Jornal Servindo - Maio de 2011

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Maio 2011

Paróquia São Francisco de Assis abre o seu Ano Jubilar

Pe. Edinaldo, Dom Javier, Pe. André Gautreau e Pe. Jurandir

A

paróquia São Francisco de Assis, localizada no Jardim Gutierrez, em Campo Mourão, deu início às comemorações do seu jubileu de 25 anos de criação da paróquia, no dia 3 de abril. O tema escolhido é “Vai e reconstrói a minha Igreja”. A abertura foi com uma missa, presidida por dom Francisco Javier Delvalle Paredes, bispo diocesano e concelebrada pelo Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco; Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José; Pe. Markus Prim, pároco de Farol e Pe. André Gautreau, primeiro pároco da paróquia São Francisco de Assis. Também participaram o diácono Barzotto, ministros e seminaristas. Durante a celebração, 60 jovens receberam o Sacramento da Confirmação e 15 crianças receberam a investidura de

Bispo, padres e diácono, usando a estola do Jubileu. Momento em que dom Javier declara aberto o Ano Jubilar

coroinhas. O pároco, Pe. Edinaldo, agradeceu ao bispo, padres e a todos que colaboraram. Destacou o grande número de leigos engajados que fazem parte da paróquia. Lembrou dos catequistas e da coordenadora paroquial do Jubileu Nevialinda Maria Zavadniak, a quem convidou para receber flores, em agradecimento pela dedicação. O Pe. Edinaldo disse que a história da paróquia será contada em partes, no boletim mensal entregue aos paroquianos. Falou, também, da intenção de fazer uma grande reforma na igreja ao longo deste ano e que tem certeza que haverá a participação de todos; que no dia 8 de abril de 2012, tudo estará pronto, para o encerramento do Ano do Jubileu dos 25 anos. Dom Javier concluiu dizendo que “Os

Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco

sonhos serão realizados, ao longo do tempo, de acordo com os desígnios de Deus”. Histórico e dados da paróquia A criação da paróquia no dia 5 de abril de 1987, pelo bispo dom Virgílio de Pauli. Foi desmembrada da Catedral São José. Na área urbana a paróquia abrange o Jardim Gutierrez, Vila Teixeira, Jardim Flórida, Jardim Residente do Lago, Jardim Country Club, Laura e Lourdes, Jardim Maia I, Jardim Maia II, Conjunto Capricórnio, Jardim Marino, Jardim Vitória Régia, Jardim Araucária, Jardim Casali, Jardim Shangrilá, Jardim Flora I, Jardim Flora II e Condomínio Village das Hortênsias. Na área rural, as Capelas Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Santa Cla-

Pe. André Gautreau, primeiro pároco

ra e Capela Santa Paula Elizabete Cerioli. Ao longo dos 24 anos, passaram pela paróquia os sacerdotes: Pe. André Gutreau, Pe. Sebastião Martiniano, Pe. Roberto Carlos Reis, Pe. Pedro Spere, Pe. Alziro dos Santos, Pe. Carlos Alberto Rodrigues, Pe. Raimundo Santana dos Reis e Pe. José Gonçalves de Almeida. Desde 2 de maio de 2006, o pároco é o Pe. Edinaldo Velozo da Silva. A paróquia possui as seguintes pastorais e movimentos: Pastoral da Saúde, Vicentinos, Pastoral da Criança, Apostolado da Oração, Pastoral da Catequese, Pastoral do Canto, Pastoral Familiar, Pastoral Litúrgica, Grupos de Reflexão, MECEs, Oficinas de Oração e Vida, Movimento Mãe Peregrina, Pastoral do Dízimo, ECC, Pastoral da Juventude, RCC, Pastoral dos Coroinhas e Pastoral da Educação.

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Maio 2011

Palavra do Bispo Partilhando a caminhada Ainda em clima de alegria pascal, renovo meus fraternais votos de uma Páscoa e de um tempo pascal abençoado, que nos faça experimentar toda a força da graça do Cristo ressuscitado. Como todos os anos, no mês de maio, entre os dias 4 e 13, acontecerá em Aparecida-SP a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Serão mais de 400 bispos vindos de todo o Brasil, e se reúnem para debater, rezar e partilhar assuntos que dizem respeito à vida da Igreja em nosso país. Este ano, entre outros assuntos, está em pauta o debate e a aprovação de dois importantes documentos: As Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011-2015) e as Diretrizes para o Diaconato Permanente. Também haverá eleições para as funções de presidente da CNBB e dos presidentes das comissões episcopais para as pastorais. Estarei presente neste evento eclesial e peço orações para o bom andamento dos trabalhos a serem realizados.

dotes que atuam em nossa diocese. Outra data que ressalto é o dia de orações pelas vocações sacerdotais e religiosas que acontece no quarto domingo do tempo pascal (15/05), o Domingo do Bom Pastor, cujo evangelho é proclamado neste dia. Somos convocados a nos unirmos a toda a Igreja que dedica suas orações deste dia aos sacerdotes e aos religiosos. Ouvindo o pedido do nosso papa Bento XVI, que pede que olhemos com atenção e sensibilidade para a pastoral vocacional, para que “promovam o quanto mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, de modo particular, as missionárias”. Roguemos, pois, para que o chamado de Cristo continue abrasando os corações daqueles que Ele escolheu. Concluo assim como este mês se conclui: com a coroação de Maria, visto que maio é o mês dedicado a Ela. Que pela Sua intercessão possamos chegar ao seu Filho Jesus. Para você, filho e filha de Deus, muito amado por Ele, o meu abraço fraterno e minha bênção episcopal.

Editorial Há um certo destaque, nesta edição, às celebrações da Semana Santa e Páscoa. Acompanhe isto na página 3. O colunista Alfredo R. B. Barreto fala de João Paulo II, o papa que será beatificado no dia 1º de maio. O Pe. Luiz A. Belini, retoma o assunto do mês passado, que foi sobre a importância dos presbíteros, e mostra o grande papel dos leigos para a caminhada da Igreja. A paróquia São Francisco de Assis abriu o seu Ano Jubilar e isto poderá ser visto em

uma matéria em toda a página 12. Seguimos na campanha para ampliarmos o número de assinaturas do Jornal Servindo. Estamos empenhados no trabalho de transformar este meio de comunicação (de informação e formação), cada vez mais útil a todos da área da diocese de Campo Mourão. Contamos com sua colaboração nesta divulgação do Jornal Servindo. Um abraço e boa leitura!

DIA 30 e 01

01 - Confirmação em Peabiru

1

1

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797 Colaboradores desta edição: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel

17:00 8:00 17:00 13:00 17:00

04 a 13

PARA QUEM

ONDE

DIÁCONOS

Escola de Formação

Candidatos ao Diaconato Permanente

Seminário São José

LITURGIA

Formação Liturgia e Cantos

Equipes Paroquiais

CDF – Lar Paraná

CDL - CNLB

Reunião para formação do Conselho

Representantes das Paróquias

São Francisco

PJ

Formação Decanal

Jovens

Rancho Alegre

PESSOA IDOSA

Encontro Decanal

Coordenadores Paroquiais

Goioerê – N. Sra. das Candeias

Decanato de Goioerê

49ª Assembleia Geral

Bispos e Arcebispos

Brasília

CONSELHO PRESBITERAL

Reunião

Membros do Conselho

Casa Episcopal

CATEQUESE

Reunião Decanal – E. Beltrão

Coordenadores/Equipes Paroquiais

14:00

P. DA CRIANÇA

Assembleia Eletiva – Q. do Sol

Pároco, Setor, Área, Ramos e Líderes

Paróquia São Judas Tadeu

RCC

Escola de Líderes e Missionários

Todos

CDF – Lar Paraná

DIÁLOGO ECUM.

Reunião da ASSINTEC

Comissão do Diálogo Ecumênico e

E ENS. RELIGIOSO

Núcleo C. Mourão

Instituições de Ensino

10 e 11

CATEQUESE

3º Encontro de Assessores Diocesanos

Assessores de Catequese

Curitiba

14

A ORAÇÃO

Reunião de Avaliação

Coordenadores Paroquiais

A definir

P. DA CRIANÇA

Retiro Espiritual

Coordenadoras de Áreas de Ramos

A definir

IAM - EFAIAM

Encontro de Formação dos Animadores da IAM

Decanatos de C. Mourão e Eng. Beltrão

Eng. Beltrão

P. FAMILIAR

Retiro e Formação p/ Casais de Segunda União

Coordenadores/Equipes Paroquiais

CDF – Lar Paraná

CDL – CNLB

Formação

Representantes das Paróquias

A definir

7 7 07 e 08 10

14 e 15

14:00 13:00 17:00 14:00 14:00 8:00

A definir

04 a 14 - Conferência nacional dos bispos em Aparecida-SP

15

15 - Celebração 50 anos da Congregação Mariana

15

SERRA

21 - Confirmação em Corumbataí do Sul

15

SAV

Formação para Animadores

Agentes da Animação Vocacional

Colégio Santa Cruz

19

CLERO

Reunião Extraordinária

Padres e Diáconos

CDF – Lar Paraná

CURSILHO

Adulto - Feminino

Convidadas

CDF – Lar Paraná

19º PDAE

Mini Assembleia (Preparatória)

Decanos, Representantes das 3 Prioridades e Eq. PDAE

CDAE

17:00

08:00...

20 A 22

22 - Confirmação Vila Urupês 28 - Celebração da padroeira Lar Paraná 29 - Confirmação na paróquia N. Sra. das Candeias, Goioerê

21

08:00...

21

14:00

21 e 22

13:00 17:00

21 e 22

CAPA

22 22

12:00

VICENTINOS

Reunião Conselho Central

Pres. Obras Unidas e Conselho Central

Centro Catequético

Encontro de Formação dos Animadores da IAM

Decanato de Goioerê

Candeias

CEBs

Seminário Provincial

Coordenadores/representantes Paroquiais

Maringá Peabiru

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA

Formação Decanal

Jovens

Formação Missionária

Equipes Missionárias Paroquiais

Decanal

Decanato de Iretama

RCC

Assembleia Diocesana

Coordenadores e Ministérios

CF – CNBB

Avaliação da Campanha da Fraternidade

Representantes das Dioceses

A definir

CDAE

Reunião Equipe de Assessoria

Equipe de Assessoria

Sala da Cúria

27 a 29

RCC – JOVEM

Encontro Missão Jovem/Querigma

Jovens da Renovação

MAMBORÊ

28

P. FAMILIAR

3ª Peregrinação Nacional

Famílias

Aparecida - SP

IAM - EFAIAM

Encontro de Formação dos Animadores da IAM

Decanatos de Iretama

Iretama

MECEs

2ª Etapa de Formação

Novos Ministros

CDF – Lar Paraná

P. SOBRIEDADE

Formação de Agentes

Agentes e voluntários

Barbosa Ferraz

P. DA CRIANÇA

Capacitação Brinquedos e Brincadeiras

Líderes

Sede da Pastoral da Criança

PJ

Formação Decanal

Jovens

Mamborê

28 e 29

9:00

13:00 17:00 8:00 17:00 9:00

29 29 29 29

8:00 11:00 8:00 12:00

PESSOA IDOSA ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA CRIS (Inst. Seculares)

Encontro Decanal

Site: www.diocesecampomourao.com.br Permite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

Coordenadores Paroquiais Equipes Missionárias Paroquiais Decanato de Eng. Beltrão

Encontro Regional

Representantes dos Institutos Seculares

SEMINARISTAS 07 - Anselmo Lazaretti (Propedêutico) 07 – Samuel Ronha (Propedêutico) 13 - Dirceu Aparecido Sabino (Filosofia) 15 - Gianny José Gracioso Bento (Teologia) 26 - Adilson Mitinoru Naruishi (Teologia)

Eng. Beltrão Curitiba

Bênção da água A paróquia Santo Antônio de Araruna dedicou o final de semana de 2 e 3 de abril, com celebrações especiais, sobre a importância da água no mundo. No sábado, a missa foi pre-

sidida pelo pároco Pe. Gerson de Araújo Costa; no domingo, a presidência foi do vigário paroquial Pe. Raimundo Santana dos Reis. Em ambas as celebrações houve bênção da água.

Balancete Março / 2011 MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS Sanepar, Copel, Oi! e Correios ................................ 1.409,42 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ............. 363,50 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF..............11.679,72 Combustível ............................................................. 1.340,36 Fundo de Reserva................................................... 16.523,50 Côngruas/Salários .................................................. 27.064,55 Plano de Saúde......................................................... 2.100,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli ......................... 547,61 Mensalidade do Prever.................................................. 35,00 Vales Transportes . ...................................................... 778,40 M S Guaiume Segurança Monitorada ........................... 80,00 Ikiágua Ltda ................................................................... 59,00 Despesas com Cartório.................................................. 61,45 Materiais de Escritório.................................................. 205,50 Théos Informática-Prog. SGCP . ................................... 61,20 Mestrado Pe. Geovani . ............................................... 808,54 Oftalmologia (Cirurgia Seminarista Calderan)........... 2.500,00 Materiais de Limpeza .................................................... 60,16 Escritório de Advocacia Andrade e Rodrigues.......... 2.500,00 Despesas com Veículos .............................................. 126,91 Pagto. Acerto Contadora Marisa parc. 12/15............ 5.000,00 Materiais Didático e Religioso (Bíblias)..................... 1.476,00 Agil Artes Gráficas Ivaí Ltda ........................................ 500,00 Congregação das Irmãs Cateq. Franciscana............ 2.500,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 476,70 Encar Encadernadora e Carimbos................................110,00 Doação (Pagamento Odontológico) ......................... 2.088,00 Jornada Mundial da Juventude................................. 1.557,50 Doação (Casa A. F. Pred.-Reforma Cap. S. Paula). 6.000,00 Lara e Martins Ltda (Móveis para Escritório)........... 1.945,00 Pós Graduação Pe. Sidinei/Seminarista Adilson . ... 1.070,40 Despesas com Farmácia................................................ 67,07 Aquisição de Aparelho Celular..................................... 205,00 Refrigeração Mamborê (Ar Condicionado)................ 1.580,00 Despesas com Viagens (Bispo) ............................... 1.345,32 Pedágios........................................................................ 50,40 94.276,21 RESIDÊNCIA EPISCOPAL Brasil Telecom SA. ................................................... 263,24 Copel........................................................................... 248,23 Sanepar....................................................................... 261,45 Valgás............................................................................ 90,00 Salários ................................................................... 1.532,43 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................ 148,50 Assinatura UOL Fev/Março........................................... 48,00 Alimentação................................................................. 825,55 Manutenção e Conservação de Imóveis..................... 254,17 3.671,57 OUTROS Água, luz, telefone, segurança, etc Seminário São José - Campo Mourão..................... 1.352,96 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli.............................. 377,14 Centro Past. Dom Eliseu.............................................. 511,51 2.241,61 Repasse da Cúria Diocesana Semin. Proped. São José - Campo Mourão............. 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé.............. 18.740,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá..... 12.555,00 39.295,00 RESUMO GERAL Saldo em 28/02/11................................................. 36.046,75 Entradas Contribuição das Paróquias................................. 140.331,85 Contribuição Ref. 13º Salário.................................. 11.758,65 Reembolso Almoço do Clero....................................... 404,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............ 2.214,20 Reembolso Correio....................................................... 90,50 Reembolso Labore...................................................... 235,00 Crisma...................................................................... 4.060,00 159.094,20 Saldo anterior + entradas.................................. 195.140,95

RELIGIOSAS 03 - Irmã Dolores (Carmelita) – Profissão 12 - Irmã Isabel (Carmelita) - Nascimento 16 - Irmã Amália (Carmelita) – Profissão

No mês em que se comemora o Dia das Mães, o destaque à Mãe de todos; aquela que cumpriu um papel incomparável no Plano de Salvação do Pai: Maria.

Iretama – Sta. Rosa de Lima

Decanato de Iretama

Decanal

PADRES E DIÁCONOS 01 - Pe. José Maria Mendonça - Ordenação 03 - Pe. Markus Prim – Ordenação 05 - Pe. José Elias Feyh – sj - Nascimento 20 - Pe. José Carlos Kraus Ferreira - Nascimento 23 - Monsenhor Antônio Bajek – Ordenação 17 - Pe. José Coelho Pereira – Nascimento 31 - Pe. Lucas Pelis – CSF - Ordenação

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

A definir

Formação Missionária

ANIVERSÁRIOS – MAIO

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Iretama

24

28 e 29

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Bispo diocesano de Campo Mourão

Todas as Comunidades

IAM - EFAIAM

PJ 8:00

Dia Mundial de Oração Pelas Vocações

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28 e 29

jornalservindo@hotmail.com

O QUE

CNBB – NACIONAL

28 e 29

Assinaturas do Jornal Servindo, procure as paróquias ou informe-se pelo telefone (44) 3529-4103 ou pelo e-mail:

CALENDÁRIO – MAIO - 2011

QUEM

9:00

5

14 e 15

A equipe de reflexão e elaboração do 19° Plano Diocesano de Ação Evangelizadora continua seu importante trabalho. Rezemos juntos para que este documento, fruto amadurecido com tanto carinho, dedicação e fé, venha renovar nosso entusiasmo no serviço ao Reino de Deus nesta parcela na qual somos chamados a sermos discípulos.

Expediente

8:00

1

25

Lembramos também que este mês se celebra o Dia das Mães. Aproveito a ocasião para saudar com muito apreço e gratidão a todas as mães e, de modo especial, as mães dos sacer-

HORAS

30 a 01

14

AGENDA DO BISPO / MAIO

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Pe. Gerson no momento da bênção da água

Saídas Manutenção da Cúria e Imóveis............................. 94.276,21 Residência Episcopal............................................... 3.671,57 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli......................... 377,14 Centro de Pastoral Dom Eliseu.................................... 511,51 Seminário São José................................................. 1.352,96 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ........ 8.000,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá........ 12.555,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé......... 18.740,00 Consórcio Nacional Volkswagen................................. 759,99 140.244,38


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Diocese participa de Encontro Regional do SAV

Mensagem do assessor da Pascom Minha saudação a todos!

Participação no Encontro em Londrina

R

epresentantes da diocese de Campo Mourão participaram do Encontro Regional do SAV - Serviço de Animação Vocacional, para os animadores vocacionais de todo Regional SUL II. O encontro aconteceu de 1° a 3 de abril, na Casa de Encontros Monte Carmelo em Londrina. O objetivo foi o repasse do 3º Congresso Vocacional do Brasil, ocorrido em setembro passado, e na reflexão e partilha para iluminar os caminhos e os projetos que já estão sendo desenvolvidos nas nossas Igrejas Particulares. O Encontro teve como assessor, Pe. Geraldo Tadeu Furtado do Instituto de Pastoral Vocacional de São Paulo (IPV). Das 18 dioceses do regional, 15 se fizeram presentes. A Diocese foi representada pelo assessor dioce-

sano do SAV, Pe. Ricardo Arica Ferreira, Irmã Jeane Adeline Szeremeta FC, pela leiga consagrada Conceição José Santana, e pelos seminaristas Gianny José Gracioso Bento e Willian Oliveira Lopes. O Pe. Ricardo Arica Ferreira agradece a oportunidade que a Diocese concedeu de participar do encontro e lembra que no dia 15 de maio (conforme calendário diocesano), às 14h, será o momento de formação. Cada Paróquia deverá enviar pelo menos uma pessoa para participar. “Que Deus nos dê a graça de viver bem nossa vocação de batizado e ser cada dia melhor, discípulo missionário de seu Filho Jesus”, conclui o assessor Pe. Ricardo. Fonte: SAV Diocesano

Maria, minha Mãe, eu amo a Senhora

O

mês de maio na sua totalidade é dedicado à Mãe de Jesus. Por isso convido vocês, meus queridos leitores, para refletirmos um pouco mais sobre essa admirável e corajosa Mulher, nossa Mãe Maria! A Mãe de Jesus e da humanidade redimida. Para começar a conversar sobre Maria é indispensável vislumbrar o contexto e o mundo em que ela viveu. Quando Deus a convidou para ser a mãe de seu Filho, não mudou nada naquele mundo, nem no aspecto geográfico, climático, social, político e, muito menos religioso. Foi nesse ambiente que ela cresceu, se desenvolveu e respondeu ao chamado divino. Por outro lado, para ouvir e/ou falar sobre Nossa Senhora é imprescindível a nossa sincera conversão. Isso requer uma mudança de postura de nossa parte. É

Estamos dando mais um grande passo dentro da nossa Igreja, pois celebramos com amor a Páscoa Cristã. Celebrar esse momento é algo que causa em cada um de nós, católicos, muita emoção, pois juntos fazemos memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Gostaria de enviar minha mensagem a todos os leitores de nosso jornal diocesano, que visa servir sempre mais cada fiel dessa diocese e, ao mesmo tempo, cumpre, com simplicidade, essa missão de anunciar a Palavra de Deus. O Jornal Servindo faz parte direta da Ação Evangelizadora da diocese e, ao mesmo tempo, está dentro da Pastoral da Comunicação. Esta pastoral está dando passos, mesmo que ninguém a veja diretamente; de uma forma ou de outra, está agindo, tanto no próprio jornal, como através de outros meios que temos dentro da nossa diocese. Buscamos espaço em rádios, televisão e internet. Ainda temos uma grande preocupação, que é a de valorizar ainda mais esse veículo de comunicação. Para isso contamos com as assinaturas dos nossos fiéis católicos e que nos ajude a chegar a todas as famílias da diocese de Campo Mourão. Nossa luta, nesse trabalho, ainda deve ser muito árdua, pois bem sabemos que temos muitas famílias, ainda, sem a assinatura do nosso jornal. Peço-te um favor! Se o teu vizinho, amigo, parente ou outros, que tens acesso, não tiver o jornal, vá até ele e convida-o a assinar o nosso Jornal diocesano. Desta forma, irás contribuir diretamente com a Ação Evangelizadora de nossa diocese de Campo Mourão e iremos crescer, ainda mais, na nossa missão de levar a Palavra de Deus a todos.

necessário romper as barreiras do orgulho, a vaidade, a prepotência, a arrogância, a luxúria, o hedonismo e o machismo. Devemos sair de nosso mundo particular e bem adaptado aos próprios gostos e entrar num clima de santidade pessoal, para estar com Maria Santíssima. O mundo dela, que também poderá ser nosso, é o mundo da graça, da ação do Espírito Santo, da disponibilidade, da resposta espontânea, do sim comprometido e responsável. É o mundo do silêncio interior, da simplicidade, do serviço prestativo, despretensioso e qualitativo. É o mundo da doação total, do amor ilimitado e sem distinção, do abrir-se corajosamente e fidedigno, como ela fez: “Eis me aqui! Faça-se em mim segundo a sua vontade”. Para entrar nesse mundo especial de Maria, é necessário ser um pouco igual a ela, principalmente quando ouvia atentamente, guarda-

va em seu coração e procurava agir, com presteza e solicitude, sempre na hora certa. Precisamos ser humildes e abrir, sem medo, nosso coração. A humildade, a mansidão, a fé, a esperança e o amor são as virtudes que nos preparam e nos deixam aptos para ouvir e falar sobre Maria e imitá-la em nosso dia-a-dia. Somente aquelas pessoas que não são orgulhosas, arrogantes, prepotentes e complicadas, poderão experimentar e saber, que de fato, quem é Maria a Mãe de Jesus. Mais que de Jesus, de João, dos apóstolos ela foi a Mãe de todos os cristãos e, portanto, a nossa Mãe. Ela é a Mãe de todos que acreditam em Jesus. Maria, como mãe é o coração da humanidade. É o tabernáculo, no interior do qual vive, em movimento, tudo o que é sagrado. Maria, mais e melhor do que toda criatura, é o Templo que comportou a Santíssima Trindade e toda obra criada por Deus em Jesus Cristo. Por isso, não basta comemorar simplesmente

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Maio 2011

Semana Santa e Páscoa

O

Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as vésperas do Domingo da Ressurreição. É o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor” (diretório da Liturgia). O Tríduo Pascal compreende a Quinta-

Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado Santo. Na noite deste, se celebra a missa da Vigília Pascal. Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da Vigília é a verdadeira Missa do Domingo da Páscoa. Em todas as paróquias da diocese de Campo Mourão, celebrações e encenações, com sentido profundo, foram realizadas nesta semana.

Bênção de Ramos, na paróquia São Francisco de Assis, no Jardim Gutierrez, em Campo Mourão

Maio / 2011 Missa do Lava-pés, na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, na Quinta-Feira Santa

Encenação da Paixão, na noite de Sexta-Feira Santa, na praça da Catedral São José, em Campo Mourão

Pe. Sidinei Teixeira Gomes Assessor da Pascom

o mês de Maria, é necessário reconhecêla mais profundamente, celebrar e cultuar sua pessoa, acreditar e confiar nela. E, principalmente, amá-la como deve ser amada. Ave Maria, cheia de graça, minha Mãe, eu amo a Senhora. Salve Maria!

Bênção do Fogo Novo na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, na noite do Sábado Santo

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: amanispachinski@yahoo.com.br

Missa da Ressurreição, às 5h da manhã do Domingo da Páscoa, na paróquia Nossa Senhora da Guia, em Boa Esperança

DIA

1ª LEITURA

SALMO

2ª LEITURA EVANGELHO

1

At 2,42-47

Sl 118

2

At 4,23-31

Sl 2

Jo 3,1-8

3

1Cor 15,1-8

Sl 19

Jo 14,6-14

4

At 5,17-26

Sl 34

Jo 3,16-21

5

At 5,27-33

Sl 34

Jo 3,31-36

6

At 5,34-42

Sl 27

Jo 6,1-15

7

At 6,1-7

Sl 33

Jo 6,16-21

8

At 2,14.22-33

Sl 16

9

At 6,8-15

Sl 119,23-30

Jo 6,22-29

10

At 7,51-8,1a

Sl 31

Jo 6,30-35

11

At 8,1b-8

Sl 66

Jo 6,35-40

12

At 8,26-40

Sl 66

Jo 6,44-52

13

At 9,1-20

Sl 117

Jo 6,52-59

14 At 1,15-17.20-26

Sl 113

Jo 15,9-17

15

At 2,14.36-41

Sl 23

16

At 11,1-18

Sl 42-43

Jo 10,11-18

17

At 11,19-26

Sl 87

Jo 10,22-30

18

At 12,24-13,5a

Sl 67

Jo 12,44-50

19

At 13,13-25

Sl 89,1-27

Jo 13,16-20

20

At 13,26-33

Sl 2

Jo 14,1-6

21

At 13,44-52

Sl 98

Jo 14,7-14

22

At 6,1-7

Sl 33

23

At 14,5-18

Sl 115

Jo 14,21-26

24

At 14,19-28

Sl 145

Jo 14,27-31a

25

At 15,1-6

Sl 122

Jo 15,1-8

26

At 15,7-21

Sl 96

Jo 15,9-11

27

At 15,22-31

Sl 57

Jo 15,12-17

28

At 16,1-10

Sl 100

Jo 15,18-21

29

At 8,5-8.14-17

Sl 66

30

At 16,11-15

Sl 149

Jo 15,26-16,4a

31

Sf 3,14-18a

Ct 2,8.10-14

Lc 1,39-56

1Pd 1,3-9

1Pd 1,17-21

1Pd 2,20-25

1Pd 2,4-9

1Pd 3,15-18

Jo 20,19-31

Lc 24,13-35

Jo 10,1-10

Jo 14,1-12

Jo 14,15-21

COR


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Maio 2011

Escola Diaconal realiza terceira etapa de formação Escola Diaconal Celebração

A

coordenação da Escola Diaconal São Estevão, da diocese de Campo Mourão, realizou a terceira etapa da Escola Diaconal, nos dias 2 e 3 de abril. A assessoria foi do Pe. Valter Maurício Goedert. Os futuros diáconos permanentes da diocese de Campo Mourão foram enriquecidos com a experiência do assessor, que desde 1982 é o diretor da Escola Diaconal São Francisco de Assis, da Arquidiocese de Florianópolis-SC. Uma das cinco primeiras escolas diaconais do Brasil, a Escola São Francisco, funciona desde 1972, tendo uma larga experiência na formação de diáconos para Santa Catarina e para o Brasil. Atualmente a Arquidiocese de Florianópolis conta com 116 diáconos que são acompanhados pelo diretor da Escola e responsável pelo diaconato da Arquidiocese. Padre Valter Maurício Goedert, presbítero da Arquidiocese de FlorianópolisSC, é doutor em Teologia Litúrgica pelo Pontifício Instituto Santo Anselmo, em Roma. Atualmente é, também, professor do Itesc - Instituto Teológico de Santa

Catarina em Florianópolis, do Instituto Teológico do Paraná, em Curitiba, bem como conferencista por todo o Brasil, América Latina e Europa. Faz parte da equipe “Vocações e Ministérios”, da CNBB, e do Celam - Conselho Episcopal Latino-Americano. É autor de várias obras sobre teologia sacramentária, algumas traduzidas para o espanhol. Na sexta feira, dia primeiro, Pe. Valter refletiu com o clero da Diocese sobre a Teologia Diaconato, desde as diaconias presentes na Igreja primitiva até os ministérios da Igreja atual. Sintetizou que “O diácono é animador e promotor de comunidades cristãs; não deve ser mero executor, mas alguém capaz de criatividade pastoral, capaz de inaugurar novas possibilidades na Igreja, alguém que interpreta as aspirações comuns e as leva aos outros graus da hierarquia, alguém que é líder e suscita lideranças”. (I Encontro Nacional do diaconato, Porto Alegre, 1970 .CNBB, Comunicado Mensal, 216217 Equipe Coordenadora da Escola Diaconal Santo Estevão

Com presença de 55 pessoas, vindas de 10 paróquias da diocese, aconteceu um encontro de formação nos dias 9 e 10 e abril, no Colégio Monteiro Lobato, em Campo Mourão. Os pregadores foram André Gonçal-

P

Cruz vitoriosa, celebrara a “beata passio”, como diziam os antigos, a FELIZ PAIXÃO!, que se prolonga na experiência do martírio de todos aqueles que hoje são perseguidos por causa da Justiça do Reino e dão suas vidas, como o Bom Pastor. Cantar a Ressurreição do Senhor É cantar em plena escuridão, ao crepitar de uma fogueira que nunca se extingue, o resplendor de uma luz que jamais se apagará! (Lit. da Luz). É proclamar as maravilhas que fez o Senhor, desde a Criação do universo, passando pela Libertação dos Hebreus, até a Restauração após o exílio, e, sobretudo, retomar o alegre ALELUIA da vitória de Cristo sobre o mundo e sobre a morte, da qual participamos todos os que n’Ele fomos batizados, à semelhança de sua Morte e Ressurreição (Liturgia da Palavra). É deleitar-se com a presença do Ressuscitado, ao ver jorrar do seu lado aberto a fonte da salvação, e beber com alegria da Água da Vida. (Lit. Batismal). É celebrar com satisfação inédita a Ceia do Cordeiro imaculado, nossa Páscoa, comendo do Pão não fermentado e assumindo,

ves, que é o coordenador da música e artes, e Claudinei Grella, coordenador diocesano da RCC. Informações: Fernando Braga, coordenador diocesano do ministério da comunicação social da RCC

Coroinhas preparam a liturgia

Santuário Santa Rita de Cássia

Coroinhas conduzindo a Bíblia Sagrada

O

Santuário Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz, estará em festa nos dias 30 de abril e 1º de maio. No sábado, dia 30, haverá missa às 19h, no santuário; no domingo, dia 1º, a missa será campal, às 9h. A parte festiva, denominada 19ª Festa Country, será realizada na Amiagro e terá almoço, show de prêmios, hipismo

rural, parque infantil, desfile de cavaleiros, leilão de gado, entre outras atrações. De acordo com o pároco Pe. João Doniseti Pitondo, o objetivo desta festa é levantar fundos para as obras do Santuário. De 14 a 22 de maio haverá outra festa, mais voltada para a religiosidade, com procissões, missas e novenas, em preparação para o dia da padroeira.

na força do Espírito da Verdade, o compromisso com a causa do Reino. (Lit. Eucarística). E, assim, a rainha de todas as noites, será aquele cantar mais forte e vibrante, mais solene e significativo, que manterá acesa, por todos os dias da Quinquagésima Pascal, e reacenderá, cada domingo do ano, aquela Esperança que “não engana. Porque ao mor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi doado”. (conf. a Oração após a comunhão). Cantar a Páscoa do Senhor Foi, primeiro, a experiência do povo hebreu quando atravessou o mar, e deixou atrás de si os opressores sepultados nas águas da libertação (Ex 15, 1-2); Foi, depois, a experiência dos israelitas, quando já pressentiam o fim do desterro na Babilônia (Is 51, 11-12) Foi, sobretudo a experiência de JESUS DE NAZARÉ, crucificado, morto e sepultado e ressuscitado ao terceiro dia. Foi, a seguir, a experiência vibrante das primeiras comunidades cristãs, extasiadas na presença do Ressuscitado, o Cordeiro redentor da humanidade (Ap 5, 9-10). E a celebração cristã da Páscoa se deu primeiro, na renovação da

Lilian Aparecida G. Hanel - Coordenadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão lilianbgh@gmail.com

teve início a preparação das crianças. Após 5 meses, foram investidos e, no mês de abril, aconteceu a primeira missa, com a liturgia sob a responsabilidade dos coroinhas. O grupo tem o compromisso mensal de preparar uma celebração.

