DC 19/06/2012

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Ano 87 - Nº 23.648

Conclusão: 23h45

Jornal do empreendedor

www.dcomercio.com.br

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São Paulo, terça-feira, 19 de junho de 2012

Relatório do Mensalão cai na rede Página 6

POR 1'30" DE TEVÊ

Epitácio Pessoa/AE

POR AMOR A SÃO PAULO

MALULADA Os companheiros Lula e Maluf aliaram-se para eleger Haddad prefeito de São Paulo. A prova (foto) detonou grande rebuliço no próprio PT e milhares de tuítes indignados. É só o início: essa malulada guarda potencial explosivo para novas surpresas. Págs. 5 e 6

PT acerta o calo de Erundina

A presença de Lula na cerimônia com Maluf pode ser a gota d'água para a deputada desistir de ser vice na chapa de Haddad. Pág. 5 Newton Santos/Hype

Mohamed Abd El Ghany/Reuters

No front, união para defender as pequenas empresas. Rogério Amato, presidente da ACSP, assina acordo com Frente Parlamentar. Pág. 15

S E Õ H 700 BIL Às 21h de hoje, o Impostômetro da ACSP registrará mais uma festa do Leão. Em 2011, essa cifra só foi alcançada em 27/06. Pág. 15

ISSN 1679-2688

23648

52 + 52 = 100. É a 'conta do faraó' eleitoral no Egito.

Por trás das barras Entrevistamos José Carlos de Oliveira, presidente da GS 1 Brasil e Sr. Código de Barras. Informática, pág. 22

9 771679 268008

Ex-premiê de Mubarak diz que venceu. Irmandade Muçulmana também – e seus eleitores festejam. Pág. 10 HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 22º C. Mínima 16º C. AMANHÃ Nublado com chuva Máxima 19º C. Mínima 15º C.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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o

terça-feira, 19 de junho de 2012

É discutível se um governo socialista com maioria parlamentar seguirá o caminho da austeridade. Roberto Fendt

pinião

Reuters

PAULO SAAB

UFA, AFINAL NÃO SOU SÓ EU...

N

Na Grécia, o vencedor nas urnas tem uma difícil negociação pela frente, para formar maioria parlamentar e fazer o governo andar.

Os resultados de três eleições

A

s atenções estiveram voltadas, na semana passada, para a eleição na Grécia, por motivos óbvios: uma vitória da esquerda poderia implodir o programa de austeridade em curso no país e pôr em risco a própria moeda comum. Atentos a essa eleição, deixamos para segundo plano outras duas: a eleição parlamentar na França e a presidencial no Egito. Mas embora os países sejam distantes entre si, seus resultados podem estar mais próximos do que à primeira vista parecem. Comemorou-se a vitória dos conservadores do partido Nova Democracia, na Grécia, porque assim será mantida a austeridade e o país continuará na zona do euro. Contudo, os resultados da eleição nos levam de volta ao ponto de partida que motivou a votação: o fato de que nenhum dos partidos tem maioria no parlamento. Antonis Samarás, líder da Nova Democracia, retoma as negociações para a formação de uma maioria parlamentar – processo que fracassou há um mês e que provocou as novas eleições. Diz-se que basta a Antonis Samarás formar um novo governo coligado com o Pasok para obter a necessária maioria. Se o partido da Esquerda Democrática ao menos apoiar o novo gabinete, sem participação formal nele, o novo gabinete poderá começar a governar com alguma folga no Legislativo. No entanto, é aí que de fato começam os problemas. Estão pendentes novas medidas de austeridade para que a União Europeia continue dando apoio para resgatar a Grécia de seus problemas. Impôlas terá um preço político alto

ROBERTO FENDT para a nova coalizão. Primeiro, porque o resultado da eleição mostra que o país está dividido entre os que temem a saída do país da zona do euro e aqueles que se opõem à austeridade. Tsipras, líder do partido Syriza, assume agora o papel de líder da oposição – situação mais confortável que a de Samarás. Ele capitalizará o descontentamento da população à medida que se aprofundarem as consequências da austeridade, que somente agora começam a aparecer.

S

egundo, porque coligarse com o socialista Pasok significará aliar-se com o partido responsável por todos os problemas que Atenas enfrenta hoje. Foi o Pasok que exerceu o poder parlamentar desde a década de 1970, após a queda do governo militar. Nas eleições de 2009, o Pasok obteve 44% dos votos; na eleição de domingo conseguiu apenas 12%. O partido é identificado pela população como

corrupto, clientelista e ineficaz. E esse é o sócio de Samarás para levar adiante a austeridade e manter a Grécia no euro...

N

a França, o partido socialista do presidente François Hollande obteve dos eleitores franceses a maioria absoluta no parlamento. Com isso, não precisará sequer formar uma coalizão com os partidos Verde e Frente de Esquerda, governando sozinho nos próximos cinco anos. Esse apoio maciço do eleitorado garante que o partido poderá levar adiante as suas promessas de campanha e a sua estratégia para blindar a França da crise europeia. É discutível se um governo socialista com maioria parlamentar seguirá o caminho da austeridade, necessário para enfrentar a crise. Não foi somente na Grécia que as políticas do Estado assistencialista, que levaram o país à situação em que se encontra, foram conduzidas pelo partido socia-

Comemorou-se a vitória dos conservadores na Grécia, mas voltamos ao ponto de partida que motivou a votação: o fato de que nenhum dos partidos tem maioria no parlamento.

lista. O Partido Socialista francês apoiou e pôs em práticas políticas semelhantes em seu país. Poderá agora revertelas? Muitos têm uma grande expectativa em torno do "socialismo heterodoxo" de Hollande; o futuro dirá se essa "heterodoxia" será suficiente para evitar que se reproduzam na França os problemas que hoje enfrentam Grécia e Espanha. Nesse último país, a taxa de juros ultrapassou ontem a barreira de 7% ao ano, considerada limite para a solvência da dívida soberana espanhola.

E

, finalmente, a Primavera Árabe vai desmoronando também no Egito, onde os militares impuseram nova Constituição, que limita os poderes do presidente eleito nas votações do fim de semana. A "primavera" já havia descarrilhado na Líbia, onde um governo corrupto, ineficaz e ditatorial foi substituído por facções armadas que impõem o terror onde dominam. A esperança da democracia esvaneceu-se. O mesmo está ocorrendo na Síria, a caminho da mais sangrenta guerra civil desde que começou a "primavera". O que ocorrerá no Egito, quando a Irmandade Muçulmana for para as ruas em defesa do que considera "sua vitória"? Mais "guerra de todos contra todos", como Hobbes caracterizou a guerra civil na Inglaterra de seu tempo? Os resultados das eleições na Grécia, França e Egito não sinalizam soluções, mas refletem apenas esperanças de mudanças. Infelizmente, com chances pequenas de se tornarem realidade. ROBERTO FENDT É ECONOMISTA

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Claudio Vaz Edy Luiz Kogut Érico Sodré Quirino Ferreira Francisco Mesquita Neto João de Almeida Sampaio Filho João de Favari Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Paulo Roberto Pisauro Renato Abucham Roberto Faldini Roberto Mateus Ordine

a semana em que esta coluna completa 30 anos de publicação (dia 22) ininterrupta neste Diário do Comércio posso dizer ao leitor que ganhei um presente inesperado ao ler o artigo intitulado "Dom Sebastião voltou", de autoria do historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos, Marco Antonio Villa, a respeito do estilo, modo de atuar e da trajetória de Luís Inácio Lula da Silva na vida política brasileira, publicado no Estadão do sábado passado. Confesso que até então me sentia um pouco incomodado, entendendo que talvez eu fosse o único brasileiro, ao menos a escrever publicamente, que tratasse de forma aberta as "qualidades" do ex-presidente. Não queria me sentir implicante ou com motivos não-objetivos na análise do "modus operandi" daquele a quem podemos chamar de Dom Lula I (e único) e a quem, já no primeiro parágrafo de seu artigo, Villa definiu com precisão cirúrgica: "Luis Inácio Lula da Silva tem como princípio não ter princípio, tanto moral, ético ou político. O importante para ele é obter algum tipo de vantagem. Construiu a sua carreira sindical e política dessa forma. E, pior, deu certo. Claro que isso só foi possível porque o Brasil não teve – e não tem – uma cultura política democrática. Somente quem não conhece a carreira política do ex-presidente pode ter ficado surpreso com suas últimas ações. Ele é, ao longo dos últimos 40 anos, useiro e vezeiro destas formas, vamos dizer, pouco republicana de fazer política."

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meu leitor, por certo, ao observar as palavras do professor Villa, há de lembrar o que eu escrevo há anos. Por isto, com alívio, digo, ufa, não sou só eu! Certamente não tenho a pretensão do monopólio de enxergar o Lula que poucos enxergam no País. O jornalista José Neumanne Pinto traça com linhas nítidas a história de Lula, mas em livro (O que eu sei de Lula), que eu recomendo. No colunismo político em geral, do qual sou

hoje, segundo pesquisa deste jornal, o mais antigo de São Paulo, não se vê a objetividade do professor da UFSCAR em relação a Lula, por motivos que não sei e nem gostaria de explicar. Aqui sempre tive liberdade absoluta de expressar minha opinião e como acompanho profissionalmente a trajetória de Lula, sendo dos primeiros que o entrevistaram quando surgiu, em 1975, como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, nunca me furtei a expressar minha visão de seu comportamento de homem público. Jamais foi algo pessoal.

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heguei a escrever certa feita uma paródia do conto "O Rei está nu", porque não conseguia ver o que todos viam no desfile, em passo equivocado, dentro do batalhão, do esperto ex-metalúrgico. Penso que, com estes 30 anos de experiência, mais os 10 como repórter político da Folha e da Jovem Pan , posso , parodiando Gonçalves Dias, em seu famoso poema "I Juca Pirama" (*), contar, em algumas das próximas colunas, histórias na base do "meninos, eu vi", a respeito da caminhada do Brasil de 1971 até os dias de hoje, mostrando que Dom Sebastião (Lula), mencionado por Villa, está vivo. Dom Sebastião era rei de Portugal quando desapareceu na batalha de Alcacer Quibir. Até hoje é esperado de volta, como um salvador – o que Lula se considera. Sobre Dom Lula, disse Villa no artigo: "Coagir ministros do Supremo; atacar de forma vil seus adversários, desprezar a legislação eleitoral, tudo isso, como seria dito num botequim de São Bernardo, é troco de pinga. Ele (Lula) continua achando que tudo pode e vai seguir pisando na Constituição que ele e o PT votaram contra, é bom lembrar". *Um velho Timbira/ coberto de glória/ guardou a memória/ do moço guerreiro, do velho Tupi!/ E à noite, nas tabas, se alguém duvidava/ do que ele contava/ dizia prudente: - "Meninos, eu vi! PAULO SAAB É JORNALISTA E

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Edi tor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Fernando Porto (fporto@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Marcus Lopes e Rejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez (kgutierrez@dcomercio.com.br), . Repórteres:André de Almeida, Fátima Lourenço, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Folhapress, Efe e Reuters Impressão OESP GRÁFICA S/A Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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ESCRITOR


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de junho de 2012

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OS IRANIANOS PARECEM MAIS INSATISFEITOS E, AO MESMO TEMPO, MAIS ASSUSTADOS.

pinião

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inha viagem de 2 . 7 0 0 q u i l ô m etros pelo Irã começou com um elogio eufórico aos Estados Unidos, reforçando minha visão de que, em termos de povo, esse pode ser o país mais prónorte-americano no Oriente Médio. "Nós amamos os Estados Unidos", disse efusivamente um ex-membro da tropa de choque, agora vendedor de roupas, na minha primeira noite no centro espiritual de Mashhad. Ele estava tão entusiasmado que pensei que ia me beijar e, embora reconhecesse que estava sofrendo muito por causa das sanções do Ocidente, disse que responsabilizava os seus próprios líderes. "Não posso culpar os Estados Unidos", declarou. "Amo muito os Estados Unidos." Isso está longe de ser uma visão universal. Encontrei muitos iranianos – especialmente nas zonas rurais – que apoiam fortemente as autoridades do Irã e se ressentem do que veem como provocações do governo dos EUA. Mas ao mesmo tempo em que os iranianos estão longe de ser monolíticos, uma característica foi omnipresente: a cordialidade dos iranianos quando descobriam que eu era norte-americano. Passamos por cartazes ocasionais de "Morte aos EUA", mas nossa viagem foi retardada pela hospitalidade, com os iranianos nos dando presentes ou nos convidando para entrar em suas casas. E, na fila para entrar no voo de Teerã para Mashhad, um membro da Guarda Revolucionária disse gentilmente: "Não permitimos entrar com baterias, mas vamos abrir uma exceção por você ser estrangeiro". O governo iraniano me concedeu um raríssimo visto de jornalista, além da permissão para dirigir sem escolta pelo país, num roteiro aprovado pelo governo de Mashhad, no Leste, até Tabriz, no Oeste, e de volta à Teerã. Pelo caminho, entrevistei pessoas aleatoriamente e até onde pude perceber, não fui seguido. Em comparação à minha

BEIJOS DO IRÃ Reuters

NICHOLAS D. KRISTOF

Depois dos protestos, a população iraniana se mostra mais cautelosa, pois o governo impôs severas penas a quem falar sobre política. última visita, em 2004, as pessoas me parecem mais insatisfeitas – principalmente por causa das dificuldades econômicas – causadas em parte pelas sanções ocidentais.

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ssas sanções estão provocando uma dor amarga. Contudo, um número crescente de iranianos parece culpar os seus próprios líderes pelas desgraças do país. Outra diferença de minha última visita: as pessoas estão mais assustadas. Os iranianos se sentem suficientemente livres para se queixar de seus líderes, mesmo que outras pessoas os escutem. Mas desde a repressão de 2009 tem havido um ponto proibido– qualquer coisa que se aproxime do ativismo, incluindo críticas públicas. Um blogueiro está cumprindo pena de 15 anos de prisão, e ira-

nianos têm sido presos somente por ter dado entrevistas a jornalistas estrangeiros. Como consequência disso, os iranianos estão mais cautelosos atualmente em serem citados ou mostrados em vídeos. "Por favor, não use a câmera", implorou um jovem que mora perto do Mar Cáspio, após tê-lo entrevistado. "Quero ter um futuro." Um empresário se mostrava mordaz com o governo enquanto falava informalmente "

“Nossa economia está péssima, tudo por causa de nosso presidente", afirmou. Mas quando pegamos o notebook e a câmara de vídeo, ele começou a elogiar o governo. Com a câmara desligada novamente, perguntei por que ele tinha feito uma mudança de 180 graus. "Não é possível dizer a verdade no Irã", respondeu ele, encolhendo os ombros. É bem difícil avaliar a opinião pública em um país autoritário, mas está claro que há

As sanções ocidentais estão dificultando a vida dos iranianos, mas um número crescente deles parece culpar seus próprios líderes pelas desgraças do país.

muitos seguidores do governo, especialmente entre os fazendeiros e os trabalhados com pouca instrução. "O povo iraniano está feliz com seus líderes", me disse Monad Omidvar, um trabalhador rural de 38 anos, enquanto jogava bolinha de gude com seus colegas ao lado de uma rodovia perto de Mashhad. Ele tem apenas o ensino básico e sua única fonte de notícias é a mídia governamental. Quando eu lhe indaguei sobre os ativistas dos direitos humanos e os membros da fé Bahai, que estão na prisão, ele balançou a cabeça ceticamente. "Não acho que em nosso país inocentes estejam nas prisões. Eles devem ter feito algo." No outro lado do país, um comerciante – também com educação limitada, também dependente da TV governamental para obter notícias –

IMIGRAÇÃO MEXICANA: UMA POLÍTICA POR TRÁS DOS NÚMEROS.

P

ubliquei recentemente um artigo, em conjunto com meu amigo e guru na matéria, Douglas Massey, da Universidade de Princeton, na página de opinião do The New York Times, sobre a mudança do padrão da migração de mexicanos para os Estados Unidos. O texto que segue é um resumo do que foi mostrado naquele artigo. O Pew Research Center publicou um estudo segundo o qual a migração mexicana ilegal praticamente acabou em 2010. Ele apresentou dados que mostram como entre 2005 e 2010 entraram sem documentos cerca de 1,3 milhão de mexicanos e saiu um número quase idêntico. Muitos comentaram o estudo, desde o presidente Calderón – que atribuiu a si mesmo a medalha de ter eliminado a emigração mexicana – até outros que concluem que uma etapa histórica terminou. Pairam dúvidas sobre os números do estudo. Segundo o Pew, todos os dados sobre o retorno ao México provêm do Censo Mexicano de 2010 e da Pesquisa Nacional sobre Migração na Fronteira Norte do México – e em particular da pergunta sobre se no ano anterior haviam trabalhado nos Estados Unidos. Os dados também incluem as deportações entre 2009/2010. E, por último, o

período inclui o ano de 2009, o da grande recessão norteamericana, sobretudo na construção civil, o que explica boa parte da queda no número de saída do México e parte do retorno voluntário. Resta saber se, quando a construção civil se recuperar, os "indocumentados" voltarão aos números de antes. Também é preciso ver se ao cairem as deportações, como parece, os números absolutos de retorno caem.

EUA em 2010 houve um fato imprevisto: desde 2006, quando surgiu o clima antiimigrante e antimexicano, um número elevado de mexicanos moradores permanentes optou por se naturalizar, tendo completado os cinco anos de moradia necessários. Uma vez convertidos em cidadãos, automaticamente têm direito de trazer seus filhos, pais e cônjuges sem entrar na fila dos residentes permanentes.

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grande mudança consiste no aumento descomunal da migração legal. Em 2010, o último ano com dados sobre mexicanos, houve 537 mil entradas legais de trabalhadores temporários nos EUA, bem como a entrega de 150 mil green cards (permissão para moradia permanente). Com as duas categorias, atinge-se quase 700 mil entradas (que não é o mesmo que o número de vistos), a maior quantia da história, superando o pico do Acordo Bracero. dos anos 50. Esse crescimento tem várias origens. Do lado dos trabalhadores temporários, o aumento vertiginoso dos vistos H, incluídos no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), os vistos T, os vistos para investidores e as transferências de funcionários de empresas. Do lado dos mexicanos com residência permanente nos

ssim, o panorama é mais complexo do que insinua o estudo do Pew. Na verdade, a volta ao México ocorreu unicamente em 2009. Desde então a população mexicana nos EUA, legal e ilegal, permaneceu em torno de 11 milhões. E já voltou a aparecer uma circularidade no fluxo migratório, já que todos os legais, em particular os quase 700 mil em 2010, podem ir e vir como faziam os ilegais há 20 anos. Esse quadro tem bem menos a ver com o estado da

economia ou dos serviços no México e muito mais com uma política deliberada, ainda que calada, silenciosa e até simulada do governo Obama, isto é, aumentar a entrada de documentados, que é parte da reforma migratória tão desejada e esperada desde 2001 e que começa a se ver cumprida. Como sabemos, nos preparativos do acordo migratório e da reforma migratória integral – o prato completo –

me garantiu que "todo o país apoia o líder". Entretanto, ainda mais comum foram reações como de a um empresário usando sandálias Adidas e óculos escuros Ray-Ban que ridicularizou: "A revolução iraniana foi um erro". Ou do separatista em Tabriz que desistiu do Irã e deseja que o noroeste do país se uma ao Azerbaijão. Ou do homem em uma parada de descanso na estrada que criticou duramente os Estados Unidos por agredirem o Irã, mas completou: "Nossos líderes perderam a cabeça". Ou a mulher que abandonou suas orações e o jejum religioso, explicando que "o maior fator que levou as pessoas a ficarem contra o Islã foi esse governo”.

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liás, acho que as expressões de amor pelos Estados Unidos refletem, em parte, o apoio intuitivo de muitos iranianos por tudo aquilo que a mídia estatal condena. Para mim, o Irã está parecendo com outros países autoritários que cobri antes de caírem. Meu palpite é que a morte do sistema é uma questão de tempo – a não ser que haja uma guerra entre o Irã e o Ocidente, talvez desencadeada por ataques israelenses a áreas nucleares iranianos. Isso, eu pressinto, provocaria um retrocesso e salvaria os aiatolás. Nas próximas colunas, conto mais sobre o que encontrei em minha viagem. NICHOLAS D. KRISTOF ESCREVE DE MASHHAD, IRÃ, PARA O NEW YORK TIMES TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

JORGE G. CASTAÑEDA foi proposto que houvesse três elementos: a legalização do acervo de migrantes nos EUA, a legalização dos novos fluxos e a política de desenvolvimento para diminuir a expulsão de mexicanos. Com as tendências aqui escritas ficaria cumprido o primeiro

desses capítulos: atrasado e em segredo, mas finalmente concluído. JORGE G. CASTAÑEDA É EX-SECRETÁRIO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DO MÉXICO E PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DE NOVA YORK. SEU LIVRO MAIS RECENTE É: "MANANA FOREVER? MEXICO AND THE MEXICANS". TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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GibaUm

3 Acaba

de naufragar a rede de lojas Alfaiataria Camargo, em São Paulo: fecharam todas, sobrando uma só no Itaim.

gibaum@gibaum.com.br

k Não tem gaiola ou puleiro que me segure.

terça-feira, 19 de junho de 2012

3 Mais: os sócios (ex-donos dos supermercados Assaí) cairam fora e João Carlos Camargo quer manter o pique: R$ 12 mil o terno.

Lado a lado

LUANA PIOVANI // atriz, oferecendo, publicamente uma faceta do seu comportamento. Fotos: Paula Lima

Com o deputado federal Paulo Maluf acertando mesmo o apoio a Fernando Haddad em sua campanha à prefeitura, que ninguém se espante se ele subir num palanque e ficar exatamente ao lado da também deputada e ex-prefeita Luiza Erundina, que não o tolera. O que não dá para ser louvado, nessa campanha, é a tonica do novo. Mais: Erundina (ainda existe quem queira transformá-la em Luiza) quer eleger sua amiga e secretária de mais de 30 anos, Mona Zeyn para a Câmara Municipal. 333

NA CARA Olhos azuis O diretor Carlos Manga Jr., o senador Lindberg Farias e o escritor Fernando Morais, que está retomando os trabalhos para escrever a biografia de Lula, estão envolvidos num projeto que pode se transformar num longa-metragem sobre o tsunami financeiro que abateu Estados Unidos e Europa. O documentário terá como título A Crise dos Olhos Azuis. Para quem tem memória curta: a inspiração vem de uma frase de Lula (colhida por Morais nos últimos tempos) que, quando a crise deu seus primeiros sinais depois da explosão entre 2008 e 2009, garantiu que era fomentada por “gente branca e de olhos azuis”. 333

VETERANAS O livro Histórias Intimas, da historiadora Mary del Priore, que conta a evolução do erotismo no Brasil, virou filme dirigido por Julio Lellis e que deverá estrear antes do final doano.Olado surpreendente é que ele só convocou figuras mais do que veteranas do showbiz para o elenco: Nadia Lippi, Cristina Prochaska, que virou fotografa, Tassia Camargo e até Sonia Clara, casada há anos com jornalista Levi Ghivelder e que nunca mais apareceu na TV. O único ator convocado foi Luciano Szafir, pai da Sasha, que teve com Xuxa Meneghel. 333

No final da 33ª edição da SP Fashion Week, editoras mais veteranas chegaram à conclusão de que o Brasil tem uma vocação especial para produzir o que se pode chamar de estilo periguete, ou seja, saia curta e justa, roupa com dose mais sensual, mais democrática, sem significar, obrigatoriamente, vulgar. No último dia, entre outras, circularam por lá, da esquerda para a direita, a veterana Monique Evans (agora, trabalha no programa do médico Robert Rey); Sabrina Sato, com super-decote nas costas; Bia Anthony, a Sra. Ronaldo Nazário; a senadora Marta Suplicy, com um vestido imitando oncinha; e de quebra, Geisy Arruda, avisando que vai abandonar o periguete style. 333

No estilo periguete

Manual da bronca

Em seu primeiro ano no Planalto, Dilma Rousseff conviveu com pouco dinheiro (ainda convive), pagamento de restos a pagar (ainda falta muita coisa) e denúncias de corrupção em ministérios, que provocou a chamada operaçãofaxina. Resultado: o governo não andou e permanece semiparalisado, mesmo com lançamento de programas. O que permanece inalterado é o chamado estilo Dilma, que vai de broncas pessoais e desautorizações em público, como aconteceu agora com Mendes Ribeiro, da Agricultura. O comportamento da presidente é até motivo de piada entre ministros, que criaram um manual, que dá dicas sobre o que vai acontecer quando alguém é chamado ao Planalto, a partir da maneira que é chamado. Nas viagens internacionais, quando um ministro é convocado a ir até a cabine de Dilma, já vai tremendo. 333

333 O prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) estão mais do que empenhados em conseguir apoios para a campanha de José Serra à prefeitura de São Paulo, especialmente para aumentar o volume de tempo na televisão. Agora, com Paulo Maluf (PP) se bandeando para ao lado de Fernando Haddad, Alckmin vem sendoacusadodenãoterjogode cintura suficiente para conserválonoblocogovernistaporconta do affair Silvio Torres, na Secretaria de Habitação. Kassab eAlckmin,contudo,estãodeolho em 2014: o tucano quer se reeleger; o prefeito pode sair para o Senado ou enfrentá-lo nas urnas,disputandoogoverno paulista – e numa super-aliança.

333 NUM PRIMEIRO evento do Rio+20, a presidente Dilma Rousseff discursou, abrindo o leque de assuntos e acabou incluindo uma passagem pela homossexualidade. Aí, usou a expressão “opção sexual”: foi mais do que suficiente para que entidades GLS se manifestassem, enviando até mensagens de protesto ao Planalto, reclamando que a Chefe do Governo deveria se referir ao bloco usando o rótulo “orientação sexual.”

QUEM DIRIA: aguardando uma chance nas novelas da Globo, depois de ter ficado de fora do Casseta & Planeta Vai fundo, a comediante Ana Paula, ex-João Suplicy, finalmente foi contratada pela emissora do Jardim Botânico. Estará no elenco de Malhação: será Raquel, mãe da mocinha da série interpretada por Alice Wegmann 333

Antiga Fada

Chegando aos 30 anos, a ex-mulher de Bruno Gagliasso, a Merabe da novela religiosa Rei Davi (Record), Camila Rodrigues resolveu exibir na capa e recheio da nova Status, suas intimidades, fotografada pelo veterano J.R. Duran. Ela passou pela novela América e por Malhação e – quem diria – começou mesmo na televisão como a Fada Lua da série Sitio do Picapau Amarelo. Quando concordou em fazer o ensaio, levou em conta que, agora trintona, está segura de até onde pode ir – e foi mesmo. 333

Mulher de malandro 333 A veterana cantora Elza Soares, 74 anos, deu uma entrevista para Sarah Oliveira, da GNT (vai ao ar dia 22), quando diz que sua voz diferenciada já foi estudada por fonoaudiólogos que chegaram a duvidar que ela poderia cantar por muito tempo: “Minha voz é como mulher de malandro: quando mais apanha, melhor fica”.

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OLHO EM 2014

MISTURA FINA

333 DEPOIS de Gabriela, a Globo pensa em fazer um remake de Dancin’Days, sucesso de Gilberto Braga em 1978, para a faixa das 23 horas no ano que vem. O projeto já está ganhando estudos de viabilidade com Denis Carvalho e, assim como em Gabriela, a grande estrela da novela era Sonia Braga.

Descendo do salto 333 Aos 53 anos, Madonna está descendo do salto na turnê MDNA, que chega ao Brasil em dezembro: na Turquia, mostrou o seio esquerdo; em Roma e Milão (no estádio San Siro, haviam 55 mil pessoas), exibiu o derrière. Não chega a ser nada de especial para quem já fez nu frontal no livro Sex. Essas generosidades não são planejadas: ela quer ficar mais próxima e vulnerável ao público. E – surpresa – abandona o playback. O lado erótico é discutível: Madonna é bombada, o seio não é nenhuma festa, a cintura não é a mesma e o que inspira são os acessórios.

Na semana passada, o senador Pedro Simon (PMDBRS),inconformadocomos rumos da CPI do Cachoeira e espantado com a subserviência do deputado Candido Vaccarezza (PT-SP) em seguir determinações de Lula e José Dirceu, chegou na frente do parlamentar petista e disparou a queima-roupa: “Não quiseram você para líder, não quiseram você para relator da CPI e na hora do jogo sujo de impedir a vinda de Pagot e Cavendish, você é escalado, aceita e até é capaz de agradecer”. Vaccarezza ficou olhando: não tinha o que responder.

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Ecochato.

Ativista.

Amigo de infância Antes de assumir a presidência da CBF e ainda mais depois que sentou na cadeira de Ricardo Teixeira, José Maria Marin nunca escondeu que não suportava Andrés Sanchez, guindado a diretor de seleções da entidade por influencia de Lula. Quando pensou em demitir Sanchez, Marin foi avisado pelo próprio ex-chefe do Governo para não afastá-lo. Agora, procurando ficar bem na fita diante do ex-presidente, ele está quase elegendo o ex-presidente do Corinthians seu amigo de infância “pelo bem do futebol nacional”. Mais: a Fifa e até o Governo estão empenhados em tirar Marin da presidência da Comissão Local da Copa. Acham que trabalha pouco para ganhar R$ 50 mil mensais. 333

333 AS MOÇAS da vida que trabalham no Bataclã da novela Gabriela, sem exceção, toparam cortar seus cabelos, aderindo a um estilo Chanel, para caracterizar a moda dos anos 20 na Bahia. Maria Machadão, dona da casa de saliência, interpretada por Ivete Sangalo, aparece com um penteado que deixa os cabelos à altura do pescoço. É que a cantora não quis nem saber de cortar sua cabeleira.

333 MARI PARAÍBA, jogadora de vôlei, estará na capa e no recheio de Playboy, no mês que vem. Considerada a musa do vôlei, aos 25 anos, teve uma foto sua publicada, há duas edições na revista, quando exibia quase que totalmente seu busto turbinado – e do qual se orgulhava muito.

Colaboração: Paula Rodrigues / A.Favero

CHARGE DO DIA


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terça-feira, 19 de junho de 2012

5 DO ALÉM O que parecia impossível, aconteceu. Maluf e Lula unidos.

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m ato no qual formalizou o apoio do Partido Progressista à candidatura de Fernando Haddad (PT) para a Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) negou ontem que a aliança tenha relação com a nomeação de um indicado seu no ministério das Cidades. Maluf garantiu que não conhece Osvaldo Garcia, nomeado secretário nacional de saneamento ambiental do ministério das Cidades, na semana passada. E que o seu apoio ao pré-candidato do PT, Fernando Haddad, era "por amor a São Paulo". Ainda sobre Garcia, o deputado disse: "Não conheço ele, parece que é do Paraná, do PP do Paraná", Até Lula – A aliança PP-PT foi fechada na casa de Maluf, no Jardim Europa, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente do PT, Rui Falcão, além de malufistas históricos, como o vereador Wadih Mutran (PP). "É o nosso candidato porque eu amo São Paulo. E por amor a São Paulo eu tenho plena convicção de que São Paulo vai precisar do governo federal para resolver seus problemas", afirmou Maluf. Esta será a primeira vez que PT e Maluf serão aliados no primeiro turno de uma eleição na capital paulista. "Nós não devemos olhar pelo retrovisor. Temos de olhar pelo para-brisa. Quem olha para trás, não olha para frente", explicou. Palanque eletrônico – Maluf se dispôs a participar do programa de Haddad na tevê, mas desconversou sobre a possibilidade de subir no palanque com o petista. "No que ele precisar de mim e do partido, vamos estar com ele. Hoje o palanque não tem mais, porque é proibido você levar artistas. No palanque eletrônico, se ele precisar, estou aqui". Só que, sobre isso, quem desconversou foi Haddad. "Vamos observar com o tempo", respondeu. Em seguida, Rui Falcão comentou com um petista ao lado. "Vamos observar com o João Santana", numa referência ao marqueteiro de Fernando Haddad. Sobre as divergências ideo-

Epitácio Pessoa/AE

Lula, Haddad e Maluf: pragmatismo eleitoral levado ao extremo. Um acordo que, segundo analistas, desgaste compensa pelo tempo de TV

Maluf faz aliança com o PT 'por amor a São Paulo' O acordo foi na casa do deputado federal e contou com a presença do ex-presidente Lula. lógicas com o PT, o deputado de alguém não gostar de mim, garantiu que não existem mas Paulo Maluf, como ex-gomais. "Não tem mais no mun- vernador e ex-prefeito, codo esquerda e direita. O que nhece como ninguém os protem é efficacité (eficácia em blemas de São Paulo". francês). Eu Apesar de fiz a minha reconhecer opção por as diferenças uma parceria históricas e estratégica ideológicas Nós não devemos com o goverentre os dois olhar pelo no federal". partidos, Maretrovisor. Temos Chutando a luf afirmou de olhar pelo bola – Para c a t e g o r i c aele, a aliança mente que para-brisa. visa "um pacseu eleitor PAULO MALUF (PP-SP) to político também irá não ideológivotar em co" para melhora da cidade. Haddad. "Meu eleitor é inteli"Política é como futebol, quem gente e sabe quem melhorou é palmeirense não gosta do o s p r o b l e m a s d a c i d a d e e Corinthians e quem é corintia- quem tem condições, através no não gosta do Palmeiras. Po- de parceria com o governo fe-

Incomodada, Erundina pode deixar de ser vice na chapa. Convidada para fortalecer candidatura, ex-prefeita agora analisa se vai aceitar.

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falta de habilidade político do PT em colocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do deputado federal Paulo Maluf, na cerimônia de apoio a Fernando Haddad (PT), foi a gota d'água para a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) recuar da decisão de ser vice na chapa do ex-ministro da Educação. Fontes do próprio PT confirmam que Erundina não aceitou o fato de Lula não ter aparecido na cerimônia que ratificou a dobradinha entre PSB e PT, na sexta-feira passada, enquanto ontem tirava fotos ao lado de Maluf. Segundo uma fonte do PT, "poderiam ter feito o evento

NA REAL Luiza Erundina pode deixar a chapa de Fernando Haddad.

com o Maluf, mas sem o Lula, que tudo estaria tranquilo. A Erundina sabia que o acordo com o Maluf estava fechado". Para a mesma fonte, "Lula deveria fazer um afago público para Erundina e contornar essa situação de pura inabilidade política", explicou. Sem veto – Na ocasião do acordo entre PT e PSB, Erundina não vetou o acordo com o PP. Preferiu dizer que o assunto com o Maluf não passava pela decisão pessoal dela. Só reforçou que gostaria de ter ao lado pessoas comprometidas com o projeto político da chapa com Haddad Já o presidente do PT paulista, deputado estadual Edinho

Silva, adotou um discurso de conciliação e afirmou que acredita na permanência de Erundina como vice na chapa de Haddad. "Não ouvi da deputada qualquer sinal de ruptura, mas um descontentamento que, com diálogo, será superado. Vamos contar com ela ao lado de Haddad", garantiu Edinho. Ele defendeu o acordo com Maluf, que segue o padrão de coligações amplas, já adotadas pelo governo Lula e pela presidente Dilma Rousseff. "São coligações que, mesmo com a contradição, têm objetivos maiores. Neste caso, há pontos de unidade entre PT e PP pela cidade". (AE)

deral, de resolver os proble- ça com Maluf "é natural" na pomas atuais". lítica. "Estivemos em campos Eem tom conciliador, o de- opostos no passado, mas é putado elogiou a administra- possível buscar a convergênção das ex-prefeitas petistas cia. É o que estamos fazendo Luiza Erunaqui", disse. dina e MarDesgaste – Pata Suplicy. ra vários cientisEle voltou a tas políticos d e s c o nconsultados, a Estivemos em v e r s a r aliança entre o campos opostos no quando o PP e o PT é um passado, mas é assunto ia d e s g a s t e n epossível buscar a girar em cessário para torno das aumentar o convergência. recentes tempo de tevê FERNANDO HADDAD (PT ) d e c l a r ado petista Ferções de nando Haddad. Erundina, atual candidata a vi- Como o pré-candidato do parce pelo PSB na chapa de Had- tido tenta se tornar mais codad, de que a presença dele na nhecido do eleitorado pauliscampanha seria desconfortá- tano, o grande exercício de vel. Mas para Haddad, a alian- marketing da campanha de

Haddad será o de manter o deputado federal e presidente estadual do PP bem distante do palanque. Segundo Fernando Abrucio, cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV), "vale o desgaste se ganhar tempo e o Maluf não for para o palanque", afirmou. Já Marco Antonio Carvalho Teixeira, pesquisador da FGV de São Paulo, destaca a tônica do pragmatismo eleitoral na disputa de 2012. "Essa eleição municipal está um vale tudo. É o pragmatismo eleitoral levado ao extremo. É a tese de que os fins justificam os meios". Sem surpresa – De acordo com os analistas, a aliança entre PP e PT não deveria causar supresa, uma vez que o partido de Maluf já integra a base do governo federal. "Obviamente o cenário deixa a cabeça de todos embaralhadas, mas não é tão imprevisível porque o PP já era da base do governo federal", lembrou Teixeira. Para Abrucio, o maior choque será sentido pelo eleitorado de centro-esquerda. "A saída é tentar escondê-lo ao longo da campanha". Na avaliação de Abrucio, Maluf pode ser considerado "um fardo" do ponto de vista ético para a chapa petista. Historicamente, ele representa o autoritarismo, o atraso e a corrupção, enquanto o petismo é visto como a expressão do antimalufismo. "O que mais complica para o PT é a dificuldade de trabalhar com o argumento ético", afirmou. No entanto, Abrucio pondera que os adversários não devem explorar a aliança porque o próprio PSDB fechou com o PR. Outro ponto favorável para Haddad é que o pré-candidato tucano José Serra tem um fardo tão ou mais pesado, porque a gestão do atual prefeito Gilberto Kassab não é bem avaliada. "O fardo maior hoje é Kassab. Ninguém vai ficar discutindo o Maluf". (Agências).

Haddad diz compreender as críticas pelo acordo com o PP

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pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou ontem compreender a crítica da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) ao apoio do PP de Paulo Maluf à sua campanha. Erundina foi indicada a vice na chapa de Haddad. "Compreendo as declarações, porque se você retornar a um período de 20, 24 anos atrás, era um contexto em que as coisas se comportavam de maneira diferente. Hoje temos um projeto político no País que está dando certo num terceiro mandato e que, inclusive,

conta com o apoio do PP", afirmou Haddad. Mesmo assim, o précandidato petista frisou suas discordâncias de Maluf. "Nunca neguei a ele que sempre estivemos em campos opostos no passado, nem ele está negando", disse. Para Haddad, divergência é natural em política, "mas também é natural buscar convergência". Porém, diz que discorda da posição de Maluf de que não existe mais direita e esquerda no País. "Do meu ponto de vista, existe. Estamos fazendo um pacto pela cidade".

Haddad ressaltou a parceria com o ministério das Cidades, comandada por Aguinaldo Ribeiro, do PP, responsável pelas áreas de habitação, saneamento e transporte público. "Vamos precisar responder aos editais, coisa que São Paulo não está fazendo, estabelecer parcerias para que volte à cidade o imposto que o paulistano paga aos cofres do governo federal". Haddad ressaltou que o ministério disse que São Paulo não apresenta projetos. 'Ele espera, com a minha eleição", receber", finalizou. (Folhapress)

Alexandre Moreira/Brazil Foto/Folhapress

Antigamente, só ataques. PT e Paulo Maluf sempre foram ferrenhos adversários. Agora, amigos e aliados. Luiza Erundina: presença do ex-presidente Lula na cerimônia foi inesperada. Ele não deu o mesmo tratamento à aliança com o PSB.

