DC 16/02/2012

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São Paulo, quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O Supremo Tribunal Federal interrompeu o julgamento sobre a Lei da Ficha Limpa quando o placar estava 4 a 1 a favor de sua validação. Seis ministros não haviam votado. O julgamento será retomado hoje. Pág. 5

'Sem pensar, atirei.'

Dida Sampaio/AE

www.dcomercio.com.br

Leandro Moraes/Folhapress

Conclusão: 23h45

Ano 87 - Nº 23.564

Jornal do empreendedor

R$ 1,40

Só faltam 2 votos para a limpeza eleitoral

Confessa no 3º Lindemberg . 32 ág dia de júri. P

INFERNO PARA 852 PRESOS

AFP

Paduardo/Futura Press/AE

Eles estavam na penitenciária de Honduras. Um incêndio matou 366. Pág. 16

Imprevisível Kassab, entre feras. De manhã, posando como se estivesse à beira de perder a cabeça, em SP; à tarde, saindo de um encontro imprevisto com Dilma, em Brasília. Não, "não fui falar de política", disse. O safári eleitoral de Kassab mira de Lula a Serra. Pág. 7 Reprodução

Um deus do tríduo momesco Irã nuclear mostra garras na TV Ahmadinejad desafia sanções do Ocidente ao exibir tecnologia totalmente fabricada no país. O plano é equipar futuras usinas nucleares. Pág. 19

HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 29º C. Mínima 18º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 30º C. Mínima 17º C. ISSN 1679-2688

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9 771679 268008

Dionísio Barbosa, filho de escravos, importou do Rio para São Paulo, em 1914, a ideia dos cordões carnavalescos, que estão na raiz da Camisa Verde e Branco. Pág. 34


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O fingimento em situações delicadas parece ser uma norma, por aqui e lá fora também. José Márcio Mendonça

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O GOVERNANTE, ESSE FINGIDOR

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iz um poema muito conhecido do poeta português Fernando Pessoa, em Autopsicog r a f i a : " O p o e t a é u m f i n g idor./Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente". A mesma qualificação pode ser perfeitamente aplicada a governantes e políticos brasileiros, de todas as extrações e de todos os quadrantes. Fingem que não sabem, fingem que não viram, fingem para esconder responsabilidades, "tão completamente", que até dão a impressão de que acreditam no que fingem. Nos tempos do tucanato, ficou famosa a reação do presidente Fernando Henrique Cardoso diante do apagão elétrico que abalou o País. O presidente, para se explicar no que foi talvez o pior momento de seu governo, disse que não havia sido informado de que a situação do setor de eletricidade estava tão complicada. Não passou incólume: parte da derrota de seu candidato para Lula em 2002 – não toda, mas parte significativa – deve-se aos transtornos que o racionamento do uso de eletricidade causou para as pessoas, para as empresas e, por consequência, para a economia nacional. E pouca gente acreditou

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA mesmo que FHC ignorasse o quadro que se apresentou. Até porque ele era – e continua sendo, independentemente desse episódio – um governante respeitado.

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as o fingimento em situações delicadas parece ser uma norma, por aqui e lá fora também. Atitudes como a de Winston Churchill, primeiro-ministro inglês na época da Segunda Guerra Mundial, que apontou em um famoso discurso ("sangue, suor e lágrimas") ao povo da Grã Bretanha os dias trágicos que os esperavam, é incomum. Entre nós, repita-se, o fingimento é comuníssimo e parece em voga. O governador Jaques Wagner, da Bahia, por exemplo, apanhado pela greve dos policiais de seu Estado, quando acompanhava a presidente Dilma em viagem a Cuba – mais como turista do que outra coisa – se disse surpreendi-

do com a paralisação. Ora, até os personagens de ficção de Jorge Amado sabiam que ela aconteceria naqueles dias.

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á pouco, surpreendido porque o governo não aceitou entregar uma das diretorias do Banco do Brasil a um apaniguado seu, o presidente da Câmara, Marco Maia, suspendeu um sessão da Casa quando ia ser votado um projeto crucial para Dilma, o do fundo de aposentadoria dos

funcionários públicos. E, agora, finge que não agiu movido por nenhum desejo de retaliação. E o Palácio do Planalto finge que acredita que a motivação de Maia era cheia de nobreza.

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presidente Dilma passou há dias pelo Nordeste, para inspecionar obras do Rio São Francisco e da Transnordestina – e de repente descobriu que as coisas não andam bem como pensava. Talvez esquecida de que ela é poder há mais de nove anos, seis com mão de ferro no controle da administração pública federal e um como mandatária máxima, anunciou que agora vai ser diferente, as obras serão controladas. Por que não antes? É que a política do fingir é o melhor negócio. A presidente também fez saber que deseja entender porque os juros brasileiros, na ponta do consumi-

O mecanismo de fingimento dos governantes não passa de um fenômeno psicológico de autodefesa, de quem sabe que não está fazendo tudo que deveria fazer e se sente culpado.

dor (o chamado spread), são tão elevados, tão fora da curva, mesmo considerando que a taxa básica nacional (a Selic) não é nada modesta. Secundando a presidente, o ministério da Fazenda Guido Mantega registra esta mesma estranheza em letra de forma, em um documento oficial de sua pasta sobre a economia nacional.

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or que a surpresa, se não há quem não se queixe disso no País todos os dias? E o Banco Central? E o Banco do Brasil? E a Caixa Econômica Federal? Não estão disponíveis a toda hora para ser consultados? E mais, para ajudar a combater esses juros e agiotas?

Essas demonstrações de surpresa, esse mecanismo do fingimento, não passam de um fenômeno psicológico de autodefesa, de quem sabe que não está fazendo tudo que deveria fazer e se sente culpado. Um dia o eleitor ainda dá o troco nessa gente, fingindo que vota nela e votando em outra. JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO

DE SÃO PAULO PARA O MUNDO Reprodução

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inédita exposição dos famosos painéis de Candido Portinari, que os brasileiros podem ver no Memorial da América Latina, até 21 de abril, tem significado especial para a vida cultural dos brasileiros e para a história recente do País. Passaram-se 55 anos desde que as monumentais telas – último trabalho do pintor de Brodósqui, no interior paulista – saíram do atelier de Portinari diretamente para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, como presentes do governo brasileiro. Lá, por alegadas questões de segurança, a obra-prima que Portinari dedicou à humanidade ficou durante todos esses anos ao alcance da vista de alguns poucos privilegiados diplomatas com acesso às atividades da ONU. Nem mesmo o seu criador pôde participar da festa de inauguração, em Nova Iorque. E jamais voltaria a vê-los: morreu seis anos depois, ironia do destino, intoxicado pelo chumbo das tintas. Em nove meses, depois de três anos de pesquisas e estudos, Portinari pintou os dois quadros, cada um medindo 14 metros de altura por 10 metros de largura. Estava consciente dos riscos que corria, segundo nos revela o filho, João Candido, obstinado e incansável mentor da batalha que liderou para proporcionar ao povo brasileiro e de outros países o direito de ver a obra do pai. Finalmente, em 2007, acaso e oportunidade conspiraram a seu favor, quando a ONU anunciou que iria fazer uma grande reforma em sua sede e transferiria a guarda dos painéis ao governo brasileiro. Queria, como contrapartida, a restauração das obras. Começava outro desafio, agora para viabilizar financeiramente a operação de remoção, transporte das obras e a exposição itinerante que, depois de São Paulo, vai

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO

Passaram-se 55 anos desde que as telas, monumentais, saíram do atelier de Portinari e foram para a sede da Organização das Nações Unidas , em Nova Iorque. percorrer algumas das principais capitais do mundo para voltar à sede da ONU em 2013. A abertura da exposição no Memorial da América Latina coincide com os 50 anos da morte do artista, em 6 de fevereiro de 1962. Nascido em 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café, filho de família humilde de imigrantes italianos, Portinari teve apenas instrução primária. Logo cedo revelou seus dotes artísticos e aos 15 anos já frequentava a Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Como todo grande artista, Portinari também não ficou imune às controvérsias em torno do seu talento e da originalidade de sua obra – o que, na expressão do crítico Jacob Klintowitz, é da natureza dos povos da civilização ocidental

e faz parte do permanente processo de afirmação e negação da identidade nacional. fato é que não há argumentos convincentes que expliquem por que o autor de Tiradentes, outro famoso mural de sua obra, exposto no Memorial, ficou quatro décadas fora do circuito internacional de exposições. O talento de Portinari transcendia a sua arte. Era respeitado como artista no Brasil e no exterior e tinha a admiração de intelectuais, como Carlos Drummond de Andrade. Portinari, ainda menino, admirava Picasso, e mais tarde, Matisse, Modigliani, De Chirico e o brasileiro Almeida Junior, entre outros, que influenciariam a sua carreira. Quando voltou da Europa, deu prumo

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Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Claudio Vaz Edy Luiz Kogut Érico Sodré Quirino Ferreira Francisco Mesquita Neto João de Almeida Sampaio Filho João de Favari Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Paulo Roberto Pisauro Renato Abucham Roberto Faldini Roberto Mateus Ordine

definitivo ao seu estilo, revelando nítida preocupação com as questões sociais e fez da expressividade do homem brasileiro a temática recorrente retratada nos protagonistas de suas telas. legado de Portinari é impressionante. Só há pouco tempo o filho conseguiu catalogar mais de 5 mil obras e 30 mil documentos, espalhados pelo mundo. Que a exposição Guerra e Paz seja contemplada com o êxtase de quem está diante da obra que resgata e permite reverenciar o trabalho de um dos maiores pintores brasileiros.

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ANTONIO CARLOS PANNUNZIO É PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINABR

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Fernando Porto (fporto@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Marcus Lopes e Rejane Aguiar Redatores: Adriana David, Darlene Delello, Eliana Haberli e Evelyn Schulke Repórteres Especiais: Fernando Gabeira, Kleber Gutierrez (kgutierrez@dcomercio.com.br), . Repórteres: Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André de Almeida, Fátima Lourenço, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, Rafael Nardini, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente PL Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br) Gerente Executiva Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Folhapress, Efe e Reuters Impressão OESP GRÁFICA S/A Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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SÍRIA: DIFÍCIL DIZER ONDE TERMINAM ASPIRAÇÕES DEMOCRÁTICAS E COMEÇAM AS SECTÁRIAS.

TAL PAI,

TAL FILHO

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THOMAS L. FRIEDMAN em massa de civis desarmados. A China, o Irã e a Rússia não se importam com a condenação dos EUA, mas eles podem se importar com o resto do mundo.

EFE/Sana

er o Exército sírio atacando a cidade síria de Homs para acabar com uma rebelião contra o regime do presidente Bashar Assad é assistir a um remake de um filme realmente ruim estrelado pelo pai de Bashar, Hafez, há exatos 30 anos neste mês. Eu sei. Eu vi o original. Era abril de 1982, e eu tinha acabado de chegar a Beirute como repórter do The New York Times. Logo ouvi histórias terríveis sobre uma revolta que ocorrera em fevereiro na cidade síria de Hama, liderada pela Irmandade Muçulmana síria. Os rumores (não havia internet nem telefone celular) diziam que o então presidente Hafez Assad tinha subjugado a rebelião bombardeando todos os bairros de Hama e depois dinamitando prédios, alguns ainda com moradores dentro. Em maio, eu consegui um visto para visitar a Síria, logo que Hama foi reaberta. O regime sírio estava 'encorajando" os sírios a andarem pela cidade arruinada e a refletir sobre seu significado. Assim, simplesmente aluguei um carro e parti. Foi impressionante. Quarteirões inteiros de prédios tinham sido destruídos e depois, profissionalmente, receberam o rolo compressor e foram transformados em estacionamentos do tamanho de campos de futebol. Se você chutasse o solo, iria se deparar com restos de roupas, um livro rasgado, um sapato. A Anistia Internacional estimou que cerca de 20 mil pessoas morreram lá. Eu nunca tinha visto uma brutalidade naquela escala e, num livro que escrevi depois, dei-lhe um nome: "As Leis de Hama". As Leis de Hama são falta de leis. Faça tudo para ficar no poder e você não derrota simplesmente seus inimigos. Você os bombardeia em suas casas para que os filhos e os filhos dos filhos nunca esqueçam e jamais sonhem em desafiá-lo novamente. Bem, 30 anos depois, os filhos daquelas crianças sírias esqueceram. Eles perderam o medo.

Coluna de fumaça em um bairro residencial de Homs, após bombardeio de um oleoduto, dia 8 passado: cidade está sob ataque do exército.

Desta vez, porém, não é só a Irmandade Muçulmana se rebelando em uma cidade. Agora são os jovens de toda a Síria.

xiita – liderada pelos Assad e consistindo 12% da população – domina o governo, o Exército e os serviços de segurança.

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avtej Dhillon e Tari'k Yousef, os editores de Generation in Waiting: The Unfulfilled Promise of Young People in the Middle East (Geração à Espera: A Promessa Não Cumprida da Juventude no Oriente Médio), observam que mais de 100 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos vivem no Oriente Médio, mais do que os 67 milhões em 1990, e muito do que seus governos prometeram, como empregos, oportunidades de casamento, apartamentos e uma voz sobre seu próprio futuro não se realizaram. Foi isso o que desencadeou todas essas revoltas vulcânicas. Mas a Síria não é a Noruega. A busca pela democracia não é o único drama sendo desenrolado aqui. A Síria é também um país muito dividido por seitas. Sua minoria alauita com tendência

s árabes sírios muçulmanos sunitas são 75%; os cristãos, 10% e os drusos, curdos e outros formam o restante. Embora a revolta síria tenha começado como uma expressão nãosectária e não-violenta do desejo dos jovens sírios de serem tratados como cidadãos, quando Assad respondeu com as Leis de Hama ele desencadeou uma resposta

violenta. Isso revelou os temores sectários em todos dos lados.

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gora é difícil dizer onde terminam as aspirações democráticas e começam as aspirações sectárias – o desejo básico da maioria sunita da Síria em expulsar a minoria alauita. Como resultado, a maioria dos alauitas está fazendo passeatas de apoio a Assad, bem como alguns sunitas que se beneficiaram de seu regime, particularmente em Aleppo e Damasco, a capital. Esses alauitas e sunitas

Mais de 100 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos vivem no Oriente Médio e muitas das promessas de seus governos não se realizaram, desencadeando todas essas revoltas vulcânicas.

pró-regime veem o caos e os conflitos de futebol no Egito e dizem para eles mesmos: "Assad ou o caos? Vamos ficar com Assad".

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que fazer? Idealisticamente, gostaríamos de uma transição pacífica do governo de um homem para uma política consensual mais pluralista. Não queremos uma guerra civil na Síria, que poderia desestabilizar toda a região. Lembrem-se: o Egito implode, a Líbia implode, a Tunísia implode, mas a Síria explode. Eu não sei o que é suficiente para convencer Assad a ceder o poder a um governo de unidade nacional, mas sei o que é necessário: ele tem de perder as duas escoras mais importantes que sustentam seu regime. Uma é o apoio da China, do Irã e da Rússia. Assim, a ONU, a União Europeia e os países árabes e muçulmanos precisam manter os protestos contra Moscou, Pequim e Irã por eles apoiarem as mortes

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outra escora, contudo, só pode ser removida pelos próprios sírios. A ainda recalcitrante oposição síria tem de encontrar uma forma de se unir e de alcançar também os alauitas, bem como os cristãos sírios e os comerciantes sunitas, e garantir que seus interesses serão assegurados na nova Síria para que eles desistam de Assad. Sem isso, nada de bom há de vir. Quanto mais a oposição síria demonstrar para si mesma, para todos os sírios e para o mundo que ela está prestes a criar uma Síria pluralista – na qual todos serão tratados como um cidadão comum – mais fraco ficará Assad e será mais provável que uma Síria pós-Assad tenha chance na estabilidade e na decência. Mas quanto mais a oposição síria permanecer dividida, mais forte ficará Assad, mais sírios vão se agarrar nele por medo do caos e mais ele vai escapar impunemente com as Leis de Hama. THOMAS L. FRIEDMAN É COLUNISTA DO NEW YORK TIMES E TRÊS VEZES GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

ERROS DA PRIVATIZAÇÃO D

epois de tanto tempo falando em privatização, finalmente três aeroportos do País foram privatizados. Finalmente – porque já pedimos isso em vários artigos. Desde nosso primeiro (que nos perdoe Shakespeare) "To privatizar or not to privatizar portos e aeroportos", em 1998, batemos nesse assunto. E este governo resolveu atender, claro, apenas parte da ideia. Seria demais exigir compreensão completa e serviço bem feito, ainda mais privilegiando o usuário. Temos pedido algo melhor do que ocorreu com a privatização das operações portuárias, em que simples concessões foram realizadas. O que desejamos de fato é a venda de ativos, a saída do Estado da produção, administração etc. O Estado é mau gerente, não tem competência para isso, o que é fartamente sabido. Há que deixar para quem sabe, ou seja, para a iniciativa privada. Os empresários – os sérios – sabem bem o que fazer. O Estado tem de ficar no controle, na legislação, na punição. O Estado é um prejuízo à Nação e a seus cidadãos. Aliás, em duas oportunidades já pedimos a privatização do Estado – apenas para marcar posição e demonstrar nossa indignação com o modelo brasileiro, já que sabemos que isso jamais acontecerá em qualquer parte do mundo. Até reconhecemos que, ruim com ele, pior sem ele, pois seria o caos. Com ele há ainda alguma ordem; mas ele não tem de administrar nada. Para nós, as empresas estatais são um atraso, um dos melhores drenos de dinheiro da sociedade e

um eterno cabide de empregos para apaniguados. De qualquer maneira, sem a privatização, que seria o ideal, a concessão ainda é melhor caminho. "Meia privatização é melhor do que privatização nenhuma." O primeiro erro na concessão de aeroportos, que ficou pior que a dos portos, é manter a atual gestora com 49% do controle. No caso dos portos, o Estado saiu totalmente. Quem tem 49% tem o mesmo poder de quem tem 51% . E, quem sabe até mais, considerando que é uma empresa estatal, oficial, controlada pelo governo. E ainda com parte dos 51% nas mãos de fundos de empresas estatais. Haja imaginação para mudar não mudando nada! em gente brincando de privatização. É como tudo na economia brasileira: alguém finge de um lado, o outro finge de outro e tudo bem. Ou, como se diz sobre o atual estágio da educação brasileira, alguns fingem que ensinam e outros fingem que estudam. O segundo grande erro é conceder três aeroportos, dos maiores e melhores, que dão lucros. Já colocamos aqui, mais de uma vez, que essa não é a forma de se privatizar ou de se conceder aeroportos. Há que se privatizar ou conceder todos, os lucrativos e os não lucrativos. E entendemos que

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SAMIR KEEDI poder de pressão. Com cada empresa comprando os aeroportos sabendo que não pode fechá-los nem reduzir suas operações. É bônus com ônus. Ao final da concessão, terá que devolver todos que assumiu, funcionando como garantia de sua manutenção total. Como dissemos, o governo tem a missão de organizar, fazer a política necessária para que as coisas funcionem.

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os não lucrativos são "mérito" total do governo. Todos sabem que a Infraero administra apenas 67 aeroportos brasileiros, dentre centenas existentes. Mas que são os que interessam efetivamente. E, segundo o sabido, apenas seis deles são lucrativos. Por isso, dizia-se, eles não poderiam ser privatizados. empre dissemos que este era um argumento frágil, falacioso, de quem não quer largar a rapadura – que é dura, mas muito gostosa . Já dissemos que se há seis aeroportos lucrativos, e todo o sistema é lucrativo, o argumento não se

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sustenta. O importante é que a empresa em si é lucrativa. E muito. ssim, uma privatização adequada é perfeitamente possível. Basta dividirmos os 67 aeroportos em seis blocos: cada comprador fica com um aeroporto lucrativo e dez não lucrativos. Bastaria isso para que cada empresa tivesse lucro, que é o que interessa no final das contas. Algum mais apressado poderá dizer que, sendo privado, imediatamente a empresa fechará os aeroportos não lucrativos. Isso não ocorrerá se o processo for bem conduzido. Na venda, o governo tem que exercer seu

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será que alguém tem alguma dúvida de que as empresas privadas fariam aqueles que dão prejuízos hoje darem lucro amanhã? Achamos que não. Ninguém duvida e certamente ocorreria. Outro grave erro é conceder os aeroportos por valor de "joia". Deu no que deu, com valores astronômicos sendo pagos por eles. Acreditamos que existe a possibilidade de as empresas não se sustentarem. Não terem condições de investir para melhorá-los, considerando o alto valor já despendido neles. E estes altos valores, certamente, não contribuem para termos taxas menores e que privilegiem os usuários. Tudo terá que ficar

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nas mãos da extrema competência, do grande aumento da produtividade dos concessionários. E, claro, sua boa vontade. O objetivo da privatização deveria ser o usuário, que é a razão final de tudo. Mas pensar no usuário não é nem opção brasileira. Este é simples e solenemente ignorado no País. E não é difícil que, em nome da urgência para se adequarem às infelizes Copa do Mundo e Olimpíadas, os preços até subam. Esperamos que não. s investimentos nos aeroportos, na melhoria geral para torná-los de primeiro mundo, o bom atendimento aos usuários, e o Estado não ter mais preocupação com eles já seria o suficiente. Não precisaríamos ter valores astronômicos envolvidos. O ideal seria dar concessão para melhorias, sem qualquer joia, e para quem fosse praticar os melhores serviços e menores tarifas.

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SAMIR KEEDI É BACHAREL EM ECONOMIA, PROFESSOR, CONSULTOR, AUTOR DE VÁRIOS LIVROS EM COMÉRCIO EXTERIOR SAMIR@ADUANEIRAS.COM.BR


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.GERAL

GibaUm

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nova presidente da Petrobras, Graça Foster, tem três estrelas tatuadas em lugares visíveis (e nada a ver com o PT).

gibaum@gibaum.com.br

k Meu sonho é viajar na minha própria nave espacial e entrar num disco

voador. Já me convidaram para ir ao Mato Grosso do Sul fazer essa viagem. Lá tem disco voador. NARCISA TAMBORINDEGUY // socialite carioca, do «

Mulheres Ricas, que garante ter largado drogas e bebidas. Fotos: Paula Lima

333 O presidente da China, Hu Jintao, considerado o homem mais poderoso do mundo pela Forbes, vem ao Brasil em junho para participar do Rio+20 e a presidente Dilma Rousseff quer jogar duro com ele, balizando o futuro da indústria brasileira. Nesses dias, o Planalto impediu que o vice-premier chinês Wang Qishan mantivesse reunião com grupo de empresários brasileiros. Dilma já teve conversa anterior, nesse sentido, quando esteve na China, não adiantou nada e ela elevou impostos dos carros importados. Os chineses, contudo, sabem de seu poder econômico e político. Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. No ano passado, trocas de US$ 77,1 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 11,5 bilhões.

OUTRA FONTE Roberto Gurgel, procurador-geral da República, já analisa representação feita pela oposição, acusando o ministro Guido Mantega, da Fazenda, de improbidade administrativa. Novas investigações poderão revelar o tamanho do envolvimento de Mantega com o ex-presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, suspeito de ter recebido propinas de US$ 25 milhões lá fora. Receita e Polícia Federal já estão investigando Denucci e há quem aposte que a origem desse propinoduto não estaria apenas na Casa da Moeda. Haveria outra fonte. 333

Adeus ao recado Há um novo tipo de comportamento dos usuários de celulares, especialmente entre os mais jovens: quando alguém liga e a pessoa não pode atender por algum motivo, o que se ouve é outro tipo de gravação, mais ou menos na base do “não deixe recado, deixe uma mensagem de texto que logo te respondo”. A verificação de uma mensagem de texto deixada (e avisada pelo sistema do celular) é mais rápida e menos complicada. Ouvir recados implica, muitas vezes, em perda de tempo para decifrar o que o outro falou, não entender direito o número e outras supostas complicações. 333

MOEDA DE TROCA 333 Embora José Serra ainda não tenha batido o martelo sobre sua candidatura a prefeito de São Paulo, a corrida de muitos tucanos, agora, é atrás do prefeito Gilberto Kassab. Ele está quase acertado com o PT e poderá levar junto o PSB e o PCdoB, em torno do nome de Fernando Haddad. Detalhe: nessa novela envolvendo a indecisão de Serra, há uma cláusula da qual ele não abre mão. Serra quer que, vencendo, mais à frente, Geraldo Alckmin seja o autor do lançamento de sua candidatura a presidente da República, em 2014.

333 Depois de operar as cordas vocais e de ter levado seis Grammy na premiação deste ano (em 2010, já havia recebido dois), a inglesinha Adele, 23 anos, mais magra, faz sua estréia no mundo da moda, protagonizando capa e recheio da nova edição da Vogue britânica. Ela é a primeira artista viva a emplacar uma canção e um álbum ao mesmo tempo no topo da Official Charts Company, o que não acontecia na Inglaterra desde os Beatles, nos anos 60. Ela confessa influencias de Carole King, Roberta Flack, Aretha Franklin – e Amy Winehouse. Nos Estados Unidos, estourou depois de participar do veterano Saturday Night Live.

A estrela sobe

Nas oito horas de depoimento gravadas em vídeo e áudio pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, a advogada Christiane Araújo de Oliveira (agora, mora em São Paulo e trabalha num escritório de advocacia) que revelou a existência de grande esquema de corrupção em Brasília (entre conhecidos citados no depoimento estão o ministro do Supremo, Antonio Dias Toffoli, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa e o ex-governador José Roberto Arruda), há momentos em que ela se detém – e até com generosidade de detalhes – na descrição das relações intimas com muitos poderosos da República. Quem já ouviu ou viu o depoimento ficou mais do que surpreso com preferências de conhecidas figuras, locais de festinhas e embates (incluindo gabinetes, escadas e banheiros) e relato de suas especialidades, como se fizessem parte de um currículo.

Curriculo de alcova

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Paulista, com sotaque caipira (nasceu em Penápolis, interior de São Paulo), nissei, 31 anos, corpo sarado, ex-vendeuse da Oscar Freire, ex-BBB e integrante do Pânico na TV, Sabrina Sato é a grande musa do carnaval carioca, onde sai como madrinha da bateria da Unidos de Vila Isabel. Agora, posou com adereços de Angola, enredo da escola, para Fernando Torquato (esquerda). E é capa do tradicional guia Rio, Samba e Carnaval (direita), sobre os desfiles. Antes, em São Paulo, sai na Gaviões da Fiel, onde também é madrinha da bateria. 333

Musa do Carnaval

No vermelho 333 O Banco Votorantim, comprado pelo Banco do Brasil (tem 51% do controle) fechou o quarto trimestre com R$ 656 milhões de prejuízo e perdas no ano de R$ 210 milhões. O negócio custou ao BB R$ 4,2 bilhões ainda no governo Lula e agora está sendo questionado pelo Planalto. Quando adquiriu a maioria, o Banco do Brasil não assumiu a gestão do Votorantim, salvo pelo gongo de um rombo de R$ 2,2 bilhões na época da explosão dos derivativos na crise de 2008/2009.

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Poderosa China

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Azul (quase) turquesa.

Azul (quase) royal.

Questão de agouro O Ministério da Cultura já autorizou a captação de R$ 3,7 milhões para a produção do musical Zeca Pagodinho – Uma história de amor ao samba, que contará no palco a vida do pagodeiro, descoberto pela sambista Beth Carvalho. O mesmo grupo que produzirá o espetáculo acredita também que, mais à frente, o segundo passo poderá ser um filme sobre Zeca. Ele não anda muito entusiasmado sobre essas idéias todas: acha que muita badalação em cima de um artista vivo “pode ser de mau agouro”. 333

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

3 MAIS: e Graciosa (como Dilma a chama), tem mais um festival de estrelinhas menores em lugares menos visíveis, mais íntimos.

Ladeira abaixo 333 Enquanto o Ministério das Comunicações não libera a renovação da carta de concessão para a Rede TV! porque permanece no aguardo de documentos fiscais que não aparecem, até a lanchonete da emissora não aceita mais vale de funcionário para descontar do salário. É terceirizada, os salários estão atrasados e o dono da lanchonete não consegue receber. Do salário do inicio de fevereiro, apenas 6% dos contratados como pessoa jurídica conseguiram receber e os demais ainda não receberam a última quinzena de dezembro do ano passado. Os programas estão ameaçados também porque não há dinheiro para passagens e estadia de convidados de outras cidades.

ATÉ SEDAÇÃO 333 Nesses dias em que foi obrigado a ficar internado no Sírio-Libanês por causa das dores na região onde se localiza seu tumor (toda a área fica super-inflamada e o paciente não consegue nem beber água), o ex-presidente Lula teve períodos do dia em que permaneceu sedado. Já perdeu nove quilos e ainda poderá emagrecer mais nesses dias. Sua voz praticamente desapareceu e o que se ouve é muito baixo. A exprimeira-dama Marisa Letícia chegou a ter momentos de choro e a grande preocupação é com a possibilidade de alguma infecção hospitalar.

MISTURA FINA SE GRAÇA Foster, amiga de Dilma Rousseff, só decidiu se filiar ao PT em 2008 (a própria presidente era do PDT, no passado), também a nova secretária de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, figura a favor do aborto e já na mira de igrejas e entidades evangélicas do país inteiro, não é petista de carteirinha – e por enquanto, não pensa em se filar, não.

333

333 QUEM diria: o economista Nouriel Roubini, que previu a catástrofe financeira de 2008 com muita antecedência e que agora aposta que a Grécia não se levanta se as exigências não foram reduzidas, acaba de desembarcar no Rio de Janeiro. Mr. Apocalipse, como é chamado, há anos queria ver de perto o grande espetáculo das escolas de samba. E se der, quer passar despercebido na gandaia.

333 NO REMAKE de Gabriela, na Globo, assinado por Walcyr Carrasco, Maitê Proença, 54 anos, que viverá a personagem Jerusa (na novela original, o papel era de Nívea Maria), casada com o Coronel Ramiro Bastos (Antonio Fagundes), terá muitas cenas de sexo e nudez.