PARÓQUIAS

Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa, falando sobre João Paulo II

Ceia-Memorial do Senhor: quando, “ao partir o Pão” da ação de graças, “se lhes abriram os olhos e o reconheceram” (Lc 24, 3035). Em seguida se destacou “o primeiro dia da semana! o dia da Ressurreição, como símbolo de um novo tempo, o DIA DO SENHOR por excelência, o dia santo, a Páscoa semanal dos cristãos. “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!” (Sl 118,24). As músicas que expressam o que refletimos acima, estão nos CDs TRÍDUO PASCAL I, II A SEMANA SANTA DE JESUS e DIA DO SENHOR. Sejamos zelosos ao executar nosso ministério!

Na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul, a liturgia do dia 2 de abril foi toda preparada pelo grupo de coroinhas, formado por 17 crianças. Há quase um ano, por iniciativa do pároco, Pe. Ediberto Henrique de Mercena, e com apoio da comunidade,

GIRO PELAS

“Um homem de fé, de diálogo e de paz, testemunha intrépida e homem sofredor”

Cantar a Paixão, Ressurreição e a Páscoa az e Bem lhe desejo, meu irmão, minha irmã! Continuemos nossa reflexão sobre CANTAR A LITURGIA. Cantar a Paixão do Senhor Cantar a Paixão é, antes de mais nada, cantar a dor e o protesto do inocente injustiçado, a tristeza, sem fim, d’Aquele que “veio para o que era seu e os seus não o receberam”. É nas suas chagas, prantear as dores do todos os oprimidos da terra, nos quais continua a sua Paixão, pois, “todas as vezes que fizerdes isto a um destes mus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizeste”. É, depois, cantar a confiança do Servo Sofredor, que se entregou, sem reservas, nas mãos do opressor” (Sl 31,16) e aguarda com ânimo forte e resistente a sua salvação. É nesta confiança sem limites que o canto nos inspira, abandonar-nos com Cristo nas mãos do Pai para a realização dos seus desígnios: “Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23, 46). É, finalmente, cantar a vitória do Amor e a glória d’Aquele que “se fez por nós obediente até a morte e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou...” (Fl 2, 8-9). É no brilho dessa

Santuário Santa Rita de Cássia em festa

RCC realiza encontro de formação musical

Formação musical

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Maio 2011

Pastoral realizará retiro de casais de segunda união A Pastoral Familiar da diocese de Campo Mourão realizará o 1º Retiro de Casais de Segunda União e Casos Especiais da diocese, nos dias 14 e 15 de maio, objetivando a implantação do 3º Setor da Pastoral Familiar Casos Especiais e Segunda União. O encontro será no Centro de Formação Dom Elizeu, no Lar Paraná e é destinado aos casais de segunda união e aos agentes de pastoral de primeira união. Estes receberão formação para acompanhar os novos leigos nos serviços pastorais. Já houve uma primeira formação e, as paróquias que não enviaram seus agentes, poderão fazê-lo, nesta etapa. A equipe de coordenação lembra que esta é uma das prioridades da diocese e do regional Sul II. O encontro será conduzido pelo casal Sednir e Maristela da arquidiocese de Cascavel, casal coordenador do setor ca-

Logo da Pastoral Familiar

sos especiais do regional sul II. As inscrições custam R$ 30,00 por casal e devem ser feitas com bastante antecedência. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (44) 35244717 e (44) 3524-2211.

A paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa realizou o Retiro Anual para as Lideranças Paroquiais, nos dias 19 e 20 de março. Participaram do retiro mais de duzentas pessoas, entre catequistas, ministros, agentes de pastorais, equipes de liturgia e canto, entre outros. Os dois dias foram conduzidos por uma equipe da “Comunidade Bethânia” de São João Batista-SC. Contou com a presença do Pe. Alir e Pe. Lúcio, que é o pároco de Terra Boa.

São Francisco de Assis e decano. A concentração aconteceu na concha acústica do Parque do Lago Joaquim Teodoro de Oliveira.

A paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Goioerê, realizará a novena em preparação para a Festa de sua padroeira. O primeiro dia da novena será 19 de junho, às 20h. A sétima novena, dia 25 de junho, será com a missa presidida por dom Francisco Javier. O encerramento (nona novena), dia 27 de junho, terá a presença de dom Mauro, arcebispo de Cascavel.

A paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê realizará a terceira edição da Festa do Milho. No dia 14 de maio (sábado), a missa de abertura da festa será às 19h. Na missa das 9h da manhã do domingo, dia 15, os cânticos terão ritmo sertanejo. Após a celebração, haverá bênção de máquinas agrícolas.

O decanato de Campo Mourão realizou a Concentração Decanal em Defesa da Vida, no dia 25 de março. A coordenação foi do Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco da paróquia

A paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana realizará a Festa do Mês de Maio, homenageando as mães. Será no dia 8 de maio e o início será com missa, às 9h30. Na mesma paróquia, haverá encontro de casais, organizado pela Pastoral Familiar, no dia 22 de maio.

A paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu realizará a novena da padroeira, de 5 a 13 de maio, às 19h, com missas presididas por padres da diocese. No dia 8, haverá Primeira Eucaristia, na missa das 10h.


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Maio 2011

Investidura de 4 novos MECEs De 4 a 12 e maio, mais de 300 bispos brasileiros estarão reunidos em Aparecida-SP, para a 49ª Assembleia Geral. Será a primeira vez que esta Assembleia acontecerá em Aparecida. Será eleita a nova presidência da CNBB. Fonte: cancaonova.com Cento e cinquenta blogueiros se reunirão no Vaticano, dia 2 de maio, a convite do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, presidido por Dom Claudio Maria Celli. O Vaticano não oferece subsídios ou financiamentos para a estadia; o convite se dirige aos blogueiros que já estarão em Roma para a beatificação de João Paulo II. Fonte: Rádio Vaticano Até 3 de junho a arquidiocese de Maringá receberá projetos que poderão ser financiados com dinheiro da CF-2011. O Conselho Gestor do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade de Maringá-PR deu início ao período de recebimento de projetos em execução entre os anos de 2011/2012 que estão relacionados ao tema da Campanha da Fraternidade deste ano. Fonte: CNBB-Regional Sul 2

A diocese de Palmas e Francisco Beltrão realizou, no dia 9 de abril, o curso de Educação Política e Fé, abordando a história da Igreja e a globalização. Fonte: curiadiocesana. com.br

Rampazzo. “Nossa paróquia se alegra em poder contar com estes novos MECEs - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística” salientou o pároco, que acrescentou ainda: “Imploramos as bênçãos de Deus, sob a proteção de São Judas Tadeu, para todos os nossos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.”

Somente na Sexta-Feira Santa o Santuário Nacional de Aparecida registrou mais de 45.300 pessoas, visitando a terra da padroeira do Brasil. Fonte: radioaparecida.com.br A diocese de Umuarama promoveu a Jornada Diocesana de Espiritualidade Missionária, no dia 17 de abril. Foi na Unipar e a assessoria do evento foi realizada pelo coordenador nacional das Santas Missões Populares, padre Luís Mosconi, de Belém-PA. Fonte: CNBB-Regional Sul 2 As palavras do papa Bento XVI chegarão aos astronautas da Estação Espacial Internacional no dia 4 de maio. O conexão será via satélite e marca a última missão do ônibus espacial Endeavour. Fonte: Zenit

Mensagem do assessor diocesano dos MECEs Queridos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística de nossa Diocese de Campo Mourão, é com grande alegria que me dirijo a vós, através deste meio de co municação, que é o Jornal Servindo. O nosso calendário diocesano está pronto e nele já temos as datas de encontros referen-

A paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa realizou a investidura de 4 novos ministros, durante uma missa, no dia 19 de março, na igreja matriz. Por delegação do bispo diocesano dom Francisco Javier, o pároco, Pe. Lúcio, procedeu a investidura. Foram investidos, como ministros: Idair Henrique, Carlos Eduardo Petri, Maria Polônio e Wânia

tes aos MECEs. Durante o ano é preciso que se façam ao menos dois encontros, sendo eles: o da reciclagem, que é a nível paroquial e que todos têm que fazer e, o outro, é o retiro, que é a nível decanal. Fiquem atentos a essas datas e já se programem.

Pároco e os novos MECEs

A intenção geral é para que todos aqueles que trabalham nos meios de comunicação, respeitem sempre a verdade, a solidariedade e a dignidade de cada pessoa.

Maio

de de formação para todos os coordenadores e vicecoordenadores paroquiais dos MECEs. Não faltem! Saudações fraternas a todos e que Deus os abençoe! Pe. Ricardo Arica Ferreira Assessor Diocesano dos MECEs

O “papa que veio de longe” inscrito entre os beatos da Igreja

“O

Papa que veio de longe...”. Assim se definiu o cardeal Karol Woytila por ocasião da eleição para o supremo pontificado em 16 de outubro de 1978. Com efeito, sua escolha por parte dos cardeais despertou o interesse da sociedade em diversos aspectos. Assim sendo, não é com surpresa e admiração que o mundo assiste à sua beatificação; este desejo já ardia no coração do povo a partir de sua morte ocorrida em 2 de abril de 2005. João Paulo II foi o primeiro papa não italiano desde 1522, quando da eleição do holandês Adriano VI; o único papa polonês na história da Igreja e, além disso, um homem marcadamente ligado à cultura e à tradição de seu país. Nascido aos 18 de maio de 1920, ficou órfão de mãe aos 9 anos, perdeu o irmão mais velho aos 12 e, o pai, aos 21. Padeceu os horrores da 2ª Guerra Mundial e as agressões da dominação nazista; em 1942 iniciou os estudos eclesiásticos num seminário clandestino na cidade polonesa de Cracóvia. Foi ordenado sacerdote

em 1946, bispo em 1958 e criado cardeal em 1967, por Paulo VI. Cumpre notar, portanto, que sob a riqueza desta história está uma personalidade genial, profundamente fascinada pelo “ser humano” e pelas situações que o envolvem. A constante antropológica de seu pensamento é claramente perceptível no conteúdo das 14 Encíclicas promulgadas durante os 26 anos de pontificado. Particular atenção merece a primeira delas, intitulada Redemptor hominis (O Redentor dos homens) datada de 4 de março de 1979. Trata-se de um documento programático que traçou as linhas mestras de sua ação pastoral e insere a história humana no cerne do mistério de Cristo que é o caminho sobre o qual deve permanecer a Igreja e os que nela são congregados. Assim sendo, a viva percepção dos “sinais dos tempos” faz de João Paulo II a força entusiasta que consolidou as decisões do Concílio Vaticano II, de cujas sessões tomou parte ativamente. Por outro lado, sua permanência na sucessão de Pedro inaugurou um novo e cativante modo de exercer o ministério pontifício. A espontanei-

dade e a fraternidade transmitidas no encontro com as culturas durante as 104 viagens apostólicas realizadas corroboram a convicção de que sua tarefa primordial consistia em “confirmar os irmãos na fé”. O senso diplomático que o envolvia favoreceu o diálogo com outras religiões e instituições políticas apartadas da fé cristã, como é o caso do comunismo. Enfim, João Paulo II soube entrar na história humana com a sutileza típica dos veneráveis mestres da verdade e da espiritualidade. Sua vida constitui-se como autêntico legado, prova de que ainda é possível e válido viver segundo o Evangelho de Jesus Cristo. Seu humanismo aliado à fé na Revelação plena de Deus em seu Filho nos ensina que no cristianismo não há espaço para dissenso entre teoria e prática. Assim como o ser humano é único, embora composto de corpo e alma, também nossa ação no mundo deve aliar a fé professada à prática que a concretiza e torna conhecida. Portanto, celebrar a beatificação de João Paulo II é, em última análise, reconhecer o poder de Deus, cujos dons se tornam manifestos na vida de seus

Imagem peregrina de Nossa Senhora do Rocio estará na diocese em junho

C

om as bênçãos de Deus o Santuário de Nossa Senhora do Rocio inicia, no mês de abril, mais uma etapa das visitas com a imagem peregrina. Estão programadas visitas de 25/04 a 31/05, na arquidiocese de Cascavel e, de 01/06 a 10/07, na diocese de Campo Mourão. A imagem peregrina também será levada à diocese de Jacarezinho, em 15 de maio, onde ficará durante cinco anos, até passar por todas as paróquias. Anualmente, a imagem de Nossa Senhora do Rocio passa por diversas dioceses do Estado. Cidades como Paranavaí, Cornélio Procópio, Maringá e a capital Curitiba receberam a imagem de

Nossa Senhora do Rocio em 2010. Nesses locais, milhares de pessoas puderam participar de celebrações e orar junto a Nossa Senhora do Rocio. Em todas as cidades visitadas, Padre Luiz Langer proporcionou aos devotos momentos de oração que estimularam diversas manifestações de fé. De acordo com Padre Langer, em cada paróquia a recepção acontece de uma forma diferente. “As manifestações de fé mostram o quanto os moradores das cidades visitadas tem fé no poder de intercessão de Nossa Senhora”, salienta o sacerdote. “Desde 2007, estamos percorrendo diversas cidades paranaenses. Em todos

os lugares fomos muito bem recebidos para que pudéssemos cumprir nossa missão evangelizadora de propagar a devoção mariana”, explica o missionário redentorista Padre Luiz Langer. Em 2010, cerca de 270 paróquias receberam a visita da imagem peregrina da Mãe do Rocio. De acordo com Padre Luiz Langer, em cada paróquia a recepção acontece de forma diferente, pois os devotos confiam no poder de intercessão de Nossa Senhora e querem manifestar o seu amor. “Recebemos muitos testemunhos de devotos que conseguiram alcançar graças por intercessão de Nossa Senhora do Rocio. Tenho a certeza que nesta nova

Pe. Ademar Maia, CSsR

fase da peregrinação pela Arquidiocese de Cascavel e Diocese de Campo Mourão, sendo a imagem peregrina conduzida pelo Pe. Ademar Maia, CSsR também iremos acompanhar relatos marcantes que nos ajudarão a prosseguir nessa caminhada de fé e amor”, afirma Padre Sérgio Campos, Reitor do Santuário.

Primeira etapa dos MECEs

Intenção Missionária: Para que o Senhor dê à Igreja na China o dom de perseverar na fidelidade ao Evangelho e crescer na unidade. Já iniciamos, também, a formação dos novos MECEs em nossa diocese, com aproximadamente 110 participantes. As paróquias que ainda não enviaram seus candidatos poderão fazê-lo a partir da segunda etapa, que acontecerá no mês de maio. Atenção! No dia 21 de maio, das 13h30 às 17h, no Centro Catequético da Catedral, haverá uma tar-

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servos. Para finalizar, um célebre trecho da Encíclica Redemptor hominis no qual o papa define o objeto da missão eclesial: “A Igreja deseja servir esta única finalidade: que cada homem possa encontrar Cristo, a fim de que Cristo possa percorrer juntamente com cada homem o caminho da vida, com a potência daquela verdade sobre o homem e sobre o mundo, contida no mistério da encarnação e da redenção, e com a potência do amor que de tal verdade irradia” (13).

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, 3º ano de Teologia

A primeira etapa do curso de formação dos MECEs - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística aconteceu nos dias 26 e 27 de março, no CDF - Centro Diocesano de Formação, no Lar Paraná, em Campo Mourão. A coordenação esteve a cargo da equipe diocesana dos MECEs. De acordo com o coordenador, Romu-

aldo José de Souza, 128 pessoas participaram da primeira etapa, que teve como tema “O Antigo e o Novo Testamentos”. Ao todo são 6 etapas e a próxima será nos dias 28 e 29 de maio. O tema será “Eclesiologia”, e será trabalhado pelo Pe. Nilson Reis Gonçalves, da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis.

Participantes

O que anima a caminhada dos presbíteros

N

o mês passado, comentando a palestra do cardeal Hummes aos bispos no Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano, apresentei como título uma frase sua: “A Igreja caminha com os pés dos presbíteros”. Certamente essa afirmação não visava diminuir o papel do leigo na Igreja, já que ela própria está em vista da celebração do jubileu de ouro do Concílio Vaticano II. Concílio que abriu as portas da Igreja para os leigos, dando espaços para os ministérios mais variados e para uma estrutura mais colegial à Igreja, a começar pelos conselhos paroquiais, como por exemplo, o conselho paroquial de pastoral. Se nós aproveitamos a abertura que o Concílio nos propôs é outra coisa. Mas se a Igreja caminha com os pés dos presbíteros, onde eles encontram forças para caminhar? Deparamos-nos, assim, com a questão da espiritualidade presbiteral. A palavra espiritualidade indica aquilo que nos anima, nos dá vida, característica própria do espírito. Todos os batizados são animados pelo espírito de Jesus, ou seja, a busca de viver como Jesus viveu, fazendo suas as atitudes e a causa d’Ele. Essa é a espiritualidade cristã. Sinteticamente, podemos dizer que a espiritualidade cristã está fundada na fé, orientada pela esperança e consumada no amor; a vivemos na e a partir da Igreja; tendo como meios essenciais os sacramentos e a oração, bem como o cultivo da Palavra; que não se fecha em si, mas abre-se numa atitude missionária e transformadora: o serviço, o compromisso com a verdade, a justiça, a paz

e o amor, são sinais de sua autenticidade. Por fim, a espiritualidade cristã se especifica conforme o modo de vida de cada um. Assim, podemos falar da espiritualidade presbiteral, ou seja, a espiritualidade cristã que a anima especificamente a vida dos presbíteros ou sacerdotes. O Concílio Vaticano II, através do seu documento específico sobre os presbíteros, indica a essência da espiritualidade presbiteral na caridade pastoral: diante das tarefas urgentes e tão variadas do mundo moderno, bem como de todos os seus obstáculos, os presbíteros poderão construir uma unidade de vida, “ao seguirem, no exercício do ministério, o exemplo de Cristo Senhor, Cuja comida era cumprir a vontade d’Aquele que O enviara para levar a termo a Sua obra. (...) Alcançarão, pois, os presbíteros esta unidade de vida, unindo-se a Cristo no conhecimento da vontade do Pai e na doação de si mesmos em favor do rebanho que lhes foi confiado. Desempenhando assim o papel de Bom Pastor, encontrarão no próprio exercício da caridade pastoral o vínculo da perfeição sacerdotal, que levará sua vida e ação a uma unidade” (Presbyteriorum Ordinis, n.14). Uma outra afirmação é ainda mais clara: “Os presbíteros alcançarão a santidade de maneira autêntica, se desempenharem suas tarefas de modo sincero e incansável no Espírito de Cristo” (n.13). A identificação da espiritualidade própria do presbítero na “caridade pastoral”, ou seja, no modo como desempenha seu ministério, procurando assemelhar-se a Cristo Bom Pastor, nem sempre foi clara. Muitos sacerdotes, principalmente os chamados “diocesanos ou seculares”, procuravam alimentar-se em espiritualidades

que não lhes era própria, mas sim de ordens religiosas, ou, como acontece mais comumente hoje, de movimentos. O cardeal Hummes comenta essa questão assim: “Foi importante esta orientação do Concílio, porque antes muitos sacerdotes procuravam um caminho espiritual junto às várias escolas de espiritualidade das Ordens Religiosas. Agora, ficou claro que o presbítero, como tal, tem uma espiritualidade própria. Contudo, hoje observamos que há presbíteros diocesanos que aderem a algum dos assim chamados novos Movimentos e buscam nutrir-se de sua espiritualidade. Sobre isto, João Paulo II declarou na ‘Pastores dabo vobis’: ‘A participação do seminarista e do presbítero diocesano em espiritualidades particulares ou agregações eclesiais é certamente, em si mesma, um fator benéfico de crescimento e de fraternidade sacerdotal. Mas esta participação não deve obstaculizar, antes deverá ajudar o exercício do ministério e a vida espiritual que são próprios do sacerdote diocesano’ (n.68). Portanto, tais espiritualidades podem enriquecer a vida espiritual do presbítero diocesano, mas nele deve prevalecer a espiritualidade própria do clero diocesano”. O alerta que faz o cardeal Hummes, a partir dos documentos da Igreja citados, é para que o sacerdote, mantendo a caridade pastoral como sua espiritualidade própria, não venha a assumir a espiritualidade de um determinado movimento, que deve animar os leigos que com ele se identificam, deixando assim de lado outros leigos que seguem uma escola de espiritualidade diferente. Ou, ainda pior, reduzam a vida paroquial ao “seu” movimento, muitas vezes com pre-

juízo da caminhada diocesana. Neste sentido, a Presbiteriorum Ordinis afirma: “Postula, pois, a caridade pastoral que os Presbíteros – para não correrem em vão – trabalhem sempre no vínculo de comunhão com os Bispos e com os demais irmãos no sacerdócio. Agindo com tal critério, encontrarão os Presbíteros a unidade da própria vida na unidade mesma da missão da Igreja, e assim unir-se-ão a seu Senhor e por ele com o Pai no Espírito Santo, para estarem cheios de consolação e terem as maiores reservas de alegria” (n.14). O cardeal Hummes indica, de um modo ainda mais feliz, o sentido da caridade pastoral: “Essa caridade pastoral foi o que Cristo exigiu de Pedro para dar-lhe o pastoreio da Igreja: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’ – ‘Sim, Senhor’, disse-lhe ele, ‘tu sabes que te amo’. Disse-lhe Jesus: ‘Apascenta minhas ovelhas’ (Jo 21,16). Amar a Jesus Cristo, o Bom Pastor, e amar suas ovelhas como Ele as amou, a ponto de dar a vida por elas, eis a caridade pastoral necessária para cada presbítero. Ela constitui o cerne da espiritualidade presbiteral”.

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol


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Concentração do AO reúne quase mil pessoas

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nualmente, o AO - Apostolado da Oração realiza uma concentração com a participação das paróquias da diocese. Este ano a concentração foi realizada na paróquia São João Batista, em Peabiru, no dia 10 de abril e contou com a participação de 905 membros do AO, de 33 paróquias. Uma vez mais, o Pe. Sereno Boesing, promotor do AO, atualmente residindo em Florianópolis-SC, compareceu na concentração. A coordenadora diocesana Zenaide Fuentes Papini deu as boas vindas e a paróquia Nossa Senhora das Graças fez a acolhida das paróquias, com as bandeiras do AO e a imagem do Sagrado Coração de Jesus. As paróquias de Goioerê fizeram uma homenagem a Nossa Senhora e as paróquias de Campo Mourão fizeram um momento de reflexão

apresentando a Cruz de Cristo. O Pe. Sereno ministrou uma palestra com o tema “Divino Mestre” e a Ir. Dionísia Pereira Duarte falou sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2011. O encerramento foi com uma missa presidida pelo Pe. Waldomiro Lúcio Tardivo Filho, scj, pároco da paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa e concelebrada pelo Pe. Sereno e Valdecir Liss, da paróquia Nossa Senhora do Caravaggio, do Lar Paraná. A equipe diocesana do Apostolado da Oração agradece o apoio, a presença e a participação de todos, destacando as equipes de canto, da animação e da Santa Missa. Um agradecimento especial para Maria Tereza, de Peabiru, que trabalhou incansavelmente para a realização deste encontro. Fonte: Equipe Diocesana do AO

Concentração do Apostolado da Oração

Missa dos Santos Óleos

Fundação São José tem novo presidente O Pe. Ivan Luiz Walter, pároco da paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, foi eleito presidente da Fundação São José de Ciências Humanas e Religiosas. A eleição foi no dia 7 de abril. Fazem parte da diretoria o Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José, como vice-presidente e a pro-

fessora Cleusa, na secretaria. A Fundação São José realiza a Rota da Fé. No dia 10 de abril, aconteceu a 19ª edição deste movimento que atrai centenas de peregrinos. A 19ª Rota da Fé saiu de Campo Mourão, passou por Luiziana e terminou em Roncador, com participação de mais de 500 pessoas.

Núcleo da CRB realiza encontro

A

CRB - Conferência dos Religiosos do Brasil, Núcleo de Campo Mourão, reuniu-se no dia 10 de abril, no Seminário de Peabiru, para um encontro de formação e confraternização. Houve a participação de 25 membros, de diversas congregações da diocese de C. Mourão. Durante o dia, os participantes puderam partilhar os carismas – que são as características de cada congregação – e os desafios que enfrentam para desenvolver o trabalho na diocese. Houve o convite para que seja feita uma mostra da presença dos religiosos, em nível de diocese, fazendo com que todos – padres e comunidades –conheçam e saibam o que fazem pelo bem do povo. Desta forma, nos próximos meses haverá uma síntese da história de Vida Consagrada, que será publicada no Jornal Servindo. Cada edição o leitor conhecerá um pouco mais de uma congregação diferente, que está presente na diocese de Campo Mourão. “Somos felizes por sermos consagrados (as), doados (as) a Deus para servi-Lo através dos mais variados trabalhos em terras desta Diocese! Em nossa diversidade, trabalhamos para a unidade do Reino de Deus”, declarou a Ir. Josefa Elena Krupek, FC.

“Reze muito as orações do Rosário. Eu sozinha ainda sou capaz de salvar vocês das calamidades que se aproximam. Aqueles que colocarem sua confiança em mim serão salvos.” Nossa Senhora de Akita.

U

Missa dos Santos Óleos 19ª Rota da Fé

os, que fazem parte da Liturgia da Igreja: Óleo dos enfermos, Óleo dos catecúmenos e Óleo do Santo Crisma. Os dois primeiros Santos Óleos são abençoados e o terceiro, o Óleo Crisma, é consagrado na missa crismal que o bispo celebra com todo o seu presbitério na Quinta-feira Santa pela manhã. No caso da diocese de Campo Mourão, por motivos pastorais, se celebra na Quarta-Feira Santa.