É demais para mim. E muito além do razoável. É constrangedor ver Lula e Haddad na casa de Maluf celebrando essa aliança. LUIZA ERUNDINA Eu pensava que teria pesadelos com o Kassab. Imagine agora com o Maluf. MARTA SUPLICY Erundina foi uma excelente prefeita, assim com a Marta também foi. Não adianta olhar pelo retrovisor, temos que olhar para o para-brisa. PAULO MALUF

Se você tiver uma fazenda e, na hora da colheita, tiver que optar entre um administrador petista e uma nuvem de gafanhoto, fique com os gafanhotos. PAULO MALUF Antigamente se dizia que o Ademar de Barros era ladrão, que o Maluf era ladrão. TRECHO DO DISCURSO DE LULA EM 1987


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terça-feira, 19 de junho de 2012

Que moral tem uma pessoa para falar quando seu partido está de braço dado com Maluf, Collor e Sarney? Deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ)

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Adesão de Maluf ao PT esquenta o debate no Twitter

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anúncio do apoio do PP, para amainar o clima no PT de Paulo Maluf, à cam- paulista, que terá engolir Paup a n h a d e F e r n a n d o lo Maluf?". Haddad, do PT, para a prefeiO deputado federal pelo tura de São Paulo esquentou o PSol, Jean Wyllys, usou seu debate no Twitter sobre as co- perfil para colocar em xeque a ligações eleitorais. coerência do PT. "Que moral O apoio deve agregar cerca tem uma pessoa para falar em de 1 minuto e 35 segundos ao PIG (Partido da Imprensa Goltempo de propaganda de Had- pista) quando seu partido está dad, considerada essencial de braço dado com Paulo Mapelos líderes petistas para fa- luf, Fernando Collor, José Sarzer seu candidato decolar. Em ney, Marcelo Crivella e Silas troca, Maluf emplacou um Malafaia?" aliado na Secretaria Nacional Já o governador Geraldo Alde Saneamento Ambiental do ckmin (PSDB) minimizou onministério das Cidades, o que tem a adesão do PP ao PT, prinele nega (leia mais na 5). cipal adversário de seu partiOferta – Em sua página na re- do na eleição municipal. Dude social, a rante meses, candidata do o governador PPS à prefeitutrabalhou para de São Paura atrair Maluf lo, Soninha para a chapa Será que o Francine, lemdo seu candicrescimento de brou que Madato Serra, Haddad será luf estava prómas as negox i m o d e f eciações travasuficiente para char o apoio ram depois amainar o clima no do PP a José que Maluf rePT, que terá de Serra, candicebeu do PT engolir Paulo Maluf? um cargo no dato do PSDB, mas cobrou ministério das ROBERTO JEFFERSON (PTB) u m a c o n t r aCidades. partida tão alPe s q u i s a – ta que fez os tucanos desisti- Alckmin também evitou citar rem. "Foi tão caro que o PSDB Maluf ao falar da campanha de trouxe o PR para a sua aliança, Serra, que "já conta com uma não quis pagar. Aí o PT foi lá e grande aliança", na avaliação cobriu a oferta". do governador. "Olha o nosso Vai ter que engolir – O ex-de- candidato, o Serra, são cinco putado federal e presidente partidos, uma aliança que tem nacional do PTB, Roberto Jef- um programa de governo para ferson, questionou em sua pá- São Paulo, com a participação gina se a boa notícia para os desses partidos todos", disse. petistas, trazida pela pesquiO governador aproveitou pada Datafolha, que registrou ra dizer que a campanha tucacrescimento de 5 pontos de na vai bem, tanto que Serra na Haddad, teria sido ofuscada última pesquisa continuou apapelo anúncio da aliança com recendo em primeiro lugar na Maluf. "Será que o crescimen- preferência do eleitor, com to de Haddad será suficiente 30% dos votos. (Folhapress)

Acusações sobre envolvidos no Mensalão circulam na internet

Grandes amigos de Lula A lista não é pequena, mas aqui estão alguns deles, que representam a trajetória do ex-líder sindical.

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Luiz Carlos Marauskas/Folha Imagem - 23.05.06

o longo de sua recente carreira política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se alinhou com quem considerava personagens abomináveis na política brasileira. Gente que ele criticou e, mais do que isso, acusou pesadamente. Pessoas de quem ele dizia querer distância. Mas isso enquanto se manteve na oposição. Desde que sentou na cadeira de presidente, as coisas mudaram de lugar. Rapidamente esqueceu o passado de todos e, principalmente, a sua trajetória de líder sindical e de deputado federal. Para seguir com o poder, transformou inimigos em aliados. E agora foi retribuído. Helvio Romero/AE - 14.02.09

Andre Dusek/AE - 19.09.07

A turma: Lula com José Sarney, com Fernando Collor, com Renan Calheiros, com Jader Barbalho, com Orestes Quércia, com Delfim Neto e até com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Ed Ferreira/AE - 17.09.06

Vidal Cavalcante/AE - 24.10.10

Tuca Vieira/Folhapress - 12.10.06

Evaristo Sá/AFP - 23.11.09

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ircula na internet o rela- Marcos Valério, e o núcleo centório do ministro Joa- tral, comandado por José Dirquim Barbosa, do Su- ceu. "Nesse ponto, e com objepremo Tribunal Federal (STF), tivo unicamente patrimonial, sobre o processo do Mensalão, o até então obscuro empresáque está nas mãos do ministro rio Marcos Valério, aproximaRicardo Lewandowski (revi- se do núcleo central da organisor), que deverá apresentar o zação criminosa (José Dirceu, seu parecer até o final do mês. José Genoíno, Delúbio Soares Barbosa relaciona os nomes e Silvio Pereira) para oferecer dos 40 réus e seus respectivos os préstimos da sua própria advogados e a ação penal ins- quadrilha (Ramon Hollerbach, talada contra eles. Cristiano de Mello Paz, RogéJosé Dirceu, por exemplo, é rio Tolentino, Simone Vascondenunciado por "crimes de celos e Geiza Dias dos Santos) formação de quadrilha e cor- em troca de vantagens patrirupção ativa". Por sua vez, Jo- moniais no governo federal". sé Genoíno é N o r e l a t óenquadrado rio, Barbosa por "crimes de observou que formação de "os réus do quadrilha e chamado núTodos os graves corrupção". cleo central delitos que serão Os dois são os teriam sido os primeiros da re spon sáve is imputados aos lista do STF. por organizar denunciados ao De acordo a quadrilha longo da presente com a acusavoltada para a peça têm início com ção, "todos os compra de a vitória do PT. graves delitos apoio político, que serão imatravés dos JOAQUIM BARBOSA putados aos votos dos pard e n u n ci a d o s lament ares." ao longo da presente peça têm Eles respondem, nestes auinício com a vitória eleitoral de tos, à acusação de crimes de 2002 do Partido dos Trabalha- formação de quadrilha e cordores no plano nacional e tive- rupção ativa. Já a segunda ram por objetivo principal, no quadrilha responde às prátique concerne ao núcleo inte- cas que conduziram à lavagrado por José Dirceu, Delúbio gem de dinheiro desviado dos Soares, Sílvio Pereira e José cofres públicos. Genoíno, garantir a continuiEm relação às quantias, o dade do projeto de poder do r e l a t o r a f i r m a q u e f o r a m PT, mediante a compra de su- apontados quatro repasses porte político de outros parti- principais, que somaram quados políticos e do financia- se R$ 74 milhões. O relatório mento futuro e pretérito (pa- do ministro Joaquim Barbosa gamento das dívidas) das pode ser lido no site do Museu suas próprias campanhas da Corrupção (MuCo), no eneleitorais". dereço www.muco.com.br, e no Segundo o relator, fica claro s i t e d o S T F : que o Mensalão reunia duas ht tp: //w ww. st f.j us. br/ arq uiquadrilhas, a do chamado nú- vo /cm s/n oti cia Not ici aSt f/a necleo publicitário, dirigido por xo/relatorioMensalao.pdf.

ACM Neto, a maior aposta do DEM. Deputado federal tenta se eleger prefeito em Salvador para recuperar o poder perdido pelo carlismo

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Democratas oficializou ontem, em Salvador, a candidatura do deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto à prefeitura baiana. O pré-candidato conta com o apoio do PPS, do PSDB e do PV, que indicou a vice na chapa do DEM. Em seu discurso, a principal aposta do DEM nacional nas eleições deste ano se colocou como alternativa à "hegemonia" do PT no Estado, que comanda o governo desde 2007. No entanto, ACM Neto procurou poupar a presidente Dilma Rousseff. "Não posso crer que a presidente da República vá ter uma postura de perseguir Salvador se perceber que tem um prefeito sério e competente", afirmou o herdeiro político do senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), que luta para restaurar o poder do carlismo, após passar pelo seu pior momento político. Na eleição de 2008, ACM Neto ficou em terceiro lugar na disputa pela prefeitura de Sal-

vador, com 26,68% dos votos válidos, deixando o carlismo fora do segundo turno pela primeira vez. "Hoje me considero uma pessoa mais experiente, com a visão exata da necessidade do diálogo na política e de montarmos uma coalização de forças", afirmou. Apoio a Serra – Quem não apareceu na convenção foi o ex-prefeito de Salvador e deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB). Ele, que também queria ser candidato, foi preterido após acordo das cúpulas do DEM e do PSDB. Em troca do apoio a José Serra (PSDB), em São Paulo, o DEM exigiu a retirada da pré-candidatura de Imbassahy e da adesão dos tucanos a ACM Neto. Ao deixar a convenção, o deputado do DEM elogiou o tucano, a quem chamou de "homem sério" e disse que o espera ao seu lado na campanha. Procurado, Imbassahy disse que não ia se manifestar. Greves – A sucessão de greves de servidores públicos da

Bahia se transformou no principal foco de desgaste do governador Jaques Wagner (PT) e alimenta a artilharia dos adversários na eleição para a prefeitura. Pesquisas encomendadas pelo pré-candidato Nelson Pellegrino (PT) já detectaram potenciais estragos eleitorais da greve de professores do Estado, que já se estende por mais de dois meses. Segundo o sindicato é a paralisação mais longa da caregoSergio Dutto/AE - 24.09.08

ria no Estado. O PT teme que o passivo político do governo estadual acabe contaminando a campanha municipal ao enfraquecer o potencial de Jaques Wagner como cabo eleitoral e, por tabela, elevar a rejeição ao candidato do governador. (AE) Nelson Pellegrino, précandidato do PT: preocupado com o efeito das greves de servidores em sua campanha.


p TRF decide que escutas valem como provas

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de junho de 2012

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A defesa conseguiu o que pretendia: protelar a decisão do Conselho, o que não é o desejo do Senado nem da sociedade. Senador Humberto Costa (PT-PE)

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Lula Marques/Folhapress

Com isso, investigações da CPI do Cachoeira prosseguem.

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or 2 votos a 1, a tercei- rior Tribunal de Justiça (STJ) , ra turma do Tribunal destacou que "as escutas são R e g i o n a l F e d e r a l exceções", mas que eram ne(TRF) da 1ª Região de- cessárias no processo. "Escucidiu ontem que são legais as tas são exceções, não podem provas obtidas pela Polícia Fe- constituir primeiro meio da inderal e pelo Ministério Público vestigação. Também não poFederal nas operações Vegas dem servir de instrumento de e Monte Carlo, que investigam devassa das partes. No caso o esquema ilegal de explora- específico, diante das imposção de jogos pelo contraven- sibilidades de fazer um exame tor Carlos Augusto Ramos, o de fato, peço vênia ao relator, Carlinhos Cachoeira, com a quero crer que a ilegalidade ajuda de políticos, empresá- patente no uso da prova não rios e policiais, e indícios de ocorre. Com essas consideraenvolvimento do senador De- ções, acompanho o voto divermóstenes Torres (sem parti- gente do desembargador", do-GO). Com a decisão, a in- assinalou. vestigação não será mais inRibeiro destacou que a parterrompida. Para ticipação de polios dois magistraciais federais e cidos, os áudios obvis impedia ouDenúncias tidos com autoritras diligências anônimas zação da Justiça capazes de idenFederal de Goiás, podem dar início tificar a prática do são válidos. crime. Augusto a investigações Para os dois juíde Souza consicriminais, zes federais que derou que a PF fez conforme tese já diligências prévotaram favoravelmente à legaconsolidada. vias antes de pelid a d e d as p r odir interceptação CÂNDIDO RIBEIRO vas, as escutas telefônica dos entelefônicas não foram o pri- volvidos. meiro e o único instrumento A defesa – Os advogados do usado pela Polícia Federal pa- bicheiro anunciaram que vão ra investigar os indícios de cri- recorrer ao Superior Tribunal me praticados pelos integran- de Justiça (STJ) para tentar retes do grupo liderado por Ca- verter a decisão do TRF. De choeira. O relator do habeas acordo com a advogada Dora corpus, desembargador Tou- Cavalcanti, que integra a derinho Neto, havia julgado na fesa do contraventor, o colesemana passada que as pro- giado do TRF se limitou a anavas eram ilegais porque a PF lisar a legalidade de as investiteria partido de uma denúncia gações contra a organização anônima para iniciar os gram- criminosa terem sido deflapos telefônicos. gradas a partir de uma denúnA tese do relator não encon- cia anônima. trou eco no desembargador Na sua avaliação, o TRF tamCândido Ribeiro nem no juiz bém deveria ter apreciado o federal Marcos Augusto de porquê da existência de "inúSouza. "Não vislumbro até o meras decisões judiciais que momento nulidade nas inter- foram prolongando as interceptações telefônicas, o que ceptações telefônicas", das não quer dizer que mais adian- operações Vegas e Monte Carte considere nulas", disse Ri- lo, usadas como base para a beiro. Disse também que "de- prisão do bicheiro. "Ao nosso núncias anônimas podem dar ver, são claramente ilegais", início a investigações crimi- afirmou Dora. nais, conforme tese já consoliApesar do revés, a defesa dada nos tribunais superiores, pretende continuar sustenespecialmente quando a su- tando a tese de que os gramposta teia criminosa é de gran- pos foram ilegais. "Vamos inde extensão e envolve agente sistir nesse tema porque é funde segurança pública". damental para a preservação Augusto de Souza, que ocu- dos direitos e garantias não só pou o lugar de Assusete Maga- dos acusados, mas de todos os lhães, indicada pela presiden- acusados do País", realçou Dote Dilma Rousseff para o Supe- ra. (Agências)

Sobrevida: ameaçado de cassação, senador Demóstenes obteve no STF um pouco mais de prazo para apresentar sua defesa.

Demóstenes: adiamento. Supremo concede mais 3 dias úteis para a defesa do senador goiano. Votação agora será na segunda-feira.

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Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado marcou para a próxima segunda-feira a votação do relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) com o provável pedido de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). A votação do relatório de Costa estava marcada para ontem, mas foi adiada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu prazo de mais três dias úteis para Demóstenes se defender. O presidente do Conselho, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), considerou a decisão do Supremo equivocada. "Temos de levar a voto logo o relatório, antes do recesso parlamentar", disse o senador José Pimentel (PT-CE). A votação no plenário do eventual pedido de cassação do mandato de Demóstenes é secreta – os senadores não precisam expor seus votos. Depois do Conselho, o caso de Demóstenes vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será analisada a admissibilidade do processo. Decisão – O adiamento da votação foi determinado após o ministro STF Antonio José Dias Toffoli conceder liminar ao senador goiano. Toffoli decidiu que a votação do relatório no Conselho de Ética sobre o processo disciplinar contra o senador só poderia ocorrer três dias úteis após a apresentação do voto do relator no colegiado. De acordo com o ministro, o próprio regimento do

Juiz que investigava Cachoeira é afastado do caso Paulo Augusto Moreira Lima foi quem determinou a prisão do contraventor

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juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que estava a frente das investigações contra o contraventor Carlinhos Cachoeira, foi afastado do caso. A troca de comando, às vésperas do recesso do Judiciário em julho e no curso da investigação, pode atrasar ainda mais o andamento do processo e retardar o julgamento do caso. Lima foi o magistrado que determinou a prisão de Cachoeira e autorizou a Polícia Federal a grampear os telefones de pessoas suspeitas de integrar o esquema de exploração ilegal de jogos montado pelo contraventor. Escutas que foram coloca-

das em dúvida pelos advogados de Cachoeira, mas que foram consideradas legais ontem pela 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O magistrado estava na 11ª Vara Federal em Goiás e foi remanejado para a 12ª Vara. De acordo com a assessoria do tribunal, Lima é juiz substituto, o que permite seu remanejamento caso seja necessário preencher outros postos. Conforme o tribunal, como magistrados sairão de férias, foi necessário remanejá-lo. O juiz que assumir o caso terá de se inteirar de todo o processo – que já conta com 53 volumes – antes de dar se-

guimento ou tomar qualquer decisão. Na tentativa de acelerar o julgamento do caso, Lima havia marcado para o dia 1º deste mês as audiências de instrução do processo, que envolve 81 pessoas. Seria a primeira vez que Carlinhos Cachoeira falaria sobre caso, conforme seu advogado, Márcio Thomaz Bastos. Cachoeira ficou em silêncio durante o depoimento à CPI no Congresso. Bastos afirmou que à Justiça Federal seu cliente falaria. Carlinhos Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. (AE)

Conselho de Ética estipula es- pedido liminar para que seja te prazo entre a apresentação garantido ao impetrante que a dos argumentos do relator, re- deliberação acerca do parecer batidos pelas alegações da final do processo disciplinar defesa, e a deliberação dos se- contra ele aberto seja realizanadores. da em sessão que O advogado de deve ocorrer em Demóstenes, Anno mínimo três Temos de levar dias úteis de int o n i o C a s t r o A lmeida Castro, o terstício contados a voto logo o Kakay, pedia 10 relatório [sobre após a divulgação dias, mas Toffoli pública da 'primeiDemóstenes], argumentou que ra parte' do pareantes do os três dias úteis cer do relator", diz recesso são suficientes. a decisão do miDemóstenes nistro. parlamentar. enfrenta processToffoli ainda SENADOR JOSÉ PIMENTEL do disciplinar por afirma que a "deciquebra de decoro são compreende parlamentar, pelo envolvi- também o tempo hábil para mento com o contraventor que os demais membros do Carlos Augusto Ramos, o Car- Conselho tenham acesso às linhos Cachoeira. razões apresentadas em aleO teor da liminar ainda não gações finais (cujo prazo enfoi liberado, mas o andamento cerrou-se em 15/6/2012 – sexprocessual confirma a decisão ta-feira), bem como ao contido ministro. "Defiro em parte o do na primeira parte do referi-

do relatório final, tudo de molde a se concretizar de fato o direito à ampla defesa e ao contraditório". Risco – "A defesa conseguiu o que pretendia: protelar a decisão do Conselho, o que não é o desejo do Senado nem da sociedade. Ainda há prazo [para votar antes do recesso parlamentar], mas se outras medidas protelatórias vierem, corremos o risco de votar o processo só no segundo semestre", alertou o relator. "No conselho, no máximo na segunda-feira [25], votaremos", acrescentou. Não se sabe ainda o teor do relatório de Humberto Costa, mas ninguém duvida que ele deverá pedir a cassação do colega com base nas relações próximas entre Carlinhos Cachoeira e Demóstenes reveladas por escutas telefônicas da Polícia Federal. (Agências)

Carlos Humberto/SCO/STF - 13.06.12

Novo prazo: ministro Dias Toffolli diz que concessão de maior prazo à defesa do senador obedece ao regulamento da própria Comissão de Ética do Senado.


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terça-feira, 19 de junho de 2012

Em Minas, quando tinha hemorragia, me davam comprimido, injeção e choque elétrico. Presidente Dilma Rousseff

olítica

Reprodução

Comissão quer detalhes sobre as torturas em Dilma Grupo especial acessará arquivo em que presidente fala da violência que sofreu

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Comissão da Verdade enviará um grupo de pesquisadores ao Conselho de Direitos Humanos de Minas (ConedhMG) para acessar o arquivo com o depoimento que a presidente Dilma Rousseff concedeu, em 2001, sobre as sessões de tortura às quais foi submetida na época do regime militar, em Minas Gerais, estado onde começou sua militância política. Segundo informação do Portal G1, o grupo, em Belo Horizonte, também deve analisar relatos de outras pessoas. O relato da presidente, divulgado pelos jornais O Estado de Minas e Correio Braziliense, era pouco conhecido até por militantes do Partido dos Trabalhadores. Dilma evita falar sobre o assunto. Segundo a historiadora Heloísa Starling, assessora da comissão, o objetivo é ter acesso ao arquivo tão pouco conhecido. "A Comissão vai mandar um grupo de pesquisadores para Belo Horizonte para se inteirar do depoimento, analisar a natureza dos documentos", disse Heloísa ao G1, ontem, em São Paulo. Arcada e dentes – No depoimento à comissão mineira, Dilma, que era secretária de Minas e Energia no Rio Grande do Sul e filiada ao PDT, contou

que levou socos no maxilar durante as sessões de tortura em Juiz de Fora no início dos anos 70. Os militares queriam saber de detalhes do funcionamento do Comando de Libertação Nacional (Colina), grupo no qual ela militava. "Minha arcada girou para o lado, me causando problemas até hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me de-

Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim. DILMA ROUSSEFF ram um soco e o dente se deslocou e apodreceu. (...) Só mais tarde, quando voltei para São Paulo, o Albernaz (capitão Alberto Albernaz, do DOI-Codi de São Paulo) completou o serviço com um soco, arrancando o dente", contou Dilma. Na época, ela era conhecida como Estela, mas teve codinomes como Vanda e Luíza. Narrou que policiais tinham interesse em saber qual seria o contato dela com Ângelo Pez-

zuti, dirigente do Colina. "Eu comecei a ser procurada em Minas nos dias seguintes à prisão de Ângelo Pezzuti. Eu morava no Edifício Solar, com meu marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, e numa noite, no fim de dezembro de 1968, o apartamento foi cercado e conseguimos fugir, na madrugada. O porteiro disse aos policiais do Dops de Minas que não estávamos em casa. Fugimos pela garagem"" Dilma relatou sessões de tortura. "Não se distinguia se era dia ou noite, quando o interrogatório começava. O básico era choque. Se o interrogatório é de longa duração, com interrogador 'experiente', ele te bota no pau de arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te mina". Hemorragia, solidão – Dilma conta como sofreu de hemorragia na Oban (…). "Foi de útero. Me deram injeção e disseram para não bater naquele dia. Em Minas, quando tinha hemorragia, me davam comprimido, injeção e choque elétrico. Acho que tem registros disso, pois fiz tratamento no Hospital das Clínicas. (...) Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim".(Agências)

Itamaraty: greve por reajuste.

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ervidores do Itamaraty realizaram paralisação nesta segunda-feira e aprovaram greve, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira. De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), uma assembleia com 300 servidores acabou optando

pela paralisação por reajuste salarial. Segundo informação do Portal G1, funcionários de ao menos 50 postos no exterior participaram, por meio de redes sociais, da assembleia que decidiu pela primeira greve do Itamaraty. O Ministério das Relações Exteriores confirmou, por meio de sua assessoria de

SECRETARIA DA SAÚDE AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL Torna público que realizará no dia e hora a seguir determinado: Pregão Presencial nº: 082/2012 - Processo nº 2012-0.110.705-5 Objeto: AQUISIÇÃO DE SERINGA HIPODÉRMICA DESCARTÁVEL 1 ML P/ INSULINA E SERINGA HIPODÉRMICA DESCARTÁVEL 10 ML, PARA USO NAS UNIDADES DA AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL. Data Abertura: 02/07/2012 - às 09:00 horas Endereço: Rua Frei Caneca, 1398/1402, 2º andar - Consolação São Paulo - Capital. Custo do Edital: R$ 5,70 Pregão Presencial nº: 096/2012 - Processo nº 2012-0.121.385-8 Objeto: AQUISIÇÃO DE CATETER INTRAVENOSO AGULHADO COM DISPOSITIVO, DIVERSAS MEDIDAS E DISPOSITIVO INTRAVENOSO COM SISTEMA DE SEGURANÇA 23G E 25G, PARA USO NAS UNIDADES DA AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL. Data Abertura: 03/07/2012 - às 09:00 horas Endereço: Rua Frei Caneca, 1398/1402, 2º andar - Consolação São Paulo - Capital. Custo do Edital: R$ 5,40 Os editais dos pregões poderão ser consultados e/ou obtidos no site: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou no Núcleo de Licitações da Autarquia Hospitalar Municipal, situada na Rua Frei Caneca, nº 1398/1402, 9º andar - Consolação - São Paulo - Capital, das 9:00 às 16:00 hs ou mediante depósito em nome da Autarquia Hospitalar Municipal - Conta Corrente: 5.415-1 Agência: 1.897-X (Banco do Brasil) - (Apresentar comprovante do depósito).

SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÕES Encontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões: PREGÃO PRESENCIAL 202/2012-SMS.G, processo 2011-0.153.951-4, destinado ao registro de preço para aquisição de TONERS E FOTOCONDUTORES PARA IMPRESSORAS LEXMARK, para a Assessoria Técnica de Tecnologia da Informação, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 14 horas do dia 02 de julho de 2012, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. PREGÃO PRESENCIAL 096/2012-SMS.G, processo 2012-0.021.795-7, destinado ao registro de preço para aquisição de SERINGA DESCARTÁVEL PARA INSULINA 100 U COM AGULHA FIXA 12,7 MM X 0,33 MM, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico de Compras - GTC/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 10 horas do dia 23 de julho de 2012, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAIS Os editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br, quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.

imprensa, que a greve foi aprovada. O Itamaraty ainda não definiu quais as medidas que serão tomadas. Exigências – De acordo com o Sinditamaraty, a categoria está pedindo, entre outras coisas, a equiparação salarial de assistentes e oficiais de chancelaria a carreiras correlatas. O salário inicial de um oficial de chancelaria é de R$ 6.299 e de um técnico de inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), carreira correlata, de R$ 11.941 – segundo informação do sindicato. Já um assistente de chancelaria recebe R$ 3.134 e sua carreira correlata na Abin, R$ 4.914. O salário dos diplomatas, que é de R$ 12.962, já está equiparado ao de oficial de inteligência da Abin, mas mesmo assim representantes participam da paralisação. A revisão salarial, segundo nota do sindicato, destina-se a "recompor perdas dos últimos 25 anos, além da valorização das atividades exercidas pela categoria, com garantias efetivas e equivalentes às dadas para as demais carreiras consideradas típicas de Estado". Segundo o Sinditamaraty, os funcionários do Ministério que atuam na Rio+20 não paralisarão suas atividades. Já as atividades consulares e as das embaixadas pelo mundo devem ser afetadas. O sindicato faz um levantamento para saber a adesão dos postos no exterior. A greve deve durar ao menos até sexta-feira, quando a categoria se reunirá em nova assembleia. Na paralisação do dia 30 de maio, segundo o sindicato, funcionários de 56 postos cruzaram os braços. (Agências)

Dilma era conhecida como Estela, mas teve outros codinomes – como Vanda ou Luíza.

Governo começa a anular anistias a ex-cabos da FAB Só nos primeiros quatro meses deste ano, foram cancelados 133 benefícios.

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ministério da Justiça começou a anular, em massa, as anistias políticas, consideradas irregulares, que foram concedidas a ex-cabos da Força Aérea Brasileira (FAB). Só nos primeiros quatro meses deste ano, foram cancelados 133 benefícios, de acordo com levantamento divulgado pelo ministério. Outros 2.456 processos estão na fila de julgamento. Os processos estão sendo revistos, caso a caso, por um grupo de trabalho interministerial criado em fevereiro de 2011. Dos 136 casos já concluídos, só três receberam anistia por perseguição

política. Os cabos da aeronáutica tentaram se enquadrar na Lei da Anistia, que prevê reparação pecuniária às vítimas do regime militar, com base em norma editada em outubro de 1964 por aquele regime. A portaria nº 104 limitou em 8 anos o tempo de permanência no posto. Milhares foram exonerados por perderem prazo para se habilitar. Sob a alegação de arbitrariedade, reivindicaram isonomia com os perseguidos políticos, embora muitos deles, na ativa, tenham atuado combatendo militantes de esquerda. Segundo dados da Comis-

são de Anistia, há 2.600 processos em revisão. Até fevereiro, 1.064 processos haviam sido abertos e até agora, foram recebidas cerca de 588 defesas. O grupo de trabalho é composto por nove membros dos ministérios de Justiça e Defesa, além da Comissão de Anistia e Advocacia-Geral da União (AGU). Há três semanas, a Comissão recusou pedido de anistia do ex-cabo José Anselmo, que tentava se enquadrar no benefício. Expulso da Marinha por "motim e revolta" em 1964, ele acabou se aliando à repressão. Anselmo é considerado pela esquerda, como seu maior traidor. (AE)

Código Penal: delator poderá até ficar livre Trata-se da ampliação do esquema já conhecido como delação premiada

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epois de sete meses e de enfrentar temas polêmicos como o aborto, a comissão de juristas responsável pelo anteprojeto de reforma do Código Penal encerrou ontem os trabalhos com proposta que obriga juízes a cumprir acordos feitos com o acusado que decidiu colaborar voluntariamente para esclarecimento de um crime. Trata-se da ampliação do esquema conhecido como delação premiada. Pelo texto aprovado ontem, se a delação tiver produzido um conjunto de resultados práticos, o juiz poderá conceder o perdão judicial e até extinguir a punição, se o colaborador não tiver condenação anterior. O delator ainda poderá ser beneficiado com a redução da pena de prisão entre um terço e dois terços ou a aplicação de penas restritivas de direitos – multas, perdas de bens e valores e prestação de serviços comunitários. O colaborador poderá oferecer a identificação total ou parcial dos demais coautores da ação criminosa. O texto, que abarca agora todo o Código Penal, cita ainda a importância da localização de vítimas do crime com sua integridade física preservada e a recuperação total ou parcial do produto do crime. Conforme a proposta, a aplicação da delação premiada dependerá de acordo entre o órgão acusador e o indiciado ou acusado com participação obrigatória de seu advogado ou defensor público com atuação no caso. Conclusão – Formada por procuradores, juízes, defensores públicos e advogados, a comissão de juristas foi presidida pelo ministro do Superior Tribunal Justiça (STJ), Gilson Dipp. O texto final, com mais de 300 páginas, será apresen-

tado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ainda no dia 27 de junho. Após dezenas de reuniões, a comissão apresentou várias mudanças ao Código. Ampliou, por exemplo, as possibilidades de as autoridades apurarem e enquadrarem servidores públicos por crime de enriquecimento ilícito. Aprovou também um texto que propõe o aumento das possibilidades para que uma mulher possa realizar abortos sem que a prática seja considerada crime. A principal inovação na le-

gislação é que uma gestante poderá interromper a gravidez de até 12 semanas de gestação, caso um médico ou psicólogo avalie que ela não tem condições "para arcar com a maternidade". Após ser apresentado ao Senado, o texto tramitará normalmente e depois, seguirá para a Câmara dos Deputados. Para Gilson Dipp – presidente responsável por elaborar o anteprojeto do novo Código, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – o novo texto deve começar a vigorar no final de 2013. (AE)

Sergio Lima/Folhapress

Luiz Gomes, conselheiro da Comissão do Código: texto vai a Senado.