333 SE a primeira-mãe Dilma Jane estiver se sentindo bem, a presidente Dilma Rousseff leva toda a família (tia, filha, genro e o neto Gabriel) para mais uns dias na Base Naval de Aratu, na Bahia, onde estava no começo do ano e de onde voltou para apagar incêndio político em Brasília. O ex-marido Carlos Araújo, desta vez, não vai: está se recuperando de distúrbios respiratórios em Porto Alegre.

333 QUEM está chegando para o carnaval do Rio é a cantora Fergie, do Black Eyed Peas, fã declarada do Brasil onde já fez vários shows. Ficará no camarote da revista Caras. Já Sharon Stone vai direto para Salvador, onde permanecerá 24 horas no camarote do portal Terra.

Colaboração: Paula Rodrigues / A.Favero

CHARGE DO DIA


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

5 DESABAFO A ministra Rosa Weber disse que o Brasil exige um "basta"

olítica

PELA ÉTICA Cármen Lúcia: a democracia demanda uma representação ética

Placar da Ficha Limpa no STF: 4 a 1. Por enquanto, a maioria é a favor da aplicação da lei nas eleições deste ano. O julgamento continua hoje. Seis ministros ainda não apresentaram seus votos.

Dida Sampaio/AE

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Dias Toffoli (1º à dir.) foi o primeiro ministro a votar ontem. Para ele, a lei só pode ser aplicada depois de condenação transitada em julgado.

MPF pede a demissão de Bandarra e Deborah

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Ministério Público Federal em Brasília entrou com ação civil pública para pedir a demissão do ex-procurador-geral de Justiça do Distrito Federal Leonardo Bandarra e da promotora de Justiça Deborah Guerner. Os dois são acusados de envolvimento no esquema de corrupção na capital em 2009, descoberto pela Operação Caixa de Pandora No ano passado, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) condenou-os após processo administrativo a perda dos cargos. Os dois foram punidos pelo colegiado por terem violado sigilo funcional de uma operação policial e tentarem receber, pelos dados, vantagem pecuniária de José Roberto Arruda, governa-

dor que foi cassado pelo escândalo de corrupção na capital. Eles teriam cobrado uma quantia milionária para não divulgar o vídeo em que Arruda recebe dinheiro ilegal. Além de sugerir a pena de demissão, o CNMP suspendeu Deborah por 60 dias e Bandarra por 150 dias, sem recebimento de salário ou gratificações. O ex-procurador-geral de Justiça está suspenso até o dia 24 e a promotora, de licença médica até maio. O caso envolvendo os dois havia sido remetido inicialmente para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para propor ação. Gurgel mandou o caso para a primeira instância no dia 26 de outubro. A ação foi ajuizada na sexta-feira, dia 10. (AE)

Aguinaldo vai fiscalizar, para evitar escândalos.

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ministro das Cidades Aguinaldo Ribeiro disse ontem que pretende fiscalizar obras e tentar vencer a burocracia para evitar novos escândalos em sua pasta envolvendo denúncias de irregularidades. "Vamos tentar finalizar a equipe logo depois do carnaval e tratar pessoalmente dos entraves, sobretudo as grandes questões tramitando no ministério, como as obras de mobilidade. Faremos um acompanhamento permanente dessas obras." As declarações foram feitas na inauguração de viaduto na Baixada Fluminense, na presença do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Essa foi a primeira viagem oficial de Aguinaldo desde que assumiu o cargo na semana passada. O ministro disse ainda que vai dar prioridade às obras re-

José Cruz/ABr – 2/2/2012

Supremo Tribunal ministro Antonio Dias Toffoli, Federal (STF) sus- que divergiu, em parte, do rependeu ontem o lator, ministro Luiz Fux. Toffoli julgamento sobre a disse entender que, em respeivalidade da Lei da Ficha Lim- to ao princípio da presunção pa, quando o placar estava em de inocência, só pode ser con4 a 1 a favor da validação da siderado inelegível o cidadão norma na eleição deste ano. O que tiver condenação transitajulgamento das Ações Decla- da em julgado, ou seja, quando ratórias de Constitucionalida- não cabe mais recurso. de (ADC) 29 e 30 e da Ação DiAinda de acordo com o mireta de Inconstitucionalidade nistro, isso também se aplica (ADI) 4578 será retomado hoje ao caso de inelegibilidade de pelo plenário do STF. Seis mi- quem for excluído do exercício nistros ainda não manifesta- da profissão por decisão de órram seus votos. gão profissional competente. A mais nova ministra do A inelegibilidade, para o miSTF, Rosa Weber, que foi indi- nistro, só deve passar a existir cada pela presidente Dilma depois de vencido o prazo paRousseff no ano passado e ra interposição de eventual reainda não hacurso admivia se mani- Dida Sampaio/AE nistrativo. festado sobre Com relação à a r e g r a , v ore troa tivi datou a favor da de da lei, o mic o n s t it u c i onistro disse nalidade da entender que Lei da Ficha é possível L i m p a . S eaplicar a lei a gundo a mifatos ocorrinistra, essa dos antes de lei foi gerada sua edição. no ventre No início m o r a l iz a n t e do julgamenProtesto a favor da Ficha Limpa da sociedade t o , e m n oem frente à Corte Suprema brasileira, vembro de que exige dos 2011, o relator três Poderes um "basta". Em Luiz Fux votou pela constitujulgamentos anteriores, a cionalidade da norma, sendo Corte havia ficado dividida acompanhado pelo ministro Joaquim Barbosa, que votou sobre a aplicação da lei. Após o voto de Rosa Weber, a em sessão realizada em 1º de ministra Cármen Lúcia adian- dezembro do ano passado. tou seu voto e também se decla- Após o voto do ministro Joarou a favor da regra, acompa- quim Barbosa, o julgamento nhando integralmente o voto foi suspenso por pedido de do relator . O julgamento foi vista do ministro Dias Toffoli. Voto do relator – O relator suspenso em seguida. Ao defender a constitucio- do processo, ministro Luiz nalidade da lei, a ministra Cár- Fux, já se posicionou favorável men Lúcia ressaltou que a de- à aplicação da Lei e entende mocracia representativa de- que ela incide sobre fatos ocormanda uma representação éti- ridos antes de sua aprovação. Sugeriu, no entanto, que o ca. Se não for ética, não é legítima, disse ela, que foi a prazo de suspensão dos direiquinta a se manifestar no julga- tos políticos por 8 anos seja descontado do tempo que o mento conjunto das ações. Divergência – A sessão de candidato gastar na Justiça ontem começou com o voto do com recursos. (Agências)

Aguinaldo, atento à Copa.

lacionadas à Copa do Mundo de 2014 para garantir que o calendário seja respeitado. "Iremos fiscalizar e verificar em que estágio cada uma está pelo país todo. Pois esse calendário é uma expectativa da presidenta e precisamos fazer o que ela espera e o que o Brasil precisa." (ABr)


p Ministro pede perdão a evangélicos DIÁRIO DO COMÉRCIO

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O que falta à mulher é autonomia, em todos os sentidos, e respeito aos seus direitos já assegurados. Eleonora Menicucci, ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres.

olítica

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ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, pediu perdão à bancada evangélica em reunião ontem na Câmara dos Deputados. Carvalho negou ter dito que o governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. Mas pediu perdão pela repercussão das declarações feitas durante o Fórum Social Mundial em Porto Alegre, em janeiro. O ministro trouxe ainda um recado da presidente Dilma Rousseff, reafirmando que o governo não vai tomar qualquer iniciativa para alterar a legislação sobre aborto. A reunião foi marcada por constrangimento do ministro e tensão na bancada. Logo de início, Carvalho fez o pedido de desculpas. Anthony Garotinho (PR-RJ) chegou a pedir que o ministro assinasse documento negando as declarações que lhe foram atribuídas, mas este disse preferir divulgar uma nota sobre o tema. Em rápida entrevista na saída da reunião, Carvalho tornou público seu pedido de perdão. "O pedido de desculpas, de perdão que eu fiz, não foi pelas minhas palavras, mas pelos sentimentos que provocaram em alguns deputados e senadores as interpretações que surgiram a partir de Porto Alegre." Carvalho afirmou

que o governo não pretende enfrentar os líderes e disse que seria "loucura" falar na criação de uma rede estatal para enfrentar a mídia evangélica. O ministro confirmou ainda ter trazido um recado da presidente Dilma Rousseff sobre a questão do aborto. O tema tem provocado controvérsia devido ao histórico de apoio à legalização, por parte da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. Carvalho reafirmou que a posição do governo é de não tomar iniciativa para alterar a legislação nessa área. "A presidente pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre o aborto é a posição que ela assumiu já na campanha eleitoral, que está escrita em todo esse processo e que a posição do governo está absolutamente clara, e assim vai continuar." Presidente da frente parlamentar evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO) ficou satisfeito com as explicações do ministro. "Ele se retratou de forma sincera e fez um gesto nobre de vir à Câmara falar conosco." Outros parlamentares reiteraram que o ministro foi perdoado, mas que as declarações não serão apagadas. "Perdoar é diferente de esquecer", disse Garotinho. "Ninguém pede perdão se não reconhece o erro", concluiu Magno Malta, líder do PR no Senado, o primeiro a atacar Carvalho nessa polêmica. (AE)

Isolamento da turma do milhão agistrados que não receberam valores extraordinários do Tribunal de Justiça de São Paulo querem isolar a "turma do milhão" – grupo de desembargadores privilegiados contemplados com pagamentos antecipados a título de verbas indenizatórias acumuladas. A inquietação na corte atingiu temperatura máxima

com a multiplicação dos focos de insatisfação. Os rumos da crise do maior TJ do País já são discutidos em público. A preocupação é ter os nomes sob suspeita devido à lista negra – 29 desembargadores e juízes estão sob investigação, entre eles 2 ex-presidentes do TJ que ganharam acima de R$ 1 milhão. (AE)

SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÕES Encontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões: PREGÃO PRESENCIAL 001/2012-SMS.G, processo 2011-0.248.781-0, destinado ao registro de preços para AQUISIÇÃO DE FILTRO COMBINADO CATEGORIA A2P2, para a Coordenadoria de Vigilância em Saúde, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 14 horas do dia 01 de MARÇO de 2012, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAIS Os editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br, quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA URBANA E OBRAS COMUNICADO A SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA URBANA E OBRAS - SIURB, comunica aos interessados que o Caderno de Licitação poderá ser obtido gratuitamente mediante download na página http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou, mediante entrega de 01 (um) CD-ROM VIRGEM, na Divisão Técnica de Licitações - G.2, situado na Avenida São João, 473 - 21º andar - Edifício Olido, no horário das 09:30 às 11:30 horas e das 13:30 às 16:00 horas, a partir do dia 17/02/2012. Estará à disposição, para consulta, o cadernos de licitação abaixo, na Divisão Técnica de Licitações - SIURB-G.2, no endereço acima mencionado, no horário das 09:30 às 11:30 horas e das 13:30 às 16:00 horas, a partir do dia 17/02/2012. CONCORRÊNCIA Nº 001/12/SIURB PROCESSO Nº 2011-0.159.142-7 OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA FORNECIMENTO À PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO DE: SERVIÇOS GERAIS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA, CORRETIVA, REPARAÇÕES, ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES, DE ACORDO COM O DECRETO Nº 29.929/91 E ALTERAÇÕES POSTERIORES, EM PRÓPRIOS MUNICIPAIS, E EM LOCAIS ONDE A EXECUÇÃO DESTES SERVIÇOS SEJAM DE RESPONSABILIDADE DA MUNICIPALIDADE DE SÃO PAULO COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS DE PRIMEIRA LINHA E MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA. PRAZO PARA CONSULTA E AQUISIÇÃO: de 17/02/2012 até 20/03/2012. ENTREGA DOS ENVELOPES: das 08:00 às 10:00 horas do dia 21/03/2012. SESSÃO DE ABERTURA: dia 21/03/2012 às 10:00 horas.

Andre Dusek/AE – 15/2/2012

Gilberto Carvalho, crucificado pela ala evangélica, não só pede perdão como leva recado de Dilma sobre posição do governo quanto ao aborto.

As faces contraditórias de Eleonora

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ocióloga e professora titular de saúde coletiva, Eleonora Menicucci, a nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, é, seguramente, uma das figuras mais polêmicas do segundo ano do governo Dilma Rousseff. Como que para reforçar seus pontos de vista agora governistas, ela concedeu entrevista à Agência Brasil ontem. E falou, longamente, sobre o que pensa da luta contra a "cultura patriarcal, machista e sexista que ainda impera" no País. Nada disse, nem lhe foi perguntado, sobre o que achava das recentes denúncias a que vem sendo submetida pela mídia por ter declarado que seria bissexual e teria uma filha gay, além de ter feito um curso de aborto na Colômbia – notícia que rebatera prontamente. As controvérsias sobre as posições da nova ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, já não se resumem ao Brasil. Criticada por ter interrompido a gestação de dois filhos e por ter feito um curso de aborto na Colômbia, ela atraiu a rejeição de grupos cristãos dentro e fora do País. O Life Site News, um dos principais portais do movimento intitulado "pró-vida" nos Estados Unidos, dedicou sua manchete de ontem a ela. Ontem também, o jornal espanhol ABC deu destaque à figu-

Amorim elogia Forças Armadas

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ministro da Defesa, Celso Amorim, avaliou como bem-sucedidas as ações das Forças Armadas na Bahia e no Rio de Janeiro, para conter os movimentos grevistas que antecederam o carnaval. "Acho que as ações vêm sendo bemsucedidas. Pode-se apontar um percalcinho aqui, outro ali, mas nos dois estados – Bahia e Rio de Janeiro – teremos carnaval tranquilo." O ministro relembrou que no caso do Rio de Janeiro, não chegou a haver uma "ação efetiva" das tropas, mas que só a perspectiva de ação fez com que o movimento grevista perdesse força. "No caso do Rio de Janeiro não houve ação, mas só a disposição da ação, eu acho que contribuiu para que tivéssemos um [pré-]carnaval tranquilo", destacou. Na Bahia, cerca de 1,5 mil militares atuaram no cerco à Assembleia Legislativa, ocupada pelos grevistas. (ABr)

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr – 10/2/2012

Eleonora, a nova ministra: controvérsia antes e depois da posse.

ra de Eleonora Menicucci. Segundo o blog de Reinaldo Azevedo em Veja, ela teria confirmado sua ida à Colômbia para o tal curso em entrevista à Universidade Federal de Santa Catarina. Diz Azevedo: "A entrevista da agora ministra das Mulheres Eleonora Menicucci estava nos arquivos da instituição. Eu a descobri e transcrevi trechos aqui. Agora ela foi retirada do ar!" O fato é que Eleonora conseguiu desagradar a evangélicos e às alas mais conservadoras da sociedade. Assim, é nesse clima tenso que a nova ministra tenta mostrar sua outra face, dizendo que agora pensa como governo. Divorciada e mãe de dois filhos, filiada ao PT sem ser alinhada a tendências internas do

partido, Eleonora, nascida em Lavras em 1944, combateu o regime militar, em alguns momentos ao lado da presidente Dilma Rousseff. Passou quase 3 anos na cadeia em São Paulo, de 1971 a 1973. Ontem, Eleonora deixou claro que "cabe ao governo cumprir a Constituição e respeitar a laicidade do Estado". Dirigindo-se, indiretamente, a religiosos, disse que "essa é uma decisão soberana da nação, como também o direito à diversidade religiosa. E isso nada tem a ver com políticas públicas, que não devem discriminar as pessoas por sua profissão de fé. Sobre a comemoração dos 80 anos do voto feminino, disse: "Na perspectiva histórica, é um tempo muito curto. Mas, na perspectiva de luta pela au-

tonomia e liberação das mulheres, é um marco". Para Eleonora, o que falta à mulher é autonomia, "em todos os sentidos e respeito aos seus direitos já assegurados. Sobretudo, mudar a cultura patriarcal, machista e sexista que ainda impera. Portanto, temos ainda um caminho longo, mas sem retrocessos". Indagada sobre as prioridades na gestão dos programas da Secretaria de Políticas para as Mulheres, afirma que elas "estarão em sintonia com as prioridades de governo da presidenta" e cita, entre outras, "a construção da autonomia das mulheres, a ampliação e o fortalecimento da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres". Eleonora lembra que ainda há um longo caminho para conquistar a igualdade entre homens e mulheres: "As reivindicações são muitas. Como a igualdade de gênero no mercado de trabalho, que se traduz em salários iguais; a superação de todas as formas de discriminação e exclusão social; a educação não sexista, não lesbofóbica, não racista; o respeito à diversidade religiosa e de orientação sexual. O foco do governo nas comemorações de 8 de março será o desenvolvimento sustentável e a autonomia das mulheres rumo à Rio+20".

E elas insistem na transferência

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ma comissão formada por mulheres de bombeiros fluminenses, que esteve em Brasília para conversar com deputados, aguardava com expectativa a transferência dos onze bombeiros e dez policiais grevistas presos no Presídio de Segurança Máxima Bangu 1. O pedido da transferência dos militares para as unidades prisionais especiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foi feito ontem pelo governo fluminense à Justiça. Segundo Cristiane, a mulher do cabo do Corpo de Bombeiro Benevenuto Daciolo, considerado um dos líderes do movimento grevista e o primeiro a ser detido na semana passada, a prisão de militares em um presídio comum foi uma arbitrariedade. "Não tem nem o que comentar. Foi uma arbitrariedade. Temos agora que aguardar a decisão da Justiça e ver o que será feito daqui em diante." Os militares foram presos acusados dos crimes militares de incitamento à greve e desobediência. Segundo a Câmara

Lula Marques/Folhapress

Gilberto Carvalho se retrata diante da bancada evangélica: nega ter dito que o governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e, para alívio da plateia, reafirma que a posição do governo sobre o aborto não mudou da campanha eleitoral para cá.

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

PMs e bombeiros do Distrito Federal pedem a saída do governador

dos Deputados, a decisão de transferir os presos foi tomada depois de uma solicitação feita ao governo pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, com a qual as mulheres dos bombeiros se reuniram na terça-feira. Segundo a Câmara, tanto a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como a Defensoria Pública do Rio estão mobilizadas em busca de habeas corpus para a soltura definitiva dos presos.

Segundo o governo do Rio, os militares foram mantidos em Bangu 1 para evitar que os grevistas ocupassem os quartéis usados como prisão. Ontem à noite, entidades que representam policiais militares e bombeiros do DF realizaram, em Taguatinga, assembleia conjunta para definir as reivindicações da categoria ao governo. Muitos levaram cartazes pedindo a saída do governador Agnelo Queiroz. (Agências)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

7 Eu sempre disse que nós íamos buscar alianças com partidos da base de sustentação do governo Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo.

olítica

Ricardo Lou/AE

Tucanos buscam uma 'brecha jurídica' para Serra Com sua entrada na sucessão municipal, as prévias podem não ocorrer

Semeghini na torcida por Serra

pré-candidatos e "ninguém vai poder tirar esse direito deles". Semeghini não escondeu que está torcendo para que Serra participe da eleição interna. "Eu acredito que o exgovernador poderá ser candidato nessas prévias e torço por isso." O presidente da sigla lembrou que o diretório municipal tem autonomia para suspender as prévias, mas, para isso, é necessário consenso dos pré-candidatos. "Eles teriam de abrir mão", disse. As declarações foram dadas pelo tucano durante evento de entrega de 429 novos veículos que irão recompor a frota do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (DetranSP), um investimento superior a R$ 21 milhões. O governador

de São Paulo, Geraldo Alckmin, também presente na solenidade, disse que a eleição interna para a escolha do candidato do PSDB à prefeitura estava mantida, mas se Serra decidir ser candidato, a legenda iria avaliar a questão. "Se o ex-governador se dispuser a ser candidato, e não tem essa definição, o partido vai avaliar." Segundo Alckmin, embora isso ainda não tenha ocorrido, o ex-governador é "um grande nome da legenda". Na última semana, Alckmin e Serra passaram a negociar as condições para uma possível candidatura de Serra. Uma das condições apresentada pelo ex-governador é que Alckmin desarme a disputa interna e pacifique o partido para sua campanha. O novo cenário deixou alarmados os quatro pré-candidatos tucanos. O secretário estadual de Energia, José Anibal, mandou seu recado. "Se quiser, terá que disputar as prévias", disse. "Estamos trabalhando nisso há seis meses." O secretário de Cultura, Andrea Matarazzo, que é pré-candidato e amigo de Serra, afirmou que quem define "é o PSDB e o governador". Para o deputado Ricardo Trípoli, as prévias não podem ser canceladas. Outro pré-candidato é o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas. (AE)

O governador Alckmin terá a missão de desarmar as prévias tucanas e ainda pacificar suas consequências

Filipe Araújo/AE

Milene Cardoso/AE -–18/1/2012

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indicação dada pelo ex-governador José Serra, de que poderá disputar pelo PSDB a sucessão à prefeitura de São Paulo, levou lideranças tucanas a procurar uma brecha jurídica para tornar possível sua participação nas prévias do partido, marcadas para 4 de março. A resolução municipal que disciplina a eleição interna estabeleceu o dia 14 de fevereiro como prazo final para a inscrição de pré-candidatos. Mas os dirigentes do partido já argumentam que o estatuto do PSDB não estabelece data limite para a participação nesse processo. Além disso, a bancada tucana na Assembleia Legislativa de São Paulo, com 22 deputados, divulgou nota na qual "pede" que Serra dispute a eleição municipal sem precisar passar pelas prévias. O presidente municipal da sigla, Julio Semeghini, informou ontem que os diretórios municipal e estadual do PSDB vão se reunir, após o carnaval, para discutir qual deve ser o entendimento sobre as inscrições para as prévias. "Não há no estatuto data clara de limite de inscrição das prévias", argumentou Semeghini. Mas o presidente ressaltou que a eleição interna será mantida, pois é um direito adquirido dos

Para Haddad, a entrada de José Serra na sucessão municipal não muda nada. "Fica tudo igual."

Haddad trabalha com o PT de um lado e o PSD de outro Mário Tonocchi

Fim de tarde em Brasília reúne Dilma com Kassab

Dida Sampaio/AE

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prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao chegar ontem à tarde, em Brasília, para uma reunião fora da agenda com a presidente Dilma Rousseff, negou que esteja fazendo jogo duplo na sucessão municipal. Antes do segundo encontro com a presidente em menos de uma semana, afirmou que "todos entendem que nossa gestão é do José Serra e do Kassab, mas isso não impede o PT de ter conosco alianças onde existem as circunstâncias", numa referência aos acordos entre o PT e o PSD em Salvador e Aracaju. "Cada circunstância dita a conduta do partido nas eleições municipais." Oficialmente, Kassab disse que tratou com a presidente sobre a dívida da prefeitura com o governo federal, cerca de R$ 40 bilhões, e da candidatura de São Paulo para sediar o evento Expo Mundial, em 2020. "Não falamos de política, pois seria, até, uma falta de consideração com a presiden-

Kassab diz que oficialmente falou de dívidas e de exposições

te", afirmou Kassab. "Vim como prefeito, não como líder partidário", garantiu. Embora tenha assegurado que não esteja fazendo jogo duplo, não respondeu se a prioridade do PSD era apoiar o PSDB, que tenta convencer Serra a entrar na disputa, ou o pré-candidato do PT, Fernando Haddad. Limitou-se a dizer que "as circunstâncias vão mostrar o melhor projeto para a cidade de São Paulo".

Para Kassab, o processo de discussão de alianças em São Paulo ainda está se iniciando. "Todos sabem a relação que existe entre o PSD e o PT e todos sabem da nossa posição como prefeito da cidade; portanto, há um interesse muito especial em fazer o encaminhamento da sucessão da forma mais correta", disse. Em sua avaliação, a relação do PSD com o PT tem sido "muito respeitosa". (Agências)

A Ética do Planalto e a do Congresso

Beto Barata/AE – 3/2/2012

S

ob pressão do Palácio do Planalto, integrantes da Comissão de Ética Pública da Presidência da República rechaçaram ontem a acusação de que o colegiado extrapolou ao pedir uma investigação contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. A presidente Dilma Rousseff , que pretendia reconduzir três conselheiros no final do mandato, no meio do ano, teria mudado de ideia e deverá trocar cinco dos sete integrantes. Por isso, no Congresso, a base aliada poderá apoiar proposta da oposição, que daria aos parlamentares poderes para aprovar os membros do colegiado. "Ele

Pimentel garante: "Fico no cargo".

seria formado por integrantes da sociedade, do Legislativo e do Executivo, que poderiam ser reconduzidos uma vez, totalizando quatro anos de mandato", explicou o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto

(DEM-BA), autor do projeto. Pimentel – Em Dubai, o ministro Fernando Pimentel, que está chefiando uma missão comercial brasileira, reiterou que não vai renunciar devido à pressão da oposição para explicar sua fortuna pessoal: "Eu me manterei no cargo". E negou consistentemente qualquer irregularidade. Vários ministros do governo já renunciaram após alegações de corrupção, desde que a presidente Dilma Rousseff assumiu em janeiro do ano passado. "Há questionamentos, pois eu tinha atividades empresariais antes de assumir o cargo de ministro", disse. "A oposição questiona se essa atividade não envolvia um conflito de interesses." (AE)

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pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse ontem no Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que considera natural o prefeito Gilberto Kassab (PSD) apoiar José Serra, caso decida sair candidato pelo PSDB. "O prefeito Kassab sempre hierarquizou suas prioridades, colocando o provável candidato Serra em primeiro lugar e, em segundo lugar, um candidato próprio", lembrou Haddad. "E eu sempre disse que nós íamos buscar alianças com partidos da base de sustentação do governo Dilma Rousseff". Haddad afirmou que sempre trabalhou com a hipótese de o PT e o PSD caminharem separados na eleição e que a participação de Serra não muda em nada a campanha petista. "De 40 dias para cá venho repetindo o mesmo raciocínio. Para mim fica tudo igual." Segundo ele, sem coligação com o PSD, a militância mais radical ficaria tranquila. "Sempre deixei claro que não abriria mão da unidade do PT, porque a unidade do PT é o meu patrimônio", disse. "A militância do PT é o que eu não posso criticar", acrescentou Haddad. "Sempre deixei claro que a questão da unidade do partido, em qualquer cenário, deveria ser reservada e colocada em primeiro lugar". Sobre a possibilidade de Serra ganhar as eleições neste ano para depois, como fez em 2004, abandonar o cargo para, neste caso, disputar a presidência em 2014, Haddad observou que leva em consideração "o compromisso que as pessoas assumem publicamente; porém, as pessoas têm o direito de escolher seu voto. Afinal estamos numa democracia". Palanque - A provável ausência da presidente Dilma Rousseff na campanha do PT em São Paulo não assusta Haddad. Durante reunião do Conselho Político, Dilma avisou que o governo não vai participar de campanhas nas cidades

Sempre deixei claro que não abriria mão da unidade do PT, porque a unidade do PT é meu patrimônio. FERNANDO HADDAD

com mais de um candidato da base aliada na disputa. Em São Paulo, o deputado federal Gabriel Chalita vai disputar a sucessão municipal pelo PMDB. "É natural que ela pondere a conveniência política à luz dos interesses da manutenção de uma coalização", explicou. "Ela é a primeira mandatária do País, tem com-

promisso com uma agenda complexa e vou aceitar qualquer decisão que ela tomar com muita tranquilidade." Perturbados – Ele comentou publicação da Folha de S. Paulo de ontem, na qual o bispo da Igreja Universal e presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, disse que Haddad "vai sofrer" na eleição em São Paulo por ter criado o "kit gay", encomendado durante sua gestão no ministério da Educação e que provocou polêmica com a bancada evangélica. "O que me preocupa é que um indivíduo pode entender que há um fato a ser explorado sem muitas vezes considerar que isso, indiretamente, acaba incitando a violência", disse. "Muitas vezes as pessoas não percebem que esse tipo de abordagem libera em indivíduos perturbados forças obscuras."


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.LOGO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

E SPAÇO F OTOGRAFIA

Uma explosão de quase 2 mil anos A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou ontem a imagem ao lado, obtida a partir da combinação de fotografias de quatro telescópios espaciais que registram cenas do universo em raios-X e em raios infravermelhos. A imagem mostra o que resta do RCW 86, a supernova mais antiga já documentada. Observadores chineses teriam detectado o RCW 86 em 185 d.C., e teriam registrado que uma "misteriosa estrela visitante" brilhou no céu por cerca de oito meses. Uma supernova é uma das explosões mais energéticas do universo. Supernovas acontecem no final da vida de uma estrela, quando seu combustível nuclear chegou ao fim e o astro não pode mais viver, liberando energia nuclear. Depois de estudar RCW 86, os astrônomos acreditam que esta supernova ocorreu ocorreu quando uma estrela anã branca recebeu material de outra estrela. Isso explicaria por que o fenômeno foi tão facilmente avistado por observadores chineses por tanto tempo.

Messi em caricatura de Rodney Pike

O ilustrador Rodney Pike cria caricaturas, como as de Messi e Stevem Spielberg, a partir da manipulação de fotos.

A técnica garante que ele consiga um efeito mais realista em cada imagem. Sem perder o bom humor, é claro.

Retratos com xícara e café

http://bit.ly/zl2K94

F ACEBOOK

A artista Hong Yi, de Xangai, cria retratos sem usar pincéis ou tintas. Sua matéria-prima se resume a café bem forte. Segundo a artista, a ideia partiu de uma música do popular músico taiwanês Jay Chou que começa com um verso sobre tirar uma xícara de um pires. Ao imaginar a cena, ela decidiu transformar xícara e pires em seus pincéis e o primeiro retrato feito com a técnica é do próprio músico. O efeito é semelhante ao de uma foto antiga, amarelada pelo tempo.

Fotos roubadas Dezessete estudantes do colégio técnico Bay Path, em Massachusetts, tiveram fotos de seus perfis no Facebook roubadas por um site pornô. Além das imagens, as informações pessoais também foram roubadas. Todas as fotos mostravam meninas vestidas, mas autoridades norteamericanas vão investigar o caso.

http://bit.ly/xXxJqv

C INEMA E M

A VENTURA

C A R T A Z

Angelina Jolie sob ameaça

A

ngelina Jolie e diversos membros sérvios do elenco de In the Land of Blood and Honey – dirigido pela atriz – sofreram ameaças depois que o filme estreou, informou o jornal The Guardian. O longa recebeu um prêmio no Festival de Berlim na última segunda-feira e, no dia seguinte, 5 mil pessoas assistiram ao filme em Sarajevo. "Tem coisas que me enviaram, que publicaram on-line.