O grupo presente no encontro

Pastoral da Criança de Campina da Lagoa A Pastoral da Criança da Paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa realizou a sua primeira reunião na casa da pastoral, após alguns reparos e pinturas. Foi no dia 5 de abril, sob a coordenação de Maria de Lourdes do Nascimento e contou com a presença de 38 líderes. A coordenadora informou que um dos líderes, Claudinei de Lima, representou o decanato de Juranda, ao participar de um curso de brinquedos e brincadeiras, em Maringá, nos dias 26 e 27 de março. A Pastoral da Criança da Paróquia Santa Teresinha realiza trabalho social em prol da vida, saúde, educação e cidadania de 473 famílias, 515 crianças e 37 gestantes, através de visitas domiciliares, celebração da vida e reunião de reflexão e avaliação.

Líderes da Pastoral da Criança

Maria ouve o clamor da Terra e da humanidade

Bênção dos Óleos pelo bispo diocesano

A missa dos Santos Óleos e da renovação das promessas sacerdotais, da diocese de Campo Mourão, aconteceu na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, na Quarta-Feira Santa, dia 20 de abril. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes, com presença dos padres da diocese. Nessa celebração, são bentos três óle-

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Maio 2011

“Celebrar o jubileu da paróquia é celebrar sua história, seus desafios, suas conquistas e, principalmente, a ação de Deus no meio da comunidade” Dom Javier ao Jornal Tribuna do Interior, falando sobre a abertura do Ano Jubilar da paróquia São Francisco de Assis

ma das primeiras áreas a serem varridas pelo tsunami no Japão foi a diocese católica romana de Sendai, com cerca de 11 mil católicos. A 90 milhas a oeste encontra-se o local da aparição de Nossa Senhora de Akita, onde a Virgem Maria apareceu a uma religiosa japonesa, a Irmã Agnes Sasagawa. Em três aparições em 1973, ela disse ter previsto um número tão grande de “calamidades” que iria acabar com grande parte da humanidade. Mais uma vez Maria ouve os clamores da humanidade e reaparece em momentos fortes da história, entre tantos outros: 1531-Guadalupe, 1251-Carmo, 1717-Aparecida, 1858-Lurdes, 1917-Fátima... E continua aparecendo, ouvin-

do o clamor da terra e pedindo oração e conversão da humanidade... Apesar do povo japonês estar acostumado e preparado para terremotos, (ocorrem a cada 40 anos, aproximadamente, pois as placas da Terra ainda não acabaram de se deslocar), a violência dos fenômenos naturais: terremotos-tsunamis, aliadas às falhas da tecnologia humana com efeitos apocalípticos, derrubou muitas “certezas”. De repente, diante da força da natureza, por nós tão dominada, explorada, consumida, perdemos a arrogância do dominador e sentimo-nos impotentes, desprotegidos, angustiados, culpados. Chegou o momento de reconhecer os nossos limites, de deixar de acreditar que podemos sujeitar a natureza aos interesses econômicos de poucos. Reconhecer que não podemos controlar os movimentos das placas tectônicas, a intensidade dos fenômenos climáticos, mas podemos reduzir os efeitos dos desastres naturais e mudar seu curso para diminuir as ameaças no futuro.

Onde há religião, há esperança. As religiões podem seguir o rastro das catástrofes e assumir o papel de consoladora das vítimas, um papel valioso e necessário, mas também oferecer luzes, esperança, equilíbrio e inspiração para uma nova relação com a natureza. Ela deve ser ouvida e gerida de forma respeitosa, cuidadosa, como a mãe cuida dos filhos. Seus recursos devem ser compartilhados com sabedoria. A ciência deve estar a serviço da VIDA. Este é o momento para retomar o contato com Deus e examinar o papel da humanidade na Terra. Os desastres, as catástrofes naturais nos ajudam a refletir sobre a soberba, a arrogância do ser humano que pretende dominar a natureza, sobre a técnica que devasta a vida, sobre nossa pretensiosa confiança no poder humano, na ciência, no progresso. Um mundo mais seguro, equilibrado, harmônico só pode ser um mundo que respeita mais a natureza e encoraja a sobriedade ao invés da satisfação de exigências materiais sem limites. Nos tempos de crise ocorre uma eferves-

cência do religioso, do sagrado e do místico irrompendo em todas as partes, revelando que os seres humanos estão cansados de materialidade, de eficiência, de consumo e de racionalidade. O segredo da felicidade é a quietude do coração que não se encontra nas ciências, nem na acumulação de poder, mas no cultivo da fé, do amor, da paz. É aí que nascem os sonhos e os valores que podem inspirar um novo mundo. Que saibamos escutar os apelos de Nossa Senhora encarnada em todos os povos!

Maria Joana Titton Calderari membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUCmajocalderari@yahoo.com.br


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Maio 2011

Concentração do AO reúne quase mil pessoas

A

nualmente, o AO - Apostolado da Oração realiza uma concentração com a participação das paróquias da diocese. Este ano a concentração foi realizada na paróquia São João Batista, em Peabiru, no dia 10 de abril e contou com a participação de 905 membros do AO, de 33 paróquias. Uma vez mais, o Pe. Sereno Boesing, promotor do AO, atualmente residindo em Florianópolis-SC, compareceu na concentração. A coordenadora diocesana Zenaide Fuentes Papini deu as boas vindas e a paróquia Nossa Senhora das Graças fez a acolhida das paróquias, com as bandeiras do AO e a imagem do Sagrado Coração de Jesus. As paróquias de Goioerê fizeram uma homenagem a Nossa Senhora e as paróquias de Campo Mourão fizeram um momento de reflexão

apresentando a Cruz de Cristo. O Pe. Sereno ministrou uma palestra com o tema “Divino Mestre” e a Ir. Dionísia Pereira Duarte falou sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2011. O encerramento foi com uma missa presidida pelo Pe. Waldomiro Lúcio Tardivo Filho, scj, pároco da paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa e concelebrada pelo Pe. Sereno e Valdecir Liss, da paróquia Nossa Senhora do Caravaggio, do Lar Paraná. A equipe diocesana do Apostolado da Oração agradece o apoio, a presença e a participação de todos, destacando as equipes de canto, da animação e da Santa Missa. Um agradecimento especial para Maria Tereza, de Peabiru, que trabalhou incansavelmente para a realização deste encontro. Fonte: Equipe Diocesana do AO

Concentração do Apostolado da Oração

Missa dos Santos Óleos

Fundação São José tem novo presidente O Pe. Ivan Luiz Walter, pároco da paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, foi eleito presidente da Fundação São José de Ciências Humanas e Religiosas. A eleição foi no dia 7 de abril. Fazem parte da diretoria o Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José, como vice-presidente e a pro-

fessora Cleusa, na secretaria. A Fundação São José realiza a Rota da Fé. No dia 10 de abril, aconteceu a 19ª edição deste movimento que atrai centenas de peregrinos. A 19ª Rota da Fé saiu de Campo Mourão, passou por Luiziana e terminou em Roncador, com participação de mais de 500 pessoas.

Núcleo da CRB realiza encontro

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CRB - Conferência dos Religiosos do Brasil, Núcleo de Campo Mourão, reuniu-se no dia 10 de abril, no Seminário de Peabiru, para um encontro de formação e confraternização. Houve a participação de 25 membros, de diversas congregações da diocese de C. Mourão. Durante o dia, os participantes puderam partilhar os carismas – que são as características de cada congregação – e os desafios que enfrentam para desenvolver o trabalho na diocese. Houve o convite para que seja feita uma mostra da presença dos religiosos, em nível de diocese, fazendo com que todos – padres e comunidades –conheçam e saibam o que fazem pelo bem do povo. Desta forma, nos próximos meses haverá uma síntese da história de Vida Consagrada, que será publicada no Jornal Servindo. Cada edição o leitor conhecerá um pouco mais de uma congregação diferente, que está presente na diocese de Campo Mourão. “Somos felizes por sermos consagrados (as), doados (as) a Deus para servi-Lo através dos mais variados trabalhos em terras desta Diocese! Em nossa diversidade, trabalhamos para a unidade do Reino de Deus”, declarou a Ir. Josefa Elena Krupek, FC.

“Reze muito as orações do Rosário. Eu sozinha ainda sou capaz de salvar vocês das calamidades que se aproximam. Aqueles que colocarem sua confiança em mim serão salvos.” Nossa Senhora de Akita.

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Missa dos Santos Óleos 19ª Rota da Fé

os, que fazem parte da Liturgia da Igreja: Óleo dos enfermos, Óleo dos catecúmenos e Óleo do Santo Crisma. Os dois primeiros Santos Óleos são abençoados e o terceiro, o Óleo Crisma, é consagrado na missa crismal que o bispo celebra com todo o seu presbitério na Quinta-feira Santa pela manhã. No caso da diocese de Campo Mourão, por motivos pastorais, se celebra na Quarta-Feira Santa.

O grupo presente no encontro

Pastoral da Criança de Campina da Lagoa A Pastoral da Criança da Paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa realizou a sua primeira reunião na casa da pastoral, após alguns reparos e pinturas. Foi no dia 5 de abril, sob a coordenação de Maria de Lourdes do Nascimento e contou com a presença de 38 líderes. A coordenadora informou que um dos líderes, Claudinei de Lima, representou o decanato de Juranda, ao participar de um curso de brinquedos e brincadeiras, em Maringá, nos dias 26 e 27 de março. A Pastoral da Criança da Paróquia Santa Teresinha realiza trabalho social em prol da vida, saúde, educação e cidadania de 473 famílias, 515 crianças e 37 gestantes, através de visitas domiciliares, celebração da vida e reunião de reflexão e avaliação.

Líderes da Pastoral da Criança

Maria ouve o clamor da Terra e da humanidade

Bênção dos Óleos pelo bispo diocesano

A missa dos Santos Óleos e da renovação das promessas sacerdotais, da diocese de Campo Mourão, aconteceu na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, na Quarta-Feira Santa, dia 20 de abril. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes, com presença dos padres da diocese. Nessa celebração, são bentos três óle-

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“Celebrar o jubileu da paróquia é celebrar sua história, seus desafios, suas conquistas e, principalmente, a ação de Deus no meio da comunidade” Dom Javier ao Jornal Tribuna do Interior, falando sobre a abertura do Ano Jubilar da paróquia São Francisco de Assis

ma das primeiras áreas a serem varridas pelo tsunami no Japão foi a diocese católica romana de Sendai, com cerca de 11 mil católicos. A 90 milhas a oeste encontra-se o local da aparição de Nossa Senhora de Akita, onde a Virgem Maria apareceu a uma religiosa japonesa, a Irmã Agnes Sasagawa. Em três aparições em 1973, ela disse ter previsto um número tão grande de “calamidades” que iria acabar com grande parte da humanidade. Mais uma vez Maria ouve os clamores da humanidade e reaparece em momentos fortes da história, entre tantos outros: 1531-Guadalupe, 1251-Carmo, 1717-Aparecida, 1858-Lurdes, 1917-Fátima... E continua aparecendo, ouvin-

do o clamor da terra e pedindo oração e conversão da humanidade... Apesar do povo japonês estar acostumado e preparado para terremotos, (ocorrem a cada 40 anos, aproximadamente, pois as placas da Terra ainda não acabaram de se deslocar), a violência dos fenômenos naturais: terremotos-tsunamis, aliadas às falhas da tecnologia humana com efeitos apocalípticos, derrubou muitas “certezas”. De repente, diante da força da natureza, por nós tão dominada, explorada, consumida, perdemos a arrogância do dominador e sentimo-nos impotentes, desprotegidos, angustiados, culpados. Chegou o momento de reconhecer os nossos limites, de deixar de acreditar que podemos sujeitar a natureza aos interesses econômicos de poucos. Reconhecer que não podemos controlar os movimentos das placas tectônicas, a intensidade dos fenômenos climáticos, mas podemos reduzir os efeitos dos desastres naturais e mudar seu curso para diminuir as ameaças no futuro.

Onde há religião, há esperança. As religiões podem seguir o rastro das catástrofes e assumir o papel de consoladora das vítimas, um papel valioso e necessário, mas também oferecer luzes, esperança, equilíbrio e inspiração para uma nova relação com a natureza. Ela deve ser ouvida e gerida de forma respeitosa, cuidadosa, como a mãe cuida dos filhos. Seus recursos devem ser compartilhados com sabedoria. A ciência deve estar a serviço da VIDA. Este é o momento para retomar o contato com Deus e examinar o papel da humanidade na Terra. Os desastres, as catástrofes naturais nos ajudam a refletir sobre a soberba, a arrogância do ser humano que pretende dominar a natureza, sobre a técnica que devasta a vida, sobre nossa pretensiosa confiança no poder humano, na ciência, no progresso. Um mundo mais seguro, equilibrado, harmônico só pode ser um mundo que respeita mais a natureza e encoraja a sobriedade ao invés da satisfação de exigências materiais sem limites. Nos tempos de crise ocorre uma eferves-

cência do religioso, do sagrado e do místico irrompendo em todas as partes, revelando que os seres humanos estão cansados de materialidade, de eficiência, de consumo e de racionalidade. O segredo da felicidade é a quietude do coração que não se encontra nas ciências, nem na acumulação de poder, mas no cultivo da fé, do amor, da paz. É aí que nascem os sonhos e os valores que podem inspirar um novo mundo. Que saibamos escutar os apelos de Nossa Senhora encarnada em todos os povos!

Maria Joana Titton Calderari membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECILCAM e Ensino Religioso-PUCmajocalderari@yahoo.com.br


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Investidura de 4 novos MECEs De 4 a 12 e maio, mais de 300 bispos brasileiros estarão reunidos em Aparecida-SP, para a 49ª Assembleia Geral. Será a primeira vez que esta Assembleia acontecerá em Aparecida. Será eleita a nova presidência da CNBB. Fonte: cancaonova.com Cento e cinquenta blogueiros se reunirão no Vaticano, dia 2 de maio, a convite do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, presidido por Dom Claudio Maria Celli. O Vaticano não oferece subsídios ou financiamentos para a estadia; o convite se dirige aos blogueiros que já estarão em Roma para a beatificação de João Paulo II. Fonte: Rádio Vaticano Até 3 de junho a arquidiocese de Maringá receberá projetos que poderão ser financiados com dinheiro da CF-2011. O Conselho Gestor do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade de Maringá-PR deu início ao período de recebimento de projetos em execução entre os anos de 2011/2012 que estão relacionados ao tema da Campanha da Fraternidade deste ano. Fonte: CNBB-Regional Sul 2

A diocese de Palmas e Francisco Beltrão realizou, no dia 9 de abril, o curso de Educação Política e Fé, abordando a história da Igreja e a globalização. Fonte: curiadiocesana. com.br

Rampazzo. “Nossa paróquia se alegra em poder contar com estes novos MECEs - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística” salientou o pároco, que acrescentou ainda: “Imploramos as bênçãos de Deus, sob a proteção de São Judas Tadeu, para todos os nossos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.”

Somente na Sexta-Feira Santa o Santuário Nacional de Aparecida registrou mais de 45.300 pessoas, visitando a terra da padroeira do Brasil. Fonte: radioaparecida.com.br A diocese de Umuarama promoveu a Jornada Diocesana de Espiritualidade Missionária, no dia 17 de abril. Foi na Unipar e a assessoria do evento foi realizada pelo coordenador nacional das Santas Missões Populares, padre Luís Mosconi, de Belém-PA. Fonte: CNBB-Regional Sul 2 As palavras do papa Bento XVI chegarão aos astronautas da Estação Espacial Internacional no dia 4 de maio. O conexão será via satélite e marca a última missão do ônibus espacial Endeavour. Fonte: Zenit

Mensagem do assessor diocesano dos MECEs Queridos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística de nossa Diocese de Campo Mourão, é com grande alegria que me dirijo a vós, através deste meio de co municação, que é o Jornal Servindo. O nosso calendário diocesano está pronto e nele já temos as datas de encontros referen-

A paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa realizou a investidura de 4 novos ministros, durante uma missa, no dia 19 de março, na igreja matriz. Por delegação do bispo diocesano dom Francisco Javier, o pároco, Pe. Lúcio, procedeu a investidura. Foram investidos, como ministros: Idair Henrique, Carlos Eduardo Petri, Maria Polônio e Wânia

tes aos MECEs. Durante o ano é preciso que se façam ao menos dois encontros, sendo eles: o da reciclagem, que é a nível paroquial e que todos têm que fazer e, o outro, é o retiro, que é a nível decanal. Fiquem atentos a essas datas e já se programem.

Pároco e os novos MECEs

A intenção geral é para que todos aqueles que trabalham nos meios de comunicação, respeitem sempre a verdade, a solidariedade e a dignidade de cada pessoa.

Maio

de de formação para todos os coordenadores e vicecoordenadores paroquiais dos MECEs. Não faltem! Saudações fraternas a todos e que Deus os abençoe! Pe. Ricardo Arica Ferreira Assessor Diocesano dos MECEs

O “papa que veio de longe” inscrito entre os beatos da Igreja

“O

Papa que veio de longe...”. Assim se definiu o cardeal Karol Woytila por ocasião da eleição para o supremo pontificado em 16 de outubro de 1978. Com efeito, sua escolha por parte dos cardeais despertou o interesse da sociedade em diversos aspectos. Assim sendo, não é com surpresa e admiração que o mundo assiste à sua beatificação; este desejo já ardia no coração do povo a partir de sua morte ocorrida em 2 de abril de 2005. João Paulo II foi o primeiro papa não italiano desde 1522, quando da eleição do holandês Adriano VI; o único papa polonês na história da Igreja e, além disso, um homem marcadamente ligado à cultura e à tradição de seu país. Nascido aos 18 de maio de 1920, ficou órfão de mãe aos 9 anos, perdeu o irmão mais velho aos 12 e, o pai, aos 21. Padeceu os horrores da 2ª Guerra Mundial e as agressões da dominação nazista; em 1942 iniciou os estudos eclesiásticos num seminário clandestino na cidade polonesa de Cracóvia. Foi ordenado sacerdote

em 1946, bispo em 1958 e criado cardeal em 1967, por Paulo VI. Cumpre notar, portanto, que sob a riqueza desta história está uma personalidade genial, profundamente fascinada pelo “ser humano” e pelas situações que o envolvem. A constante antropológica de seu pensamento é claramente perceptível no conteúdo das 14 Encíclicas promulgadas durante os 26 anos de pontificado. Particular atenção merece a primeira delas, intitulada Redemptor hominis (O Redentor dos homens) datada de 4 de março de 1979. Trata-se de um documento programático que traçou as linhas mestras de sua ação pastoral e insere a história humana no cerne do mistério de Cristo que é o caminho sobre o qual deve permanecer a Igreja e os que nela são congregados. Assim sendo, a viva percepção dos “sinais dos tempos” faz de João Paulo II a força entusiasta que consolidou as decisões do Concílio Vaticano II, de cujas sessões tomou parte ativamente. Por outro lado, sua permanência na sucessão de Pedro inaugurou um novo e cativante modo de exercer o ministério pontifício. A espontanei-

dade e a fraternidade transmitidas no encontro com as culturas durante as 104 viagens apostólicas realizadas corroboram a convicção de que sua tarefa primordial consistia em “confirmar os irmãos na fé”. O senso diplomático que o envolvia favoreceu o diálogo com outras religiões e instituições políticas apartadas da fé cristã, como é o caso do comunismo. Enfim, João Paulo II soube entrar na história humana com a sutileza típica dos veneráveis mestres da verdade e da espiritualidade. Sua vida constitui-se como autêntico legado, prova de que ainda é possível e válido viver segundo o Evangelho de Jesus Cristo. Seu humanismo aliado à fé na Revelação plena de Deus em seu Filho nos ensina que no cristianismo não há espaço para dissenso entre teoria e prática. Assim como o ser humano é único, embora composto de corpo e alma, também nossa ação no mundo deve aliar a fé professada à prática que a concretiza e torna conhecida. Portanto, celebrar a beatificação de João Paulo II é, em última análise, reconhecer o poder de Deus, cujos dons se tornam manifestos na vida de seus

Imagem peregrina de Nossa Senhora do Rocio estará na diocese em junho

C

om as bênçãos de Deus o Santuário de Nossa Senhora do Rocio inicia, no mês de abril, mais uma etapa das visitas com a imagem peregrina. Estão programadas visitas de 25/04 a 31/05, na arquidiocese de Cascavel e, de 01/06 a 10/07, na diocese de Campo Mourão. A imagem peregrina também será levada à diocese de Jacarezinho, em 15 de maio, onde ficará durante cinco anos, até passar por todas as paróquias. Anualmente, a imagem de Nossa Senhora do Rocio passa por diversas dioceses do Estado. Cidades como Paranavaí, Cornélio Procópio, Maringá e a capital Curitiba receberam a imagem de

Nossa Senhora do Rocio em 2010. Nesses locais, milhares de pessoas puderam participar de celebrações e orar junto a Nossa Senhora do Rocio. Em todas as cidades visitadas, Padre Luiz Langer proporcionou aos devotos momentos de oração que estimularam diversas manifestações de fé. De acordo com Padre Langer, em cada paróquia a recepção acontece de uma forma diferente. “As manifestações de fé mostram o quanto os moradores das cidades visitadas tem fé no poder de intercessão de Nossa Senhora”, salienta o sacerdote. “Desde 2007, estamos percorrendo diversas cidades paranaenses. Em todos

os lugares fomos muito bem recebidos para que pudéssemos cumprir nossa missão evangelizadora de propagar a devoção mariana”, explica o missionário redentorista Padre Luiz Langer. Em 2010, cerca de 270 paróquias receberam a visita da imagem peregrina da Mãe do Rocio. De acordo com Padre Luiz Langer, em cada paróquia a recepção acontece de forma diferente, pois os devotos confiam no poder de intercessão de Nossa Senhora e querem manifestar o seu amor. “Recebemos muitos testemunhos de devotos que conseguiram alcançar graças por intercessão de Nossa Senhora do Rocio. Tenho a certeza que nesta nova

Pe. Ademar Maia, CSsR

fase da peregrinação pela Arquidiocese de Cascavel e Diocese de Campo Mourão, sendo a imagem peregrina conduzida pelo Pe. Ademar Maia, CSsR também iremos acompanhar relatos marcantes que nos ajudarão a prosseguir nessa caminhada de fé e amor”, afirma Padre Sérgio Campos, Reitor do Santuário.

Primeira etapa dos MECEs

Intenção Missionária: Para que o Senhor dê à Igreja na China o dom de perseverar na fidelidade ao Evangelho e crescer na unidade. Já iniciamos, também, a formação dos novos MECEs em nossa diocese, com aproximadamente 110 participantes. As paróquias que ainda não enviaram seus candidatos poderão fazê-lo a partir da segunda etapa, que acontecerá no mês de maio. Atenção! No dia 21 de maio, das 13h30 às 17h, no Centro Catequético da Catedral, haverá uma tar-

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Maio 2011

servos. Para finalizar, um célebre trecho da Encíclica Redemptor hominis no qual o papa define o objeto da missão eclesial: “A Igreja deseja servir esta única finalidade: que cada homem possa encontrar Cristo, a fim de que Cristo possa percorrer juntamente com cada homem o caminho da vida, com a potência daquela verdade sobre o homem e sobre o mundo, contida no mistério da encarnação e da redenção, e com a potência do amor que de tal verdade irradia” (13).

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, 3º ano de Teologia

A primeira etapa do curso de formação dos MECEs - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística aconteceu nos dias 26 e 27 de março, no CDF - Centro Diocesano de Formação, no Lar Paraná, em Campo Mourão. A coordenação esteve a cargo da equipe diocesana dos MECEs. De acordo com o coordenador, Romu-

aldo José de Souza, 128 pessoas participaram da primeira etapa, que teve como tema “O Antigo e o Novo Testamentos”. Ao todo são 6 etapas e a próxima será nos dias 28 e 29 de maio. O tema será “Eclesiologia”, e será trabalhado pelo Pe. Nilson Reis Gonçalves, da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis.

Participantes

O que anima a caminhada dos presbíteros

N

o mês passado, comentando a palestra do cardeal Hummes aos bispos no Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano, apresentei como título uma frase sua: “A Igreja caminha com os pés dos presbíteros”. Certamente essa afirmação não visava diminuir o papel do leigo na Igreja, já que ela própria está em vista da celebração do jubileu de ouro do Concílio Vaticano II. Concílio que abriu as portas da Igreja para os leigos, dando espaços para os ministérios mais variados e para uma estrutura mais colegial à Igreja, a começar pelos conselhos paroquiais, como por exemplo, o conselho paroquial de pastoral. Se nós aproveitamos a abertura que o Concílio nos propôs é outra coisa. Mas se a Igreja caminha com os pés dos presbíteros, onde eles encontram forças para caminhar? Deparamos-nos, assim, com a questão da espiritualidade presbiteral. A palavra espiritualidade indica aquilo que nos anima, nos dá vida, característica própria do espírito. Todos os batizados são animados pelo espírito de Jesus, ou seja, a busca de viver como Jesus viveu, fazendo suas as atitudes e a causa d’Ele. Essa é a espiritualidade cristã. Sinteticamente, podemos dizer que a espiritualidade cristã está fundada na fé, orientada pela esperança e consumada no amor; a vivemos na e a partir da Igreja; tendo como meios essenciais os sacramentos e a oração, bem como o cultivo da Palavra; que não se fecha em si, mas abre-se numa atitude missionária e transformadora: o serviço, o compromisso com a verdade, a justiça, a paz

e o amor, são sinais de sua autenticidade. Por fim, a espiritualidade cristã se especifica conforme o modo de vida de cada um. Assim, podemos falar da espiritualidade presbiteral, ou seja, a espiritualidade cristã que a anima especificamente a vida dos presbíteros ou sacerdotes. O Concílio Vaticano II, através do seu documento específico sobre os presbíteros, indica a essência da espiritualidade presbiteral na caridade pastoral: diante das tarefas urgentes e tão variadas do mundo moderno, bem como de todos os seus obstáculos, os presbíteros poderão construir uma unidade de vida, “ao seguirem, no exercício do ministério, o exemplo de Cristo Senhor, Cuja comida era cumprir a vontade d’Aquele que O enviara para levar a termo a Sua obra. (...) Alcançarão, pois, os presbíteros esta unidade de vida, unindo-se a Cristo no conhecimento da vontade do Pai e na doação de si mesmos em favor do rebanho que lhes foi confiado. Desempenhando assim o papel de Bom Pastor, encontrarão no próprio exercício da caridade pastoral o vínculo da perfeição sacerdotal, que levará sua vida e ação a uma unidade” (Presbyteriorum Ordinis, n.14). Uma outra afirmação é ainda mais clara: “Os presbíteros alcançarão a santidade de maneira autêntica, se desempenharem suas tarefas de modo sincero e incansável no Espírito de Cristo” (n.13). A identificação da espiritualidade própria do presbítero na “caridade pastoral”, ou seja, no modo como desempenha seu ministério, procurando assemelhar-se a Cristo Bom Pastor, nem sempre foi clara. Muitos sacerdotes, principalmente os chamados “diocesanos ou seculares”, procuravam alimentar-se em espiritualidades

que não lhes era própria, mas sim de ordens religiosas, ou, como acontece mais comumente hoje, de movimentos. O cardeal Hummes comenta essa questão assim: “Foi importante esta orientação do Concílio, porque antes muitos sacerdotes procuravam um caminho espiritual junto às várias escolas de espiritualidade das Ordens Religiosas. Agora, ficou claro que o presbítero, como tal, tem uma espiritualidade própria. Contudo, hoje observamos que há presbíteros diocesanos que aderem a algum dos assim chamados novos Movimentos e buscam nutrir-se de sua espiritualidade. Sobre isto, João Paulo II declarou na ‘Pastores dabo vobis’: ‘A participação do seminarista e do presbítero diocesano em espiritualidades particulares ou agregações eclesiais é certamente, em si mesma, um fator benéfico de crescimento e de fraternidade sacerdotal. Mas esta participação não deve obstaculizar, antes deverá ajudar o exercício do ministério e a vida espiritual que são próprios do sacerdote diocesano’ (n.68). Portanto, tais espiritualidades podem enriquecer a vida espiritual do presbítero diocesano, mas nele deve prevalecer a espiritualidade própria do clero diocesano”. O alerta que faz o cardeal Hummes, a partir dos documentos da Igreja citados, é para que o sacerdote, mantendo a caridade pastoral como sua espiritualidade própria, não venha a assumir a espiritualidade de um determinado movimento, que deve animar os leigos que com ele se identificam, deixando assim de lado outros leigos que seguem uma escola de espiritualidade diferente. Ou, ainda pior, reduzam a vida paroquial ao “seu” movimento, muitas vezes com pre-

juízo da caminhada diocesana. Neste sentido, a Presbiteriorum Ordinis afirma: “Postula, pois, a caridade pastoral que os Presbíteros – para não correrem em vão – trabalhem sempre no vínculo de comunhão com os Bispos e com os demais irmãos no sacerdócio. Agindo com tal critério, encontrarão os Presbíteros a unidade da própria vida na unidade mesma da missão da Igreja, e assim unir-se-ão a seu Senhor e por ele com o Pai no Espírito Santo, para estarem cheios de consolação e terem as maiores reservas de alegria” (n.14). O cardeal Hummes indica, de um modo ainda mais feliz, o sentido da caridade pastoral: “Essa caridade pastoral foi o que Cristo exigiu de Pedro para dar-lhe o pastoreio da Igreja: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’ – ‘Sim, Senhor’, disse-lhe ele, ‘tu sabes que te amo’. Disse-lhe Jesus: ‘Apascenta minhas ovelhas’ (Jo 21,16). Amar a Jesus Cristo, o Bom Pastor, e amar suas ovelhas como Ele as amou, a ponto de dar a vida por elas, eis a caridade pastoral necessária para cada presbítero. Ela constitui o cerne da espiritualidade presbiteral”.