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Banco Bradesco S.A. CNPJ no 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Companhia Aberta Ata das Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária realizadas cumulativamente em 9.3.2012 Data, Hora, Local: realizada aos 9 dias do mês de março de 2012, às 10h, na sede social, Cidade de Deus, no Salão Nobre do 5o andar, Prédio Vermelho, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Presença: compareceram, identificaram-se e assinaram o Livro de Presença acionistas da Sociedade representando mais de dois terços do capital social votante. Constituição da Mesa: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Carlos Alberto Rodrigues Guilherme. Ordem do Dia: Assembleia Geral Extraordinária - examinar proposta do Conselho de Administração para alteração parcial do Estatuto Social, conforme segue: a) no Artigo 1 o, incluindo Parágrafo Único; no Artigo 7o, acrescentando os Parágrafos Primeiro e Segundo; no “caput” do Artigo 8o e Parágrafo Primeiro do Artigo 12, todos com a finalidade de adaptação ao disposto nos itens 1.1, 4.3, 4.5 e 4.6 do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; b) na letra “n” do Artigo 9 o, que trata da remuneração dos Administradores, aprimorando sua redação; c) no “caput” e Parágrafo Único do Artigo 23, que tratam do Comitê de Remuneração, aprimorando a redação e incluindo 3 novos Parágrafos, para atendimento à Resolução no 3.921, de 25.11.2010, do Conselho Monetário Nacional, bem como elevando de 6 (seis) para 7 (sete) o número máximo de membros daquele Comitê; d) no “caput” dos Artigos 22, 24 e 26 e “caput” e Parágrafo Único do Artigo 25, que tratam dos Comitês Estatutários da Organização e da Ouvidoria, aprimorando a redação; e e) no “caput” do Artigo 12, elevando de 15 (quinze) para 16 (dezesseis) o número máximo de cargos de Diretor Regional. Assembleia Geral Ordinária – 1. tomar conhecimento do Relatório da Administração, do Parecer do Conselho Fiscal, do Relatório dos Auditores Independentes e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e examinar, discutir e votar as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011; 2. deliberar sobre proposta do Conselho de Administração para destinação do lucro líquido do exercício de 2011 e ratificação da distribuição dos juros sobre o capital próprio e dividendos pagos e a pagar; 3. deliberar sobre proposta das Controladoras para eleição dos membros do Conselho de Administração; Nos termos das Instruções CVM nos 165, de 11.12.91, e 282, de 26.6.98, a fim de que possa ser requerida a adoção do processo de voto múltiplo para a eleição de membros do Conselho de Administração da Sociedade, os Acionistas requerentes deverão representar, no mínimo, 5% (cinco porcento) do capital votante; 4. deliberar sobre proposta das Controladoras para eleição dos membros do Conselho Fiscal; e 5. deliberar sobre propostas do Conselho de Administração para remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal e verba para custear Plano de Previdência dos Administradores. Publicações Prévias: a) o Aviso a que se refere o Artigo 133 da Lei no 6.404/76 foi publicado em 1o, 2 e 3.2.2012, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, respectivamente, páginas 39, 50 e 42; e “Diário do Comércio”, respectivamente, páginas 17, 17 e 21; b) os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei n o 6.404/76, quais sejam, as Demonstrações Contábeis, o Relatório da Administração, o Parecer do Conselho Fiscal, o Relatório dos Auditores Independentes e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria relativos ao exercício social findo em 31.12.2011, foram publicados em 8.2.2012, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, páginas 19 a 48, e “Diário do Comércio”, páginas 13 a 28; c) o Edital de Convocação foi publicado em 8, 9 e 10.2.2012, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, respectivamente, páginas 7, 5 e 22; e “Diário do Comércio”, páginas 7. Leitura de Documentos: todos os documentos citados no item “publicações prévias”, as Propostas do Conselho de Administração e das Controladoras foram lidos, colocados sobre a mesa e entregues à apreciação dos acionistas. Deliberações: Assembleia Geral Extraordinária: a matéria constante da ordem do dia foi colocada em discussão e votação, tendo sido aprovada, sem quaisquer alterações ou ressalvas, a Proposta do Conselho de Administração para alteração parcial do Estatuto Social, registrada na Reunião Extraordinária no 1.865, daquele Órgão, de 7.2.2012, a seguir transcrita: “Senhores Acionistas, O Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A. vem submeter para exame e deliberação proposta para alteração parcial do Estatuto Social, conforme segue: a) no Artigo 1 o, incluindo Parágrafo Único; no Artigo 7 o, acrescentando os Parágrafos Primeiro e Segundo; no “caput” do Artigo 8o e Parágrafo Primeiro do Artigo 12, todos com a finalidade de adaptação ao disposto nos itens 1.1, 4.3, 4.5 e 4.6 do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; b) na letra “n” do Artigo 9o, que trata da remuneração dos Administradores, aprimorando sua redação; c) no “caput” e Parágrafo Único do Artigo 23, que tratam do Comitê de Remuneração, aprimorando a redação e incluindo 3 novos Parágrafos, para atendimento à Resolução no 3.921, de 25.11.2010, do Conselho Monetário Nacional, bem como elevando de 6 (seis) para 7 (sete) o número máximo de membros daquele Comitê; d) no “caput” dos Artigos 22, 24 e 26 e “caput” e Parágrafo Único do Artigo 25, que tratam dos Comitês Estatutários da Organização e da Ouvidoria, aprimorando a redação; e e) no “caput” do Artigo 12, elevando de 15 (quinze) para 16 (dezesseis) o número máximo de cargos de Diretor Regional. Se aprovada essa proposta, o Parágrafo Único do Artigo 1 o, Parágrafos Primeiro e Segundo do Artigo 7 o; “caput” do Artigo 8 o; letra “n” do Artigo 9o, “caput” e Parágrafo Primeiro do Artigo 12; “caput” dos Artigos 22, 24 e 26; “caput” e Parágrafo Único do Artigo 25; e o Artigo 23 passarão a vigorar com a seguinte redação, após a homologação do processo pelo Banco Central do Brasil: “Art. 1o - Parágrafo Único - Com a admissão da Sociedade, em 26.6.2001, no segmento especial de listagem denominado Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), sujeitam-se a Sociedade, seus Acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA (Regulamento do Nível 1). Art. 7o - Parágrafo Primeiro - Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor-Presidente não poderão ser acumulados pela mesma pessoa, excetuadas as hipóteses de vacância que deverão ser objeto de divulgação específica ao mercado e para as quais deverão ser tomadas as providências para preenchimento dos respectivos cargos no prazo de 180 (cento e oitenta) dias. Parágrafo Segundo - A posse dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores, nos termos do disposto no Regulamento do Nível 1, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis. Art. 8o - “caput”) O Conselho de Administração será composto de 6 (seis) a 9 (nove) membros eleitos pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 1 (um) ano, permitida a reeleição. Os membros eleitos escolherão, entre si, observado o disposto no Parágrafo Primeiro do Artigo 7o, 1 (um) Presidente e 1 (um) Vice-Presidente. Art. 9o) Além das previstas em lei e neste Estatuto, são também atribuições e deveres do Conselho: n) limitado ao montante global anual aprovado pela Assembleia Geral, realizar a distribuição das verbas de remuneração e previdenciária aos Administradores; Art. 12) A Diretoria da Sociedade, eleita pelo Conselho, com mandato de 1 (um) ano, é composta de 58 (cinquenta e oito) a 108 (cento e oito) membros, distribuídos nas seguintes categorias de cargos: - Diretores Executivos: de 15 (quinze) a 33 (trinta e três) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente, de 5 (cinco) a 10 (dez) Diretores Vice-Presidentes; de 6 (seis) a 15 (quinze) Diretores Gerentes; e de 3 (três) a 7 (sete) Diretores Adjuntos; - Diretores Departamentais: de 27 (vinte e sete) a 47 (quarenta e sete) membros; - Diretores: de 9 (nove) a 12 (doze) membros; e Diretores Regionais: de 7 (sete) a 16 (dezesseis) membros. Parágrafo Primeiro - O Conselho fixará em cada eleição as quantidades de cargos a preencher e designará, nomeadamente, entre os Diretores Executivos que eleger, os que devam ocupar as funções de Diretor-Presidente, Diretores Vice-Presidentes, Diretores Gerentes e Diretores Adjuntos, observado o disposto no Parágrafo Primeiro do Artigo 7 o e os requisitos dos Artigos 17, 18 e 19 deste Estatuto. Art. 22 - “caput”) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Comitê de Controles Internos e Compliance, composto por até 12 (doze) membros, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano, devendo um deles ser designado Coordenador. Art. 23) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Comitê de Remuneração, que atuará em nome de todas as Instituições integrantes da Organização Bradesco, composto de 3 (três) a 7 (sete) membros, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano, devendo um deles ser designado Coordenador. Parágrafo Primeiro - Os membros serão escolhidos dentre os integrantes do Conselho de Administração, com exceção de 1 (um) membro que será, necessariamente, não administrador. Parágrafo Segundo - Não serão remunerados pelo exercício do cargo de membro do Comitê de Remuneração os integrantes do Conselho de Administração e o membro não administrador quando funcionário da Organização Bradesco. Não sendo funcionário, quando nomeado, terá sua remuneração estipulada pelo Conselho de Administração, de acordo com parâmetros de mercado. Parágrafo Terceiro - Os membros do Comitê de Remuneração poderão ser reeleitos, vedada sua permanência no cargo por prazo superior a 10 (dez) anos. Cumprido esse prazo, somente poderá voltar a integrar o órgão após decorridos, no mínimo, 3 (três) anos. Parágrafo Quarto - O Comitê terá por objetivo assessorar o Conselho de Administração na condução da política de remuneração dos Administradores, nos termos da legislação vigente. Art. 24 - “caput”) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Comitê de Conduta Ética, composto por até 16 (dezesseis) membros, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano, devendo um deles ser designado Coordenador. Art. 25 - “caput”) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, composto por até 19 (dezenove) membros, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano, devendo um deles ser designado Coordenador. Parágrafo Único - O Comitê terá por objetivo assessorar o Conselho de Administração no desempenho de suas atribuições na gestão e controle dos riscos e do capital, aqui entendido o consolidado econômico e financeiro. Art. 26 - “caput”) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Ouvidoria, que atuará em nome de todas as Instituições integrantes da Organização Bradesco autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, composta de 1 (um) Ouvidor, designado e destituído pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano. Cidade de Deus, Osasco, SP, 7 de fevereiro de 2012 - Conselho de Administração - Lázaro de Mello Brandão – Presidente; Antônio Bornia - Vice-Presidente; Mário da Silveira Teixeira Júnior, João Aguiar Alvarez, Denise Aguiar Alvarez, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Carlos Alberto Rodrigues Guilherme e Milton Matsumoto – Membros.”. Tendo em vista a aprovação de todas as alterações propostas, o Estatuto Social consolidado passa a fazer parte integrante desta Ata, como Anexo. Assembleia Geral Ordinária – 1. tomaram conhecimento dos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, do Parecer do Conselho Fiscal, e do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, e aprovaram integralmente as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2011; 2. aprovada, sem quaisquer alterações ou ressalvas, a Proposta do Conselho de Administração para destinação do lucro líquido do exercício de 2011 e ratificação da distribuição dos juros sobre o capital próprio e dividendos pagos e a pagar, registrada na Reunião Extraordinária n o 1.865, de 7.2.2012, a seguir transcrita: “Senhores Acionistas, O Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A. vem submeter, para exame e deliberação, proposta para Destinação do lucro líquido do exercício de 2011 e ratificação da distribuição dos juros sobre o capital próprio e dividendos pagos e a pagar, conforme segue: Considerando que a Sociedade obteve no exercício social encerrado em 31.12.2011 Lucro Líquido de R$11.028.265.346,53, propomos: a) que seja destinado da seguinte forma: R$551.413.267,32 para a conta “Reservas de Lucros - Reserva Legal”; R$6.736.517.276,32 para a conta “Reservas de Lucros - Reserva Estatutária”; e R$3.740.334.802,89 para pagamento de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, dos quais R$1.279.244.181,87 já foram pagos e R$2.461.090.621,02 serão pagos em 8.3.2012; b) a ratificação da distribuição dos juros sobre o capital próprio e dividendos pagos e a pagar, no montante de R$3.740.334.802,89, considerando que não será proposta à Assembleia nova distribuição de juros sobre o capital próprio/dividendos relativos ao ano de 2011, em razão de já terem sido declarados anteriormente. Cidade de Deus, Osasco, SP, 7 de fevereiro de 2012 - Conselho de Administração - Lázaro de Mello Brandão – Presidente; Antônio Bornia - VicePresidente; Mário da Silveira Teixeira Júnior, João Aguiar Alvarez, Denise Aguiar Alvarez, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Carlos Alberto Rodrigues Guilherme e Milton Matsumoto – Membros.”; 3. aprovada, sem quaisquer alterações ou ressalvas, a Proposta das Controladoras (Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações e Fundação Bradesco), para eleição dos membros do Conselho de Administração, a seguir transcrita: “Senhores Acionistas, As Controladoras do Banco Bradesco S.A., Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações e Fundação Bradesco, ambas representadas pelo Diretor-Presidente, vêm submeter, para exame e deliberação, proposta para eleger os membros do Conselho de Administração, conforme segue: De acordo com o Artigo 8 o do Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração é composto de 6 (seis) a 9 (nove) membros, todos com mandato de 1 (um) ano. Considerando o disposto nas Instruções CVM nos 165, de 11.12.91, e 282, de 26.6.98, a fim de que possa ser requerida a adoção do processo de voto múltiplo para a eleição de membros do Conselho de Administração da Sociedade, os Acionistas requerentes deverão representar, no mínimo, 5% (cinco porcento) do capital votante, desde que o façam, por escrito à Sociedade, com antecedência mínima de 48 horas antes da realização da Assembleia Geral. A votação por processo de voto múltiplo dar-se-á mediante a atribuição a cada ação de tantos votos quantos sejam os membros do Conselho a serem eleitos, podendo o acionista cumular votos em um só candidato ou distribuí-los entre vários. Nesse processo, os candidatos serão indicados e eleitos individualmente, com os respectivos nomes registrados perante a Mesa da Assembleia. Relativamente à eleição dos Membros do Conselho de Administração, as controladoras acima mencionadas propõem reeleger os atuais membros do Conselho de Administração, senhores: Lázaro de Mello Brandão, brasileiro, casado, bancário, RG 1.110.377-2/SSP-SP, CPF 004.637.528/72; Antônio Bornia, brasileiro, viúvo, bancário, RG 11.323.129/SSP-SP, CPF 003.052.609/44; Mário da Silveira Teixeira Júnior, brasileiro, casado, bancário, RG 3.076.007-0/SSP-SP, CPF 113.119.598/15; João Aguiar Alvarez, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo, RG 6.239.718-7/SSP-SP, CPF 029.533.938/11; senhora Denise Aguiar Alvarez, brasileira, separada consensualmente, educadora, RG 5.700.904-1/SSP-SP, CPF 032.376.698/65; senhores Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado, bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, brasileiro, casado, bancário, RG 6.448.545/SSP-SP, CPF 021.698.868/34; Milton Matsumoto, brasileiro, casado, bancário, RG 29.516.9175/SSP-SP, CPF 081.225.550/04, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900; e Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, português, casado, bancário, RNE W473612-Z, expedida pelo SE/DPMAF/DPF, CPF 385.154.827/ 20, com domicílio na Rua Pedra da Nau, 141, Cascais, Lisboa, Portugal, esse na condição de membro independente. Todos os membros indicados: 1) terão mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2013, e seus nomes serão levados à aprovação do Banco Central do Brasil, após o que tomarão posse de seus cargos; 2) declararam, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal. Cidade de Deus, Osasco, SP, 7 de fevereiro de 2012. aa) Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações e Fundação Bradesco, ambas representadas pelo senhor Lázaro de Mello Brandão, Diretor-Presidente.”; 4. aprovada, sem quaisquer alterações ou ressalvas, a Proposta das Controladoras (Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações e Fundação Bradesco), para eleição dos membros do Conselho Fiscal, a seguir transcrita: “Senhores Acionistas, As Controladoras do Banco Bradesco S.A., Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações e Fundação Bradesco, ambas representadas pelo Diretor-Presidente, vêm submeter, para exame e deliberação, proposta para eleger os membros do Conselho Fiscal, conforme segue: De acordo com o disposto no Artigo 2o do Regimento Interno do Conselho Fiscal e no Artigo 20 do Estatuto Social da Sociedade, o Conselho Fiscal é órgão de funcionamento não permanente e compor-se-á, quando instalado, de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e de igual número de suplentes, acionistas ou não, todos com mandato até a primeira assembleia geral ordinária que se realizar após a sua eleição. O Conselho Fiscal tem dentre as suas competências: fiscalizar os atos dos administradores; analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações contábeis elaboradas periodicamente pela Sociedade; examinar as demonstrações contábeis do exercício e sobre elas opinar, bem como opinar sobre o relatório anual da administração. Cabe ressaltar que a função de membro do Conselho Fiscal é indelegável, bem como as atribuições e poderes que lhe são conferidos pela lei não podem ser outorgados a outro órgão da Sociedade. Somente podem ser eleitos para o Conselho Fiscal pessoas naturais, residentes no País, diplomadas em curso de nível universitário, ou que tenham exercido, por prazo mínimo de três anos, cargo de Administrador de empresa, ou de Conselheiro Fiscal. De conformidade com o disposto na letra “a” do Parágrafo Quarto do Artigo 161 da Lei no 6.404/ 76, os acionistas detentores de ações preferenciais têm o direito de indicar um conselheiro efetivo e respectivo suplente. Igual direito terão os acionistas minoritários, desde que representem, em conjunto, dez por cento ou mais das ações com direito a voto. O Bradesco recomenda que o acionista, ou grupo de acionistas, que desejarem indicar conselheiro para compor o Conselho Fiscal e respectivo suplente, compareçam à Assembleia Geral Ordinária munidos do nome, qualificação e currículo do candidato, observando as mesmas regras e condições de eleição. De acordo com a letra “b” do Parágrafo Quarto do Artigo 161 da Lei n o 6.404/ 76, os acionistas controladores presentes à Assembleia Geral Ordinária poderão eleger a maioria dos membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentes. Os demais acionistas elegerão os membros remanescentes, bem como seus suplentes. As Controladoras propõem a instalação do Conselho Fiscal de forma não permanente, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2013, e irão indicar, para compor o Órgão, a maior quantidade de membros a que tiverem direito, nos termos do dispositivo legal acima citado, cogitando, na hipótese, reeleger: a) como membros efetivos, os senhores Nelson Lopes de Oliveira, brasileiro, casado, empresário, RG 3.962.261/SSP-SP, CPF 036.974.608/20, com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900; e Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva, brasileiro naturalizado, casado, economista, RG 53.783.536-2/SSP-SP, CPF 692.405.237/15, com domicílio na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.729, 6 o andar, Itaim Bibi, São Paulo, SP, CEP 04538-905; e b) como suplentes dos acima indicados, pela ordem, os senhores Jorge Tadeu Pinto de Figueiredo, brasileiro, casado, advogado, RG 5.546.755/SSP-SP, CPF 399.738.328/68; e Renaud Roberto Teixeira, brasileiro, casado, empresário, RG

3.022.895/SSP-SP, CPF 057.180.078/53, ambos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Os Conselheiros Fiscais indicados tomarão posse de seus cargos após a aprovação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil. Preenchem as condições previstas no Artigo 162 da Lei no 6.404/76, e declararam, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal. A indicação de outro membro efetivo e seu respectivo suplente ficará a cargo dos acionistas preferencialistas, em votação em separado. Cidade de Deus, Osasco, SP, 7 de fevereiro de 2012. aa) Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações e Fundação Bradesco, ambas representadas pelo senhor Lázaro de Mello Brandão, Diretor-Presidente.”; Tendo sido aprovada a proposta das Controladoras para eleição dos Membros do Conselho Fiscal, o senhor Presidente, dando continuidade aos trabalhos, disse que, de conformidade com o disposto na letra “a” do Parágrafo Quarto do Artigo 161 da Lei no 6.404, de 15.12.1976, os acionistas detentores de ações preferenciais deveriam indicar um Conselheiro Efetivo e respectivo Suplente, ocasião em que: a) a acionista Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI, representada por seu procurador, senhor Vinícius Nascimento Neves, indicou para integrar o Conselho Fiscal o senhor João Verner Juenemann, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 3010401283/ SSP-RS, CPF 000.952.490/87, com domicílio na Rua Passo da Pátria, 624, Bela Vista, Porto Alegre, RS, CEP 90460-060, Membro Efetivo; e o senhor Eucherio Lerner Rodrigues, brasileiro, casado, administrador de empresas, RG 368.538-MIN/ERA, CPF 773.156.267/00, com domicílio na Rua Otávio Correia, 84, Urca, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22291-180, Membro Suplente; b) o acionista Henrique Borenstein indicou para integrar o Conselho Fiscal o senhor Domingos Aparecido Maia, brasileiro, casado, contador, RG 7.220.493-X/SSP-SP, CPF 714.810.018/68, Membro Efetivo; e o senhor João Batistela Biazon, brasileiro, casado, empresário, RG 549.241/SSP-PR, CPF 003.505.919/20, Membro Suplente, ambos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, indicação acompanhada pelos acionistas Albertina Tassinari Brandão, Sônia Tassinari Brandão, Beatriz Tassinari Brandão, João Pedro Brandão Solano Pereira, Ana Eliza Aguiar Morelli Ramos, Espólio de Amador Aguiar, Alain Charles Edouard Moreau e Maria Donata Peixoto, por posição própria, e também como usufrutuários de Filipe Eduardo Moreau, Mariana Moreau, Daniela Maria Moreau e Gisela Maria Moreau, todos também por posição própria, Bras Moreau Antunes, Celeste Moreau Antunes, Dora Mariani Moreau Stroeter, Isabel Chaib Moreau, Josefina Mariani Moreau Schiller, Rosa Moreau Antunes, Tome Moreau Antunes, Lourenço Bittencourt Rebetez, Inácio Bittencourt Rebetez, Gustavo Niero Moreau, Rubens Aguiar Alvarez, Pablo Enrique Kaminitz, Daniel Aguiar Morelli, Roberto Kaminitz, Carlos Mariani Bittencourt, Anna Helena Mariani Bittencourt, Antônio Beltran Martinez, Marcelo Aguiar Fasano, Magnat Participações Ltda., IGN Participações Ltda., Mil SF Participações Ltda. e pelos Fundos de Investimentos administrados pelo Banco BNP Paribas Brasil S.A., Banco Itaucard S.A., Banco Santander Brasil (Brasil) S.A., Citibank N.A., HSBC CTVM S.A., Itaú Unibanco S.A., Votorantim Asset Management DTVM Ltda. e J.P. Morgam S.A. DTVM, nominados em relação cuja transcrição foi dispensada por tratar-se de documento que, rubricado pela Mesa, ficará arquivado na Sede da Sociedade. Em seguida, o senhor Presidente colocou os nomes indicados pelos referidos acionistas detentores de ações preferenciais para exame e votação, resultando a eleição dos senhores Domingos Aparecido Maia, Membro Efetivo, e João Batistela Biazon, Membro Suplente, pelos votos de acionistas representando 13,97% das ações preferenciais, ficando registrado que os candidatos da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI receberam 2,49% de votos, abstendo-se de votar os demais acionistas detentores de ações preferenciais presentes. Disse então o senhor Presidente que os Conselheiros eleitos terão mandato até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2013 e que tomarão posse de seus cargos após a aprovação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil, e que preenchem as condições previstas no Artigo 162 da Lei no 6.404, de 15.12.76, e declararam, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal. Dessa forma, o Conselho Fiscal ficou assim composto: Membros Efetivos: Nelson Lopes de Oliveira, Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva e Domingos Aparecido Maia; Membros Suplentes: Jorge Tadeu Pinto de Figueiredo, Renaud Roberto Teixeira e João Batistela Biazon. 5. aprovadas, sem quaisquer alterações ou ressalvas, as Propostas do Conselho de Administração para Remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal, registradas na Reunião Extraordinária no 1.865, de 7.2.2012, conforme segue: “Senhores Acionistas, O Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A. vem submeter, para exame e deliberação, propostas para Remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal, conforme segue: 1. Remuneração dos Administradores - Para o exercício de 2012, propomos manter inalterados os valores fixados na Assembleia Geral Ordinária realizada em 2011, quais sejam: - o montante global anual de até R$250.000.000,00 para a remuneração dos Administradores, e - a verba anual de até R$250.000.000,00 destinada a custear o Plano de Previdência Complementar Aberta destinada aos Administradores e Funcionários da Organização Bradesco. Esses montantes justificam-se devido à grande experiência dos Administradores e ao seu alto grau de conhecimento da Companhia, haja vista que a maioria fez carreira na própria Organização, bem como à necessidade de reter talentos num mercado cada vez mais competitivo. O Comitê de Remuneração avaliará, permanentemente, a performance corporativa, o cumprimento dos objetivos e a sustentabilidade dos negócios, com o propósito de verificar se os resultados justificam distribuições das verbas até os limites ora propostos. Conforme determina a letra “n” do Artigo 9o do Estatuto Social, o montante global anual da remuneração e da verba previdenciária será distribuído em reunião do Conselho de Administração, aos membros do próprio Conselho e da Diretoria. 2. Remuneração dos Conselheiros Fiscais - De acordo com o estabelecido no Parágrafo Terceiro do Artigo 162 da Lei no 6.404/76, a remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembleia Geral que os eleger e não poderá ser inferior, para cada membro em exercício, a 10% (dez por cento) da que, em média, for atribuída a cada Diretor, não computados benefícios, verbas de representação e participação nos lucros da Sociedade. Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 10.3.2011, foi fixado o valor mensal de R$12.000,00 a cada membro. Para o exercício de 2012, propomos também a manutenção da remuneração mensal de R$12.000,00 (doze mil reais) a cada Membro Efetivo do Conselho Fiscal, sendo que os Membros Suplentes somente serão remunerados quando em substituição aos Membros Efetivos, nos casos de vacância e ausência ou impedimento temporário. Cidade de Deus, Osasco, SP, 7 de fevereiro de 2012 - Conselho de Administração - Lázaro de Mello Brandão – Presidente; Antônio Bornia - Vice-Presidente; Mário da Silveira Teixeira Júnior, João Aguiar Alvarez, Denise Aguiar Alvarez, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Carlos Alberto Rodrigues Guilherme e Milton Matsumoto – Membros.”. Em seguida, disse o senhor Presidente que todas as matérias ora aprovadas somente entrarão em vigor e se tornarão efetivas depois de homologadas pelo Banco Central do Brasil. Publicação da Ata: autorizada a publicação na forma prevista no Parágrafo Segundo do Artigo 130 da Lei no 6.404/76. Quorum das Deliberações: Assembleia Geral Extraordinária: aprovada por maioria de votos dos acionistas presentes; Assembleia Geral Ordinária: aprovadas por maioria de votos dos acionistas presentes, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, ficando consignada pela mesa a entrega de manifestação apresentada pela acionista Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, solicitando a instalação de Conselho Fiscal Permanente. Aprovação e Assinatura da Ata: lavrada e lida, foi esta Ata aprovada por todos os acionistas presentes e assinada, inclusive pelo representante da empresa KPMG Auditores Independentes, inscrição CRC 2SP014428/O-6, senhor Cláudio Rogélio Sertório, Contador CRC 1SP212059/O-0, de acordo com o disposto no Parágrafo 1o do Artigo 134 da Lei no 6.404/76. aa) Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Carlos Alberto Rodrigues Guilherme. Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. Banco Bradesco S.A. aa) José Alcides Munhoz e Antonio José da Barbara. ESTATUTO SOCIAL - Título I - Da Organização, Duração e Sede - Art. 1 o) O Banco Bradesco S.A., companhia aberta, doravante chamado Sociedade, rege-se pelo presente Estatuto. Parágrafo Único - Com a admissão da Sociedade, em 26.6.2001, no segmento especial de listagem denominado Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), sujeitam-se a Sociedade, seus Acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA (Regulamento do Nível 1). Art. 2 o) O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Art. 3o) A Sociedade tem sede e foro no núcleo administrativo denominado “Cidade de Deus”, situado na Vila Yara, no município e comarca de Osasco, Estado de São Paulo. Art. 4o) Poderá a Sociedade instalar ou suprimir Agências no País, a critério da Diretoria, e no Exterior, com a aprovação, adicional, do Conselho de Administração, doravante chamado também Conselho. Título II - Dos Objetivos Sociais - Art. 5o) O objetivo da Sociedade é efetuar operações bancárias em geral, inclusive câmbio. Título III - Do Capital Social - Art. 6 o) O Capital Social é de R$30.100.000.000,00 (trinta bilhões e cem milhões de reais), dividido em 3.824.794.581 (três bilhões, oitocentos e vinte e quatro milhões, setecentas e noventa e quatro mil, quinhentas e oitenta e uma) ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 1.912.397.390 (um bilhão, novecentos e doze milhões, trezentas e noventa e sete mil, trezentas e noventa) ordinárias e 1.912.397.191 (um bilhão, novecentos e doze milhões, trezentas e noventa e sete mil, cento e noventa e uma) preferenciais. Parágrafo Primeiro - As ações ordinárias conferirão aos seus titulares os direitos e vantagens previstos em lei. No caso de oferta pública decorrente de eventual alienação do controle da Sociedade, as ações ordinárias não integrantes do bloco de controle terão direito ao recebimento de 100% (cem porcento) do valor pago por ação ordinária de titularidade dos controladores. Parágrafo Segundo - As ações preferenciais não terão direito a voto, mas conferirão, aos seus titulares, os seguintes direitos e vantagens: a) prioridade no reembolso do Capital Social, em caso de liquidação da Sociedade; b) dividendos 10% (dez porcento) maiores que os atribuídos às ações ordinárias; c) inclusão em oferta pública decorrente de eventual alienação do controle da Sociedade, sendo assegurado aos seus titulares o recebimento do preço igual a 80% (oitenta porcento) do valor pago por ação ordinária integrante do bloco de controle. Parágrafo Terceiro - Nos aumentos de capital, a parcela de, pelo menos, 50% (cinqüenta porcento) será realizada no ato da subscrição e o restante será integralizado mediante chamada da Diretoria, observados os preceitos legais. Parágrafo Quarto - Todas as ações da Sociedade são escriturais, permanecendo em contas de depósito, nela própria, em nome de seus titulares, sem emissão de certificados, podendo ser cobrado dos acionistas o custo do serviço de transferência da propriedade das referidas ações. Parágrafo Quinto - Não será permitida: a) conversão de ações ordinárias em ações preferenciais e vice-versa; b) emissão de partes beneficiárias. Parágrafo Sexto - Poderá a Sociedade, mediante autorização do Conselho, adquirir ações de sua própria emissão, para cancelamento ou permanência temporária em tesouraria, e posterior alienação. Título IV - Da Administração - Art. 7o) A Sociedade será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. Parágrafo Primeiro - Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor-Presidente não poderão ser acumulados pela mesma pessoa, excetuadas as hipóteses de vacância que deverão ser objeto de divulgação específica ao mercado e para as quais deverão ser tomadas as providências para preenchimento dos respectivos cargos no prazo de 180 (cento e oitenta) dias. Parágrafo Segundo - A posse dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Administradores, nos termos do disposto no Regulamento do Nível 1, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis. Título V - Do Conselho de Administração - Art. 8 o) O Conselho de Administração será composto de 6 (seis) a 9 (nove) membros eleitos pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 1 (um) ano, permitida a reeleição. Os membros eleitos escolherão, entre si, observado o disposto no Parágrafo Primeiro do Artigo 7o, 1 (um) Presidente e 1 (um) Vice-Presidente. Parágrafo Primeiro - O Conselho deliberará validamente desde que presente a maioria absoluta dos membros em exercício, inclusive o Presidente, que terá voto de qualidade no caso de empate. Parágrafo Segundo - Na vacância do cargo e nas ausências ou impedimentos temporários do Presidente do Conselho, assumirá o Vice-Presidente. Nas ausências ou impedimentos temporários deste, o Presidente designará substituto entre os demais membros. Vagando o cargo de Vice-Presidente, o Conselho nomeará substituto, que servirá pelo tempo que faltar para completar o mandato do substituído. Parágrafo Terceiro - Nas hipóteses de afastamento temporário ou definitivo de qualquer dos outros Conselheiros, os demais poderão nomear substituto, para servir em caráter eventual ou permanente, observados os preceitos da lei e deste Estatuto. Art. 9o) Além das previstas em lei e neste Estatuto, são também atribuições e deveres do Conselho: a) zelar para que a Diretoria esteja, sempre, rigorosamente apta a exercer suas funções; b) cuidar para que os negócios sociais sejam conduzidos com probidade, de modo a preservar o bom nome da Sociedade; c) sempre que possível, preservar a continuidade administrativa, altamente recomendável à estabilidade, prosperidade e segurança da Sociedade; d) fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade, inclusive deliberar sobre a constituição e o funcionamento de Carteiras Operacionais; e) autorizar, nos casos de operações com empresas não integrantes da Organização Bradesco, a aquisição, alienação e a oneração de bens integrantes do Ativo Permanente e de participações societárias de caráter não permanente da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas, quando de valor superior a 1% (um porcento) de seus respectivos Patrimônios Líquidos; f) deliberar sobre a negociação com ações de emissão da própria Sociedade, de acordo com o Parágrafo Sexto do Artigo 6o; g) autorizar a concessão de qualquer modalidade de doação, contribuição ou auxílio, independentemente do beneficiário; h) aprovar o pagamento de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio propostos pela Diretoria; i) submeter à Assembleia Geral propostas objetivando aumento ou redução do capital social, grupamento, bonificação ou desdobramento de suas ações, operações de fusão, incorporação ou cisão e reformas estatutárias da Sociedade; j) deliberar sobre associações, envolvendo a Sociedade ou suas Controladas, inclusive participação em acordos de acionistas; k) aprovar a aplicação de recursos oriundos de incentivos fiscais; l) examinar e deliberar sobre os orçamentos e demonstrações contábeis submetidos pela Diretoria; m) avocar para sua órbita de deliberação assuntos específicos de interesse da Sociedade e deliberar sobre os casos omissos; n) limitado ao montante global anual aprovado pela Assembleia Geral, realizar a distribuição das verbas de remuneração e previdenciária aos Administradores; o) autorizar, quando considerar necessária, a representação da Sociedade individualmente por um membro da Diretoria ou por um procurador, devendo a respectiva deliberação indicar os atos que poderão ser praticados; p) fixar a remuneração dos membros do Comitê de Auditoria e do Ouvidor; q) aprovar o Relatório Corporativo de Conformidade dos Controles Internos e determinar a adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas à difusão da cultura de controle e mitigação de riscos. Parágrafo Único - O Conselho poderá atribuir funções especiais à Diretoria e a qualquer dos membros desta, bem como instituir comitês para tratar de assuntos específicos. Art. 10) Compete ao Presidente do Conselho presidir as reuniões deste Órgão e as Assembleias Gerais, podendo indicar para fazê-lo, em seu lugar, qualquer dos membros do Conselho. Parágrafo Único - O Presidente do Conselho poderá convocar a Diretoria e participar, com os demais Conselheiros, de quaisquer de suas reuniões. Art. 11) O Conselho reunir-se-á trimestralmente e, quando necessário, extraordinariamente, por convocação do seu Presidente ou da metade dos demais membros em exercício, fazendo lavrar ata de cada reunião. Título VI - Da Diretoria - Art. 12) A Diretoria da Sociedade, eleita pelo Conselho, com mandato de 1 (um) ano, é composta de 58 (cinquenta e oito) a 108 (cento e oito) membros, distribuídos nas seguintes categorias de cargos: - Diretores Executivos: de 15 (quinze) a 33 (trinta e três) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente, de 5 (cinco) a 10 (dez) Diretores Vice-Presidentes; de 6 (seis) a 15 (quinze) Diretores Gerentes; e de 3 (três) a 7 (sete) Diretores Adjuntos; - Diretores Departamentais: de 27 (vinte e sete) a 47 (quarenta e sete) membros; - Diretores: de 9 (nove) a 12 (doze) membros; e Diretores Regionais: de 7 (sete) a 16 (dezesseis) membros. Parágrafo Primeiro - O Conselho fixará em cada eleição as quantidades de cargos a preencher e designará, nomeadamente, entre os Diretores Executivos que eleger, os que devam ocupar as funções de Diretor-Presidente, Diretores VicePresidentes, Diretores Gerentes e Diretores Adjuntos, observado o disposto no Parágrafo Primeiro do Artigo 7 o e os requisitos dos Artigos 17, 18 e 19 deste Estatuto. Parágrafo Segundo - Os requisitos previstos no Inciso II do Artigo 18 e “caput” do 19, relativos, respectivamente, a Diretores Executivos, Diretores Departamentais, Diretores e Diretores Regionais, poderão ser dispensados pelo Conselho em caráter excepcional, até o limite de ¼ (um quarto) de cada uma dessas categorias de cargos, salvo em relação aos Diretores nomeados para os cargos de Presidente e de Vice-Presidente. Art. 13) Aos Diretores compete administrar e representar a Sociedade, com poderes para obrigá-la em quaisquer atos e contratos de seu interesse, podendo transigir e renunciar direitos e adquirir, alienar e onerar bens, observando o disposto na letra “e” do Artigo 9o deste Estatuto. Parágrafo Primeiro - Ressalvadas as exceções previstas expressamente neste Estatuto, a Sociedade só se obriga mediante assinaturas, em conjunto, de no mínimo 2 (dois) Diretores, devendo um deles estar no exercício do cargo de Diretor-Presidente ou Diretor Vice-Presidente. Parágrafo Segundo - A Sociedade poderá também ser representada por no mínimo 1 (um) Diretor e 1 (um) procurador, ou por no mínimo 2 (dois) procuradores, em conjunto, especialmente constituídos, devendo do respectivo instrumento de mandato constar os seus poderes, os atos que poderão praticar e o seu prazo. Parágrafo Terceiro - A Sociedade poderá ainda ser representada isoladamente por qualquer membro da Diretoria ou por procurador com poderes específicos, nos seguintes casos: a) mandatos com cláusula “ad judicia”, hipótese em que a procuração poderá ter prazo indeterminado e ser substabelecida; b) recebimento de citações ou intimações judiciais ou extrajudiciais; c) participação em licitações; d) em Assembleias Gerais de Acionistas ou Cotistas de empresas ou fundos de investimento de que a Sociedade participe, bem como de entidades de que seja sócia ou filiada; e) perante órgãos e repartições públicas, desde que não implique na assunção de responsabilidades e/ou obrigações pela Sociedade; f) em depoimentos judiciais. Parágrafo Quarto - Aos Diretores (Continua)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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(Continuação) Departamentais, Diretores e Diretores Regionais são vedados os atos que impliquem em alienar e onerar bens e direitos da Sociedade. Art. 14) Além das atribuições normais que lhes são conferidas pela lei e por este Estatuto, compete especificamente a cada membro da Diretoria: a) ao Diretor-Presidente, presidir as reuniões da Diretoria, supervisionar e coordenar a ação dos seus membros; b) aos Diretores Vice-Presidentes, colaborar com o Diretor-Presidente no desempenho das suas funções; c) aos Diretores Gerentes, o desempenho das funções que lhes forem atribuídas; d) aos Diretores Adjuntos, o desempenho das funções que lhes forem atribuídas pelos Diretores Vice-Presidentes e Diretores Gerentes; e) aos Diretores Departamentais, a condução das atividades dos Departamentos que lhes estão afetos e assessorar os demais membros da Diretoria; f) aos Diretores, o desempenho das funções que lhes forem atribuídas e assessorar os demais membros da Diretoria; g) aos Diretores Regionais, orientar e supervisionar os Pontos de Atendimento sob sua jurisdição e cumprir as funções que lhes forem atribuídas. Art. 15) A Diretoria Executiva fará reuniões ordinárias semanalmente, e extraordinárias sempre que necessário, deliberando validamente desde que presente mais da metade dos seus membros em exercício, com a presença obrigatória do titular do cargo de DiretorPresidente, ou seu substituto, que terá voto de qualidade, no caso de empate. As reuniões extraordinárias serão realizadas sempre que convocadas pelo Presidente do Conselho, pelo Presidente da Diretoria ou, ainda, pela metade dos demais Diretores Executivos em exercício. Art. 16) Em caso de vaga, ausência ou impedimento temporário de qualquer Diretor, inclusive do Presidente, caberá ao Conselho indicar o seu substituto. Art. 17) Para o exercício do cargo de Diretor é necessário dedicar tempo integral aos serviços da Sociedade, sendo incompatível o exercício do cargo de Diretor desta com o desempenho de outras funções ou atividades profissionais, ressalvados os casos em que a Sociedade tenha interesse, a critério do Conselho. Art. 18) Para exercer o cargo de Diretor Executivo é necessário, ainda, que o candidato, na data da eleição, preencha, cumulativamente, os seguintes requisitos: I. tenha menos de 65 (sessenta e cinco) anos de idade; II. faça parte dos quadros de empregados ou de administradores da Sociedade ou de empresas a ela ligadas há mais de 10 (dez) anos, ininterruptamente. Art. 19) Para exercer o cargo de Diretor Departamental, de Diretor e de Diretor Regional é necessário que o candidato faça parte dos quadros de empregados ou de administradores da Sociedade ou de empresas a ela ligadas, e tenha na data da eleição: I. Diretor Departamental - menos de 62 (sessenta e dois) anos de idade; II. Diretor e Diretor Regional - menos de 60 (sessenta) anos de idade. Título VII - Do Conselho Fiscal - Art. 20) O Conselho Fiscal, não permanente, compor-se-á, quando instalado, de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e de igual número de suplentes. Título VIII - Do Comitê de Auditoria - Art. 21) A Sociedade terá um Comitê de Auditoria, composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros, com mandato de 1 (um) ano, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, devendo um deles ser designado Coordenador. Parágrafo Único - Além das previstas em lei ou regulamento, são também atribuições do Comitê de Auditoria: a) recomendar ao Conselho de Administração a entidade a ser contratada para prestação dos serviços de auditoria independente e a respectiva remuneração, bem como a sua substituição; b) revisar, previamente à divulgação ao Mercado, as demonstrações contábeis, inclusive notas explicativas, relatórios da administração e parecer do auditor independente; c) avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, inclusive quanto à verificação do cumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Sociedade, além de regulamentos e códigos internos; d) avaliar o cumprimento, pela Diretoria da Sociedade, das recomendações feitas pelos auditores independentes ou internos, bem como recomendar ao Conselho de Administração a resolução de eventuais conflitos entre os auditores externos e a Diretoria; e) estabelecer e divulgar procedimentos para recepção e tratamento de informações acerca do descumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Sociedade, além de regulamentos e códigos internos, inclusive com previsão de procedimentos específicos para proteção do prestador da informação e da sua confidencialidade; f) recomendar à Diretoria da Sociedade correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições; g) reunir-se, no mínimo, trimestralmente, com a Diretoria da Sociedade e auditorias independente e interna; h) verificar, por ocasião de suas reuniões, o cumprimento de suas recomendações e/ou esclarecimentos às suas indagações, inclusive no que se refere ao planejamento dos respectivos trabalhos de auditoria, formalizando em Atas os conteúdos de tais encontros; i) estabelecer as regras operacionais para seu funcionamento; j) reunir-se com o Conselho Fiscal e Conselho de Administração, por solicitação dos mesmos, para discutir acerca de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito das suas respectivas competências. Título IX - Do Comitê de Controles Internos e Compliance - Art. 22) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Comitê de Controles Internos e Compliance, composto por até 12 (doze) membros, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano, devendo um deles ser designado Coordenador. Parágrafo Único - O Comitê terá por objetivo assessorar o Conselho de Administração no desempenho de suas atribuições relacionadas à adoção de estratégias, políticas e medidas voltadas à difusão da cultura de controles internos, mitigação de riscos e conformidade com normas aplicáveis à Organização Bradesco. Título X - Do Comitê de Remuneração Art. 23) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Comitê de Remuneração, que atuará em nome de todas as Instituições integrantes da Organização Bradesco, composto de 3 (três) a 7 (sete) membros, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano, devendo um deles ser designado Coordenador. Parágrafo Primeiro Os membros serão escolhidos dentre os integrantes do Conselho de Administração, com exceção de 1 (um) membro que será, necessariamente, não administrador. Parágrafo Segundo - Não serão remunerados pelo exercício do cargo de membro do Comitê de Remuneração os integrantes do Conselho de Administração e o membro não administrador quando funcionário da Organização Bradesco. Não sendo funcionário, quando nomeado, terá sua remuneração estipulada pelo Conselho de Administração, de acordo com parâmetros de mercado. Parágrafo Terceiro - Os membros do Comitê de Remuneração poderão ser reeleitos, vedada sua permanência no cargo por prazo superior a 10 (dez) anos. Cumprido esse prazo, somente poderá voltar a integrar o órgão após decorridos, no mínimo, 3 (três) anos. Parágrafo Quarto - O Comitê terá por objetivo assessorar o

terça-feira, 19 de junho de 2012

Conselho de Administração na condução da política de remuneração dos Administradores, nos termos da legislação vigente. Título XI - Do Comitê de Conduta Ética - Art. 24) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Comitê de Conduta Ética, composto por até 16 (dezesseis) membros, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano, devendo um deles ser designado Coordenador. Parágrafo Único - O Comitê terá por objetivo propor ações quanto à disseminação e cumprimento dos Códigos de Conduta Ética da Organização Bradesco, tanto corporativo quanto setoriais, de modo a assegurar sua eficácia e efetividade. Título XII - Do Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital Art. 25) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, composto por até 19 (dezenove) membros, nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano, devendo um deles ser designado Coordenador. Parágrafo Único - O Comitê terá por objetivo assessorar o Conselho de Administração no desempenho de suas atribuições na gestão e controle dos riscos e do capital, aqui entendido o consolidado econômico e financeiro. Título XIII - Da Ouvidoria - Art. 26) A Sociedade terá um componente organizacional denominado Ouvidoria, que atuará em nome de todas as Instituições integrantes da Organização Bradesco autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, composta de 1 (um) Ouvidor, designado e destituído pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 (um) ano. Parágrafo Primeiro - A Ouvidoria terá por atribuição: a) zelar pela estrita observância das normas legais e regulamentares relativas aos direitos do consumidor e de atuar como canal de comunicação entre as Instituições das quais dispõe o “caput” deste Artigo, os clientes e usuários de produtos e serviços, inclusive na mediação de conflitos; b) receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às reclamações dos clientes e usuários de produtos e serviços das Instituições das quais dispõe o “caput” deste Artigo, que não forem solucionadas pelo atendimento habitual realizado pelas agências ou por quaisquer outros pontos de atendimento; c) prestar os esclarecimentos necessários e dar ciência aos reclamantes acerca do andamento de suas demandas e das providências adotadas; d) informar aos reclamantes o prazo previsto para resposta final, o qual não poderá ultrapassar quinze dias; e) encaminhar resposta conclusiva para a demanda dos reclamantes até o prazo informado na letra “d”; f) propor ao Conselho de Administração medidas corretivas ou de aprimoramento de procedimentos e rotinas, em decorrência da análise das reclamações recebidas; g) elaborar e encaminhar ao Conselho de Administração, ao Comitê de Auditoria e à Auditoria Interna, ao final de cada semestre, relatório quantitativo e qualitativo acerca da atuação da Ouvidoria, contendo proposições de que trata a letra “f”, quando existentes. Parágrafo Segundo - A Sociedade: a) manterá condições adequadas para o funcionamento da Ouvidoria, bem como para que sua atuação seja pautada pela transparência, independência, imparcialidade e isenção; b) assegurará o acesso da Ouvidoria às informações necessárias para a elaboração de resposta adequada às reclamações recebidas, com total apoio administrativo, podendo requisitar informações e documentos para o exercício de suas atividades. Título XIV - Das Assembleias Gerais - Art. 27) As Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias serão: a) convocadas com prazo mínimo de 15 (quinze) dias de antecedência; b) presididas pelo Presidente do Conselho, ou, na sua ausência, por seu substituto estatutário, que convidará um ou mais acionistas para Secretários. Título XV - Do Exercício Social e da Distribuição de Resultados - Art. 28) O ano social coincide com o ano civil, terminando no dia 31 de dezembro. Art. 29) Serão levantados balanços ao fim de cada semestre, nos dias 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano, facultado à Diretoria, mediante aprovação do Conselho, determinar o levantamento de outros balanços, em menores períodos, inclusive mensais. Art. 30) O Lucro Líquido, como definido no Artigo 191 da Lei no 6.404, de 15.12.76, apurado em cada balanço semestral ou anual terá, pela ordem, a seguinte destinação: I. constituição de Reserva Legal; II. constituição das Reservas previstas nos Artigos 195 e 197 da mencionada Lei n o 6.404/76, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela Assembleia Geral; III. pagamento de dividendos, propostos pela Diretoria e aprovados pelo Conselho que, somados aos dividendos intermediários e/ou juros sobre o capital próprio de que tratam os Parágrafos Segundo e Terceiro deste Artigo, que tenham sido declarados, assegurem aos acionistas, em cada exercício, a título de dividendo mínimo obrigatório, 30% (trinta porcento) do respectivo lucro líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos itens I, II e III do Artigo 202 da referida Lei n o 6.404/76. Parágrafo Primeiro - A Diretoria, mediante aprovação do Conselho, fica autorizada a declarar e pagar dividendos intermediários, especialmente semestrais e mensais, à conta de Lucros Acumulados ou de Reservas de Lucros existentes. Parágrafo Segundo - Poderá a Diretoria, ainda, mediante aprovação do Conselho, autorizar a distribuição de lucros aos acionistas a título de juros sobre o capital próprio, nos termos da legislação específica, em substituição total ou parcial dos dividendos intermediários, cuja declaração lhe é facultada pelo parágrafo anterior ou, ainda, em adição aos mesmos. Parágrafo Terceiro - Os juros eventualmente pagos aos acionistas serão imputados, líquidos do imposto de renda na fonte, ao valor do dividendo mínimo obrigatório do exercício (30%), de acordo com o Inciso III do “caput” deste Artigo. Art. 31) O saldo do Lucro Líquido, verificado após as distribuições acima previstas, terá a destinação proposta pela Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela Assembleia Geral, podendo ser destinado 100% (cem porcento) à Reserva de Lucros - Estatutária, visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas da Sociedade, até atingir o limite de 95% (noventa e cinco porcento) do valor do capital social integralizado. Parágrafo Único - Na hipótese da proposta da Diretoria sobre a destinação a ser dada ao Lucro Líquido do exercício conter previsão de distribuição de dividendos e/ou pagamento de juros sobre capital próprio em montante superior ao dividendo obrigatório estabelecido no Artigo 30, Inciso III, e/ou retenção de lucros nos termos do Artigo 196 da Lei no 6.404/76, o saldo do Lucro Líquido para fins de constituição da reserva mencionada neste Artigo será determinado após a dedução integral dessas destinações. Declaramos que a presente é cópia fiel do Estatuto Social deste Banco, contendo a deliberação aprovada na AGE de 9.3.2012. Banco Bradesco S.A. aa) Julio de Siqueira Carvalho de Araujo e Antonio José da Barbara.