Paredão radical

O elenco nunca reclamou comigo sobre ameaças, mas ouvi falar por meio de outras pessoas que estavam acontecendo. Um deles teve as janelas do carro quebradas, alguém teve o telefone cortado e e-mails foram enviados", disse Jolie ao G ua rd i an , em Sarajevo. Jolie desistiu de assistir a uma préestréia do filme na capital sérvia, Belgrado, mas negou que o motivo seja as ameaças. "Um filme como esse você não quer que seja usado como

uma ferramenta, especialmente em ano eleitoral, quando as pessoas estão decididas a rotulá-lo sem tê-lo visto e tentam incitar agressão e violência", disse. In the Land of Blood and Honey conta a história de uma mulher muçulmana e um policial sérvio que mantêm uma relação sentimental antes do início da guerra na antiga Iugoslávia. O pano de fundo da história revela como o conflito bélico altera radicalmente os destinos humanos. (Folhapress)

Romeo Ranoco/Reuters

Excalibur, a maior parede para escaladas do mundo, é a nova atração do centro de escalada de Bjoeks, em Groningen, Holanda. São 37 metros de altura e inclinação de 11 metros.

VISUAIS Exposição 'A(e)rea Paulista' apresenta obras da artista plástica Carla Caffé. Complexo Cultural Funarte, alameda Nothmann, 1058. Grátis.

http://bit.ly/wwNt84

L ITERATURA

210 escritores concorrem ao Nobel número grande e incomum" de ganhadores do Nobel de Literatura exerceram seu direito de nomear aspirantes. O Comitê do Nobel de Literatura envia a cada ano, em setembro, entre 600 e 700 cartas a pessoas e instituições renomadas para proporem candidatos ao prêmio. Em abril, o Comitê deverá reduzir a lista de aspirantes para 15 ou 20 nomes.

Concurso 1219 da LOTOMANIA

Concurso 1363 da MEGA-SENA 25

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Concurso 2825 da QUINA 26

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HOMENAGEM - Fã deixa mensagem para a cantora Whitney Houston em uma parede criada em sua memória em Manila, nas Filipinas. Ontem, o disco Whitney: The Greatest Hits ficou na sexta colocação na lista dos 200 mais vendidos nos EUA da revista Billboard.

M ÚSICA

L OTERIAS

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R ECICLAGEM

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Um total de 210 escritores, dos quais 46 nunca haviam sido candidatos, concorrem ao Nobel de Literatura 2012, informou ontem o secretário permanente da Academia Sueca, Peter Englund. A Academia fechou na quinta-feira passada a lista dos aspirantes ao prêmio, cujo vencedor do ano passado foi o poeta sueco Thomas Tranströmer. Uma das causas do número recorde é que "um

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Concurso 715 da LOTOFÁCIL

Médicos de cantora serão investigados As autoridades que investigam a morte de Whitney Houston vão averiguar uma série de médicos e farmácias relacionados com a cantora, falecida no sábado passado sob circunstâncias ainda desconhecidas. Segundo o jornal Los Angeles Times, os investigadores tentarão determinar se os remédios encontrados no quarto do hotel da artista provocaram sua morte. Uma

fonte cujo jornal não divulgou o nome informou que a intenção é saber se os remédios foram utilizados de forma correta e se a cantora estava recebendo prescrições adequadas. Mansão – Ontem, a imobiliária CarProperty colocou à venda a mansão onde a cantora Whitney Houston viveu com seu ex-marido Bobby Brown, em Nova Jersey. O preço inicial da casa é US$ 1,75

milhão (pouco mais de R$ 3 milhões). O anúncio indica que a casa, de 1.167 metros quadrados, tem cinco quartos e ocupa em um terreno de dois hectares na localidade de Mendham. Depois da morte da cantora, "lembramos da mansão", que pode interessar a "colecionadores e entusiastas do mundo do entretenimento", disse a imobiliária. (EFE)

Chaleira de tíquetes O artista Brian Jewett transforma tíquetes, ingressos e outros pedaços de papel de vida útil bastante curta em esculturas e utensílios domésticos. A peça da foto foi feita para colecionadores de chaleiras. http://bit.ly/Ah1Kzi


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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BANCO VOTORANTIM S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas do Banco Votorantim S.A. (Banco Votorantim) relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. 1. Ambiente Econômico e Setor Bancário O ano de 2011 foi marcado por importantes eventos mundiais que interromperam o forte crescimento econômico do ano anterior. O desdobramento da crise dos países europeus e as dúvidas a respeito do desempenho da economia dos EUA e do crescimento da China mantiveram elevada a incerteza no cenário mundial e a volatilidade nos preços dos ativos. De modo geral, a posição privilegiada da economia brasileira em relação a outras economias gerou oportunidades de negócios no mercado nacional de capitais e atraiu intenso fluxo de capitais estrangeiros, responsável por elevar as reservas internacionais ao nível de US$ 352 bilhões. O PIB deve ter fechado o ano de 2011 com um saudável crescimento de aproximadamente 2,8%, liderado pelo consumo doméstico. O saldo da balança comercial atingiu US$ 29,8 bilhões, beneficiando-se dos elevados preços internacionais de commodities e da safra agrícola recorde. Apesar dos bons fundamentos da economia brasileira, o cenário bancário doméstico foi significativamente alterado pela implantação de mudanças regulatórias, como as medidas macroprudenciais, que tiveram o intuito de moderar o ritmo de expansão do crédito e controlar a inflação. Dentre as principais medidas, o Bacen anunciou em Dez.10 a Circular 3.515, que elevou o requerimento de capital para operações de financiamento de veículos e crédito consignado, impactando especialmente as instituições mais concentradas no financiamento ao consumo, como o Banco Votorantim. A Circular 3.515 foi revogada em Nov.11, por meio da Circular 3.563. Nesse novo contexto econômico-regulatório, marcado por inflação em patamares elevados, aumento das taxas de juros em operações de crédito a pessoas físicas, entre outros fatores, o mercado registrou deterioração da qualidade de crédito a pessoas físicas. Dados do Bacen mostram que enquanto a inadimplência de pessoas físicas cresceu 29% no ano de 2011, a inadimplência no mercado de financiamento de veículos dobrou (5,0% em Dez.11; 2,5% em Dez.10). Cabe destacar que financiamentos de veículos representam 60% da carteira de crédito gerenciada (inclui ativos cedidos) do Banco Votorantim. Algumas medidas para manter o país em rota sustentável já foram adotadas, como a retomada de uma política monetária expansionista. O Departamento de Economia do Banco Votorantim projeta expansão de 3,0% do PIB em 2012, pouco abaixo do estimado potencial da economia, em razão dos efeitos indiretos da crise internacional e do menor desempenho do setor produtivo. Levando em conta esses dois últimos fatores, é de esperar alguma acomodação, ainda que pequena, do consumo doméstico para 2012. A inadimplência de pessoa física deve continuar em trajetória ascendente ainda no 1T12, como consequência da desaceleração da massa salarial ampliada disponível devido à inflação mais elevada em 2011. De fato, os dados de atrasos de curto prazo (entre 15 e 90 dias) do mercado começaram a ceder no final do ano e sinalizam que o pico da inadimplência deve ser observado entre o 1T12 e o 2T12. Reforça essa expectativa o reajuste nominal de 14,1% do salário mínimo (R$ 622), em vigor desde Jan.12. Ademais, a proxy do PIB calculada pelo Banco Central (IBC-Br) voltou a registrar crescimento da economia a partir de Nov.11. 2. Principais Informações - Posição consolidada 2011

2010

Resultado (R$ Milhões) Margem financeira bruta (a)

5.009

4.607

8,7%

(3.343)

(1.189)

181,2%

Resultado bruto da intermediação financeira (a - b)

1.666

3.418

-51,3%

Receita de prestação de serviços

1.247

1.373

-9,2%

(2.431)

(2.170)

12,0%

Resultado operacional

(340)

1.988

-117,1%

Lucro líquido Patrimoniais (R$ Milhões)

(201)

1.015

-119,8%

Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PDD (b)

Despesas administrativas e de pessoal

Total de ativos

112.445

107.818

4,3%

Operações de crédito1

58.726

56.816

3,4%

Segmento Atacado

20.916

19.602

6,7%

37.810

37.214

1,6%

Avais e fianças

Segmento Varejo

11.859

10.252

15,7%

Ativos cedidos com coobrigação

15.360

11.137

37,9%

5.182

2.410

115,0%

Recursos captados

79.514

67.359

18,0%

Recursos geridos

42.985

31.414

36,8%

8.041

8.389

-4,1%

12.054

11.845

1,8%

Retorno sobre patrimônio líquido médio2

-2,4%

12,7%

-15,1 p.p.

Índice de Eficiência (IE) - últimos 12 meses3

40,0%

36,9%

3,1 p.p.

Índice de Basileia

14,1%

13,1%

1,0 p.p.

FIDCs

Patrimônio líquido Patrimônio de referência Indicadores Financeiros (%)

Exclui avais e fianças; 2. Quociente entre o lucro líquido do período e o PL médio do período; 3. IE: Despesas adm. e de pessoal/(Margem financeira bruta + Receita de prestação de serviços + Outras rec. operacionais + Outras desp. operacionais + Ajuste de hedge fiscal). Desempenho dos Negócios As operações do Banco Votorantim são conduzidas por meio de um conjunto de instituições controladas, que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. Entre essas empresas controladas estão a BV Financeira, BV Leasing, Votorantim Asset Management e Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários. O Banco Votorantim conta com uma base robusta e comprometida de acionistas (Grupo Votorantim e Banco do Brasil - “BB”) e um portfólio diversificado de negócios de banco de atacado, financiamento ao consumo e gestão de patrimônio. Esses fatores, aliados à parceria estratégica com o BB, posicionam o Banco Votorantim de forma privilegiada para ocupar o espaço criado pela consolidação bancária e capturar oportunidades de negócios associadas à expansão da classe média e ampliação de investimentos em infraestrutura. Contudo, mudanças econômico-regulatórias e o agravamento da crise internacional alteraram significativamente o cenário bancário brasileiro em 2011, impondo desafios principalmente às instituições mais voltadas ao crédito ao consumo, como a controlada BV Financeira. Esse novo contexto econômico-regulatório foi acompanhado pelo aumento da inflação e pela elevação sistêmica dos níveis de inadimplência de pessoas físicas, notadamente no segmento de financiamento de veículos, que representa 60% da carteira de crédito gerenciada (com ativos cedidos) do Banco Votorantim. Os resultados consolidados do Banco Votorantim somaram R$-201 milhões (R$-656 milhões no 4T11), impactados por dois fatores principais: elevação da inadimplência no mercado de financiamento de veículos e maior prudência em provisões a partir do 4T11, marcando o início de um processo de ajuste prudencial que terá continuidade em 2012. O Varejo teve seus resultados impactados principalmente pelo aumento da inadimplência no mercado de financiamentos de veículos, que representa 81% da carteira de crédito gerenciada pela BV Financeira, bem como pela postura mais conservadora no tratamento de provisões (ex: cíveis e trabalhistas, ativos cedidos). Adicionalmente, despesas com liquidações antecipadas de contratos cedidos com coobrigação também afetaram o resultado de 2011 do Varejo. O Atacado, composto pelos segmentos de Middle Market, Corporate & Investment Banking (CIB), Asset Management e Private Bank, registrou bom desempenho operacional em 2011, avançando nos principais negócios em linha com o plano estratégico. No Middle Market, a carteira ampliada (com avais e fianças) alcançou R$ 9,0 bilhões, crescimento de 51% em 12 meses, com ganhos de eficiência e inadimplência sob controle (1,6% em Dez.11). No CIB houve fortalecimento da disciplina de capital e da plataforma de produtos de valor agregado (ex: derivativos, corporate finance, distribuição internacional). Com relação à gestão de patrimônio de terceiros, em 2011 houve expansão de 37% no volume de recursos geridos pela Votorantim Asset Management, que aprofundou a parceria com o BB e consolidou sua posição de 9ª maior Asset do mercado pelo ranking de gestores da Anbima, com produtos inovadores. O Private Bank, por sua vez, obteve crescimento de 28% no volume de ativos sob gestão e de 29% na sua base de clientes nos últimos 12 meses, com foco no planejamento patrimonial integrado por meio de soluções customizadas.

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A margem líquida com clientes do Atacado cresceu 50% em 2011, mesmo com a realização de ajustes prudenciais não recorrentes, como a conclusão dos processos de provisões de crédito no CIB de casos ainda relacionados à crise financeira de 2008 e a elevação prudencial do índice de cobertura do Middle Market. Mesmo nesse contexto de resultados, o Banco Votorantim fortaleceu significativamente a qualidade do seu risco de crédito: • Funding: após o sucesso no alongamento do prazo médio, a moderação do ritmo de crescimento da carteira de crédito diminuiu substancialmente a necessidade de funding adicional; • Liquidez: nível de caixa elevado substancialmente (50% acima do nível médio de 2010). Adicionalmente, o Banco Votorantim possui uma linha de crédito junto ao acionista Banco do Brasil, no valor equivalente a um patrimônio líquido do Banco Votorantim, representando uma importante reserva de liquidez e que nunca foi utilizada; • Índice de Cobertura (IC): aumento prudencial do índice de cobertura (IC) do Middle Market e manutenção em patamar adequado do IC do Corporate; e • Capital: índice de Basileia encerrou Dez.11 em 14,1%, 100 pontos base superior a Dez.10. O Banco Votorantim adotou, com apoio total dos acionistas (Banco do Brasil e Grupo Votorantim), uma série de iniciativas estratégicas para voltar a crescer com rentabilidade: • Aprimoramento das políticas de crédito e processos operacionais do Varejo, além de revisão de incentivos à força de vendas. Em Nov.11, por exemplo, o indicador de atraso da 1ª parcela (“Inad 30”) da produção de veículos leves já retornou ao patamar histórico da BV Financeira, indicando a melhora do risco de crédito das produções recentes de financiamentos de veículos; • Revisão dos processos de cobrança, incluindo intensificação de campanhas de recuperação e aplicação de réguas de cobrança conforme perfil do cliente; • Constituição do Comitê de Revisão Operacional (CRO), composto por representantes dos acionistas, que atuam em conjunto com equipes do Banco Votorantim na identificação e implantação de melhorias operacionais na BV Financeira; • Maior eficiência na gestão de custos, com criação de comitê específico (CAAD) para analisar e aprovar despesas; • Agregação ao quadro executivo de vários profissionais experientes em áreas como negócios varejo, crédito varejo, negócios de atacado, entre outras. Em 2012 o Banco Votorantim dará continuidade ao seu processo de ajuste prudencial, avançando em iniciativas da sua Agenda de Mudanças, especialmente no Varejo: • Obtenção de ganhos de eficiência em processos operacionais e captura de sinergias com a integração e consolidação das áreas corporativas, resultando em redução de custos em 2012 e 2013; • Ampliação do foco de atuação da BV Financeira em revendas para originação de financiamentos de veículos voltados à carteira própria; • Consolidação do novo modelo de originação para o parceiro estratégico Banco do Brasil (“BV Financeira Originadora”). Mesmo com a adoção dessas iniciativas, os resultados do Banco Votorantim em 2012 ainda serão impactados por quatro fatores: • Mudança na regulamentação com a entrada em vigor da Resolução 3.533 (Bacen), que altera a forma de reconhecimento de receitas de cessões de crédito com coobrigação; • Registro de inadimplência superior à média histórica das carteiras produzidas pela BV Financeira até Set.11; • Elevação prudencial do índice de cobertura das operações de crédito; • Foco em negócios mais rentáveis, com redução dos volumes de originação relativamente à média de 2010/2011. As operações do Atacado, por sua vez, devem apresentar bom desempenho em todos os negócios (Corporate & Investment Banking, Middle Market, Asset Management e Private Bank). Em resumo, as estratégias e iniciativas adotadas, cujos efeitos se evidenciam tanto na manutenção do bom desempenho do Atacado, quanto principalmente na geração de negócios de boa rentabilidade do Varejo, permitirão ao Banco Votorantim retomar a sua trajetória de crescimento sustentável e com rentabilidade nos próximos anos. Esse processo de ajuste prudencial, iniciado no 4T11, conta com total apoio dos acionistas, que estão comprometidos com a manutenção da estrutura de capital em níveis adequados, inclusive via aporte de capital. O compromisso dos acionistas também se estende à preparação do Banco Votorantim ao novo ambiente regulatório de Basileia III. Para mais informações sobre o desempenho econômico-financeiro consolidado do Banco Votorantim, veja o “Relatório Gerencial de Resultados 4T11” no site de Relações com Investidores (www.bancovotorantim.com.br/ri). Avanços na Parceria Estratégica com o Banco do Brasil O Banco Votorantim e o Banco do Brasil têm explorado oportunidades conjuntas de negócios em diversos segmentos, com avanços tangíveis alcançados, como os abaixo citados: • Evolução do modelo de atuação no financiamento de veículos: após o estabelecimento da parceria, em 2009, a BV Financeira passou a atuar como extensão do Banco do Brasil para realização de financiamentos de veículos fora do ambiente de agências, o que contribuiu para o crescimento relevante registrado nos últimos três anos. Neste período, a BV Financeira consolidou sua posição de liderança em revendas multimarcas e ampliou significativamente sua presença em concessionárias. Diante do novo contexto econômico-regulatório, o Banco Votorantim tem priorizado a produção própria no segmento de revendas, no qual possui reconhecida expertise, e deve avançar ao longo de 2012 na estruturação do novo modelo de originação ao Banco do Brasil (“BV Financeira Originadora”), com foco no segmento de concessionárias. • Securitização de ativos: por meio de Acordo Operacional, o Banco do Brasil adquire regularmente contratos de crédito originados pela BV Financeira, com coobrigação. O saldo de ativos cedidos ao Banco do Brasil alcançou R$ 14,5 bilhões em Dez.11, sendo R$ 10,3 bilhões de financiamento de veículos e o restante de consignados. Esse programa gera benefícios efetivos para ambas as instituições, na medida em que alia a elevada capacidade de originação de ativos do Banco Votorantim à ampla base de depósitos do Banco do Brasil. Em razão do novo cenário econômico-regulatório e da entrada em vigor da Circular Bacen 3.533 em Jan.12, que altera as regras de contabilização de operações de cessão de crédito, o Banco Votorantim e Banco do Brasil têm avançado conjuntamente na evolução do modelo de atuação da BV Financeira no financiamento ao consumo, conforme descrito no item anterior. • Oferta de produtos de investimento: a BB DTVM e a Votorantim Wealth Management & Services (VWM&S), estrutura consolidadora de gestão de patrimônio do Banco Votorantim, têm atuado conjuntamente no desenvolvimento e distribuição de fundos de investimento inovadores e customizados de Direitos Creditórios (FIDCs), Imobiliários (FIIs), de Investimentos em Participações (FIPs) e Crédito Privado. Ao final de Dez.11, o volume de fundos associados à parceria somava R$ 2,4 bilhões, com destaque para FIC BB Seleção Private, FII BB Renda Corporativa, FIDC Fênix (Lojas Americanas) e o FIP-IE BB Votorantim Energia Sustentável I, II e III. Este último é um Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura no segmento de Energias Renováveis, sendo pioneiro em seu formato. • Ampliação dos negócios da Votorantim Corretora: maior utilização pelo Banco do Brasil da corretora do Banco Votorantim para a realização de transações de posições proprietárias, fundos de investimentos e do seu segmento varejo (via home broker do Banco do Brasil). Agências de Rating O Banco Votorantim encerrou 2011 com grau de investimento pelas três principais agências de rating, em reconhecimento à sua qualidade de crédito. Em Jun.11, a Moody’s elevou os ratings de depósito de longo prazo em moeda estrangeira (de Baa3 para Baa2) e de dívida sênior de longo prazo (de Baa2 para Baa1). E em Dez.11, a Standard & Poor’s elevou os ratings na escala global para BBB-/A-3. A Fitch, por sua vez, reafirmou a classificação BBB- para os IDRs em moeda local e estrangeira. Adicionalmente, em 2011, o Banco Votorantim conquistou o maior Grau de Rating de Gestão (internacional) por meio de sua controlada Votorantim Asset Management, com classificação AMP-1, concedida pela Standard & Poor’s. Prêmios e Reconhecimentos Seguem os principais prêmios e reconhecimentos recebidos pelo Banco Votorantim e suas controladas em 2011: • “10 Maiores Bancos da América Latina”, premiação concedida da Revista América Economia ao Banco Votorantim. Ranking dos 250 Maiores Bancos da América Latina, considerando critério de ativos totais, incluindo 73 instituições financeiras no Brasil. • “Deal of the Year”, categoria Wind, prêmio concedido pelo segundo ano consecutivo pela Project Finance/Euromoney Magazine - projeto SIIF Énergies do Brasil. • Destaques no ranking Anbima para operações de Project Finance 2010: 5º lugar em Assessor Financeiro de Leilão de Concessão, 3º lugar em Estruturador e 3º lugar em Emprestador. • “Top Gestão 2011”, em Renda Fixa, concedido à Votorantim Asset Management pela Revista Valor Investe em parceria com a Standard & Poor’s. Ainda, por duas vezes, em 2011, teve alguns de seus fundos contemplados com o selo de “Fundos Excelentes”, pelo Ranking da “Melhores Fundos para Institucionais”, da Revista Investidor Institucional. • “100 Melhores Empresas para Trabalhar”, classificação do Banco Votorantim e da BV Financeira pela Revista Época, Edição “Great Place to Work 2011”. • “Melhores Empresas para Você Trabalhar”, do Guia Exame/Você S/A, indicação da BV Financeira pelo 9º ano consecutivo neste ranking. • “Melhores na Gestão de Pessoas” do Valor Carreira 2011, classificação da BV Financeira em 3º lugar. Governança Corporativa A partir da parceria estratégica entre a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil, estabelecida em 2009, a governança do Banco Votorantim passou a ser compartilhada entre os dois acionistas, com um modelo em contínuo aperfeiçoamento para alcançar mais robustez e transparência, assegurando agilidade nos processos decisórios - forte característica do Banco Votorantim.

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A governança está organizada em dois níveis complementares de alçada: o primeiro é composto pelo Conselho de Administração (CA) e seus Comitês de Assessoramento (Finanças, Produtos e Marketing e Recursos Humanos), e envolve os acionistas; o segundo é composto pelo Comitê Executivo e seus Comitês Operacionais e envolve as lideranças executivas do Banco Votorantim. Adicionalmente o Banco Votorantim conta com um Conselho Fiscal, órgão independente que tem a função de fiscalizar os atos de gestão administrativa do Banco Votorantim, e com um Comitê de Auditoria, que se reporta diretamente ao Conselho de Administração e que também tem função de fiscalização. O CA é integrado por seis membros, sendo que cada acionista possui igual representação (três membros cada). Cada membro possui mandato de dois anos e as posições de Presidente e Vice-Presidente são alternadas anualmente entre as duas instituições. As reuniões do CA ocorrem periodicamente para deliberar sobre questões estratégicas e acompanhar o desempenho dos negócios. Com relação ao processo decisório, as decisões do CA são tomadas por maioria absoluta. O Comitê Executivo, composto pelo Presidente e por mais cinco membros (Vice-Presidentes e Diretores), é auxiliado por um conjunto de comitês operacionais, com participação dos principais executivos, que apóiam e qualificam a tomada de decisões. Em 2011, vale ressaltar a criação do Comitê de Análise e Aprovação de Despesas (CAAD), cuja função é auxiliar a administração na implantação de iniciativas visando maior eficiência na gestão de despesas. Em 2011, como parte da Agenda de Mudanças, o Banco Votorantim também revisou sua estrutura organizacional, integrando áreas corporativas do Atacado e Varejo. Gestão de Pessoas O Banco Votorantim acredita que uma equipe engajada pode ser criativa, cooperar com ideias e práticas inovadoras, tornando-se um diferencial na estratégia do negócio e na obtenção dos resultados. Para que isso se torne tangível é primordial o envolvimento de Recursos Humanos durante o processo de desdobramento das metas da organização. O planejamento anual de Recursos Humanos sintetiza e contempla todas as diretrizes estratégicas da empresa, por meio de pilares que viabilizam a realização dos planos de negócio. São eles: • Planejamento e Desenvolvimento da Força de Trabalho: mapear ações para munir, adequar, treinar e capacitar os colaboradores às diretrizes estratégicas; • Gestão de Talentos: monitorar a performance individual dos colaboradores, identificar talentos, criar mecanismos de retenção e solidificá-los por meio do programa de sucessão; • Cultura e Clima: assegurar que o ambiente de trabalho esteja em consonância com a cultura, valores e diretrizes estratégicas da organização. Ainda com relação a cultura e clima, em 2011 foi introduzido um novo modelo de pesquisa de clima, de forma a manter os colaboradores engajados e motivados num período de ajustes e mudanças estratégicas na organização. Além dessa pesquisa, no ano de 2011 o Banco Votorantim ampliou os canais de comunicação já existentes com os colaboradores, como por exemplo, o RH com Você, Central RH e uma área de consultoria interna para lideranças. Também foi criado o Blog do Presidente, espaço para troca de informações que contribui para o fortalecimento da relação entre todos os colaboradores e o alto comando da organização. Essa conexão estrutural possibilita que líderes e colaboradores atuem em sinergia, promovendo a valorização da cultura organizacional e a adoção das melhores práticas, contribuindo para o fortalecimento do Banco Votorantim no mercado, por meio das seguintes ações: • Atração e retenção: fortalecer a marca do Banco Votorantim, trazendo profissionais com diferenciais competitivos e, proporcionando oportunidades de crescimento profissional; • Desenvolvimento: atender a necessidade da organização e ao mesmo tempo capacitar os colaboradores para a execução de seu trabalho, favorecendo o crescimento profissional e pessoal, por meio das Escolas de Negócios, da Escola de Liderança e programas de coaching executivo; • Cultura e Clima: assegurar que o ambiente de trabalho esteja em consonância com a cultura, valores e diretrizes estratégicas da organização, o que é uma das condições prioritárias para a perenidade da empresa. O clima organizacional é monitorado continuamente, por meio do programa “Falando Francamente”, que possibilita avaliar objetivamente a percepção dos colaboradores em relação às nossas políticas e práticas, propiciando não só uma atuação pró-ativa para a melhoria do clima organizacional, como também favorecendo o engajamento e satisfação de todos os colaboradores. O Banco Votorantim acredita que colaboradores valorizados, bem informados e engajados se envolvem e se comprometem mais com os objetivos da organização, e melhor desempenham suas atividades, pois veem em seu trabalho um significado e um propósito. Sustentabilidade O conceito de Sustentabilidade está intrinsecamente ligado às práticas de negócios da instituição e ao cotidiano das nossas operações. Por meio de constante inovação, o Banco Votorantim visa estabelecer relações éticas, transparentes e perenes em toda a cadeia de valores e com todas as partes interessadas, respeitando os aspectos econômicos, sociais, ambientais e humanos em seus processos. Para a gestão das frentes de trabalho e implantação das boas práticas de desempenho em Sustentabilidade, o Banco Votorantim constituiu o Comitê de Sustentabilidade, composto pelos altos executivos da organização e instituiu uma Política Corporativa de Sustentabilidade, que norteia nossas relações. A atuação da área de Sustentabilidade está pautada em três principais focos mencionados a seguir Sustentabilidade nos Negócios, Consumo Inteligente e Investimento Social. Sustentabilidade nos Negócios A concessão de crédito para pessoa física é um importante instrumento de bancarização que pode incluir diversas classes sociais e diferentes níveis de entendimento na sociedade. Atento a este cenário, o Banco Votorantim preza pela adoção de um processo de concessão de crédito que visa a orientar e atender o cliente conforme suas reais possibilidades e necessidades. Constante capacitação de profissionais, dicas por meio de website, ferramentas de controle para finanças pessoais e até palestras presenciais são algumas das ações praticadas pelo Banco Votorantim para garantir uma vida financeira saudável a seus clientes, permitindo a construção de relações perenes com frutos para toda sua cadeia de negócios. No segmento de pessoas jurídicas, o Banco Votorantim tem adotado várias ações para mitigar os impactos socioambientais indiretos e proporcionar soluções inovadoras em sua cadeia de negócios. Dentre essas práticas, vale ressaltar o aprimoramento no processo de concessão de crédito, por meio da análise de risco socioambiental de clientes e o desenvolvimento de produtos com aspectos socioambientais. Em 2011, foi firmada uma parceria com a Serasa Experian para auxiliar na identificação de clientes com potenciais restritivos na área socioambiental (ex.: multas de órgãos governamentais e presença de trabalho escravo), permitindo uma concessão mais inerente ao modelo sustentável. Ainda no âmbito de crédito, o Banco Votorantim já deu início ao treinamento das frentes de negócios no que se refere à disseminação da cultura sustentável, tendo colaboradores focados especificamente na melhoria da base de clientes. No âmbito dos investimentos, o Banco Votorantim por meio de sua controlada Votorantim Wealth Management & Services, tem desenvolvido fundos de investimentos em Participações em Infraestrutura, no segmento de Energias Renováveis, como por exemplo, eólicas e pequenas centrais hidrelétricas. Como direcionamento e reafirmando o compromisso rumo à Sustentabilidade, desde 2009 o Banco Votorantim é signatário do Protocolo Verde. Este protocolo é uma carta de intenções, estabelecida entre a FEBRABAN, Ministério do Meio Ambiente e bancos signatários, que define princípios norteadores sobre questões socioambientais para o setor financeiro. Consumo Inteligente Refere-se às ações para mitigar os impactos socioambientais diretos relativos às operações, como o consumo de materiais, nas relações ao longo de toda a nossa cadeia de fornecedores. A certificação internacional LEED CI GOLD conquistada pela sede do Banco Votorantim em 2011 comprova a adoção de rigorosos critérios socioambientais desde a construção até a instalação do prédio. Investimento Social Em 2011 o Banco Votorantim publicou sua Política de Investimento Social e formalizou parcerias com projetos culturais, sociais e esportivos, beneficiados pela destinação de recursos incentivados, selecionados e validados pela Comissão de Investimento Social. Na área cultural, foram destinados recursos para projetos desenvolvidos pelo MASP, MAM, Instituto Baccarelli, OSESP, Mozarteum, entre outros. Todos os projetos contemplam a difusão cultural, valorizando as manifestações populares e a extensão do impacto social do projeto. Na área social, foram destinados recursos para inúmeros Fundos Municipais da Criança e do Adolescente, em localidades estratégicas para o Banco Votorantim, que apresentam demandas na área da infância e adolescência alinhadas às diretrizes do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Destaca-se também o Projeto Viver, que é o resultado do programa de voluntariado corporativo por meio da Associação Viver em Família para um Futuro Melhor, e a estruturação do sistema de destinação de recursos de ISS. Na área de esportes, foram destinados recursos incentivados para projetos de democratização esportiva, com destaque para três núcleos do Instituto Esporte e Educação e para o projeto Reação Olímpico, desenvolvido pelo Instituto Reação. Agradecimentos A administração do Banco Votorantim agradece aos clientes e acionistas pela confiança depositada e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012. A Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Aplicações em moeda estrangeira Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Instrumentos financeiros derivativos Vinculados à prestação de garantias Relações interfinanceiras Depósitos no Banco Central Repasses Interfinanceiros Correspondentes Operações de crédito Setor público Setor privado Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa Operações de arrendamento mercantil Arrendamento a receber - Setor privado Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa Outros créditos Carteira de câmbio Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Diversos Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa Outros valores e bens Outros valores e bens Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Instrumentos financeiros derivativos Vinculados à prestação de garantias Operações de crédito Setor público Setor privado Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa Operações de Arrendamento Mercantil Arrendamento a receber - Setor privado Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa Outros créditos Negociação e intermediação de valores Diversos Outros valores e bens Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente Investimentos Participações em controladas no País Participações em controladas no Exterior Outros investimentos Provisão para perdas Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas Intangível Ativos intangíveis Amortização acumulada Diferido Gastos de organização e expansão Amortização acumulada Total do ativo