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol


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Maio 2011

Escola Diaconal realiza terceira etapa de formação Escola Diaconal Celebração

A

coordenação da Escola Diaconal São Estevão, da diocese de Campo Mourão, realizou a terceira etapa da Escola Diaconal, nos dias 2 e 3 de abril. A assessoria foi do Pe. Valter Maurício Goedert. Os futuros diáconos permanentes da diocese de Campo Mourão foram enriquecidos com a experiência do assessor, que desde 1982 é o diretor da Escola Diaconal São Francisco de Assis, da Arquidiocese de Florianópolis-SC. Uma das cinco primeiras escolas diaconais do Brasil, a Escola São Francisco, funciona desde 1972, tendo uma larga experiência na formação de diáconos para Santa Catarina e para o Brasil. Atualmente a Arquidiocese de Florianópolis conta com 116 diáconos que são acompanhados pelo diretor da Escola e responsável pelo diaconato da Arquidiocese. Padre Valter Maurício Goedert, presbítero da Arquidiocese de FlorianópolisSC, é doutor em Teologia Litúrgica pelo Pontifício Instituto Santo Anselmo, em Roma. Atualmente é, também, professor do Itesc - Instituto Teológico de Santa

Catarina em Florianópolis, do Instituto Teológico do Paraná, em Curitiba, bem como conferencista por todo o Brasil, América Latina e Europa. Faz parte da equipe “Vocações e Ministérios”, da CNBB, e do Celam - Conselho Episcopal Latino-Americano. É autor de várias obras sobre teologia sacramentária, algumas traduzidas para o espanhol. Na sexta feira, dia primeiro, Pe. Valter refletiu com o clero da Diocese sobre a Teologia Diaconato, desde as diaconias presentes na Igreja primitiva até os ministérios da Igreja atual. Sintetizou que “O diácono é animador e promotor de comunidades cristãs; não deve ser mero executor, mas alguém capaz de criatividade pastoral, capaz de inaugurar novas possibilidades na Igreja, alguém que interpreta as aspirações comuns e as leva aos outros graus da hierarquia, alguém que é líder e suscita lideranças”. (I Encontro Nacional do diaconato, Porto Alegre, 1970 .CNBB, Comunicado Mensal, 216217 Equipe Coordenadora da Escola Diaconal Santo Estevão

Com presença de 55 pessoas, vindas de 10 paróquias da diocese, aconteceu um encontro de formação nos dias 9 e 10 e abril, no Colégio Monteiro Lobato, em Campo Mourão. Os pregadores foram André Gonçal-

P

Cruz vitoriosa, celebrara a “beata passio”, como diziam os antigos, a FELIZ PAIXÃO!, que se prolonga na experiência do martírio de todos aqueles que hoje são perseguidos por causa da Justiça do Reino e dão suas vidas, como o Bom Pastor. Cantar a Ressurreição do Senhor É cantar em plena escuridão, ao crepitar de uma fogueira que nunca se extingue, o resplendor de uma luz que jamais se apagará! (Lit. da Luz). É proclamar as maravilhas que fez o Senhor, desde a Criação do universo, passando pela Libertação dos Hebreus, até a Restauração após o exílio, e, sobretudo, retomar o alegre ALELUIA da vitória de Cristo sobre o mundo e sobre a morte, da qual participamos todos os que n’Ele fomos batizados, à semelhança de sua Morte e Ressurreição (Liturgia da Palavra). É deleitar-se com a presença do Ressuscitado, ao ver jorrar do seu lado aberto a fonte da salvação, e beber com alegria da Água da Vida. (Lit. Batismal). É celebrar com satisfação inédita a Ceia do Cordeiro imaculado, nossa Páscoa, comendo do Pão não fermentado e assumindo,

ves, que é o coordenador da música e artes, e Claudinei Grella, coordenador diocesano da RCC. Informações: Fernando Braga, coordenador diocesano do ministério da comunicação social da RCC

Coroinhas preparam a liturgia

Santuário Santa Rita de Cássia

Coroinhas conduzindo a Bíblia Sagrada

O

Santuário Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz, estará em festa nos dias 30 de abril e 1º de maio. No sábado, dia 30, haverá missa às 19h, no santuário; no domingo, dia 1º, a missa será campal, às 9h. A parte festiva, denominada 19ª Festa Country, será realizada na Amiagro e terá almoço, show de prêmios, hipismo

rural, parque infantil, desfile de cavaleiros, leilão de gado, entre outras atrações. De acordo com o pároco Pe. João Doniseti Pitondo, o objetivo desta festa é levantar fundos para as obras do Santuário. De 14 a 22 de maio haverá outra festa, mais voltada para a religiosidade, com procissões, missas e novenas, em preparação para o dia da padroeira.

na força do Espírito da Verdade, o compromisso com a causa do Reino. (Lit. Eucarística). E, assim, a rainha de todas as noites, será aquele cantar mais forte e vibrante, mais solene e significativo, que manterá acesa, por todos os dias da Quinquagésima Pascal, e reacenderá, cada domingo do ano, aquela Esperança que “não engana. Porque ao mor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi doado”. (conf. a Oração após a comunhão). Cantar a Páscoa do Senhor Foi, primeiro, a experiência do povo hebreu quando atravessou o mar, e deixou atrás de si os opressores sepultados nas águas da libertação (Ex 15, 1-2); Foi, depois, a experiência dos israelitas, quando já pressentiam o fim do desterro na Babilônia (Is 51, 11-12) Foi, sobretudo a experiência de JESUS DE NAZARÉ, crucificado, morto e sepultado e ressuscitado ao terceiro dia. Foi, a seguir, a experiência vibrante das primeiras comunidades cristãs, extasiadas na presença do Ressuscitado, o Cordeiro redentor da humanidade (Ap 5, 9-10). E a celebração cristã da Páscoa se deu primeiro, na renovação da

Lilian Aparecida G. Hanel - Coordenadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão lilianbgh@gmail.com

teve início a preparação das crianças. Após 5 meses, foram investidos e, no mês de abril, aconteceu a primeira missa, com a liturgia sob a responsabilidade dos coroinhas. O grupo tem o compromisso mensal de preparar uma celebração.

PARÓQUIAS

Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa, falando sobre João Paulo II

Ceia-Memorial do Senhor: quando, “ao partir o Pão” da ação de graças, “se lhes abriram os olhos e o reconheceram” (Lc 24, 3035). Em seguida se destacou “o primeiro dia da semana! o dia da Ressurreição, como símbolo de um novo tempo, o DIA DO SENHOR por excelência, o dia santo, a Páscoa semanal dos cristãos. “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!” (Sl 118,24). As músicas que expressam o que refletimos acima, estão nos CDs TRÍDUO PASCAL I, II A SEMANA SANTA DE JESUS e DIA DO SENHOR. Sejamos zelosos ao executar nosso ministério!

Na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul, a liturgia do dia 2 de abril foi toda preparada pelo grupo de coroinhas, formado por 17 crianças. Há quase um ano, por iniciativa do pároco, Pe. Ediberto Henrique de Mercena, e com apoio da comunidade,

GIRO PELAS

“Um homem de fé, de diálogo e de paz, testemunha intrépida e homem sofredor”

Cantar a Paixão, Ressurreição e a Páscoa az e Bem lhe desejo, meu irmão, minha irmã! Continuemos nossa reflexão sobre CANTAR A LITURGIA. Cantar a Paixão do Senhor Cantar a Paixão é, antes de mais nada, cantar a dor e o protesto do inocente injustiçado, a tristeza, sem fim, d’Aquele que “veio para o que era seu e os seus não o receberam”. É nas suas chagas, prantear as dores do todos os oprimidos da terra, nos quais continua a sua Paixão, pois, “todas as vezes que fizerdes isto a um destes mus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizeste”. É, depois, cantar a confiança do Servo Sofredor, que se entregou, sem reservas, nas mãos do opressor” (Sl 31,16) e aguarda com ânimo forte e resistente a sua salvação. É nesta confiança sem limites que o canto nos inspira, abandonar-nos com Cristo nas mãos do Pai para a realização dos seus desígnios: “Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23, 46). É, finalmente, cantar a vitória do Amor e a glória d’Aquele que “se fez por nós obediente até a morte e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou...” (Fl 2, 8-9). É no brilho dessa

Santuário Santa Rita de Cássia em festa

RCC realiza encontro de formação musical

Formação musical

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Maio 2011

Pastoral realizará retiro de casais de segunda união A Pastoral Familiar da diocese de Campo Mourão realizará o 1º Retiro de Casais de Segunda União e Casos Especiais da diocese, nos dias 14 e 15 de maio, objetivando a implantação do 3º Setor da Pastoral Familiar Casos Especiais e Segunda União. O encontro será no Centro de Formação Dom Elizeu, no Lar Paraná e é destinado aos casais de segunda união e aos agentes de pastoral de primeira união. Estes receberão formação para acompanhar os novos leigos nos serviços pastorais. Já houve uma primeira formação e, as paróquias que não enviaram seus agentes, poderão fazê-lo, nesta etapa. A equipe de coordenação lembra que esta é uma das prioridades da diocese e do regional Sul II. O encontro será conduzido pelo casal Sednir e Maristela da arquidiocese de Cascavel, casal coordenador do setor ca-

Logo da Pastoral Familiar

sos especiais do regional sul II. As inscrições custam R$ 30,00 por casal e devem ser feitas com bastante antecedência. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (44) 35244717 e (44) 3524-2211.

A paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa realizou o Retiro Anual para as Lideranças Paroquiais, nos dias 19 e 20 de março. Participaram do retiro mais de duzentas pessoas, entre catequistas, ministros, agentes de pastorais, equipes de liturgia e canto, entre outros. Os dois dias foram conduzidos por uma equipe da “Comunidade Bethânia” de São João Batista-SC. Contou com a presença do Pe. Alir e Pe. Lúcio, que é o pároco de Terra Boa.

São Francisco de Assis e decano. A concentração aconteceu na concha acústica do Parque do Lago Joaquim Teodoro de Oliveira.

A paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Goioerê, realizará a novena em preparação para a Festa de sua padroeira. O primeiro dia da novena será 19 de junho, às 20h. A sétima novena, dia 25 de junho, será com a missa presidida por dom Francisco Javier. O encerramento (nona novena), dia 27 de junho, terá a presença de dom Mauro, arcebispo de Cascavel.

A paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê realizará a terceira edição da Festa do Milho. No dia 14 de maio (sábado), a missa de abertura da festa será às 19h. Na missa das 9h da manhã do domingo, dia 15, os cânticos terão ritmo sertanejo. Após a celebração, haverá bênção de máquinas agrícolas.

O decanato de Campo Mourão realizou a Concentração Decanal em Defesa da Vida, no dia 25 de março. A coordenação foi do Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco da paróquia

A paróquia Nossa Senhora Aparecida de Luiziana realizará a Festa do Mês de Maio, homenageando as mães. Será no dia 8 de maio e o início será com missa, às 9h30. Na mesma paróquia, haverá encontro de casais, organizado pela Pastoral Familiar, no dia 22 de maio.

A paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu realizará a novena da padroeira, de 5 a 13 de maio, às 19h, com missas presididas por padres da diocese. No dia 8, haverá Primeira Eucaristia, na missa das 10h.


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Maio 2011

Diocese participa de Encontro Regional do SAV

Mensagem do assessor da Pascom Minha saudação a todos!

Participação no Encontro em Londrina

R

epresentantes da diocese de Campo Mourão participaram do Encontro Regional do SAV - Serviço de Animação Vocacional, para os animadores vocacionais de todo Regional SUL II. O encontro aconteceu de 1° a 3 de abril, na Casa de Encontros Monte Carmelo em Londrina. O objetivo foi o repasse do 3º Congresso Vocacional do Brasil, ocorrido em setembro passado, e na reflexão e partilha para iluminar os caminhos e os projetos que já estão sendo desenvolvidos nas nossas Igrejas Particulares. O Encontro teve como assessor, Pe. Geraldo Tadeu Furtado do Instituto de Pastoral Vocacional de São Paulo (IPV). Das 18 dioceses do regional, 15 se fizeram presentes. A Diocese foi representada pelo assessor dioce-

sano do SAV, Pe. Ricardo Arica Ferreira, Irmã Jeane Adeline Szeremeta FC, pela leiga consagrada Conceição José Santana, e pelos seminaristas Gianny José Gracioso Bento e Willian Oliveira Lopes. O Pe. Ricardo Arica Ferreira agradece a oportunidade que a Diocese concedeu de participar do encontro e lembra que no dia 15 de maio (conforme calendário diocesano), às 14h, será o momento de formação. Cada Paróquia deverá enviar pelo menos uma pessoa para participar. “Que Deus nos dê a graça de viver bem nossa vocação de batizado e ser cada dia melhor, discípulo missionário de seu Filho Jesus”, conclui o assessor Pe. Ricardo. Fonte: SAV Diocesano

Maria, minha Mãe, eu amo a Senhora

O

mês de maio na sua totalidade é dedicado à Mãe de Jesus. Por isso convido vocês, meus queridos leitores, para refletirmos um pouco mais sobre essa admirável e corajosa Mulher, nossa Mãe Maria! A Mãe de Jesus e da humanidade redimida. Para começar a conversar sobre Maria é indispensável vislumbrar o contexto e o mundo em que ela viveu. Quando Deus a convidou para ser a mãe de seu Filho, não mudou nada naquele mundo, nem no aspecto geográfico, climático, social, político e, muito menos religioso. Foi nesse ambiente que ela cresceu, se desenvolveu e respondeu ao chamado divino. Por outro lado, para ouvir e/ou falar sobre Nossa Senhora é imprescindível a nossa sincera conversão. Isso requer uma mudança de postura de nossa parte. É

Estamos dando mais um grande passo dentro da nossa Igreja, pois celebramos com amor a Páscoa Cristã. Celebrar esse momento é algo que causa em cada um de nós, católicos, muita emoção, pois juntos fazemos memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Gostaria de enviar minha mensagem a todos os leitores de nosso jornal diocesano, que visa servir sempre mais cada fiel dessa diocese e, ao mesmo tempo, cumpre, com simplicidade, essa missão de anunciar a Palavra de Deus. O Jornal Servindo faz parte direta da Ação Evangelizadora da diocese e, ao mesmo tempo, está dentro da Pastoral da Comunicação. Esta pastoral está dando passos, mesmo que ninguém a veja diretamente; de uma forma ou de outra, está agindo, tanto no próprio jornal, como através de outros meios que temos dentro da nossa diocese. Buscamos espaço em rádios, televisão e internet. Ainda temos uma grande preocupação, que é a de valorizar ainda mais esse veículo de comunicação. Para isso contamos com as assinaturas dos nossos fiéis católicos e que nos ajude a chegar a todas as famílias da diocese de Campo Mourão. Nossa luta, nesse trabalho, ainda deve ser muito árdua, pois bem sabemos que temos muitas famílias, ainda, sem a assinatura do nosso jornal. Peço-te um favor! Se o teu vizinho, amigo, parente ou outros, que tens acesso, não tiver o jornal, vá até ele e convida-o a assinar o nosso Jornal diocesano. Desta forma, irás contribuir diretamente com a Ação Evangelizadora de nossa diocese de Campo Mourão e iremos crescer, ainda mais, na nossa missão de levar a Palavra de Deus a todos.

necessário romper as barreiras do orgulho, a vaidade, a prepotência, a arrogância, a luxúria, o hedonismo e o machismo. Devemos sair de nosso mundo particular e bem adaptado aos próprios gostos e entrar num clima de santidade pessoal, para estar com Maria Santíssima. O mundo dela, que também poderá ser nosso, é o mundo da graça, da ação do Espírito Santo, da disponibilidade, da resposta espontânea, do sim comprometido e responsável. É o mundo do silêncio interior, da simplicidade, do serviço prestativo, despretensioso e qualitativo. É o mundo da doação total, do amor ilimitado e sem distinção, do abrir-se corajosamente e fidedigno, como ela fez: “Eis me aqui! Faça-se em mim segundo a sua vontade”. Para entrar nesse mundo especial de Maria, é necessário ser um pouco igual a ela, principalmente quando ouvia atentamente, guarda-

va em seu coração e procurava agir, com presteza e solicitude, sempre na hora certa. Precisamos ser humildes e abrir, sem medo, nosso coração. A humildade, a mansidão, a fé, a esperança e o amor são as virtudes que nos preparam e nos deixam aptos para ouvir e falar sobre Maria e imitá-la em nosso dia-a-dia. Somente aquelas pessoas que não são orgulhosas, arrogantes, prepotentes e complicadas, poderão experimentar e saber, que de fato, quem é Maria a Mãe de Jesus. Mais que de Jesus, de João, dos apóstolos ela foi a Mãe de todos os cristãos e, portanto, a nossa Mãe. Ela é a Mãe de todos que acreditam em Jesus. Maria, como mãe é o coração da humanidade. É o tabernáculo, no interior do qual vive, em movimento, tudo o que é sagrado. Maria, mais e melhor do que toda criatura, é o Templo que comportou a Santíssima Trindade e toda obra criada por Deus em Jesus Cristo. Por isso, não basta comemorar simplesmente

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Maio 2011

Semana Santa e Páscoa

O

Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as vésperas do Domingo da Ressurreição. É o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e a Ressurreição do Senhor” (diretório da Liturgia). O Tríduo Pascal compreende a Quinta-

Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado Santo. Na noite deste, se celebra a missa da Vigília Pascal. Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da Vigília é a verdadeira Missa do Domingo da Páscoa. Em todas as paróquias da diocese de Campo Mourão, celebrações e encenações, com sentido profundo, foram realizadas nesta semana.

Bênção de Ramos, na paróquia São Francisco de Assis, no Jardim Gutierrez, em Campo Mourão

Maio / 2011 Missa do Lava-pés, na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, na Quinta-Feira Santa

Encenação da Paixão, na noite de Sexta-Feira Santa, na praça da Catedral São José, em Campo Mourão

Pe. Sidinei Teixeira Gomes Assessor da Pascom

o mês de Maria, é necessário reconhecêla mais profundamente, celebrar e cultuar sua pessoa, acreditar e confiar nela. E, principalmente, amá-la como deve ser amada. Ave Maria, cheia de graça, minha Mãe, eu amo a Senhora. Salve Maria!

Bênção do Fogo Novo na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, na noite do Sábado Santo

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: amanispachinski@yahoo.com.br

Missa da Ressurreição, às 5h da manhã do Domingo da Páscoa, na paróquia Nossa Senhora da Guia, em Boa Esperança

DIA

1ª LEITURA

SALMO

2ª LEITURA EVANGELHO

1

At 2,42-47

Sl 118

2

At 4,23-31

Sl 2

Jo 3,1-8

3

1Cor 15,1-8

Sl 19

Jo 14,6-14

4

At 5,17-26

Sl 34

Jo 3,16-21

5

At 5,27-33

Sl 34

Jo 3,31-36

6

At 5,34-42

Sl 27

Jo 6,1-15

7

At 6,1-7

Sl 33

Jo 6,16-21

8

At 2,14.22-33

Sl 16

9

At 6,8-15

Sl 119,23-30

Jo 6,22-29

10

At 7,51-8,1a

Sl 31

Jo 6,30-35

11

At 8,1b-8

Sl 66

Jo 6,35-40

12

At 8,26-40

Sl 66

Jo 6,44-52

13

At 9,1-20

Sl 117

Jo 6,52-59

14 At 1,15-17.20-26

Sl 113

Jo 15,9-17

15

At 2,14.36-41

Sl 23

16

At 11,1-18

Sl 42-43

Jo 10,11-18

17

At 11,19-26

Sl 87

Jo 10,22-30

18

At 12,24-13,5a

Sl 67

Jo 12,44-50

19

At 13,13-25

Sl 89,1-27

Jo 13,16-20

20

At 13,26-33

Sl 2

Jo 14,1-6

21

At 13,44-52

Sl 98

Jo 14,7-14

22

At 6,1-7

Sl 33

23

At 14,5-18

Sl 115

Jo 14,21-26

24

At 14,19-28

Sl 145

Jo 14,27-31a

25

At 15,1-6

Sl 122

Jo 15,1-8

26

At 15,7-21

Sl 96

Jo 15,9-11

27

At 15,22-31

Sl 57

Jo 15,12-17

28

At 16,1-10

Sl 100

Jo 15,18-21

29

At 8,5-8.14-17

Sl 66

30

At 16,11-15

Sl 149

Jo 15,26-16,4a

31

Sf 3,14-18a

Ct 2,8.10-14

Lc 1,39-56

1Pd 1,3-9

1Pd 1,17-21

1Pd 2,20-25

1Pd 2,4-9

1Pd 3,15-18

Jo 20,19-31

Lc 24,13-35

Jo 10,1-10

Jo 14,1-12

Jo 14,15-21

COR


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Maio 2011

Palavra do Bispo Partilhando a caminhada Ainda em clima de alegria pascal, renovo meus fraternais votos de uma Páscoa e de um tempo pascal abençoado, que nos faça experimentar toda a força da graça do Cristo ressuscitado. Como todos os anos, no mês de maio, entre os dias 4 e 13, acontecerá em Aparecida-SP a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Serão mais de 400 bispos vindos de todo o Brasil, e se reúnem para debater, rezar e partilhar assuntos que dizem respeito à vida da Igreja em nosso país. Este ano, entre outros assuntos, está em pauta o debate e a aprovação de dois importantes documentos: As Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011-2015) e as Diretrizes para o Diaconato Permanente. Também haverá eleições para as funções de presidente da CNBB e dos presidentes das comissões episcopais para as pastorais. Estarei presente neste evento eclesial e peço orações para o bom andamento dos trabalhos a serem realizados.

dotes que atuam em nossa diocese. Outra data que ressalto é o dia de orações pelas vocações sacerdotais e religiosas que acontece no quarto domingo do tempo pascal (15/05), o Domingo do Bom Pastor, cujo evangelho é proclamado neste dia. Somos convocados a nos unirmos a toda a Igreja que dedica suas orações deste dia aos sacerdotes e aos religiosos. Ouvindo o pedido do nosso papa Bento XVI, que pede que olhemos com atenção e sensibilidade para a pastoral vocacional, para que “promovam o quanto mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, de modo particular, as missionárias”. Roguemos, pois, para que o chamado de Cristo continue abrasando os corações daqueles que Ele escolheu. Concluo assim como este mês se conclui: com a coroação de Maria, visto que maio é o mês dedicado a Ela. Que pela Sua intercessão possamos chegar ao seu Filho Jesus. Para você, filho e filha de Deus, muito amado por Ele, o meu abraço fraterno e minha bênção episcopal.

Editorial Há um certo destaque, nesta edição, às celebrações da Semana Santa e Páscoa. Acompanhe isto na página 3. O colunista Alfredo R. B. Barreto fala de João Paulo II, o papa que será beatificado no dia 1º de maio. O Pe. Luiz A. Belini, retoma o assunto do mês passado, que foi sobre a importância dos presbíteros, e mostra o grande papel dos leigos para a caminhada da Igreja. A paróquia São Francisco de Assis abriu o seu Ano Jubilar e isto poderá ser visto em

uma matéria em toda a página 12. Seguimos na campanha para ampliarmos o número de assinaturas do Jornal Servindo. Estamos empenhados no trabalho de transformar este meio de comunicação (de informação e formação), cada vez mais útil a todos da área da diocese de Campo Mourão. Contamos com sua colaboração nesta divulgação do Jornal Servindo. Um abraço e boa leitura!

DIA 30 e 01

01 - Confirmação em Peabiru

1

1

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797 Colaboradores desta edição: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel

17:00 8:00 17:00 13:00 17:00

04 a 13

PARA QUEM

ONDE

DIÁCONOS

Escola de Formação

Candidatos ao Diaconato Permanente

Seminário São José

LITURGIA

Formação Liturgia e Cantos

Equipes Paroquiais

CDF – Lar Paraná

CDL - CNLB

Reunião para formação do Conselho

Representantes das Paróquias

São Francisco

PJ

Formação Decanal

Jovens

Rancho Alegre

PESSOA IDOSA

Encontro Decanal

Coordenadores Paroquiais

Goioerê – N. Sra. das Candeias

Decanato de Goioerê

49ª Assembleia Geral

Bispos e Arcebispos

Brasília

CONSELHO PRESBITERAL

Reunião

Membros do Conselho

Casa Episcopal

CATEQUESE

Reunião Decanal – E. Beltrão

Coordenadores/Equipes Paroquiais

14:00

P. DA CRIANÇA

Assembleia Eletiva – Q. do Sol

Pároco, Setor, Área, Ramos e Líderes

Paróquia São Judas Tadeu

RCC

Escola de Líderes e Missionários

Todos

CDF – Lar Paraná

DIÁLOGO ECUM.

Reunião da ASSINTEC

Comissão do Diálogo Ecumênico e

E ENS. RELIGIOSO

Núcleo C. Mourão

Instituições de Ensino

10 e 11

CATEQUESE

3º Encontro de Assessores Diocesanos

Assessores de Catequese

Curitiba

14

A ORAÇÃO

Reunião de Avaliação

Coordenadores Paroquiais

A definir

P. DA CRIANÇA

Retiro Espiritual

Coordenadoras de Áreas de Ramos

A definir

IAM - EFAIAM

Encontro de Formação dos Animadores da IAM

Decanatos de C. Mourão e Eng. Beltrão

Eng. Beltrão

P. FAMILIAR

Retiro e Formação p/ Casais de Segunda União

Coordenadores/Equipes Paroquiais

CDF – Lar Paraná

CDL – CNLB

Formação

Representantes das Paróquias

A definir

7 7 07 e 08 10

14 e 15

14:00 13:00 17:00 14:00 14:00 8:00

A definir

04 a 14 - Conferência nacional dos bispos em Aparecida-SP

15

15 - Celebração 50 anos da Congregação Mariana

15

SERRA

21 - Confirmação em Corumbataí do Sul

15

SAV

Formação para Animadores

Agentes da Animação Vocacional

Colégio Santa Cruz

19

CLERO

Reunião Extraordinária

Padres e Diáconos

CDF – Lar Paraná

CURSILHO

Adulto - Feminino

Convidadas

CDF – Lar Paraná

19º PDAE

Mini Assembleia (Preparatória)

Decanos, Representantes das 3 Prioridades e Eq. PDAE

CDAE

17:00

08:00...

20 A 22

22 - Confirmação Vila Urupês 28 - Celebração da padroeira Lar Paraná 29 - Confirmação na paróquia N. Sra. das Candeias, Goioerê

21

08:00...

21

14:00

21 e 22

13:00 17:00

21 e 22

CAPA

22 22

12:00

VICENTINOS

Reunião Conselho Central

Pres. Obras Unidas e Conselho Central

Centro Catequético

Encontro de Formação dos Animadores da IAM

Decanato de Goioerê

Candeias

CEBs

Seminário Provincial

Coordenadores/representantes Paroquiais

Maringá Peabiru

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA

Formação Decanal

Jovens

Formação Missionária

Equipes Missionárias Paroquiais

Decanal

Decanato de Iretama

RCC

Assembleia Diocesana

Coordenadores e Ministérios

CF – CNBB

Avaliação da Campanha da Fraternidade

Representantes das Dioceses

A definir

CDAE

Reunião Equipe de Assessoria

Equipe de Assessoria

Sala da Cúria

27 a 29

RCC – JOVEM

Encontro Missão Jovem/Querigma

Jovens da Renovação

MAMBORÊ

28

P. FAMILIAR

3ª Peregrinação Nacional

Famílias

Aparecida - SP

IAM - EFAIAM

Encontro de Formação dos Animadores da IAM

Decanatos de Iretama

Iretama

MECEs

2ª Etapa de Formação

Novos Ministros

CDF – Lar Paraná

P. SOBRIEDADE

Formação de Agentes

Agentes e voluntários

Barbosa Ferraz

P. DA CRIANÇA

Capacitação Brinquedos e Brincadeiras

Líderes

Sede da Pastoral da Criança

PJ

Formação Decanal

Jovens

Mamborê

28 e 29

9:00

13:00 17:00 8:00 17:00 9:00

29 29 29 29

8:00 11:00 8:00 12:00

PESSOA IDOSA ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA CRIS (Inst. Seculares)

Encontro Decanal

Site: www.diocesecampomourao.com.br Permite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

Coordenadores Paroquiais Equipes Missionárias Paroquiais Decanato de Eng. Beltrão

Encontro Regional

Representantes dos Institutos Seculares

SEMINARISTAS 07 - Anselmo Lazaretti (Propedêutico) 07 – Samuel Ronha (Propedêutico) 13 - Dirceu Aparecido Sabino (Filosofia) 15 - Gianny José Gracioso Bento (Teologia) 26 - Adilson Mitinoru Naruishi (Teologia)

Eng. Beltrão Curitiba

Bênção da água A paróquia Santo Antônio de Araruna dedicou o final de semana de 2 e 3 de abril, com celebrações especiais, sobre a importância da água no mundo. No sábado, a missa foi pre-

sidida pelo pároco Pe. Gerson de Araújo Costa; no domingo, a presidência foi do vigário paroquial Pe. Raimundo Santana dos Reis. Em ambas as celebrações houve bênção da água.