FRANÇA Bloco socialista conquista maioria de 314 assentos no Parlamento

nternacional

NIGÉRIA Número de mortos em confrontos religiosos sobe para 52

CONTAGEM EGÍPCIA

52% + 52% = 100% Irmandade Muçulmana se antecipa e comemora vitória nas eleições presidenciais. Mas o ex-premiê de Mubarak também.

A

Mohamed Abd El Ghany/Reuters

EFE

Reuters

pós meses de protestos, a praça Tahrir, no centro do Cairo, viveu ontem um dia de festa, com milhares de pessoas comemorando a suposta vitória do islamita Mohammed Mursi na primeira eleição presidencial livre da história do Egito. A Irmandade Muçulmana afirmou que seu candidato recebeu 52% dos votos no segundo turno das eleições presidenciais no final de semana. No entanto, seu adversário, o candidato do governo, Ahmed Shafiq (abaixo, à es q.), tamb é m p r oclamou a própria vitória. E com os mesmos números do rival: 52% do total. Enquanto o s d o i s l ad o s c e l ebravam antecipadamente, os generais que governam o Egito prometeram honrar sua promessa de entregar o poder ao novo presidente eleito até o final deste mês. O major-general Mohammed al-Assar, graduado integrante do conselho governante, disse que os generais vão transferir o poder em uma "grande cerimônia", segundo a agência de notícias estatal. A declaração foi feita depois que o governo dos Estados Unidos, principal aliado do Egito, advertiu os militares a transferir rapidamente o poder a um governo civil democraticamente eleito. Washington alertou que, caso isso não ocorra, o Egito se arrisca a perder bilhões de dólares que recebe atualmente em auxílio militar e civil. "Nós estamos profundamente preocupados com as

Simpatizantes da Irmandade Muçulmana foram à praça Tahrir, no Cairo, para comemorar a vitória de Mursi. O resultado oficial, porém, deve ser divulgado somente na quinta-feira. emendas à declaração constitucional feita pelos militares, incluída a hora em que eles anunciaram as emendas, quando as urnas eram fechadas", disse George Little, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA. Little referia-se à Constituição interina, emitida pelos militares assim que as urnas foram fechadas na noite de domingo. A lei dá aos generais ampla autoridade para manter seu controle no poder, que fica acima da autoridade do chefe de Estado. A Carta provisória ainda de-

clara que os militares são os legisladores do país, no lugar do Parlamento dissolvido, dá a eles controle sobre o orçamento e o poder de determinar quem vai redigir a Constituição permanente, que vai definir o futuro do país. O Parlamento anterior, dominado pelos islamitas, foi dissolvido pelos militares na semana passada. A Irmandade disse que o decreto de domingo à noite foi um "golpe". Otimismo - O resultado oficial das eleições presidenciais só deva ser publicado na quinta-feira, mas as campanhas

eleitorais dos dois candidatos, Mursi e Shafiq, se proclamaram vencedoras ontem. A Irmandade estimou Mursi com 52% dos votos, contra 48% de Shafiq, em um comparecimento em torno de 50%. Mursi não esperou a apuração final para falar como presidente eleito. Em um concorrido pronunciamento na madrugada de ontem, agradeceu a Deus por "guiar o povo do Egito no caminho da liberdade e da democracia" e prometeu unir o país "sem vingança ou acerto de contas". Mas Shafiq, o último primei-

ro-ministro do ex-ditador Hosni Mubarak, e seus assessores disseram que seus números mostravam que ele é quem estava na frente. "Peço ao povo egípcio que espere os resultados oficiais antes de tirar conclusões", disse Ahmed Sarhan, portavoz de Shafiq. Sarhan assegurou ontem que o candidato lidera a apuração das eleições egípcias, com 52% dos votos, denunciando ainda que que foram registradas "fortes irregularidades" no pleito, sem especificar mais detalhes a esse respeito.

Em comunicado em seu site, os responsáveis pela campanha de Shafiq asseguraram que, de acordo com os resultados atuais, o general aposentado está em primeiro lugar e reiteraram que a apuração continua em muitos colégios eleitorais do país. Para a campanha de Shafiq, "é surpreendente o anúncio dos resultados por parte do outro candidato. É uma tentativa de tomar o posto de presidente do país sem o anúncio dos resultados oficiais, ou uma estratégia para alegar depois que houve uma fraude". (Agências)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de junho de 2012

11 Concordamos que precisamos ver um fim à violência. Barack Obama e Vladimir Putin

nternacional

OBAMA E PUTIN QUEREM PAZ NA SÍRIA Os dois presidentes concordam que é preciso conter a violência. Por precaução, Rússia decide enviar navios de guerra e fuzileiros navais ao país aliado.

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presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu colega da Rússia, Vladimir Putin, concordaram ontem sobre a necessidade de conter a violência na Síria, mas sem demonstrarem sinais concretos de que irão afinar suas diferenças a respeito de sanções mais duras contra Damasco. Enquanto o impasse permanece no campo diplomático, Moscou se prepara para enviar fuzileiros navais e dois navios de guerra à Síria, onde os russos, principais aliados do regime de Bashar al-Assad, têm uma base naval. Segundo um porta-voz militar, o governo russo decidiu enviar as duas embarcações para proteger seu pessoal e remover equipamento do porto sírio de Tartus, caso seja necessário, informou a agência Interfax. A aviação militar russa está pronta para cobrir os navios de guerra se estes forem enviados à Síria a fim de evacuar os cidadãos russos, assegurou no sábado o vice-comandante-em-chefe da Força Aérea, o general Vladimir Gradusov. O porto de Tartus, que acolheu uma base soviética em tempos da Guerra Fria, é atualmente um centro de manutenção e abastecimento para a Frota Russa do Mar Negro. A eventual queda de Assad poderia levar a Rússia a perder o porto no Mediterrâneo, sua última presença importante no Oriente Médio. A Rússia, junto com a China, usa seu poder de veto para barrar qualquer ação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas

Tensão no deserto do Sinai

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m civil israelense e dois militantes vindos do Egito morreram ontem em um ataque contra israelenses que estão construindo uma divisória entre os dois países, no deserto do Sinai, um novo fato que reflete a insegurança na fronteira. Horas depois, um ataque aéreo israelense matou quatro palestinos na Faixa de Gaza, incluindo dois membros da Jihad Islâmica em uma motocicleta. Dois outros militantes foram mortos quando atiravam um foguete. O ataque no Sinai, lançado após o segundo turno das eleições presidenciais no Egito, aumentou as preocupações israelenses sobre a falta de controle na região desde a queda do expresidente egípcio Hosni Mubarak, em 2011. "Estamos aguardando o resultado das eleições (egípcias). Qualquer um que ganhar, esperamos que assuma a responsabilidade sobre todos os compromissos internacionais do Egito, incluindo o tratado de paz com Israel (de 1979) e medidas de segurança no Sinai", disse o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak. Para reforçar a segurança, Israel enviou dois tanques à fronteira com o Egito, informou o jornal Haaretz. Três homens cruzaram a fronteira com Israel, informou o Exército de Israel. O portavoz Yoav Mordechai disse que "um esquadrão terrorista abriu fogo e, possivelmente, também disparou um foguete anti-tanque". Os soldados mataram dois dos militantes mas não conseguiram encontrar o terceiro. Não houve reivindicação de responsabilidade pelo ataque, a cerca de 30 quilômetros da Faixa de Gaza. (Agências)

(ONU) com vistas a interromper a violenta repressão dos últimos 15 meses a um movimento por democracia. Divergências - O presidente russo, Vladimir Putin, suspeita das motivações dos EUA, especialmente depois da intervenção militar ocidental do ano passado que ajudou a derrubar outro aliado de Moscou, o líder líbio Muamar Kadafi. Embora Washington não demonstre apetite por uma nova intervenção como a da Líbia, a Rússia reluta em abandonar seu aliado Assad, tradicional comprador das suas armas. Ao menos em público, os EUA e a Rússia evitaram salientar suas diferenças. Após reunião durante a cúpula do G20 no México, Putin e Obama adotaram ontem um tom apaziguador. "Concordamos que precisamos ver um fim à violência, que um processo político precisar ser criado para evitar uma guerra civil", disse Obama. "Do meu ponto de vista",

completou o russo, "encontramos muitos pontos em comum acerca dessa questão". Os dois mandatários prometeram trabalhar com outros agentes internacionais, incluindo o enviado especial para a Síria, Kofi Annan, para encontrar uma solução para a crise naquele país. Violência - Forças do governo sírio voltaram a bombardear ontem redutos rebeldes nas cidades de Homs e Damasco, apesar dos pedidos de ajuda da oposição e da advertência da ONU de que tais ataques representam crimes contra a humanidade. Ativistas disseram que pelo menos 23 pessoas foram mortas ontem em confrontos que, segundo eles, aumentaram desde que os observadores internacionais suspenderam a missão na Síria por causa da violência. A oposição afirma que mais de 14 mil pessoas morreram desde que a revolta começou, em março de 2011. (Agências)

Irã pede fim do sufoco Negociações nucleares só começarão após alívio do embargo petrolífero Sergei Karpukhin/Reuters

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o primeiro dos dois dias de negociações com as grandes potências sobre seu programa nuclear, o Irã exigiu ontem um alívio nas sanções sobre suas vendas de petróleo. A reivindicação derrubou as expectativas de que as reuniões em Moscou levem a uma rápida solução entre as duas partes. De acordo com participantes da reunião de ontem, o negociador nuclear do Irã, Saed Jalili, apresentou um pedido de "compreensivo alívio das sanções" adotadas contra a venda do petróleo iraniano. Um diplomata disse que, embora o Irã já tenha sinalizado em reuniões passadas que queria o fim das sanções, foi a primeira vez que apresentou um pedido direto. Isso parece refletir os efeitos negativos que as repetidas sanções econômicas contra o Irã já provocaram, particularmente o embargo internacional à venda de petróleo, cuja entrada em vigor se aproxima. Estados Unidos e União Europeia impuseram a Teerã desde o início do ano duras sanções, em represália ao enriquecimento de urânio a 20%, nível de pureza que, em tese, elimina as dificuldades à fabricação da bomba atômica, obtida com 90%.

Negociadores do Irã (acima, Ali Bagheri) querem fim das sanções Novas punições que entrarão em vigor em julho impõem embargo total ao petróleo. O grupo conhecido como "P 5+1" (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) reiterou que o Irã deve dar o primeiro passo. As potências exigem que Teerã suspenda o enriquecimento de urânio a 20%. Em troca, o "P 5+1" oferece assistência técnica aos

engenheiros nucleares iranianos e alívio parcial das sanções que impedem o Irã de comprar peças de reposição para aviões comerciais. Um ex-negociador-chefe iraniano disse que a oferta equivale a trocar diamantes por amendoins. Teerã argumenta que tratados internacionais lhe dão o direito de enriquecer urânio para fins pacífico. (Agências)

Banco Bradesco S.A. CNPJ no 60.746.948/0001-12 - NIRE 35.300.027.795 Companhia Aberta Ata da Reunião Extraordinária no 1.876, do Conselho de Administração, realizada em 9.3.2012 Aos 9 dias do mês de março de 2012, às 11h30, na sede social, Cidade de Deus, 4 o andar do Prédio Vermelho, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, reuniram-se os membros reeleitos para integrar este Conselho na Assembleia Geral Ordinária hoje realizada, cuja posse se dará após a homologação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil, com exceção do senhor Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, os quais tomaram as seguintes deliberações: 1) de conformidade com as disposições do Artigo 8o do Estatuto Social, procederam à eleição, entre si, do Presidente e Vice-Presidente deste Órgão, tendo a escolha recaído nos nomes dos senhores: Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Vice-Presidente: Antônio Bornia; 2) atendendo ao disposto no Artigo 12 do Estatuto Social, procederam à eleição dos membros que integrarão a Diretoria da Sociedade, tendo sido reeleitos os senhores: Diretores Executivos: Presidente – Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, casado, bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Vice-Presidentes - Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.4721/SSP-SP, CPF 425.327.017/49; Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; José Alcides Munhoz, brasileiro, casado, bancário, RG 50.172.182-4/SSP-SP, CPF 064.350.330/72; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente, brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco Antonio Rossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55; Diretores Gerentes - Candido Leonelli, brasileiro, casado, bancário, RG 3.734.764/SSP-SP, CPF 375.739.268/04; Maurício Machado de Minas, brasileiro, casado, bancário, RG 7.975.904/SSP-SP, CPF 044.470.098/62; Alexandre da Silva Glüher, brasileiro, casado, bancário, RG 1006408767/SSP-RS, CPF 282.548.640/04; Alfredo Antônio Lima de Menezes, brasileiro, casado, bancário, RG 3.493.059-0/SSP-SP, CPF 037.958.008/03; André Rodrigues Cano, brasileiro, casado, bancário, RG 8.487.985-3/SSP-SP, CPF 005.908.058/27; Josué Augusto Pancini, brasileiro, casado, bancário, RG 10.389.168-7/SSP-SP, CPF 966.136.968/20; Luiz Carlos Angelotti, brasileiro, casado, bancário, RG 10.473.334-2/SSP-SP, CPF 058.042.738/25; Marcelo de Araújo Noronha, brasileiro, casado, bancário, RG 2.062.931/SSP-PE, CPF 360.668.504/15; e Nilton Pelegrino Nogueira, brasileiro, casado, bancário, RG 6.250.071-5/SSP-SP, CPF 680.389.338/34; Diretores Adjuntos - Altair Antônio de Souza, brasileiro, casado, bancário, RG 52.237.747-6/SSP-SP, CPF 244.092.606/00; André Marcelo da Silva Prado, brasileiro, casado, bancário, RG 04.692.4015/IFP-RJ, CPF 797.052.867/87; Denise Pauli Pavarina, brasileira, divorciada, bancária, RG 11.974.549-5/SSP-SP, CPF 076.818.858/03; Luiz Fernando Peres, brasileiro, casado, bancário, RG 4.691.902/SSP-SP, CPF 411.482.078/72; Moacir Nachbar Junior, brasileiro, casado, bancário, RG 13.703.383-7/SSP-SP, CPF 062.947.708/66; e Octávio de Lazari Júnior, brasileiro, casado, bancário, RG 12.992.558-5/SSP-SP, CPF 044.745.768/37, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900; Diretores Departamentais: Adineu Santesso, brasileiro, casado, bancário, RG 5.961.648/SSP-SP, CPF 401.747.518/34; Amilton Nieto, brasileiro, casado, bancário, RG 10.291.435/ SSP-SP, CPF 011.136.138/90; André Bernardino da Cruz Filho, brasileiro, casado, bancário, RG 35.331.675-1/SSP-SP, CPF 192.221.224/53; Antonio Carlos Melhado, brasileiro, divorciado, bancário, RG 9.111.122-5/SSP-SP, CPF 851.955.538/15; Antonio de Jesus Mendes, português, casado, bancário, RG 5.540.577/SSP-SP, CPF 531.807.478/20; Antonio José da Barbara, brasileiro, casado, bancário, RG 18.114.666-6/SSP-SP, CPF 083.858.728/33; Arnaldo Nissental, brasileiro, casado, bancário, RG 2.732.446/IFP-RJ, CPF 425.048.807/15; Aurélio Guido Pagani, brasileiro, casado, bancário, RG 1.869.356-9/SSP-PR, CPF 349.838.999/87; Cassiano Ricardo Scarpelli, brasileiro, casado, bancário, RG 16.290.774-6/SSP-SP, CPF 082.633.238/27; Clayton Camacho, brasileiro, casado, bancário, RG 13.810.052-4/SSP-SP, CPF 049.313.418/29; Diaulas Morize Vieira Marcondes Junior, brasileiro, casado, bancário, RG 5.726.106/SSP-SP, CPF 010.673.678/70; Douglas Tevis Francisco, brasileiro, casado, bancário, RG 11.011.047/SSP-SP, CPF 040.066.838/63; Edilson Wiggers, brasileiro, casado, bancário, RG 9084441238/SSP-RS, CPF 641.036.099/15; Eurico Ramos Fabri, brasileiro, casado, bancário, RG 20.336.308/SSP-SP, CPF 248.468.208/58; Fernando Roncolato Pinho, brasileiro, casado, bancário, RG 7.168.492-X/SSP-SP, CPF 562.941.588/34; Frederico William Wolf, brasileiro, casado, bancário, RG 6.479.490/SSP-SP, CPF 882.992.108/44; Glaucimar Peticov, brasileira, solteira, bancária, RG 10.311.424/SSP-SP, CPF 059.348.278/63; Guilherme Muller Leal, brasileiro, casado, bancário, RG 07.178.555-4/SSP-RJ, CPF 965.442.017/15; João Albino Winkelmann, brasileiro, casado, bancário, RG 1027598414/SSP-RS, CPF 394.235.810/72; João Carlos Gomes da Silva, brasileiro, casado, bancário, RG 21.425.779-2/SSP-RJ, CPF 044.972.398/45; Joel Antonio Scalabrini, brasileiro, casado, bancário, RG 8.718.624-X/SSP-SP, CPF 926.230.698/91; Jorge Pohlmann Nasser, brasileiro, casado, bancário, RG 36.651.358-8/SSP-SP, CPF 399.055.270/87; José Luis Elias, brasileiro, casado, bancário, RG 6.490.350-3/SSP-SP, CPF 719.038.288/72; José Luiz Rodrigues Bueno, brasileiro, divorciado, bancário, RG 6.353.077/SSP-SP, CPF 586.673.188/68; José Maria Soares Nunes, brasileiro, divorciado, bancário, RG 10.729.603-2/SSP-SP, CPF 001.666.878/20; José Ramos Rocha Neto, brasileiro, casado, bancário, RG 3.169.259/SSP-PE, CPF 624.211.314/72; Júlio Alves Marques, português, casado, bancário, RNE W240333-C/SE/DPMAF/DPF, CPF 618.635.808/91; Laércio Carlos de Araújo Filho, brasileiro, casado, bancário, RG 7.405.336-X/SSP-SP, CPF 567.041.788/72; Layette Lamartine Azevedo Júnior, brasileiro, casado, bancário, RG 50.490.613-6/SSP-SP, CPF 337.092.034/49; Lúcio Rideki Takahama, brasileiro, casado, bancário, RG 3.162.659-5/SSP-PR, CPF 052.446.968/74; Luiz Alves dos Santos, brasileiro, casado, bancário, RG 6.034.631-0/SSP-SP, CPF 387.923.898/72; Luiz Carlos Brandão Cavalcanti Junior, brasileiro, casado, bancário, RG 02428420-38/SSP-BA, CPF 226.347.385/87; Marcos Aparecido Galende, brasileiro, casado, bancário, RG 16.632.310-X/SSP-SP, CPF 089.419.738/05; Marcos Bader, brasileiro, casado, bancário, RG 6.894.640/SSP-SP, CPF 030.763.738/70; Marcos Daré, brasileiro, casado, bancário, RG 6.671.043/SSP-SP, CPF 874.059.628/15; Marlene Morán Millan, brasileira, casada, bancária, RG 12.400.020/SSP-SP, CPF 076.656.518/10;

Nobuo Yamazaki, japonês, casado, bancário, RNE V119879-U/DELEMAF-SP, CPF 180.387.998/01; Octavio Manoel Rodrigues de Barros, brasileiro, casado, bancário, RG 8.419.412/SSP-SP, CPF 817.568.878/53; Paulo Aparecido dos Santos, brasileiro, casado, bancário, RG 13.149.690-6/SSP-SP, CPF 072.150.698/42; Paulo Faustino da Costa, brasileiro, casado, bancário, RG 13.243.867-7/SSP-SP, CPF 055.681.898/97; Roberto Sobral Hollander, brasileiro, solteiro, bancário, RG 4.518.875-0/SSP-SP, CPF 301.257.408/59; Rogério Pedro Câmara, brasileiro, casado, bancário, RG 16.247.624-3/SSP-SP, CPF 063.415.178/90; Waldemar Ruggiero Junior, brasileiro, casado, bancário, RG 8.824.083/SSP-SP, CPF 047.681.808/76; e Walkiria Schirrmeister Marquetti, brasileira, casada, bancária, RG 11.595.787-X/ SSP-SP, CPF 048.844.738/09, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029900; Diretores: Antonio Chinellato Neto, brasileiro, casado, bancário, RG 9.045.220/SSP-SP, CPF 029.888.168/32; Cláudio Borges Cassemiro, brasileiro, casado, bancário, RG 10.325.981/SSP-SP, CPF 849.805.678/00; Cláudio Fernando Manzato, brasileiro, casado, bancário, RG 7.396.443/SSP-SP, CPF 594.044.938/72; João Sabino, brasileiro, casado, bancário, RG 10.255.945-4/SSP-SP, CPF 989.560.358/ 49; Osmar Roncolato Pinho, brasileiro, casado, bancário, RG 6.468.543/SSP-SP, CPF 689.926.298/34; Paulo Manuel Taveira de Oliveira Ferreira, português, casado, bancário, RG 36.303.896-6/SSP-SP, CPF 127.009.368/17; Renan Mascarenhas Carmo, brasileiro, divorciado, bancário, RG 01451255-64/ SSP-BA, CPF 179.652.845/53; Roberto de Jesus Paris, brasileiro, casado, bancário, RG 21.817.359-3/ SSP-SP, CPF 106.943.838/30; Vinicius José de Almeida Albernaz, brasileiro, casado, bancário, RG 08.191.044-0/SSP-RJ, CPF 013.908.097/06, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900; Diretores Regionais: Alex Silva Braga, brasileiro, casado, bancário, RG MG3.571.788/SSP-MG, CPF 509.505.336/53, com domicílio na Avenida Moraes Sales, 668, 3 o andar, Centro, Campinas, SP, CEP 13010-000; Almir Rocha, brasileiro, casado, bancário, RG 7.955.787-9/SSP-SP, CPF 125.546.708/89, com domicílio na Rua da Bahia, 951, 6o andar, Centro, Belo Horizonte, MG, CEP 30160-011; Antonio Gualberto Diniz, brasileiro, casado, bancário, RG 7.603.465-3/SSP-SP, CPF 053.485.748/56, com domicílio na Avenida Ipiranga, 210, 3 a Sobreloja, Centro, São Paulo, SP, CEP 01046-010; Antonio Piovesan, brasileiro, casado, bancário, RG 10.392.594/SSP-SP, CPF 015.525.598/31, com domicílio na Rua Ezequiel Ramos, 3-33, 1o andar, Centro, Bauru, SP, CEP 17010-021; Carlos Alberto Alástico, brasileiro, casado, bancário, RG 7.513.124-9/SSP-SP, CPF 002.744.798/77, com domicílio na Rua Silva Ramos, 368, 1o andar, Centro, Manaus, AM, CEP 69025-030; Delvair Fidêncio de Lima, brasileiro, casado, bancário, RG 11.421.153-X/SSP-SP, CPF 005.645.288/89, com domicílio na Rua Olavo L. Almeida, 800, 2 o andar, Setor Oeste, Goiânia, GO, CEP 74110-090; Francisco Aquilino Pontes Gadelha, brasileiro, casado, bancário, RG 6.803.363/SDS-PE, CPF 089.915.023/34, com domicílio na Avenida Estados Unidos, 26, 3o andar, Comércio, Salvador, BA, CEP 40015-010; Francisco Assis da Silveira Junior, brasileiro, casado, bancário, RG M2.851991/SSP-MG, CPF 075.811.178/98, com domicílio na Praça Osvaldo Cruz, 10, 4o andar, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, CEP 90030-160; Geraldo Dias Pacheco, brasileiro, casado, bancário, RG 2.231.217/SSP-PR, CPF 389.678.049/20, com domicílio na Rua da Concórdia, 148, São José, Recife, PE, CEP 50020-050; João Alexandre Silva, brasileiro, casado, bancário, RG 1.216.751/SSP-SC, CPF 534.562.979/04, com domicílio na Praça Quinze de Novembro, 298, Centro, Florianópolis, SC, CEP 88010-400; José Sergio Bordin, brasileiro, casado, bancário, RG 18.358.157/SSP-SP, CPF 095.407.008/92, com domicílio na Rua Senador Dantas, 61, 4 o andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20031-202; Leandro José Diniz, brasileiro, casado, bancário, RG 22.376.807-8/SSPRJ, CPF 062.643.218/93, com domicílio na Rua Senador Alencar, 144, 2o andar, Centro, Fortaleza, CE, CEP 60030-050; Luis Carlos Furquim Vermieiro, brasileiro, casado, bancário, RG 2.019.648/SSP-PR, CPF 424.289.559/34, com domicílio na Avenida Presidente Vargas, 988, 4 o andar, Campina, Belém, PA, CEP 66017-000; Mauricio Gomes Maciel, brasileiro, casado, bancário, RG 16.508.328-1/SSP-SP, CPF 074.061.198/44, com domicílio na Rua Senador Dantas, 61, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20031-202; Volnei Wulff, brasileiro, divorciado, bancário, RG 7/R-723.255/SSI-SC, CPF 292.938.559/68, com domicílio na Rua Marechal Deodoro, 170, Centro, Curitiba, PR, CEP 80010-010; Wilson Reginaldo Martins, brasileiro, casado, bancário, RG 272.394/SSP-MS, CPF 337.633.301/78, com domicílio na Rua Doze de Outubro, 125, esquina com a Rua Dronsfield, Lapa, São Paulo, SP, CEP 05073-001. Os Diretores reeleitos declararam, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal; 3) nomearam, de conformidade com o disposto no “caput” do Artigo 21 do Estatuto Social, os membros que integrarão o Comitê de Auditoria da Organização Bradesco: Coordenador: Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, brasileiro, casado, bancário, RG 6.448.545/SSP-SP, CPF 021.698.868/34; Membros: José Lucas Ferreira de Melo, brasileiro, divorciado, contador, RG 403.933/SSP-DF, CPF 117.307.901/78; Romulo Nagib Lasmar, brasileiro, casado, advogado, RG 12.623.179-5/SSP-SP, CPF 010.923.241/00; e Osvaldo Watanabe, brasileiro, casado, contador e economista, RG 6.478.266-9/SSP-SP, CPF 668.886.388/04, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Os Diretores reeleitos e os membros nomeados para compor o Comitê de Auditoria da Organização Bradesco terão mandato até a 1a Reunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordinária de 2013, e os nomes serão levados à aprovação do Banco Central do Brasil, após o que tomarão posse de seus cargos, sendo que permanecerão em suas funções até que a Reunião deste Órgão que eleger e nomear os novos Membros no ano de 2013 receba a homologação do Banco Central do Brasil e seja a Ata arquivada na Junta Comercial e publicada. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se esta Ata que os Conselheiros presentes assinam. aa) Lázaro de Mello Brandão, Antônio Bornia, Mário da Silveira Teixeira Júnior, João Aguiar Alvarez, Denise Aguiar Alvarez, Luiz Carlos Trabuco Cappi, Carlos Alberto R. Guilherme e Milton Matsumoto. Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. Banco Bradesco S.A. aa) José Alcides Munhoz e Antonio José da Barbara.


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terça-feira, 19 de junho de 2012

Tarso Sarraf/Folhapress

Brasil já rapou mais da metade de sua área Sem contar a região amazônica, País derrubou 59% de sua vegetação nativa até 2010. Belo Monte segue alterando a paisagem e divide a nação: a terceira maior hidrelétrica do mundo gerará energia e impacto ambiental.

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om as preocupações voltadas para a Amazônia, onde está reunida a maior biodiversidade do planeta, pouca atenção foi dada ao resto do território brasileiro, que, segundo pesquisa divulgada ontem pelo IBGE, já perdeu 58,8% da vegetação nativa. A proporção da devastação é quatro vezes maior do que a destruição da Amazônia. De 4,482 milhões quilômetros de quadrados do território que reúne Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal, 2,636 milhões de km quadrados foram devastados – área equivalente às regiões Nordeste e Sudeste.

Nos Indicadores do Desenvolvimento Sustentável 2012, o IBGE aponta pela primeira vez o retrato do desmatamento em todos os biomas. Os indicadores revelam que estão preservados apenas 12% da área original da Mata Atlântica, o bioma mais devastado. De 1,8 milhão de km quadrados, sobraram 149,7 mil km quadrados. Os dados se referem ao ano de 2010. Depois da Mata Atlântica, o Pampa gaúcho é o mais desmatado: perdeu 54% de sua área original, de 177,7 mil km quadrados até 2009. Ameaçado pela expansão agropecuária e queimadas, o Cerrado, segundo maior bio-

ma, chegou em 2010 a 49,1% de desmatamento. A Caatinga perdeu 45,6% de seus 826,4 mil km quadrados. O Pantanal é o menor e mais preservado bioma: perdeu 15% da área total de 150,4 mil km quadrados. As informações referem-se a 2009. Nada legal – Para a Amazônia, o monitoramento da devastação leva em conta a área de 5,1 milhões km quadrados que constitui a Amazônia Legal e abrange parte do Cerrado. Embora o ritmo de desmatamento da Amazônia Legal venha diminuindo ano a ano desde 2008, a perda de vegetação original chegou a 14,83% do território em

2011, segundo estimativa divulgada nos Indicadores Sociais do IBGE. Vinte anos antes, a proporção de devastação era 8,38%. O desflorestamento acumulado cresceu 77% entre 1991 e 2011: passou de 426,4 mil km quadrados destruídos para 754,8 mil km quadrados. Um Chile desmatado. Em 2009, a devastação da Amazônia Legal estava em 14,6%. Em dois anos, a área desmatada foi de 13,2 mil km quadrados. Mais que a cidade de Manaus em vegetação nativa perdida. Grande parte da queda no ritmo do desmatamento da Amazônia, segundo o IBGE, é

explicada pela redução de queimadas e focos de incêndio na região, que caíram de 104.122 ocorrências em 2000 para 61.687 em 2011. Além da destruição da vegetação nativa e danos ao solo, as queimadas são grandes responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa. O aumento das unidades federais de conservação no País é outra boa notícia que contribuiu para a redução do desmatamento amazônico. Entre 1992 e 2012, as áreas de preservação passaram de 157 para 350. A área passou de pouco mais de 100 mil km quadrados para 750 mil km quadrados. (AE)

Marcos de Paula/AE

De peito contra a repressão Adriano Ishibashi/AE

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ntegrantes de 31 entidades feministas tiraram a camisa durante a Marcha das Mulheres, ontem. Elas pediram justiça social e ambiental durante as atividades da Cúpula dos Povos. Embaladas pelos couros das lésbicas e bissexuais do grupo Tambores de Safo, de Fortaleza, elas reivindicaram a igualdade entre mulheres e homens e a legalização do aborto. Hóstia – O Vaticano, com apoio de países árabes, insiste em enfraquecer os parágrafos do documento final da Rio+20 que falam em direitos femininos. Segundo organizações feministas, os representantes da Santa Sé pediram que fossem retiradas do texto final as referências que reafirmam direitos das mulheres sobre sua vida reprodutiva e lhes garantem acesso a métodos de planejamento familiar. Mas a pressão não havia sido levada em conta pelos coordenadores brasileiros da conferência da ONU. (Agências)

Gro e FHC: ela disse que dá tempo de mudar; já ele alfinetou Dilma.

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ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que esteve na Rio+20 como integrante do grupo The Elders (os anciãos), disse ontem que os governos não devem ter medo de sacrificar sua popularidade se for para tomar decisões que "digam respeito ao interesse futuro de seus países e da humanidade". Numa referência indireta ao governo Dilma, ele pediu menos investimentos em combustíveis fósseis e mais em energia limpa. O grupo de Elders, criado em 2007 por iniciativa do sulafricano Nelson Mandela, reúne ex-líderes de governos e da sociedade civil com destaque internacional. Para ele, o princípio das "responsabilidades comuns, porém diferenciadas" é o ponto de partida. "É preciso dizer: chega de briga entre nós. Vamos nos juntar e fazer o que cada um puder." Fernando Henrique avaliou que o resultado das negociações até o momento não é satisfatório. "Existe ainda muita resistência de vários setores, muita incompreensão, muita

incapacidade de se chegar a uma área comum. Não vou dizer que o documento seja fraco, porque eu sei como é difícil chegar a algum resultado. Mas, pela pressão que existe por parte da sociedade civil e também de certos governos, se vê que ainda falta caminhar bastante." FHC também criticou indiretamente o pacote de incentivo à indústria automobilística anunciado recentemente pelo governo. "Eu sei que chefes de Estado sofrem muitas pressões. Mas em certos momentos é preciso que olhem mais longe. Mesmo que isso sacrifique eventualmente a sua popularidade", disse. Mãe sustentável – "Ainda há tempo para os líderes fazerem as opções e tomarem as decisões corretas para implementar o tipo de mudança necessária para o benefício das novas gerações", afirmou Gro Harlem Brundtland, expremiê da Noruega e expresidente da Comissão Brundtland, que cunhou em 1989 a expressão "desenvolvimento sustentável". (Agências)

Paulo Liebert/AE

Dilma será anfitriã de 94 chefes de Estado no Rio

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Fogo nas ventas: como Dilma, manifestante protesta.

Ana Carolina Fernandes/Reuters

'Ancião' FHC diz que não se pode ter medo

Mulheres saem às ruas em busca de seus direitos

presidente Dilma Rousseff afirmou ontem, em seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta", que a reunião de cúpula da Rio+20 terá 94 chefes de Estado e de governo. O Segmento de Alto Nível da conferência será aberto oficialmente amanhã. Conforme ela, a conferência vai reunir representantes de 190 nações que vão "discutir novos caminhos" e "assumir responsabilidades comuns, mas diferenciadas de acordo com a situação econômica, social e cultural de cada país", explicou. Etanol – Dilma lembrou que as vans que farão o transporte das delegações internacionais funcionarão com etanol de segunda geração, desen-

volvido pela Petrobras com bagaço da cana. "Agora, com a mesma área plantada, vamos produzir 40% a mais. Ela garantiu sua disponibilidade nos postos daqui a três anos. A presidente Dilma disse ainda que 45% da energia utilizada no Brasil é renovável. De acordo com ela, a média internacional é de 13%. A presidente também destacou que o Brasil é um dos três maiores produtores de alimento do mundo e tem as maiores reservas de água doce do planeta. C ar o na – O governo vai bancar aviões para buscar presidentes de países pobres, que não teriam como vir à Rio+20, conforme o Wall Street Journal: São Tomé e Príncipe, Malauí, Serra Leoa e Libéria entre eles. (Agências)

ÍNDIO QUER APITO Cerca de mil indígenas se reuniram em frente à sede do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na manhã de ontem, no centro do Rio, para protestar contra a participação do banco estatal no financiamento a obras de infraestrutura em áreas indígenas, tais como a construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu (Pará). Com roupas típicas e armados com tacapes e arcos e flechas, eles reivindicaram que a realização dessas obras não prejudicasse o cotidiano das 3,5 mil tribos espalhadas pelo Brasil. (AE)


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terça-feira, 19 de junho de 2012

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13 AVENTURA NAS CALÇADAS Segundo o Censo de 2010, 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência. Desses, 4,5 milhões vivem em São Paulo. Um deles é o professor Wilton Azevedo, 56 anos, vítima da poliomielite. Ele sofre com a falta de acessibilidade na cidade.

idades

Fotos de Paulo Pampolin/Hype

Deficiente é a cidade. O professor que o diga. Wilton Azevedo, pesquisador e professor do Mackenzie, vítima da pólio, conta suas agruras para chegar ao trabalho.

O professor Azevedo deixa sua residência em direção ao Mackenzie...