Banco 2011 85.908.275 92.828 38.977.931 13.665.117 25.067.861 244.953 30.242.921 4.753.118 23.095.311 1.228.717 1.165.775 6.032.915 5.846.931 157.524 28.460 9.024.397 28.087 9.212.743 (216.433) – – – – 1.416.694 885.166 29.572 102.446 448.209 (48.699) 120.589 – 120.589 38.705.550 17.090.710 17.090.710 10.138.050 4.674.307 3.374.859 946.390 1.142.494 10.367.952 25.330 10.730.082 (387.460) – – – – 959.512 10.105 949.407 149.326 5.007 144.319 2.509.528 2.421.870 2.337.943 59.276 35.685 (11.034) 37.947 81.602 (43.655) 20.050 20.050 – 29.661 35.138 (5.477) 127.123.353

2010 71.912.391 68.530 22.841.765 12.844.173 9.910.265 87.327 32.443.446 5.728.968 21.318.546 1.266.020 4.129.912 6.310.423 6.212.534 72.219 25.670 8.372.061 26.360 8.404.466 (58.765) – – – – 1.866.943 1.292.751 4.695 78.748 528.596 (37.847) 9.223 4.264 4.959 42.969.525 24.941.264 24.941.264 7.076.935 2.039.283 3.428.472 941.710 667.470 10.444.174 50.658 10.582.588 (189.072) – – – – 493.252 – 493.252 13.900 – 13.900 3.174.331 3.093.123 3.023.080 46.774 33.567 (10.298) 41.979 77.882 (35.903) 7.035 7.035 – 32.194 35.130 (2.936) 118.056.247

Consolidado 2011 2010 63.500.489 67.902.934 187.543 150.621 15.949.051 14.117.068 13.665.117 12.844.173 2.027.314 1.185.568 256.620 87.327 12.399.533 18.198.716 7.204.930 8.446.597 2.952.471 4.633.065 1.031.826 948.121 1.210.306 4.170.933 6.032.915 6.310.423 5.846.931 6.212.534 157.524 72.219 28.460 25.670 23.016.660 21.302.491 28.087 26.360 24.705.130 21.822.895 (1.716.557) (546.764) 2.736.989 4.014.857 4.070.754 5.839.045 (1.224.782) (1.754.650) (108.983) (69.538) 2.833.175 3.624.557 885.166 1.292.751 48.669 27.691 129.844 97.275 1.818.195 2.244.687 (48.699) (37.847) 344.623 184.201 97.210 87.719 247.413 96.482 48.700.046 39.707.526 357.521 884.842 357.521 884.842 14.333.078 6.964.284 7.705.774 2.039.283 3.374.859 3.428.472 610.651 829.059 2.641.794 667.470 28.687.876 29.635.739 25.330 50.658 29.872.377 30.053.623 (1.209.831) (468.542) 378.558 209.697 2.004.711 1.612.702 (1.503.896) (1.372.360) (122.257) (30.645) 3.778.523 1.547.539 10.105 – 3.768.418 1.547.539 1.164.490 465.425 5.007 – 1.159.483 465.425 244.168 207.132 62.910 54.761 281 – – – 105.070 94.817 (42.441) (40.056) 110.436 87.786 197.215 153.811 (86.779) (66.025) 40.250 20.691 47.483 23.806 (7.233) (3.115) 30.572 43.894 43.166 83.860 (12.594) (39.966) 112.444.703 107.817.592

Passivo Circulante Depósitos Depósitos à vista Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Outros depósitos Captações no mercado aberto Carteira própria Carteira de terceiros Carteira de livre movimentação Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares Recursos de debêntures Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Relações interdependências Recursos em trânsito de terceiros Transferências internas de recursos Obrigações por empréstimos e repasses Empréstimos no País - Outras instituições Empréstimos no exterior Repasses do País - Instituições oficiais Tesouro nacional BNDES FINAME Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Carteira de câmbio Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Dívidas subordinadas Diversas Exigível a longo prazo Depósitos Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Captações no mercado aberto Carteira própria Carteira de livre movimentação Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares Recursos de debêntures Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Obrigações por empréstimos e repasses Empréstimos no País - Outras instituições Empréstimos no exterior Repasses do País - Instituições oficiais Tesouro nacional BNDES FINAME Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Dívidas subordinadas Diversas Resultados de exercícios futuros Participações de acionistas não controladores Patrimônio líquido Capital De domiciliados no País Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial

Total do passivo

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Banco 2011 79.979.540 19.814.202 357.207 1.858.218 17.598.777 – 29.141.096 22.814.362 6.326.734 – 3.536.547 3.322.194 – 214.353 122.735 122.735 – 5.304.683 3.938 2.547.796 2.752.949 121.474 1.580.875 1.050.600 20.477.273 20.477.273 1.583.004 10.573 71.323 44.121 167.789 7.855 1.136.579 144.764 39.060.528 6.074.340 1.315.423 4.758.917 4.384.455 4.375.990 8.465 11.198.949 5.481.082 – 5.717.867 6.149.588 11.341 2.600.322 3.537.925 33.615 1.920.068 1.584.242 4.323.763 4.323.763 6.929.433 668.702 – 6.260.731 – 41.866 – 8.041.419

2010 66.407.835 18.564.155 305.007 846.788 17.412.210 150 31.548.633 21.247.154 7.770.634 2.530.845 1.682.349 696.187 – 986.162 32.040 32.040 – 6.336.105 21.357 3.649.406 2.665.342 50.838 1.532.607 1.081.897 6.025.418 6.025.418 2.219.135 9.770 1.368.672 202.883 274.832 64.521 – 298.457 43.217.775 5.294.904 133.328 5.161.576 4.126.924 4.058.757 68.167 5.602.215 3.704.923 – 1.897.292 4.889.911 – 588.024 4.301.887 22.500 2.548.720 1.730.667 17.179.956 17.179.956 6.123.865 640.886 24.966 5.453.187 4.826 41.760 – 8.388.877

Consolidado 2011 2010 65.889.021 68.833.350 19.633.655 18.353.701 431.764 309.431 1.624.132 643.087 17.577.759 17.401.033 – 150 29.141.169 30.252.996 22.814.435 20.861.476 6.326.734 6.860.675 – 2.530.845 5.156.343 3.249.475 3.322.194 696.187 1.619.796 1.567.126 214.353 986.162 122.953 32.043 122.735 32.040 218 3 5.307.008 6.337.430 3.938 21.357 2.547.796 3.649.406 2.755.274 2.666.667 121.474 50.838 1.580.875 1.532.607 1.052.925 1.083.222 2.882.998 4.758.587 2.882.998 4.758.587 3.644.895 5.849.118 21.919 24.292 71.323 1.368.672 99.555 379.649 661.300 1.199.774 63.760 128.471 1.136.579 1.451.075 1.590.459 1.297.185 38.472.387 30.553.546 5.990.988 5.244.755 1.232.071 83.179 4.758.917 5.161.576 4.393.826 4.126.924 4.385.361 4.058.757 8.465 68.167 12.710.301 7.048.656 5.481.082 3.704.923 1.511.352 1.446.441 5.717.867 1.897.292 6.171.354 4.917.050 11.341 – 2.600.322 588.024 3.559.691 4.329.026 33.615 22.500 1.920.068 2.548.720 1.606.008 1.757.806 520.386 1.662.401 520.386 1.662.401 8.685.532 7.553.760 2.334.278 1.961.185 – 24.966 6.260.731 5.453.187 90.523 114.422 41.866 41.760 10 59 8.041.419 8.388.877

5.026.841 585.104 2.504.820 (75.346)

4.026.841 585.104 3.834.288 (57.356)

5.026.841 585.104 2.504.820 (75.346)

4.026.841 585.104 3.834.288 (57.356)

127.123.353

118.056.247

112.444.703

107.817.592


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

BANCO VOTORANTIM S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por lote de mil ações) Banco 2º semestre Receitas da intermediação financeira Operações de crédito Operações de arrendamento mercantil

Consolidado Exercícios

2º semestre 2011

Exercícios

2011

2011

2010

2011

2010

7.109.757

11.905.092

7.630.392

17.644.775

13.189.891

1.605.067

2.635.277

1.815.724

11.092.364

8.087.575

2.095.773

2.640.143

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários

6.091.594

11.336.910

8.471.561

4.862.081

4.313.478

Resultado com instrumentos financeiros derivativos

(1.013.864)

(2.836.318)

(3.015.793)

(1.174.603)

(2.210.189)

91.300

106.646

30.310

106.583

30.294

335.660

662.577

328.590

662.577

328.590

(7.233.104)

(11.111.306)

(6.363.163)

(15.979.024)

(9.772.171)

(6.035.592)

(9.786.813)

(6.086.210)

(10.129.156)

(6.357.153)

(918.218)

(904.073)

(206.717)

(905.686)

(209.071)

(1.601.305)

(2.016.982) (1.188.965)

Resultado de operações de câmbio Resultado das aplicações compulsórias Despesas da intermediação financeira Operações de captação no mercado Operações de empréstimos, cessões e repasses Operações de arrendamento mercantil Provisão para créditos de liquidação duvidosa

(279.294)

(420.420)

(70.236)

(3.342.877)

Resultado bruto da intermediação financeira

(123.347)

793.786

1.267.229

1.665.751

3.417.720

Outras receitas/ (despesas) operacionais

(821.325)

(1.046.690)

56.338

(2.005.290)

(1.429.354)

156.976

269.533

254.891

480.787

568.890

5.258

10.036

1.246

765.986

804.464

Despesas de pessoal

(165.772)

(326.503)

(287.909)

(858.650)

(774.724)

Outras despesas administrativas

(157.984)

(316.360)

(345.351)

(1.572.587)

(1.395.344)

(77.930)

(178.737)

(148.403)

(622.804)

(580.428)

Resultado de participações em controladas

(712.380)

(603.366)

582.510

(321)

Outras receitas operacionais

143.655

160.377

56.510

246.385

122.989

Receitas de prestação de serviços Rendas de tarifas bancárias

Despesas tributárias

Outras despesas operacionais

(13.148)

(61.670)

(57.156)

(444.086)

(175.201)

(944.672)

(252.904)

1.323.567

(339.539)

1.988.366

(988)

995

(8.975)

(75.689)

(28.567)

Resultado antes da tribut. sobre o lucro e participações

(945.660)

(251.909)

1.314.592

(415.228)

1.959.799

Imposto de renda e contribuição social

240.296

172.125

(152.694)

569.524

(546.575)

13.924

10.384

(62.211)

(28.850)

(690.982) (206.874)

Resultado operacional Resultado não operacional

Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social Ativo fiscal diferido Participações nos lucros e resultados

6.337

333

(43.703)

(162.541)

220.035

161.408

(46.780)

760.915

351.281

(36.300)

(121.294)

(146.651)

(355.373)

(397.987)

(741.664)

(201.078)

1.015.247

(201.077)

1.015.237

(1)

10

(741.664)

(201.078)

1.015.247

(201.078)

1.015.247

(9,10)

(2,47)

12,45

Lucro líquido/ (Prejuízo) antes da participação de acionistas não controladores Participação de acionistas não controladores Lucro líquido/ (Prejuízo) do período Lucro líquido/ (Prejuízo) por lote de mil ações - R$

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Banco Exercícios 2011

2010 Fluxos de caixa provenientes das operações (741.664) (201.078) 1.015.247 Lucro líquido/ Prejuízo 1.001.511 1.080.477 (388.678) Ajustes ao lucro líquido: Depreciações e amortizações 5.035 10.267 9.432 Resultado de equivalência patrimonial 712.380 603.366 (582.510) Provisão para crédito de liquidação duvidosa 279.294 420.420 70.236 Provisão para perdas com investimentos 736 736 4.345 Provisão para passivos contingentes/obrig. legais 4.319 46.076 105.189 (253) (388) 4.630 Resultado não operacional Variações patrimoniais Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.074.034 (3.682.621) (13.841.323) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 4.922.922 5.737.527 (2.501.422) Relações interfinanceiras e interdependências 78.269 368.203 (6.219.010) Operações de crédito/de arrendamento (466.841) (996.534) (3.422.975) Outros créditos 698.872 (16.011) (779.885) Outros valores e bens 46.340 (246.399) (12.828) Depósitos 1.985.736 2.029.483 (906.588) Captações no mercado aberto (7.918.328) (2.150.006) 10.071.653 Recursos de aceites e emissão de títulos 2.068.532 7.450.932 3.965.189 Obrigações por empréstimos e repasses (1.221.331) 228.255 3.956.824 Outras obrigações (1.599.988) (1.692.468) 1.308.201 Resultados de exercícios futuros 2.994 106 6.841 77.536 (17.989) 19.307 Ajustes de avaliação patrimonial - Títulos disponíveis para venda 8.594 7.891.877 (7.729.447) Caixa gerado/ (Utilizado) pelas operações Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento Aumento de capital – – 450.000 Dividendos pagos (128.390) (256.691) (112.821) Participações de acionistas não controladores – – – 1.717.082 1.944.123 2.525.372 Dívidas subordinadas 1.588.692 1.687.432 2.862.551 Caixa gerado/ (Utilizado) pelas atividades de financiamento Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 1.339.732 (5.002.454) (4.404.856) Alienação de imobilizado de uso – 23 480 Alienação de investimentos – – 11.342 Alienação de diferido – 3 – Alienações no intangível 6.038 6.642 – Aquisição de imobilizado de uso (2.330) (3.724) (16.517) Aquisição de investimentos (439) (3.160) (18.868) Aplicações no diferido – – (24.136) Aplicações no intangível (11.285) (19.657) (7.035) Dividendos recebidos – 70.311 – (4) (4) 85.387 Outros 1.331.712 (4.952.020) (4.374.203) Caixa gerado/ (Utilizado) pelas atividades de investimento 2.928.998 4.627.289 (9.241.099) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período 2.515.253 816.962 10.058.060 5.444.251 5.444.251 816.961 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 2.928.998 4.627.289 (9.241.099) Aumento/ (Redução) no caixa e equivalentes de caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Consolidado Exercícios 2011

2010

(201.078) 3.642.117 37.195 321 3.342.877 2.385 342.981 (83.642)

1.015.247 1.651.351 28.448 – 1.188.965 16.634 350.871 66.433

3.346.245 6.675.137 368.418 (3.000.174) (1.470.185) (745.521) 2.026.187 (844.925) 7.568.513 223.882 (1.779.913) 106 (17.989) 15.790.820

(1.700.214) (2.786.231) (6.222.568) (15.623.340) (1.679.940) (268.653) (878.965) 9.612.452 4.027.638 3.951.725 2.220.452 6.841 19.307 (6.654.898)

– (256.691) (59) 493.048 236.298

450.000 (112.821) 35 2.537.441 2.874.655

(11.262.352) 3.124 – 591 7.226 (46.241) (81.167) – (30.777) 70.311 (4) (11.339.289) 4.687.829 906.219 5.594.048 4.687.829

(4.360.627) 1.102 13.072 – – (44.655) (27.273) (28.679) (17.693) – 31.937 (4.432.816) (8.213.059) 9.119.278 906.219 (8.213.059)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Integralização de Capital Aumento de Capital Ajustes de avaliação patrimonial Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos e juros sobre capital próprio Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aumento de Capital Ajustes de avaliação patrimonial Prejuízo do período Reserva legal Dividendos (R$ 1,57 - p/lote de mil ações) Reversão da reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011 Saldos em 30 de junho de 2011 Aumento de Capital Prejuízo do período Ajustes de avaliação patrimonial Reversão da reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011

Capital Social Capital realizado Aumento de Capital 3.544.896 – 450.000 – – 31.945 – – – – – – – 3.994.896 31.945 – – – – – 4.026.841 4.026.841 – – – – 4.026.841

Reservas de capital 617.049 – (31.945) – –

– – 50.762 – – – – – – 31.945 585.104 394.583 968.055 – – – – – – – – – – 27.029 – – – – – – 1.000.000 585.104 421.612 – 585.104 421.612 1.000.000 – – – – – – – – – – – 1.000.000 585.104 421.612 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Banco 2011 2010 Receitas 11.863.943 7.806.672 Receita da intermediação financeira 11.905.092 7.630.392 Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 279.569 256.137 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (420.420) (70.236) Outras receitas/ (despesas) 98.707 (646) Resultado não operacional 995 (8.975) Despesas da intermediação financeira (10.690.886) (6.292.927) Insumos adquiridos de terceiros (265.241) (299.084) Materiais, energia e outros (2.965) (3.421) Serviços de terceiros (3.770) (3.401) Outras (258.506) (292.262) Comunicações (13.440) (12.679) Manutenção e conservação de bens (5.160) (6.163) Processamento de dados (64.929) (65.112) Promoções e relações públicas (9.971) (10.621) Publicações (794) (1.498) Propaganda e publicidade (1.315) (1.986) Serviços do sistema financeiro (66.107) (60.159) Serviços técnicos especializados (66.686) (103.938) Transportes (5.271) (4.611) Outras (24.833) (25.495) Valor adicionado bruto 907.816 1.214.661 Despesas de amortização/ depreciação (10.267) (9.432) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 897.549 1.205.229 Valor adicionado recebido em transferência (603.366) 582.510 Resultado de participações em coligadas e controladas (603.366) 582.510 Valor adicionado a distribuir 294.183 1.787.739 Valor adicionado distribuído 294.183 1.787.739 Pessoal 394.361 385.675 Salários e honorários 204.732 189.973 Participação no lucro 121.294 146.651 Benefícios e treinamentos 49.698 33.967 FGTS 18.493 15.059 Outros 144 25 Impostos, taxas e contribuições 60.048 349.982 INSS sobre salários 53.436 48.885 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 178.737 148.403 Imposto de renda/contribuição social (172.125) 152.694 Remuneração de capitais de terceiros 40.852 36.835 Aluguéis 40.852 36.835 Remuneração de capitais próprios (201.078) 1.015.247 Dividendos 128.390 241.121 Lucro/ Prejuízo retido (329.468) 774.126 Participações minoritárias no lucro retido – – As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Consolidado 2011 2010 15.275.281 13.293.501 17.644.775 13.189.891 1.246.773 1.373.354 (3.342.877) (1.188.965) (197.701) (52.212) (75.689) (28.567) (12.636.147) (8.583.206) (1.401.786) (1.256.754) (9.836) (11.602) (17.273) (20.840) (1.374.677) (1.224.312) (101.453) (102.374) (17.183) (13.967) (152.249) (118.137) (16.221) (22.779) (960) (1.777) (10.211) (33.841) (195.506) (181.612) (485.924) (432.023) (24.156) (21.491) (370.814) (296.311) 1.237.348 3.453.541 (37.195) (28.448) 1.200.153 3.425.093 (321) – (321) – 1.199.832 3.425.093 1.199.832 3.425.093 1.080.006 1.051.722 529.853 489.243 355.373 397.987 144.375 124.364 50.162 39.622 243 506 187.297 1.247.992 134.017 120.989 622.804 580.428 (569.524) 546.575 133.606 110.142 133.606 110.142 (201.077) 1.015.237 128.390 241.121 (329.468) 774.106 1 10

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 1

2

Reservas de Lucros Legal Expansão 343.821 2.716.341 – – – – – – – –

Contexto operacional O Banco Votorantim S.A. é uma Companhia de capital fechado que, operando na forma de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em modalidades autorizadas, por meio de suas carteiras comercial, de financiamento e de operações de câmbio. Por intermédio de suas controladas, a Companhia atua também em diversas outras modalidades, com destaque para as atividades de crédito ao consumidor, de arrendamento mercantil, administração de fundos de investimento e cartões de crédito. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações tem a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei n°11.638/07, complementada pela Lei n° 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN. As alterações aprovadas pelo CMN foram: • os procedimentos de mensuração do valor recuperável de ativos; • a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; • a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis, informações sobre partes relacionadas; • pagamento baseado em ações; • definição de critérios para a seleção, alteração e divulgação de políticas contábeis, para as alterações nas estimativas contábeis e para as retificações de erros; • eventos subseqüentes; e • os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes. Foram aplicados ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Banco Central do Brasil, conforme determina regulamentação vigente: • demonstração do valor adicionado. As demonstrações contábeis consolidadas compreendem o Banco Votorantim e as controladas diretas, no País e no exterior, a seguir relacionadas: Percentual de participação 31/12/2011 31/12/2010 Controladas diretas no País Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mob. Ltda. 99,98% 99,98% Votorantim Asset Management Distrib. de TVM Ltda. 99,99% 99,99% BV Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento 100% 100% BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. 99,99% 99,99% BVIP - BV Investimentos e Participações S.A. 100% 100% BVIA - BV Inv. Alternativos e Gestão de Recursos S.A. 100% 100% Controladas diretas no exterior Votorantim Bank Limited 100% 100% Banco Votorantim Securities Inc. 100% 100% Banco Votorantim Securities (UK) Limited 100% –

3

– – 723.364 3.439.705 (1.000.000) – – – – (356.497) 2.083.208 3.439.705 (1.000.000) – – (356.497) 2.083.208

Ajustes de valor patrimonial (76.664) – – 19.308 –

Lucros acumulados – – – – 1.015.247

Total 7.145.443 450.000 – 19.308 1.015.247

– – – (57.356) – (17.990) – – – – (75.346) (152.882) – – 77.536 – (75.346)

(50.762) (241.121) (723.364) – – – (201.078) (27.029) (128.390) 356.497 – 385.167 – (741.664) – 356.497 –

– (241.121) – 8.388.877 – (17.990) (201.078) – (128.390) – 8.041.419 8.705.547 – (741.664) 77.536 – 8.041.419

As participações em Sociedades Anônimas demonstradas no quadro acima são compostas somente por ações ordinárias. As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas em conformidade com as normas de consolidação e instruções do CMN. Os principais procedimentos adotados no processo de consolidação das demonstrações contábeis do Conglomerado Financeiro são: a. Eliminação dos saldos das contas de ativos, passivos, receitas e despesas entre controladora e controladas; b. Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas; c. Apresentação das operações de arrendamento mercantil pelo método financeiro, reclassificando o imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, reduzido do valor residual recebido antecipadamente; d. Os saldos contábeis das controladas diretas no exterior, que são preparados de acordo com as normas internacionais de contabilidade, foram convertidos para reais, utilizando-se a cotação do dólar norte-americano na data do encerramento do período, e foram ajustados conforme práticas contábeis descritas na nota explicativa nº 4; e. A variação cambial das operações da agência e das empresas controladas no exterior foi distribuída nas linhas da demonstração de resultado, de acordo com os respectivos ativos e passivos que lhes deram origem; e f. O processo de consolidação não inclui a consolidação dos fundos de investimentos exclusivos e dos fundos de investimentos em direitos creditórios, de acordo com as normas de consolidação estabelecidas pelo CMN. Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de dezembro de 2010 da demonstração de resultado, visando permitir a comparabilidade das demonstrações contábeis, em decorrência da alteração da política interna de aglutinação de contas de receitas e despesas, tendo como objetivo principal proporcionar ao usuário das demonstrações contábeis o melhor entendimento do resultado da Companhia. No Consolidado, as principais reclassificações foram: a) saldos anteriormente apresentados na rubrica de “Outras Receitas Operacionais”, no montante de R$ 1.966.788, substancialmente para as rubricas “Arrendamento Mercantil” no montante de R$ 12.514, “Resultado de Operações de Câmbio” de R$ 38.878, “Captações no Mercado Aberto” no montante de R$ 593.744 e “Obrigações por Empréstimos e Repasses” no montante de R$ 233.879. b) saldos anteriormente apresentados na rubrica de “Outras Despesas Operacionais”, no montante de R$ 2.748.182, substancialmente para as rubricas “Operações de Crédito” no montante de R$ 1.505.476, “Operações de Arrendamento Mercantil” no montante de R$ 127.593, “Resultado com Títulos e Valores Mobiliários” no montante de R$ 251.771 e “Resultado de Operações de Câmbio” no montante de R$ 306.873. Banco Divulgação anterior Reclassificação Saldo reclassificado Operações de crédito 1.777.943 37.781 1.815.724 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.463.073 8.488 8.471.561 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (2.901.864) (113.929) (3.015.793) Resultado de operações de câmbio 41.664 (11.354) 30.310 Operações de captação no mercado (6.087.056) 846 (6.086.210) Despesas tributárias (85.192) (63.211) (148.403) Outras receitas operacionais 57.443 (933) 56.510 Outras despesas operacionais (199.468) 142.312 (57.156) Consolidado Divulgação anterior Reclassificação Saldo reclassificado Operações de crédito 8.813.205 (725.630) 8.087.575 Receitas com operações de arrendamento mercantil 2.644.084 (3.941) 2.640.143 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 4.306.730 6.748 4.313.478 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (2.004.047) (206.142) (2.210.189) Resultado de operações de câmbio 41.664 (11.370) 30.294 Operações de captação no mercado (6.359.754) 2.601 (6.357.153) Despesas com operações de arrendamento mercantil (1.972.778) (44.204) (2.016.982) Receitas de prestação de serviços 440.220 128.670 568.890 Outras despesas administrativas (1.535.746) 140.402 (1.395.344) Despesas tributárias (457.400) (123.028) (580.428) Outras receitas operacionais 2.089.777 (1.966.788) 122.989 Outras despesas operacionais (2.923.383) 2.748.182 (175.201) Resultado não operacional (83.067) 54.500 (28.567) A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria em 02 de fevereiro de 2012. Gerenciamento de riscos A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerado”). Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capazes de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Administração uma visão de todos os riscos. Risco de Mercado Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) integridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia back-test. O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instrumentos são utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. Risco Operacional Risco operacional é definido como o risco de perda resultante de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos à Instituição - inclui o Risco Legal, porém exclui o Risco Estratégico e o Risco de Imagem. Os princípios básicos observados pela Instituição na gestão e controle do risco operacional estão em conformidade com a regulamentação vigente do Banco Central do Brasil e com as melhores práticas de mercado: • Envolvimento da Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos através dos comitês e comissões estabelecidos; • Mapeamento dos processos operacionais e sistêmicos, mapeamento de controles existentes e análise dos riscos inerentes e residuais; • Avaliação do impacto financeiro potencial e da possibilidade de ocorrência dos riscos mapeados; • A partir dessa avaliação, define-se a exposição ao risco operacional, de acordo com a matriz de risco padronizada para toda Instituição; • Captura de perdas operacionais e manutenção de base de dados estruturada com informações referentes aos eventos; • Análise, comunicação e implantação de planos de ação para melhoria de processos e controles para mitigação dos riscos incorridos; e • Cálculo de capital alocado para risco operacional a partir de metodologias estruturadas, baseadas nas melhores práticas de mercado e adequadas em relação às exigências regulatórias. Risco de Crédito Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do País e do exterior. O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. Gestão de Ativos e Passivos O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxas de juros, taxas de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia).