Balancete Março / 2011 MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS Sanepar, Copel, Oi! e Correios ................................ 1.409,42 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ............. 363,50 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF..............11.679,72 Combustível ............................................................. 1.340,36 Fundo de Reserva................................................... 16.523,50 Côngruas/Salários .................................................. 27.064,55 Plano de Saúde......................................................... 2.100,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli ......................... 547,61 Mensalidade do Prever.................................................. 35,00 Vales Transportes . ...................................................... 778,40 M S Guaiume Segurança Monitorada ........................... 80,00 Ikiágua Ltda ................................................................... 59,00 Despesas com Cartório.................................................. 61,45 Materiais de Escritório.................................................. 205,50 Théos Informática-Prog. SGCP . ................................... 61,20 Mestrado Pe. Geovani . ............................................... 808,54 Oftalmologia (Cirurgia Seminarista Calderan)........... 2.500,00 Materiais de Limpeza .................................................... 60,16 Escritório de Advocacia Andrade e Rodrigues.......... 2.500,00 Despesas com Veículos .............................................. 126,91 Pagto. Acerto Contadora Marisa parc. 12/15............ 5.000,00 Materiais Didático e Religioso (Bíblias)..................... 1.476,00 Agil Artes Gráficas Ivaí Ltda ........................................ 500,00 Congregação das Irmãs Cateq. Franciscana............ 2.500,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 476,70 Encar Encadernadora e Carimbos................................110,00 Doação (Pagamento Odontológico) ......................... 2.088,00 Jornada Mundial da Juventude................................. 1.557,50 Doação (Casa A. F. Pred.-Reforma Cap. S. Paula). 6.000,00 Lara e Martins Ltda (Móveis para Escritório)........... 1.945,00 Pós Graduação Pe. Sidinei/Seminarista Adilson . ... 1.070,40 Despesas com Farmácia................................................ 67,07 Aquisição de Aparelho Celular..................................... 205,00 Refrigeração Mamborê (Ar Condicionado)................ 1.580,00 Despesas com Viagens (Bispo) ............................... 1.345,32 Pedágios........................................................................ 50,40 94.276,21 RESIDÊNCIA EPISCOPAL Brasil Telecom SA. ................................................... 263,24 Copel........................................................................... 248,23 Sanepar....................................................................... 261,45 Valgás............................................................................ 90,00 Salários ................................................................... 1.532,43 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................ 148,50 Assinatura UOL Fev/Março........................................... 48,00 Alimentação................................................................. 825,55 Manutenção e Conservação de Imóveis..................... 254,17 3.671,57 OUTROS Água, luz, telefone, segurança, etc Seminário São José - Campo Mourão..................... 1.352,96 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli.............................. 377,14 Centro Past. Dom Eliseu.............................................. 511,51 2.241,61 Repasse da Cúria Diocesana Semin. Proped. São José - Campo Mourão............. 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé.............. 18.740,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá..... 12.555,00 39.295,00 RESUMO GERAL Saldo em 28/02/11................................................. 36.046,75 Entradas Contribuição das Paróquias................................. 140.331,85 Contribuição Ref. 13º Salário.................................. 11.758,65 Reembolso Almoço do Clero....................................... 404,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............ 2.214,20 Reembolso Correio....................................................... 90,50 Reembolso Labore...................................................... 235,00 Crisma...................................................................... 4.060,00 159.094,20 Saldo anterior + entradas.................................. 195.140,95

RELIGIOSAS 03 - Irmã Dolores (Carmelita) – Profissão 12 - Irmã Isabel (Carmelita) - Nascimento 16 - Irmã Amália (Carmelita) – Profissão

No mês em que se comemora o Dia das Mães, o destaque à Mãe de todos; aquela que cumpriu um papel incomparável no Plano de Salvação do Pai: Maria.

Iretama – Sta. Rosa de Lima

Decanato de Iretama

Decanal

PADRES E DIÁCONOS 01 - Pe. José Maria Mendonça - Ordenação 03 - Pe. Markus Prim – Ordenação 05 - Pe. José Elias Feyh – sj - Nascimento 20 - Pe. José Carlos Kraus Ferreira - Nascimento 23 - Monsenhor Antônio Bajek – Ordenação 17 - Pe. José Coelho Pereira – Nascimento 31 - Pe. Lucas Pelis – CSF - Ordenação

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

A definir

Formação Missionária

ANIVERSÁRIOS – MAIO

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Iretama

24

28 e 29

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes Bispo diocesano de Campo Mourão

Todas as Comunidades

IAM - EFAIAM

PJ 8:00

Dia Mundial de Oração Pelas Vocações

22

28 e 29

jornalservindo@hotmail.com

O QUE

CNBB – NACIONAL

28 e 29

Assinaturas do Jornal Servindo, procure as paróquias ou informe-se pelo telefone (44) 3529-4103 ou pelo e-mail:

CALENDÁRIO – MAIO - 2011

QUEM

9:00

5

14 e 15

A equipe de reflexão e elaboração do 19° Plano Diocesano de Ação Evangelizadora continua seu importante trabalho. Rezemos juntos para que este documento, fruto amadurecido com tanto carinho, dedicação e fé, venha renovar nosso entusiasmo no serviço ao Reino de Deus nesta parcela na qual somos chamados a sermos discípulos.

Expediente

8:00

1

25

Lembramos também que este mês se celebra o Dia das Mães. Aproveito a ocasião para saudar com muito apreço e gratidão a todas as mães e, de modo especial, as mães dos sacer-

HORAS

30 a 01

14

AGENDA DO BISPO / MAIO

Página 11

Maio 2011

Pe. Gerson no momento da bênção da água

Saídas Manutenção da Cúria e Imóveis............................. 94.276,21 Residência Episcopal............................................... 3.671,57 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli......................... 377,14 Centro de Pastoral Dom Eliseu.................................... 511,51 Seminário São José................................................. 1.352,96 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ........ 8.000,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá........ 12.555,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé......... 18.740,00 Consórcio Nacional Volkswagen................................. 759,99 140.244,38


Página 12

Maio 2011

Paróquia São Francisco de Assis abre o seu Ano Jubilar

Pe. Edinaldo, Dom Javier, Pe. André Gautreau e Pe. Jurandir

A

paróquia São Francisco de Assis, localizada no Jardim Gutierrez, em Campo Mourão, deu início às comemorações do seu jubileu de 25 anos de criação da paróquia, no dia 3 de abril. O tema escolhido é “Vai e reconstrói a minha Igreja”. A abertura foi com uma missa, presidida por dom Francisco Javier Delvalle Paredes, bispo diocesano e concelebrada pelo Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco; Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José; Pe. Markus Prim, pároco de Farol e Pe. André Gautreau, primeiro pároco da paróquia São Francisco de Assis. Também participaram o diácono Barzotto, ministros e seminaristas. Durante a celebração, 60 jovens receberam o Sacramento da Confirmação e 15 crianças receberam a investidura de

Bispo, padres e diácono, usando a estola do Jubileu. Momento em que dom Javier declara aberto o Ano Jubilar

coroinhas. O pároco, Pe. Edinaldo, agradeceu ao bispo, padres e a todos que colaboraram. Destacou o grande número de leigos engajados que fazem parte da paróquia. Lembrou dos catequistas e da coordenadora paroquial do Jubileu Nevialinda Maria Zavadniak, a quem convidou para receber flores, em agradecimento pela dedicação. O Pe. Edinaldo disse que a história da paróquia será contada em partes, no boletim mensal entregue aos paroquianos. Falou, também, da intenção de fazer uma grande reforma na igreja ao longo deste ano e que tem certeza que haverá a participação de todos; que no dia 8 de abril de 2012, tudo estará pronto, para o encerramento do Ano do Jubileu dos 25 anos. Dom Javier concluiu dizendo que “Os

Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco

sonhos serão realizados, ao longo do tempo, de acordo com os desígnios de Deus”. Histórico e dados da paróquia A criação da paróquia no dia 5 de abril de 1987, pelo bispo dom Virgílio de Pauli. Foi desmembrada da Catedral São José. Na área urbana a paróquia abrange o Jardim Gutierrez, Vila Teixeira, Jardim Flórida, Jardim Residente do Lago, Jardim Country Club, Laura e Lourdes, Jardim Maia I, Jardim Maia II, Conjunto Capricórnio, Jardim Marino, Jardim Vitória Régia, Jardim Araucária, Jardim Casali, Jardim Shangrilá, Jardim Flora I, Jardim Flora II e Condomínio Village das Hortênsias. Na área rural, as Capelas Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Santa Cla-

Pe. André Gautreau, primeiro pároco

ra e Capela Santa Paula Elizabete Cerioli. Ao longo dos 24 anos, passaram pela paróquia os sacerdotes: Pe. André Gutreau, Pe. Sebastião Martiniano, Pe. Roberto Carlos Reis, Pe. Pedro Spere, Pe. Alziro dos Santos, Pe. Carlos Alberto Rodrigues, Pe. Raimundo Santana dos Reis e Pe. José Gonçalves de Almeida. Desde 2 de maio de 2006, o pároco é o Pe. Edinaldo Velozo da Silva. A paróquia possui as seguintes pastorais e movimentos: Pastoral da Saúde, Vicentinos, Pastoral da Criança, Apostolado da Oração, Pastoral da Catequese, Pastoral do Canto, Pastoral Familiar, Pastoral Litúrgica, Grupos de Reflexão, MECEs, Oficinas de Oração e Vida, Movimento Mãe Peregrina, Pastoral do Dízimo, ECC, Pastoral da Juventude, RCC, Pastoral dos Coroinhas e Pastoral da Educação.

Maio 2011

Página


Página 4 Prestar atenção no texto: A. Vamos escutar bem o texto e responder a estas perguntas: O que mais chamou a sua atenção no texto? Por quê? L1 Tem duas coisas no texto que chamaram a minha atenção: 1º) O decreto do governo lá de Roma mudou o rumo da vida dos pobres da Palestina! 2º) O anjo disse aos pastores: “Nasceu o Salvador!” Isto é, nasceu aquele que o povo estava esperando há mais de 500 anos! L2 Os pastores receberam um sinal: “Uma criança recém-nascida deitada numa manjedoura!” O Filho de Deus nasce num barraco e não tem berço! Se isso não estivesse escrito, não daria para acreditar!

hoje será o seu João!” Muitas pessoas não aceitaram e saíram do templo, dizendo: “O João nem sabe ler direito!” Qual a mensagem de Natal para estas pessoas? L2 Maria meditava as coisas em seu coração. Você guarda no seu coração todas as coisas que acontecem com você, com a sua família e com a sua comunidade? Assumir um compromisso: T. O que vamos fazer de concreto para colocar esse evangelho na nossa vida? 4. Oração de Compromisso

Página

5

6º. ENCONTRO

A escola de Jesus (Trinta anos de vida com o povo de Nazaré) (Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8) Sugestão de símbolos: Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus criança, livros e cadernos escolares...

Acolhida: (orientações iniciais) 1. Canto inicial: (à escolha do grupo) 2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes e procura acomodá-los confortavelmente. 3. O animador ou outra pessoa que tenha lido o material (especialmente a AJUDA no final deste encontro) apresenta brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião 4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo. 1. Refletir sobre a Vida

Deus? Não sabia tudo? Então, para que escola? T. Jesus foi igual a nós em tudo, menos no pecado. L1 A Carta aos Hebreus (Hb 5,8) chega a dizer que Jesus teve que aprender a obedecer. Se teve que aprender, teve escola! Qual foi a escola de Jesus? L2 A Bíblia dá muitas informações. Durante as tres leituras vamos prestar atenção no seguinte: Como e onde Jesus aprendia as coisas? Leitura solene: Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8 Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Reler os textos. 3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Prestar atenção no texto: A. Vamos escutar bem o texto e responder a estas perguntas: a)Qual desses tres textos chamou mais a sua atenção? Por quê? b)Como e onde Jesus aprendia as coisas? Verifique a resposta no texto. c) Cada texto me mostra um aspecto: L1 Mateus mostra que Jesus conhecia os sinais do bom e do mau tempo. Aprendeu com o povo da roça, lá em Nazaré. L2 Lucas fala dos pais. Mostra que Jesus aprendeu na família e na comunidade durante aqueles 30 anos em Nazaré. L3 A Carta aos Hebreus mostra que Jesus aprendia com Deus Pai. Ligar o texto com a vida: A. Jesus teve que aprender como discernir a vontade de Deus na vida. Como você faz para descobrir a vontade de Deus na sua vida?

T. Graças a Deus. Aleluia, aleluia.

Ligar o texto com a vida:

Ofertório: A. Vamos fazer um momento de oração em que, como grupo, assumimos diante de Deus e entre nós o compromisso que acabamos de tirar do texto. Preces: L2 Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: A. Vamos rezar um salmo. Sugestão Sl 131 (130): “Na mão de Deus”. Terminar com a bênção de Deus e com um canto.

A. Neste encontro vamos refletir sobre os 30 anos de Jesus em Nazaré e sobre a escola que ele freqüentou. L1 Se alguém perguntasse: “Qual a escola que você freqüentou na vida?”. O que você responderia? Muita gente responderia: L2 “Fiz o primário e depois tive que trabalhar”. Outros diriam: “Minha escola foi em casa, na família”. L3 Outros ainda diriam: “Tudo o que eu sei aprendi na vida. Minha escola foi a vida que vivi”. Vamos conversar sobre isto: 1. Qual o lugar onde a gente mais aprende as coisas necessárias para vida? 2. A escola que você freqüentou ensinou-lhe mais do que os seus pais? 3. Às vezes se diz: “O problema do Brasil é a falta de escola”. O que pensa disso?

2. Ouvir a Palavra de Deus Preparação: Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus. Um canto ou um gesto de aclamação.

Introdução à leitura: A. Muita gente estranha quando ouve dizer que Jesus freqüentou a escola. Ele não era

L I N H A

C O R T E

L1 Rezemos todos juntos um Pai Nosso.

A. Onde será que Deus renasce hoje? Por quê? Os pastores reconheceram a presença de Deus numa criança pobre, recém nascida. Já aconteceu isso alguma vez com você? Quando e como? L1 Os pastores aceitaram que Deus se faz presente numa criança! Num domingo desses foi dado o aviso: “O celebrante de

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos em torno do texto que meditamos) Em Lucas 2,10-11 aparece o anúncio do anjo. A primeira palavra é: “Não tenham medo!” A segunda é: “Alegria!” Em seguida vêm tres nomes para indicar quem é Jesus: Salvador, Cristo e Senhor! Salvador é aquele que liberta tudo e todos! Cristo significa ungido. Era um título dado aos reis e profetas. Senhor era o nome que se dava ao próprio Deus! São os tres maiores títulos que se podiam imaginar. A partir desse anúncio, você imagina alguém da mais alta categoria. E o anjo lhe diz: “Atenção! Tem um sinal! Ele é um menino deitado num barraco no meio dos pobres!” O jeito de Deus é diferente mesmo! Em Lucas 2,14 se dá o resumo do que Deus quer com o seu projeto. São duas fases, uma ao lado da outra. A primeira diz: “Glória a Deus nas alturas”. A segunda diz: “Paz na terra aos seres humanos por ele amados”. Se a gente pudesse experimentar o que significa ser amado por Deus, então tudo mudaria e a paz viria morar na terra. E isso seria a maior glória para Deus, que mora nas alturas!

D E

rem e conhecerem melhor a pessoa de Jesus Cristo, sua missão e seu projeto de Amor, revelado e cumprido na fidelidade ao Pai, cujo compromisso todos nós batizados também temos o dever de observar. Só seremos discípulos e missionários de Jesus, se o conhcermos e nos indentificarmos com a missão. L3 Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia, aleluia. L2 Cantemos um hino à Mãe de Jesus. (Canto conhecido do grupo) A. Rezemos uma Ave Maria, pedindo as bênçãos da Mãe Celeste sobre as nossas famílias e nossa necessidades. T. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... Lado 1: Guarda-me, porque sou fiel, / salva teu servo que em ti confia! / Tu és o meu Deus, tem piedade de mim, Senhor, / pois é a ti que invoco o dia todo! T. Inclina... Lado 2: Alegra a alma do teu servo, / pois a ti elevo a minha alma! / Tu és bom, Senhor,, e perdoas. / Tu és cheio de amor com todos os que te invocam. T. Inclina... Lado 1: Ensina-me o teu caminho, Senhor, / e caminharei segundo a tua verdade. / Conserva íntegro o meu coração / no temor do teu nome. T. Inclina... Lado 2: Dá força ao teu servo, / salva o filho da tua serva. / Realiza para mim um sinal de bondade: / meus inimigos verão e ficarão envergonhados, / porque tu, Senhor, me socorres e cnsolas. T. Inclina

D E

L2 Essas coisas ninguém as escolhe. Elas fazem parte da vida. Também da vida de Jesus! Não são iguais para todos. - Lugar onde cada um nasceu: região, estado, cidade, centro, periferia, interior... - Tempo em que nasceu: época, que mudanças estavam acontecendo, crise, fatos importantes... - Cultura que recebeu: língua, sotaque, costumes, mentalidade, história... - Família que o acolheu: pais, irmãos, parentes, vizinhos, padrinho, madrinha... - Caráter ou índole: tímido, expansivo, introvertido, agressivo... - Sexo: mulher, homem - Religião: católico, evangélico, espírita, judeu... - Classe: pobre, rico, classe média, empregado, empregador... - Tipo físico: bonito, feio, forte, pequeno, frágil, deficiente, paralítico...

1. Refletir sobre a Vida A. Neste Círculo vamos meditar sobre a igualdade de Jesus conosco. Cada um de nós, pelo simples fato de nascer neste mundo, nasce num determinado lugar, numa determinada família. Nasce marcado de muitas maneiras. Jesus também. L1 Vamos, primeiro, fazer a nossa ficha. Depois faremos a ficha de Jesus para comparar com a nossa: 4. 3. 1. 2.

Canto inicial: (à escolha do grupo) Uma pessoa da casa dá as boas vindas, acolhendo os presentes; Apresentar brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião; (ler ajuda no final deste encontro). Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo.

Acolhida: (orientações iniciais) Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus, fotos ou figuras de pessoas marginalizadas...

Sugestão de símbolos:

Em Lucas 2,1 se fala do recenseamento decretado pelo imperador de Roma. Periodicamente, os romanos decretavam tais recenseamentos. Era para recadastrar o povo e saber quanto cada um tinha de pagar de imposto. Os ricos pagavam imposto sobre a terra e sobre os bens que possuíam. Os pobres pagavam pelo número de filhos. Às vezes, o imposto total chegava a ser mais de 50% dos rendimentos da pessoa. Em Lucas 2,4 se insiste em dizer que Jesus nasceu em Belém, a cidade de Davi. Com isso o Evangelho ensina ou sugere duas coisas: 1ª) O menino é o Messias prometido, pois, conforme a profecia de Miquéias (Mq 5,1), o Messias devia nascer em Belém e ser da descendência de Davi. 2ª) O imperador pensava ser o dono do mundo. Na realidade, ele não passava de um empregado. Sem saber e sem querer, ele executou os planos de Deus, pois o decreto dele fez com que Jesus nascesse em Belém e realizava a profecia!

L I N H A

Este material deve ser recortado na dobra central da página e sobreposto uma metade sobre a outra, formando um pequeno livreto de oito páginas. Para montar, basta observar a numeração das páginas. Podem grampear para ficar mais prático. Bons encontros!

Os encontros sobre Jesus que estamos publicando neste encarte, são sintetizados do livro “Circulos Bíblicos” do Frei Carlos Mesters, intitulado: “ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS” (4ª Edição 2006, Editora Paulus). O propósito destes encontros é levar os pequenos grupos e comunidades a refletiT. Senhor me faça capaz de amar em plenitude, sobretudo aos que sofrem! L2 O que o texto me leva a viver? O que vamos fazer de concreto para colocar este Evangelho na nossa vida? Assumir um compromisso. Celebrar a Palavra L3 O que este texto me faz dizer a Deus? Vamos colocar em forma de oração tudo aquilo que essa reflexão nos motiva e nos leva a dizer a Deus. Depois de cada prece, rezar o refrão: amado por meu Pai. Eu também o amarei e me manifestarei a ele”. – Palavra da salvação. T. – Glória a vós, Senhor. A. Momento de silêncio para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Escutar, no silêncio o que ela diz para mim e para nós hoje. (Se necessário, reler o texto). L1 Vamos descobrir a Palavra de Deus na vida. – O que mais chamou a sua atenção no texto? – Qual é a condição para obedecermos aos Mandamentos? – Quem Jesus promete aos que o amam? – O que é o mundo? (Tudo o que nos cega e nos afasta de Deus). O mundo pode também estar em nosso coração? – Qual é a condição para estarmos unidos a Cristo, e com ele sermos amados pelo Pai? – Vamos conversar partilhando. Página

C O R T E

Prestar atenção no texto: A. A letra desse canto da comunidade é muito bonita. Qual a parte desse canto da qual você mais gostou? Por que? 3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Deus entrar dentro da gente. Reler o texto.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Fazer leitura participada. Quem sabe, alguém é capaz de inventar uma melodia na hora.

Leitura solene: Filipenses, 2,5-11. Introdução à leitura: A. Como todos nós, Jesus também nasceu marcado de muitas maneiras. Como foi que ele fez? L1 “Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós”. E assumiu estas dores lá onde mais pesam, isto é, no meio dos pobres. T. “Sendo rico, se fez pobre” (2Cor 8,9), “filho de carpinteiro” (Mt 13,55). “Foi provado como nós, em todas as coisas, menos no pecado” (Hb 4,15). L2 O texto que vamos ouvir era a letra de um canto das comunidades dos primeiros cristãos. Vamos prestar atenção nessa letra. da Palavra de Deus. É bom cantar um canto ou fazer um gesto de aclamação.

2. Ouvir a Palavra de Deus Preparação: Preparar o ambiente para a leitura L3 Para uns, pesam muito. Para outros, pouco. Para terceiros não são peso. Uns se maldizem. Acham que Deus foi injusto e vivem desgostosos. L4 Outros se entregam ao conformismo: “paciência! Deus quer assim”. Outros ainda acham que a vida é um grande bem, apesar das dificuldades. E para você? Você está satisfeito com a sua ‘ficha’? Vamos conversar sobre isto.

(Filipenses 2,5-11)

L2 Vamos rezar em dois lados o Salmo 86(87), Antífona de resposta: T. Inclina teu uvido, Senhor, responde-me, porque sou pobre e indigente!

RNO E D CA

(Jesus, nosso irmão mais velho)

Igual a nós em tudo 4º. ENCONTRO

Conhecer Jesus – Temas para reflexão Bíblica – MAIO/2011

“ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS!”

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Ajuda para o Animador: (Alguns elementos para fazer a ficha de Jesus) oportunidade de estudar como o apóstolo Paulo (At 22,3). Teve que trabalhar como agricultor e servia ao povo como carpinteiro (Mc 6,3). Às vezes, dá vontade de sair e perguntar às pessoas que conheceram a Jesus: “Contem para nós alguma coisa da vida dele. O que vocês lembram?” Se pudéssemos perguntar a Maria, a mãe dele: “Dona Maria, conte para nós como foi a vida de seu filho, lá em Nazaré, durante aqueles anos todos que ele viveu com a senhora?” Ou se pudéssemos pergunta ao povo de Nazaré: “Como foi a vida de Jesus naqueles anos que ele conviveu com vocês?” E o que nos diriam os rapazes com quem trabalhava na roça ou ia para a cidade vizinha entregar a mercadoria? E as moças que, quem sabe, gostaria, de se casar com ele, o que elas nos diriam? E as mães do bairro? Como será que elas viam o filho de Maria? E os clientes da carpintaria? Será que estavam satisfeitos com os serviços que ele fazia? Quanto será que Jesus cobrava? E os fiscais do governo que vinham cobrar os impostos sobre as coisas que ele fabricava na carpintaria ou produzia no roçado? E o dono do armazém onde Jesus comprava pão e outros alimentos? O que esses e tantos outros nos teriam a dizer? Muitas perguntas. Todas sem resposta! Pois as pessoas que poderiam respondê-las já morreram. E será que essas respostas seriam tão importantes para nós? Mudaria alguma coisa em nossas vidas? A pergunta que importa continua sem resposta: “Quem é Jesus para mim? Quem sou eu para Jesus?” E aqui a resposta já não depende dos outros. Depende de mim mesmo!

C O R T E

Ouvir a Palavra de Deus. A. Façamos um breve momento de silêncio, nos preparando para ouvir e meditar a Palavra. (após um instante de silenciamento) Invoquemos a luz do Espírito Santo sobre nós, rezando: T. Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: O Deus que instruistes os corações dos vossos fiéis com o fogo do vosso amor A. Aclamemo a Palavra de Deus cantando. (Canto conhecido do grupo) L2 O texto que vamos refletir hoje, é o 6º Domingo da Páscoa, onde Jesus, antes de sua subida definitiva aos céus, promete o Espírito Santo aos que creem nas suas promessas. L3

toalha, colocar flores, a Bíblia e uma vela (que podem ser levadas até o altar, no início da celebração, com um canto apropriado), dando sentido e significado a cada um desses símbolos. Acolhida: O dirigente (animador) ou uma pessoa da casa faz a acolhida, dando as boas vindas aos presentes, e apresentando os grupos e pessoas convidades.

Canto de acolhida: Animador: Queridos(as) amigos(as) e irmãos(as) com alegria nos reunimos novamente para refletir juntos a Palavra de Deus e partilhar a nossa vida! Todos: Deus nos fez comunidade e nos reune em seu amor revelado em Jesus Cristo. A. Iniciemos invocando a Santíssima Trindade, rezando (ou cantando): T. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. L1 Enquanto recebemos os símbolos e os colocamos sobre o altar, preparemos nossos corações para nossa acolhida fraterna. A. Expressemos essa acolhida saudando as pessoas que estão próximas, com um abraço fraterno.

Leitura do texto: Jo 14,15-21. 15 “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. 16Então, eu pedirei ao Pai, e ele dará o vocês um outro Advogado, para que permaneça com vocês para sempre. 17Ele é o Espírito da Verdade, que o mundo não pode acolher, porque não o vê, nem o conhece. Vocês o conhecem, porque ele mora com vocês, e estará com vocês. 18Eu não deixarei vocês órfãos, mas voltarei para vocês. 19Mais um pouco, e o mundo não me verá, mas vocês me verão, porque eu vivo, e também vocês viverão. 20 Nesse dia, vocês conhecerão que eu estou no Pai, vocêm em mim, e eu em vocês. 21Quem aceita os meus mandamentos e a eles obedece, esse é que me ama. E quem me ama, será

Canto: A Paz esteja convosco. A Paz esteja convosco. A Paz de Cristo, Cristo, Cristo nosso irmão. Ato penitencial: A. Vamos nos preparar para ouvir a Palavra de Deus, colocando-nos penitentes diante

L I N H A

4.

D E

C O R T E

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos para aprofundar o assunto deste encontro) Página 6 L1 Jesus teve momentos de crise muito grave. Nem sempre foi fácil discernir a vontade de Deus. Na agonia no horto chegou a dizer: “Afasta de mim este cálice!” (Mc 14,36). O que isso nos ensina? L2 As parábolas mostram que Jesus era bom observador, bom aluno na escola da vida. Aprendeu muita coisa da natureza e da convivência com as pessoas. Você lembra alguma parábola de Jesus que fala da vida? Tirar um compromisso: A. Até agora, quais os compromissos que já assumimos nos Encontros Bíblicos? E como estão sendo assumidos?

Ofertório: A. Vamos fazer um momento de oração em que, como grupo, diante de Deus e entre nós renovamos nosso compromisso. Preces: A. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: A. Vamos rezar ou cantar um salmo. Sugestão: Salmo 46 (45): “Deus é nossa força”. Terminar com a bênção de Deus e com um canto. 4. Oração e Compromisso

3. 1. 2.

Acolhida: (orientações iniciais) Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus Menino, fotos de recém-nascidos, de dinheiro ou que simbolize o lucro...

Sugestão de símbolos:

D E

Canto inicial: (à escolha do grupo) Uma pessoa da casa acolhe os presentes e procura acomodá-los. O animador ou outra pessoa que tenha lido o material (especialmente a AJUDA no final deste encontro) apresenta brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo.

L I N H A

do Pai e pedindo sua misericórdia diante das nossas fraquezes e limitações, cantando juntos (ou rezando o ato penitencial).

Recomenda-se que a CELEBRAÇÃO seja preparada com antedência, envolvendo todos os grupos do setor, (ou grupos próximos). Para isso é necessário preparar um local que acomode as pessoas e que seja marcado em dia e horário que permita a participação do maior número de pessoas possível. Procurar envolver as crianças, os jovens, os homens, designando a cada grupo uma função: arrumação do local (colocação de cadeias, bancos...), leituras, pedido de perdão, partilha da reflexão, cantos – tudo ensaiado e bem preparado. Preferencialmente que a celebração seja um momento agradável de partilha da vida.