Mariana Missiaggia

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á menos de um mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que somente 4,7% das vias urbanas do Brasil possuem rampas para cadeirantes. Em São Paulo, a acessibilidade aos cadeirantes está em apenas 9,2% da vias, o que limita a vida dos deficientes. Segundo o Censo de 2010, 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência. Desses, 4,5 milhões vivem em São Paulo. Vítima de poliomielite, o pesquisador e professor na faculdade de publicidade da Universidade Mackenzie e pesquisador Wilton Azevedo, 56 anos, é um deles. Como qualquer pessoa, ele trabalha, viaja, vai ao cinema, ao teatro, frequenta restaurantes e sofre com o despreparo da cidade no quesito acessibilidade. Falta rampa, falta regulamentação, faltam vagas, faltam provadores especiais e, sobretudo, falta respeito. Barreiras – Para percorrer os dois quilômetros que separam sua casa de seu trabalho, em Higienópolis, em sua scooter elétrica, Azevedo enfrenta buracos, ondulações de pisos, desrespeito de motoristas, placas de aço no meio das calçadas e sacos de lixo bloqueando a passagem pelas rampas, que se tornam armadilhas em seu cotidiano. Na rua Maranhão com a avenida Angélica, os obstáculos são inúmeros. A calçada é toda desnivelada, o botão do semáforo para pedestres foi instalado em uma altura inadequada, entre a rampa de acesso e a avenida existe um buraco e a faixa de pedestres foi pintada em alto relevo. Os mesmos problemas são encontrados durante todo seu trajeto. Felizardo – Mesmo diante dessas dificuldades, Azevedo se considera um felizardo por se locomover na scooter elétrica para deficientes (uma espécie de carrinho motorizado). “Conheço bem essa rota e com esse carrinho tenho um controle maior da situação. Posso frear, dar ré, mas uma cadeira de rodas não possui esses recursos. O risco da cadeira tombar com essa instabilidade do piso é muito grande”. Outra pedra no meio do caminho dos cadeirantes é a feira que acontece toda quinta-feira na rua Martin Francisco com a avenida

Higienópolis. No início da feira, uma barraca de pastel bloqueia as duas rampas de acesso e a faixa de pedestre do trecho, obrigando pedestres e cadeirantes a atravessarem no meio da rua. Por isso, Azevedo é obrigado a evitar certas ruas e avenidas da Capital, como, por exemplo, a rua Major Sertório e a rua da Consolação, onde ele já foi atingido por um carro, enquanto atravessava a faixa com o semáforo verde para os pedestres. Em casa – E as dificuldades não se resumem à questão da mobilidade. “A acessibilidade começa na hora em que você acorda. Minha casa precisou de uma adaptação total. E tudo o que existe para deficientes na área de construção é mais caro”, disse o professor exemplificando a situação. Um vaso sanitário comum custa R$ 120. Um vaso sanitário para deficiente custa R$ 320. Ir ao shopping, por exemplo, também pode ser um tormento. “Elevador é prioritário para gestantes, idosos e deficientes. Eu não permito nem que meus filhos utilizem o elevador quando vão ao shopping comigo. A escada rolante existe para isso e os elevadores precisam ficar à disposição de quem realmente precisa”, alertou. Mas nem sempre essa prioridade é respeitada. As vagas preferenciais que deveriam ser de uso exclusivo do cadeirante são ocupadas por quem não precisa. No Brasil, quem estaciona em vaga de idoso ou deficiente sem ter essa condição recebe uma multa de R$ 53,20. Nos Estados Unidos, essa mesma multa corresponde a US$ 1.500. “O valor cobrado no Brasil banaliza a infração. Em determinados lugares, a multa pode sair mais barata que o valor cobrado pelo período no estacionamento”, disse o professor. No shopping – Para chegar ao shopping existem grandes obstáculos. Dentro do estabelecimento, a luta continua. Os banheiros preferências são utilizados por todos e, em alguns casos, tornaram-se depósitos de produtos de limpeza. Comprar roupa é outro drama. Não existe provador para cadeirante. “Tenho de comprar, provar em casa e, se precisar, volto para trocar. Já desisti de andar de metrô e

... e logo encontra o primeiro de uma série de obstáculos existentes até seu gabinete: irregularidades no piso, ...

...que vão das placas de aço usadas para cobrir buracos abertos por alguma concessionária de serviço público à simples falta de rampa para acessar a calçada. O caminho até à Universidade Mackenzie pelas ruas de Higienópolis, bairro onde mora o professor, vai revelando surpresas diárias... Chico Ferreira/Luz

Acidente rachou uma das paredes do prédio localizado no Centro ...até que, depois de dois quilômetros, o professor chega a seu gabinete. não me atrevo a entrar em um ônibus. Dentro de um avião tenho de contar com a boa vontade dos passageiros. Como não temos (cadeirantes) um assento preferencial, a melhor poltrona é a 1D. Quando não consigo comprá-la, tenho de negociar no próprio embarque com o passageiro, e isso não está certo”, disse. Na net – Todas essas experiências levaram o professor Azevedo a criar um movimento nas redes sociais, intitulado Contra a Cadeirantofobia. “Nomeiam os repúdios aos negros e

homossexuais. E aos deficientes? Se uma pessoa que mata um homossexual é homofóbico, então quem estaciona na vaga de deficientes é cadeirantofóbico”, disse. Em três meses, sua página na internet já reúne mais de 1.700 pessoas que apoiam a causa e discutem melhorias. A Prefeitura segue com passos tímidos nessa questão. Lentamente, algumas rampas vão sendo instaladas. Na última semana, foi a vez da rua Boa Vista, em frente ao Pátio do Colégio e ao Tribunal de Justiça.

Teto desaba e parede racha em restaurante no Centro

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arte do teto de um restaurante desabou ontem à tarde na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 355, no Centro. Ninguém ficou ferido, mas o edifício inteiro foi interditado. A Defesa Civil foi acionada para apurar as causas do acidente, que também provocou uma enorme rachadura na parede. Técnicos da Subprefeitura da Sé foram até o local para avaliar os danos,

que teriam sido provocados por uma movimentação de terra em uma obra no terreno ao lado. O responsável pela obra e proprietário do terreno foi intimado a fazer o escoramento do prédio. O acidente complicou o trânsito na região durante todo o dia, já que uma das faixas da Brigadeiro, no sentido Centro, ficou interditada durante toda a tarde e início da noite. (Agências)


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Paródias publicitárias

www.dcomercio.com.br

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Maarwan Youhnis criou uma série em que brinca com anúncios de marcas como McDonald's, Apple e Louis Vuitton. http://bit.ly/KYVOFY

H UMOR

Emoções humanas

Jessica Rabbit usa botox

O O fotógrafo Valerio Loi "engarrafou" as emoções em forma de líquidos coloridos. http://bit.ly/N1GHNq

C ONTROLE

Relatório aponta censura na internet Um relatório do Google divulgado ontem pelo jornal The Guardian revela que houve um alarmante aumento no número de vezes que governos pediram para censurar conteúdo na internet nos últimos seis meses. Desde a última publicação de seu relatório de transparência, o Google afirmou que viu um aumento preocupante de pedidos para remoção de conteúdo político da rede. De acordo com o relatório, reguladores na Espanha pediram que 270 links para blogs e artigos de jornais fossem removidos, o

que foi negado pelo Google. Na Tailândia, as autoridades pediram a retirada de 149 vídeos do Youtube. No Brasil, foram removidos quatro perfis do Orkut. Veja o relatório no link abaixo.

s personagens da Disney não sobreviveram ao "rigor investigativo" do artista José Ontiveros, que resolveu revelar os grandes escândalos dessas celebridades fictícias. Em suas pinturas, ele brinca com revelações de fatos que atormentam as celebridades reais, como vícios, divórcios, casos amorosos insuspeitos, uso de botox, cirurgias plásticas. A proposta é criticar esse tipo de invasão da vida das celebridades, como se, ao contrário de todos nós, elas não tivessem direito a seus segredos. Veja outras revelações, além do botox de Jessica Rabbit, no site.

L EILÃO

A bola da derrota

http://bit.ly/

Uma bola de couro, que supostamente foi usada na final da Copa do Mundo de 1950, que terminou com a vitória da seleção do Uruguai sobre a seleção brasileira, será leiloada em Porto Alegre (RS). O leiloeiro que pretende vender a bola diz que possui a documentação que comprova a autenticidade do objeto. Mas a FIFA afirma que a bola utilizada no jogo é outra. final seria outra. O lance inicial para quem quiser ficar com a bola é de R$ 45 mil.

d38Wr4

Surface, o tablet da Microsoft

'Corpos Presentes' traz obras de Antony Gormley. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112. Grátis. T ECNOLOGIA

http://bit.ly/mZkaVb

G @DGET DU JOUR

A Microsfot anunciou ontem seu novo produto: o tablet Surface. Apresentado por Steve Ballmer, CEO da companhia, como "o palco do novo Windows", o modelo tem 9,3 mm de espessura, tela de 10,6 polegadas, portas USB 2.0, e é feito em magnésio. O aparelho tem acesso aos aplicativos padrão da Windows Store e vem com suporte – kickstand – que substitui teclado e capa.

Além da intimidade de Jessica Rabbitt, Ontiveros revela 'fatos' sobre Branca de Neve e Dumbo.

C A R T A Z

VISUAIS

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F OTOGRAFIA

Fotos: Alexandro Auler/AE

Reuters

Facebook paga para encerrar processo O Facebook concordou em dar US$ 10 milhões para caridade para encerrar um processo que acusava a rede social de violar direitos de usuários ao ter o controle de uso de nomes, fotografias e imagens, de acordo com documentos judiciais divulgados no final de semana. O processo, aberto por cinco usuários do Facebook, alegou que a rede social violou a lei da Califórnia ao publicar campanhas publicitárias que exibiam o que os membros do site "curtiram" por meio da função "histórias patrocinadas", sem oferecer pagamento ou uma maneira de não participar. Uma "história patrocinada" é uma publicidade que aparece na página de um membro do Facebook. A empresa recusou-se a comentar o assunto. D ESIGN

A CESSÓRIOS

Charlie Chaplin Em homenagem a Charlie Chaplin, o designer Martin Hirth criou esta luminária. A simplicidade de materiais e linhas é o segredo da peça. O ângulo do "chapéu" é ajustável.

Uma bolsa para seu Apple

L OTERIAS

PATOS NA PISTA - Fazendeiros bloquearam uma rua residencial da cidade de Taizhou, na província chinesa de Zhejiang, ao transportar cerca de 5 mil patos. Caminhando lentamente, as aves atrapalharam o trânsito local de veículos e pedestres. A TÉ LOGO

Concurso 767 da LOTOFÁCIL 01

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

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Morre William Knowles, que contribuiu no tratamento do Parkinson

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Polícia de província paquistanesa vai punir "quilinhos a mais"

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http://bigbigpixel.com/

http://bit.ly/Mhv1ch

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Macbooks e iPads cabem direitinho nessa bolsa estilo 8-bits, um dos preferidos dos geeks e nerds porque a associação tecnológica é imediata. A bolsa, da Big Big Pixel, tem tamanhos diferentes para cada um dos gadgets da Apple. A do iPad custa US$ 30,95, a do Macbook Air 11 polegadas custa US$ 33,95 e a do Macbook Air 13 polegadas sai por US$ 37,95.

Facebook compra empresa de reconhecimento facial Face.com

Nesta semana não haverá sorteios da QUINA


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15 CRÉDITO ZERO Os auditores-fiscais da Receita Federal começam paralisação

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CAGED Emprego no comércio cresceu 4% em março ante igual mês de 2011

União em favor da pequena empresa

Facesp assina acordo de cooperação com Frente Parlamentar de Apoio ao Empreendedorismo para melhorar as condições dos negócios de menor porte Rejane Tamoto

Fotos: Newton Santos/Hype

CNPJ mais rápido e novo cadastro

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cenário de arrecadação recorde de tributos, de infraestrutura que amarra investimentos privados e de legislação trabalhista complicada, foi comparado ao de um ambiente de guerra para os empresários – principalmente aos pequenos e médios – por Rogério Amato, presidente da da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Ontem, Amato deu o primeiro passo em direção ao enfrentamento dessa guerra, cuja arma será a mobilização, por meio da assinatura de um termo de cooperação técnica com a Frente Parlamentar de Apoio ao Empreendedorismo e Guerra Fiscal, que reúne 28 parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Com a assinatura do documento, a Frente Parlamentar ganhou o apoio e a participação de 420 associações comerciais vinculadas à Facesp. "Com a cooperação, vamos ter uma estrutura melhor não só para a realização de pesquisas e acompanhamentos, mas também de proposituras", afirmou o deputado e presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e da Guerra Fiscal na Alesp, Itamar Borges. Ele reforçou que a Frente passa a ter uma oportunidade de se fortalecer, ter mais subsídios e informações para atender demandas do comércio e da indústria, junto ao governo. O presidente da Facesp e da ACSP, Rogério Amato, disse que, para o Brasil ter uma indústria grande no futuro, é preciso começar a desenvolver a micro e pequena empresa agora. "Vamos colaborar com o que for necessário para

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Objetivo do acordo com a Frente Parlamentar é atender demandas do comércio e da indústria, em especial das pequenas e médias empresas.

Quando o produto sai da fábrica, encontra uma série de barreiras para ser competitivo. ROGÉRIO AMATO, PRESIDENTE DA ACSP E DA FACESP

transformar os nossos pleitos em uma causa pelo Brasil, pela industrialização e a favor da livre iniciativa", afirmou. Segundo Amato, não se enfrenta uma guerra sem mobilização. "Entramos nesta guerra não porque o industrial ou comerciante seja mal equipado ou não tenha o espírito em-

preendedor necessário. Dentro da fábrica se consegue produzir de maneira adequada. Quando o produto sai dali, encontra uma série de barreiras para ser competitivo", disse. O presidente da ACSP e da Facesp lembrou de um bom exemplo, o da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá-

ria (Embrapa), que reuniu toda a inteligência do Brasil – que estava na academia e no mercado – para o desenvolvimento da agricultura. Para que isso se repita, é preciso que o governo seja o facilitador desse processo. "Somos parceiros do governo, mas houve um processo tão gran-

de de entrada do setor público nas atividades normais, que hoje não conseguimos pensar sem pedir autorização. As entidades de classe se transformaram em despachantes de pequenas causas", declarou. Amato afirmou não ser contrário às medidas adotadas pelo governo para estimular o consumo e o crédito, mas disse que é preciso mais articulação. "É um esforço de todos". O evento ocorreu na sede do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon-SP). O presidente da entidade, José Maria Chapina Alcazar, disse que o objetivo deste trabalho é ajudar as pequenas empresas a ter fôlego para pagar fornecedores, empregados e impostos. "Isso envolve projetos de simplificação de tributos, com prazos mais alongados, e financiamentos", afirmou.

urante a assinatura do termo de cooperação entre a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Frente Parlamentar de Apoio ao Empreendedorismo e Guerra Fiscal, ontem, dois órgãos do governo estadual anunciaram novidades para os empresários. O responsável pela Coordenação de Empreendedorismo e Apoio às MPE, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Carlos Leony, disse que começa em julho a integração da Junta Comercial de São Paulo (Jucesp) com a Receita Federal, para reduzir o tempo de emissão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) de 30 para sete dias. A Coordenadoria de Administração Tributária (CAT), da fazenda estadual, vai lançar um cadastro – para abertura, alteração ou baixa de empresas – para facilitar atos cadastrais de pequenos negócios. O objetivo, declara o coordenador da CAT, José Clovis Cabrera, é simplificar o processo. "Se tudo der certo, lançamos até o final do mês." (RT)

Protestos de títulos aumentam 9,6% no Sudeste

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ados da Boa Vista Serviços mostram que, nos cinco primeiros meses deste ano, o total de títulos protestados no Sudeste cresceu 9,6% na comparação com igual período de 2011. Em relação a abril de 2012, o número de títulos protestados na região aumentou 17,5% e, ante maio de 2011, subiu 3,8%. O crescimento no acumulado do ano é superior à média nacional (9,2%), que por sua vez sofreu maior influência da região Norte (17,9%). O valor médio dos títulos protestados no Sudeste foi de R$ 2.242 e ficou abaixo da média nacional (R$ 2.607). Apenas o número de títulos protestados de empresas subiu 19,3% no acumulado do ano e 10,1% na comparação com maio de 2011. Ambos os valores ficaram acima das médias nacionais, que foram altas de 13,9% e 6,4%, respectivamente. Em relação a abril, houve alta de 19% nos títulos protestados de empresas. O valor médio das dívidas ficou em R$ 2.663. Já os títulos protestados de pessoas físicas diminuíram 3,4% no acumulado do ano. Na comparação com abril deste ano, houve aumento de 15,2% e, em relação a maio de 2011, recuou 4,8%. O valor médio das dívidas foi de R$ 1.569, abaixo da média nacional (R$ 2.049).

Leão devora R$ 700 bilhões O

Impostômetro vai atingir às 21h de hoje a marca de R$ 700 bilhões em 2012, de acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A medição foi criada pela associação para apontar a cobrança excessiva de impostos por parte do governo. A contagem considera os tributos federais, estaduais e municipais pagos des-

de 1º de janeiro. Em 2011, essa cifra só foi alcançada no dia 27 de junho. O valor total no ano passado foi de R$ 1,51 trilhão. Quando foi criado, em 2005, o Impostômetro registrou R$ 773 bilhões em arrecadação. O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Ama-

to, criticou a alta carga tributária. "Apesar de a crise mundial ameaçar o desempenho da economia global e das projeções para o PIB recuarem neste ano, os incentivos fiscais oferecidos pelo governo, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para manter as vendas de alguns setores produtivos específicos, a carga tributária bra-

sileira não diminui. Portanto, este pode ser o momento para estimular os investimentos em produtividade, como meio de melhorar a competitividade dos nossos produtos e da nossa economia." Hoje, a população da cidade de São Paulo vai alcançar os R$ 15 bilhões pagos em tributos. Entre os municípios do estado que mais recolheram im-

postos neste ano está Campinas, que terá colaborado com R$ 1,4 bilhão para a marca geral do Impostômetro. A virada para o montante de R$ 700 bilhões pode ser acompanhada tanto no painel que fica na Rua Boa Vista, no centro da Capital paulista, quanto no site do Impostômetro na int e r n e t ( w w w. i m p o s t o m etro.com.br). (Agências)

Projeção para PIB recua para 2,3% O

mercado financeiro reduziu pela sexta semana consecutiva a aposta de crescimento da economia brasileira em 2012. Segundo a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central (BC) e divulgada ontem, a previsão dos analistas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 recuou de 2,53% para 2,3%. A previsão reforça a expectativa de que a economia crescerá menos que os 2,7% de 2011. Quatro semanas atrás, a projeção era de crescimento de 3,09% neste ano.

Também piorou a previsão para 2013. Conforme a pesquisa, a estimativa de expansão da economia brasileira recuou de 4,3% para 4,25%. Um mês atrás, economistas previam aumento de 4,5%. Uma das principais causas do pessimismo é a indústria. Entre os analistas, a estimativa de crescimento do setor em 2012 baixou de 1% para 0,63%. Para 2013, economistas esperam recuperação. Mesmo assim, a estimativa de avanço industrial no próximo ano também piorou e recuou de 4,2% para 4%. Um

mês antes, o levantamento apontava cenário com expansão industrial de 1,58% neste ano e de 4,2% no próximo ano. Analistas revisaram o cenário para a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses e passaram a prever que os cortes promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) não devem mais terminar em julho. A previsão para o patamar da taxa Selic no fim de 2012 caiu de 8% para 7,5%. Há um mês, o mercado esperava 8%. De acordo com a pesquisa

Focus, a projeção do preço da moeda estrangeira no fim de 2012 aumentou de R$ 1,90 para R$ 1,95. Setor externo – A pesquisa apontou também crescimento da previsão do mercado financeiro do déficit em transações correntes do Brasil neste ano. A mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente neste ano avançou de US$ 65,9 bilhões para US$ 66 bilhões. Há um mês, estava em US$ 68 bilhões. O levantamento mostrou ainda que as estimativas pa-

ra o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, seguiu em US$ 55,1 bilhões em 2012. Para 2013, a expectativa de ingresso de IED aumentou de US$ 59,4 bilhões para US$ 60 bilhões. O mercado financeiro reduziu novamente a projeção de alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012. Nesta semana, a projeção para a inflação oficial neste ano recuou de 5,03% para 5%. Há quatro semanas, a estimativa para a inflação era de 5,21%. (AE)


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Apesar do otimismo do consumidor, cenário externo pode comprometer a oferta de crédito. Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facesp

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ACSP debate perigos para importações Fátima Lourenço

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Conselho de Comércio Exterior (Ccomex), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), fez uma "reunião de alerta", na última quintafeira, para destacar os aspectos que envolvem a interposição fraudulenta nas operações de importação e exportação. O tema foi apresentado por Clayton Soares e Daniel Tesser, sócios do escritório DB-Tesser Sociedade de Advogados, especializado em comércio exterior. Soares disse que não há uma definição legal do conceito de interposição fraudulenta – a acepção mais usada é "não comprovação da origem, disponibilidade e transferência dos recursos empregados no comércio exterior". Na origem, os procedimentos para se detectar a irregularidade foram criados para inibir as técnicas de lavagem de dinheiro originados por atos ilícitos, disse o especialista. Tesser informou, com base em casos do escritório – cerca O assunto é muito de 400 processos – importante para o que as importações comércio exterior e são as mais sujeitas o conselho deverá aos percalços de uma longa continuar fiscalização de debatendo o tema. presunção de ROBERTO TICOULAT, interposição COORDENADOR DO CCOMEX fraudulenta. "Só um dos processos é de exportação." Há, segundo os advogados, casos de empresas que quebraram, pela demora dos processos e "perdimento" da mercadoria. Uma das reclamações de empresários e profissionais envolvidos com comércio exterior é a impossibilidade de apresentação de defesa no início da fiscalização. Os advogados recomendaram que, nessa fase, o empresário se limite a apresentar a documentação solicitada, por haver procedimentos abstratos, conforme o profissional de atendimento. As consequências mais usuais da interposição fraudulenta são o enquadramento por formação de quadrilha, falsidade ideológica e descaminho. "O assunto é muito importante para o comércio exterior e o conselho continuará debatendo o tema", disse o coordenador do Ccomex, Roberto Ticoulat.

Média diária de vendas sobe 4,5% em junho Isoladamente, no entanto, vendas à vista e a prazo na primeira quinzena sofreram com o efeito calendário. Newton Santos/Hype – 8/6/2012

Sílvia Pimentel

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efeito calendário prejudicou as vendas do comércio varejista na primeira quinzena de junho na capital paulista. A análise da média diária, entretanto, mostra expansão de 4,5%, em relação aos 15 primeiros dias de junho de 2011 nas vendas (à vista e a prazo). O Indicador de Movimento do Comércio (IMC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que representa as vendas a prazo, recuou 4,2% na comparação, queda atribuída a um dia útil a menos decorrente do feriado de Corpus Christi. Com ajuste pela média diária, no entanto, a variação foi positiva em 3,8%. Para as vendas à vista, medidas pelo Indicador de Movimento de Cheques (IMC), o recuo foi de de 2,9%. Com ajuste pela média diária, houve expansão de 5,2%. Os dois indicadores são elaborados com base de amostras de consultas à base de dados da Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). "Apesar do otimismo do consumidor, o cenário internacional pode comprometer a oferta de crédito. Mas o governo está monitorando o fluxo de capitais para impedir que isso ocorra", analisou Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associa-

A alta das vendas à vista pela média diária foi puxada por Dia dos Namorados e baixas temperaturas ções Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Segundo o economista da ACSP Emilio Alfieri, as vendas a prazo, considerando o ajuste pela média diária, continuam em ritmo moderado. Elas ainda são influenciadas pela desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a linha branca. Já a alta das vendas à vista, também considerando a média diária, foi puxada pelos negócios gerados com o Dia dos Namorados e pela queda das temperaturas no período. "O frio impediu o êxodo dos paulistanos rumo à praia. Eles deram preferência aos shoppings", resumiu Alfieri. O ICH reflete princi-

1,3 foi a queda do Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) na primeira quinzena de junho ante igual período do ano passado. palmente as vendas de itens de menor valor, como calçados, roupas, CDs, DVDs, cosméticos, bijuterias e flores.

Inadimplência – O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI), que mede os registros decorrentes de carnês em atraso, apresentou queda de 1,3% na primeira quinzena de junho na comparação com igual período do ano passado. Mas, com a ajuste pela média diária, houve uma alta de 6,9%. Já os registros cancelados, medidos pelo Indicador de Recuperação de Crédito (IRC), recuaram 1,7% na mesma base comparação. Ajustado pela média diária, entretanto, houve expansão de 6,5%. Para o economista da ACSP, os dois indicadores sinalizam estabilidade na taxa de inadimplência.


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e Grécia deve ter hoje um novo governo Nós estamos comprometidos com o acordo (com a UE). Antonis Samaras, do partido conservador grego Nova Democracia

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O líder do partido vitorioso na eleição de domingo, Antonio Samaras, planeja anunciar nesta terça-feira a formação de um governo de coalização com os socialistas.

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líder do partido conservador grego Nova Democracia, Antonis Samaras, que venceu as eleições realizadas no domingo, disse que vai respeitar os compromissos do país com a União Europeia (UE), conforme combinado no segundo pacote internacional de resgate, de 130 bilhões de euros. Mas Samaras também afirmou que vai buscar mudanças nos termos da ajuda para encerrar a recessão e fazer a economia da Grécia voltar a crescer. Samaras começou, ontem, a negociar a formação de um governo de coalizão com o Partido Socialista (Pasok), que ficou em terceiro lugar e conquistou 33 cadeiras no Parlamento de 300. A Nova Democracia conquistou 129 cadeiras. Uma coalizão precisa de um mínimo de 151 cadeiras para formar um governo. "Nós estamos comprometidos com o acordo. Ao mesmo tempo, nós estamos pedindo uma coisa que é evidente: a necessidade de políticas que, por meio de uma recuperação econômica, forneçam a capacidade para milhões de gregos respirarem e terem esperança", disse Samaras após se encontrar com o líder do principal partido de oposição, Alexis Tsipras, do Coalizão de Esquerda Radical (Syriza), que se recusou a participar de uma coalizão de governo. Aliança – Samaras continuará as negociações para formar uma aliança. Ele recebeu um mandato de três dias do presi-

Petros Giamakouris/Reuters

Trégua curta: o líder radical Alexis Tsipras (à esq.) cumprimenta Antonio Samaras, do Nova Democracia. dente grego Karollos Papoulias para formar um governo e se reuniu com Evangelos Venizelos, líder do Pasok, partido de centro-esquerda. "Concordamos que até o final do meu mandato precisamos formar um governo de salvação nacional para a Grécia. Nós certamente teremos mais reuniões", disse Samaras. "A coisa mais crítica para nós, exatamente agora, é conquistar a gama mais ampla possível de consenso e isso precisa ser obtido no máximo até a noite desta terça-feira (hoje)", disse Venizelos, sinalizando que o Pasok está aberto a formar uma coalizão com a Nova Democracia, de centrodireita.

Venizelos criticou a Syriza, que virou a segunda maior força política do país, por não ter concordado em formar um governo. "Você não pode ter algumas pessoas que escolhem a postura fácil de irem para a oposição e ficarem esperando que o governo caia", disse. Além de Venizelos, Samaras se reuniu com Fotis Kouvelis, chefe do pequeno partido da Esquerda Democrática, que ficou em sexto lugar nas eleições de domingo. Prazo – O novo governo de coalizão da Grécia deve solicitar aos credores internacionais do país um prazo adicional de dois anos para o cumprimento das metas fiscais estabelecidas no segundo pacote

de resgate, de 130 bilhões de euros. Segundo autoridades gregas com conhecimento direto da situação, essa prorrogação pode exigir dos credores do país mais 16 bilhões de euros em financiamentos. A questão dessa prorrogação deve ser levantada em uma reunião do grupo de ministros de Finanças da zona do euro (o Eurogrupo) na próxima quinta-feira, sendo discutida na cúpula da União Europeia que acontece nos dias 28 e 29 de junho. De acordo com fontes, o novo governo também deve pedir que a UE e o Fundo Monetário Internacional (FMI) forneçam imediatamente uma parcela de 6,6 bilhões de euros do

Inadimplência com banco dispara na Espanha

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s empréstimos inadimplentes dos bancos espanhóis subiram para o patamar mais alto em 18 anos em abril, de acordo com dados divulgados ontem pelo Banco Central da Espanha. É um sinal claro de que mais empresas e famílias não conseguiram cumprir suas obrigações em meio à recessão. De acordo com o Banco Central, 8,72% dos empréstimos feitos pelos bancos, ou 152,74 bilhões de euros (US$ 193 bilhões), estavam com os paga-

mentos há mais de três meses atrasados em abril, ante 8,37% em março. O número representou o nível mais alto desde abril de 1994 e ficou levemente abaixo da máxima histórica atingida em fevereiro daquele ano, quando os empréstimos inadimplentes subiram para 9,15% do total. Os bancos espanhóis têm 1,75 trilhão de euros de empréstimos em suas carteiras. Isso representa cerca de 175% do Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha. (AE)

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: PREGÃO ELETRÔNICO DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/00026/12/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE CAIXAS DE PAPELÃO A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de caixas de papelão. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 19/06/2012, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 02/07/2012, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 19/06/2012, até o momento anterior ao início da sessão pública. JOSÉ BERNARDO ORTIZ Presidente

FUNDAÇÃO SABESP DE SEGURIDADE SOCIAL AVISO DE LICITAÇÃO Objeto: Serviços de comunicação de dados lan-to-lan, CONCORRÊNCIA Nº 008/12, tipo menor preço. Os envelopes deverão ser entregues no dia 20/07/12, às 10h. Edital completo através do site www.sabesprev.com.br/compras.

segundo pacote de resgate, para ajudar a administração pública a pagar dívidas em atraso com várias concessionárias privadas. Isso deve auxiliar a impulsionar a atividade econômica no país. Esses fundos já estavam previstos no programa de ajuda internacional, mas seriam liberados em pequenas parcelas ao longo do próximo ano. D es em p re go – Um terceiro pedido do novo governo seria a obtenção de fundos sociais e de investimento do orçamento da UE, para conter a alta do desemprego no país, que já está na máxima histórica de

aproximadamente 22%. Mas esses pedidos devem encontrar pouca receptividade entre os credores internacionais, já que o país, paralisado em meio a duas rodadas de eleições, não está cumprindo suas metas. "Será um processo muito difícil, porque os credores não confiam na Grécia e nós estamos de novo aquém das metas fiscais", disse o filiado de um dos partidos que devem fazer parte do novo governo. "Sendo realistas, nós teremos sorte se conseguirmos uma prorrogação de um ano", disse. Leia mais sobre o assunto em Opinião, pág. 2 (AE)

Bolsas reagem de formas diferentes à eleição grega

A

s bolsas europeias fecharam em direções divergentes ontem. Por um lado, houve animação com a vitória do partido conservador Nova Democracia na Grécia, e por outro surgiram dúvidas sobre se a legenda vai conseguir formar um governo forte. Além disso, a preocupação com a Espanha persiste: o yield (retorno ao investidor) atingiu ontem um novo recorde desde a criação do euro, superando 7%. O outro destaque negativo foi a Itália, que é vista como a "próxima da fila" a mergulhar na crise após a nação espanhola. O índice Stoxx Europe 600 fechou a sessão em alta de 0,06%, aos 244,36 pontos. O índice ASE, da Bolsa de Atenas, subiu 3,64%, aos 580,67 pontos. Os mercados de bônus ti-

veram pouco conforto com o resultado na Grécia, e o caso espanhol deixou isso claro: o yield dos bônus de 10 anos da Espanha atingiu o pico de 7,229%, o maior nível desde a implementação do euro, em 1999, na comparação com 6,838% na última sexta-feira. O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri teve queda de 2,96%, aos 6 519,90 pontos. Os bancos registraram baixas, com Bankia (menos 9%), Santander (queda de 4,6%) e BBVA (de 4,2%). Na Itália, o yield dos bônus de 10 anos chegou a avançar 13 pontos-base, para 6,07%. Em Milão, o índice FTSE MIB fechou em baixa de 2,85%, para 13.009,63 pontos. Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,22%, aos 5.491,09 pontos. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 19 de junho de 2012

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19 Um governo federal tem o papel de injetar renda nas regiões com problemas. Vladimir Caramaschi, economista do banco Crédit Agricole

conomia Janson Reed/Reuters

Europa promete salvar o euro Um dos líderes do G20 garante que serão tomadas todas as medidas necessárias

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Europa concordará em tomar "todas as medidas de política necessárias" para manter a zona do euro estável e intacta, de acordo com uma fonte do G20, baseado no esboço do comunicado que está sendo preparado pela cúpula de líderes mundiais. O documento vai pedir que os países da zona do euro encontrem formas de quebrar o "círculo vicioso" entre governos e bancos. Os líderes das 20 principais economias do mundo preparam-se para a cúpula de dois dias no México. "Os estados membros da zona do euro no G20 irão tomar todas as medidas políticas necessárias para salvaguardar a integridade e a estabilidade da zona do euro, incluindo o funcionamento dos mercados financeiros e acabar com o círculo vicioso entre soberanos e bancos", disse a fonte citando o comunicado. Ontem, a presidente Dilma Rousseff encontrou-se na cúpula no México com o primei-

ro-ministro da Itália, Mario Monti. Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reuniu-se com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Depois, Obama esteve com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Os países europeus ofereceram à Espanha um plano de resgate de 100 bilhões de euros para os bancos do país no início deste mês, o que se somou a preocupações entre alguns investidores de que os custos de resgatar as instituições financeiras da região podem agravar a crise. Em uma rara referência a um país individualmente, o esboço do comunicado destaca a Grécia e a formação do novo governo após as eleições no domingo, nas quais venceu o Nova Democracia, partido que apoia o fundo de resgate da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas quer mudanças nos termos. "Estamos ansiosos para a área do euro em parceria com o governo da

Grécia para garantir que eles permaneçam no caminho para a reforma e sustentabilidade na área do euro", disse a fonte citando o comunicado. "Nós estamos comprometidos em adotar todas as medidas necessárias para fortalecer a demanda, apoiar o crescimento global e restaurar a confiança", completou. Brics – Ontem, os líderes do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) concordaram com a criação de um Fundo Virtual de Reservas, para o socorro financeiro mútuo em situações de crise. As regras e o montante total devem ser definidos até a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em setembro, no Japão. Os cinco países emergentes igualmente reiteraram seu aporte adicional de US$ 60 bilhões a US$ 70 bilhões para a "muralha" do FMI, com o objetivo de proteger as economias do contágio com a crise europeia. (Agências)

Roberto Stuckert Filho/Divulgação

Encontro dos líderes do G20 no México: Vladimir Putin, presidente da Rússia, com Barack Obama, presidente dos EUA (acima). E o primeiroministro da Itália, Mario Monti com a brasileira Dilma Rousseff.

Integração foi forçada a qualquer preço Desde o início da união dos países europeus em torno de uma moeda única já se sabia dos desequilíbrios sociais, financeiros e fiscais entre os países. Renato Carbonari Ibelli

A

integração de países europeus começou a ser ensaiada no final da Segunda Guerra Mundial. Juntar forças foi a alternativa encontrada pelos líderes do continente para levantar economias enfraquecidas pelo conflito, ao mesmo tempo em que se vislumbrava a criação de uma região que pudesse fazer frente à hegemonia dos norte-americanos e soviéticos, que davam as cartas na geopolítica mundial do pós-guerra. Sob a liderança de Alemanha e França, em 2002 foi implantada a moeda única, o euro, que logo passou a fazer frente ao dólar. Mais tarde foram retiradas da região as barreiras alfandegárias para circulação de mercadorias e pessoas, ato que efetivou a atual União Europeia (UE). O bloco europeu ganhou papel de liderança na economia mundial, mas algo foi negligenciado. Do ponto de vista comercial, o mecanismo estava bem azeitado, mas a integração fiscal, fundamental para equilibrar diferenças brutais entre os países do bloco, nunca foi implementada. O fato é que a UE vislumbra ser uma federação, mas só chegou a meio caminho. Segundo o economista Vladimir Caramaschi, do banco Crédit Agricole, faltou à UE um "governo cen-

Lee Jae -Won/Reuters

tral", com uma fonte de receita proveniente de uma taxação qualquer, c o m a t r i b u ições, como o controle sobre o sistema bancário da região, e deveres, como o de fazer transferências fiscais de caráter permanente para os país e s m a i s p obres da união, assim como em qualquer Criação do euro não veio acompanhada de estrutura federativa capaz de equilibrar crise federação. Mobilidade – Um comando tal, pois tem o papel de injetar seriam iguais para todos os federativo ganha ainda mais renda nas regiões com proble- membros da zona do euro. importância por causa das mas", explica Caramaschi. Conforme essa lógica, explica características heterogêO mesmo ocorre para os di- Manuel Enriquez Garcia, preneas da região do euro. Na ferentes sistemas bancários sidente do Conselho Regional avaliação de Caramaschi, o da zona do euro que, de acor- de Economia de São Paulo (Coque ajuda a dar estabilidade do com o economista, deve- recon-SP), países com graves a regiões monetárias muito riam estar sob o controle de problemas estruturais, como diferentes, como é o caso do um organismo pan europeu. Grécia ou Espanha, "acharam Brasil ou dos Estados Unidos, "Se uma região do Brasil está saudável reduzir os juros a taé a mobilidade de capital e com dificuldades, não vemos xas ridículas", o que fez com m ã o d e o b r a . Q u a n d o h á as pessoas transferindo di- que um grande fluxo de capital oportunidades no Centro- nheiro para bancos de outras migrasse para esses países. Oeste brasileiro e recessão regiões. Isso porque o sistema "A Espanha, por exemplo, no Sul do País, o esperado é bancário está sob controle fe- parecia um verdadeiro canteique as pessoas saiam do Sul deral. Já os bancos espanhóis ro de obras. Aeroportos fanpara o Centro-Oeste, redu- estão em dificuldade e depen- tásticos foram construídos, zindo os salários nessa re- dem basicamente do governo trens-bala foram implantados gião e diminuindo as pres- espanhol, que está cheio de e os bancos passaram a disposões deflacionárias no Sul. problemas", compara. nibilizar empréstimos para os Essa mobilidade é limitada Sem um estrutura federati- jovens, que estavam emprena UE pelas diferenças de idio- va, que garantiria a união fis- gados. Houve uma explosão mas e culturas. "Por isso, um cal, a UE se desenvolveu en- imobiliária na Espanha, que governo federal é fundamen- volta na ilusão de que os riscos culminou em uma bolha", ob-

serva Garcia. Na Grécia, os recursos foram usados para a compra de títulos do próprio governo, assim como em Portugal. A consequência desse movimento foi a elevação dos preços nesses países, que ainda se seguravam graças ao grande fluxo de euros. "Mas quando veio a crise de 2008, esse fluxo secou e os efeitos do uso indiscriminado dos empréstimos a juros muito baixos apareceram", diz o presidente do Corecon-SP. Os preços nos países que abusaram da liquidez dispararam, fazendo-os perder competitividade. Além disso, com o mundo vivendo os reflexos da crise europeia, as exportações diminuíram. Aumentar a produtividade por meio de investimentos também deixou de ser uma opção, pois já há excesso de capacidade instalada na região. O desemprego, que já era grande, cresceu ainda mais, como reflexo das medidas de austeridade implantadas nos países problemáticos, limitando ainda mais

o reaquecimento das economias em dificuldade. Caminhos – "Ou seja, é difícil ver um caminho para a zona do euro voltar a crescer. O grau de tensão é tão grande que se fala em fim do bloco. O próximo país com problema deve ser a Itália e, em seguida, a França. Quando chegar a vez da França, se os outros problemas não estiverem melhores, o euro corre risco de acabar", avalia Garcia. Corrigir o erro de estruturação do bloco, instalando um poder central com autonomia fiscal e monetária, é um cenário cada vez mais difícil de se concretizar, à medida que as crises se agravam nos diferentes países do euro e que a ameaça de fragmentação paira sobre a região. "Como convencer um alemão, que se aposenta muito tarde, de que ele terá de ser taxado para sustentar um grego, que se aposenta muito cedo?", questiona Caramaschi. Leia na edição de amanhã reportagem sobre as ameaças ao euro.