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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continuação

BANCO VOTORANTIM S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais)

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Índice de Basileia 31/12/2011 31/12/2010 Patrimônio de Referência Total (PR) 12.054.180 11.844.719 Patrimônio de Referência Nível I 8.086.351 8.405.405 Patrimônio líquido 8.041.429 8.388.935 Ativo permanente diferido (30.424) (40.886) Ajustes ao valor de mercado 75.346 57.356 Patrimônio de Referência Nível II 3.967.829 3.439.314 Ajustes ao valor de mercado (75.346) (57.356) Dívidas subordinadas elegíveis a capital 4.109.087 3.496.670 Excesso de ações preferenciais emitidas com cláusula de resgate com prazo original de vencimento inferior a 10 anos e instrumentos de dívidas subordinadas (65.912) – Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 9.385.719 9.945.507 Risco de Crédito 8.923.692 8.759.342 Risco de Mercado 193.114 769.232 Risco Operacional 268.913 416.933 Excesso de Patrimônio de Referência 2.668.461 1.899.212 Índice (PR x 100)/(PRE/0,11) 14,1% 13,1% 31/12/2011 31/12/2010 Limite de imobilização Limite para imobilização 6.027.089 5.922.359 Valor da situação para o limite de imobilização 213.741 166.244 Valor da margem ou insuficiência 5.813.348 5.756.115 Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros, aplicações em moedas estrangeiras com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor e aplicações em operações compromissadas - posição bancada, com vencimento até 90 dias. c. Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. d. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; ii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor de mercado. A metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. e. Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, com critérios consistentes e verificáveis, considerando o preço médio de negociação no dia da apuração, ou, na falta deste, metodologias convencionais e consagradas. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, levando-se em consideração a sua finalidade. Os instrumentos financeiros utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos são considerados instrumentos de proteção hedge e são classificados de acordo com a sua natureza em: i. Hedge de risco de mercado - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nessa categoria, bem como o item objeto de hedge, tem seus ajustes a valor de mercado registrados em contrapartida ao resultado do período; e ii. Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nesta categoria, tem seus ajustes a valor de mercado registrados em conta destacada do Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de hedge tem seus ajustes a valor de mercado registrados diretamente no resultado do período. Para os instrumentos financeiros derivativos negociados em associação com operações de captação, tanto o derivativo como a captação estão contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo ajustados pelo valor de mercado. f. Hedge contábil O Conglomerado mantém instrumentos derivativos de hedge financeiro para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. No momento da designação inicial do hedge, a Administração formalmente documenta o relacionamento entre os instrumentos e os itens objeto de hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na condução da transação, juntamente com os métodos que serão utilizados para avaliar a efetividade do relacionamento de hedge, considerando métodos de cálculo convencionais e consagrados. A Administração faz uma avaliação, tanto no início do relacionamento, como continuamente, para verificar se existe uma expectativa que os instrumentos sejam altamente eficazes na compensação de variações no valor justo dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual é designado, e se os resultados reais estão dentro da faixa de 80-125 por cento, conforme previsto na regulamentação vigente. g. Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, períodos de atraso, grupo econômico observando os parâmetros estabelecidos pelo CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). Com relação ao período de atraso verificado nas operações de varejo com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas, observado as regras da Resolução nº 2.682/CMN. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. As operações de crédito e arrendamento mercantil, que são objetos de hedge de instrumentos financeiros derivativos, são avaliadas pelo seu valor de mercado utilizando critério consistente e verificável. Os ajustes de avaliação a valor de mercado dessas operações são registrados, quando positivos, em Outros Créditos - Diversos, e, quando negativos, em Outras Obrigações - Diversas, em contrapartida de Receitas de Operações de Crédito e Receitas de Arrendamento Mercantil. As cessões de operações de crédito são contabilizadas através do reconhecimento do resultado no momento da realização da cessão, independente da retenção ou não do risco. Para a carteira de operações de crédito cedida com coobrigação, a Administração constitui provisão para perdas, registrada em Outras Obrigações - Diversas. h. Despesas antecipadas São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida que forem sendo realizadas. i. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem avaliação de ativos e passivos financeiros e instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo, análise de risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise sobre passivos contingentes. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Os principais valores reconhecidos nas Demonstrações Contábeis por meio das estimativas estão incluídos nas seguintes notas explicativas: nº 8 - Títulos e Valores Mobiliários; nº 9 - Instrumentos Financeiros Derivativos; nº 12 - Operações de Crédito; e nº 50 - Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais. j. Ativo permanente i. Os Investimentos em participações societárias são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos permanentes são demonstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para perda, quando aplicável; ii. O Imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% • Sistemas de processamento de dados - 20% iii. O Ativo Diferido é demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduzido da respectiva amortização composto, basicamente, por gastos em imóveis de terceiros até 30 de setembro de 2008. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Durante o exercício, não houve aquisições em decorrência da regulamentação vigente; e iv. O Ativo Intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da Companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. k. Tributos O Imposto de Renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% e a Contribuição Social foi apurada com base na alíquota de 15%, ambos, aplicáveis sobre o lucro tributável. Na controlada BV Leasing, é reconhecido o Imposto de Renda diferido, calculado à alíquota de 25%, sobre o ajuste da superveniência de depreciação da carteira de arrendamento mercantil. A constituição do crédito tributário do Imposto de Renda e da Contribuição Social está fundamentado em estudo técnico comprobatório da capacidade de sua realização preparado pela Administração. O PIS (Programa de Integração Social) foi apurado com base na alíquota de 0,65% e a COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi apurada com base na alíquota de 4%, ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. O ISS (Imposto sobre Serviços) foi apurado considerando alíquota de 2% até 5% (alíquota varia de acordo com cada Município) sobre as receitas de serviços prestados pela Companhia. l. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os seguintes critérios: i. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo; ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação; e iii. Obrigações legais - Fiscais e previdenciárias - São processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. m. Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Disponibilidades 92.828 68.530 187.543 150.621 Aplicações interfinaceiras de liquidez 5.351.423 748.431 5.406.505 755.598 Oper. comprom. - posição bancada 4.062.555 196.232 4.062.555 196.232 Aplic. em depósitos interfinanceiros 1.043.915 464.872 1.087.330 472.039 Aplicações em moedas estrangeiras 244.953 87.327 256.620 87.327 Total 5.444.251 816.961 5.594.048 906.219 Disponibilidades Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Caixa 372 231 420 301 Depósitos bancários 28 70 80.554 68.219 Disponibilidades em moeda estrangeira 92.428 68.229 106.569 82.101 Total 92.828 68.530 187.543 150.621 Aplicações interfinanceiras de liquidez Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Oper. comprom. - Posição bancada 7.352.276 2.521.543 7.352.276 2.521.543 Letras Financeiras do Tesouro 1.340.294 – 1.340.294 – Letras do Tesouro Nacional 2.435.576 224.835 2.435.576 224.835 Notas do Tesouro Nacional 3.576.406 2.270.109 3.576.406 2.270.109 Outros – 26.599 – 26.599 Oper. comprom. - Posição financiada 6.312.841 7.792.317 6.312.841 7.792.317 Letras Financeiras do Tesouro 2.465.337 – 2.465.337 – Letras do Tesouro Nacional 3.649.107 5.817.573 3.649.107 5.817.573 Notas do Tesouro Nacional 198.397 1.974.744 198.397 1.974.744 Oper. comprom. - Posição vendida – 2.530.313 – 2.530.313 Notas do Tesouro Nacional – 2.530.313 – 2.530.313 Aplic. depósitos interfinanceiros 42.158.571 34.851.529 2.384.835 2.070.410 Aplic. em moeda estrangeira 244.953 87.327 256.620 87.327 Total 56.068.641 47.783.029 16.306.572 15.001.910 Títulos e valores mobiliários Composição por categoria, no País e no exterior Banco 31/12/2011 31/12/2010 Ganho/ Valor de Valor de Ganho/ mercado mercado (perda) não (perda) não Valor de (contábil) (contábil) realizado realizado custo Títulos para negociação Valor de custo No País 24.308.953 24.357.130 48.177 24.979.135 25.143.596 164.461 Letras Financeiras do Tesouro 223.366 223.387 21 493.112 493.109 (3) Letras do Tesouro Nacional 515.304 515.161 (143) 753.671 754.824 1.153 Notas do Tesouro Nacional 2.726.964 2.761.264 34.300 5.707.181 5.732.455 25.274 Cert. de Receb. Imobiliários – – – 7.148 7.148 – Debêntures 20.301.435 20.301.449 14 17.191.758 17.234.064 42.306 Títulos da Dívida Agrária 18.591 19.563 972 53.981 55.153 1.172 Cédulas de Produto Rural 401.986 416.603 14.617 457.896 466.384 8.488 Notas Promissórias 101.507 101.507 – 31.137 31.119 (18) Ações de Cias. Abertas 19.800 18.196 (1.604) 40.050 38.945 (1.105) Ações de Cias. Fechadas – – – 243.201 330.395 87.194 No Exterior 173.065 174.561 1.496 3.570.053 3.497.337 (72.716) Governos Estrangeiros – – – 1.778.693 1.779.691 998 Tesouro Nacional 104.069 106.299 2.230 279.270 283.820 4.550 Outros Títulos 68.996 68.262 (734) 1.512.090 1.433.826 (78.264) Total 24.482.018 24.531.691 49.673 28.549.188 28.640.933 91.745

Banco

31/12/2011

Títulos disponíveis para venda No País Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Certif. de Receb. Imobiliários Debêntures Títulos da Dívida Agrária Notas Promissórias Cotas de FIDC Cotas de FIP Ações de Cias. Abertas Ações de Cias. Fechadas No Exterior Governos Estrangeiros Outros Títulos Total Consolidado

Valor de custo 11.524.377 1.104.175 5.462.539 28.401 1.644.087 12.877 261.144 318.006 930.782 62.326 1.700.040 2.158.611 1.325.956 832.655 13.682.988

Valor de mercado (contábil) 11.542.158 1.099.334 5.506.373 29.247 1.640.955 13.556 261.126 318.006 930.782 54.343 1.688.436 2.132.015 1.332.558 799.457 13.674.173 31/12/2011

Ganho/ (perda) não realizado 17.781 (4.841) 43.834 846 (3.132) 679 (18) – – (7.983) (11.604) (26.596) 6.602 (33.198) (8.815)

Valor de custo 8.422.591 – 4.826.837 26.939 1.299.780 – – 425.581 61.615 203.452 1.578.387 330.127 – 330.127 8.752.718

Valor de mercado (contábil) 8.364.637 – 4.771.068 28.638 1.325.597 – – 425.574 61.615 217.053 1.535.092 307.081 – 307.081 8.671.718 31/12/2010

Valor de custo 4.339.289 457.144 515.304 2.778.912 – 2.428 18.591 401.986 101.507 43.617 – 19.800 – 233.071 50.815 104.069 78.187 4.572.360

Valor de mercado (contábil) 4.394.296 457.191 515.161 2.820.015 – 2.443 19.563 416.603 101.507 43.617 – 18.196 – 232.327 50.834 106.299 75.194 4.626.623 31/12/2011

Ganho/ (perda) não realizado 55.007 47 (143) 41.103 – 15 972 14.617 – – – (1.604) – (744) 19 2.230 (2.993) 54.263

Valor de custo 10.487.986 570.874 753.671 5.770.153 7.148 308.626 53.981 457.896 31.137 1.508.317 742.932 40.050 243.201 3.593.380 1.802.020 279.270 1.512.090 14.081.366

Valor de mercado (contábil) 10.663.999 570.872 754.824 5.806.977 7.148 350.933 55.153 466.384 31.119 1.508.317 742.932 38.945 330.395 3.520.663 1.803.017 283.820 1.433.826 14.184.662 31/12/2010

Títulos para negociação No País Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Cert. de Receb. Imobiliários Debêntures Títulos da Dívida Agrária Cédulas de Produto Rural Notas Promissórias Cotas de Fundos de Invest. Cotas de FIDC Ações de Cias. Abertas Ações de Cias. Fechadas No Exterior Governos Estrangeiros Tesouro Nacional Outros Títulos Total Consolidado

Valor de custo 18.330.133 5.145.765 5.968.134 28.401 1.644.087 12.877 261.144 1.836.959 3.712 735.906 930.782 62.326 1.700.040 2.158.611 1.325.956 832.655

Títulos disponíveis para venda No País Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Certif. de Receb. Imobiliários Debêntures Títulos da Dívida Agrária Notas Promissórias Cotas de Fundos de Invest. (a) Cotas de Fundos de Curto Prazo Cotas de FIDC Cotas de FIP Ações de Cias. Abertas Ações de Cias. Fechadas No Exterior Governos Estrangeiros Outros Títulos

31/12/2010

Valor de mercado (contábil) 18.331.496 5.125.335 6.011.139 29.247 1.640.955 13.556 261.126 1.836.959 3.712 735.906 930.782 54.343 1.688.436 2.132.015 1.332.558 799.457

Ganho/ (perda) não realizado 1.363 (20.430) 43.005 846 (3.132) 679 (18) – – – – (7.983) (11.604) (26.596) 6.602 (33.198)

Valor de custo 8.952.024 – 4.826.837 26.939 1.299.780 – – 527.711 1.730 425.573 61.615 203.452 1.578.387 330.127 – 330.127

Valor de mercado (contábil) 8.894.077 – 4.771.068 28.638 1.325.597 – – 527.711 1.730 425.573 61.615 217.053 1.535.092 307.081 – 307.081

Ganho/ (perda) não realizado (57.954) – (55.769) 1.699 25.817 – – (7) – 13.601 (43.295) (23.046) – (23.046) (81.000) Ganho/ (perda) não realizado 176.013 (2) 1.153 36.824 – 42.307 1.172 8.488 (18) – – (1.105) 87.194 (72.717) 997 4.550 (78.264) 103.296 Ganho/ (perda) não realizado (57.947) – (55.769) 1.699 25.817 – – – – – – 13.601 (43.295) (23.046) – (23.046)

20.488.744 20.463.511 (25.233) 9.282.151 9.201.158 (80.993) Total (a) Em 2011, no Consolidado, as cotas de fundos de investimento são compostas, principalmente por fundo com aplicação em cotas subordinadas de fundos de investimento em direitos creditórios (vide nota 12.g.). Em 31 de dezembro de 2011 ocorreu a reclassificação de Certificados de Recebíveis Imobiliários, Títulos da Dívida Agrária e Debêntures passando da categoria “Negociação” para a categoria “Disponível para Venda” em decorrência da revisão da intenção da Administração sobre os respectivos títulos. A reclassificação destes títulos não gerou impactos no Resultado e no Patrimônio Líquido na respectiva data-base.

9

Valor de custo Certificados de Recebíveis Imobiliários 12.247 Debêntures 259.145 Títulos da Dívida Agrária 12.876 Em 31 de dezembro de 2011 não existem títulos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”. Instrumentos financeiros derivativos a. Composição em contas patrimoniais

Banco 31/12/2011 31/12/2010 1.469.230 1.225.434 1.561 538 548 3.017 796 – 448.504 194.521 32.821 319.989 45.216 346.888 176.431 114.964 – 2.379 2.175.107 2.207.730

Ativo Diferencial a receber de swap Contratos de termo de moeda Compra de opções de compra - ações Compra de opções de venda - ações Compra de opções de compra - ativo fin./merc. Compra de opções de venda - ativo fin./merc. Derivativos de crédito Non Deliverable Forward Outros Total Passivo Diferencial a pagar de swap Contratos de termo de moeda Venda de opções de compra - ações Venda de opções de venda - ações Venda de opções de compra - ativo fin./merc. Venda de opções de venda - ativo fin./merc. Box de opção - Estratégia de Renda Fixa Derivativos de crédito Non Deliverable Forward Total b. Composição dos contratos de swap por indexador Banco

Posição ativa DI Dólar Euro IGPM IPCA Pré-fixado Libor Iene Commodities Franco Suiço Outros Posição passiva DI Dólar Euro IGPM IPCA Pré-fixado Libor Iene TJLP Commodities Outros Diferencial líquido Consolidado

Posição ativa DI Dólar Euro IGPM IPCA Pré-fixado Libor Iene Commodities Franco Suiço Outros Posição passiva DI Dólar Euro IGPM IPCA Pré-fixado Libor Iene TJLP Commodities Outros Diferencial líquido

Valor original 52.606.253 14.011.399 4.684.884 479.815 1.172.403 3.774.454 26.191.026 1.566.664 – 3.192 441.047 281.369 52.606.253 31.772.131 2.220.743 88.792 837.270 5.411.638 11.665.996 345.964 – 247.121 4.270 12.328 – Valor original 26.413.149 11.788.416 4.561.641 479.815 1.172.403 3.774.454 2.344.148 1.566.664 – 3.192 441.047 281.369 26.413.149 7.802.011 2.144.944 88.792 837.270 5.411.638 9.518.811 345.964 – 247.121 4.270 12.328 –

31/12/2011 Valor de custo 58.880.185 14.873.324 5.272.414 504.654 1.509.120 4.153.412 30.229.950 1.534.893 – 19.720 501.328 281.370 58.471.599 36.246.896 2.442.167 89.228 1.203.870 6.870.856 11.008.884 331.402 – 255.276 4.150 18.870 408.586 31/12/2011 Valor de custo 28.598.238 12.212.857 5.129.083 504.654 1.509.120 4.153.412 2.751.801 1.534.893 – 19.720 501.328 281.370 28.216.829 8.695.648 2.357.482 89.228 1.203.870 6.870.856 8.390.047 331.402 – 255.276 4.150 18.870 381.409

Valor de mercado 12.246 288.740 13.555

931.721 935 1.170 339 379.642 157.677 23.246.286 36.146 47.120 24.801.036

1.332.130 171 3.817 2.970 260.326 89.081 21.209.523 190.405 116.951 23.205.374

Valor de mercado 60.544.234 15.922.252 5.362.487 506.797 1.536.882 4.179.558 30.734.199 1.517.827 – 2.999 511.258 269.975 60.006.725 36.261.877 2.475.333 89.073 1.229.837 7.054.138 12.319.341 303.892 – 249.476 3.950 19.808 537.509

Valor original 58.924.564 11.862.496 5.212.038 152.730 980.573 1.998.340 31.688.942 – 33.844 6.554.554 – 441.047 58.924.564 34.428.820 3.641.200 140.129 892.270 5.589.428 7.590.217 – 33.478 39.247 6.556.445 13.330 –

Valor de mercado 29.802.418 13.261.785 5.219.953 506.797 1.536.882 4.179.558 2.795.384 1.517.827 – 2.999 511.258 269.975 29.717.408 8.710.616 2.391.096 89.073 1.229.837 7.054.138 9.665.522 303.892 – 249.476 3.950 19.808 85.010

Valor original 29.905.335 9.003.016 6.169.147 152.730 980.573 1.998.340 4.569.418 2.666 33.844 6.554.554 – 441.047 29.905.335 8.266.406 3.345.816 140.129 892.270 5.589.428 5.026.120 2.666 33.478 39.247 6.556.445 13.330 –

Ganho/ (perda) não realizado (1) 29.595 679

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 936.600 794.884 1.561 538 548 3.017 796 – 448.504 194.521 32.821 319.989 45.216 346.888 176.431 114.964 – 2.379 1.642.477 1.777.180 851.590 935 1.170 339 379.642 157.677 1.928.765 36.146 47.120 3.403.384 31/12/2010 Valor de custo 62.879.470 13.427.810 4.957.009 150.550 1.233.364 1.671.213 34.405.490 – 33.778 6.554.614 – 445.642 63.034.551 36.646.230 3.551.150 137.640 1.193.484 6.013.227 8.840.494 – 33.978 44.025 6.556.453 17.870 (155.081) 31/12/2010 Valor de custo 31.980.106 10.221.170 6.235.878 150.550 1.233.364 1.671.213 5.431.231 2.666 33.778 6.554.614 – 445.642 33.303.053 10.087.094 3.255.515 137.640 1.193.484 6.013.227 5.961.101 2.666 33.978 44.025 6.556.453 17.870 (1.322.947)

2.030.659 171 3.817 2.970 260.326 89.081 3.726.608 190.405 116.951 6.420.988

Valor de mercado 62.885.680 13.437.993 5.000.538 151.096 1.249.515 1.499.340 34.504.631 – 33.863 6.554.592 – 454.112 62.992.376 36.631.923 3.562.879 138.167 1.210.735 5.922.478 8.872.876 – 34.064 44.025 6.556.408 18.821 (106.696) Valor de mercado 31.893.747 10.231.353 6.278.987 151.096 1.249.515 1.499.340 5.438.223 2.666 33.863 6.554.592 – 454.112 33.129.522 10.072.748 3.267.736 138.167 1.210.735 5.922.478 5.861.674 2.666 34.064 44.025 6.556.408 18.821 (1.235.775)

c. Composição dos contratos de termo por indexador Banco e consolidado

31/12/2011

31/12/2010

Valor original

Valor de custo

Valor de mercado

Valor original

Valor de custo

Valor de mercado

Termo de moeda

24.853

1.561

1.561

34.773

538

538

Total

24.853

1.561

1.561

34.773

538

538

Termo de moeda

24.853

935

935

34.773

171

171

Total

24.853

935

935

34.773

171

171

Posição ativa

Posição passiva


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

BANCO VOTORANTIM S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 10

d. Composição dos contratos de opções por indexador Banco e consolidado Posição comprada Dólar Índice DI Ações Commodities Flexíveis Total

Valor contratado 5.689.314 112.383 248.425.587 177.824 770 1.662.055 256.067.933

Valor contratado Posição vendida Dólar 9.990.840 Índice 158.579 DI 200.482.188 Ações 122.726 Commodities 19.769 Flexíveis 2.085.477 Total 212.859.579 e. Composição dos contratos de futuros por indexador

31/12/2011 Valor de mercado (contábil) 360.527 1.599 27.616 1.344 2 91.581 482.669 31/12/2011 Valor de mercado (contábil) 348.182 2.477 137.828 1.509 1.648 47.184 538.828

Valor contratado 6.166.038 70.000 510.543.740 42.812 359.138 5.007.326 522.189.054 Valor contratado 9.359.763 165.200 465.653.280 391.400 165.325 6.672.349 482.407.317

Banco 31/12/2011 75.672.583 12.615.757 285.048 61.717.665 414.948 8.886 – 52.577 577.702 41.718.879 12.527.641 635.806 27.559.973 397 33.911 330.588 35.993 17.814 96 576.660 – 33.953.704

Compromisso de compra DDI Dólar DI Cupom Cambial Commodities T-Note Índice SCC Compromisso de venda DDI Dólar DI Cupom Cambial Commodities T-Note Índice Euro BGI SCC Outros Total f. Composição dos contratos de NDF por indexador Banco e consolidado

Ativo Dólar Euro Outros Total Passivo Dólar Euro Outros Total Diferencial líquido g. Derivativos de crédito Banco e consolidado

Valor original

i.

j.

k.

l.

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 75.672.583 43.775.964 12.615.757 8.549.436 285.048 1.746.739 61.717.665 31.853.930 414.948 391.624 8.886 – – 54.118 52.577 288.956 577.702 891.161 79.210.346 95.353.657 12.527.641 7.344.453 635.806 807.292 65.051.440 85.483.888 397 – 33.911 28.640 330.588 588.117 35.993 – 17.814 212.282 96 – 576.660 887.059 – 1.926 (3.537.763) (51.577.693)

31/12/2010 43.775.964 8.549.436 1.746.739 31.853.930 391.624 – 54.118 288.956 891.161 61.402.478 7.300.113 807.292 51.577.049 – 28.640 588.117 – 212.282 – 887.059 1.926 (17.626.514)

Valor contratado

31/12/2011 Valor de mercado (contábil)

Valor contratado

31/12/2010 Valor de mercado (contábil)

2.303.510 3.445 263.367 2.570.322

99.912 313 76.206 176.431

2.430.964 1.020 22.324 2.454.308

36.899 2.434 75.631 114.964

934.598 10.290 370.470 1.315.358 1.254.964

36.632 11 10.477 47.120 129.311

1.502.367 29.399 1.099 1.532.865 921.443

89.665 2.325 24.961 116.951 (1.987)

31/12/2011 Valor de referência Valor de mercado

Risco recebido Swaps de crédito Total Risco transferido Swaps de crédito Credit linked notes Equity linked notes Total h. Derivativos de crédito por indexador Banco e consolidado

31/12/2010 Valor de mercado (contábil) 156.175 1.977 344.231 3.017 856 11.271 517.527 31/12/2010 Valor de mercado (contábil) 69.964 1.577 161.119 6.787 225 116.522 356.194

31/12/2010 Valor de referência Valor de mercado

3.132.586 3.132.586

(20.798) (20.798)

5.393.489 5.393.489

(6.090) (6.090)

946.491 – – 946.491

(29.868) – – (29.868)

5.393.489 141.027 9.164 5.543.680

1.111 147.544 9.315 157.970

31/12/2011 Valor de custo

Valor de mercado

Valor original

31/12/2010 Valor de custo

Valor de mercado Posição ativa Outros 3.722.675 34.236 45.216 5.393.489 346.888 346.888 Total 3.722.675 34.236 45.216 5.393.489 346.888 346.888 Posição passiva Outros 356.402 565 36.146 5.543.680 190.405 190.405 Total 356.402 565 36.146 5.543.680 190.405 190.405 Diferencial líquido 3.366.273 33.671 9.070 (150.191) 156.483 156.483 Composição dos contratos de Box de opção - Estratégia de renda fixa 31/12/2011 31/12/2010 Banco Valor Valor de mercado/ Valor Valor de mercado/ contratado Exposição a risco contratado Exposição a risco Risco pré-fixado Posição passiva Venda de Call com limite de alta 7.036.669 7.698.813 7.394.300 6.065.351 Venda de Put com limite de baixa 13.101.749 15.547.473 12.646.935 15.144.172 Total 20.138.418 23.246.286 20.041.235 21.209.523 Risco dólar Posição ativa Venda de Put com limite de baixa – 19.078.949 – 16.950.331 Subtotal – 19.078.949 – 16.950.331 Posição passiva Venda de Call com limite de alta – 19.078.949 – 16.950.331 Subtotal – 19.078.949 – 16.950.331 Total – – – – Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 Valor Valor de mercado/ Valor Valor de mercado/ contratado Exposição a risco contratado Exposição a risco Risco pré-fixado Posição passiva Venda de Call com limite de alta 609.708 654.618 1.273.391 1.017.132 Venda de Put com limite de baixa 1.121.764 1.274.147 2.271.161 2.709.476 Total 1.731.472 1.928.765 3.544.552 3.726.608 Risco dólar Posição ativa Venda de Put com limite de baixa – 1.680.296 – 3.033.099 Subtotal – 1.680.296 – 3.033.099 Posição passiva Venda de Call com limite de alta – 1.680.296 – 3.033.099 Subtotal – 1.680.296 – 3.033.099 Total – – – – Títulos dados em garantia Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Operações em Bolsa 492.303 1.786.509 2.015.730 1.815.813 Notas do Tesouro Nacional 232.662 1.781.741 256.790 1.811.045 Letras Financeiras do Tesouro 21.920 4.768 21.920 4.768 Letras do Tesouro Nacional 237.721 – 1.737.020 – Operações Câmara Comp. 61.463 71.383 61.463 71.383 Notas do Tesouro Nacional 6.652 26.081 6.652 26.081 Letras Financeiras do Tesouro – 24.288 – 24.288 Letras do Tesouro Nacional 54.811 21.014 54.811 21.014 Outros 1.754.503 2.939.490 1.774.907 2.951.207 Notas do Tesouro Nacional 410.859 84.286 410.859 84.286 Letras Financeiras do Tesouro 1.416 1.268 21.820 12.985 Outros (a) 1.342.228 2.853.936 1.342.228 2.853.936 Total 2.308.269 4.797.382 3.852.100 4.838.403 (a) Em 2011, referem-se, basicamente, títulos de governos estrangeiros, no montante de R$ 1.332.557 (R$1.546.455 em 2010), e outros títulos no exterior no montante de R$ 9.671 (R$1.307.481 em 2010). Instrumentos financeiros derivativos segregados por local de negociação e contraparte Banco Consolidado Posição ativa 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Operações em Bolsa 482.669 430.040 482.669 430.040 Balcão 1.692.438 1.777.690 1.159.808 1.347.140 Instituições financeiras 1.442.103 1.736.818 909.473 1.306.268 Clientes 250.335 40.872 250.335 40.872 Total 2.175.107 2.207.730 1.642.477 1.777.180 Banco Consolidado Posição passiva 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Operações em Bolsa 538.828 624.082 538.828 637.407 Balcão 24.262.208 22.581.292 2.864.556 5.783.581 Instituições financeiras 24.191.017 22.450.784 2.793.365 5.653.073 Clientes 71.191 130.508 71.191 130.508 Total 24.801.036 23.205.374 3.403.384 6.420.988 Composição de instrumentos financeiros derivativos utilizados em estratégias de hedge Banco Consolidado Instrumentos de hedge 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Hedge de risco de mercado Ativo Futuros 13.983.520 10.128.635 13.983.520 10.128.635 Swap 3.640.741 4.812.869 3.413.970 7.109.750 Opções 3.431.791 499.369 3.431.791 499.369 Passivo Futuros 13.696.175 8.563.273 48.903.688 40.475.092 Swap 2.617.866 3.350.660 2.391.096 31.253.720 Opções 1.866.703 7.473.791 1.866.703 7.473.791 Hedge de risco de fluxo de caixa Ativo Swap 477.771 – 477.771 – Itens objeto de hedge Ativo Operações de crédito 1.711.456 1.887.648 38.719.115 34.427.691 Títulos e valores mobiliários 389.656 1.060.520 448.407 18.717.959 Operações de arrendamento mercantil – – 3.654.881 4.543.427 Investimentos externos 720.041 690.044 720.041 690.044 Outros ativos 1.194.860 715.014 1.194.860 715.014 Passivo Outros passivos 7.376.627 5.217.306 7.376.627 5.217.306

11

Relações interfinanceiras Ativo Reservas compulsórias BACEN Compulsório sobre depósito à vista Compulsório sobre recursos a prazo Compulsório sobre exigibilidade adicional Compulsório sobre Op. de microfinanças Repasses interfinanceiros Relações com correspondentes Total Relações interdependências

Banco e Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 5.846.931 6.212.534 125.136 118.338 3.241.943 3.377.523 2.474.000 2.712.976 5.852 3.697 157.524 72.219 28.460 25.670 6.032.915 6.310.423

Banco 31/12/2011 31/12/2010 4.648 16.528 118.087 15.512 122.735 32.040 Consolidado Passivo 31/12/2011 31/12/2010 Recursos em trânsito - Sociedades Ligadas 4.648 16.528 Ordens de pagamento em moeda estrangeira 118.087 15.512 Transferência interna de recursos 218 3 Total 122.953 32.043 Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa a. Composição das operações por modalidade e parcelas vencidas e vincendas Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Adiantamentos a depositantes 895 784 895 784 Empréstimos 9.824.960 9.017.423 16.230.625 14.109.183 Títulos descontados 61.127 27.080 61.127 27.080 Financiamentos 5.155.137 5.755.232 33.384.154 33.552.936 Financiamentos a exportação 3.291.980 2.549.302 3.291.980 2.549.302 Financiamentos em moeda estrangeira 550.594 270.727 550.594 270.727 Financiamentos rurais 877.329 1.333.247 877.329 1.333.247 Financiamentos imobiliários 234.220 110.277 234.220 110.277 Subtotal 19.996.242 19.064.072 54.630.924 51.953.536 Adiant. sobre contratos de câmbio 748.484 537.799 748.484 537.799 Operações de arrendamento mercantil – – 3.346.787 4.324.737 Total de operações de crédito 20.744.726 19.601.871 58.726.195 56.816.072 Parcelas vencidas (a partir de 15 dias) 177.457 49.345 1.793.585 709.009 Parcelas vincendas 20.567.269 19.552.526 56.932.610 56.107.063 Total de parcelas 20.744.726 19.601.871 58.726.195 56.816.072 b. Concentração das operações Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Dez maiores devedores 2.957.994 3.075.616 3.018.213 3.129.462 Cinquenta seguintes maiores devedores 4.173.687 4.510.045 4.266.170 4.570.739 Cem seguintes maiores devedores 3.393.053 3.573.836 3.458.730 3.625.949 Demais clientes 10.219.992 8.442.374 47.983.082 45.489.922 Total 20.744.726 19.601.871 58.726.195 56.816.072 c. Composição das operações por setor de atividade econômica Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Pessoas jurídicas 20.093.935 18.645.645 21.971.937 20.174.947 Setor público estadual Serviços 53.417 77.018 53.417 77.018 Setor privado Indústria 10.369.579 9.530.096 10.535.227 9.641.526 Comércio 3.195.815 2.486.995 3.995.092 3.283.583 Rural 877.330 1.313.368 877.330 1.313.368 Serviços 5.597.794 5.238.168 6.510.871 5.859.452 Pessoas físicas 650.791 956.226 36.754.258 36.641.125 Total 20.744.726 19.601.871 58.726.195 56.816.072 d. Composição das operações nos correspondentes níveis de risco Banco 31/12/2011 31/12/2010 Nível de risco Curso Operações Total das Curso Operações Total das normal vencidas operações normal vencidas operações AA 10.514.377 – 10.514.377 12.041.990 – 12.041.990 A 5.387.024 – 5.387.024 5.527.438 – 5.527.438 B 2.517.083 87.095 2.604.178 1.517.995 19.863 1.537.858 C 1.032.830 34.399 1.067.229 161.087 7.869 168.956 D 275.782 34.470 310.252 10.098 1.953 12.051 E 366.528 38.389 404.917 5.497 7.428 12.925 F 21.343 12.282 33.625 94.517 24.295 118.812 G 120.187 67.718 187.905 24.929 4.167 29.096 H 4.690 230.529 235.219 92.149 60.596 152.745 Total 20.239.844 504.882 20.744.726 19.475.700 126.171 19.601.871 31/12/2011 31/12/2010 Consolidado Passivo Recursos em trânsito - Sociedades Ligadas Ordens de pagamento em moeda estrangeira Total

12

e.

f.

g.

h.

i.