Preparação do ambiente: Numa mesa com

1. Refletir sobre a Vida NASCEU-NOS UM MENINO, FOI NOS DADO UM FILHO L1 Conta-nos o texto sagrado que no escuro da noite, em uma gruta, uma mulher do povo deu à luz um menino pobre. Nascia o NATAL de Jesus. Os pastores de Belém viram nele T. UM SINAL DE DEUS L2 Aos poucos o Natal mudou. Desapareceram: o escuro da noite, a gruta, o menino pobre, o cocho e as palhas. Apareceram: o cintilar das luzes, os supermercados, o luxo do comércio, a deusa mercadoria: T. SINAL DO LUCRO L3 A mulher-povo continua grávida. Tem dores de fome, dorme ao relento, veste trapos, é desempregada.

Em Filipenses 2,5 Paulo dá o motivo da letra daquele canto. Ela foi feita para criar no pessoal da comunidade os mesmos sentimentos que animaram a Jesus durante a sua vida. Em seguida, em Filipenses 2,6-11, Paulo traz a letra do canto: 1) Vv. 6-8: Dizem que, para poder ser o Messias servidor de todos, Jesus, mesmo sendo Deus, desceu, se esvaziou e se fez igual a nós em tudo. E, para obedecer ao Pai, desceu mais ainda, a ponto de ser humilhado e morto como um marginal numa cruz. Tudo por causa do serviço a ser prestado a todos! 2) Vv. 9-11: Por isso Deus o ressuscitou e o colocou acima de todos. Para Deus, vida vivida como a vida de Jesus, mesmo derrubada e massacrada, é vida vitoriosa. Vence a morte! Seguem-se aqui algumas dicas para perceber como Jesus é igual a nós em tudo, menos no pecado. Nascido em Belém, no Sul (Mt 2,1), ele foi criado na roça, em Nazaré, no Norte (Lc 4,16). Falava o aramaico com sotaque de judeu da Galiléia. Era visto como judeu pelos samaritanos (Jo 4,9) e como Galileu pelos judeus da Judéia (Mt 26,69.73). Mais ou menos como o nordestino criado no Rio de Janeiro. Os do Rio dizem que ele é nordestino, mas o do Nordeste dizem que é carioca. Tudo por causa do sotaque! Jesus não pertencia ao clero que cuidava do templo. Não era doutor da lei, nem pertencia ao grupo dos fariseus. Nasceu leigo, pobre, sem proteção de uma classe ou família poderosa. Provavelmente, a família de José era migrante. Tinha vindo de Belém da Judéia (Lc 2,4) para a Galiléia em busca de melhores condições de vida, como tanto acontece no Brasil. Jesus não teve

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CELEBRAÇÃO

30 anos que viveu em Nazaré?” Parece difícil acreditar que ele tenha vivido 30 anos dos 33 anos de sua vida num lugarejo tão pequeno como Nazaré. Se Jesus tivesse viajado, o povo de Nazaré não teria estranhado a fala dele, nem teria perguntado: “De onde lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que lhe foi dada?” (Mc 6,2-3). Os judeus não teriam dito que ele era uma pessoa sem estudo, sem instrução (Jo 7,15). Jesus viveu foi mesmo lá em Nazaré, trabalhando na roça ou na carpintaria. Foi camponês e operário. Trabalhador. Trinta dos 33 anos! Se você quiser conhecer a vida do Filho de Deus durante 30 anos, é só olhar de perto a vida de qualquer morador de Nazaré daquela época, e você terá a biografia de Jesus de Nazaré! Isso significa que para Jesus o mais importante, o decisivo mesmo de uma vida humana é saber viver esta vida de cada dia, vida aparentemente sem valor, sem nada de extraordinário, a vida comum da grande maioria da humanidade. Foi lá que ele aprendeu aquilo que ensinou durante os três anos da sua atividade missionária. E bastaram três anos para ser preso, condenado e morto pelos homens do poder! Isso significa ainda que nessa vida comum de cada dia, aparentemente sem valor, está escondida uma semente que, quando desabrocha, incomoda os poderosos! Vamos procurar essa semente e aprender dela!

um tempo)

Página

Em Mateus 16,1-4 se percebe que Jesus sabia dizer quando ia chover e quando ia fazer sol. Aprendeu com o povo da roça, lá em Nazaré. E assim como aprendemos da natureza, dos sinais do céu, ele nos pede que aprendamos dos Sinais dos Tempos, para descobrir os apelos de Deus nos acontecimentos. Em Lucas 2,51-52 a gente observa duas coisas: 1) Jesus obedecendo aos pais lá em Nazaré. Quem obedece aprende. Ele se forma a partir da experiência dos outros. 2) Jesus cresce em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens. Crescimento em sabedoria, tamanho e graça é o caminho de todos nós ao longo dos anos da vida. Em Hebreus 5,8 se diz que Jesus teve que aprender a obediência através do sofrimento. Esta e outras frases mostram que Jesus não sabia tudo desde o começo, mas que ele foi aprendendo as coisas, da mesma maneira como nós aprendemos ao longo da vida: com o povo, na comunidade, em casa com os pais, na oração, na Bíblia, na luta e de tantas outras maneiras. Essa era a escola de Jesus, onde ele aprendia a vontade do Pai e descobria sua missão aqui na terra. A fidelidade ao Pai era o poço onde Jesus bebia. “Nada falo por mim mesmo, mas falo como me ensinou o Pai. Faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,28.29). De vez em quando o povo pergunta: “É verdade que Jesus andou pelo mundo naqueles

4. Oração e compromisso Ofertório: A. Vamos fazer um momento solene de oração em que, como grupo, renovamos diante de Deus e entre nós o compromisso que temos como cristãos de seguir Jesus. Preces: A. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e meditar sobre o evangelho e sobre nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: Rezar o Salmo 121 (120): “Deus nos protege”. Terminar com um pedido de bênção a Deus e com um canto.

2 Ligar o texto com a vida L1 O texto diz que Jesus deixou de lado a sua condição divina e se fez igual a nós em tudo. L3 Para perceber bem essa igualdade de Jesus conosco, vamos, na medida do possível, tentar fazer a ficha de Jesus, ponto por ponto, seguindo a mesma linha acima. Tirar um compromisso: A. O que vamos fazer como grupo para colocar o evangelho na nossa vida? (dar Página

3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Reler o texto. Fazer uma leitura em forma de teatro ou de jogral.

Leitura solene: Lucas 2,1-20. Introdução à leitura: A. O texto que vamos ouvir é muito conhecido. Lembra o presépio. Enquanto formos ouvindo, é bom lembrar o seguinte: de Nazaré a Belém são mais ou menos 150 quilômetros. L1 Não havia asfalto nem ônibus na época. Maria estava grávida de nove meses! Jesus nasceu desconhecido, fora de sua terra, no meio dos pobres. L2 É para a gente se perguntar: “Onde será que Deus nasce hoje?” Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus com um canto ou um gesto.

1. Preparação: 2. Ouvir a Palavra de Deus A. Essa poesia de Tiago Adão Lara deixa transparecer a mudança que hoje ocorre. Muitos já não sabem mais o que é Natal. L1 Em dezembro de 1994, a TV-Globo entrevistou cerca de 15 pessoas, perguntando: “O que é Natal para você?” Ninguém lembrou do nascimento de Jesus! Vamos conversar sobre isto. L2 Como explicar que o Natal virou Papai Noel, sem Jesus? Será que temos alguma culpa? L3 O que é Natal para você e sua família? Como você passa a data do nascimento de Jesus? Vive de angústia, tem medo que o Natal do filho vire morte. T. SINAL PARA A FÉ

(Lucas 2,1-20)

(Criança não é problema. Ela é solução!)

O nascimento de Jesus 5º. ENCONTRO

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Página 2 Ligar o texto com a vida L1 O texto diz que Jesus deixou de lado a sua condição divina e se fez igual a nós em tudo. L3 Para perceber bem essa igualdade de Jesus conosco, vamos, na medida do possível, tentar fazer a ficha de Jesus, ponto por ponto, seguindo a mesma linha acima. Tirar um compromisso: A. O que vamos fazer como grupo para colocar o evangelho na nossa vida? (dar

um tempo)

4. Oração e compromisso Ofertório: A. Vamos fazer um momento solene de oração em que, como grupo, renovamos diante de Deus e entre nós o compromisso que temos como cristãos de seguir Jesus. Preces: A. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e meditar sobre o evangelho e sobre nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: Rezar o Salmo 121 (120): “Deus nos protege”. Terminar com um pedido de bênção a Deus e com um canto.

Ajuda para o Animador: (Alguns elementos para fazer a ficha de Jesus) Em Filipenses 2,5 Paulo dá o motivo da letra daquele canto. Ela foi feita para criar no pessoal da comunidade os mesmos sentimentos que animaram a Jesus durante a sua vida. Em seguida, em Filipenses 2,6-11, Paulo traz a letra do canto: 1) Vv. 6-8: Dizem que, para poder ser o Messias servidor de todos, Jesus, mesmo sendo Deus, desceu, se esvaziou e se fez igual a nós em tudo. E, para obedecer ao Pai, desceu mais ainda, a ponto de ser humilhado e morto como um marginal numa cruz. Tudo por causa do serviço a ser prestado a todos! 2) Vv. 9-11: Por isso Deus o ressuscitou e o colocou acima de todos. Para Deus, vida vivida como a vida de Jesus, mesmo derrubada e massacrada, é vida vitoriosa. Vence a morte! Seguem-se aqui algumas dicas para perceber como Jesus é igual a nós em tudo, menos no pecado. Nascido em Belém, no Sul (Mt 2,1), ele foi criado na roça, em Nazaré, no Norte (Lc 4,16). Falava o aramaico com sotaque de judeu da Galiléia. Era visto como judeu pelos samaritanos (Jo 4,9) e como Galileu pelos judeus da Judéia (Mt 26,69.73). Mais ou menos como o nordestino criado no Rio de Janeiro. Os do Rio dizem que ele é nordestino, mas o do Nordeste dizem que é carioca. Tudo por causa do sotaque! Jesus não pertencia ao clero que cuidava do templo. Não era doutor da lei, nem pertencia ao grupo dos fariseus. Nasceu leigo, pobre, sem proteção de uma classe ou família poderosa. Provavelmente, a família de José era migrante. Tinha vindo de Belém da Judéia (Lc 2,4) para a Galiléia em busca de melhores condições de vida, como tanto acontece no Brasil. Jesus não teve

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oportunidade de estudar como o apóstolo Paulo (At 22,3). Teve que trabalhar como agricultor e servia ao povo como carpinteiro (Mc 6,3). Às vezes, dá vontade de sair e perguntar às pessoas que conheceram a Jesus: “Contem para nós alguma coisa da vida dele. O que vocês lembram?” Se pudéssemos perguntar a Maria, a mãe dele: “Dona Maria, conte para nós como foi a vida de seu filho, lá em Nazaré, durante aqueles anos todos que ele viveu com a senhora?” Ou se pudéssemos pergunta ao povo de Nazaré: “Como foi a vida de Jesus naqueles anos que ele conviveu com vocês?” E o que nos diriam os rapazes com quem trabalhava na roça ou ia para a cidade vizinha entregar a mercadoria? E as moças que, quem sabe, gostaria, de se casar com ele, o que elas nos diriam? E as mães do bairro? Como será que elas viam o filho de Maria? E os clientes da carpintaria? Será que estavam satisfeitos com os serviços que ele fazia? Quanto será que Jesus cobrava? E os fiscais do governo que vinham cobrar os impostos sobre as coisas que ele fabricava na carpintaria ou produzia no roçado? E o dono do armazém onde Jesus comprava pão e outros alimentos? O que esses e tantos outros nos teriam a dizer? Muitas perguntas. Todas sem resposta! Pois as pessoas que poderiam respondê-las já morreram. E será que essas respostas seriam tão importantes para nós? Mudaria alguma coisa em nossas vidas? A pergunta que importa continua sem resposta: “Quem é Jesus para mim? Quem sou eu para Jesus?” E aqui a resposta já não depende dos outros. Depende de mim mesmo!

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CELEBRAÇÃO Recomenda-se que a CELEBRAÇÃO seja preparada com antedência, envolvendo todos os grupos do setor, (ou grupos próximos). Para isso é necessário preparar um local que acomode as pessoas e que seja marcado em dia e horário que permita a participação do maior número de pessoas possível. Procurar envolver as crianças, os jovens, os homens, designando a cada grupo uma função: arrumação do local (colocação de cadeias, bancos...), leituras, pedido de perdão, partilha da reflexão, cantos – tudo ensaiado e bem preparado. Preferencialmente que a celebração seja um momento agradável de partilha da vida.

Preparação do ambiente: Numa mesa com toalha, colocar flores, a Bíblia e uma vela (que podem ser levadas até o altar, no início da celebração, com um canto apropriado), dando sentido e significado a cada um desses símbolos. Acolhida: O dirigente (animador) ou uma pessoa da casa faz a acolhida, dando as boas vindas aos presentes, e apresentando os grupos e pessoas convidades. Canto de acolhida: Animador: Queridos(as) amigos(as) e irmãos(as) com alegria nos reunimos novamente para refletir juntos a Palavra de Deus e partilhar a nossa vida! Todos: Deus nos fez comunidade e nos reune em seu amor revelado em Jesus Cristo. A. Iniciemos invocando a Santíssima Trindade, rezando (ou cantando): T. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. L1 Enquanto recebemos os símbolos e os colocamos sobre o altar, preparemos nossos corações para nossa acolhida fraterna. A. Expressemos essa acolhida saudando as pessoas que estão próximas, com um abraço fraterno. Canto: A Paz esteja convosco. A Paz esteja convosco. A Paz de Cristo, Cristo, Cristo nosso irmão. Ato penitencial: A. Vamos nos preparar para ouvir a Palavra de Deus, colocando-nos penitentes diante

C O R T E

1. Refletir sobre a Vida NASCEU-NOS UM MENINO, FOI NOS DADO UM FILHO L1 Conta-nos o texto sagrado que no escuro da noite, em uma gruta, uma mulher do povo deu à luz um menino pobre. Nascia o NATAL de Jesus. Os pastores de Belém viram nele T. UM SINAL DE DEUS L2 Aos poucos o Natal mudou. Desapareceram: o escuro da noite, a gruta, o menino pobre, o cocho e as palhas. Apareceram: o cintilar das luzes, os supermercados, o luxo do comércio, a deusa mercadoria: T. SINAL DO LUCRO L3 A mulher-povo continua grávida. Tem dores de fome, dorme ao relento, veste trapos, é desempregada.

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30 anos que viveu em Nazaré?” Parece difícil acreditar que ele tenha vivido 30 anos dos 33 anos de sua vida num lugarejo tão pequeno como Nazaré. Se Jesus tivesse viajado, o povo de Nazaré não teria estranhado a fala dele, nem teria perguntado: “De onde lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que lhe foi dada?” (Mc 6,2-3). Os judeus não teriam dito que ele era uma pessoa sem estudo, sem instrução (Jo 7,15). Jesus viveu foi mesmo lá em Nazaré, trabalhando na roça ou na carpintaria. Foi camponês e operário. Trabalhador. Trinta dos 33 anos! Se você quiser conhecer a vida do Filho de Deus durante 30 anos, é só olhar de perto a vida de qualquer morador de Nazaré daquela época, e você terá a biografia de Jesus de Nazaré! Isso significa que para Jesus o mais importante, o decisivo mesmo de uma vida humana é saber viver esta vida de cada dia, vida aparentemente sem valor, sem nada de extraordinário, a vida comum da grande maioria da humanidade. Foi lá que ele aprendeu aquilo que ensinou durante os três anos da sua atividade missionária. E bastaram três anos para ser preso, condenado e morto pelos homens do poder! Isso significa ainda que nessa vida comum de cada dia, aparentemente sem valor, está escondida uma semente que, quando desabrocha, incomoda os poderosos! Vamos procurar essa semente e aprender dela!

do Pai e pedindo sua misericórdia diante das nossas fraquezes e limitações, cantando juntos (ou rezando o ato penitencial). Ouvir a Palavra de Deus. A. Façamos um breve momento de silêncio, nos preparando para ouvir e meditar a Palavra. (após um instante de silenciamento) Invoquemos a luz do Espírito Santo sobre nós, rezando: T. Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: O Deus que instruistes os corações dos vossos fiéis com o fogo do vosso amor A. Aclamemo a Palavra de Deus cantando. (Canto conhecido do grupo) L2 O texto que vamos refletir hoje, é o 6º Domingo da Páscoa, onde Jesus, antes de sua subida definitiva aos céus, promete o Espírito Santo aos que creem nas suas promessas. L3 Leitura do texto: Jo 14,15-21. 15 “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. 16Então, eu pedirei ao Pai, e ele dará o vocês um outro Advogado, para que permaneça com vocês para sempre. 17Ele é o Espírito da Verdade, que o mundo não pode acolher, porque não o vê, nem o conhece. Vocês o conhecem, porque ele mora com vocês, e estará com vocês. 18Eu não deixarei vocês órfãos, mas voltarei para vocês. 19Mais um pouco, e o mundo não me verá, mas vocês me verão, porque eu vivo, e também vocês viverão. 20 Nesse dia, vocês conhecerão que eu estou no Pai, vocêm em mim, e eu em vocês. 21Quem aceita os meus mandamentos e a eles obedece, esse é que me ama. E quem me ama, será

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Em Mateus 16,1-4 se percebe que Jesus sabia dizer quando ia chover e quando ia fazer sol. Aprendeu com o povo da roça, lá em Nazaré. E assim como aprendemos da natureza, dos sinais do céu, ele nos pede que aprendamos dos Sinais dos Tempos, para descobrir os apelos de Deus nos acontecimentos. Em Lucas 2,51-52 a gente observa duas coisas: 1) Jesus obedecendo aos pais lá em Nazaré. Quem obedece aprende. Ele se forma a partir da experiência dos outros. 2) Jesus cresce em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens. Crescimento em sabedoria, tamanho e graça é o caminho de todos nós ao longo dos anos da vida. Em Hebreus 5,8 se diz que Jesus teve que aprender a obediência através do sofrimento. Esta e outras frases mostram que Jesus não sabia tudo desde o começo, mas que ele foi aprendendo as coisas, da mesma maneira como nós aprendemos ao longo da vida: com o povo, na comunidade, em casa com os pais, na oração, na Bíblia, na luta e de tantas outras maneiras. Essa era a escola de Jesus, onde ele aprendia a vontade do Pai e descobria sua missão aqui na terra. A fidelidade ao Pai era o poço onde Jesus bebia. “Nada falo por mim mesmo, mas falo como me ensinou o Pai. Faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,28.29). De vez em quando o povo pergunta: “É verdade que Jesus andou pelo mundo naqueles

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos para aprofundar o assunto deste encontro) Ofertório: A. Vamos fazer um momento de oração em que, como grupo, diante de Deus e entre nós renovamos nosso compromisso. Preces: A. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: A. Vamos rezar ou cantar um salmo. Sugestão: Salmo 46 (45): “Deus é nossa força”. Terminar com a bênção de Deus e com um canto.

6 L1 Jesus teve momentos de crise muito grave. Nem sempre foi fácil discernir a vontade de Deus. Na agonia no horto chegou a dizer: “Afasta de mim este cálice!” (Mc 14,36). O que isso nos ensina? L2 As parábolas mostram que Jesus era bom observador, bom aluno na escola da vida. Aprendeu muita coisa da natureza e da convivência com as pessoas. Você lembra alguma parábola de Jesus que fala da vida? Tirar um compromisso: A. Até agora, quais os compromissos que já assumimos nos Encontros Bíblicos? E como estão sendo assumidos?

3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Deus entrar dentro da gente. Reler o texto.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Fazer uma leitura em forma de teatro ou de jogral.

Leitura solene: Lucas 2,1-20. Introdução à leitura: A. O texto que vamos ouvir é muito conhecido. Lembra o presépio. Enquanto formos ouvindo, é bom lembrar o seguinte: de Nazaré a Belém são mais ou menos 150 quilômetros. L1 Não havia asfalto nem ônibus na época. Maria estava grávida de nove meses! Jesus nasceu desconhecido, fora de sua terra, no meio dos pobres. L2 É para a gente se perguntar: “Onde será que Deus nasce hoje?” Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus com um canto ou um gesto.

1. Preparação: 2. Ouvir a Palavra de Deus A. Essa poesia de Tiago Adão Lara deixa transparecer a mudança que hoje ocorre. Muitos já não sabem mais o que é Natal. L1 Em dezembro de 1994, a TV-Globo entrevistou cerca de 15 pessoas, perguntando: “O que é Natal para você?” Ninguém lembrou do nascimento de Jesus! Vamos conversar sobre isto. L2 Como explicar que o Natal virou Papai Noel, sem Jesus? Será que temos alguma culpa? L3 O que é Natal para você e sua família? Como você passa a data do nascimento de Jesus?

1. Canto inicial: (à escolha do grupo) 2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes e procura acomodá-los. 3. O animador ou outra pessoa que tenha lido o material (especialmente a AJUDA no final deste encontro) apresenta brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião. 4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo.

Acolhida: (orientações iniciais) Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus Menino, fotos de recém-nascidos, de dinheiro ou que simbolize o lucro...

Vive de angústia, tem medo que o Natal do filho vire morte. T. SINAL PARA A FÉ

Sugestão de símbolos:

(Lucas 2,1-20)

(Criança não é problema. Ela é solução!)

O nascimento de Jesus 5º. ENCONTRO

4. Oração e Compromisso

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2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes e procura acomodá-los confortavelmente. 3. O animador ou outra pessoa que tenha lido o material (especialmente a AJUDA no final deste encontro) apresenta brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião 4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo.

Deus? Não sabia tudo? Então, para que escola? T. Jesus foi igual a nós em tudo, menos no pecado. L1 A Carta aos Hebreus (Hb 5,8) chega a dizer que Jesus teve que aprender a obedecer. Se teve que aprender, teve escola! Qual foi a escola de Jesus? L2 A Bíblia dá muitas informações. Durante as tres leituras vamos prestar atenção no seguinte: Como e onde Jesus aprendia as coisas? Leitura solene: Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8

1. Refletir sobre a Vida A. Neste encontro vamos refletir sobre os 30 anos de Jesus em Nazaré e sobre a escola que ele freqüentou. L1 Se alguém perguntasse: “Qual a escola que você freqüentou na vida?”. O que você responderia? Muita gente responderia: L2 “Fiz o primário e depois tive que trabalhar”. Outros diriam: “Minha escola foi em casa, na família”. L3 Outros ainda diriam: “Tudo o que eu sei aprendi na vida. Minha escola foi a vida que vivi”. Vamos conversar sobre isto: 1. Qual o lugar onde a gente mais aprende as coisas necessárias para vida? 2. A escola que você freqüentou ensinou-lhe mais do que os seus pais? 3. Às vezes se diz: “O problema do Brasil é a falta de escola”. O que pensa disso?

2. Ouvir a Palavra de Deus Preparação: Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus. Um canto ou um gesto de aclamação.

Introdução à leitura: A. Muita gente estranha quando ouve dizer que Jesus freqüentou a escola. Ele não era

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Reler os textos.

3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Prestar atenção no texto: A. Vamos escutar bem o texto e responder a estas perguntas: a) Qual desses tres textos chamou mais a sua atenção? Por quê? b)Como e onde Jesus aprendia as coisas? Verifique a resposta no texto. c) Cada texto me mostra um aspecto: L1 Mateus mostra que Jesus conhecia os sinais do bom e do mau tempo. Aprendeu com o povo da roça, lá em Nazaré. L2 Lucas fala dos pais. Mostra que Jesus aprendeu na família e na comunidade durante aqueles 30 anos em Nazaré. L3 A Carta aos Hebreus mostra que Jesus aprendia com Deus Pai. Ligar o texto com a vida: A. Jesus teve que aprender como discernir a vontade de Deus na vida. Como você faz para descobrir a vontade de Deus na sua vida?

L I N H A

T. Graças a Deus. Aleluia, aleluia. L3 Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia, aleluia.

T. Senhor me faça capaz de amar em plenitude, sobretudo aos que sofrem!

L2 Cantemos um hino à Mãe de Jesus. (Canto conhecido do grupo)

L2 O que o texto me leva a viver? O que vamos fazer de concreto para colocar este Evangelho na nossa vida? Assumir um compromisso. Celebrar a Palavra L3 O que este texto me faz dizer a Deus? Vamos colocar em forma de oração tudo aquilo que essa reflexão nos motiva e nos leva a dizer a Deus. Depois de cada prece, rezar o refrão:

A. Rezemos uma Ave Maria, pedindo as bênçãos da Mãe Celeste sobre as nossas famílias e nossa necessidades. T. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... Lado 1: Guarda-me, porque sou fiel, / salva teu servo que em ti confia! / Tu és o meu Deus, tem piedade de mim, Senhor, / pois é a ti que invoco o dia todo! T. Inclina... Lado 2: Alegra a alma do teu servo, / pois a ti elevo a minha alma! / Tu és bom, Senhor,, e perdoas. / Tu és cheio de amor com todos os que te invocam. T. Inclina... Lado 1: Ensina-me o teu caminho, Senhor, / e caminharei segundo a tua verdade. / Conserva íntegro o meu coração / no temor do teu nome. T. Inclina... Lado 2: Dá força ao teu servo, / salva o filho da tua serva. / Realiza para mim um sinal de bondade: / meus inimigos verão e ficarão envergonhados, / porque tu, Senhor, me socorres e cnsolas. T. Inclina L2 Vamos rezar em dois lados o Salmo 86(87), Antífona de resposta: T. Inclina teu uvido, Senhor, responde-me, porque sou pobre e indigente!

D E

L2 Essas coisas ninguém as escolhe. Elas fazem parte da vida. Também da vida de Jesus! Não são iguais para todos. - Lugar onde cada um nasceu: região, estado, cidade, centro, periferia, interior... - Tempo em que nasceu: época, que mudanças estavam acontecendo, crise, fatos importantes... - Cultura que recebeu: língua, sotaque, costumes, mentalidade, história... - Família que o acolheu: pais, irmãos, parentes, vizinhos, padrinho, madrinha... - Caráter ou índole: tímido, expansivo, introvertido, agressivo... - Sexo: mulher, homem - Religião: católico, evangélico, espírita, judeu... - Classe: pobre, rico, classe média, empregado, empregador... - Tipo físico: bonito, feio, forte, pequeno, frágil, deficiente, paralítico...

rem e conhecerem melhor a pessoa de Jesus Cristo, sua missão e seu projeto de Amor, revelado e cumprido na fidelidade ao Pai, cujo compromisso todos nós batizados também temos o dever de observar. Só seremos discípulos e missionários de Jesus, se o conhcermos e nos indentificarmos com a missão.

L1 Rezemos todos juntos um Pai Nosso. 8

Em Lucas 2,10-11 aparece o anúncio do anjo. A primeira palavra é: “Não tenham medo!” A segunda é: “Alegria!” Em seguida vêm tres nomes para indicar quem é Jesus: Salvador, Cristo e Senhor! Salvador é aquele que liberta tudo e todos! Cristo significa ungido. Era um título dado aos reis e profetas. Senhor era o nome que se dava ao próprio Deus! São os tres maiores títulos que se podiam imaginar. A partir desse anúncio, você imagina alguém da mais alta categoria. E o anjo lhe diz: “Atenção! Tem um sinal! Ele é um menino deitado num barraco no meio dos pobres!” O jeito de Deus é diferente mesmo! Em Lucas 2,14 se dá o resumo do que Deus quer com o seu projeto. São duas fases, uma ao lado da outra. A primeira diz: “Glória a Deus nas alturas”. A segunda diz: “Paz na terra aos seres humanos por ele amados”. Se a gente pudesse experimentar o que significa ser amado por Deus, então tudo mudaria e a paz viria morar na terra. E isso seria a maior glória para Deus, que mora nas alturas!

Acolhida: (orientações iniciais) 1. Canto inicial: (à escolha do grupo)

C O R T E

1. Refletir sobre a Vida A. Neste Círculo vamos meditar sobre a igualdade de Jesus conosco. Cada um de nós, pelo simples fato de nascer neste mundo, nasce num determinado lugar, numa determinada família. Nasce marcado de muitas maneiras. Jesus também. L1 Vamos, primeiro, fazer a nossa ficha. Depois faremos a ficha de Jesus para comparar com a nossa: Acolhida: (orientações iniciais) 1. Canto inicial: (à escolha do grupo) 2. Uma pessoa da casa dá as boas vindas, acolhendo os presentes; 3. Apresentar brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião; (ler ajuda no final deste encontro). Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo. 4.

Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus, fotos ou figuras de pessoas marginalizadas...

Sugestão de símbolos:

Em Lucas 2,1 se fala do recenseamento decretado pelo imperador de Roma. Periodicamente, os romanos decretavam tais recenseamentos. Era para recadastrar o povo e saber quanto cada um tinha de pagar de imposto. Os ricos pagavam imposto sobre a terra e sobre os bens que possuíam. Os pobres pagavam pelo número de filhos. Às vezes, o imposto total chegava a ser mais de 50% dos rendimentos da pessoa. Em Lucas 2,4 se insiste em dizer que Jesus nasceu em Belém, a cidade de Davi. Com isso o Evangelho ensina ou sugere duas coisas: 1ª) O menino é o Messias prometido, pois, conforme a profecia de Miquéias (Mq 5,1), o Messias devia nascer em Belém e ser da descendência de Davi. 2ª) O imperador pensava ser o dono do mundo. Na realidade, ele não passava de um empregado. Sem saber e sem querer, ele executou os planos de Deus, pois o decreto dele fez com que Jesus nascesse em Belém e realizava a profecia!

Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus criança, livros e cadernos escolares...

Página

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos em torno do texto que meditamos)

Sugestão de símbolos:

amado por meu Pai. Eu também o amarei e me manifestarei a ele”. – Palavra da salvação. T. – Glória a vós, Senhor. A. Momento de silêncio para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Escutar, no silêncio o que ela diz para mim e para nós hoje. (Se necessário, reler o texto). L1 Vamos descobrir a Palavra de Deus na vida. – O que mais chamou a sua atenção no texto? – Qual é a condição para obedecermos aos Mandamentos? – Quem Jesus promete aos que o amam? – O que é o mundo? (Tudo o que nos cega e nos afasta de Deus). O mundo pode também estar em nosso coração? – Qual é a condição para estarmos unidos a Cristo, e com ele sermos amados pelo Pai? Vamos conversar partilhando.

Ofertório: A. Vamos fazer um momento de oração em que, como grupo, assumimos diante de Deus e entre nós o compromisso que acabamos de tirar do texto. Preces: L2 Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: A. Vamos rezar um salmo. Sugestão Sl 131 (130): “Na mão de Deus”. Terminar com a bênção de Deus e com um canto.

(Trinta anos de vida com o povo de Nazaré) (Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8)

4. Oração de Compromisso

A escola de Jesus

Os encontros sobre Jesus que estamos publicando neste encarte, são sintetizados do livro “Circulos Bíblicos” do Frei Carlos Mesters, intitulado: “ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS” (4ª Edição 2006, Editora Paulus). O propósito destes encontros é levar os pequenos grupos e comunidades a refleti-

T. O que vamos fazer de concreto para colocar esse evangelho na nossa vida?

5

Este material deve ser recortado na dobra central da página e sobreposto uma metade sobre a outra, formando um pequeno livreto de oito páginas. Para montar, basta observar a numeração das páginas. Podem grampear para ficar mais prático. Bons encontros!

A. Onde será que Deus renasce hoje? Por quê? Os pastores reconheceram a presença de Deus numa criança pobre, recém nascida. Já aconteceu isso alguma vez com você? Quando e como? L1 Os pastores aceitaram que Deus se faz presente numa criança! Num domingo desses foi dado o aviso: “O celebrante de

Assumir um compromisso:

Página

6º. ENCONTRO

D E

Ligar o texto com a vida:

hoje será o seu João!” Muitas pessoas não aceitaram e saíram do templo, dizendo: “O João nem sabe ler direito!” Qual a mensagem de Natal para estas pessoas? L2 Maria meditava as coisas em seu coração. Você guarda no seu coração todas as coisas que acontecem com você, com a sua família e com a sua comunidade?

L I N H A

4 Prestar atenção no texto: A. Vamos escutar bem o texto e responder a estas perguntas: O que mais chamou a sua atenção no texto? Por quê? L1 Tem duas coisas no texto que chamaram a minha atenção: 1º) O decreto do governo lá de Roma mudou o rumo da vida dos pobres da Palestina! 2º) O anjo disse aos pastores: “Nasceu o Salvador!” Isto é, nasceu aquele que o povo estava esperando há mais de 500 anos! L2 Os pastores receberam um sinal: “Uma criança recém-nascida deitada numa manjedoura!” O Filho de Deus nasce num barraco e não tem berço! Se isso não estivesse escrito, não daria para acreditar! Página

C O R T E

Prestar atenção no texto: A. A letra desse canto da comunidade é muito bonita. Qual a parte desse canto da qual você mais gostou? Por que? 3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Reler o texto. Fazer leitura participada. Quem sabe, alguém é capaz de inventar uma melodia na hora.

Leitura solene: Filipenses, 2,5-11. Introdução à leitura: A. Como todos nós, Jesus também nasceu marcado de muitas maneiras. Como foi que ele fez? L1 “Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós”. E assumiu estas dores lá onde mais pesam, isto é, no meio dos pobres. T. “Sendo rico, se fez pobre” (2Cor 8,9), “filho de carpinteiro” (Mt 13,55). “Foi provado como nós, em todas as coisas, menos no pecado” (Hb 4,15). L2 O texto que vamos ouvir era a letra de um canto das comunidades dos primeiros cristãos. Vamos prestar atenção nessa letra. Preparação: Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus. É bom cantar um canto ou fazer um gesto de aclamação. 2. Ouvir a Palavra de Deus L3 Para uns, pesam muito. Para outros, pouco. Para terceiros não são peso. Uns se maldizem. Acham que Deus foi injusto e vivem desgostosos. L4 Outros se entregam ao conformismo: “paciência! Deus quer assim”. Outros ainda acham que a vida é um grande bem, apesar das dificuldades. E para você? Você está satisfeito com a sua ‘ficha’? Vamos conversar sobre isto.

(Filipenses 2,5-11)

O ERN CAD 2º

(Jesus, nosso irmão mais velho)

Igual a nós em tudo 4º. ENCONTRO

Conhecer Jesus – Temas para reflexão Bíblica – MAIO/2011

“ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS!”

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2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes e procura acomodá-los confortavelmente. 3. O animador ou outra pessoa que tenha lido o material (especialmente a AJUDA no final deste encontro) apresenta brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião 4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo.

Deus? Não sabia tudo? Então, para que escola? T. Jesus foi igual a nós em tudo, menos no pecado. L1 A Carta aos Hebreus (Hb 5,8) chega a dizer que Jesus teve que aprender a obedecer. Se teve que aprender, teve escola! Qual foi a escola de Jesus? L2 A Bíblia dá muitas informações. Durante as tres leituras vamos prestar atenção no seguinte: Como e onde Jesus aprendia as coisas? Leitura solene: Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8

1. Refletir sobre a Vida A. Neste encontro vamos refletir sobre os 30 anos de Jesus em Nazaré e sobre a escola que ele freqüentou. L1 Se alguém perguntasse: “Qual a escola que você freqüentou na vida?”. O que você responderia? Muita gente responderia: L2 “Fiz o primário e depois tive que trabalhar”. Outros diriam: “Minha escola foi em casa, na família”. L3 Outros ainda diriam: “Tudo o que eu sei aprendi na vida. Minha escola foi a vida que vivi”. Vamos conversar sobre isto: 1. Qual o lugar onde a gente mais aprende as coisas necessárias para vida? 2. A escola que você freqüentou ensinou-lhe mais do que os seus pais? 3. Às vezes se diz: “O problema do Brasil é a falta de escola”. O que pensa disso?

2. Ouvir a Palavra de Deus Preparação: Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus. Um canto ou um gesto de aclamação.

Introdução à leitura: A. Muita gente estranha quando ouve dizer que Jesus freqüentou a escola. Ele não era

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Reler os textos.

3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Prestar atenção no texto: A. Vamos escutar bem o texto e responder a estas perguntas: a) Qual desses tres textos chamou mais a sua atenção? Por quê? b)Como e onde Jesus aprendia as coisas? Verifique a resposta no texto. c) Cada texto me mostra um aspecto: L1 Mateus mostra que Jesus conhecia os sinais do bom e do mau tempo. Aprendeu com o povo da roça, lá em Nazaré. L2 Lucas fala dos pais. Mostra que Jesus aprendeu na família e na comunidade durante aqueles 30 anos em Nazaré. L3 A Carta aos Hebreus mostra que Jesus aprendia com Deus Pai. Ligar o texto com a vida: A. Jesus teve que aprender como discernir a vontade de Deus na vida. Como você faz para descobrir a vontade de Deus na sua vida?

L I N H A

T. Graças a Deus. Aleluia, aleluia. L3 Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia, aleluia.

T. Senhor me faça capaz de amar em plenitude, sobretudo aos que sofrem!

L2 Cantemos um hino à Mãe de Jesus. (Canto conhecido do grupo)

L2 O que o texto me leva a viver? O que vamos fazer de concreto para colocar este Evangelho na nossa vida? Assumir um compromisso. Celebrar a Palavra L3 O que este texto me faz dizer a Deus? Vamos colocar em forma de oração tudo aquilo que essa reflexão nos motiva e nos leva a dizer a Deus. Depois de cada prece, rezar o refrão:

A. Rezemos uma Ave Maria, pedindo as bênçãos da Mãe Celeste sobre as nossas famílias e nossa necessidades. T. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... Lado 1: Guarda-me, porque sou fiel, / salva teu servo que em ti confia! / Tu és o meu Deus, tem piedade de mim, Senhor, / pois é a ti que invoco o dia todo! T. Inclina... Lado 2: Alegra a alma do teu servo, / pois a ti elevo a minha alma! / Tu és bom, Senhor,, e perdoas. / Tu és cheio de amor com todos os que te invocam. T. Inclina... Lado 1: Ensina-me o teu caminho, Senhor, / e caminharei segundo a tua verdade. / Conserva íntegro o meu coração / no temor do teu nome. T. Inclina... Lado 2: Dá força ao teu servo, / salva o filho da tua serva. / Realiza para mim um sinal de bondade: / meus inimigos verão e ficarão envergonhados, / porque tu, Senhor, me socorres e cnsolas. T. Inclina L2 Vamos rezar em dois lados o Salmo 86(87), Antífona de resposta: T. Inclina teu uvido, Senhor, responde-me, porque sou pobre e indigente!

D E

L2 Essas coisas ninguém as escolhe. Elas fazem parte da vida. Também da vida de Jesus! Não são iguais para todos. - Lugar onde cada um nasceu: região, estado, cidade, centro, periferia, interior... - Tempo em que nasceu: época, que mudanças estavam acontecendo, crise, fatos importantes... - Cultura que recebeu: língua, sotaque, costumes, mentalidade, história... - Família que o acolheu: pais, irmãos, parentes, vizinhos, padrinho, madrinha... - Caráter ou índole: tímido, expansivo, introvertido, agressivo... - Sexo: mulher, homem - Religião: católico, evangélico, espírita, judeu... - Classe: pobre, rico, classe média, empregado, empregador... - Tipo físico: bonito, feio, forte, pequeno, frágil, deficiente, paralítico...

rem e conhecerem melhor a pessoa de Jesus Cristo, sua missão e seu projeto de Amor, revelado e cumprido na fidelidade ao Pai, cujo compromisso todos nós batizados também temos o dever de observar. Só seremos discípulos e missionários de Jesus, se o conhcermos e nos indentificarmos com a missão.

L1 Rezemos todos juntos um Pai Nosso. 8

Em Lucas 2,10-11 aparece o anúncio do anjo. A primeira palavra é: “Não tenham medo!” A segunda é: “Alegria!” Em seguida vêm tres nomes para indicar quem é Jesus: Salvador, Cristo e Senhor! Salvador é aquele que liberta tudo e todos! Cristo significa ungido. Era um título dado aos reis e profetas. Senhor era o nome que se dava ao próprio Deus! São os tres maiores títulos que se podiam imaginar. A partir desse anúncio, você imagina alguém da mais alta categoria. E o anjo lhe diz: “Atenção! Tem um sinal! Ele é um menino deitado num barraco no meio dos pobres!” O jeito de Deus é diferente mesmo! Em Lucas 2,14 se dá o resumo do que Deus quer com o seu projeto. São duas fases, uma ao lado da outra. A primeira diz: “Glória a Deus nas alturas”. A segunda diz: “Paz na terra aos seres humanos por ele amados”. Se a gente pudesse experimentar o que significa ser amado por Deus, então tudo mudaria e a paz viria morar na terra. E isso seria a maior glória para Deus, que mora nas alturas!

Acolhida: (orientações iniciais) 1. Canto inicial: (à escolha do grupo)

C O R T E

1. Refletir sobre a Vida A. Neste Círculo vamos meditar sobre a igualdade de Jesus conosco. Cada um de nós, pelo simples fato de nascer neste mundo, nasce num determinado lugar, numa determinada família. Nasce marcado de muitas maneiras. Jesus também. L1 Vamos, primeiro, fazer a nossa ficha. Depois faremos a ficha de Jesus para comparar com a nossa: Acolhida: (orientações iniciais) 1. Canto inicial: (à escolha do grupo) 2. Uma pessoa da casa dá as boas vindas, acolhendo os presentes; 3. Apresentar brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião; (ler ajuda no final deste encontro). Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo. 4.

Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus, fotos ou figuras de pessoas marginalizadas...

Sugestão de símbolos:

Em Lucas 2,1 se fala do recenseamento decretado pelo imperador de Roma. Periodicamente, os romanos decretavam tais recenseamentos. Era para recadastrar o povo e saber quanto cada um tinha de pagar de imposto. Os ricos pagavam imposto sobre a terra e sobre os bens que possuíam. Os pobres pagavam pelo número de filhos. Às vezes, o imposto total chegava a ser mais de 50% dos rendimentos da pessoa. Em Lucas 2,4 se insiste em dizer que Jesus nasceu em Belém, a cidade de Davi. Com isso o Evangelho ensina ou sugere duas coisas: 1ª) O menino é o Messias prometido, pois, conforme a profecia de Miquéias (Mq 5,1), o Messias devia nascer em Belém e ser da descendência de Davi. 2ª) O imperador pensava ser o dono do mundo. Na realidade, ele não passava de um empregado. Sem saber e sem querer, ele executou os planos de Deus, pois o decreto dele fez com que Jesus nascesse em Belém e realizava a profecia!

Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus criança, livros e cadernos escolares...

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Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos em torno do texto que meditamos)

Sugestão de símbolos:

amado por meu Pai. Eu também o amarei e me manifestarei a ele”. – Palavra da salvação. T. – Glória a vós, Senhor. A. Momento de silêncio para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Escutar, no silêncio o que ela diz para mim e para nós hoje. (Se necessário, reler o texto). L1 Vamos descobrir a Palavra de Deus na vida. – O que mais chamou a sua atenção no texto? – Qual é a condição para obedecermos aos Mandamentos? – Quem Jesus promete aos que o amam? – O que é o mundo? (Tudo o que nos cega e nos afasta de Deus). O mundo pode também estar em nosso coração? – Qual é a condição para estarmos unidos a Cristo, e com ele sermos amados pelo Pai? Vamos conversar partilhando.

Ofertório: A. Vamos fazer um momento de oração em que, como grupo, assumimos diante de Deus e entre nós o compromisso que acabamos de tirar do texto. Preces: L2 Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: A. Vamos rezar um salmo. Sugestão Sl 131 (130): “Na mão de Deus”. Terminar com a bênção de Deus e com um canto.

(Trinta anos de vida com o povo de Nazaré) (Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8)

4. Oração de Compromisso

A escola de Jesus

Os encontros sobre Jesus que estamos publicando neste encarte, são sintetizados do livro “Circulos Bíblicos” do Frei Carlos Mesters, intitulado: “ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS” (4ª Edição 2006, Editora Paulus). O propósito destes encontros é levar os pequenos grupos e comunidades a refleti-

T. O que vamos fazer de concreto para colocar esse evangelho na nossa vida?

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Este material deve ser recortado na dobra central da página e sobreposto uma metade sobre a outra, formando um pequeno livreto de oito páginas. Para montar, basta observar a numeração das páginas. Podem grampear para ficar mais prático. Bons encontros!

A. Onde será que Deus renasce hoje? Por quê? Os pastores reconheceram a presença de Deus numa criança pobre, recém nascida. Já aconteceu isso alguma vez com você? Quando e como? L1 Os pastores aceitaram que Deus se faz presente numa criança! Num domingo desses foi dado o aviso: “O celebrante de

Assumir um compromisso:

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6º. ENCONTRO

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Ligar o texto com a vida:

hoje será o seu João!” Muitas pessoas não aceitaram e saíram do templo, dizendo: “O João nem sabe ler direito!” Qual a mensagem de Natal para estas pessoas? L2 Maria meditava as coisas em seu coração. Você guarda no seu coração todas as coisas que acontecem com você, com a sua família e com a sua comunidade?

L I N H A

4 Prestar atenção no texto: A. Vamos escutar bem o texto e responder a estas perguntas: O que mais chamou a sua atenção no texto? Por quê? L1 Tem duas coisas no texto que chamaram a minha atenção: 1º) O decreto do governo lá de Roma mudou o rumo da vida dos pobres da Palestina! 2º) O anjo disse aos pastores: “Nasceu o Salvador!” Isto é, nasceu aquele que o povo estava esperando há mais de 500 anos! L2 Os pastores receberam um sinal: “Uma criança recém-nascida deitada numa manjedoura!” O Filho de Deus nasce num barraco e não tem berço! Se isso não estivesse escrito, não daria para acreditar! Página

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Prestar atenção no texto: A. A letra desse canto da comunidade é muito bonita. Qual a parte desse canto da qual você mais gostou? Por que? 3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Reler o texto. Fazer leitura participada. Quem sabe, alguém é capaz de inventar uma melodia na hora.

Leitura solene: Filipenses, 2,5-11. Introdução à leitura: A. Como todos nós, Jesus também nasceu marcado de muitas maneiras. Como foi que ele fez? L1 “Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós”. E assumiu estas dores lá onde mais pesam, isto é, no meio dos pobres. T. “Sendo rico, se fez pobre” (2Cor 8,9), “filho de carpinteiro” (Mt 13,55). “Foi provado como nós, em todas as coisas, menos no pecado” (Hb 4,15). L2 O texto que vamos ouvir era a letra de um canto das comunidades dos primeiros cristãos. Vamos prestar atenção nessa letra. Preparação: Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus. É bom cantar um canto ou fazer um gesto de aclamação. 2. Ouvir a Palavra de Deus L3 Para uns, pesam muito. Para outros, pouco. Para terceiros não são peso. Uns se maldizem. Acham que Deus foi injusto e vivem desgostosos. L4 Outros se entregam ao conformismo: “paciência! Deus quer assim”. Outros ainda acham que a vida é um grande bem, apesar das dificuldades. E para você? Você está satisfeito com a sua ‘ficha’? Vamos conversar sobre isto.

(Filipenses 2,5-11)

O ERN CAD 2º

(Jesus, nosso irmão mais velho)

Igual a nós em tudo 4º. ENCONTRO

Conhecer Jesus – Temas para reflexão Bíblica – MAIO/2011

“ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS!”

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Página 2 Ligar o texto com a vida L1 O texto diz que Jesus deixou de lado a sua condição divina e se fez igual a nós em tudo. L3 Para perceber bem essa igualdade de Jesus conosco, vamos, na medida do possível, tentar fazer a ficha de Jesus, ponto por ponto, seguindo a mesma linha acima. Tirar um compromisso: A. O que vamos fazer como grupo para colocar o evangelho na nossa vida? (dar

um tempo)

4. Oração e compromisso Ofertório: A. Vamos fazer um momento solene de oração em que, como grupo, renovamos diante de Deus e entre nós o compromisso que temos como cristãos de seguir Jesus. Preces: A. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e meditar sobre o evangelho e sobre nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: Rezar o Salmo 121 (120): “Deus nos protege”. Terminar com um pedido de bênção a Deus e com um canto.

Ajuda para o Animador: (Alguns elementos para fazer a ficha de Jesus) Em Filipenses 2,5 Paulo dá o motivo da letra daquele canto. Ela foi feita para criar no pessoal da comunidade os mesmos sentimentos que animaram a Jesus durante a sua vida. Em seguida, em Filipenses 2,6-11, Paulo traz a letra do canto: 1) Vv. 6-8: Dizem que, para poder ser o Messias servidor de todos, Jesus, mesmo sendo Deus, desceu, se esvaziou e se fez igual a nós em tudo. E, para obedecer ao Pai, desceu mais ainda, a ponto de ser humilhado e morto como um marginal numa cruz. Tudo por causa do serviço a ser prestado a todos! 2) Vv. 9-11: Por isso Deus o ressuscitou e o colocou acima de todos. Para Deus, vida vivida como a vida de Jesus, mesmo derrubada e massacrada, é vida vitoriosa. Vence a morte! Seguem-se aqui algumas dicas para perceber como Jesus é igual a nós em tudo, menos no pecado. Nascido em Belém, no Sul (Mt 2,1), ele foi criado na roça, em Nazaré, no Norte (Lc 4,16). Falava o aramaico com sotaque de judeu da Galiléia. Era visto como judeu pelos samaritanos (Jo 4,9) e como Galileu pelos judeus da Judéia (Mt 26,69.73). Mais ou menos como o nordestino criado no Rio de Janeiro. Os do Rio dizem que ele é nordestino, mas o do Nordeste dizem que é carioca. Tudo por causa do sotaque! Jesus não pertencia ao clero que cuidava do templo. Não era doutor da lei, nem pertencia ao grupo dos fariseus. Nasceu leigo, pobre, sem proteção de uma classe ou família poderosa. Provavelmente, a família de José era migrante. Tinha vindo de Belém da Judéia (Lc 2,4) para a Galiléia em busca de melhores condições de vida, como tanto acontece no Brasil. Jesus não teve

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oportunidade de estudar como o apóstolo Paulo (At 22,3). Teve que trabalhar como agricultor e servia ao povo como carpinteiro (Mc 6,3). Às vezes, dá vontade de sair e perguntar às pessoas que conheceram a Jesus: “Contem para nós alguma coisa da vida dele. O que vocês lembram?” Se pudéssemos perguntar a Maria, a mãe dele: “Dona Maria, conte para nós como foi a vida de seu filho, lá em Nazaré, durante aqueles anos todos que ele viveu com a senhora?” Ou se pudéssemos pergunta ao povo de Nazaré: “Como foi a vida de Jesus naqueles anos que ele conviveu com vocês?” E o que nos diriam os rapazes com quem trabalhava na roça ou ia para a cidade vizinha entregar a mercadoria? E as moças que, quem sabe, gostaria, de se casar com ele, o que elas nos diriam? E as mães do bairro? Como será que elas viam o filho de Maria? E os clientes da carpintaria? Será que estavam satisfeitos com os serviços que ele fazia? Quanto será que Jesus cobrava? E os fiscais do governo que vinham cobrar os impostos sobre as coisas que ele fabricava na carpintaria ou produzia no roçado? E o dono do armazém onde Jesus comprava pão e outros alimentos? O que esses e tantos outros nos teriam a dizer? Muitas perguntas. Todas sem resposta! Pois as pessoas que poderiam respondê-las já morreram. E será que essas respostas seriam tão importantes para nós? Mudaria alguma coisa em nossas vidas? A pergunta que importa continua sem resposta: “Quem é Jesus para mim? Quem sou eu para Jesus?” E aqui a resposta já não depende dos outros. Depende de mim mesmo!

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CELEBRAÇÃO Recomenda-se que a CELEBRAÇÃO seja preparada com antedência, envolvendo todos os grupos do setor, (ou grupos próximos). Para isso é necessário preparar um local que acomode as pessoas e que seja marcado em dia e horário que permita a participação do maior número de pessoas possível. Procurar envolver as crianças, os jovens, os homens, designando a cada grupo uma função: arrumação do local (colocação de cadeias, bancos...), leituras, pedido de perdão, partilha da reflexão, cantos – tudo ensaiado e bem preparado. Preferencialmente que a celebração seja um momento agradável de partilha da vida.

Preparação do ambiente: Numa mesa com toalha, colocar flores, a Bíblia e uma vela (que podem ser levadas até o altar, no início da celebração, com um canto apropriado), dando sentido e significado a cada um desses símbolos. Acolhida: O dirigente (animador) ou uma pessoa da casa faz a acolhida, dando as boas vindas aos presentes, e apresentando os grupos e pessoas convidades. Canto de acolhida: Animador: Queridos(as) amigos(as) e irmãos(as) com alegria nos reunimos novamente para refletir juntos a Palavra de Deus e partilhar a nossa vida! Todos: Deus nos fez comunidade e nos reune em seu amor revelado em Jesus Cristo. A. Iniciemos invocando a Santíssima Trindade, rezando (ou cantando): T. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. L1 Enquanto recebemos os símbolos e os colocamos sobre o altar, preparemos nossos corações para nossa acolhida fraterna. A. Expressemos essa acolhida saudando as pessoas que estão próximas, com um abraço fraterno. Canto: A Paz esteja convosco. A Paz esteja convosco. A Paz de Cristo, Cristo, Cristo nosso irmão. Ato penitencial: A. Vamos nos preparar para ouvir a Palavra de Deus, colocando-nos penitentes diante

C O R T E

1. Refletir sobre a Vida NASCEU-NOS UM MENINO, FOI NOS DADO UM FILHO L1 Conta-nos o texto sagrado que no escuro da noite, em uma gruta, uma mulher do povo deu à luz um menino pobre. Nascia o NATAL de Jesus. Os pastores de Belém viram nele T. UM SINAL DE DEUS L2 Aos poucos o Natal mudou. Desapareceram: o escuro da noite, a gruta, o menino pobre, o cocho e as palhas. Apareceram: o cintilar das luzes, os supermercados, o luxo do comércio, a deusa mercadoria: T. SINAL DO LUCRO L3 A mulher-povo continua grávida. Tem dores de fome, dorme ao relento, veste trapos, é desempregada.

L I N H A

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30 anos que viveu em Nazaré?” Parece difícil acreditar que ele tenha vivido 30 anos dos 33 anos de sua vida num lugarejo tão pequeno como Nazaré. Se Jesus tivesse viajado, o povo de Nazaré não teria estranhado a fala dele, nem teria perguntado: “De onde lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que lhe foi dada?” (Mc 6,2-3). Os judeus não teriam dito que ele era uma pessoa sem estudo, sem instrução (Jo 7,15). Jesus viveu foi mesmo lá em Nazaré, trabalhando na roça ou na carpintaria. Foi camponês e operário. Trabalhador. Trinta dos 33 anos! Se você quiser conhecer a vida do Filho de Deus durante 30 anos, é só olhar de perto a vida de qualquer morador de Nazaré daquela época, e você terá a biografia de Jesus de Nazaré! Isso significa que para Jesus o mais importante, o decisivo mesmo de uma vida humana é saber viver esta vida de cada dia, vida aparentemente sem valor, sem nada de extraordinário, a vida comum da grande maioria da humanidade. Foi lá que ele aprendeu aquilo que ensinou durante os três anos da sua atividade missionária. E bastaram três anos para ser preso, condenado e morto pelos homens do poder! Isso significa ainda que nessa vida comum de cada dia, aparentemente sem valor, está escondida uma semente que, quando desabrocha, incomoda os poderosos! Vamos procurar essa semente e aprender dela!

do Pai e pedindo sua misericórdia diante das nossas fraquezes e limitações, cantando juntos (ou rezando o ato penitencial). Ouvir a Palavra de Deus. A. Façamos um breve momento de silêncio, nos preparando para ouvir e meditar a Palavra. (após um instante de silenciamento) Invoquemos a luz do Espírito Santo sobre nós, rezando: T. Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: O Deus que instruistes os corações dos vossos fiéis com o fogo do vosso amor A. Aclamemo a Palavra de Deus cantando. (Canto conhecido do grupo) L2 O texto que vamos refletir hoje, é o 6º Domingo da Páscoa, onde Jesus, antes de sua subida definitiva aos céus, promete o Espírito Santo aos que creem nas suas promessas. L3 Leitura do texto: Jo 14,15-21. 15 “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. 16Então, eu pedirei ao Pai, e ele dará o vocês um outro Advogado, para que permaneça com vocês para sempre. 17Ele é o Espírito da Verdade, que o mundo não pode acolher, porque não o vê, nem o conhece. Vocês o conhecem, porque ele mora com vocês, e estará com vocês. 18Eu não deixarei vocês órfãos, mas voltarei para vocês. 19Mais um pouco, e o mundo não me verá, mas vocês me verão, porque eu vivo, e também vocês viverão. 20 Nesse dia, vocês conhecerão que eu estou no Pai, vocêm em mim, e eu em vocês. 21Quem aceita os meus mandamentos e a eles obedece, esse é que me ama. E quem me ama, será

C O R T E

Em Mateus 16,1-4 se percebe que Jesus sabia dizer quando ia chover e quando ia fazer sol. Aprendeu com o povo da roça, lá em Nazaré. E assim como aprendemos da natureza, dos sinais do céu, ele nos pede que aprendamos dos Sinais dos Tempos, para descobrir os apelos de Deus nos acontecimentos. Em Lucas 2,51-52 a gente observa duas coisas: 1) Jesus obedecendo aos pais lá em Nazaré. Quem obedece aprende. Ele se forma a partir da experiência dos outros. 2) Jesus cresce em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens. Crescimento em sabedoria, tamanho e graça é o caminho de todos nós ao longo dos anos da vida. Em Hebreus 5,8 se diz que Jesus teve que aprender a obediência através do sofrimento. Esta e outras frases mostram que Jesus não sabia tudo desde o começo, mas que ele foi aprendendo as coisas, da mesma maneira como nós aprendemos ao longo da vida: com o povo, na comunidade, em casa com os pais, na oração, na Bíblia, na luta e de tantas outras maneiras. Essa era a escola de Jesus, onde ele aprendia a vontade do Pai e descobria sua missão aqui na terra. A fidelidade ao Pai era o poço onde Jesus bebia. “Nada falo por mim mesmo, mas falo como me ensinou o Pai. Faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,28.29). De vez em quando o povo pergunta: “É verdade que Jesus andou pelo mundo naqueles

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos para aprofundar o assunto deste encontro) Ofertório: A. Vamos fazer um momento de oração em que, como grupo, diante de Deus e entre nós renovamos nosso compromisso. Preces: A. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: A. Vamos rezar ou cantar um salmo. Sugestão: Salmo 46 (45): “Deus é nossa força”. Terminar com a bênção de Deus e com um canto.