DIà RIO DO COMÉRCIO

20 Banco Alfa de Investimento S.A.

Banco Alfa S.A.

Sociedade AnĂ´nima de Capital Aberto CNPJ/MF nÂş 60.770.336/0001-65 e NIRE 35 3 0005322 2 Ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria Data: 26 de abril de 2012. HorĂĄrio: 10:00 horas, Assembleia Geral OrdinĂĄria e, em seguida, Assembleia Geral ExtraordinĂĄria. Local: Sede social, Alameda Santos, 466 - 1Âş andar, SĂŁo Paulo SP. Presença: 1) acionistas titulares de açþes ordinĂĄrias representando mais de dois terços do capital social com direito de voto; 2) administradores da Sociedade, representantes do Conselho Fiscal e o Sr. Alberto Spilborghs Neto, CRC 1SP167455/O-0, representante da KPMG Auditores Independentes. Mesa: Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente. Christophe Yvan François Cadier - SecretĂĄrio. JosĂŠ Elanir de Lima - SecretĂĄrio. Ordem do Dia: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 1. examinar, discutir e votar o RelatĂłrio da Administração, as Demonstraçþes Financeiras (BRGAAP e IFRS), o RelatĂłrio dos Auditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do RelatĂłrio do ComitĂŞ de Auditoria, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011; 2. deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio e ratificar as distribuiçþes de juros sobre o capital prĂłprio relativas ao 1Âş e 2Âş semestres de 2011; 3. fixar as verbas mĂĄximas destinadas Ă remuneração dos Administradores e do ComitĂŞ de Auditoria para o exercĂ­cio de 2012 e. 4. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remuneraçþes. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favorĂĄveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para: 1. aumentar o capital social em R$ 24.000.000,00 (vinte e quatro milhĂľes de reais), sem emissĂŁo de açþes, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capitalâ€?, para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutĂĄria; 2. deliberar acerca da criação e inclusĂŁo, no Estatuto Social, do ComitĂŞ de Remuneração, nos termos da Resolução nÂş 3.921/10 do Banco Central do Brasil e. 3. deliberar acerca da alteração na redação do ParĂĄgrafo Ăšnico do Artigo 18 do Estatuto Social, de forma a melhor definir o ato de “firmar compromissoâ€? que requer a autorização do Conselho de Administração para sua prĂĄtica pela Diretoria. Publicaçþes: 1. Demonstraçþes Financeiras, Notas Explicativas, RelatĂłrios da Administração e dos Auditores Independentes, Parecer do Conselho Fiscal e Resumo do RelatĂłrio do ComitĂŞ de Auditoria, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011: DiĂĄrio Oficial do Estado de SĂŁo Paulo e DiĂĄrio do ComĂŠrcio, ediçþes de 09/03/2012; 2. Editais de Convocação: DiĂĄrio Oficial do Estado de SĂŁo Paulo e DiĂĄrio do ComĂŠrcio, ediçþes de 27/03/2012, 28/03/2012 e 29/03/2012. Leitura de Documentos: Todos os documentos citados acima, incluindo as Publicaçþes, a Proposta da Diretoria e os pareceres favorĂĄveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, foram lidos e colocados sobre a mesa, Ă disposição dos acionistas. Destacou-se ainda que, alĂŠm das publicaçþes nos jornais antes referidos, foi efetuada a publicação tempestiva, por meio dos sĂ­tios da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios e do Conglomerado Alfa na Internet, de todas as informaçþes sobre Sociedade exigidas pelas Instruçþes CVM nÂşs 480 e 481. Deliberaçþes Tomadas: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: ApĂłs anĂĄlise e discussĂŁo, os acionistas, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberaram por unanimidade: 1. aprovar o RelatĂłrio da Administração, as Demonstraçþes Financeiras com base nos padrĂľes contĂĄbeis exigidos pelo Banco Central do Brasil (BRGAAP) e tambĂŠm aquelas com base nos padrĂľes contĂĄbeis internacionais (IFRS), o Parecer do Conselho Fiscal, o RelatĂłrio dos Auditores Independentes e o Resumo do RelatĂłrio do ComitĂŞ de Auditoria, ficando assim aprovadas as contas dos Administradores relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011; 2. homologar a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, jĂĄ refletida nas demonstraçþes financeiras, sendo a importância de R$ 3.375.461,02 para Reserva Legal e o saldo remanescente do lucro lĂ­quido, de R$ 64.133.759,27, para Reservas EstatutĂĄrias, a saber: R$ 40.742.641,82 para Reserva para Aumento de Capital e R$ 4.526.960,20 para Reserva Especial para Dividendos, bem como ratificar o pagamento de juros sobre o capital prĂłprio, no montante de R$ 18.864.157,25, jĂĄ distribuĂ­dos, relativos ao 1Âş e 2Âş semestres de 2011 e imputados ao valor do dividendo obrigatĂłrio de 2011; 3. fixar (i) em atĂŠ R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), em mĂŠdia mensal, livre do imposto de renda na fonte, a verba mĂĄxima para remuneração global do Conselho de Administração e da Diretoria, nos termos do Estatuto Social, cabendo ao Conselho de Administração deliberar sobre a forma de distribuição dessa verba entre os seus membros e os da Diretoria; e (ii) em atĂŠ R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a remuneração semestral de cada um dos integrantes do ComitĂŞ de Auditoria, cabendo ao Conselho de Administração deliberar sobre a periodicidade dos pagamentos. Essas verbas vigorarĂŁo a partir de Maio de 2012, inclusive, e poderĂŁo ser reajustadas com base na combinação dos Ă­ndices IPC-A/IBGE e IGP-M/FGV. PoderĂĄ a Sociedade proporcionar, aos seus administradores, transporte individual e, ainda, para alguns, serviços de segurança, a critĂŠrio do Conselho de Administração, conforme PolĂ­tica de Remuneração dos Administradores; 4. instalar o Conselho Fiscal, considerando que, pelo Estatuto Social, seu funcionamento nĂŁo ĂŠ permanente, bem como eleger os seus membros com mandato atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria de 2013. 4.1 O acionista Luiz Alves Paes de Barros, na qualidade de acionista e tambĂŠm de representante de outros titulares de açþes preferenciais sem direito a voto, manifestou sua intenção de eleger um Conselheiro, em votação em separado, excluĂ­do o acionista controlador, tendo desta forma sido reeleito, como membro Efetivo, o Sr. Paulo Caio Ferraz de Sampaio (CPF/MF n° 694.546.208-00 e RG n° 5.312.732 - SSP/SP), brasileiro, casado, engenheiro civil, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo - SP, com endereço comercial na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1982, 6° andar - conjunto 603, Pinheiros, e como respectivo Suplente, o Sr. JosĂŠ Celso Pereira Coelho (CPF/MF 000.446.793-00 - RG nÂş 3.189.109 - SSP-SP), brasileiro, casado, aposentado, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo (SP), na Rua Conselheiro Brotero, 1208, apto. 94. 4.2. Os demais acionistas com direito a voto, por unanimidade, reelegeram entĂŁo os seguintes Conselheiros, a saber: Membros Efetivos - os Srs. Flamarion JosuĂŠ Nunes (CPF/MF nÂş 042.448.188-04 - RG nÂş 4.234.938 - SSP-SP), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo - SP, com endereço comercial na Rua Agnaldo Manoel dos Santos, 270, apto. 41, SĂŁo Paulo - SP, e Rubens Barletta (CPF/MF nÂş 397.909.328-04 - RG nÂş 3.540.429-SSP-SP), brasileiro, divorciado, advogado, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo (SP), com escritĂłrio na Praça Ramos de Azevedo, 209 - 5Âş andar, e como respectivos Suplentes - os Srs. Waldir Gonçalves Bastos (CPF/MF nÂş 011.169.407-87 e RG nÂş 2.406.358 IFP-RJ), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo (SP), na Alameda Campinas, 967 - apto. 62, e Paulo Roberto Mendes Salomon (CPF/MF nÂş 011.169.597-04 e RG nÂş 2.406.352 - SSP-RJ), brasileiro, casado, tĂŠcnico em administração, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo (SP), na Rua SĂŁo Vicente de Paula, 645 - apto. 102. 4.3. Os acionistas deliberaram ainda que cada membro efetivo do Conselho Fiscal, quando em exercĂ­cio, receberĂĄ a remuneração mensal mĂ­nima prevista em lei, e para cada membro suplente a remuneração serĂĄ de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais) mensais. 4.4. Os membros do Conselho Fiscal ora eleitos nĂŁo estĂŁo incursos em crime algum que vede a exploração de atividade empresarial, nos moldes do CĂłdigo Civil, artigo 1011 - § 1Âş. Deliberaçþes Tomadas: Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: ApĂłs anĂĄlise e discussĂŁo, os acionistas, por unanimidade, deliberaram: 1. aprovar o aumento do capital social em R$ 24.000.000,00 (vinte e quatro milhĂľes de reais), sem emissĂŁo de novas açþes, elevando-o de R$ 476.000.000,00 (quatrocentos e setenta e seis milhĂľes de reais) para R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhĂľes de reais), mediante incorporação de igual valor a ser retirado da conta “Reservas EstatutĂĄrias - Reserva para Aumento de Capitalâ€?, visando eliminar o excesso a que se refere o parĂĄgrafo 3Âş do artigo 33 do Estatuto Social, tal como indicado na proposta da Diretoria e nos pareceres do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, reformando o artigo 5Âş, “caputâ€? do Estatuto Social, que passa a ser assim redigido: “Artigo 5Âş - O capital social ĂŠ de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhĂľes de reais), dividido em 90.224.492 (noventa milhĂľes, duzentos e vinte e quatro mil, quatrocentos e noventa e duas) açþes escriturais, sem valor nominal, das quais 53.948.999 (cinquenta e trĂŞs milhĂľes, novecentos e quarenta e oito mil, novecentos e noventa e nove) ordinĂĄrias e 36.275.493 (trinta e seis milhĂľes, duzentos e setenta e cinco mil, quatrocentos e noventa e trĂŞs) preferenciais, inconversĂ­veis em ordinĂĄrias.â€? 2. criar o ComitĂŞ de Remuneração, fazendo-o constar do Estatuto Social, para o cumprimento das atribuiçþes e responsabilidades previstas na Resolução nÂş 3.921/10 do Banco Central do Brasil, bem como utilizar-se da faculdade prevista no artigo 12 da mesma Resolução, a qual possibilita aos Conglomerados Financeiros constituĂ­rem ComitĂŞ de Remuneração Ăşnico, por intermĂŠdio de suas instituiçþes lĂ­deres, para atender Ă s demais empresas do Conglomerado, sendo certo que tal faculdade deverĂĄ estar prevista na Assembleia de cada instituição aderente. Desta forma, o referido ComitĂŞ de Remuneração tambĂŠm cumprirĂĄ suas atribuiçþes e responsabilidades relativamente ao Banco Alfa S.A., Ă Financeira Alfa S.A. - CrĂŠdito, Financiamento e Investimentos, Ă Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A. e Ă Alfa Arrendamento Mercantil S.A., instituiçþes financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa. Os acionistas deliberaram entĂŁo alterar o Estatuto Social para (i) modificar o TĂ­tulo VI, que passa a denominar-se “Dos ComitĂŞsâ€?, e dividi-lo em 02 (duas) seçþes; (ii) segregar os artigos 28 a 31 na primeira seção, denominada Seção I - Do ComitĂŞ de Auditoria, e (iii) criar, no mesmo, TĂ­tulo a Seção II - Do ComitĂŞ de Remuneração, com os seguintes novos artigos 32 e 33, e consequente renumeração dos demais artigos do Estatuto: “Seção II - Do ComitĂŞ de Remuneração: Art. 32 O ComitĂŞ de Remuneração ĂŠ um ĂłrgĂŁo constituĂ­do de acordo com as normas expedidas pelo Banco Central do Brasil. Art. 33 - O ComitĂŞ de Remuneração serĂĄ composto por 03 (trĂŞs) integrantes com mandato de atĂŠ 05 (cinco) anos, nomeados e destituĂ­veis a qualquer tempo pelo Conselho de Administração, ao qual deverĂŁo se reportar. § 1Âş - Os nomeados poderĂŁo exercer simultaneamente outras funçþes no Conglomerado Financeiro Alfa, inclusive remuneradas, com ou sem vĂ­nculo empregatĂ­cio, desde que nĂŁo sejam incompatĂ­veis com as atividades de membro desse ComitĂŞ. Pelo menos um dos nomeados nĂŁo poderĂĄ ser administrador das instituiçþes do Conglomerado. Os demais poderĂŁo ser integrantes tanto do prĂłprio Conselho de Administração quanto da Diretoria. § 2Âş - Os membros do ComitĂŞ de Remuneração que, direta ou indiretamente, exercerem simultaneamente outra atividade remunerada no Conglomerado Financeiro Alfa, nĂŁo farĂŁo jus a remuneração adicional. A remuneração devida aos demais membros serĂĄ determinada anualmente pelo Conselho de Administração. § 3Âş - CaberĂĄ ao ComitĂŞ de Remuneração, entre outras atribuiçþes: I - elaborar a polĂ­tica de remuneração de administradores do Banco e das demais instituiçþes integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, propondo ao Conselho de Administração a forma de remuneração; II - supervisionar a implementação e operacionalização da polĂ­tica de remuneração dos administradores; III - revisar anualmente a polĂ­tica de remuneração dos administradores, recomendando ao Conselho de Administração a sua correção ou aprimoramento; IV - propor ao Conselho de Administração a verba global para remuneração dos administradores a ser submetida Ă s assembleias gerais das instituiçþes, na forma do art. 152 da Lei nÂş 6.404, de 1976; V - avaliar cenĂĄrios futuros, internos e externos, e seus possĂ­veis impactos sobre a polĂ­tica de remuneração dos administradores; VI - analisar a polĂ­tica de remuneração dos administradores em relação Ă s prĂĄticas de mercado, especialmente de instituiçþes de porte e atuação semelhantes; e VII - zelar para que a polĂ­tica de remuneração dos administradores esteja permanentemente compatĂ­vel com a filosofia do Banco, com a polĂ­tica de gestĂŁo de riscos, com as metas e a situação financeira atual e esperada das instituiçþes integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa e com o disposto na regulamentação aplicĂĄvel.â€? 3. aprovar a alteração na redação do ParĂĄgrafo Ăšnico do Artigo 18 do Estatuto Social, de forma a melhor definir o ato de “firmar compromissoâ€? que requer a autorização do Conselho de Administração para sua prĂĄtica pela Diretoria, tendo em vista interpretaçþes diversas, que pretendiam submeter Ă prĂŠvia autorização do Conselho de Administração a assunção de qualquer compromisso por parte da Sociedade, colocando entraves desnecessĂĄrios Ă condução de negĂłcios regulares e corriqueiros. Desta forma, com o objetivo de esclarecer que o ato de “firmar compromissoâ€? refere-se Ă quele definido no artigo 851 do CĂłdigo Civil Brasileiro, os acionistas resolveram alterar a redação do ParĂĄgrafo Ăšnico do Artigo 18 do Estatuto, que passou a vigorar com a seguinte redação: “Art. 18 - Compete ao Conselho de Administração: (...) § Ăšnico - Compete, ainda, ao Conselho de Administração autorizar a Diretoria a praticar os seguintes atos: transigir, renunciar, desistir, firmar compromisso nos termos do Artigo 851 do CĂłdigo Civil Brasileiro, adquirir, onerar e alienar nĂŁo sĂł bens imĂłveis, como, tambĂŠm, participaçþes acionĂĄrias.â€? Finalizando os trabalhos, a Assembleia deliberou, por unanimidade, publicar a ata deste conclave, nos termos dos parĂĄgrafos primeiro e segundo do artigo 130 da Lei de Sociedades por Açþes. Lida e aprovada, vai esta assinada pelos presentes. SĂŁo Paulo, 26 de abril de 2012. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente da Mesa. Christophe Yvan François Cadier - SecretĂĄrio. JosĂŠ Elanir de Lima SecretĂĄrio. Christophe Yvan François Cadier - SecretĂĄrio. CertidĂŁo: Junta Comercial do Estado de SĂŁo Paulo. Certifico o registro sob o nÂş 246.789/12-8, em 12/06/2012. Gisela Simiema Ceschin SecretĂĄria Geral.

CNPJ/MF nÂş 03.323.840/0001-83 e NIRE 35 3 0017275 2 Ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria ExtraordinĂĄria Data: 26 de abril de 2012. HorĂĄrio: 08:00 horas, Assembleia Geral OrdinĂĄria e, em seguida, Assembleia Geral ExtraordinĂĄria.Local: Sede social, Alameda Santos, 466 - 4Âş andar, parte, SĂŁo Paulo - SP. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social e auditoria externa independente, KPMG Auditores Independentes, CRC 2SP 014428/O-6, representada por Alberto Spilborghs Neto, CRC 1SP167455/O-0. Mesa: Rubens Bution - Presidente. Christophe Yvan François Cadier - SecretĂĄrio. Adilson Herrero - SecretĂĄrio. Ordem do Dia: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: 1. examinar, discutir e votar o RelatĂłrio da Administração, as Demonstraçþes Financeiras, o RelatĂłrio dos Auditores Independentes e o Resumo do RelatĂłrio do ComitĂŞ de Auditoria relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2011; 2. deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio; 3. eleger a Diretoria; e 4. fixar a verba mĂĄxima para remuneração da Diretoria. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: Examinar, discutir e votar as seguintes Propostas da Diretoria: “Senhores Acionistas: (i) As Demonstraçþes Financeiras do exercĂ­cio encerrado em 31 de dezembro de 2011 acusam excesso de reservas em relação ao capital social, razĂŁo pela qual a Diretoria propĂľe o aumento do capital social em R$ 1.808.847,43 (um milhĂŁo, oitocentos e oito mil, oitocentos e quarenta e sete reais e quarenta e trĂŞs centavos), elevando-o de R$ 33.000.000,00 (trinta e trĂŞs milhĂľes de reais) para R$ 34.808.847,43 (trinta e quatro milhĂľes, oitocentos e oito mil, oitocentos e quarenta e sete reais e quarenta e trĂŞs centavos), visando eliminar referido excesso.(ii) A Diretoria sugere que esse aumento seja levado a efeito mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reservas EstatutĂĄrias - Reserva para Aumento de Capitalâ€?, sem emissĂŁo de novas açþes.Dada a natureza desse aumento, nĂŁo haverĂĄ incidĂŞncia de qualquer Ă´nus fiscal para a Sociedade nem para os seus acionistas. (iii) A Diretoria propĂľe ainda: (a) elevar o capital social em mais R$ 1.191.152,57 (um milhĂŁo, cento e noventa e um mil, cento e cinquenta e dois reais e cinquenta e sete centavos), passando R$ 34.808.847,43 (trinta e quatro milhĂľes, oitocentos e oito mil, oitocentos e quarenta e sete reais e quarenta e trĂŞs centavos) para R$ 36.000.000,00 (trinta e seis milhĂľes de reais), com a emissĂŁo de 410.742 (quatrocentas e dez mil, setecentas e quarenta e duas) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal; (b) fixar o preço de emissĂŁo das referidas açþes em R$ 2,90 (dois reais e noventa centavos) por ação; (c) que as açþes relativas a esse aumento de capital sejam integralizadas mediante a utilização de crĂŠditos de acionistas decorrentes do pagamento de juros sobre o capital prĂłprio pela Sociedade referentes ao 2Âş semestre de 2011; e (d) que a Assembleia Geral estabeleça as demais condiçþes dos aumentos de capital ora propostos. (iv) A Diretoria propĂľe a consequente reforma do Artigo 5Âş do Estatuto Social. (v) A Diretoria propĂľe ainda deliberar acerca da alteração na redação do Artigo 13 do Estatuto Social, de forma a melhor definir o ato de “firmar compromissoâ€? que requer a autorização da Assembleia Geral para sua prĂĄtica pela Diretoria. (vi) A Diretoria propĂľe finalmente a adesĂŁo Ă estrutura do ComitĂŞ de Remuneração instalado no Banco Alfa de Investimento S.A., instituição lĂ­der do Conglomerado Financeiro Alfa, conforme faculta o art. 12, parĂĄgrafo Ăşnico da Resolução 3.921 de 25 de novembro de 2010, do Banco Central do Brasil. O referido ComitĂŞ de Remuneração foi instalado para o cumprimento das atribuiçþes e responsabilidades previstas na citada Resolução nÂş 3.921/10, a qual possibilita aos Conglomerados Financeiros constituĂ­rem ComitĂŞ de Remuneração Ăşnico, por intermĂŠdio de suas instituiçþes lĂ­deres, para atender Ă s demais instituiçþes do Conglomerado, sendo certo que tal faculdade deverĂĄ ser deliberada em Assembleia de cada instituição aderente. Desta forma, apĂłs as respectivas ratificaçþes em assembleias gerais prĂłprias, o referido ComitĂŞ de Remuneração tambĂŠm cumprirĂĄ suas atribuiçþes e responsabilidades relativamente Ă Sociedade, Ă Financeira Alfa S.A.-CFI, Ă Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A. e Ă Alfa Arrendamento Mercantil S.A., todas instituiçþes financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa. SĂŁo Paulo, 02 de abril de 2012. Rubens Bution. AntĂ´nio Cesar Santos Costa. Christophe Yvan François Cadier. FĂĄbio Alberto Amorosinoâ€?. Publicaçþes: Demonstraçþes Financeiras, Notas Explicativas, RelatĂłrios da Administração e dos Auditores Independentes relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2011: DiĂĄrio Oficial do Estado de SĂŁo Paulo e DiĂĄrio do ComĂŠrcio, ediçþes de 09/03/2012. Leitura de Documentos: Todos os documentos citados no item 1 da Ordem do Dia da Assembleia Geral OrdinĂĄria e a Proposta da Diretoria foram lidos e colocados Ă disposição dos acionistas para consulta. Deliberaçþes Tomadas em Assembleia Geral OrdinĂĄria: ApĂłs anĂĄlise e discussĂŁo, os acionistas, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberaram por unanimidade: 1. aprovar o RelatĂłrio da Administração, as Demonstraçþes Financeiras com base nos padrĂľes contĂĄbeis exigidos pelo Banco Central do Brasil (BRGAAP), o RelatĂłrio dos Auditores Independentes e o Resumo do RelatĂłrio do ComitĂŞ de Auditoria, ficando assim aprovadas as contas dos Administradores relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011; 2. aprovar a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, jĂĄ refletida nas Demonstraçþes Financeiras, sendo a importância de R$ 463.996,02 para Reserva Legal e o saldo remanescente do lucro lĂ­quido, de R$ 8.815.924,41, para Reservas EstatutĂĄrias e distribuição, a saber: R$ 5.600.428,74 para Reserva para Aumento de Capital e R$ 622.269,87 para Reserva Especial para Dividendos;bem como ratificar o pagamento de juros sobre o capital prĂłprio relativos ao 1Âş semestre de 2011 e a provisĂŁo relativa ao 2Âş semestre de 2011, que totalizam o montante de R$ 2.593.225,80, imputados ao valor do dividendo obrigatĂłrio de 2011; 3. reeleger, para compor a Diretoria com mandato atĂŠ a posse dos eleitos na Assembleia Geral OrdinĂĄria de 2013: para Diretor Presidente - Rubens Bution, CPF/MF nÂş 012.626.258-66 - RG nÂş 9.541.400-SSP-SP, brasileiro, separado judicialmente, contador, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo - SP; e, para Diretores sem designação especial: Antonio CĂŠsar Santos Costa, CPF/MF nÂş 269.855.436-34 - RG nÂş M-748.863-SSP-MG, brasileiro, casado, engenheiro civil, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo-SP, Christophe Yvan François Cadier, CPF/MF nÂş 128.492.178-67 - RG nÂş 9.895.807-SSP-SP, brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo-SP e FĂĄbio Alberto Amorosino, CPF/MF nÂş 073.874.508-11 - RG nÂş 12.854.760 - SSPSP, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em SĂŁo Paulo - SP, todos com escritĂłrio na Alameda Santos, nÂş 466. Os Diretores preenchem as condiçþes prĂŠvias de elegibilidade previstas nos artigos 146 e 147 da Lei nÂş 6.404/76 e na Resolução nÂş 3.041/02 do Conselho MonetĂĄrio Nacional e nĂŁo estĂŁo incursos em crime algum que vede a exploração de atividade empresarial; 4. fixar em atĂŠ R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais) mensais, livres de imposto de renda na fonte, a verba mĂĄxima para remuneração da Diretoria, nos termos do Estatuto Social, a vigorar a partir do mĂŞs de maio de 2012, verba essa que poderĂĄ ser reajustada com base na combinação dos Ă­ndices IPC-A/IBGE e IGP-M/FGV. CaberĂĄ Ă Diretoria deliberar, em reuniĂŁo, sobre a forma de distribuição dessa verba entre os seus membros. PoderĂĄ a Sociedade proporcionar, aos seus administradores, transporte individual e, ainda, para alguns, serviços de segurança, a critĂŠrio do Conselho de Administração, conforme PolĂ­tica de Remuneração dos Administradores. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: ApĂłs anĂĄlise e discussĂŁo, os acionistas, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberaram, por unanimidade: 1. autorizar a elevação do capital social em R$ 1.808.847,43 (um milhĂŁo, oitocentos e oito mil, oitocentos e quarenta e sete reais e quarenta e trĂŞs centavos), sem emissĂŁo de novas açþes, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capitalâ€?, passando o capital social de R$ 33.000.000,00 (trinta e trĂŞs milhĂľes de reais) para R$ 34.808.847,43 (trinta e quatro milhĂľes, oitocentos e oito mil, oitocentos e quarenta e sete reais e quarenta e trĂŞs centavos); 2. autorizar nova elevação do capital social, em mais R$ 1.191.152,57 (um milhĂŁo, cento e noventa e um mil, cento e cinquenta e dois reais e cinquenta e sete centavos), com a emissĂŁo de 410.742 (quatrocentas e dez mil, setecentas e quarenta e duas) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal, passando o capital social de R$ 34.808.847,43 (trinta e quatro milhĂľes, oitocentos e oito mil, oitocentos e quarenta e sete reais e quarenta e trĂŞs centavos) para R$ 36.000.000,00 (trinta e seis milhĂľes de reais), nos precisos termos da Proposta da Diretoria; 3. fixar em R$ 2,90 (dois reais e noventa centavos) o preço unitĂĄrio de emissĂŁo das açþes; 4. dispensar a fixação do prazo para o exercĂ­cio do direito de preferĂŞncia legal na subscrição das açþes, bem como a publicação do respectivo Aviso aos Acionistas, para que as subscriçþes pudessem se processar livre e imediatamente; 5. declarar que as açþes relativas ao aumento de capital ora autorizado haviam sido integralmente subscritas e realizadas mediante a utilização de crĂŠditos dos acionistas decorrentes de juros sobre o capital prĂłprio da Sociedade referentes ao 2Âş semestre de 2011, nos precisos termos da Proposta da Diretoria, conforme lista de subscrição que se encontrava sobre a mesa; 6. em consequĂŞncia das deliberaçþes tomadas nos itens anteriores, reformar o Artigo 5Âş do Estatuto Social, que passa a ser assim redigido:“Art. 5Âş - O capital social ĂŠ de R$ 36.000.000,00 (trinta e seis milhĂľes de reais), integralmente realizado e dividido em 25.143.463 (vinte e cinco milhĂľes, cento e quarenta e trĂŞs mil e quatrocentas e sessenta e trĂŞs) açþes ordinĂĄrias, nominativas, sem valor nominalâ€?; 7. aprovar a alteração na redação do Artigo 13 do Estatuto Social, de forma a melhor definir o ato de “firmar compromissoâ€? que requer a autorização da Assembleia Geral para sua prĂĄtica pela Diretoria, tendo em vista interpretaçþes diversas, que pretendiam submeter Ă prĂŠvia autorização da Assembleia Geral a assunção de qualquer compromisso por parte da Sociedade, colocando entraves desnecessĂĄrios Ă condução de negĂłcios regulares e corriqueiros. Desta forma, com o objetivo de esclarecer que o ato de “firmar compromissoâ€? refere-se Ă quele definido no artigo 851 do CĂłdigo Civil Brasileiro, os acionistas resolveram alterar a redação do Artigo 13 do Estatuto, que passou a vigorar com a seguinte redação: “Art. 13 - A Diretoria ĂŠ investida de todos os poderes necessĂĄrios Ă realização dos fins sociais; e dependerĂĄ de prĂŠvia autorização da Assembleia Geral para a prĂĄtica dos seguintes atos: transigir, renunciar, desistir, firmar compromissos nos termos do Artigo 851 do CĂłdigo Civil Brasileiro, adquirir, onerar e alienar nĂŁo sĂł bens imĂłveis, como, tambĂŠm, participaçþes acionĂĄriasâ€?; 8. aderir ao ComitĂŞ de Remuneração instalado no Banco Alfa de Investimento S.A., instituição lĂ­der do Conglomerado Financeiro Alfa, conforme faculta o art. 12, parĂĄgrafo Ăşnico da Resolução 3.921 de 25/11/2010, do Banco Central do Brasil. O referido ComitĂŞ de Remuneração foi criado para o cumprimento das atribuiçþes e responsabilidades previstas na citada Resolução nÂş 3.921/10, a qual possibilita aos Conglomerados Financeiros constituĂ­rem ComitĂŞ de Remuneração Ăşnico, por intermĂŠdio de suas instituiçþes lĂ­deres, para atender Ă s demais empresas do Conglomerado. Desta forma, o referido ComitĂŞ de Remuneração tambĂŠm cumprirĂĄ suas atribuiçþes e responsabilidades relativamente Ă Sociedade e, apĂłs as respectivas ratificaçþes em assembleias gerais prĂłprias, Ă Financeira Alfa S.A.CFI, Ă Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A. e Ă Alfa Arrendamento Mercantil S.A., todas instituiçþes financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa; e 9. autorizar a publicação desta ata nos termos do parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 130 da Lei de Sociedades por Açþes.Lida e aprovada, vai esta assinada pelos presentes. SĂŁo Paulo, 26 de abril de 2012. Rubens Bution - Presidente da Mesa. Christophe Yvan François Cadier - SecretĂĄrio. Adilson Herrero - SecretĂĄrio. Os Acionistas: Administradora Fortaleza Ltda. a.) Aloysio de Andrade Faria. Alfa Holdings S.A. a.a.) Christophe Yvan François Cadier. Paulo Guilherme M. L. Ribeiro. ConsĂłrcio Alfa de Administração S.A. a.a.) Marco AurĂŠlio Neto Arnes. Paulo Guilherme M. L. Ribeiro. Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda. a.a.) JosĂŠ Elanir de Lima. Adilson Herrero. Esta ata ĂŠ cĂłpia fiel da original lavrada em livro prĂłprio. Christophe Yvan François Cadier - SecretĂĄrio. CERTIDĂƒO - Junta Comercial do Estado de SĂŁo Paulo. Certifico o registro sob o nÂş 246.114/12-5, em 12/06/2012.Gisela Simiema Ceschin - SecretĂĄria Geral.

VOTORANTIM FINANÇAS S.A. CNPJ NÂş 01.386.256/0001-41 - NIRE NÂş 35.300.180.542 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2012 1. Data, HorĂĄrio e Local - Dia 30 de abril de 2012, Ă s 15:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 6Âş andar, Conjunto 602, Sala D, Vila Gertrudes, na Capital do Estado de SĂŁo Paulo. 2. Presença – Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. 3. Convocação – Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas, nos termos do ParĂĄgrafo 4Âş do Artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76. 4. Mesa Dirigente – JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, SecretĂĄrio. 5. Publicaçþes – As publicaçþes previstas no artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76 foram realizadas nos jornais “DiĂĄrio OďŹ cial do Estado de SĂŁo Pauloâ€? e “DiĂĄrio do ComĂŠrcio de SĂŁo Pauloâ€? em 30 de março de 2012. 6. Ordem do Dia – (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2011 e deliberar sobre a destinação do resultado; e (ii) remuneração global mĂĄxima dos administradores. 7. Deliberaçþes OrdinĂĄrias – Por unanimidade de votos, foram aprovadas as seguintes matĂŠrias: (i) O RelatĂłrio da Diretoria, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e demais Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011. Foi aprovada, tambĂŠm, a seguinte proposta de destinação do resultado referente ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2011: o prejuĂ­zo, no valor de R$ 124.639.465,70 (cento e vinte e quatro milhĂľes, seiscentos e trinta e nove mil, quatrocentos e sessenta e cinco reais e setenta centavos), deve ser absorvido mediante reversĂŁo de parte da Reserva de ExpansĂŁo; e (ii) A proposta da administração para remuneração global mĂĄxima dos administradores da Sociedade para o exercĂ­cio de 2012, incluindo honorĂĄrios e gratiďŹ caçþes, no montante de R$ 8.000.000,00 (oito milhĂľes de reais). 8. Observaçþes Finais – O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, nĂŁo havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram entĂŁo suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, SecretĂĄrio e demais acionistas presentes. (aa) JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto, Presidente; Marcus Olyntho de Camargo Arruda, SecretĂĄrio; Votorantim Participaçþes S.A., p. JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto e Marcus Olyntho de Camargo Arruda; JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto; Marcus Olyntho de Camargo Arruda; ClaĂşdio Ermirio de Moraes; LuĂ­s ErmĂ­rio de Moraes; ClĂłvis ErmĂ­rio de Moraes Scripilliti e Wang Wei Chang. A presente cĂłpia ĂŠ transcrição ďŹ el da ata lavrada no livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 30 de abril de 2012. Marcus Olyntho de Camargo Arruda - SecretĂĄrio. Arquivado na JUCESP em 04.06.12, sob nÂş 239.302/12-6. Gisela Simiema Ceschin - SecretĂĄria Geral. $ % (! "F#$&(% '%'% % ) * + ) * / ; : 2 22% 3 ) * + '4 5 9: 8 6 @@ $ ; ; < ; / % 8 0 ) * 2 B 6 8 '%F !%"(&$#! J ## 'FFF#F 0 ; - = < ; K9 > @ + + B 8@ K @ /@K B @/ @ , @K / /B K @ K @ : 0 ; O ((% F( F )> = ? '* ; < : : < ; 6 : ;. = % . ; 6 6 < < - ; # < A 6 .0 : < ; ) " $ C6 < 7 * ; 0 V = < : - ;0 6 V (" )- * % 8 ; - ; 6 &!"$ C = . - ; : A # P : : = C : 9 - 6 ; ; . ; ; C > (P ;L % ; 6 ; 0 V = C ; 0 - 0 ; 6 : % C < 0 < ; % E

BV TRADING S.A. CNPJ/MF nÂş 00.014.385/0001-46 - NIRE 35.300.139.089 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA, REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2012 1. Data, Hora e Local – Dia 30 de abril de 2012, Ă s 15:30 horas, na sede social, localizada na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 6Âş andar, Conjunto 602, Sala B, Vila Gertrudes, na Capital do Estado de SĂŁo Paulo. 2. Presença – Acionistas representando a totalidade do capital social, ďŹ cando dispensados, conseqĂźentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76.3.Mesa – Os trabalhos foram presididos pelo Sr. JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto e secretariados pelo Sr. Marcus Olyntho de Camargo Arruda. 4. Publicaçþes – As previstas no parĂĄgrafo 3Âş do Artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76, nos jornais “DiĂĄrio OďŹ cial do Estado de SĂŁo Pauloâ€? e “DiĂĄrio do ComĂŠrcio de SĂŁo Pauloâ€?, em 27 de abril de 2012. 5. Ordem do Dia – (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2011 e deliberar sobre a destinação do resultado; e (ii) reeleição dos membros da Diretoria. 6. Deliberaçþes OrdinĂĄrias – Por unanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, foram aprovados: (i) O RelatĂłrio da Diretoria, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e demais Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011. Foi aprovada, tambĂŠm, a destinação do prejuĂ­zo apurado no exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011, no montante de R$ 50.147.773,60 (cinquenta milhĂľes, cento e quarenta e sete mil, setecentos e setenta e trĂŞs reais e sessenta centavos) para a conta de prejuĂ­zos acumulados; e (ii) A reeleição dos seguintes membros para compor a Diretoria da Sociedade, com mandato que vigorarĂĄ atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria da Sociedade a realizar-se em 2013: os Srs. Marcus Olyntho de Camargo Arruda, brasileiro, casado, advogado, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 3.341.630 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 067.020.158-87 e Wang Wei Chang, naturalizado brasileiro, casado, engenheiro eletrĂ´nico, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 3.730.889-0 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 534.698.608-15, ambos com domicĂ­lio na Capital do Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 18Âş andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000. Os Diretores declaram, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, ou contra a economia popular, contra o Sistema Financeiro Nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica ou propriedade. 7. Observaçþes Finais – O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, nĂŁo havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, SecretĂĄrio e demais presentes. (aa) JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto, Presidente;Marcus Olyntho de Camargo Arruda, SecretĂĄrio;Votorantim Finanças S.A., p.JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto e Marcus Olyntho de Camargo Arruda.A presente cĂłpia ĂŠ transcrição ďŹ el da ata lavrada no livro prĂłprio.SĂŁo Paulo, 30 de abril de 2012. Marcus Olyntho de Camargo Arruda SecretĂĄrio Arquivado na JUCESP em 04.06.12, sob nÂş 239.303/12-0.Gisela Simiema Ceschin - SecretĂĄria Geral. 8 L ; : M J 8 K @ J + 8 2 K 2 K@/ ) % (! (?((*% % + / K : + ; 22% 3 + + 4 5 9: + ; $ < ; % 8 0 - : ; = ; : ; ; . @ @ 7 ;. + ; 1 / 3 ( % !%#F"? ($ 0 3 6 ! + ; - < ; < L ; ( A ; < N - . ; O ( %F&F # ( P = C : 9 N > ; A 9 ; C ) % F' % 7 / ((%( (? " * ; ; > ) % F" / ((%( (? " * 0 < L % Q - C < 0 < ; % E !"#$ !#% &%'% % ( ) ( &(* ) * + ) * , - . / 01 22% 3 ) * + (4 5 6 70 8 9: ; < ; / % 8 0 ) * 0 : . = : 0 ; ; 1 > 6 ? = - + @ / + /@5 @ @ + + > ) ;* : ;9 0 ;A: 8 B (& 3 % ; : ; C " " ;D 0 ( ( ' ($ 6 ; 9< 6 % ; ; $ ; (" )- * < A ; < 0 ; ;$ ; : < % C < 0 < ; % E

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BV LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. CNPJ: 01.858.774/0001-10 - NIRE: 35.300.150.082 Companhia Aberta ERRATA Nos anĂşncios de Convocação da AssemblĂŠia de Debenturistas da Segunda SĂŠrie da Quarta EmissĂŁo de DebĂŞntures Subordinadas NĂŁo ConversĂ­veis em Açþes da BV LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. publicadas nos jornais “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? e “DiĂĄrio OďŹ cialâ€? dos dias 7, 12 e 13 de junho de 2012, onde se lĂŞ “2011â€? leia-se “2012â€?.