Curso Operações Total das Curso Operações Total das normal vencidas operações normal vencidas operações Nível de risco AA 10.646.664 – 10.646.664 12.710.491 – 12.710.491 A 35.383.885 – 35.383.885 38.395.293 – 38.395.293 B 2.633.744 1.972.370 4.606.114 1.620.997 1.397.510 3.018.507 C 1.098.346 1.712.701 2.811.047 203.718 923.447 1.127.165 D 306.618 1.002.445 1.309.063 29.735 383.391 413.126 E 379.455 690.183 1.069.638 14.146 180.404 194.550 F 30.379 548.272 578.651 100.873 138.992 239.865 G 126.527 522.712 649.239 29.362 101.725 131.087 H 45.035 1.626.859 1.671.894 122.890 463.098 585.988 Total 50.650.653 8.075.542 58.726.195 53.227.505 3.588.567 56.816.072 Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa por nível de risco e tipo de carteira Banco Consolidado Nível de risco % Provisão 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 A 0,5 26.935 27.637 176.919 191.977 B 1 26.042 15.378 46.061 30.185 C 3 32.017 5.069 84.332 33.815 D 10 31.025 1.205 130.906 41.312 E 30 153.007 3.877 352.423 58.366 F 50 16.813 59.406 289.325 119.932 G 70 131.534 20.367 454.467 91.761 H 100 235.219 152.745 1.671.894 585.988 Total 652.592 285.684 3.206.327 1.153.336 Percentual sobre carteira 3,2% 1,5% 5,5% 2,0% Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para empréstimos e títulos descontados 387.186 98.221 737.464 382.656 Provisão para financiamentos 209.205 143.985 2.181.422 627.018 Provisão para financiamentos rurais e agroindustriais 7.072 5.430 7.072 5.430 Provisão para financiamento imobiliário 430 201 430 201 Provisão para arrendamentos financeiros – – 231.240 100.184 Provisão para outros créditos 48.699 37.847 48.699 37.847 Total 652.592 285.684 3.206.327 1.153.336 Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa no exercício Banco Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 285.684 329.815 1.153.336 1.361.982 Constituição/(reversões) 420.420 70.236 3.342.877 1.188.965 Baixas para prejuízo (53.512) (114.367) (1.289.886) (1.397.611) Saldo final 652.592 285.684 3.206.327 1.153.336 Informações sobre cessões de crédito Consolidado Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 Valor de transferência dos ativos cedidos no período 17.926.398 14.707.955 Valor contábil dos ativos cedidos no período (15.682.441) (13.326.899) Resultado bruto das cessões 2.243.957 1.381.056 Despesas de liquidação antecipada de contratos cedidos (726.200) (603.906) Provisão para perdas com contratos cedidos (174.656) (55.398) Resultado das cessões antes dos custos e tributos 1.343.101 721.752 Aceleração do reconhecimento em resultado dos custos associados ao ativo cedido (497.889) (381.798) Resultado das cessões antes dos tributos 845.212 339.954 Efeitos tributários (366.539) (147.012) Resultado líquido das cessões 478.673 192.942 Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 Saldo das coobrigações com cessões de crédito Instituições financeiras - Partes relacionadas 16.891.967 8.744.732 Outras instituições financeiras 877.204 2.407.343 Total 17.769.171 11.152.075 O Banco Votorantim e a sua controlada BV Financeira detêm, direta e indiretamente 100% das cotas subordinadas dos fundos de investimento em direitos creditórios descritos a seguir: Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 BV Financeira FIDC I 262.546 253.598 BV Financeira FIDC II 227.339 153.071 BV Financeira FIDC III 169.496 137.187 BV Financeira FIDC IV 400.743 199.076 BV Financeira FIDC V 308.668 – BV Financeira FIDC VI 710.234 – Total das aplicações em cotas 2.079.026 742.932 Estratégias de hedge contábil Foi procedida a avaliação a valor de mercado da carteira de crédito, conforme determina a Resolução nº 3.082/02 do BACEN. A referida avaliação considera o respectivo hedge em instrumentos financeiros derivativos, refletindo os efeitos da variação da taxa de juros na carteira de crédito, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas, em contrapartida aos ajustes ocorridos no referido mercado de derivativos. 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Valor de Ganho/(perda) Valor de Valor de Ganho/(perda) custo mercado não realizado custo mercado não realizado Consolidado Operações de crédito e arrend. mercantil 43.448.825 44.418.406 969.581 38.645.311 38.971.119 325.808 Total 43.448.825 44.418.406 969.581 38.645.311 38.971.119 325.808 Em 31 de dezembro de 2011, a avaliação desses ativos gerou ajuste positivo não realizado no montante de R$ 969.581 (R$ 325.808 em 2010), registrados em Outros Créditos - Diversos, no Consolidado. Para proteger os riscos de taxa de juros pré-fixada dos empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DI junto a BM&FBovespa, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. O valor de mercado desses derivativos totalizou R$ 46.918.582. Para proteger os riscos da variação cambial (Dólar) dos financiamentos a exportação, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DDI junto a BM&FBovespa, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. O valor de mercado desses derivativos totalizou R$ 2.407.808. Informações complementares Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Montante de créditos renegociados no período 9.565.565 8.710.731 9.981.306 8.906.615 Montante de créditos recuperados, baixados como prejuízo 4.276 12.444 175.718 192.743 Garantias prestadas 11.858.993 10.252.394 11.858.993 10.252.394


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

13

continuação

BANCO VOTORANTIM S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 13

Carteira de câmbio Banco e consolidado Outros créditos

20

Câmbio comprado a liquidar Direitos sobre vendas de câmbio Adiantamentos em moeda nacional recebidos Adiantamentos em moeda estrangeira recebidos Rendas a receber de adiantamentos concedidos Total Outras obrigações

14

Câmbio vendido a liquidar Obrigações por compras de câmbio Adiantamentos sobre contrato de câmbio Valores em moedas estrangeiras a pagar Total Posição líquida de câmbio Negociação e intermediação de valores Outros créditos

Banco 31/12/2011 31/12/2010 15.791 9.055 9.374 – 28.152 46.627 59.234 23.066 112.551 78.748

Caixa de registro e liquidação Devedores conta liquidação pendentes Oper. com ativos financeiros e merc. a liquidar Outros créditos Total

Comissões e corretagens a pagar Credores conta liquidação pendentes

17

31/12/2010 1.221.375 643.639 (2.315) (582.890) 12.942 1.292.751

31/12/2011 9.642 786.635 (724.983) 29 71.323 813.843

31/12/2010 641.385 1.252.142 (524.855) – 1.368.672 (75.921)

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 15.791 17.118 36.295 10.022 28.152 46.627 59.711 23.508 139.949 97.275

31/12/2010

31/12/2011

6

7

11.524

95

620

1.059

980

1.408 52.778

211

165

39.703

4.169

24.966

4.169

24.966

Operações com ativos financ. e merc. a liquidar

2.849

63.290

7.384

74.190

Total Outros créditos - Diversos

7.855

89.487

63.760

153.437

Banco 31/12/2011 31/12/2010 1.204 1.303 1.847 1.943 670.447 509.039 160.401 77.529 170.672 134.322 – – – – 149.185 96.930 233.741 191.156 12.419 9.626 1.399.916 1.021.848

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 2.980 2.784 2.245 1.987 2.887.586 2.120.104 495.789 125.180 542.137 568.883 6 5 281.823 188.660 969.581 325.808 233.741 191.156 173.025 267.659 5.588.913 3.792.226

Banco 31/12/2011 31/12/2010 Despesas de seguros 897 1.141 Despesas de processamento de dados 3.586 2.852 Comissões por intermediação de operações (a) – – Despesas de emissão de títulos 978 1.588 Despesas de serviços do sistema financeiro 4.170 4.746 Despesas de serviços técnicos especializados 5.615 8.532 Bens não de uso próprio - Imóveis 4.326 2.380 Bens não de uso próprio - Veículos e afins 290 1.494 Provisão para desvalorização de outros valores e bens – – Direito de usufruto de ações 241.006 – Outras 9.047 390 Total 269.915 23.123 (a) Referem-se ao diferimento dos custos associados às operações de crédito concedidas na BV Financeira. Investimentos a. Participação em controladas no País e no exterior

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 7.360 4.902 4.828 3.075 1.035.652 509.472 2.657 3.532 58.702 12.237 29.227 26.370 4.326 4.326 105.735 83.004 (8.234) – 241.006 – 27.854 2.708 1.509.113 649.626

Adiantamentos e antecipações salariais Adiantamentos a fornecedores Crédito tributário de impostos e contribuições Devedores por depósitos em garantia Impostos e contribuições a compensar Impostos e contribuições a recuperar Transações de cartão de crédito Ajuste ao mercado op. de crédito e arrendamento mercantil Liquidações de títulos no exterior Outros Total Outros valores e bens

No País Votorantim CTVM Ltda. Votorantim Asset DTVM Ltda. BV Financeira S.A. BV Leasing Arrend. Merc. S.A. BVIP - BV Inv. e Partic. S.A. BVIA - BV Inv. Alt. Gestão S.A. No exterior Votorantim Bank Limited Banco Votorantim Securities Votorantim Securities (UK) Limited Total Outros investimentos

19

Patrimônio líquido 2.329.869 255.307 77.596 700.830 1.295.855 109 172 59.276 36.590 11.019 11.667 2.389.145

Capital social 2.060.936 169.280 46.536 845.718 998.800 301 301 111.622 77.453 22.510 11.659 2.172.558

Lucro líquido (605.627) 7.610 26.407 (624.182) (15.141) (192) (129) (4.715) (1.080) (3.643) 8 (610.342)

21

23

Consolidado 01/01 a 31/12/2010

01/01 a 31/12/2011

7.035

20.691

5.121

Aquisições

19.657

7.035

30.777

17.693

Baixas

(6.642)

(7.226)

(3.992)

(2.123)

Saldo final 20.050 7.035 Estimativa de amortização de software, licenças e acordo de direitos de comercialização

40.250

20.691 2011 Consolidado 4.529 4.529 4.529 2.337 741 23.585 40.250

Saldo inicial

Amortização

Em 2012 Em 2013 Em 2014 Em 2015 Em 2016 Acima de 5 anos Total Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização.

01/01 a 31/12/2010

Banco 1.142 4.010 4.010 4.010 4.010 2.868 20.050

Saldo líquido 30.335 237 30.572

Saldo líquido 43.262 632 43.894

Banco Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 32.194 27.541 43.894 43.875 Aquisições – 24.136 – 28.679 Baixas (3) (17.233) (591) (17.233) Variação cambial 4 – 6 – Amortização (2.534) (2.250) (12.737) (11.427) Saldo final 29.661 32.194 30.572 43.894 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Depósitos 31/12/2010 305.007 11.220 293.786 1 – 980.116 22.573.786 – 1.344.644 21.229.142 150 23.859.059

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 431.764 309.431 26.581 19.362 405.152 290.069 3 – 28 – 2.856.203 726.266 22.336.676 22.562.609 814.362 – 21.522.314 1.344.644 – 21.217.965 – 150 25.624.643 23.598.456

Banco 31/12/2011 31/12/2010 27.190.352 25.305.911 6.537 368.918 1.275.690 579.083 4.249.810 5.742.823 21.658.315 18.615.087 6.326.734 7.770.634 2.465.628 – 3.662.673 5.815.100 198.433 1.955.534 8.465 2.599.012 – 2.525.824 8.465 73.188 33.525.551 35.675.557

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 27.199.796 24.920.233 6.537 368.918 1.275.690 579.083 4.249.810 5.355.984 21.667.759 18.616.248 6.326.734 6.860.675 2.465.628 – 3.662.673 5.761.542 198.433 1.099.133 8.465 2.599.012 – 2.525.824 8.465 73.188 33.534.995 34.379.920

Banco 31/12/2011 31/12/2010

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010

31/12/2011 357.207 26.083 331.092 4 28 3.173.641 22.357.694 814.362 21.543.332 – – 25.888.542

Depósitos à vista Pessoas físicas Pessoas jurídicas Instituições financeiras Outras Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Pessoas físicas Pessoas jurídicas Outras Outros depósitos Total Captações no mercado aberto

Carteira própria Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Outros Carteira de terceiros Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Carteira livre movimentação Notas do Tesouro Nacional Outros Total Recursos de aceites e emissão de títulos

1.567.126 1.446.441 4.632 1.789.518 – 13.644 2.593.316 369.806 2.513.648 10.298.131

31/12/2011 31/12/2010 Valor de Valor de Ganho/(perda) Valor de Valor de Ganho/(perda) custo mercado não realizado custo mercado não realizado Obrigação por TVM no exterior 2.837.870 2.888.897 51.027 2.877.050 2.883.454 6.404 Total 2.837.870 2.888.897 51.027 2.877.050 2.883.454 6.404 Para proteger os riscos da variação cambial de parte das obrigações por TVM no exterior, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DDI junto a BM&FBovespa, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. O valor de mercado desses derivativos totalizam R$ 3.104.967. Obrigações por empréstimos e repasses

Consolidado

24

31/12/2011 31/12/2010 Valor de Depreciação Saldo Saldo custo acumulada líquido líquido Imobilizado em curso 111 – 111 111 Móveis e equipamentos de uso 32.995 (11.059) 21.936 23.120 Sistema de comunicação 7.317 (4.571) 2.746 3.270 Sistema de processamento de dados 37.738 (26.091) 11.647 13.714 Sistema de segurança 2.260 (753) 1.507 1.662 Sistema de transporte 1.181 (1.181) – 102 Total 81.602 (43.655) 37.947 41.979 Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Depreciação Saldo Saldo custo acumulada líquido líquido Imobilizado em curso 111 – 111 111 Instalações 49.795 (6.040) 43.755 17.046 Móveis e equipamentos de uso 55.433 (18.854) 36.579 34.972 25 Sistema de comunicação 11.966 (7.069) 4.897 5.709 Sistema de processamento de dados 75.917 (52.605) 23.312 27.834 Sistema de segurança 2.308 (718) 1.590 1.678 Sistema de transporte 1.685 (1.493) 192 436 Total 197.215 (86.779) 110.436 87.786 Banco Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 26 Saldo inicial 41.979 33.124 87.786 58.131 Aquisições 3.724 16.517 46.240 45.655 Alienações (23) (480) (3.124) (1.102) Depreciação (7.733) (7.182) (20.466) (14.898) Saldo final 37.947 41.979 110.436 87.786 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Intangível 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Amortização Saldo Saldo custo acumulada líquido líquido Banco Projetos corporativos 20.050 – 20.050 7.035 Total 20.050 – 20.050 7.035 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Amortização Saldo Saldo custo acumulada líquido líquido 27 Consolidado SISBEX BMF&Bovespa – – – 200 Software 1.695 (712) 983 1.036 Licenças 17.243 (5.355) 11.888 7.835 Acordo direitos comercialização 5.000 (1.166) 3.834 4.585 Projetos corporativos 23.545 – 23.545 7.035 Total 47.483 (7.233) 40.250 20.691 Banco

Saldo líquido 32.194 32.194

31/12/2010

Amortização acumulada (11.222) (1.372) (12.594)

Debêntures Com variação cambial – – – Pós-fixado (a) – – 3.131.148 Recursos de Letras de Crédito Imobiliário Pós-fixado (b) 6.980 4.632 6.980 Recursos de Letras de Crédito Agronegócio Pós-fixado (c) 1.635.424 1.789.518 1.635.424 Pré-fixado 16.535 – 16.535 Letras Financeiras Pré-fixado (d) 56.886 13.644 56.886 Pós-fixado (e) 7.087.451 2.593.316 7.087.451 Obrigações por TVM no Exterior Pré-fixado (f) – 369.806 – Com variação cambial (g) 5.932.220 2.513.648 5.932.220 Total 14.735.496 7.284.564 17.866.644 (a) Taxa de atualização em 2011: DI + 0,35% a.a.; (b) Taxa de atualização em 2011: de 87,00% a 95,50% do DI; (c) Taxa de atualização em 2011: de 45,00% a 96,50% do DI; (d) Taxa de atualização em 2011: de 11,86% a 12,35% a.a.; (e) Taxa de atualização em 2011: de 10,90% a 14,00% a.a.; (f) Taxa de atualização em 2011: de 100% a 112% DI/de 108% a 109% Selic/de 4,50% a 7,81% + IPCA/de 5,05% a 5,99% + IGPM; e (g) Taxa de atualização em 2011: de 2,75% a.a. a 3,59% a.a. + variação cambial. Estratégias de hedge contábil

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 104.759 94.506 176 176 6 6 129 129 105.070 94.817 (42.441) (40.056) 62.629 54.761

01/01 a 31/12/2011

Saldo líquido 29.661 29.661

31/12/2011

Banco

22

31/12/2010

Amortização acumulada (5.477) (5.477)

Valor de custo 41.557 1.609 43.166

Gastos em imóveis de terceiros Gastos aquis. desenv. de logiciais Total

Saldo em 31/12/2011 2.337.943 257.116 83.869 700.830 1.295.847 109 172 59.276 36.590 11.019 11.667 2.397.219

Nº de ações ordinárias/quotas de propriedade do Banco em unidades 21.582.737.024 16.928.021.130 4.653.477.129 126.361 510.404 301.000 301.000 14.002.120 6.002.120 4.000.000 4.000.000 21.596.739.144

Banco 31/12/2011 31/12/2010 35.405 33.287 175 175 6 6 99 99 35.685 33.567 (11.034) (10.298) 24.651 23.269

Investimentos por incentivos fiscais Títulos patrimoniais Ações e cotas Outros Subtotal Provisão para perdas de invest. incentivos fiscais Total Imobilizado de uso Banco

Consolidado

31/12/2010

Credores por empréstimos de ações

Ajustes diretos no Saldo em Recebto. Aumento Resultado de patrimônio 31/12/2010 dividendos de capital equivalência No País 3.023.080 (70.310) 602 (605.629) (9.800) Votorantim CTVM Ltda. 250.519 (1.063) – 7.609 51 Votorantim Asset DTVM Ltda. 60.032 (2.570) – 26.407 – BV Financeira S.A. 1.399.450 (64.586) – (624.183) (9.851) BV Leasing Arrend. Merc. S.A. 1.313.079 (2.091) – (15.141) – BVIP - BV Inv. e Partic. S.A. – – 301 (192) – BVIA - BV Inv. Alt. Gestão S.A. – – 301 (129) – 46.774 – 10.239 2.263 – No exterior Votorantim Bank Limited 33.402 – – 3.188 – Banco Votorantim Securities 13.372 – – (2.353) – – – 10.239 1.428 – Votorantim Securities (UK) Limited (a) Total 3.069.854 (70.310) 10.841 (603.366) (9.800) (a) A empresa Votorantim Securities (UK) foi constituída em 29 de julho de 2011 com aporte de capital inicial de 4.000 mil libras. 31/12/2011

18

31/12/2011 Valor de custo 35.138 35.138

Gastos em imóveis de terceiros Total

Consolidado

31/12/2011 Caixa de registro e liquidação

16

31/12/2011 856.544 9.625 (4.504) – 23.501 885.166

Banco

Outras obrigações

15

Diferido Banco

Banco

Consolidado

31/12/2011

31/12/2010

31/12/2011

31/12/2010

(a)

15.279

21.357

15.279

21.357

(b)

5.148.118

4.237.430

5.148.118

4.237.430

(c)

155.089

73.338

155.089

73.338

Pré-fixado

(d)

1.138.657

1.538.129

1.138.657

1.538.129

Pós-fixado

(e)

2.265.248

2.476.730

2.265.248

2.476.730

Com variação cambial

(f)

97.038

66.468

97.038

66.468

Pré-fixado

(g)

2.105.548

2.223.378

2.129.639

2.251.842

Pós-fixado

(h)

529.294

589.186

529.294

589.186

Total 11.454.271 11.226.016 (a) Taxa de atualização em 2011: 0,40% a.a. + variação cambial; (b) Taxa de atualização em 2011: de 0,40% a.a. a 7,42% a.a. + variação cambial; (c) Taxa de atualização em 2011: 6,75% a.a.; (d) Taxa de atualização em 2011: de 1,50% a.a. a 8,00% a.a.; (e) Taxa de atualização em 2011: de 9,08% a.a. a 9,91% a.a. + IPCA / de 6,90% a.a. a 10,50% a.a. + TJLP; (f) Taxa de atualização em 2011: de 0,90% a.a. a 6,27% a.a. + variação cambial; (g) Taxa de atualização em 2011: de 0,30% a.a. a 9,80% a.a.; e (h) Taxa de atualização em 2011: de 6,50% a.a. a 11,50% a.a + TJLP. Estratégias de hedge de Fluxo de caixa

11.478.362

11.254.480

Empréstimos no País Com variação cambial Empréstimos no Exterior Com variação cambial Repasses no País - Tesouro Nacional Pré-fixado Repasses no País - BNDES

Repasses no País - FINAME

31/12/2011

Consolidado

Obrigação por empréstimos no Exterior

31/12/2010

Valor de custo

Valor de mercado

Ganho/(perda) não realizado

Valor de custo

Valor de mercado

Ganho/(perda) não realizado

475.496

477.589

2.093

Total 475.496 477.589 2.093 – – – Para proteger o fluxo de caixa de pagamentos da Obrigação por empréstimo no exterior referente a variação cambial (Euro), o Conglomerado negociou contrato de swap junto a BM&FBovespa com vencimento em 2013, tornando o fluxo de caixa pré-fixado em reais. O valor de mercado desse derivativo totalizou R$ 477.771. A efetividade verificada na carteira de hedge encontrava-se em conformidade com o estabelecido na regulamentação vigente. Outras obrigações - Sociais e estatutárias

Dividendos e bonificações a pagar Provisão para participação nos lucros Gratificações e participações a pagar Total Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias

Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros Impostos e contribuições sobre salários Impostos e contribuições sobre aplicações financeiras PIS COFINS ISS Provisão para riscos fiscais Provisão para impostos e contribuições diferidos Outros impostos e contribuições Total Outras obrigações - Dívidas subordinadas

Banco 31/12/2011 31/12/2010 – 128.300 44.121 74.564 – 19 44.121 202.883

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 – 128.300 99.555 251.330 – 19 99.555 379.649

Banco 31/12/2011 31/12/2010 107.923 121.405 739 1.343 4.377 3.793 29.780 34.156 3.231 5.733 – 1.340 2.228 2.201 608.425 564.825 79.784 180.922 4 – 836.491 915.718

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 353.691 517.666 5.880 12.312 7.886 6.672 31.348 34.180 7.987 9.453 21.545 7.234 5.335 8.377 1.525.170 1.400.348 1.036.732 1.164.706 4 11 2.995.578 3.160.959

Banco 31/12/2011 31/12/2010

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010

Certificado de Depósito Bancário Pós-fixado (a) 3.088.122 3.262.539 3.088.122 3.262.539 Nota Subordinada Com variação cambial (b) 2.199.747 1.885.684 2.199.747 1.885.684 Letras Financeiras Subordinadas Pós-fixado (c) 2.109.441 304.964 2.109.441 304.964 Debêntures Pós-fixado – – – 1.451.075 Total 7.397.310 5.453.187 7.397.310 6.904.262 (a) Taxa de atualização em 2011: de 0,49% a.a. a 1,67% a.a. + CDI/7,22% a.a. + IGPM/de 7,92% a.a. a 8,00% a.a. + IPCA; (b) Taxa de atualização em 2011: 7,38% a.a. + PTAX; e (c) Taxa de atualização em 2011: de 1,30% a.a. a 1,94% a.a. + CDI ou de 109% a 119% do CDI/de 6,71% a.a. a 7,70% a.a. + IGPM/de 5,45% a.a. a 8,02% a.a. + IPCA. Estratégias de hedge contábil 31/12/2011

Consolidado Nota Subordinada

31/12/2010

Valor de custo

Valor de mercado (contábil)

Ganho/(perda) não realizado

Valor de custo

Valor de mercado (contábil)

Ganho/(perda) não realizado

2.236.638

2.199.747

(36.891)

1.986.505

1.885.684

(100.821)

Total 2.236.638 2.199.747 (36.891) 1.986.505 1.885.684 (100.821) Para proteger os riscos da variação cambial (Dólar) de parte das dívidas subordinadas, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DDI junto a BM&FBovespa, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. O valor de mercado desses derivativos totalizam R$ 2.841.284.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

BANCO VOTORANTIM S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 28

29

30

Outras obrigações - Diversas

b. Passivo

Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para despesas de pessoal 33.460 25.405 96.732 84.118 Provisão para despesas administrativas 6.388 8.574 53.904 69.726 Provisão para passivos contingentes 12.036 9.560 331.850 113.691 Comissões por intermediação de operações – – 33.057 107.102 Valores a repassar aos cessionários – – 350.040 204.868 Provisão para perdas com créditos cedidos – – 254.746 80.090 Transações de cartão de crédito – – 287.103 194.023 Liquidações de títulos no exterior 1.642 209.333 2.111 209.933 Operações de crédito e arrendamentos a liberar 4.575 4.337 35.939 30.549 Outras (a) 86.663 46.074 235.500 317.507 Total 144.764 303.283 1.680.982 1.411.607 (a) No consolidado, refere-se, basicamente, aos valores a processar oriundos do fluxo operacional da carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil. Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 81.538.822.950 ações, sendo 66.713.582.406 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal e 14.825.240.544 ações preferenciais nominativas e sem valor nominal. Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 22 de dezembro de 2010, foi deliberada e aprovada a destinação dos saldos de reservas de capital constituídas por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos patrimonais para aumento de capital, no montante de R$ 31.945. O aumento de capital foi homologado pelo BACEN em 24 de junho de 2011. Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, o aumento de capital social no montante de R$ 1.000.000, mediante aproveitamento de “Reserva para Expansão” sem emissão de novas ações. b. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. Em 31 de dezembro de 2010, a Administração propôs a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. 2010 Lucro líquido 1.015.247 Reserva legal 50.762 Base de cálculo 964.485 Juros sobre o capital próprio – Dividendos 241.121 Valor proposto 241.121 % sobre a base de cálculo 25% c. Reserva de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe que a parcela do lucro não distribuído, caso exista, seja destinado para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. d. Ajustes de valor patrimonial reconhecidos no patrimônio líquido no exercício Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial (57.356) (76.665) Títulos disponíveis para venda (5.240) 62.627 Banco Votorantim 19.366 110.457 Controladas (24.606) (47.830) Hedge de fluxo de caixa (5.004) – Banco Votorantim (5.004) – Efeitos tributários (7.746) (43.319) Saldo final (75.346) (57.357) Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” de 31 de dezembro de 2011 foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. O ativo permanente e o patrimônio líquido estão sendo apresentados como “acima de 5 anos”. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos para negociação” são apresentados como ativo circulante, independentemente dos prazos de vencimento. As operações de arrendamento mercantil estão apresentadas pelo método financeiro, que consiste na reclassificação do imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, reduzido do valor residual recebido antecipadamente. Banco a. Ativo

Disponibilidades Aplicações interf. de liquidez Operações comprom. - pos. bancada Operações comprom. - pos. financiada Aplicações em dep. interfinanceiros Aplicações em moeda estrangeira Títulos e valores mobiliários Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos Diferencial de swap Contratos de termo de moeda Compra de opções - ações Compra de opções - ativo fin./merc. Derivativos de crédito NDF Relações intefinanceiras/interdep. Operações de crédito Provisão créditos de liq. duvidosa Outros créditos Carteira de câmbio Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Diversos Provisão créditos de liq. duvidosa Outros valores e bens Permanente Total b. Passivo