6 L1 Jesus teve momentos de crise muito grave. Nem sempre foi fácil discernir a vontade de Deus. Na agonia no horto chegou a dizer: “Afasta de mim este cálice!” (Mc 14,36). O que isso nos ensina? L2 As parábolas mostram que Jesus era bom observador, bom aluno na escola da vida. Aprendeu muita coisa da natureza e da convivência com as pessoas. Você lembra alguma parábola de Jesus que fala da vida? Tirar um compromisso: A. Até agora, quais os compromissos que já assumimos nos Encontros Bíblicos? E como estão sendo assumidos?

3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Deus entrar dentro da gente. Reler o texto.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Fazer uma leitura em forma de teatro ou de jogral.

Leitura solene: Lucas 2,1-20. Introdução à leitura: A. O texto que vamos ouvir é muito conhecido. Lembra o presépio. Enquanto formos ouvindo, é bom lembrar o seguinte: de Nazaré a Belém são mais ou menos 150 quilômetros. L1 Não havia asfalto nem ônibus na época. Maria estava grávida de nove meses! Jesus nasceu desconhecido, fora de sua terra, no meio dos pobres. L2 É para a gente se perguntar: “Onde será que Deus nasce hoje?” Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus com um canto ou um gesto.

1. Preparação: 2. Ouvir a Palavra de Deus A. Essa poesia de Tiago Adão Lara deixa transparecer a mudança que hoje ocorre. Muitos já não sabem mais o que é Natal. L1 Em dezembro de 1994, a TV-Globo entrevistou cerca de 15 pessoas, perguntando: “O que é Natal para você?” Ninguém lembrou do nascimento de Jesus! Vamos conversar sobre isto. L2 Como explicar que o Natal virou Papai Noel, sem Jesus? Será que temos alguma culpa? L3 O que é Natal para você e sua família? Como você passa a data do nascimento de Jesus?

1. Canto inicial: (à escolha do grupo) 2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes e procura acomodá-los. 3. O animador ou outra pessoa que tenha lido o material (especialmente a AJUDA no final deste encontro) apresenta brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião. 4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo.

Acolhida: (orientações iniciais) Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus Menino, fotos de recém-nascidos, de dinheiro ou que simbolize o lucro...

Vive de angústia, tem medo que o Natal do filho vire morte. T. SINAL PARA A FÉ

Sugestão de símbolos:

(Lucas 2,1-20)

(Criança não é problema. Ela é solução!)

O nascimento de Jesus 5º. ENCONTRO

4. Oração e Compromisso

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Ajuda para o Animador: (Alguns elementos para fazer a ficha de Jesus) oportunidade de estudar como o apóstolo Paulo (At 22,3). Teve que trabalhar como agricultor e servia ao povo como carpinteiro (Mc 6,3). Às vezes, dá vontade de sair e perguntar às pessoas que conheceram a Jesus: “Contem para nós alguma coisa da vida dele. O que vocês lembram?” Se pudéssemos perguntar a Maria, a mãe dele: “Dona Maria, conte para nós como foi a vida de seu filho, lá em Nazaré, durante aqueles anos todos que ele viveu com a senhora?” Ou se pudéssemos pergunta ao povo de Nazaré: “Como foi a vida de Jesus naqueles anos que ele conviveu com vocês?” E o que nos diriam os rapazes com quem trabalhava na roça ou ia para a cidade vizinha entregar a mercadoria? E as moças que, quem sabe, gostaria, de se casar com ele, o que elas nos diriam? E as mães do bairro? Como será que elas viam o filho de Maria? E os clientes da carpintaria? Será que estavam satisfeitos com os serviços que ele fazia? Quanto será que Jesus cobrava? E os fiscais do governo que vinham cobrar os impostos sobre as coisas que ele fabricava na carpintaria ou produzia no roçado? E o dono do armazém onde Jesus comprava pão e outros alimentos? O que esses e tantos outros nos teriam a dizer? Muitas perguntas. Todas sem resposta! Pois as pessoas que poderiam respondê-las já morreram. E será que essas respostas seriam tão importantes para nós? Mudaria alguma coisa em nossas vidas? A pergunta que importa continua sem resposta: “Quem é Jesus para mim? Quem sou eu para Jesus?” E aqui a resposta já não depende dos outros. Depende de mim mesmo!

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Ouvir a Palavra de Deus. A. Façamos um breve momento de silêncio, nos preparando para ouvir e meditar a Palavra. (após um instante de silenciamento) Invoquemos a luz do Espírito Santo sobre nós, rezando: T. Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: O Deus que instruistes os corações dos vossos fiéis com o fogo do vosso amor A. Aclamemo a Palavra de Deus cantando. (Canto conhecido do grupo) L2 O texto que vamos refletir hoje, é o 6º Domingo da Páscoa, onde Jesus, antes de sua subida definitiva aos céus, promete o Espírito Santo aos que creem nas suas promessas. L3

toalha, colocar flores, a Bíblia e uma vela (que podem ser levadas até o altar, no início da celebração, com um canto apropriado), dando sentido e significado a cada um desses símbolos. Acolhida: O dirigente (animador) ou uma pessoa da casa faz a acolhida, dando as boas vindas aos presentes, e apresentando os grupos e pessoas convidades.

Canto de acolhida: Animador: Queridos(as) amigos(as) e irmãos(as) com alegria nos reunimos novamente para refletir juntos a Palavra de Deus e partilhar a nossa vida! Todos: Deus nos fez comunidade e nos reune em seu amor revelado em Jesus Cristo. A. Iniciemos invocando a Santíssima Trindade, rezando (ou cantando): T. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. L1 Enquanto recebemos os símbolos e os colocamos sobre o altar, preparemos nossos corações para nossa acolhida fraterna. A. Expressemos essa acolhida saudando as pessoas que estão próximas, com um abraço fraterno.

Leitura do texto: Jo 14,15-21. 15 “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. 16Então, eu pedirei ao Pai, e ele dará o vocês um outro Advogado, para que permaneça com vocês para sempre. 17Ele é o Espírito da Verdade, que o mundo não pode acolher, porque não o vê, nem o conhece. Vocês o conhecem, porque ele mora com vocês, e estará com vocês. 18Eu não deixarei vocês órfãos, mas voltarei para vocês. 19Mais um pouco, e o mundo não me verá, mas vocês me verão, porque eu vivo, e também vocês viverão. 20 Nesse dia, vocês conhecerão que eu estou no Pai, vocêm em mim, e eu em vocês. 21Quem aceita os meus mandamentos e a eles obedece, esse é que me ama. E quem me ama, será

Canto: A Paz esteja convosco. A Paz esteja convosco. A Paz de Cristo, Cristo, Cristo nosso irmão. Ato penitencial: A. Vamos nos preparar para ouvir a Palavra de Deus, colocando-nos penitentes diante

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Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos para aprofundar o assunto deste encontro) Página 6 L1 Jesus teve momentos de crise muito grave. Nem sempre foi fácil discernir a vontade de Deus. Na agonia no horto chegou a dizer: “Afasta de mim este cálice!” (Mc 14,36). O que isso nos ensina? L2 As parábolas mostram que Jesus era bom observador, bom aluno na escola da vida. Aprendeu muita coisa da natureza e da convivência com as pessoas. Você lembra alguma parábola de Jesus que fala da vida? Tirar um compromisso: A. Até agora, quais os compromissos que já assumimos nos Encontros Bíblicos? E como estão sendo assumidos?

Ofertório: A. Vamos fazer um momento de oração em que, como grupo, diante de Deus e entre nós renovamos nosso compromisso. Preces: A. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: A. Vamos rezar ou cantar um salmo. Sugestão: Salmo 46 (45): “Deus é nossa força”. Terminar com a bênção de Deus e com um canto. 4. Oração e Compromisso

3. 1. 2.

Acolhida: (orientações iniciais) Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus Menino, fotos de recém-nascidos, de dinheiro ou que simbolize o lucro...

Sugestão de símbolos:

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Canto inicial: (à escolha do grupo) Uma pessoa da casa acolhe os presentes e procura acomodá-los. O animador ou outra pessoa que tenha lido o material (especialmente a AJUDA no final deste encontro) apresenta brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo.

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do Pai e pedindo sua misericórdia diante das nossas fraquezes e limitações, cantando juntos (ou rezando o ato penitencial).

Recomenda-se que a CELEBRAÇÃO seja preparada com antedência, envolvendo todos os grupos do setor, (ou grupos próximos). Para isso é necessário preparar um local que acomode as pessoas e que seja marcado em dia e horário que permita a participação do maior número de pessoas possível. Procurar envolver as crianças, os jovens, os homens, designando a cada grupo uma função: arrumação do local (colocação de cadeias, bancos...), leituras, pedido de perdão, partilha da reflexão, cantos – tudo ensaiado e bem preparado. Preferencialmente que a celebração seja um momento agradável de partilha da vida.

Preparação do ambiente: Numa mesa com

1. Refletir sobre a Vida NASCEU-NOS UM MENINO, FOI NOS DADO UM FILHO L1 Conta-nos o texto sagrado que no escuro da noite, em uma gruta, uma mulher do povo deu à luz um menino pobre. Nascia o NATAL de Jesus. Os pastores de Belém viram nele T. UM SINAL DE DEUS L2 Aos poucos o Natal mudou. Desapareceram: o escuro da noite, a gruta, o menino pobre, o cocho e as palhas. Apareceram: o cintilar das luzes, os supermercados, o luxo do comércio, a deusa mercadoria: T. SINAL DO LUCRO L3 A mulher-povo continua grávida. Tem dores de fome, dorme ao relento, veste trapos, é desempregada.

Em Filipenses 2,5 Paulo dá o motivo da letra daquele canto. Ela foi feita para criar no pessoal da comunidade os mesmos sentimentos que animaram a Jesus durante a sua vida. Em seguida, em Filipenses 2,6-11, Paulo traz a letra do canto: 1) Vv. 6-8: Dizem que, para poder ser o Messias servidor de todos, Jesus, mesmo sendo Deus, desceu, se esvaziou e se fez igual a nós em tudo. E, para obedecer ao Pai, desceu mais ainda, a ponto de ser humilhado e morto como um marginal numa cruz. Tudo por causa do serviço a ser prestado a todos! 2) Vv. 9-11: Por isso Deus o ressuscitou e o colocou acima de todos. Para Deus, vida vivida como a vida de Jesus, mesmo derrubada e massacrada, é vida vitoriosa. Vence a morte! Seguem-se aqui algumas dicas para perceber como Jesus é igual a nós em tudo, menos no pecado. Nascido em Belém, no Sul (Mt 2,1), ele foi criado na roça, em Nazaré, no Norte (Lc 4,16). Falava o aramaico com sotaque de judeu da Galiléia. Era visto como judeu pelos samaritanos (Jo 4,9) e como Galileu pelos judeus da Judéia (Mt 26,69.73). Mais ou menos como o nordestino criado no Rio de Janeiro. Os do Rio dizem que ele é nordestino, mas o do Nordeste dizem que é carioca. Tudo por causa do sotaque! Jesus não pertencia ao clero que cuidava do templo. Não era doutor da lei, nem pertencia ao grupo dos fariseus. Nasceu leigo, pobre, sem proteção de uma classe ou família poderosa. Provavelmente, a família de José era migrante. Tinha vindo de Belém da Judéia (Lc 2,4) para a Galiléia em busca de melhores condições de vida, como tanto acontece no Brasil. Jesus não teve

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CELEBRAÇÃO

30 anos que viveu em Nazaré?” Parece difícil acreditar que ele tenha vivido 30 anos dos 33 anos de sua vida num lugarejo tão pequeno como Nazaré. Se Jesus tivesse viajado, o povo de Nazaré não teria estranhado a fala dele, nem teria perguntado: “De onde lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que lhe foi dada?” (Mc 6,2-3). Os judeus não teriam dito que ele era uma pessoa sem estudo, sem instrução (Jo 7,15). Jesus viveu foi mesmo lá em Nazaré, trabalhando na roça ou na carpintaria. Foi camponês e operário. Trabalhador. Trinta dos 33 anos! Se você quiser conhecer a vida do Filho de Deus durante 30 anos, é só olhar de perto a vida de qualquer morador de Nazaré daquela época, e você terá a biografia de Jesus de Nazaré! Isso significa que para Jesus o mais importante, o decisivo mesmo de uma vida humana é saber viver esta vida de cada dia, vida aparentemente sem valor, sem nada de extraordinário, a vida comum da grande maioria da humanidade. Foi lá que ele aprendeu aquilo que ensinou durante os três anos da sua atividade missionária. E bastaram três anos para ser preso, condenado e morto pelos homens do poder! Isso significa ainda que nessa vida comum de cada dia, aparentemente sem valor, está escondida uma semente que, quando desabrocha, incomoda os poderosos! Vamos procurar essa semente e aprender dela!

um tempo)

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Em Mateus 16,1-4 se percebe que Jesus sabia dizer quando ia chover e quando ia fazer sol. Aprendeu com o povo da roça, lá em Nazaré. E assim como aprendemos da natureza, dos sinais do céu, ele nos pede que aprendamos dos Sinais dos Tempos, para descobrir os apelos de Deus nos acontecimentos. Em Lucas 2,51-52 a gente observa duas coisas: 1) Jesus obedecendo aos pais lá em Nazaré. Quem obedece aprende. Ele se forma a partir da experiência dos outros. 2) Jesus cresce em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens. Crescimento em sabedoria, tamanho e graça é o caminho de todos nós ao longo dos anos da vida. Em Hebreus 5,8 se diz que Jesus teve que aprender a obediência através do sofrimento. Esta e outras frases mostram que Jesus não sabia tudo desde o começo, mas que ele foi aprendendo as coisas, da mesma maneira como nós aprendemos ao longo da vida: com o povo, na comunidade, em casa com os pais, na oração, na Bíblia, na luta e de tantas outras maneiras. Essa era a escola de Jesus, onde ele aprendia a vontade do Pai e descobria sua missão aqui na terra. A fidelidade ao Pai era o poço onde Jesus bebia. “Nada falo por mim mesmo, mas falo como me ensinou o Pai. Faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,28.29). De vez em quando o povo pergunta: “É verdade que Jesus andou pelo mundo naqueles

4. Oração e compromisso Ofertório: A. Vamos fazer um momento solene de oração em que, como grupo, renovamos diante de Deus e entre nós o compromisso que temos como cristãos de seguir Jesus. Preces: A. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e meditar sobre o evangelho e sobre nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: Rezar o Salmo 121 (120): “Deus nos protege”. Terminar com um pedido de bênção a Deus e com um canto.

2 Ligar o texto com a vida L1 O texto diz que Jesus deixou de lado a sua condição divina e se fez igual a nós em tudo. L3 Para perceber bem essa igualdade de Jesus conosco, vamos, na medida do possível, tentar fazer a ficha de Jesus, ponto por ponto, seguindo a mesma linha acima. Tirar um compromisso: A. O que vamos fazer como grupo para colocar o evangelho na nossa vida? (dar Página

3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Reler o texto. Fazer uma leitura em forma de teatro ou de jogral.

Leitura solene: Lucas 2,1-20. Introdução à leitura: A. O texto que vamos ouvir é muito conhecido. Lembra o presépio. Enquanto formos ouvindo, é bom lembrar o seguinte: de Nazaré a Belém são mais ou menos 150 quilômetros. L1 Não havia asfalto nem ônibus na época. Maria estava grávida de nove meses! Jesus nasceu desconhecido, fora de sua terra, no meio dos pobres. L2 É para a gente se perguntar: “Onde será que Deus nasce hoje?” Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus com um canto ou um gesto.

1. Preparação: 2. Ouvir a Palavra de Deus A. Essa poesia de Tiago Adão Lara deixa transparecer a mudança que hoje ocorre. Muitos já não sabem mais o que é Natal. L1 Em dezembro de 1994, a TV-Globo entrevistou cerca de 15 pessoas, perguntando: “O que é Natal para você?” Ninguém lembrou do nascimento de Jesus! Vamos conversar sobre isto. L2 Como explicar que o Natal virou Papai Noel, sem Jesus? Será que temos alguma culpa? L3 O que é Natal para você e sua família? Como você passa a data do nascimento de Jesus? Vive de angústia, tem medo que o Natal do filho vire morte. T. SINAL PARA A FÉ

(Lucas 2,1-20)

(Criança não é problema. Ela é solução!)

O nascimento de Jesus 5º. ENCONTRO

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Página 4 Prestar atenção no texto: A. Vamos escutar bem o texto e responder a estas perguntas: O que mais chamou a sua atenção no texto? Por quê? L1 Tem duas coisas no texto que chamaram a minha atenção: 1º) O decreto do governo lá de Roma mudou o rumo da vida dos pobres da Palestina! 2º) O anjo disse aos pastores: “Nasceu o Salvador!” Isto é, nasceu aquele que o povo estava esperando há mais de 500 anos! L2 Os pastores receberam um sinal: “Uma criança recém-nascida deitada numa manjedoura!” O Filho de Deus nasce num barraco e não tem berço! Se isso não estivesse escrito, não daria para acreditar!

hoje será o seu João!” Muitas pessoas não aceitaram e saíram do templo, dizendo: “O João nem sabe ler direito!” Qual a mensagem de Natal para estas pessoas? L2 Maria meditava as coisas em seu coração. Você guarda no seu coração todas as coisas que acontecem com você, com a sua família e com a sua comunidade? Assumir um compromisso: T. O que vamos fazer de concreto para colocar esse evangelho na nossa vida? 4. Oração de Compromisso

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6º. ENCONTRO

A escola de Jesus (Trinta anos de vida com o povo de Nazaré) (Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8) Sugestão de símbolos: Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus criança, livros e cadernos escolares...

Acolhida: (orientações iniciais) 1. Canto inicial: (à escolha do grupo) 2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes e procura acomodá-los confortavelmente. 3. O animador ou outra pessoa que tenha lido o material (especialmente a AJUDA no final deste encontro) apresenta brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião 4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo. 1. Refletir sobre a Vida

Deus? Não sabia tudo? Então, para que escola? T. Jesus foi igual a nós em tudo, menos no pecado. L1 A Carta aos Hebreus (Hb 5,8) chega a dizer que Jesus teve que aprender a obedecer. Se teve que aprender, teve escola! Qual foi a escola de Jesus? L2 A Bíblia dá muitas informações. Durante as tres leituras vamos prestar atenção no seguinte: Como e onde Jesus aprendia as coisas? Leitura solene: Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8 Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Reler os textos. 3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Prestar atenção no texto: A. Vamos escutar bem o texto e responder a estas perguntas: a)Qual desses tres textos chamou mais a sua atenção? Por quê? b)Como e onde Jesus aprendia as coisas? Verifique a resposta no texto. c) Cada texto me mostra um aspecto: L1 Mateus mostra que Jesus conhecia os sinais do bom e do mau tempo. Aprendeu com o povo da roça, lá em Nazaré. L2 Lucas fala dos pais. Mostra que Jesus aprendeu na família e na comunidade durante aqueles 30 anos em Nazaré. L3 A Carta aos Hebreus mostra que Jesus aprendia com Deus Pai. Ligar o texto com a vida: A. Jesus teve que aprender como discernir a vontade de Deus na vida. Como você faz para descobrir a vontade de Deus na sua vida?

T. Graças a Deus. Aleluia, aleluia.

Ligar o texto com a vida:

Ofertório: A. Vamos fazer um momento de oração em que, como grupo, assumimos diante de Deus e entre nós o compromisso que acabamos de tirar do texto. Preces: L2 Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um PaiNosso. Salmo: A. Vamos rezar um salmo. Sugestão Sl 131 (130): “Na mão de Deus”. Terminar com a bênção de Deus e com um canto.

A. Neste encontro vamos refletir sobre os 30 anos de Jesus em Nazaré e sobre a escola que ele freqüentou. L1 Se alguém perguntasse: “Qual a escola que você freqüentou na vida?”. O que você responderia? Muita gente responderia: L2 “Fiz o primário e depois tive que trabalhar”. Outros diriam: “Minha escola foi em casa, na família”. L3 Outros ainda diriam: “Tudo o que eu sei aprendi na vida. Minha escola foi a vida que vivi”. Vamos conversar sobre isto: 1. Qual o lugar onde a gente mais aprende as coisas necessárias para vida? 2. A escola que você freqüentou ensinou-lhe mais do que os seus pais? 3. Às vezes se diz: “O problema do Brasil é a falta de escola”. O que pensa disso?

2. Ouvir a Palavra de Deus Preparação: Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus. Um canto ou um gesto de aclamação.

Introdução à leitura: A. Muita gente estranha quando ouve dizer que Jesus freqüentou a escola. Ele não era

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L1 Rezemos todos juntos um Pai Nosso.

A. Onde será que Deus renasce hoje? Por quê? Os pastores reconheceram a presença de Deus numa criança pobre, recém nascida. Já aconteceu isso alguma vez com você? Quando e como? L1 Os pastores aceitaram que Deus se faz presente numa criança! Num domingo desses foi dado o aviso: “O celebrante de

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos em torno do texto que meditamos) Em Lucas 2,10-11 aparece o anúncio do anjo. A primeira palavra é: “Não tenham medo!” A segunda é: “Alegria!” Em seguida vêm tres nomes para indicar quem é Jesus: Salvador, Cristo e Senhor! Salvador é aquele que liberta tudo e todos! Cristo significa ungido. Era um título dado aos reis e profetas. Senhor era o nome que se dava ao próprio Deus! São os tres maiores títulos que se podiam imaginar. A partir desse anúncio, você imagina alguém da mais alta categoria. E o anjo lhe diz: “Atenção! Tem um sinal! Ele é um menino deitado num barraco no meio dos pobres!” O jeito de Deus é diferente mesmo! Em Lucas 2,14 se dá o resumo do que Deus quer com o seu projeto. São duas fases, uma ao lado da outra. A primeira diz: “Glória a Deus nas alturas”. A segunda diz: “Paz na terra aos seres humanos por ele amados”. Se a gente pudesse experimentar o que significa ser amado por Deus, então tudo mudaria e a paz viria morar na terra. E isso seria a maior glória para Deus, que mora nas alturas!

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rem e conhecerem melhor a pessoa de Jesus Cristo, sua missão e seu projeto de Amor, revelado e cumprido na fidelidade ao Pai, cujo compromisso todos nós batizados também temos o dever de observar. Só seremos discípulos e missionários de Jesus, se o conhcermos e nos indentificarmos com a missão. L3 Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia, aleluia. L2 Cantemos um hino à Mãe de Jesus. (Canto conhecido do grupo) A. Rezemos uma Ave Maria, pedindo as bênçãos da Mãe Celeste sobre as nossas famílias e nossa necessidades. T. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... Lado 1: Guarda-me, porque sou fiel, / salva teu servo que em ti confia! / Tu és o meu Deus, tem piedade de mim, Senhor, / pois é a ti que invoco o dia todo! T. Inclina... Lado 2: Alegra a alma do teu servo, / pois a ti elevo a minha alma! / Tu és bom, Senhor,, e perdoas. / Tu és cheio de amor com todos os que te invocam. T. Inclina... Lado 1: Ensina-me o teu caminho, Senhor, / e caminharei segundo a tua verdade. / Conserva íntegro o meu coração / no temor do teu nome. T. Inclina... Lado 2: Dá força ao teu servo, / salva o filho da tua serva. / Realiza para mim um sinal de bondade: / meus inimigos verão e ficarão envergonhados, / porque tu, Senhor, me socorres e cnsolas. T. Inclina

D E

L2 Essas coisas ninguém as escolhe. Elas fazem parte da vida. Também da vida de Jesus! Não são iguais para todos. - Lugar onde cada um nasceu: região, estado, cidade, centro, periferia, interior... - Tempo em que nasceu: época, que mudanças estavam acontecendo, crise, fatos importantes... - Cultura que recebeu: língua, sotaque, costumes, mentalidade, história... - Família que o acolheu: pais, irmãos, parentes, vizinhos, padrinho, madrinha... - Caráter ou índole: tímido, expansivo, introvertido, agressivo... - Sexo: mulher, homem - Religião: católico, evangélico, espírita, judeu... - Classe: pobre, rico, classe média, empregado, empregador... - Tipo físico: bonito, feio, forte, pequeno, frágil, deficiente, paralítico...

1. Refletir sobre a Vida A. Neste Círculo vamos meditar sobre a igualdade de Jesus conosco. Cada um de nós, pelo simples fato de nascer neste mundo, nasce num determinado lugar, numa determinada família. Nasce marcado de muitas maneiras. Jesus também. L1 Vamos, primeiro, fazer a nossa ficha. Depois faremos a ficha de Jesus para comparar com a nossa: 4. 3. 1. 2.

Canto inicial: (à escolha do grupo) Uma pessoa da casa dá as boas vindas, acolhendo os presentes; Apresentar brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado nesta reunião; (ler ajuda no final deste encontro). Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz o Espírito Santo.

Acolhida: (orientações iniciais) Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus, fotos ou figuras de pessoas marginalizadas...

Sugestão de símbolos:

Em Lucas 2,1 se fala do recenseamento decretado pelo imperador de Roma. Periodicamente, os romanos decretavam tais recenseamentos. Era para recadastrar o povo e saber quanto cada um tinha de pagar de imposto. Os ricos pagavam imposto sobre a terra e sobre os bens que possuíam. Os pobres pagavam pelo número de filhos. Às vezes, o imposto total chegava a ser mais de 50% dos rendimentos da pessoa. Em Lucas 2,4 se insiste em dizer que Jesus nasceu em Belém, a cidade de Davi. Com isso o Evangelho ensina ou sugere duas coisas: 1ª) O menino é o Messias prometido, pois, conforme a profecia de Miquéias (Mq 5,1), o Messias devia nascer em Belém e ser da descendência de Davi. 2ª) O imperador pensava ser o dono do mundo. Na realidade, ele não passava de um empregado. Sem saber e sem querer, ele executou os planos de Deus, pois o decreto dele fez com que Jesus nascesse em Belém e realizava a profecia!

L I N H A

Este material deve ser recortado na dobra central da página e sobreposto uma metade sobre a outra, formando um pequeno livreto de oito páginas. Para montar, basta observar a numeração das páginas. Podem grampear para ficar mais prático. Bons encontros!

Os encontros sobre Jesus que estamos publicando neste encarte, são sintetizados do livro “Circulos Bíblicos” do Frei Carlos Mesters, intitulado: “ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS” (4ª Edição 2006, Editora Paulus). O propósito destes encontros é levar os pequenos grupos e comunidades a refletiT. Senhor me faça capaz de amar em plenitude, sobretudo aos que sofrem! L2 O que o texto me leva a viver? O que vamos fazer de concreto para colocar este Evangelho na nossa vida? Assumir um compromisso. Celebrar a Palavra L3 O que este texto me faz dizer a Deus? Vamos colocar em forma de oração tudo aquilo que essa reflexão nos motiva e nos leva a dizer a Deus. Depois de cada prece, rezar o refrão: amado por meu Pai. Eu também o amarei e me manifestarei a ele”. – Palavra da salvação. T. – Glória a vós, Senhor. A. Momento de silêncio para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente. Escutar, no silêncio o que ela diz para mim e para nós hoje. (Se necessário, reler o texto). L1 Vamos descobrir a Palavra de Deus na vida. – O que mais chamou a sua atenção no texto? – Qual é a condição para obedecermos aos Mandamentos? – Quem Jesus promete aos que o amam? – O que é o mundo? (Tudo o que nos cega e nos afasta de Deus). O mundo pode também estar em nosso coração? – Qual é a condição para estarmos unidos a Cristo, e com ele sermos amados pelo Pai? – Vamos conversar partilhando. Página

C O R T E

Prestar atenção no texto: A. A letra desse canto da comunidade é muito bonita. Qual a parte desse canto da qual você mais gostou? Por que? 3. Descobrir a Palavra de Deus na vida Deus entrar dentro da gente. Reler o texto.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de Fazer leitura participada. Quem sabe, alguém é capaz de inventar uma melodia na hora.

Leitura solene: Filipenses, 2,5-11. Introdução à leitura: A. Como todos nós, Jesus também nasceu marcado de muitas maneiras. Como foi que ele fez? L1 “Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós”. E assumiu estas dores lá onde mais pesam, isto é, no meio dos pobres. T. “Sendo rico, se fez pobre” (2Cor 8,9), “filho de carpinteiro” (Mt 13,55). “Foi provado como nós, em todas as coisas, menos no pecado” (Hb 4,15). L2 O texto que vamos ouvir era a letra de um canto das comunidades dos primeiros cristãos. Vamos prestar atenção nessa letra. da Palavra de Deus. É bom cantar um canto ou fazer um gesto de aclamação.

2. Ouvir a Palavra de Deus Preparação: Preparar o ambiente para a leitura L3 Para uns, pesam muito. Para outros, pouco. Para terceiros não são peso. Uns se maldizem. Acham que Deus foi injusto e vivem desgostosos. L4 Outros se entregam ao conformismo: “paciência! Deus quer assim”. Outros ainda acham que a vida é um grande bem, apesar das dificuldades. E para você? Você está satisfeito com a sua ‘ficha’? Vamos conversar sobre isto.

(Filipenses 2,5-11)

L2 Vamos rezar em dois lados o Salmo 86(87), Antífona de resposta: T. Inclina teu uvido, Senhor, responde-me, porque sou pobre e indigente!

RNO E D CA

(Jesus, nosso irmão mais velho)

Igual a nós em tudo 4º. ENCONTRO

Conhecer Jesus – Temas para reflexão Bíblica – MAIO/2011

“ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS!”

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