terça-feira, 19 de junho de 2012

CIA TEXTIL NIAZI CHOHFI

CNPJ 60.397.361/0001-45 - NIRE 35.300.067.860 Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria de 21.05.2012 Aos 21 (vinte e um) dias do mĂŞs de maio de 2012, as 11:00 (onze) horas, na sede social sito a Rua 25 de Março, 702, nesta Capital do Estado de SĂŁo Paulo, reuniram-se os Srs. Acionistas da Cia. Textil Niazi ChohďŹ , representando a totalidade do Capital Social, conforme se veriďŹ ca pelas assinaturas apostas no Livro de presença de Acionistas, convocados que foram para Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, atravĂŠs de avisos pessoais, conforme faculta o parĂĄgrafo 4° do artigo 124 da lei n° 6404/76. Assumiu a presidĂŞncia da mesa, por aclamação unânime, o Sr. Reginaldo ChohďŹ , que convidou a mim Solange Maria Nassif ChohďŹ , para secretĂĄria. Com a palavra, o Sr. Presidente apĂłs veriďŹ car a regularidade da instalação, iniciou os trabalhos da Assembleia, passando a ordem do dia, o Sr. Presidente leu os seguintes esclarecimentos da diretoria sobre as contas da Diretoria e os RelatĂłrios relativos ao Ăşltimo exercĂ­cio. Lidos e postos em discussĂŁo e votação os RelatĂłrios da Diretoria, Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados, Demonstração de Lucro ou PrejuĂ­zo Acumulados e Notas explicativas, referentes ao exercĂ­cio social ďŹ ndo em 31 de Dezembro de 2011, foram os mesmos aprovados por unanimidade de votos, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, procedimento Ă ordem do dia ďŹ ca a seguinte deliberação: a) Aprovados o RelatĂłrio da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstraçþes Financeiras, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2011, e publicados no DiĂĄrio OďŹ cial do Estado e jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio na edição de 19.05.2012 simultaneamente. b) reeleição do mandato da diretoria prorrogado para mais trĂŞs (3) anos terminando em junho de 2015. c) conforme artigo 8° do estatuto social, a sociedade ďŹ carĂĄ obrigada apenas com a assinatura do diretor presidente e ou diretor vice-presidente, isoladamente, ou com assinaturas de dois diretores gerentes, sempre em conjunto, ou ainda com a assinatura de um ou mais procuradores constituĂ­dos nos termos destes estatutos para ďŹ ns especiais. Aprovado o Art. 8° e 11° dos Estatutos Sociais passarĂĄ a ter a seguinte redação Art. 8° - A sociedade ďŹ carĂĄ obrigada apenas com as assinaturas do Diretor Presidente e ou Diretor Vice-Presidente, isoladamente, ou com as assinaturas de dois Diretores Gerentes, sempre em Conjunto, ou ainda com a assinatura de um ou mais procuradores constituidos no termo deste estatuto para ďŹ ns especiais. Art. 11° - A sociedade serĂĄ administrada por uma diretoria composta de trĂŞs (3) diretores eleitos para os cargos de Presidente e Vice-Presidente, ďŹ cando o provimento dos demais cargos facultativos, a critĂŠrio da assembleia geral, todos serĂŁo eleitos dentre os acionistas por trĂŞs (3) anos e reelegĂ­veis. Todos os diretores permanecerĂŁo nos respectivos cargos atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria que eleger quem o substitua. A posse da diretoria dar-se-ĂĄ apĂłs assinatura do termo de posse no Livro de Ata da Diretoria. ApĂłs a discussĂŁo veriďŹ cando-se por votação unânime, terem sido reeleitos para o prĂłximo mandato de trĂŞs (3) anos para Diretor Presidente o Sr. Reginaldo ChohďŹ , brasileiro, casado, administrador, portador da CĂŠdula de Identidade RG n° 3.035.880-2 SSPSP, inscrito no CPF sob o n° 032.083.898-68, residente e domiciliado Ă Alameda FernĂŁo Cardim, 140 – 21° andar apt°. 211, nesta Capital do Estado de SĂŁo Paulo; Diretora Vice-Presidente Solange Maria Nassif ChohďŹ , brasileira, casada, tradutora, portadora da CĂŠdula de Identidade RG n° 4.425.084 SSP-SP, inscrita no CPF sob o n° 267.135.798-25 residente e domiciliado Ă Alameda FernĂŁo Cardim, 140 – 21° andar apt°. 211, nesta Capital do Estado de SĂŁo Paulo. Finda a Leitura, o Sr. Presidente convidou os presentes a se manifestarem sobre a proposta apresentada. ApĂłs a discussĂŁo declarou encerrados os debates e submeteu a proposta a votação, veriďŹ cando-se ter sido a mesma aprovada por unanimidade de votos. Em seguida, o Sr. Presidente concedeu a palavra a quem da mesma quisesse fazer uso e como nĂŁo houvesse dos presentes qualquer manifestação nesse sentido, deu por encerrados os trabalhos dos quais se lavrou a presente ata lida e achada conforme, foi por todos assinados. SĂŁo Paulo, 21 de maio de 2012. Reginaldo ChohďŹ - presidente da mesa; Solange Maria Nassif ChohďŹ â€“ secretĂĄria da mesa. Acionistas presentes: C.T.N.C Administração e Participaçþes S/A., T.N.C. Administração e Participaçþes S/A. Diretor Presidente: Reginaldo ChohďŹ , Diretora Vice Presidente: Solange Maria Nassif ChohďŹ . A presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata lavrada em livro prĂłprio. Reginaldo ChohďŹ â€“ Diretor Presidente; Solange Maria Nassif ChohďŹ â€“ Diretora Vice Presidente; Reginaldo ChohďŹ â€“ Diretor Presidente; Solange Maria Nassif ChohďŹ â€“ Diretora Vice Presidente; C.T.N.C Administração e Participaçþes S/A – Acionistas; Repr. por Reginaldo ChohďŹ e Solange Maria Nassif ChohďŹ ; T.N.C Administração e Participaçþes S/A; Repr.por Reginaldo ChohďŹ e Solange Maria Nassif ChohďŹ . Registrado na JUCESP sob n° 240.018/12-6 em 04.06.12. BANCO VOTORANTIM S.A. CNPJ/MF NÂş 59.588.111/0001-03 - NIRE 35.300.525.353 ATA DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADAS EM 30 DE ABRIL DE 2012 1. Data, HorĂĄrio e Local – Dia 30 de abril de 2012, Ă s 09:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Capital do Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 18Âş andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000. 2. Convocação – Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. Presença – Acionistas representando 100% das açþes com direito a voto, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?, atendendo o quĂłrum de deliberação previsto no Artigo 30 do Estatuto Social da Sociedade, bem como os Srs. Pedro Carlos de Mello e JoĂŁo Batista Donizete de Souza, do Conselho Fiscal da Sociedade, e o Sr. Alberto Spilborghs, sĂłcio da KPMG Auditores Independentes. 4. Mesa Dirigente – Presidente: Sr. JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto; e SecretĂĄria: Sra. Marta Cibella Knecht. 5. Publicaçþes – Os documentos previstos no ParĂĄgrafo 3Âş do Artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76 foram publicados nos jornais “DiĂĄrio OďŹ cial do Estado de SĂŁo Pauloâ€? e “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? em 16/02/2012. 6. Ordem do Dia – Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2011 e deliberar sobre a destinação do resultado; (ii) aprovar a alternância da PresidĂŞncia e Vice-PresidĂŞncia do Conselho de Administração; e (iii) aprovar a prorrogação da eleição dos membros do Conselho Fiscal. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) aprovação das contas dos administradores e das demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2011 das sociedades controladas; (ii) nomeação da Ouvidora. 7. Deliberaçþes OrdinĂĄrias – Por unanimidade de votos, foram aprovados: (i) O RelatĂłrio da Administração, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as demais Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2011.Consequentemente, foi aprovada a seguinte proposta de destinação do resultado referente ao exercĂ­cio encerrado em 31.12.2011: o prejuĂ­zo, no valor de R$ 201.078.771,25 (duzentos e um milhĂľes, setenta e oito mil, setecentos e setenta e um reais e vinte e cinco centavos), acrescido dos valores destinados Ă conta de reserva legal, no valor de R$ 27.029.239,66 (vinte e sete milhĂľes, vinte e nove mil, duzentos e trinta e nove reais e sessenta e seis centavos) e dos valores pagos aos acionistas a tĂ­tulo de dividendos, referentes ao primeiro semestre de 2011, no valor de R$ 128.388.888,40 (cento e vinte e oito milhĂľes, trezentos e oitenta e oito mil, oitocentos e oitenta e oito reais e quarenta centavos), devem ser absorvidos mediante reversĂŁo de parte da Reserva de ExpansĂŁo, no valor total de R$ 356.496.899,31 (trezentos e cinquenta e seis milhĂľes, quatrocentos e noventa e seis mil, oitocentos e noventa e nove reais e trinta e um centavos); (ii) A indicação dos Srs. JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 4.432.222-7 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nÂş 817.568.288-49, com endereço comercial na sede social, e Aldemir Bendine, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 10.126.451 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nÂş 043.980.408-62, com endereço comercial na Cidade de BrasĂ­lia, Distrito Federal, no Setor BancĂĄrio Sul, Quadra 01, Lote 32, Bloco C, Ed. Sede III, CEP 70073-901, eleitos em 28 de abril de 2011, com mandato atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria da Sociedade a realizar-se em 2013, para os cargos de, respectivamente, Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração da Sociedade; e (iii) Prorrogar a eleição dos membros do Conselho Fiscal por atĂŠ 30 (trinta) dias a contar desta data, devendo os membros eleitos na AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria realizada em 28/04/2011 permanecer nos seus respectivos cargos atĂŠ que os conselheiros ďŹ scais nomeados para o prĂłximo mandato tomem posse. 8. Deliberaçþes ExtraordinĂĄrias – Os acionistas, por unanimidade de votos, aprovaram: As contas dos administradores e as demonstraçþes ďŹ nanceiras anuais das sociedades controladas pelo Banco Votorantim S.A. (“Bancoâ€?), a saber: BV Financeira S.A. – CrĂŠdito, Financiamento e Investimento, BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A., Votorantim Asset Management Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios Ltda., Votorantim Corretora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios Ltda., BV Empreendimentos e Participaçþes S.A., BVIP – BV Investimentos e Participaçþes S.A., BVIA S.A. – BV Investimentos Alternativos e GestĂŁo de Recursos S.A., Votorantim Corretora de Seguros S.A., Banco Votorantim Securities Inc, Votorantim Bank Limited e Votorantim Securities (UK) Limited (“Sociedades Controladasâ€?), bem como a proposta dos ĂłrgĂŁos da administração referente Ă destinação do resultado das Sociedades Controladas; e (ii) A nomeação da Sra. Cristina Sonagere Neves, brasileira, casada, economista, portadora da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 13.263.578-1 e inscrita no CPF/MF sob nÂş 059.474.888-76, com domicĂ­lio na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 18Âş andar, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, para o cargo de Ouvidora do Conglomerado Financeiro Votorantim. O mandato da Ouvidora ora nomeada vigorarĂĄ atĂŠ a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria da Sociedade a realizar-se em 2013. 9. Observaçþes Finais - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, nĂŁo havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, SecretĂĄria e demais acionistas presentes. (aa) JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto, Presidente; Marta Cibella Knecht, SecretĂĄria; p. Votorantim Finanças S.A., JosĂŠ ErmĂ­rio de Moraes Neto e Marcus Olyntho de Camargo Arruda; p. Banco do Brasil S.A., Paulo RogĂŠrio Caffarelli. A presente transcrição ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata lavrada no livro prĂłprio. SĂŁo Paulo (SP), 30 de abril de 2012. Marta Cibella Knecht - SecretĂĄria. Arquivado na JUCESP em 01.06.12, sob nÂş 231.545/12-5. Gisela Simiema Ceschin - SecretĂĄria Geral. BV SISTEMAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO S.A. CNPJ/MF NÂş 04.499.812/0001-84 - NIRE 35.300.369.050 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA, REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2012 1. Data, HorĂĄrio e Local – Dia 30 de abril de 2012, Ă s 14:30 horas, na sede social, na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 11Âş andar, na Capital do Estado de SĂŁo Paulo. 2. Convocação – Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. Presença – Acionistas representando a totalidade do capital social, ďŹ cando dispensados, conseqĂźentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o ParĂĄgrafo 4Âş do Artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76. 4. Mesa Dirigente – JoĂŁo Roberto Gonçalves Teixeira, Presidente; Marta Cibella Knecht, SecretĂĄria. 5. Publicaçþes – Os documentos previstos no ParĂĄgrafo 3Âş do Artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76 foram publicados nos jornais “DiĂĄrio OďŹ cial do Estado de SĂŁo Pauloâ€? e “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? em 16/02/2012. 6. Ordem do Dia – Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2011 e deliberar sobre a destinação do resultado; e (ii) aprovar a eleição do Sr. Alvaro Jorge Fontes de Azevedo, abaixo qualiďŹ cado, para compor a Diretoria da Sociedade. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) tomar ciĂŞncia do pedido de renĂşncia do Sr. Milton Roberto Pereira, abaixo qualiďŹ cado. 7. Deliberaçþes OrdinĂĄrias – Por unanimidade de votos, foram aprovados: (i) O RelatĂłrio da Diretoria, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e demais Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011. Consequentemente, foi aprovada a seguinte proposta de destinação do resultado referente ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2011: do lucro lĂ­quido apurado, no valor de R$ 3.869.313,20 (trĂŞs milhĂľes, oitocentos e sessenta e nove mil, trezentos e treze reais e vinte centavos), (i) R$ 193.465,66 (cento e noventa e trĂŞs mil, quatrocentos e sessenta e cinco reais e sessenta e seis centavos) devem ser destinados a conta de Reserva Legal; (ii) R$ 918.961,89 (novecentos e dezoito mil, novecentos e sessenta e um reais e oitenta e nove centavos) devem ser distribuĂ­dos aos acionistas a tĂ­tulo de dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios; e (iii) R$ 2.756.885,65 (dois milhĂľes, setecentos e cinquenta e seis mil, oitocentos e oitenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos) devem ser destinados a Reserva de ExpansĂŁo; e (ii) A eleição do Sr. Alvaro Jorge Fontes de Azevedo, brasileiro, casado, economista, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 05759709-8 e inscrito no CPF/MF sob nÂş 809.204.977-72, com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 18Âş andar, Vila Gertrudes, para ocupar o cargo de Diretor da Sociedade. O mandato do Diretor ora eleito vigorarĂĄ atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria da Sociedade a realizar-se em 2013. O Diretor ora eleito declara, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂĄ impedido de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, ou contra a economia popular, contra o Sistema Financeiro Nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica ou propriedade. 8. Deliberação ExtraordinĂĄria – Os acionistas tomaram ciĂŞncia do pedido de renĂşncia apresentado, em 30/03/2012, pelo Sr. Milton Roberto Pereira, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 29.081.291-4 SSP/RS e do CPF/MF nÂş 224.193.060-15, domiciliado na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 18Âş andar, Vila Gertrudes, ao cargo de Diretor da Sociedade, tudo nos termos da respectiva carta de renĂşncia arquivada na sede social da Sociedade. 9. Observaçþes Finais – O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, nĂŁo havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, SecretĂĄria e demais acionistas presentes. (aa) JoĂŁo Roberto Gonçalves Teixeira, Presidente; Marta Cibella Knecht, SecretĂĄria; p. BV Participaçþes S.A., JoĂŁo Roberto Gonçalves Teixeira e Marcos Lima Monteiro. A presente transcrição ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata lavrada no livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 30 de abril de 2012. Marta Cibella Knecht - SecretĂĄria. Arquivado na JUCESP em 01.06.12, sob nÂş 231.994/12-6. Gisela Simiema Ceschin - SecretĂĄria Geral. Votorantim Corretora de Seguros S.A. CNPJ/MF NÂş 09.023.931/0001-80 - NIRE 35.300.369.041 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA, REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2012 1. Data, HorĂĄrio e Local – Dia 30 de abril de 2012, Ă s 12:30 horas, na sede social, na Alameda Rio Negro, nÂş 161, 12Âş andar, Sala B, CondomĂ­nio West Point, Alphaville Industrial, na Cidade de Barueri, Estado de SĂŁo Paulo. 2. Convocação – Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas.3. Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, ďŹ cando dispensados, consequentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o ParĂĄgrafo 4Âş do Artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76.4. Mesa Dirigente – JoĂŁo Roberto Gonçalves Teixeira, Presidente; Marta Cibella Knecht, SecretĂĄria. 5. Publicaçþes – Os documentos previstos no ParĂĄgrafo 3Âş do Artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76 foram publicados nos jornais “DiĂĄrio OďŹ cial do Estado de SĂŁo Pauloâ€? e “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? em 16/02/2012.6. Ordem do Dia – Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2011 e deliberar sobre a destinação do resultado; e (ii) aprovar a eleição do Sr. Alvaro Jorge Fontes de Azevedo, abaixo qualiďŹ cado, para compor a Diretoria da Sociedade. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) tomar ciĂŞncia do pedido de renĂşncia do Sr. Milton Roberto Pereira, abaixo qualiďŹ cado. 7. Deliberaçþes OrdinĂĄrias– Por unanimidade de votos, foram aprovados: (i) O RelatĂłrio da Diretoria, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e demais Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011. Consequentemente, foi aprovada a seguinte proposta de destinação do resultado referente ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2011: do lucro lĂ­quido apurado, no valor de R$ 76.815.666,76 (setenta e seis milhĂľes, oitocentos e quinze mil, seiscentos e sessenta e seis reais e setenta e seis centavos), (i) R$ 3.840.783,34 (trĂŞs milhĂľes, oitocentos e quarenta mil, setecentos e oitenta e trĂŞs reais e trinta e quatro centavos) devem ser destinados a conta de Reserva Legal; (ii) R$ 18.243.720,86 (dezoito milhĂľes, duzentos e quarenta e trĂŞs mil, setecentos e vinte reais e oitenta e seis centavos) devem ser distribuĂ­dos aos acionistas a tĂ­tulo de dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios; (iii) R$ 3.769.661,30 (trĂŞs milhĂľes, setecentos e sessenta e nove mil, seiscentos e sessenta e um reais e trinta centavos) devem ser distribuĂ­dos aos acionistas a tĂ­tulo de dividendos complementares; e (iv) R$ 50.961.501,26 (cinquenta milhĂľes, novecentos e sessenta e um mil, quinhentos e um reais e vinte e seis centavos) devem ser destinados a Reserva de ExpansĂŁo; e (ii) A eleição do Sr. Alvaro Jorge Fontes de Azevedo, brasileiro, casado, economista, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 05759709-8 e inscrito no CPF/MF sob nÂş 809.204.977-72, com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 18Âş andar, Vila Gertrudes, para ocupar o cargo de Diretor da Sociedade. O mandato do Diretor ora eleito vigorarĂĄ atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria da Sociedade a realizar-se em 2013. O Diretor ora eleito declara, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂĄ impedido de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, ou contra a economia popular, contra o Sistema Financeiro Nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica ou propriedade.8. Deliberação ExtraordinĂĄria – Os Acionistas tomaram conhecimento do pedido de renĂşncia apresentado, em 30/03/2012, pelo Sr. Milton Roberto Pereira, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 29.081.291-4 SSP/RS e inscrito no CPF/MF sob nÂş 224.193.060-15, domiciliado na Capital do Estado de SĂŁo Paulo, com endereço na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 18Âş andar,Vila Gertrudes, CEP 04794-000, ao cargo de Diretor da Sociedade, nos termos da correspondente carta de renĂşncia arquivada em sua sede social. 9. Observaçþes Finais - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, nĂŁo havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, SecretĂĄria e demais acionistas presentes. (aa) JoĂŁo Roberto Gonçalves Teixeira, Presidente; Marta Cibella Knecht, SecretĂĄria; p. Banco Votorantim S.A., JoĂŁo Roberto Gonçalves Teixeira e Marcos Lima Monteiro. A presente transcrição ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata lavrada no livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 30 de abril de 2012. Marta Cibella Knecht SecretĂĄria Arquivado na JUCESP em 01.04.12, sob nÂş 231.996/12-3. Gisela Simiema Ceschin - SecretĂĄria Geral. CP PROMOTORA DE VENDAS S.A. CNPJ/MF NÂş 06.864.377/0001-75 - NIRE 35.300.369.068 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA, REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2012 1. Data, HorĂĄrio e Local – Dia 30 de abril de 2012, Ă s 14:00 horas, na sede social, na Alameda Rio Negro, nÂş 161, 12Âş andar, CondomĂ­nio West Point, Alphaville Industrial, na Cidade de Barueri, Estado de SĂŁo Paulo. 2. Convocação – Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, ďŹ cando dispensados, consequentemente, os Editais de Convocação, de acordo com o ParĂĄgrafo 4Âş do Artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76. 4. Mesa Dirigente – JoĂŁo Roberto Gonçalves Teixeira, Presidente; Marta Cibella Knecht, SecretĂĄria. 5. Publicaçþes – Os documentos previstos no ParĂĄgrafo 3Âş do Artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76 foram publicados nos jornais “DiĂĄrio OďŹ cial do Estado de SĂŁo Pauloâ€? e “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? em 16/02/2012. 6. Ordem do Dia – Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2011 e deliberar sobre a destinação do resultado; e (ii) aprovar a eleição do Sr. Alvaro Jorge Fontes de Azevedo, abaixo qualiďŹ cado, para compor a Diretoria da Sociedade. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) tomar ciĂŞncia dos pedidos de renĂşncia dos Srs. Milton Roberto Pereira e DĂ­dimo Santana Fernandes Junior, abaixo qualiďŹ cados. 7. Deliberaçþes OrdinĂĄrias – Por unanimidade de votos, foram aprovados: (i) O RelatĂłrio da Diretoria, o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e demais Demonstraçþes ContĂĄbeis referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2011. Consequentemente, foi aprovada a seguinte proposta de destinação do resultado referente ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2011: do lucro lĂ­quido apurado, no valor de R$ 8.964.301,12 (oito milhĂľes, novecentos e sessenta e quatro mil, trezentos e um reais e doze centavos), (i) R$ 448.215,06 (quatrocentos e quarenta e oito mil, duzentos e quinze reais e seis centavos) devem ser destinados a conta de Reserva Legal; (ii) R$ 2.129.021,52 (dois milhĂľes, cento e vinte e nove mil, vinte e um reais e cinquenta e dois centavos), devem ser distribuĂ­dos aos acionistas a tĂ­tulo de dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios; e (iii) R$ 6.387.064,54 (seis milhĂľes, trezentos e oitenta e sete mil, sessenta e quatro reais e cinquenta e quatro centavos) devem ser destinados a Reserva de ExpansĂŁo; e (ii) A eleição do Sr. Alvaro Jorge Fontes de Azevedo, brasileiro, casado, economista, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 05759709-8 e inscrito no CPF/MF sob nÂş 809.204.977-72, com endereço comercial na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 18Âş andar, Vila Gertrudes, para ocupar o cargo de Diretor da Sociedade.O mandato do Diretor ora eleito vigorarĂĄ atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria da Sociedade a realizar-se em 2013.O Diretor ora eleito declara, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂĄ impedido de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, ou contra a economia popular, contra o Sistema Financeiro Nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica ou propriedade.8.Deliberação ExtraordinĂĄria – Os acionistas tomaram ciĂŞncia dos pedidos de renĂşncia apresentados: (a) em 30/03/2012, pelo Sr. Milton Roberto Pereira, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 29.081.291-4 SSP/RS e do CPF/MF nÂş 224.193.060-15, ao cargo de Diretor da Sociedade; e (b) em 12/03/2012, pelo Sr. DĂ­dimo Santana Fernandes Junior, brasileiro, casado, gerente de vendas, portador da CĂŠdula de Identidade RG n° 1.596.182-1 SSP/ PR e do CPF/MF nÂş 278.347.359-34, ao cargo de Diretor da Sociedade, ambos domiciliados na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida das Naçþes Unidas, nÂş 14.171, Torre A, 18Âş andar, Vila Gertrudes, tudo nos termos das respectivas cartas de renĂşncia arquivadas na sede social da Sociedade. 9. Observaçþes Finais - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, nĂŁo havendo, todavia, nenhuma manifestação. Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, SecretĂĄria e demais acionistas presentes. (aa) JoĂŁo Roberto Gonçalves Teixeira, Presidente; Marta Cibella Knecht, SecretĂĄria; p. BV Participaçþes S.A., JoĂŁo Roberto Gonçalves Teixeira e Marcos Lima Monteiro. A presente transcrição ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata lavrada no livro prĂłprio. SĂŁo Paulo, 30 de abril de 2012. Marta Cibella Knecht - SecretĂĄria. Arquivado na JUCESP em 01.06.12, sob nÂş 231.995/12-0. Gisela Simiema Ceschin - SecretĂĄria Geral.

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terça-feira, 19 de junho de 2012 COMPANHIA ULTRAGAZ S.A. - CNPJ nº 61.602.199/0001-12 - NIRE 35.300.030.401 Ata da Reunião do Conselho de Administração Data, Hora e Local: 02 de maio de 2012, às 15h30, na sede da Companhia Ultragaz S.A. (“Companhia” ou “Cia. Ultragaz”), localizada na Av. Brigadeiro Luís Antônio, nº 1.343, 9º andar, ala B, Bairro da Bela Vista, na Cidade e Estado de São Paulo (CEP 01317-910). Presença: Membros do Conselho de Administração abaixo assinados. Mesa: Pedro Wongtschowski - Presidente. Pedro Jorge Filho – Secretário. Deliberações: 1. Aprovada a eleição das pessoas abaixo qualificadas para Diretores da Companhia, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2013, a qual examinará os documentos a que se refere o art. 133 da Lei nº 6.404/76, referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012: Para Diretor Superintendente: · Pedro Jorge Filho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade nº 6.031.456-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 822.913.308-53. Para Diretores: · Tabajara Bertelli Costa, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da Cédula de Identidade nº 17.304.700-2-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 127.682.738-56; · Julio Cesar Nogueira, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade nº 18.240.564-3-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 110.501.188-71; · André Luiz Pedro Bregion, brasileiro, casado, engenheiro industrial, portador da Cédula de Identidade nº 16.869.827-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 091.696.928-23; · Leandro Del Corona, brasileiro, casado, químico, portador da Cédula de Identidade nº 7004605452-SJS/RS e inscrito no CPF/MF sob o nº 293.845.750-20; e · Plínio Laerte Braz, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade nº 8.659.613-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 046.776.528-64. Observações: (i) As deliberações foram aprovadas pela totalidade dos Conselheiros presentes; (ii) os Diretores possuem endereço profissional na Av. Brigadeiro Luís Antônio, nº 1.343, na Cidade e Estado de São Paulo (CEP 01317-910); e (iii) os Diretores ora eleitos tomam posse, nesta data, mediante assinatura do respectivo termo de posse, e, consultados anteriormente, declararam que não estão incursos em qualquer delito que os impeça de exercer as atividades do cargo para o qual foram designados; não ocupam cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado com a Companhia e não têm interesse conflitante com a mesma, de acordo com o art. 147 da Lei nº 6.404/76. Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente Ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos os membros do Conselho de Administração presentes. aa) Pedro Wongtschowski, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Mesa; Pedro Jorge Filho, na qualidade de Secretário da Mesa; e André Covre, João Benjamin Parolin e Leocadio de Almeida Antunes Filho, Conselheiros. Declaro que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no Livro próprio. Pedro Jorge Filho - Secretário da Mesa. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o Registro sob o número 250.523/12-7 em 13.06.2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Vanguarda Agro S.A. (Cia.Aberta) CNPJ/MF 05.799.312/0001-20 - NIRE 35.300.380.657 Ata da Reunião do Conselho de Administração de 7/5/2012 1.Data,Hora e Local:Realizada às 17:00 hs do dia 7/5/2012, na Cidade de São Paulo/SP, na Av.Brig.Faria Lima nº 1461 - 4º Andar -Torre Sul Pinheiros, CEP: 01452-921.2. Convocação e Presença: Convocação efetuada na forma do art.17 do Estatuto Social da Cia., reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Cia.: Srs. Salo Davi Seibel, Katia Martins Costa, Silvio Tini de Araujo, Carlos Augusto Reis de Athayde Fernandes, Rodrigo Geraldi Arruy, Otaviano Olavo Pivetta e Aline Carli Lex. 3. Mesa: A Reunião foi presidida por Sra. Katia Martins Costa e secretariada por Sr. Carlos Augusto Reis de Athayde Fernandes. 4. Ordem do Dia: (i) eleição do Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Cia.;(ii) eleição da Diretoria Executiva da Cia., com mandato até a AGO de 2013;e (iii) Composição dos Comitês da Cia.até a AGO de 2013.5.Deliberações:(i) Os Conselheiros decidiram, por unanimidade, observada a abstenção da conselheira Aline Carli Lex, eleger o Conselheiro Salo Davi Seibel, como Presidente do Conselho de Administração e a Sra.Katia Martins Costa comoVice-Presidente do Conselho de Administração.(ii) Os Conselheiros decidiram, por unanimidade, observada a abstenção da conselheira Aline Carli Lex, eleger os Diretores abaixo qualificados até a AGO de 2013.(ii.a) como Dir.Presidente e de Relações com Investidores o Sr.Bento do Amaral Peixoto Moreira Franco, brasileiro, casado, engenheiro elétrico, portador da CI nº 91318337, IFP/RJ, CPF/MF nº 052.429.507-73, com endereço na Cidade de São Paulo/SP; (ii.b) como Dir. Executivo de Operações o Sr. Cleiton Luiz Custódio, brasileiro, casado, contador, portador da CI nº 2408529, SSP/GO e CPF/MF nº 435.164.161-49, residente e domiciliado na Cidade de Itumbiara/GO;(ii.c) como Dir.Executivo Administrativo e Financeiro o Sr. Eduardo de Come, brasileiro, economista, casado, portador da CI nº 21108, CRE/SP e CPF/MF nº 073.445.828-21, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo/SP; e (ii.d) como Dir. Executivo Comercial o Sr. Gilmar Domingos Rossatto, brasileiro, casado, portador da CI nº 12R-1.612.326, SSP/SC, CPF/MF nº 492.047.779-15, com endereço na Cidade de Cuiabá/MT; (ii.e) como Dir. Executivo Jurídico o Sr.Cristiano Soares Rodrigues, brasileiro, casado, portador da CI nº 130.787, OAB/RJ, CPF/MF nº 090.919.117-43, com endereço na Cidade de São Paulo/SP.(iii) Os Conselheiros por unanimidade, observada a abstenção da conselheira Aline Carli Lex, eleger as pessoas abaixo indicadas, como membros dos Comitês não estatutários da Cia., até a AGO de 2013.(iii.a) Comitê de Auditoria e Gestão de Risco: Marcos Reinaldo Severino Peters - Presidente; Katia Martins Costa - Membro; Rodrigo Geraldi Arruy - Membro (iii.b) Comitê Estratégico - Financeiro: Oscar de Paula Bernardes Neto - Presidente; Silvio Tini de Araújo - Membro; Katia Martins Costa - Membro; Rodrigo Geraldi Arruy - Membro;Bruno Melcher - Membro Especialista.(iii.c) Comitê de Gente:Andrea Seibel - Presidente;Carlos Augusto R. de Athayde Fernandes - Membro; Otaviano Olavo Pivetta - Membro; Maria Julieta Pinto Rodrigues Nogueira - Membro Especialista. 6.Encerramento:Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual lavrouse a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 7/5/2012. Mesa: Katia Martins Costa - Presidente; Carlos Augusto Reis de Athayde Fernandes - Secretário.Conselheiros: Katia Martins Costa, Rodrigo Geraldi Arruy, Salo Davi Seibel, Otaviano Olavo Pivetta, Silvio Tini de Araujo, Aline Carli Lex, e Carlos Augusto Reis de Athayde Fernandes. JUCESP nº 246.782/12-2 em 12/06/2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Alfa Corretora de Câmbio eValores Mobiliários S.A. CNPJ/MF nº 62.178.421/0001-64 e NIRE 35 3 0001529 1 Ata da Assembleia Geral Extraordinária Data: 14 de maio de 2012. Horário: 09:00 horas. Local: Sede Social - Alameda Santos nº 466 - 6º andar, São Paulo - SP. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Antonio César Santos Costa - Presidente; Adilson Herrero - Secretário. Ordem do Dia: Examinar, discutir e votar a seguinte Proposta da Diretoria: “Senhores Acionistas, na forma da Lei e do Estatuto Social, a Diretoria vem propor que sejam pagos dividendos extraordinários aos acionistas nas importâncias de R$ 2.083,33 por lote de 1.000 ações ordinárias e R$ 2.291,67 por lote de 1.000 ações preferenciais. Os valores assim pagos totalizam R$ 35.000.000,00 e são originários de reservas de lucros apurados pela Sociedade a partir de 1996, a saber: R$ 4.329.959,19 da Conta COSIF 6.1.5.20.00.0 - Conta Interna 3666 e R$ 30.670.040,81 da Conta COSIF 6.1.5.20.00.0 Conta Interna 3658”. São Paulo, 11 de maio de 2012. a.a.) Antônio César Santos Costa; José Elanir de Lima”. Deliberações Tomadas por Unanimidade: Após análise e discussão, os acionistas deliberaram: 1. aprovar a Proposta da Diretoria para pagamento extraordinário de dividendos aos acionistas nas importâncias de R$ 2.083,33 por lote de 1.000 ações ordinárias e R$ 2.291,67 por lote de 1.000 ações preferenciais. Os valores assim pagos totalizam R$ 35.000.000,00 e são originários de reservas de lucros apurados pela Sociedade a partir de 1996, a saber: R$ 4.329.959,19 da Conta COSIF 6.1.5.20.00.0 - Conta Interna 3666 e R$ 30.670.040,81 da Conta COSIF 6.1.5.20.00.0 - Conta Interna 3658; e 2. autorizar a publicação desta ata nos termos do parágrafo 1º do Artigo 130 da Lei de Sociedades por Ações. Lida e aprovada, vai esta ata assinada pelos presentes. São Paulo, 14 de maio de 2012. Mesa: Antonio César Santos Costa - Presidente da Mesa; Adilson Herrero - Secretário. Os Acionistas: Banco Alfa de Investimento S.A. a.a.) Adilson Herrero; Fábio Alberto Amorosino. Corumbal Participações e Administração Ltda. a.a.) Flávio Márcio Passos Barreto; Paulo Guilherme M. L. Ribeiro. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. Adilson Herrero - Secretário. Certidão - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob o nº 244.286/12-7, em 06/06/2012. Gisela Simiema Ceschin Secretária Geral.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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SND Distribuição de Produtos de Informática S.A. CNPJ/MF nº 02.101.894/0001-31 Relatório da Administração Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31/12/2010. Barueri, 15/03/2012. A Administração Demonstração do Resultado Balanços Patrimoniais – Exercício findo em 31/12/2010 e 2009 (Em milhares de reais) Exercício findo em 31/12/2010 e 2009 (Em milhares de reais) Ativo Nota 2010 2009 Passivo e Patrimônio Líquido Nota 2010 2009 Reclas. Reclas. Nota 2010 2009 Circulante 48.452 51.444 Circulante 38.058 58.902 Reclas. Caixa e equivalentes de caixa 3 1.563 1.411 Fornecedores 7 24.774 32.897 Receitas 17 216.619 220.682 Clientes 4 23.666 23.098 Empréstimos 8 8.512 12.382 Custo dos produtos e serviços vendidos (193.552) (197.655) Estoques 5 17.636 22.795 Obrigações fiscais 9 285 240 Lucro Bruto 23.067 23.027 Impostos a recuperar 6 4.751 1.871 Obrigações trabalhistas 1.410 2.012 Despesas Operacionais 1.800 (3.696) Impostos de Renda e CSLL a recuperar 74 666 Provisões 10 1.413 10.647 Administrativas (8.424) (8.302) Outros créditos 738 1.554 Outras obrigações 1.664 724 Comerciais (17.722) (20.899) Despesas antecipadas 24 49 Não circulante 7.674 4.573 Tributárias (549) (124) Não circulante 6.138 28.146 Empréstimos 8 1.282 – Outras receitas e despesas operacionais (402) 15.860 Depósitos judiciais 130 24.826 Fornecedores 3.115 799 Result. Operac. antes do Result. Financeiro (4.030) 9.562 Depósitos e Cauções 105 130 Obrigações fiscais 2.538 2.407 Resultado Financeiro 12 (2.027) (593) Impostos a recuperar 6 2.479 2.479 Provisões 10 313 163 Result. Operac. após o Resultado Financeiro (6.057) 8.969 Imposto de Renda diferido 2.195 – Tributos Diferidos – 1.202 Resultado antes da tributação (6.057) 8.969 Contribuição Social diferida 799 – Parcelamentos 426 – Imposto de Renda e CSLL 13 (2.396) – Imobilizado 414 695 Leasing a pagar – 2 Imposto de Renda e CSLL Diferidos 14 4.196 (3.696) Intangível 16 16 Patrimônio líquido 8.858 16.115 Lucro (Prejuízo) do Exercício (4.257) 5.273 Total do Ativo 54.590 79.590 Capital social 11 8.212 8.212 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Quotas em tesouraria (29) (29) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício findo em 31/12/2010 e 2009 (Em milhares de reais) Reserva para contingencia 200 200 1. Contexto Operacional – A SND Distribuição de Produtos de Infor- Lucros acumulados Capital Qts. em Res. p/ Reserva 475 7.732 mática S/A possui sua sede na Av. Copacabana, 238 – 5º andar – 18 do Total do Passivo e Patrimônio líquido social tesour. conting. de lucros Total 54.590 79.590 Forte – cidade de Barueri, Estado de São Paulo, bem como filial, no Estado Saldos em 31/12/2008 8.212 – – 2.774 10.986 do Rio de Janeiro, cidade Resende, a R. Alan Kardec, nº, 50. O objetivo a A SND tem como política ajustar os créditos vencidos há mais de 150 dias. Quotas em tesouraria – (29) – (115) (144) 2010 2009 Lucro(Prej.) do Exercício distribuição, o comércio, a importação e exportação de equip., aparelhos 5. Estoques – – – 5.273 5.273 7.218 13.498 Constit. de res. p/ conting. e utensílios elétricos e eletrônicos em geral para fins industriais e comer- Produtos para revenda – Barueri – – 200 (200) – 234 887 Saldos em 31/12/2009 ciais, inclusive acessórios e periféricos; softwares e suprim. de inform., a Adiantamento a fornecedores * 8.212 (29) 200 7.732 16.115 10.408 7.900 Distrib. de divid. em 07/10 mediação de vendas de bens, serviços e produtos de informática em geral, Produtos para revenda- Rio de Janeiro – – – (3.000) (3.000) – 940 Lucro(Prej.) do Exercício assistência técnica em equip. de inform. e em aparelhos e utensílios elétri- Produtos para revenda- Porto Alegre – – – (4.257) (4.257) (224) (430) Saldos em 31/12/2010 cos e eletrônicos em geral o desenvolv. e a implantação de software e de Ajuste nos estoques 8.212 (29) 200 475 8.858 sistemas automatizados. 2. Base para Preparação e Políticas Contábeis – 17.636 22.795 Demonstração dos Fluxos de Caixa 2.1. Base para preparação: As demonstrações contábeis foram elaboradas 6. Impostos a Recuperar 2010 2009 Exercícios findos em 31/12/2010 e 2009 (Em milhares de reais) de acordo com a Norma Internacional de Relatório Financ. para Pequenas Circulante e Médias Empresas emitida pelo Conselho de Normas Internacionais de COFINS a recuperar 2010 2009 1.006 330 Fluxos de caixa das atividades operacionais Contabilidade (IASB) adaptadas para a legislação brasileira, quando apli- PIS a recuperar Lucro(Prejuízo) do Exercício (4.257) 5.747 218 72 cável. As demonstrações contábeis apresentadas em Reais, exceto quando IPI a compensar (4.196) 3.222 174 49 Tributos diferidos estiver expresso em outra moeda. 2.2. Transações em moeda estrangeira: ICMS a compensar 258 187 2.738 1.401 Depreciações Transações e saldos: Ganhos e perdas cambiais resultantes da liquid. des- Outros tributos 143 62 615 19 Valor liquido do imobilizado baixado – (23.658) sas transações e da conversão a taxas de câmbio de final de ano dos ativos 4.751 1.871 Reversão da provisão para a CIDE 150 9.857 e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras são reco- Não circulante: ICMS a compensar 2.479 2.479 Provisões 426 – nhecidos na demonstr. de resultados 2.3. Caixa e equivalentes de caixa: 2.479 2.479 Reconhecimento de obrigação fiscal (lei 11941/09) 131 – Na demonstração dos fluxos de caixa, caixa e equivalentes de caixa inclui 7.230 4.350 Atualização monetária de obrigações fiscais (7.345) (4.583) caixa, depósitos em bancos, chamada com outros investimentos de curto 7. Fornecedores 2010 2009 prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos. Fornecedores 27.045 34.920 Variações dos ativos e passivos circulantes (568) 3.544 2.4. Contas a receber de clientes e outras: A maior parte as vendas são (-) Rebate a receber fornecedores nacionais (1.671) (1.134) Clientes 5.159 (9.422) efetuada com base em prazos normais de crédito, e as contas a receber não (-) Rebate a receber fornecedores estrangeiros (714) (889) Estoques (2.880) (2.679) estão sujeitas a juros. Ao final de cada período de relatório, os valores con- Cambio Futuro 154 – Impostos a recuperar 592 666 tábeis de contas a receber de clientes e outras são revistos para determinar Provisão Variação Cambial (39) – Impostos de Renda e CSLL a recuperar 842 (1.070) se há qualquer evidência objetiva de que os valores não são recuperáveis. 24.774 32.897 Outros créditos despesas antecipadas Fornecedores (8.123) 5.950 Se houver evidência, uma perda por redução ao valor recuperável é reco8. Empréstimos: Moeda Saldo Circulante Não Circulante Obrigações fiscais 44 164 nhecida imediatamente em lucros e perdas. 2.5. Estoques: Estoques são 31/12/2010 31/12/2010 31/12/2010 Obrigações trabalhistas (601) (152) apresentados pelo menor entre o custo e o preço de venda, menos impostos 3.000 3.000 – Pagamento de provisões (9.234) – e despesas comerciais diretas. Foram avaliados ao custo médio de aqui- Moeda Estrangeira 6.794 5.512 1.282 Outras obrigações 942 (1.223) sição. 2.6. Imobilizado: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo, Moeda Nacional 9.794 8.512 1.282 Caixa líquido prov. das atividades operacionais (21.172) (8.805) menos a depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas por reduAtividades de Investimento: Aquisição do imobilizado (120) (132) ção ao valor recuperável. A depreciação é reconhecida de modo a alocar o -As taxas de juros são aquelas praticadas pelo mercado 2010 2009 Caixa líquido gerado (cons.) pelos investimentos (120) (132) custo dos ativos, menos os seus valores residuais ao longo de suas vidas 9. Obrigações Fiscais Atividades de Financiamento úteis estimadas, utilizando-se o método linear. As seguintes vidas úteis em Não circulante 427 – Pagamentos de empréstimos (12.386) (7.337) anos são usadas para a depreciação do imobilizado: Instalações – 10 Anos; Parcelamento lei 11.941 2.538 2.407 Empréstimos obtidos 9.794 12.374 Móveis e Utensílios – 10 Anos; Veículos – 5 Anos; Software – 5 Anos; Ben- ICMS Zona Franca de Manaus 2.965 2.407 Recebimento de depósitos e cauções 24 – feitorias em Imóvel de Terceiros – 3 Anos; Comput. e Perifér. – 5 Anos. Se 2.316 799 houver uma indicação de que houve uma mudança significativa na taxa de A SND aderiu ao Refis IV, de acordo com a Lei 11.941/09, visando aprovei- Fornecedores 24.696 1.817 deprec., na vida útil ou no valor residual de um ativo, a deprec. desse ativo tar os benefícios tributários da Lei bem como reduzir o prazo de liquidação Levantamento de depósitos judiciais (3.000) – é revista prospectivamente. 2.7. Testes de realização dos ativos (Impair- da dívida. Detalhes mais apurados estarão disponíveis quando houver con- Dividendos Caixa líquido gerado (cons.) pelos financiamentos 21.444 7.653 ment Test): Ao final de cada exercício social, o imobilizado e os estoques solidação da dívida pela Secretaria da Receita Federal. 2010 2009 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 152 (1.284) são revistos para determinar se há qualquer indicação de que esses ativos 10. Provisões sofreram uma perda por redução ao valor recuperável. Se houver indicação Circulante Caixa e equivalentes no inicio do exercício 1.411 2.695 937 906 Caixa e equivalentes no final do exercício de um problema de recuperação, o valor recuperável de qualquer ativo afe- Consultoria/bônus/contratos/garantias 1.411 1.563 476 9.741 tado (ou grupo de ativos relacionados) é estimado e comparado com o seu Perda IR/juros/multas/processo tributário 2010 2009 1.413 10.647 valor contábil. Se o valor recuperável estimado for menor, o valor contábil Compensação de Prejuízos fiscais (3.051) – é reduzido ao seu valor recuperável estimado e uma perda por redução Não circulante Base de cálculo 7.119 (7.729) Civis/fiscais/trabalhistas/outras 313 163 ao valor recuperável é reconhecida imediatamente em lucros e perdas. 2.8. (640) – 313 163 Impostos correntes: Contribuição Social Contas a pagar a fornecedores: Contas a pagar a fornecedores são obriImposto de renda (1.756) – 1.726 10.810 gações com base em prazos normais de crédito e não estão sujeitas a juros. (2.396) – 2.9. Provisões: Uma provisão é reconhecida no balanço quando a empresa 11. Patrimônio Líquido – 11.1. Capital Social: O capital social da Empresa 2009 2010 possui uma obrig. presente legal ou constituída como resultado de um é de R$ 8.211.932 (oito milhões, duzentos e onze mil, novecentos e trinta 14. IR e Contribuição Social Diferidos Reclas. evento passado e é provável que uma saída de recursos econômicos seja e dois reais), totalmente integralizado em moeda corrente nacional, divi– 2.994 2.994 necessária para liquidar a obrigação. As prov. são registradas tendo como dido em 8.211.932 (oito milhões, duzentos e onze mil, novecentos e trinta IR e CSLL diferidos ativo (1.202) 1.202 – base as melhores estimativas do risco envolvido. 2.10. Reconhecimento de e duas) ações no valor nominal de R$ 1,00 (um Real), cada uma, assim IR e CSLL diferido passivo (1.202) 4.196 2.994 receitas: A receita da venda de produtos é reconhecida quando os produtos distribuídas: a) Em tesouraria, permanecem 2.874.176 (dois milhões, oito31/12/2010 são entregues e a propriedade é transferida. A receita é mensurada pelo centas e setenta e quatro mil, cento e setenta e seis) quotas, no valor de (166) valor justo da contrapartida recebida ou a receber, líquida de descontos e R$ 2.874.176,00 (dois milhões, oitocentos e setenta e quatro mil, cento e Adições e exclusões temporárias 8.973 impostos relacionados a vendas cobrados em nome do governo Brasileiro. setenta e seis reais), adquiridas pelo valor de R$ 0,01 centavos de reais Prejuízo fiscal 8.807 2.11. IR e CSLL: A despesa de imposto sobre a renda representa a soma por cada quota. 11.2. Reserva para contingência: Constituída para riscos IR Diferido Total 25% 2.202 do imposto a pagar e do imposto diferido. O imp. a pagar baseia-se no lucro trabalhistas ainda sem processo judicial. 792 tributável do exercício. O imposto diferido é reconhecido sobre diferenças 12. Resultado Financeiro 2010 2009 CSLL Diferido Total 9% Total do imposto diferido ativo 2.994 entre os valores contábeis de ativos e passivos nas demonstr. contábeis e Receitas suas respectivas bases de cálculo (conhecidas como diferenças temporá- Juros e descontos recebidos 462 469 15. Instrumentos Financeiros – A SND Distribuição de Produtos de rias). Impostos diferidos ativos são mensurados pelo maior valor que, com Atualização monetária/outras receitas 1.532 1.020 Informática S/A. participa de operações que envolvem instrumentos finanbase no lucro tributável corrente ou futuro estimado, seja mais provável do 1.994 1.489 ceiros que venham a suportar tais operações, todos os reflexos da adoção que improvável que seja recuperado. 2.12. Custos e despesas: - Reconhe- Despesas destes instrumentos estão registrados nas contas patrimoniais. Os riscos cidas por regime de competência. 3. Caixa 2010 2009 Despesas bancárias/descontos (460) (405) relacionados estão gerenciados pelos sistemas de controles e limitados às Caixa 39 47 Juros pagos (2.069) (1.184) posições apresentadas. Bancos contas correntes 807 1.346 IOF e CPMF (451) (288) 16. Compromissos Valor Aluguel Aplicações de liquidez imediata 717 18 Var. cambial/atual monetária/hedge MS (1.041) (205) Todas as unidades 62,6 1.563 (4.021) (2.082) 17. Receitas 1.411 2010 2009 (2.027) (593) Receitas Brutas 4. Clientes 2010 2009 258.248 266.229 2010 2009 Devoluções Clientes Nacionais 24.369 24.471 13. Imposto de Renda e Contribuição Social (2.974) (2.831) (6.057) 8.969 Impostos Clientes cartão de crédito 193 213 Lucro (prejuízo) exercício (38.655) (42.715) Rebate de vendas (164) (1.073) Adições e exclusões Receitas Liquidas 216.619 220.682 71 65 Depósitos não identificados (102) (177) Permanentes José Bublitz Machado – Presidente 17.404 (20.551) Ajuste das contas a receber (630) (336) Outros Edson Geraldo Fruchi – Diretor Financeiro 23.666 23.098 10.170 (7.729) Adauto Pereira da Silva– Contador – CRC 1SP 101.405/O-0

SND Distribuição de Produtos de Informática S/A.

Banco Alfa de Investimento S.A. CNPJ/MF nº 60.770.336/0001-65 e NIRE 35 3 0005322 2 Reunião do Conselho de Administração Data: 26 de abril de 2012. Horário: 13:00 horas. Local: Sede social, Alameda Santos, 466, 4º andar, São Paulo - SP. Pauta: Eleição da Diretoria.Reuniu-se o Conselho de Administração do Banco Alfa de Investimento S.A., presentes seus membros infra assinados. Trataram os senhores Conselheiros, segundo preceitos legais e estatutários, da eleição da Diretoria.Resolveram, assim, por unanimidade, reeleger os seguintes membros da Diretoria: para Diretor Presidente: Fábio Alberto Amorosino (CPF/MF nº 073.874.508-11 RG nº 12.854.760 - SSP-SP), brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo - SP; para Diretores: Adilson Herrero (CPF/MF nº 856.973.628-20 - RG nº 5.707.479 - SSP-SP), brasileiro, casado, engenheiro eletrônico, residente e domiciliado em Barueri - SP; Antonio José Ambrozano Neto (CPF/MF nº 132.474.888-55 - RG nº 18.676.628 - SSP-SP), brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo - SP; Benedito Carlos de Pádua (CPF/MF nº 530.548.068-04 RG nº 7.153.674 - SSP-SP), brasileiro, divorciado, economista, residente e domiciliado em Santana do Paranaíba - SP; Beny Fiterman (CPF/MF nº 128.861.438-12 - RG nº 21.571.448-9 - SSP-SP), brasileiro, casado, engenheiro, residente e domiciliado em São Paulo - SP; Hugo Antônio de Campos Ferreira (CPF/MF nº 176.082.638-30 - RG nº 31526901585770 - SSP-GO), brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo - SP; Roberto Musto (CPF/MF nº 042.833.108-40 - RG nº 12.313.187-X-SSP-SP), brasileiro, casado, economista, residente e domiciliado em São Paulo - SP, e Rubens Bution (CPF/MF nº 012.626.258-66 - RG nº 9.541.400 - SSP-SP), brasileiro, separado judicialmente, contador, residente e domiciliado em São Paulo - SP, todos com escritório na Alameda Santos, 466.O prazo de mandato da Diretoria é de 1 (um) ano, mas estender-se-á até a posse dos eleitos na correspondente reunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordinária de 2013. Os Diretores preenchem as condições prévias de elegibilidade previstas nos artigos 146 e 147 da Lei nº 6.404/76, na Resolução nº 3.041/02 do Conselho Monetário Nacional e na Instrução nº 367/02 da Comissão deValores Mobiliários, e não estão incursos em crime algum que vede a exploração de atividade empresarial.Nada mais a tratar, foi encerrada a reunião, da qual se lavrou esta ata que, lida e achada conforme, vai assinada pelos Conselheiros presentes. São Paulo, 26 de abril de 2012. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente do Conselho de Administração.Humberto Mourão de Carvalho Conselheiro. Rubens Garcia Nunes - Conselheiro. Luiz Alves Paes de Barros - Conselheiro. Fernando Pinto de Moura - Conselheiro. Adilson Herrero - Diretor. Beny Fiterman - Diretor. Certidão: Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o n° 246.788/12-4, em 12/06/2012.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Alfa Corretora de Câmbio eValores Mobiliários S.A. CNPJ/MF nº 62.178.421/0001-64 e NIRE 35 3 0001529 1 Ata de Reunião de Diretoria Data: 26 de abril de 2012. Horário: 09:30 horas. Local: sede social, Alameda Santos, 466, 6º andar, parte, São Paulo - SP. Pauta: Designação do Ouvidor da Sociedade. Reuniu-se a Diretoria da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., presentes seus membros infra-assinados. Na ocasião, os senhores diretores resolveram, nos termos do parágrafo 2º do Artigo 11 do Estatuto Social, renovar a designação do Sr. Osmir Contri (CPF/MF nº 306.728.998-68 - RG nº 6.236.171 SSP-SP), brasileiro, casado, bancário, residente e domiciliado em Sorocaba - SP, com endereço comercial na Alameda Santos, 466 - 9º andar, São Paulo - SP, como Ouvidor da Sociedade, com mandato até 30 de abril de 2013. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião e lavrada esta ata, que vai assinada pelos presentes. São Paulo, 26 de abril de 2012. Antonio César Santos Costa - Diretor. José Elanir de Lima - Diretor. Certidão - Junta Comercial do Estado de São Paulo Certifico o registro sob o nº 244.285/12-3, em 06/06/2012.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Brazil Realty - Companhia Securitizadora de Créditos Imobiliários NIRE 35.300.318.323 - CNPJ/MF nº 07.119.838/0001-48 Extrato da Ata de Reunião do Conselho de Administração Data, Local e Hora: 14/05/2012, na sede, Av. Juscelino Kubitscheck, nº 1.455, 4º andar, conj. 42, às 15hs., SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do Conselho de Administração. Mesa: Elie Horn - Presidente; Claudio Carvalho de Lima - Secretário. Deliberação Aprovada por Unanimidade: A mudança do auditor independente da Cia., tendo sido aprovada a contratação da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (“Deloitte”), CNPJ/MF nº 49.928.567/0001-11, localizada em São Paulo/SP, em substituição à Ernst & Young Terco Auditores Independentes S/S, cujas as atividades terão início a partir da revisão das informações trimestrais (ITRs) relativas ao primeiro trimestre de 2012. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. Claudio Carvalho de Lima - Secretário. JUCESP nº 245.061/12-5 em 11.06.12. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 18 de junho de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: A Siciliana Fomento Mercantil Ltda. Requerido: Aplacom Assessoria Planejamento e Comércio Ltda. Rua Araújo, 224 – Conjunto 22 - 1ª Vara de Falência.

CNPJ/MF nº 02.101.894/0001-31 Relatório da Administração Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter a V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31/12/2011. Barueri, 15/03/2012. A Administração Demonstração do Resultado Balanços Patrimoniais – Exercício findo em 31/12/2011 e 2010 (Em milhares de reais) Exercício findo em 31/12/2011 e 2010 (Em milhares de reais) Ativo Nota 2011 2010 Passivo e Patrimônio líquido Nota 2011 2010 Circulante 72.373 48.452 Circulante 57.450 38.058 Nota 2011 2010 Caixa e equivalentes de caixa 3 3.068 1.563 Empréstimos e financiamentos 7 13.270 8.512 Receitas 18 264.204 216.619 Contas a receber de clientes 4 36.486 23.666 Fornecedores 8 36.122 24.774 Custo dos produtos e serviços vendidos (235.027) (193.552) Estoques 5 29.006 17.636 Obrigações sociais 642 509 Lucro bruto 29.177 23.067 Outros créditos 598 738 Obrigações Fiscais 909 285 Desp. operacionais Administrativas (4.656) (8.973) Imposto de renda e CSLL a recuperar – 74 Imposto de renda e Contribuição Social 1.012 – Comerciais (19.483) (17.722) Impostos a recuperar 3.189 4.751 Outras contas a pagar 1.704 1.372 Financeiras 14 (3.617) (2.027) Despesas antecipadas 26 24 Férias a pagar 732 901 Outras rec. e desp. operac. 22 1.128 (402) Não circulante 7.790 6.138 Adiantamento de clientes 185 292 (26.628) (29.124) Impostos a recuperar 3.244 2.479 Provisões 12 2.422 1.413 Lucro antes do imposto de renda e CSLL 2.550 (6.057) Imposto de renda e CSLL diferidos 6 3.640 2.994 Juros sobre Capital Próprio 11 452 – Impostos correntes Contribuição social 10 (430) (640) Outros ativos de longo prazo 476 235 Não circulante 12.259 7.674 Imposto de renda 10 (1.169) (1.756) Imobilizado 414 414 Empréstimos e financiamentos 7 8.566 1.282 (1.599) (2.396) Intangível 16 16 Fornecedores – 3.115 Impostos diferidos Contribuição social 171 1.117 Total do Ativo 80.163 54.590 Parcelamento de impostos 9 3.094 2.964 Imposto de renda 474 3.079 Provisões 12 599 313 6 645 4.196 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Patrimônio líquido 10.454 8.858 Total do imposto de renda e CSLL (954) 1.800 Exercício findo em 31/12/2011 e 2010 (Em milhares de reais) Capital 13 8.212 8.212 Lucro do exercício 1.596 (4.257) Quotas ReserReserAções em tesouraria (29) (29) Reversão dos juros sobre o capital próprio 531 – Capital em tevas p/ Res. va de Reserva de contingências 13 200 200 Lucro do exercício 2.127 (4.257) Social souraria conting. Legal lucros Total Reserva Legal 106 – Saldos 31/12/2009 8.212 (29) 200 7.732 16.115 Reservas de lucros Demonstração dos Fluxos de Caixa 2.071 475 Aj. de exerc. anterior – – – – (474) (474) Total do Passivo e Patrimônio líquido Exercícios findos em 31/12/2011 e 2010 (Em milhares de reais) 80.163 54.590 Lucro do exercício – – – (4.257) (4.257) Fluxos de caixa das atividades operacionais 2011 2010 Dividendos – – – – (2.526) (2.526) exercício. O imposto diferido é reconhecido sobre diferenças entre os valo- Lucro líquido depois do IRPJ e contribuição social 2.127 (4.257) Saldos 31/12/2010 8.212 (29) 200 475 8.858 res contábeis de ativos e passivos nas demonstrações contábeis e suas Tributos Diferidos (646) (4.196) Juros Sobre Cap.Própr. – – – (531) (531) respectivas bases de cálculo (conhecidas como diferenças temporárias). Depreciação e amortização 164 258 Lucro do exercício – – – 2.127 2.127 Impostos diferidos ativos são mensurados pelo maior valor que, com base Resultado do imobilizado baixado (26) 143 Constit. da reserva – – – 106 (106) – no lucro tributável corrente ou futuro estimado, seja mais provável do que Variação monetária 130 131 Saldos 31/12/2011 8.212 (29) 200 106 1.965 10.454 improvável que seja recuperado. 2.12. Custos e despesas: Reconhecidas Constituição de provisões 286 150 por regime de competência. Reconhecimento de Obrigação fiscal (lei 11941/09) – 426 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3. Caixa 2011 2010 2.035 (7.345) 1. Contexto Operacional – A SND Distribuição de Produtos de InforCaixa 45 39 Aumento e diminuição do ativo e passivo circulante mática S/A possui sua sede na Av. Copacabana, 238 – 5º andar – 18 do Bancos 1.794 807 Contas a receber de clientes (12.820) (568) Forte – Barueri-SP, bem como filial, na Rua Alan Kardec, nº, 50, ResendeAplicações de Liquidez Imediata 1.228 717 Estoques (11.370) 5.159 -RJ. O objetivo a distribuição, o comércio, a importação e exportação de 1.563 Outros créditos 3.068 140 842 equipamentos, aparelhos e utensílios elétricos e eletrônicos em geral para 1.636 (2.880) 2011 2010 Impostos a recuperar fins industriais e comerciais, inclusive acessórios e periféricos; softwares 4. Clientes (2) – 37.440 24.369 Despesas antecipadas e suprimentos de informática, a mediação de vendas de bens, serviços e Clientes Nacionais 11.348 (8.123) 273 193 Fornecedores produtos de informática em geral, assistência técnica em equipamentos de Clientes cartão de crédito – (9.234) (313) (164) Pagamentos de Provisões informática e em aparelhos e utensílios elétricos e eletrônicos em geral o Rebates de vendas 133 (601) (252) (102) Obrigações sociais desenvolvimento e a implantação de software e de sistemas automatizados. Depósitos não identificados 545 44 (662) (630) Obrigações Fiscais 2. Base para Preparação e Políticas Contábeis – 2.1. Base para pre- Ajuste das contas a receber Imposto de renda e Contribuição Social 1.012 592 23.666 36.486 paração: As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com 1.065 942 2011 2010 Outras contas a pagar a Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias 5. Estoques (6.278) (21.172) 11.369 7.218 Caixa líquido proven. das atividades operacionais Empresas emitida pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabili- Mercadorias para Revenda Barueri 847 234 Fluxos de caixa das atividades de investimento dade (IASB) adaptadas para a legislação brasileira, quando aplicável. As Adiantamento a fornecedores (177) (120) 17.133 10.408 Compra de ativo imobilizado demonstrações contábeis apresentadas em Reais, exceto quando estiver Mercadorias para Revenda Rio de Janeiro 39 – (343) (224) Recebimento pela venda de equipamento expresso em outra moeda. 2.2. Transações em moeda estrangeira: Tran- Ajuste nos estoques (1.006) 24 29.006 17.636 Depósitos e cauções sações e saldos: Ganhos e perdas cambiais resultantes da liquidação desCaixa líquido usado nas atividades de investimento (1.144) (96) sas transações e da conversão a taxas de câmbio de final de ano dos ativos 6. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras são reconhe- Ativo 2010 Constituição 2011 Fluxos de caixa das atividades de financiamento 19.208 9.794 cidos na demonstração de resultados 2.3. Caixa e equivalentes de caixa: Contribuição social 799 171 970 Captação de empréstimos (3.115) 2.316 Na demonstração dos fluxos de caixa, caixa e equivalentes de caixa inclui Imposto de Renda 2.195 475 2.670 Fornecedores Levantamento de depósitos judiciais – 24.696 caixa, depósitos em bancos, chamada com outros investimentos de curto 646 3.640 2.994 Pagamentos de empréstimos (7.166) (12.386) prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos. 7. Empréstimos Saldo R$ Circulante Não Circulante Dividendos pagos – (3.000) 2.4. Contas a receber de clientes e outras: A maior parte as vendas são Moeda 2011 2011 2011 Caixa líquido usado nas atividades de financiamento 8.927 21.420 efetuada com base em prazos normais de crédito, e as contas a receber não Moeda Nacional 13.270 13.270 – Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa 1.505 152 estão sujeitas a juros. Ao final de cada período de relatório, os valores contá- Moeda Estrangeira 8.566 8.566 – Caixa e equivalente de caixa no início do período 1.563 1.411 beis de contas a receber de clientes e outras são revistos para determinar se 21.836 13.270 8.566 Caixa e equivalente de caixa no fim do período 3.068 1.563 há qualquer evidência objetiva de que os valores não são recuperáveis. Se -As taxas de juros são aquelas praticadas pelo mercado houver evidência, uma perda por redução ao valor recuperável é reconhe8. Fornecedores 2011 2010 em 8.211.932 (oito milhões, duzentos e onze mil, novecentos e trinta e duas) cida imediatamente em lucros e perdas. 2.5. Estoques: Estoques são apreFornecedores 38.068 27.044 ações no valor nominal de R$ 1,00 (um Real), cada uma, assim distribuídas: sentados pelo menor entre o custo e o preço de venda, menos impostos e (-) Créditos a receber fornecedores nacionais (1.748) (1.671) Em tesouraria, permanecem 2.874.176 (dois milhões, oitocentas e setenta despesas comerciais diretas. Foram avaliados ao custo médio de aquisição (-) Créditos a receber fornecedores estrangeiros (236) (714) e quatro mil, cento e setenta e seis) quotas, no valor de R$ 2.874.176,00 2.6. Imobilizado: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo, menos Cambio Futuro 38 154 (dois milhões, oitocentos e setenta e quatro mil, cento e setenta e seis a depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao Provisão Variação Cambial – (39) reais), adquiridas pelo valor de R$ 0,01 centavos de reais por cada quota. valor recuperável. A depreciação é reconhecida de modo a alocar o custo 13.2. Reserva para contingência: Constituída para riscos trabalhistas 24.774 36.122 dos ativos, menos os seus valores residuais ao longo de suas vidas úteis 2011 2010 ainda sem processo judicial. estimadas, utilizando-se o método linear. As seguintes vidas úteis em anos 9. Obrigações Fiscais 14. Resultado Financeiro 2011 2010 Não Circulante são usadas para a depreciação do imobilizado: 427 427 Receitas Anos Parcelamento lei 11.941 Juros e descontos recebidos 366 462 ICMS Zona Franca de Manaus 2.667 2.538 Instalações 10 185 1.529 3.094 2965 Atualiz monetária/outras receitas Móveis e Utensílios 10 551 1.991 Veículos 5 A SND aderiu ao Refis IV, de acordo com a Lei 11.941/09, visando aprovei- Despesas Software 5 tar os benefícios tributários da Lei, bem como reduzir o prazo de liquidação Despesas bancárias/descontos (885) (460) Benfeitorias em Imóvel de Terceiros 3 da dívida. Detalhes mais apurados estarão disponíveis quando houver con- Juros pagos/ juros sobre capital (2.795) (2.069) Computadores e Periféricos 5 solidação da dívida pela Secretaria da Receita Federal. IOF e CPMF (366) (451) Se houver uma indicação de que houve uma mudança significativa na taxa 10. Imposto de Renda e Contribuição Social 2011 2010 Variação cambial/hedge Microsoft (122) (1.038) de depreciação, na vida útil ou no valor residual de um ativo, a deprecia- Lucro (prejuízo) exercício 2.550 (6.057) (4.168) (4.018) ção desse ativo é revista prospectivamente. 2.7. Testes de realização dos Adições e exclusões 4.268 16.219 (3.617) (2.027) ativos (Impairment Test): Ao final de cada exercício social, o imobilizado 6.818 10.162 15. Instrumentos financeiros – A SND Distribuição de Produtos de e os estoques são revistos para determinar se há qualquer indicação de Compensação de Prejuízos fiscais (2.045) (3.051) Informática S/A participa de operações que envolvem instrumentos finanque esses ativos sofreram uma perda por redução ao valor recuperável. Se Base de cálculo 4.773 7.111 ceiros que venham a suportar tais operações, todos os reflexos da adoção houver indicação de um problema de recuperação, o valor recuperável de Impostos correntes destes instrumentos estão registrados nas contas patrimoniais. Os riscos qualquer ativo afetado (ou grupo de ativos relacionados) é estimado e comContribuição Social (430) (640) relacionados estão gerenciados pelos sistemas de controles e limitados às parado com o seu valor contábil. Se o valor recuperável estimado for menor, Imposto de renda (1.169) (1.756) posições apresentadas. Os instrumentos financeiros derivativos são valorio valor contábil é reduzido ao seu valor recuperável estimado e uma perda (1.599) (2.396) zados pelo valor justo em 31/12/2011 e 2010. por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente em lucros e perdas. 2.8. Contas a pagar a fornecedores: Contas a pagar a fornece- 11. Juros sobre o capital próprio (dividendos) – A Empresa com o intuito 16. Remuneração da administração – A remuneração total dos diretores de distribuir dividendos aos cotistas optou por distribuir como “juros sobre o e outros membros do pessoal-chave da administração em 2011 (incluindo dores são obrigações com base em prazos normais de crédito e não estão salários e benefícios) foram de R$ 357 mil. sujeitas a juros. 2.9. Provisões: Uma provisão é reconhecida no balanço capital próprio” o montante de R$ 531 mil. Aluguel mensal 2011 2010 17. Compromissos quando a empresa possui uma obrigação presente legal ou constituída 12. Provisões Todas as unidades 35,4 Circulante como resultado de um evento passado e é provável que uma saída de recur2011 2010 1.519 1.213 18. Receitas sos econômicos seja necessária para liquidar a obrigação. As provisões são Consultoria/bônus/contratos/garantias Receitas Brutas 307.609 258.248 Perda IR/juros/multas/ISS/ICMS 903 200 registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. (4.906) (2.974) 2.422 1.413 Devoluções 2.10. Reconhecimento de receitas: A receita da venda de produtos é reco- Não circulante (38.500) (38.655) 599 313 Impostos nhecida quando os produtos são entregues e a propriedade é transferida. A Civis/fiscais/trabalhistas/outras 264.204 216.619 599 313 Receitas Liquidas receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, 3.021 1.726 líquida de descontos e impostos relacionados a vendas cobrados em nome José Bublitz Machado – Presidente do governo Brasileiro. 2.11. Imposto de Renda e Contribuição Social: A 13. Patrimônio Líquido – 13.1. Capital Social: O capital social da Empresa Edson Geraldo Fruchi – Diretor Financeiro despesa de imposto sobre a renda representa a soma do imposto a pagar é de R$ 8.211.932 (oito milhões, duzentos e onze mil, novecentos e trinta Adauto Pereira da Silva– Contador – CRC 1SP 101.405/O-0 e do imposto diferido. O imposto a pagar baseia-se no lucro tributável do e dois reais), totalmente integralizado em moeda corrente nacional, dividido


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 19 de junho de 2012

A padronização de códigos gerou uma série de benefícios para as empresas João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil

nformática

Divulgação

FERNANDO PORTO

I

magine o tempo de espera nas filas de supermercados sem o uso da leitura do código de barras. Essa era a dura realidade do consumidor mais de três décadas atrás, que aguardava a digitação de cada produto na boca do caixa. Por essa razão, não há como negar a importância dessa tecnologia como motor da automação comercial no País. Toda a cadeia de abastecimento do Brasil – transportadoras, distribuidores e varejo – depende do trabalho da GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação) que é responsável por atribuir o código de barras e sua numeração que identifica cada produto. Hoje, seis bilhões de leituras do código de barras são realizadas por dia no mundo. No Brasil são 55 mil associados, desde microempresas até grandes conglomerados industriais. O Sistema de Identificação único e global da GS1 é aplicado em mais de 20 segmentos do mercado, desde produtos de consumo, logística e transporte até os segmentos mais específicos como, por exemplo, saúde e defesa. No Sistema GS1, o Global Trade Item Number (GTIN) é o código global de oito a treze dígitos atribuído a produtos. Ele tem papel relevante para

BarCode DataBar, DataMatrix, EPCglobal/RFID, eCom e GDSN. Portanto, não t e m o s a d imensão exata, mas são centenas de milhares. DC - Quais novos padrões de códigos devem dominar o mercado nos próximos anos? Os atuais podem deixar de existir com o tempo? João Carlos - O que tem acontecido é que as tecnologias não se sobrepõem, mas se complementam e coexistem. Num país com a nossa dimensão, vemos soluções básicas sendo implantadas em pequenos negócios familiaJoão Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil: "Não haveria automação sem a criação do código de barras." res ao mesmo tempo em que a eficiência da logística. O có- portância do trabalho da asso- e para a sociedade. Da pesqui- as grandes empresas empredigo de barras impresso nas ciação nesta entrevista exclu- s a e d e s e n v o l v i m e n t o d e gam o que há de mais desensoftware e hardware para au- volvido no mundo. Nossa misembalagens carrega o GTIN e siva ao DC Informática. pode conter outras informaDC - A partir da criação do có- tomatizar a cadeia produtiva e são é fazer com que o padrão ções. A relevância do GTIN e digo de barras, qual foi a evolu- de abastecimento até cuida- de linguagem das informados com a informação para a ções que cada código carrega do código de barras é tama- ção da automação comercial? nha, que até o Ministério da João Carlos - Podemos dizer segurança do consumidor, a seja universal e transparente Fazenda determinou que a que não haveria automação automação evoluiu sempre para qualquer tipo de sisteNota Fiscal Eletrônica (NF-e) sem a criação do código de adiante de seu ma. A padronitenha um campo destinado barras. Foi todo um processo, t e m p o , c o m zação de códiao preenchimento do código. um movimento da indústria tecnologia de gos e processos Em 2013, a tecnologia com- para facilitar a logística desde p o n t a . A l é m é que promove pleta 30 anos no Brasil, fato a produção até a chegada dos da leitura dos o desenvolvique deve ser muito celebrado produtos às gôndolas dos su- c ó d i g o s p o r mento das relapela GS1 Brasil, com a realiza- permercados. A partir daí, a meio de feixe bilhões de leituras do ções da cadeia ção de vários eventos. João padronização de códigos ge- de luz, foi ded e a b a s t e c icódigo de barras são mento. Carlos de Oliveira, presidente rou uma série de benefícios senvolvida a da entidade, comentou a im- para as empresas envolvidas tecnologia de DC - O RFID realizadas por dia no leitura por rasurgiu como a mundo. No Brasil são diofrequência g r a n d e i n o v a55 mil associados, (RFID), que ção. Mas o custo não depende alto impediu desde micro até da proximidasua evolução grandes empresas d e d o s o b j eaté agora? Na tos. Automasua opinião, é ção hoje está possível baixar alinhada com soluções de mo- em curto prazo os custos para bilidade e de agilidade no rela- viabilizar o RFID ou outra teccionamento comercial entre nologia pode superá-la em breindústria, empresas de logísti- ve? ca, distribuidores, varejo. João Carlos -Como toda noDC - É possível dimensionar va tecnologia, seu custo dequantos códigos de barras são pende do volume de uso e de usados no comércio brasileiro adoção pelo mercado. O RFID por dia? pode ainda não fazer parte do João Carlos - Temos 55 mil cotidiano do consumidor do associados no país, que têm varejo, mas seu custo já baivários produtos cada um. Ou xou o bastante para adoção seja, cada produto tem um có- em casos como controle de digo e a GS1 tem diferentes estoque em almoxarifados padrões que transportam as como nos casos do Exército e informações na cadeia como da Aeronáutica - e rastreabili-

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APLICATIVOS

VAREJO

n SOFTWARES

Nova loja virtual de gadgets

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IPconnection, integradora de TI e Telecom, anunciou a entrada no e-commerce com o lançamento da loja virtual da marca. Reunindo inicialmente 23 fabricantes, a loja voltada para os mercados SoHo (Small Office/Home Office) e SMB (Small and Medium Business) oferecerá mais de 700 itens, como notebooks, switches, servidores e câmeras IP. De acordo com Alexandre Otto, CEO da IPconnection, o grande objetivo é expandir a atuação da marca e possibilitar a facilidade de uma loja virtual de nicho em TI e Telecom aos e-consumidores. Para conhecer a loja virtual, basta acessar o endereço www.ip2w.com.br

Ache suas fotos com rapidez

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nova versão do Nero Kwik Media, já disponível em download gratuito, promete acabar com a frustração de quem não acha na hora fotos e vídeos no PC, em dispositivos móveis e HDs externos. O aplicativo localiza automaticamente conteúdos no PC e em dispositivos a ele conectados, catalogando tudo em uma biblioteca inteligente de mídia. Totalmente em português do Brasil, está disponível no site http://kwikmedia.nero.com/ptb

dade de unidades logísticas em centros de d is tr i bu iç ão , alfândegas. Em um contêiner, por exemp l o , u m a e t iqueta EPC carrega informações detalhadas de toda a remessa. DC - Há tentativas no Brasil de se criarem novas tecnologias de código de barras? Nesses casos, em que nível de evolução se encontram? João Carlos - Os padrões DataBar e DataMatrix são as novidades que estão sendo implantadas no país e no mundo com muito sucesso. Em casos específicos, como os setores de alimentos e medicamentos, esses padrões ajudam a rastreabilidade dos produtos, o que evita desvios, fraudes, venda com validade vencida etc. Além da variedade de informações que carregam, garantem a segurança do consumidor. É um benefício para a sociedade. DC - O QR Code vem sendo muito utilizado em campanhas de mídia e divulgação. Ele pode atingir outros mercados? João Carlos - O QR Code foi incorporado ao portfólio de código de barras da GS1. Num futuro próximo ele poderá ser utilizado para acessar informações adicionais de um produto, como por exemplo, sua tabela nutricional. Há outros padrões novos desenvolvidos pela GS1, como DataBar e DataMatrix, que oferecem muitas funcionalidades e valores para a cadeia de abastecimento, como explicado anteriormente. DC - Qual próximo passo da GS1 no país? João Carlos - Estamos muito próximos da inauguração do Centro de Inovação Tecnológica. Será uma forma de posicionarmos o Brasil entre os países que desenvolvem soluções. E realizamos na semana passada o evento anual 'Brasil em Código', na sua segunda edição, com as principais lideranças do meio empresarial do país para discutir tendências.

AUTOMAÇÃO

Dicionário espanhol na telinha do iPhone

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Abbyy e a Ediciones Larousse anunciaram parceria para oferecer quatro novos aplicativos em espanhol para usuários de aparelhos móveis que tem o sistema iOS (iPhone,iPod e iPad). O Dicionário Básico Larousse em Espanhol, o Dicionário de Sinônimos e Antônimos, o Dicionário de Conjugação de Verbos em Espanhol e o Dicionário de Biografias aliam o conteúdo Larousse e a interface do Abbyy Lingvo para iOS. Disponíveis no Brasil por meio da Apple App Store.

Emissão de cupom fiscal com mais eficiência

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Bematech lançou a MP-4200 TH FI, a primeira impressora fiscal do mercado já homologada de acordo com as exigências da nova legislação (Convênio 09/09 do Confaz – Conselho Nacional de Política Fazendária). Destaca-se pela economia de papel de (18% para cupons de um item), maior vida útil (até 10 anos de operação diária) e melhor conectividade. Mais informações pelo site www.bematech.com.br


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