Depósitos Depósitos à vista Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Captações no mercado aberto Carteira própria Carteira de terceiros Carteira livre movimentação Recursos de aceites emissão de títulos Relações interfinanceiras/interdep. Obrigações por emprést. e repasses Instrumentos financeiros derivativos Diferencial de swap Contratos de termo de moeda Compra de opções - ações Compra de opções - ativo fin./merc. Box de opção Derivativos de crédito NDF Outras obrigações Cobrança arrecad. trib. e assemelhados Carteira de câmbio Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Dívidas subordinadas Diversas Resultados de exercícios futuros Patrimônio líquido Total Consolidado a. Ativo

Disponibilidades Aplicações interf. de liquidez

Até 90 dias 92.828 19.447.000 6.841.281 6.204.041 6.156.725 244.953 3.695.178 301.962 3.393.216 275.397 119.841 462 1.344 84.480 38.596 30.674 6.032.915 3.374.151 (138.793) 1.411.422 885.166 29.572 99.394 436.337 (39.047) 74.498 – 34.264.596

De 91 a 360 dias – 19.530.931 510.995 108.800 18.911.136 – 1.320.120 230.823 1.089.297 953.320 476.160 1.055 – 385.383 6.620 84.102 – 5.866.679 (77.640) 5.272 – – 3.052 11.872 (9.652) 46.091 – 27.644.773

De 1 a 3 anos – 17.076.804 – – 17.076.804 – 3.358.340 1.762.744 1.595.596 567.323 497.272 44 – 11.417 – 58.590 – 7.087.276 (258.804) 707.238 – – 8.995 698.243 – 108.891 – 28.647.068

De 3 a 5 anos – – – – – – 5.748.740 2.898.171 2.850.569 293.947 291.623 – – 45 – 2.279 – 1.818.679 (35.301) 66.107 – – 1.110 64.997 – 35.836 – 7.928.008

Acima de 5 anos – 13.906 – – 13.906 – 24.083.486 19.337.991 4.745.495 85.120 84.334 – – – – 786 – 1.849.457 (93.355) 186.167 – – – 186.167 – 4.599 2.509.528 28.638.908

Total 92.828 56.068.641 7.352.276 6.312.841 42.158.571 244.953 38.205.864 24.531.691 13.674.173 2.175.107 1.469.230 1.561 1.344 481.325 45.216 176.431 6.032.915 19.996.242 (603.893) 2.376.206 885.166 29.572 112.551 1.397.616 (48.699) 269.915 2.509.528 127.123.353

Até 90 dias 5.512.094 357.207 1.030.542 4.124.345 14.346.810 8.669.771 5.677.039 – 203.599 122.735 1.813.771 391.255 111.500 – 1.509 182.919 40.447 29.052 25.828 (61.693) 10.573 (428.023) 44.121 159.017 7.855 – 144.764 41.620 – 22.370.191

De 91 a 360 dias 14.302.108 – 827.676 13.474.432 14.794.286 14.144.591 649.695 – 3.332.948 – 3.490.912 20.086.018 278.140 935 – 343.161 19.436.181 7.094 20.507 1.644.697 – 499.346 – 8.772 – 1.136.579 – 139 – 57.651.108

De 1 a 3 anos 5.331.034 – 695.501 4.635.533 4.085.426 4.082.242 – 3.184 7.351.726 – 4.772.619 4.007.864 226.207 – – 11.214 3.769.658 – 785 2.649.481 – – – 647.005 – 2.002.476 – 107 – 28.198.257

De 3 a 5 anos 110.074 – 1.607 108.467 196.992 191.711 – 5.281 3.765.986 – 679.356 191.490 191.465 – – 25 – – – 465.461 – – – 19.702 – 445.759 – – – 5.409.359

Acima de 5 anos 633.232 – 618.315 14.917 102.037 102.037 – – 81.237 – 697.613 124.409 124.409 – – – – – – 3.814.491 – – – 1.995 – 3.812.496 – – 8.041.419 13.494.438

Total 25.888.542 357.207 3.173.641 22.357.694 33.525.551 27.190.352 6.326.734 8.465 14.735.496 122.735 11.454.271 24.801.036 931.721 935 1.509 537.319 23.246.286 36.146 47.120 8.512.437 10.573 71.323 44.121 836.491 7.855 7.397.310 144.764 41.866 8.041.419 127.123.353

Até

De 91 a

De 1

De 3

90 dias

360 dias

a 3 anos

a 5 anos

Acima de 5 anos

Total

187.543

187.543

14.802.393

1.146.658

357.521

16.306.572

Operações comprom. - pos. bancada

6.841.281

510.995

7.352.276

Operações comprom. - pos. financiada

6.204.041

108.800

6.312.841

Aplicações em dep. interfinanceiros

1.500.451

526.863

357.521

2.384.835

256.620

256.620

4.215.966

1.320.120

7.528.797

6.217.639

5.807.612

25.090.134

404.461

230.823

1.972.431

1.461.557

557.351

4.626.623

3.811.505

1.089.297

5.556.366

4.756.082

5.250.261

20.463.511

245.716

786.110

264.263

261.320

85.068

1.642.477

90.160

308.950

194.212

258.996

84.282

936.600

462

1.055

44

1.561

1.344

1.344

Compra de opções - ativo fin./merc.

84.480

385.383

11.417

45

481.325

Derivativos de crédito

38.596

6.620

45.216

NDF

30.674

84.102

58.590

2.279

786

176.431

Relações interfinanceiras/interdep.

6.032.915

6.032.915

Operações de crédito

8.977.092

15.756.125

22.699.498

5.303.660

1.894.549

54.630.924

Operações de arrend. mercantil

2.553.506

292.466

493.684

7.131

3.346.787

(1.200.312)

(625.228)

(1.053.154)

(185.579)

(93.355)

(3.157.628)

2.187.347

645.828

2.565.833

505.227

707.463

6.611.698

885.166

885.166

48.669

48.669

126.792

3.052

8.995

1.110

139.949 5.586.613

Aplicações em moeda estrangeira Títulos e valores mobiliários Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos Diferencial de swap Contratos de termo de moeda Compra de opções - ações

Provisão créditos de liq. duvidosa Outros créditos Carteira de câmbio Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Diversos

1.165.767

652.428

2.556.838

504.117

707.463

Provisão créditos de liq. duvidosa

(39.047)

(9.652)

(48.699)

Outros valores e bens

279.909

64.714

898.519

261.372

4.599

1.509.113

Permanente Total

244.168

244.168

38.282.075

19.386.793

33.754.961

12.370.770

8.650.104

112.444.703

Até 90 dias Depósitos 5.377.912 Depósitos à vista 431.764 Depósitos interfinanceiros 821.803 Depósitos a prazo 4.124.345 Captações no mercado aberto 14.346.826 Carteira própria 8.669.787 Carteira de terceiros 5.677.039 Carteira livre movimentação – Recursos de aceites emissão de títulos 203.599 Relações interfinanceiras/interdep. 122.953 Obrigações por emprést. e repasses 1.813.798 Instrumentos financeiros derivativos 342.687 Diferencial de swap 97.358 Contratos de termo de moeda – Compra de opções - ações 1.509 Compra de opções - ativo fin./merc. 182.919 Box de opção 6.021 Derivativos de crédito 29.052 NDF 25.828 Outras obrigações 1.630.079 Cobrança arrecad. trib. e assemelhados 21.919 Carteira de câmbio (428.023) Sociais e estatutárias 99.555 Fiscais e previdenciárias 506.670 Negociação e intermediação de valores 63.760 Dívidas subordinadas – Diversas 1.366.198

31

Resultados de exercícios futuros Patrimônio líquido Total Receitas de operações de crédito

41.620 – 23.879.474

De 91 a 360 dias 14.255.743 – 802.329 13.453.414 14.794.343 14.144.648 649.695 – 4.952.744 – 3.493.210 2.540.311 277.160 935 – 343.161 1.891.454 7.094 20.507 2.014.816 – 499.346 – 154.630 – 1.136.579 224.261

De 1 a 3 anos 5.247.682 – 612.149 4.635.533 4.094.797 4.091.613 – 3.184 8.862.668 – 4.780.924 210.362 167.073 – – 11.214 31.290 – 785 4.229.210 – – – 2.136.211 – 2.002.476 90.523

De 3 a 5 anos 123.980 – 15.513 108.467 196.992 191.711 – 5.281 3.766.397 – 692.817 185.616 185.591 – – 25 – – – 623.458 – – – 177.699 – 445.759 –

Acima de 5 anos 619.326 – 604.409 14.917 102.037 102.037 – – 81.236 – 697.613 124.408 124.408 – – – – – – 3.832.864 – – – 20.368 – 3.812.496 –

Total 25.624.643 431.764 2.856.203 22.336.676 33.534.995 27.199.796 6.326.734 8.465 17.866.644 122.953 11.478.362 3.403.384 851.590 935 1.509 537.319 1.928.765 36.146 47.120 12.330.427 21.919 71.323 99.555 2.995.578 63.760 7.397.310 1.680.982

139 – 42.051.306

107 – 27.425.750

– – 5.589.260

– 8.041.429 13.498.913

41.866 8.041.429 112.444.703

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 126 26 1.402.475 1.094.947 10.272 4.904 463.655 341.938

32

Adiantamentos a depositantes Empréstimos Títulos descontados Financiamentos Rendas de financ. e empreend. imobiliários Financiamentos a exportação Financiamento em moeda estrangeira Financiamentos rurais Resultado de cessões de crédito Recuperação de créditos baixados Rendas de direitos por empréstimos de ações Outros Total Receitas de operações de arrendamento mercantil

22.670 551.134 31.741 109.872 6.651 4.073

176 264.991 7.705 75.469 – 12.445

22.670 551.134 31.741 109.872 1.343.101 166.919

176 264.991 7.705 75.469 721.752 186.610

5.849 26.759 2.635.277

10.860 2.263 1.815.724

5.849 88.687 11.092.364

10.860 1.505.051 8.087.575

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 924.031 730.196 792.136 346.361 408.822 1.537.822 (29.216) 25.764 2.095.773 2.640.143

33

Rendas com contraprestação Lucro na alienação de bens arrendados Rendas com superveniência de depreciação Outros Total Resultado de operações com títulos e valores mobiliários

34

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Aplicações em operações compromissadas 1.724.898 1.388.405 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4.832.665 3.059.298 Títulos de renda fixa 4.195.252 3.549.572 Títulos no exterior 411.701 368.933 Títulos de renda variável 441.734 21.498 Aplicações em fundos de investimento 75.076 4.918 Ajustes ao valor de mercado (160.262) 69.604 Outros (184.154) 9.333 Total 11.336.910 8.471.561 Resultado com instrumentos financeiros derivativos

35

36

Contratos de swap Contratos a termo Contratos de futuros Contratos de opções de ações Contrato de opções - ativo fin./merc. Derivativos de crédito Box de opções NDF- Non Deliverable Foward Ajustes ao valor de mercado Outros Total Resultado de operações de câmbio

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 126 26 2.549.524 1.609.207 10.272 4.904 6.212.469 3.700.824

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 1.724.898

1.388.405

111.303 2.169.811 411.717 439.523 353.959 (164.984) (184.146) 4.862.081

112.836 2.061.115 368.960 30.437 289.261 53.131 9.333 4.313.478

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 412.075 (329.272) 2.520 (8.248) (451.967) (409.746) 1.198 (28.269) 87.132 65.249 41.287 13.112 (2.996.988) (2.123.109) 18.556 (18.674) 52.247 (113.927) (2.378) (62.909) (2.836.318) (3.015.793)

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (222.126) (771.961) 2.520 (8.248) (1.408.274) (767.434) 1.198 (28.269) 87.132 65.249 41.287 13.112 (336.285) (424.914) 18.556 (18.674) 643.767 (206.141) (2.378) (62.909) (1.174.603) (2.210.189)

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

Resultado de exportação Resultado de importação Resultado financeiro Variações e diferenças de taxas Disponib. em moedas estrangeiras Outros Total Despesas de operações de captação no mercado

42.726 7.932 (242) 26.147 29.881 202 106.646

25.367 7.073 (976) (19.912) 20.717 (1.959) 30.310

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

37

Operações de TVM no exterior (1.522.506) Depósitos interfinanceiros (215.082) Depósitos a prazo (2.842.603) Operações compromissadas (4.462.606) Letras de crédito do agronegócio (165.136) Letras de crédito imobiliário (370) Letras financeiras (765.578) Debêntures – Ajustes ao valor de mercado 219.553 Outras (32.485) Total (9.786.813) Despesas de operações de empréstimos, cessões e repasses

(10.983) (104.198) (2.483.529) (3.292.707) (146.747) (3.462) (113.573) – 100.821 (31.832) (6.086.210)

38

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Empréstimos no País (952) (3.996) Empréstimos no exterior (610.701) (77.179) Repasses Tesouro Nacional (6.522) (1.499) Repasses BNDES (259.623) (256.953) Repasses FINAME (151.139) (113.641) Obrigações com banqueiros no exterior (117.877) (32.352) Ajustes ao valor de mercado 14.601 (1.627) Variação cambial 228.140 280.530 Total (904.073) (206.717) Despesas de operações de arrendamento mercantil

42.726 7.932 (242) 26.147 29.819 201 106.583

25.367 7.073 (976) (19.912) 20.701 (1.959) 30.294

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (1.522.506) (183.357) (2.841.376) (4.300.471) (165.136) (370) (765.578) (537.430) 219.553 (32.485) (10.129.156)

(10.983) (75.646) (2.483.529) (3.189.618) (146.747) (3.462) (113.573) (402.584) 100.821 (31.832) (6.357.153)

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (952) (3.996) (610.701) (77.179) (6.522) (1.499) (259.623) (256.953) (152.752) (115.995) (117.877) (32.352) 14.601 (1.627) 228.140 280.530 (905.686) (209.071) Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

39

Depreciação de bens arrendados Amortização de bens arrendados Prejuízo na alienação bens arrendados Outros Total Receitas de prestação de serviços

40

Administração de fundos de investimento Rendas de cobrança Comissões sobre colocação de títulos Corretagens de operações em bolsa Rendas de serviços de custódia Rendas de garantias prestadas Transações de cartão de crédito Comissões a receber Assessoria financeira Rendas com serviços bancários Outros Total Receitas de tarifas bancárias

(1.532.054) (2.840) (1.442) (64.969) (1.601.305) Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

Pessoa física Confecção de cadastro Transferências Aditamentos contratuais Avaliação de bens Cartão de crédito Outros Pessoa jurídica Confecção de cadastro Transferências Avaliação de bens Outros Total

– 11.189 67.651 – 46 140.829 – 356 36.772 – 12.690 269.533

– 6.030 69.346 – 22 144.032 – – 19.564 – 15.897 254.891

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 – – – – – – – – – – – – – – 10.036 1.246 – – 9.065 870 – – 971 376 10.036 1.246

(1.901.072) (2.040) (187) (113.683) (2.016.982)

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 125.475 11.189 62.032 26.392 533 140.829 19.275 2.242 36.772 14.098 41.950 480.787

109.819 6.030 70.207 30.092 361 144.032 13.055 3.338 19.564 128.760 43.632 568.890

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 740.370 789.787 484.331 603.606 2 1 10.753 12.741 211.617 158.675 24.593 14.764 9.074 – 25.616 14.677 12.380 11.704 9.074 880 3.191 1.717 971 376 765.986 804.464


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

15

continuação

BANCO VOTORANTIM S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 41

42

43

d. Composição do crédito tributário

Despesas de pessoal

Honorários Benefícios Encargos sociais Proventos Treinamento Total Outras despesas administrativas

Água, energia e gás Aluguéis Comunicações Manutenção e conservação de bens Material Processamento de dados Promoções e relações públicas Propaganda e publicidade Publicações Seguros Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros Vigilância e segurança Serviços técnicos especializados Transportes Viagens Emolumentos judiciais e cartor. Amortização Depreciação Outras Total Despesas tributárias

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (13.745) (14.028) (46.005) (29.841) (72.073) (63.969) (190.987) (175.945) (3.693) (4.126) (326.503) (287.909)

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (26.662) (27.060) (139.447) (118.362) (184.422) (161.117) (503.191) (462.183) (4.928) (6.002) (858.650) (774.724)

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (1.802) (1.153) (40.852) (36.835) (13.440) (12.679) (5.160) (6.163) (1.163) (2.268) (64.929) (65.112) (9.971) (10.621) (1.315) (1.986) (794) (1.498) (1.647) (2.043) (66.107) (60.159) (3.770) (3.401) (1.284) (1.411) (66.686) (103.938) (5.271) (4.611) (6.110) (7.403) (8.976) (6.706) (2.534) (2.250) (7.733) (7.182) (6.816) (7.932) (316.360) (345.351)

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (5.204) (5.041) (133.606) (110.142) (101.453) (102.374) (17.183) (13.967) (4.632) (6.561) (152.249) (118.137) (16.221) (22.779) (10.211) (33.841) (960) (1.777) (12.159) (17.747) (195.506) (181.612) (17.273) (20.840) (5.603) (3.990) (485.924) (432.023) (24.156) (21.491) (34.821) (35.969) (206.106) (134.753) (16.729) (13.550) (20.466) (14.898) (112.125) (103.852) (1.572.587) (1.395.344)

44

45

46

47

Recuperação de encargos e despesas Variação cambial de invest. no exterior Reversão de provisão de passivos contingentes Variação monetária ativa Ressarcimento de custos associados Outras receitas Total Outras despesas operacionais

Custos associados a produção Provisão para passivos contingentes Variação cambial de invest. no exterior Indenizações cíveis Outras Total Resultado não operacional

Alienação de valores e bens Alienação de investimentos Investimentos em incentivos fiscais Outros Total Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações

(13.551) (14.481) (89.115) (4.967) (60) (1.539) (70) (42.047) (12.907) (178.737)

(12.445) (9.699) (58.724) (2.603) (26) (1.545) (28.465) (32.047) (2.849) (148.403)

(65.963) (58.582) (341.280) (10.836) (60) (4.479) (237) (119.779) (21.588) (622.804)

(62.882) (53.759) (331.650) (4.167) (26) (4.617) (28.612) (85.385) (9.330) (580.428)

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 – 198 126.956 22.971 3.757 7.311 26.405 2.911 – – 3.259 23.119 160.377 56.510

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 699 568 136.885 24.167 5.983 36.570 59.754 6.141 36.670 26.927 6.394 28.616 246.385 122.989

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (2.278) (3.817) (7.786) (1.613) (43.512) (51.296) – – (8.094) (430) (61.670) (57.156)

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (2.278) (3.817) (229.280) (38.850) (46.462) (54.888) (84.664) (39.871) (81.402) (37.775) (444.086) (175.201)

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

(393) – 1.382 6 995

(634) 44 2.360 (10.745) (8.975)

(113.518) 84 7.868 29.877 (75.689)

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

(28.723) (18.412) – 47.642 – 113.727 3.053 – – – 43.945 176 161.408

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 509.039 (28.723) (18.412) 47.642 – – 113.727 3.053 – – 43.945 – 176 670.447

575.317 (27.834) (17.933) (50.553) – – 30.153 (111) – – – – – 509.039

Banco 01/01 a 31/12/2011

Valor nominal

Valor presente

Em 2012

29.033

26.395

364.900

331.743

Em 2013

122.704

100.533

1.172.021

960.249

Em 2014

204.782

150.694

214.124

157.569

90.652

59.915

125.135

82.706

A partir de 2015

223.276

104.624

1.011.404

417.395

Total

670.447

442.161

2.887.584

1.949.662

da respectiva projeção de utilização para 2011 que constava no estudo técnico. No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 observou-se a realização de créditos tributários no Consolidado no montante de R$ 931.728 correspondenEm 31 de dezembro de 2011 não existem créditos tributários não ativados.

22.680 (19.113) – 103.016 – 714.535 91.043 (1.600) 69.862 (268.250) 43.945 4.797 760.915

Banco Ajuste a mercado de TVM Ajuste a mercado de derivativos Ajuste a mercado de operação de crédito Derivativos - regime de caixa Superveniência/Insuficiência de depreciação Total 48

31/12/2010 75.602 54.714 38.773 11.833 – 180.922

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 18.173 80.222 141 150.366 389.792 130.323 2.708 11.833 625.918 791.962 1.036.732 1.164.706

Partes relacionadas

Ativo/(Passivo) Disponibilidades Banco do Brasil S.A. e controladas Aplicações interfinanceiras de liquidez Banco do Brasil S.A. e controladas BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento Títulos e valores mobiliários Votorantim Finanças S.A. e controladas BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Instrumentos financeiros derivativos Banco do Brasil S.A. e controladas Votorantim Finanças S.A. e controladas BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Votorantim C.T.V.M. Ltda. Carteira de câmbio - posição ativa Banco do Brasil S.A. e controladas Depósitos Banco do Brasil S.A. e controladas Votorantim Finanças S.A. e controladas BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Votorantim C.T.V.M. Ltda. Votorantim Asset Management D.T.V.M Ltda. BV Participações S.A. e controladas Votorantim Bank Limited Obrigações por operações compromissadas Banco do Brasil S.A. e controladas Votorantim Finanças S.A. e controladas BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento Votorantim C.T.V.M. Ltda. Votorantim Asset Management D.T.V.M Ltda. Recursos de aceites cambiais, letras imobiliárias e hipotecárias, debêntures e similares Banco do Brasil S.A. e controladas Obrigações por empréstimos e repasses Banco do Brasil S.A. e controladas Instrumentos financeiros derivativos Banco do Brasil S.A. e controladas Votorantim Finanças S.A. e controladas BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Votorantim C.T.V.M. Ltda. Carteira de câmbio - posição passiva Banco do Brasil S.A. e controladas Votorantim Finanças S.A. e controladas Outros valores a receber (pagar) sociedades ligadas BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Votorantim C.T.V.M. Ltda. BV Participações S.A. e controladas Receitas/(Despesas) Operações de crédito Banco do Brasil S.A. e controladas Resultado com títulos e valores mobiliários Banco do Brasil S.A. e controladas Votorantim Finanças S.A. e controladas BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento Votorantim C.T.V.M. Ltda. Votorantim Asset Management D.T.V.M. Ltda. BV Leasing Arrendamento Mercantil Resultado com instrumentos financeiros derivativos Banco do Brasil S.A. e controladas Votorantim Finanças S.A. e controladas Votorantim C.T.V.M. Ltda. BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Resultado com operações de câmbio Banco do Brasil S.A. e controladas Votorantim Finanças S.A. e controladas

(45.164) (71.115) 82.457 31.089 (384.456) – (387.189)

31/12/2011

31/12/2010

23.847

22.539

830.340 39.817.150

– 32.788.286

– 20.299.006

900 16.883.132

481.643 9.656 523.458 9.172

707.429 20 385.167 45.381

1.167.390

(267.408) (229.404) (3.179) (148) (246.395) (83.524) (222.850) (1)

(203.915) (84.566) (2.906) (721) (103) (11.464) (934) (1)

(72.131) (307.281) – – –

(269.865) (876.325) (1.296.799) (179.793) (66.055)

(278.048)

(1.547.155)

(1.064.760) (1.755.141) (21.397.652) –

(2.808.640) (61.125) (17.597.487) (49.946)

– (9.384)

(1.231.566) (64.297)

168 (508) 211 (14.072)

– – 165 –

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

2.151.044

721.752

262.514 (39) 162.537 24.430 8.515 –

24.470 64 2.946.494 – – 658.613

5.197 (4.938) (5.865) 6.663.072

(37.329) 396.957 (4.028) (1.539.499)

59.692 2.811

29.387 (45)

Operações de captações no mercado Banco do Brasil S.A. e controladas Votorantim Finanças S.A. e controladas BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Votorantim C.T.V.M. Ltda. Votorantim Asset Management D.T.V.M. Ltda. BV Participações S.A. e controladas Obrigações por empréstimos, cessões e repasses Banco do Brasil S.A. e controladas Receitas de prestação de serviços BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. BV Participações S.A. e controladas Outras despesas administrativas Banco do Brasil S.A. e controladas BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. BV Participações S.A. e controladas

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

76.363 150.224 (259.469) 9.125 166.046 (1) 142.288

31/12/2011 15.442 – 61.634 2.708 – 79.784

a. Sumário das transações com partes relacionadas

329.867 (16.311) (31.070) 806 (114) 54.606 3.219 (14.936) 22.043 – – 3.171 351.281

(158.235) (91.201) (4.721.383) (2.065.063) – – (17.858)

(43.390) (191.919) (103.105) – (22.955) (5.590) (10.059)

(21.263)

– 12 69.176

5.385 – –

– (11.114) – (468)

(310) – (3.480) –

No exercício de 2011, o Banco Votorantim S.A. cedeu com coobrigação carteiras de operações de crédito ao Banco do Brasil S.A. e controladas, no mon-

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 2.120.104 22.680 (19.113) 6.567 103.016 – 714.535 91.043 (1.600) 69.862 43.945 (268.250) 4.797 2.887.586

01/01 a 31/12/2011

tante de R$ 16.891.967 (R$ 8.744.732, no exercício de 2010). b. Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 de dezembro de 2011, o Banco Votorantim despendeu o montante de R$ 107.310 como remuneração às pessoas-chave da Administração.

1.788.321 329.867 (16.311) (50.568) 806 (114) 54.606 3.219 (14.936) 22.043 – – 3.171 2.120.104

Consolidado Honorários Gratificações Encargos sociais Total

01/01 a 31/12/2010

(26.662) (55.568) (25.080) (107.310)

c. Benefícios a empregados Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. d. Benefícios pós-desligamento A Companhia despendeu o montante de R$16.547 como benefício pós-desligamento para ex-administradores. 49

Consolidado 01/01 a 31/12/2010

f. Composição de obrigações fiscais diferidas

1.959.799 (783.920) 273.253 (329.867) 16.311 119.538 (20.598) (6.437) – 39.539 (56.586) (3.219) (16.152) (22.043) 384.456 – (23.686) 103.627 – 88.370 (510.667) (387.189) (897.856)

Passivo (Outras obrigações Fiscais e Previdenciárias)

Operações ativas vinculadas O Banco opera com operações ativas vinculadas, realizadas nos termos da Resolução nº 2.921/02 do CMN. Em 31 de dezembro de 2011, os saldos das operações ativas vinculadas e dos recursos captados para aplicação, bem como respectivos resultados apurados eram compostos dos seguintes valores:

Saldo inicial

180.922

152.140

1.164.706

753.695

Ajuste a mercado de TVM

(60.161)

75.603

(62.049)

68.986

Ajuste a mercado de derivativos

(54.714)

29.840

(150.224)

71.115

Ajuste a mercado de operação de crédito

22.862

(45.572)

259.469

(82.457)

Derivativos - regime de caixa

(9.125)

(31.089)

(9.125)

(31.089)

(166.046)

384.456

Outros

Valor presente

No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 observou-se a realização de créditos tributários no Banco no montante de R$ 95.775 correspondente a 47%

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

Obrigação fiscal diferida Adições/(Exclusões) Ajuste a mercado de TVM 74.474 (51.781) Ajuste a mercado de derivativos 54.714 (29.840) Ajuste a mercado de operação de crédito (22.862) 45.572 Derivativos - regime de caixa 9.125 31.089 Superveniência/Insuficiência de depreciação – – Outros – – Total 115.451 (4.960) c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas patrimoniais no exercício

Saldo final

Consolidado

Valor nominal

Em 2015

(64.986) 116 12.135 24.168 (28.567)

(415.228) 166.091 (499.770) (22.680) 19.113 (76.363) (253.240) 254.772 4.697 141.447 (714.535) (91.043) (7.525) (69.862) 102.204 – (43.945) – 261.988 (4.798) (333.679) 142.288 (191.391)

(27.834) (17.933) (31.055) – – 30.153 (111) – – – – – (46.780)

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

Superveniência/Insuficiência de depreciação

Banco

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

Lucro/(Prejuízo) antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações (251.909) 1.314.592 100.764 (525.837) Encargos à alíquota nominal vigente Exclusões/(Adições) (205.498) 424.883 Prejuízo fiscal de IR 28.723 27.834 Base negativa de CS 18.412 17.933 Ajuste a mercado de TVM (74.474) 126.155 Ajuste a mercado de derivativos (102.356) 29.840 Ajuste a mercado de operação de crédito 22.862 (45.572) Ajuste a mercado de arrendamento mercantil – – Participações no lucro 48.518 (58.660) Provisão para créditos de liq. duvidosa (113.727) (30.153) Provisão para contingências (3.053) 111 Derivativos - regime de caixa (9.125) (31.089) Provisão para perdas c/crédito cedido – – Superveniência/Insuficiência de depreciação – – Equivalência patrimonial – 233.004 Resultado de dependências no exterior (43.945) (23.686) Juros de TVM não tributáveis – 103.627 Adições permanentes e incentivos fiscais 22.844 – (177) 75.539 Outros (104.734) (100.954) Imposto de renda e contribuição social corrente 115.451 (4.960) Imposto de renda e contribuição social diferido 10.717 (105.914) Imposto de renda e contribuição social total b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado no exercício

Ativo (Outros créditos - diversos) Saldo inicial Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Ajuste a mercado de TVM Ajuste a mercado de derivativos Participações no lucro Provisão para créditos de liq. duvidosa Provisão para contingências Derivativos - regime de caixa Provisão para perdas c/créditos cedidos Resultado de dependências no exterior Superveniência/Insuficiência de depreciação Outros Saldo final

e. Expectativa de realização do crédito tributário

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

Crédito tributário Adições/(Exclusões) Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Ajuste a mercado de TVM Ajuste a mercado de derivativos Participações no lucro Provisão para créditos de liq. duvidosa Provisão para contingências Derivativos - regime de caixa Provisão para perdas c/crédito cedido Superveniência/Insuficiência de depreciação Resultado de dependências no exterior Outros Total

Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Ajuste a mercado de TVM Ajuste a mercado de derivativos Provisão para créditos de liq. duvidosa Provisão para contingências Derivativos - regime de caixa Provisão para perdas c/créditos cedidos Provisão para obrigação fiscal Resultado de dependências no exterior Superveniência/Insuficiência de depreciação Outros Total

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 856.508 833.828 37.674 56.788 6.567 – 105.734 2.720 1.541.192 826.658 134.519 43.475 – 1.600 101.898 32.035 223.003 223.003 138.433 94.488 (268.250) – 10.308 5.509 2.887.586 2.120.104

te a 92,99% da respectiva projeção de utilização para 2011 que constava no estudo técnico. Banco 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010

ISS PIS COFINS Tributos federais Tributos estaduais Tributos municipais Tributos no exterior Atualização passivos fiscais Outros Total Outras receitas operacionais

Banco 31/12/2011 31/12/2010 75.778 104.501 36.754 55.165 – – 47.642 – 284.406 170.679 5.381 2.328 – – – – 81.877 81.878 138.433 94.488 – – 176 – 670.447 509.039

1

79.784

180.922

1.036.732

1.164.706

01/01 a 31/12/2011 Ativo/(Passivo) Receitas/(Despesas) Operações ativas vinculadas Operações de crédito Obrigações por operações ativas vinculadas Depósitos a prazo Resultado líquido das operações vinculadas

83.888

3.888

(83.529)

(3.529) 359

Em 31 de dezembro de 2011, não havia operações ativas vinculadas inadimplentes, bem como questionamento judicial sobre as operações ativas ou sobre os recursos captados para a aplicação nessas operações. Não havia operações ativas vinculadas registradas em 31 de dezembro de 2010.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

BANCO VOTORANTIM S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 50

Ativos e passivos contingentes e obrigações legais a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável e apresentados em Outras obrigações - Diversas Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

(b) No Consolidado referem-se, basicamente, a ações indenizatórias cuja natureza são: contestação do custo efetivo total dos contratos pactuados; revisão das condições e encargos contratuais; e tarifas. (c) No Consolidado referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. d. Composição de obrigações legais apresentadas em Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias Banco

Contingências fiscais (a) – 3.741 – 6.413 Contingências cíveis (b) 157 4 192.217 23.290 Contingências trabalhistas (c) 11.879 5.815 139.633 83.988 Total 12.036 9.560 331.850 113.691 (a) No Consolidado referem-se, basicamente, as questões envolvendo ISS no montante de R$ 2.461, e CSLL no montante de R$ 1.423. (b) No Consolidado referem-se, basicamente, a ações indenizatórias cuja natureza são: contestação do custo efetivo total dos contratos pactuados; revisão das condições e encargos contratuais; e tarifas. (c) No Consolidado referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável no exercício e apresentados em Outras obrigações Diversas Banco Demandas Fiscais Demandas Cíveis Demandas Trabalhistas 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 3.741 12.505 4 – 5.815 6.095 Constituições Reversões Reclassificações (a) Atualizações Saldo final

1.402 (3.589) (1.680) 126 –

153 4 6.064 1.546 – – – (1.826) – – – – – – – – 157 4 11.879 5.815 Consolidado Demandas Fiscais Demandas Cíveis Demandas Trabalhistas 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 6.413 17.846 23.290 31.102 83.988 67.798 Constituições 3.092 2.067 168.927 – 55.645 18.167 Reversões (4.841) (14.105) – (7.812) – (1.977) Reclassificações (a) (5.307) – – – – – Atualizações 643 605 – – – – Total – 6.413 192.217 23.290 139.633 83.988 (a) As provisões para passivos contingentes de natureza fiscal foram reclassificadas para o grupo Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias. c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível Banco Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010

31/12/2010

31/12/2011

31/12/2010

606.745

564.825

1.519.861

1.400.348

1.680

5.309

Obrigações legais (a) Provisão para passivos contingentes

Total 608. 425 564.825 1.525.170 1.400.348 (a) Referem-se, basicamente, ao pleito pelo não pagamento da COFINS com base nas receitas não derivadas do faturamento mensal (ampliação da base de cálculo introduzida pela Lei nº 9.718/98). e. Movimentação das Obrigações legais e Provisão para passivos contingentes apresentadas em Obrigações Fiscais e Previdenciárias 01/01 a 31/12/2011 Banco Consolidado

Saldo inicial Reversões Reclassificações Atualizações Saldo final f. Depósitos judiciais apresentados em Outros créditos - Diversos

– (9.091) – 327 3.741

Contingências fiscais (a) 467.055 291.042 953.304 400.183 Contingências cíveis (b) 4.364 – 16.018 37.934 Contingências trabalhistas (c) 3.868 224 61.330 2.891 Total 475.287 291.266 1.030.652 441.008 (a) No Consolidado referem-se, basicamente: a) IRPJ/CS sobre equivalência patrimonial de investimentos no exterior no montante de R$ 185.536; b) IRPJ/CS sobre COFINS contingente e a sua variação monetária no montante de R$ 381.215; e c) INSS no montante de R$ 134.542.

Consolidado

31/12/2011

Obrigações legais 564.825 – – 43.600 608.425

Provisão p/ passivos contingentes – – 1.680 – 1.680

Banco 31/12/2011 31/12/2010 155.608 74.715 – – 4.762 2.786 31 28 160.401 77.529

51

Obrigações legais 1.400.348 (94) – 119.607 1.519.861

Provisão p/ passivos contingentes – – 5.380 – 5.380

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 398.412 77.384 56.960 27.799 40.272 19.790 145 207 495.789 125.180

Contingências fiscais Contingências cíveis Contingências trabalhistas Outros Total g. Ativos contingentes Não existe ativo contingente contabilizado. h. Outros compromissos O Banco protocolou junto à Secretaria da Receita Federal sua adesão ao Programa de Parcelamento Especial - PAES, instituído pela Lei nº 10.684/03, do Governo Federal. A adesão ao programa possibilitou o parcelamento do PIS, referente ao período de janeiro de 2000 a janeiro de 2003. O montante incluso no programa é de R$ 4.487. Outras informações Novos procedimentos para registro contábil de operações de venda de ativos financeiros A Resolução nº 3.533/2008 do CMN, estabeleceu procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. Os procedimentos produzem efeitos a partir de 01 de janeiro de 2012. Resumidamente, ao aplicar as novas regras aos ativos financeiros a serem cedidos, a controlada BV Financeira irá considerar o grau de transferência dos riscos e benefícios dos ativos transferidos para uma outra entidade: • Quando a BV Financeira transferir ativos financeiros para uma outra entidade, mas não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos, os ativos permanecerão reconhecidos no balanço da Companhia. • Quando a BV Financeira transferir substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos para uma entidade, os ativos serão baixados do balanço da Companhia.

Marcelo Rosas Betine Contador - 1PR044644/“O” - 6 “S” SP

A DIRETORIA

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA Introdução O Comitê de Auditoria do Banco Votorantim S.A., órgão estatutário constituído em 03 de Junho de 2004, em conformidade com a Resolução nº 3.198 do Conselho Monetário Nacional, foi devidamente aprovado pelo Banco Central do Brasil em 28 de Junho de 2004. Em 08 de dezembro de 2009, teve sua composição alterada e aprovada por aquela Autarquia, passando a ser composto por 4 membros efetivos e 2 suplentes, dos quais 2 membros efetivos e um suplente são executivos do Banco Votorantim S.A. Este Comitê segue as determinações estabelecidas na regulamentação do Banco Central, no Estatuto Social do Banco Votorantim e em Regimento Interno vigente e aprovado pelo Conselho de Administração. A Administração tem a responsabilidade pela gestão das atividades operacionais, pelo gerenciamento de riscos, controles internos e processos, bem como pela elaboração e divulgação das demonstrações financeiras do Banco Votorantim e controladas. A KPMG Auditores Independentes é responsável pela auditoria das demonstrações financeiras do Banco Votorantim S.A. e controladas, tendo emitido opinião no sentido de que as posições patrimoniais e financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 estão em conformidade com os princípios contábeis, a legislação societária e as normas regulamentares. A PricewaterhouseCoopers e a KPMG Auditores independentes são as empresas responsáveis pelo exame das demonstrações financeiras dos Fundos de Investimentos administrados pela Votorantim Asset Management DTVM Ltda., empresa controlada pelo Banco Votorantim S.A. Atividades do Comitê Relativamente ao segundo semestre de 2011, o Comitê de Auditoria coordenou determinadas atividades com o objetivo de avaliar os controles internos, os resultados dos trabalhos das auditorias interna e externa,

bem como o processo de revisão das demonstrações financeiras relativas ao semestre findo em 31 de dezembro de 2011. No segundo semestre de 2011 foram realizadas 6 reuniões ordinárias com a participação das Gerências de Auditoria Interna e Externa. Os resultados das discussões referentes aos principais assuntos das reuniões foram devidamente formalizados, em conjunto com os respectivos planos de ação direcionados às Vice-Presidências e Diretorias responsáveis. Em complemento às atividades do período foram realizadas duas reuniões extraordinárias, sendo uma com o Conselho de Administração e uma com o Conselho Fiscal. As atividades do Comitê de Auditoria são fundamentadas nos relatórios emitidos pelas Auditorias Interna e Externa. Relativamente ao segundo semestre de 2011, o Comitê de Auditoria efetuou as seguintes atividades: • Revisou as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e as discutiu com os respectivos Auditores Independentes e Conselho Fiscal; • Avaliou o resultado dos trabalhos efetuados pela KPMG Auditores Independentes, empresa responsável pela emissão de parecer sobre as demonstrações financeiras do Banco Votorantim S.A. e de suas controladas; • Avaliou o resultado dos trabalhos efetuados pela Auditoria Interna e discutiu os principais assuntos com os administradores; • Analisou os principais assuntos destacados pelas auditorias interna e externa relacionados aos controles internos e referendou melhorias a fim de mitigar os riscos; e • Indicou às diretorias as melhorias de controles internos a serem implementadas.

Auditoria Interna Os trabalhos da Auditoria Interna foram reportados na íntegra ao Comitê de Auditoria e serviram de base para as devidas avaliações dos riscos, dos controles internos e dos sistemas de gestão. O Comitê de Auditoria avalia de forma positiva e adequada as atividades efetuadas pela Auditoria Interna, tendo destaque a evolução dos controles dos pontos de auditoria interna em relação aos auditados. Auditoria Externa O Comitê de Auditoria participou do processo de revisão das demonstrações financeiras, reunindo-se com o Conselho Fiscal e com o Auditor Independente responsável, quando tomou conhecimento do relatório sobre as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, dando-se por satisfeito com a opinião emitida e com as informações prestadas. Ouvidoria O Comitê de Auditoria apreciou o relatório da Ouvidoria relativo às atividades do primeiro semestre de 2011. Conclusão: Com base no resultado dos trabalhos efetuados, o Comitê de Auditoria avalia como adequada a qualidade das atividades de Auditoria Interna, a estruturação e eficácia dos Controles Internos, a qualidade e independência dos processos e relatórios da Auditoria Externa e a exatidão das Demonstrações Financeiras referentes ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2011. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012. Antônio Carlos Correia Marcos Lima Monteiro

Mário Antonio Thomazi Rolf Von Paraski

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Banco Votorantim S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do Banco Votorantim S.A. identificadas como “Banco” e “Consolidado”, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data para as demonstrações individuais e para o exercício findo naquela data para as demonstrações contábeis consolidadas, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Votorantim S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data para as demonstrações contábeis individuais e para o exercício findo nessa data para as demonstrações contábeis consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado do Banco Votorantim S.A., para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pelo Banco. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012. KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

VENEZUELA Oposição 'burguesa' quer se parecer comigo, denuncia Chávez.

nternacional

ITÁLIA Promotoria pede sentença de cinco anos a Berlusconi por corrupção

FOGO MORTAL EM HONDURAS Incêndio em prisão superlotada mata pelo menos 359 detentos. Causas ainda estão sendo investigadas.

U

m grande incêndio se espalhou por uma prisão superlotada na cidade de Comayagua, região central de Honduras, e matou pelo menos 359 detentos, muitos deles retidos e gritando de dentro das celas. O número de vítimas fatais pode aumentar, já que as informações sobre desaparecidos são desencontradas, provocando questionamentos sobre as condições do sistema carcerário do país. Os sobreviventes disseram aos investigadores que um preso não identificado gritou "vamos todos morrer aqui!", depois que um companheiro de cela ateou fogo à sua cama, na noite de terça-feira. A prisão, onde cumpriam pena condenados por crimes graves como homicídio e roubo armado, alojava mais de 800 prisioneiros, quase o dobro de sua capacidade. As autoridades hondurenhas também estudam a hipó/AFP

Orlando Sierra

tese de um curto-circuito. O fogo se espalhou em minutos, matando cerca de 100 presos em suas celas, enquanto os bombeiros lutavam para encontrar funcionários que tinham as chaves das celas, disse o portavoz dos bombeiros de Comayagua, Josué Garcia. "Nós não conseguimos retirá-los porque não tínhamos as chaves e não pudemos encontrar os guardas que as tinham", afirmou ele. Outros prisioneiros foram soltos pelos guardas, mas morreram por causa das chamas ou da fumaça quando tentavam fugir para os campos próximos à instalação, onde prisioneiros cultivam milho e feijão. Depois que o fogo foi controlado na madrugada de ontem, muitos corpos carbonizados foram encontrados no interior das celas, a maioria deles irreconhecível, segundo as autoridades. Centenas de pessoas esperavam desesperadas para conseguir informações sobre seus familiares presos, horas depois de ter lançado pedras contra policiais no lado de fora. Os agentes responderam com bombas de gás lacrimogêneo. As autoridades carcerárias foram suspensas pelo presidente Porfirio Lobo Sosa, que prometeu que irá "tomar medidas urgentes". (Agências)

AFP

Bombeiros e policiais inspecionam penitenciária após incêndio (acima). Familiares (à esq.) se desesperam atrás de notícias de detentos.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO CNPJ nº 01.149.953/0001-89 Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 8º andar, conj. 82, Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo - SP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações contábeis da BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento (“BV Financeira”) relativas aos períodos encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas das notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. A BV Financeira está bem posicionada para capturar oportunidades de mercado, por meio de sua ampla rede de distribuição própria e terceirizada em todo o território nacional e da parceria estratégica com o Banco do Brasil (BB), atuando como extensão do BB para realização de financiamentos de veículos fora do ambiente de agências. Dentro de uma estratégia de diversificação de produtos do Banco Votorantim, a BV Financeira, focada nas modalidades de financiamento de veículos e crédito consignado, apresentou crescimento de 5,3% na sua carteira de crédito, evoluindo de R$ 32,9 bilhões, em dezembro de 2010, para R$ 34,6 bilhões em 2011. Esse desempenho se justifica pela desaceleração do ritmo de expansão de crédito para pessoas físicas, impingido pelas medidas macroprudenciais, associada a um maior conservadorismo na concessão de crédito em período de inadimplência em ascensão.

O resultado bruto de intermediação financeira registrado pela BV Financeira em 2011 foi de R$ 846,3 milhões (R$ 2,0 bilhões em 2010). As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiram R$ 2,8 bilhões (R$ 1,0 bilhão em 2010), principalmente pelo aumento sistêmico da inadimplência de pessoas físicas. Dados do BACEN mostram que a inadimplência no financiamento de veículos, principal segmento de atuação da BV Financeira, dobrou nos últimos 12 meses, alcançando 5,0% em Dez.11. Em 2011, a BV Financeira apresentou resultado negativo de R$ 624,2 milhões (lucro de R$ 507,6 milhões em 2010) ímpactado principalmente pelo aumento no mercado da inadimplência em financiamento de veículos, maior conservadorismo no tratamento de provisões (ativos cedidos, provisões cíveis e trabalhistas), e despesas com liquidações antecipadas de contratos cedidos com coobrigação. Mesmo neste contexto de resultados, a BV Financeira tem avançado rapidamente em iniciativas estratégicas para retomar seu crescimento com rentabilidade, contando com amplo apoio de seus acionistas. Essas iniciativas incluem revisão de suas políticas de crédito, e do seu foco de atuação no financiamento de veículos, com melhora já observada na qualidade das produções recentes. Além disso, a BV Financeira intensificou suas ações de cobrança e evoluiu sua estrutura organizacional, de forma a operar de maneira mais eficiente e integrada.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no mercado aberto Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados à prestação de garantias Operações de crédito Setor privado Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Outros valores e bens Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados à prestação de garantias Operações de crédito Setor privado Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente Investimentos Outros investimentos Provisão para perdas Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas Intangível Ativos intangíveis Amortização acumulada Diferido Gastos de organização e expansão Amortização acumulada Total do ativo

2011 17.405.110 76.816 – –

2010 16.597.695 63.293 1.296.799 1.296.799

1.860.952 1.840.548 20.404 13.992.264 15.492.388 (1.500.124) 1.269.597 1.269.597 205.481 89.394 116.087 25.990.522

756.096 744.379 11.717 12.930.431 13.418.429 (487.998) 1.385.962 1.385.962 165.114 76.323 88.791 20.137.959

4.530.767 3.031.467 1.499.300 18.319.924 19.142.295 (822.371) 2.147.658 2.147.658 992.173 992.173 112.410 27.172 55.005 (27.833) 69.336 107.791 (38.455) 14.992 20.936 (5.944) 910 8.028 (7.118) 43.508.042

– – – 19.191.565 19.471.036 (279.471) 499.810 499.810 446.584 446.584 86.916 20.963 47.308 (26.345) 42.647 69.132 (26.485) 11.606 13.905 (2.299) 11.700 48.730 (37.030) 36.822.570

2011 24.924.916 23.083.961 23.083.961 218 218 1.840.737 11.247 41.124 360.247 11.293 1.416.826 17.882.296 16.733.189 16.733.189 1.149.107 1.062.318 86.789 700.830

Passivo Circulante Depósitos Depósitos interfinanceiros Relações interdependências Transferências internas de recursos Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Diversas Exigível a longo prazo Depósitos Depósitos interfinanceiros Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Diversas Patrimônio líquido Capital De domiciliados no país Reservas de lucros Ajuste de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados

845.718 – (9.851) (135.037)

2010 10.393.662 8.731.863 8.731.863 3 3 1.661.796 14.521 233.905 419.673 30.135 963.562 25.094.045 24.056.423 24.056.423 1.037.622 937.357 100.265 1.334.863 845.718 489.145 – –

Total do passivo

43.508.042

36.822.570

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por lote de ações)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aumento de Capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Aumento de Capital Reserva legal Dividendos (R$ 956,79 - p/ ação) Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aumento de Capital Ajustes de avaliação patrimonial Prejuízo do período Reversão de reserva legal Reversão de reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011 Saldos em 30 de junho de 2011 Aumento de Capital Ajuste de avaliação patrimonial Prejuízo do período Reversão de reserva legal Reversão de reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011

Reservas de Lucros Reservas de Capital 12.054 (12.054) –

Legal 68.400 – –

Expansão 395.365 – –

– 361.664 – – – – – – 25.380 – – – – – – 472.000 373.718 – 93.780 395.365 373.718 (373.718) – – – – – – – – – – – – – – – – (93.780) – – – – – (395.365) 845.718 – – – – 472.000 373.718 – 98.689 395.365 373.718 (373.718) – – – – – – – – – – – – – – – – (98.689) – – – – – (395.365) 845.718 – – – – As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Ajuste de Avaliação Patrimonial – – – – – – – – (9.851) – – – (9.851) – – (9.851) – – – (9.851)

Lucros/ (Prejuízos) Acumulados – – 507.599 (361.664) (25.380) (120.555) – – – (624.182) 93.780 395.365 (135.037) 93.276 – – (722.367) 98.689 395.365 (135.037)

Total 947.819 – 507.599 – – (120.555) 1.334.863 – (9.851) (624.182) – – 700.830 1.433.048 – (9.851) (722.367) – – 700.830

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 1

2

3

4

Contexto operacional A BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento é uma companhia de capital fechado que, opera na forma de financeira, principalmente, na realização de operações de financiamento de veículos e créditos consignados. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei n°11.638/07, complementada pela Lei n°11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN. As alterações aprovadas pelo CMN, foram: • Os procedimentos de mensuração do valor recuperável de ativos; • A elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; • A divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis, informações sobre partes relacionadas; • Pagamento baseado em ações; • Definir os critérios para a seleção, alteração e divulgação de políticas contábeis, para as alterações nas estimativas contábeis e para as retificações de erros; • Eventos subsequentes; e • Os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes. Foram aplicados ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Banco Central do Brasil, conforme determina regulamentação vigente: • Demonstração do valor adicionado. Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de dezembro de 2010 da demonstração de resultado, visando permitir a comparabilidade das demonstrações contábeis, em decorrência da alteração da política interna de agrupamento de contas de receitas e despesas, tendo como objetivo principal proporcionar ao usuário das demonstrações contábeis o melhor entendimento do resultado da Companhia. Na BV Financeira as principais reclassificações referem-se aos saldos anteriormente apresentados nas rubricas de “Outras receitas operacionais” no montante de R$ 1.889.346 e “Outras despesas operacionais” no montante de R$ 2.500.582 para as rubricas que compõem o “Resultado bruto de intermediação financeira”. Divulgação ReclassiSaldo anterior ficação reclassificado Operações de crédito 7.035.255 (730.241) 6.305.014 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (363.017) (95.026) (458.043) Receitas de prestação de serviços 38.845 134.111 172.956 Outras despesas administrativas (1.119.497) 137.276 (982.221) Despesas tributárias (336.968) (57.356) (394.324) Outras receitas operacionais 1.935.002 (1.889.346) 45.656 Outras despesas operacionais (2.609.746) 2.500.582 (109.164) A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria em 02 de fevereiro de 2012. Gerenciamento de riscos A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerado”). Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capazes de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Administração uma visão de todos os riscos. Risco de mercado Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) integridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia back-test. O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instrumentos são utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. Risco operacional Risco operacional é definido como o risco de perda resultante de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos à instituição - inclui o Risco Legal, porém exclui o Risco Estratégico e o Risco de Imagem. Os princípios básicos observados pela Instituição na gestão e controle do risco operacional estão em conformidade com a regulamentação vigente do Banco Central do Brasil e com as melhores práticas de mercado: • Envolvimento da Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos através dos comitês e comissões estabelecidos; • Mapeamento dos processos operacionais e sistêmicos, mapeamento de controles existentes e análise dos riscos inerentes e residuais; • Avaliação do impacto financeiro potencial e da possibilidade de ocorrência dos riscos mapeados; • A partir dessa avaliação, define-se a exposição ao risco operacional, de acordo com a matriz de risco padronizada para toda instituição; • Captura de perdas operacionais e manutenção de base de dados estruturada com informações referentes aos eventos; • Análise, comunicação e implantação de planos de ação para melhoria de processos e controles para mitigação dos riscos incorridos; e • Cálculo de capital alocado para risco operacional a partir de metodologias estruturadas, baseadas nas melhores práticas de mercado e adequadas em relação às exigências regulatórias. Risco de crédito Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do País e do exterior. O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. Gestão de ativos e passivos O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia). Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial, as quais são calculadas com base no método linear.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ação) 2º semestre Exercícios 2011 2011 2010 Receitas da intermediação financeira 4.323.106 8.348.789 6.038.192 Operações de crédito 4.530.324 8.463.316 6.305.014 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 125.540 266.578 191.221 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (332.758) (381.105) (458.043) Despesas da intermediação financeira (4.306.160) (7.502.490) (3.992.919) Operações de captação no mercado (2.565.420) (4.721.383) (2.946.494) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.740.740) (2.781.107) (1.046.425) Resultado bruto da intermediação financeira 16.946 846.299 2.045.273 Outras receitas/ (despesas) operacionais (958.837) (1.552.316) (898.024) Receitas de prestação de serviços 21.908 61.667 172.956 Rendas de tarifas bancárias 350.977 739.767 776.912 Despesas de pessoal (239.189) (451.278) (407.839) Outras despesas administrativas (665.946) (1.184.090) (982.221) Despesas tributárias (195.008) (404.634) (394.324) Outras receitas operacionais 31.438 48.444 45.656 Outras despesas operacionais (263.017) (362.192) (109.164) Resultado operacional (941.891) (706.017) 1.147.249 Resultado não operacional (112.563) (128.239) (68.355) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (1.054.454) (834.256) 1.078.894 Imposto de renda e contribuição social 447.190 414.631 (343.194) Provisão para imposto de renda (72.103) (194.578) (237.317) Provisão para contribuição social (42.790) (126.479) (141.152) Ativo fiscal diferido 562.083 735.688 35.275 Participações nos lucros e resultados (115.103) (204.557) (228.101) Lucro líquido/ (Prejuízo) do período (722.367) (624.182) 507.599 Lucro líquido/ (Prejuízo) por ação - R$ (5.716,69) (4.939,68) 4.028,56 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Capital Social Capital Aumento Realizado de Capital 472.000 – – 12.054 – –

A BV Financeira se manteve como referência de mercado em gestão de pessoas. Foi classificada em 3º lugar pela publicação “As Melhores na Gestão de Pessoas”, do Valor Carreira 2011, figurou pelo 9º ano consecutivo no ranking das “Melhores Empresas para Você Trabalhar”, do Guia Exame/Você S/A, e constou na lista das “100 Melhores Empresas para Trabalhar”, pela Revista Época, Edição “Great Place to Work 2011”. Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 22 de dezembro de 2010, foi deliberada e aprovada à destinação dos saldos de reservas de capital constituídas por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos patrimoniais para aumento de capitai, no montante de R$ 12,1 milhões. Adicionalmente, para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração propôs o aumento de capital social, no montante de R$ 361,7 milhões, sem modificação no número de ações. A proposta do aumento do capital social foi homologada pelo BACEN em 13 de julho de 2011. A administração da BV Financeira agradece aos acionistas, clientes e parceiros pela confiança depositada e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 2 de fevereiro de 2012. A Diretoria

b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em operações compromissadas - posição bancada, com vencimento até 90 dias. c. Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. d. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida ao resultado do exercício; ii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor de mercado. A metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do exercício. e. Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, com critérios consistentes e verificáveis, considerando o preço médio de negociação no dia da apuração, ou, na falta deste, metodologias convencionais e consagradas. As valorizações ou desvalorizações do seu valor de mercado são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, levando-se em consideração a sua finalidade. Os instrumentos financeiros utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos são considerados instrumentos de proteção hedge e são classificados de acordo com a sua natureza em: i. Hedge de risco de mercado - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nessa categoria, bem como o item objeto de hedge, têm seus ajustes a valor de mercado registrados em contrapartida ao resultado do exercício; e ii. Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nesta categoria, têm seus ajustes a valor de mercado registrados em conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de hedge têm seus ajustes a valor de mercado registrados diretamente no resultado do exercício. Para os instrumentos financeiros derivativos negociados em associação com operações de captação, tanto o derivativo como a captação estão contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo ajustados pelo valor de mercado. f. Hedge contábil O Conglomerado mantém instrumentos derivativos de hedge financeiro para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. No momento da designação inicial do hedge, a Administração formalmente documenta o relacionamento entre os instrumentos e os itens objeto de hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na condução da transação, juntamente com os métodos que serão utilizados para avaliar a efetividade do relacionamento de hedge, considerando métodos de cálculo convencionais e consagrados. A Administração faz uma avaliação, tanto no início do relacionamento, como continuamente, para verificar se existe uma expectativa que os instrumentos sejam altamente eficazes na compensação de variações no valor justo dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual é designado, e se os resultados reais estão dentro da faixa de 80-125 por cento, conforme previsto na regulamentação vigente. g. Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, exercícios de atraso, grupo econômico observando os parâmetros estabelecidos pelo CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). Com relação ao exercício de atraso verificado nas operações de varejo com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas, observado as regras da Resolução nº 2.682/CMN. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela regulamentação vigente. As operações de crédito que são objetos de hedge de instrumentos financeiros derivativos, são avaliadas pelo seu valor de mercado utilizando critério consistente e verificável. Os ajustes de avaliação a valor de mercado dessas operações são registrados, quando positivos, em Outros Créditos Diversos, e, quando negativos, em Outras Obrigações - Diversas, em contrapartida de Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos. As cessões de operações de crédito são contabilizadas através do reconhecimento do resultado no momento da realização da cessão, independente da retenção ou não do risco. Para a carteira de operações de crédito cedida com coobrigação, a Administração constitui provisão para perdas, registrada em Outras Obrigações - Diversas. h. Despesas antecipadas São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em exercícios futuros. i. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem avaliação de ativos e passivos financeiros e instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo, análise de risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise sobre passivos contingentes. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Os principais valores reconhecidos nas Demonstrações Contábeis por meio das estimativas estão incluídos nas seguintes notas explicativas: • Nº 8 - Títulos e Valores Mobiliários; • Nº 9 - Instrumentos Financeiros Derivativos; • Nº 10 - Operações de Crédito; e • Nº 39 - Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais. j. Ativo permanente i. Os Investimentos são demonstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para perda, quando aplicável; ii. O Imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo:

2º semestre Exercícios 2011 2011 2010 Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido/ (Prejuízo) (722.367) (624.182) 507.599 Ajustes ao lucro líquido/ (Prejuízo): 1.963.712 3.094.679 1.677.731 Depreciações e amortizações 9.295 25.617 17.852 Provisão para perda com investimento 1.488 1.488 3.635 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 1.740.740 2.781.107 1.046.425 Provisão p/ passivos contingentes/ obrig. legais 212.189 286.467 545.099 Resultado não operacional – – 64.720 Variações patrimoniais Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.000.660 534.102 (159.347) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (5.499.527) (5.635.623) (399.002) Relações interfinanceiras e interdependências 215 215 (3.558) Operações de crédito 1.586.054 (2.971.299) (11.842.558) Outros créditos (1.361.704) (1.531.483) (368.500) Outros valores e bens (157.206) (585.956) (255.954) Depósitos 2.613.155 7.028.864 11.151.497 Outras obrigações 151.121 68.545 121.583 Ajustes de avaliação patrimonial Títulos disponíveis para venda (9.851) (9.851) – Caixa gerado/ (utilizado) pelas operações (435.738) (631.989) 429.491 Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento Dividendos pagos (64.586) (64.586) (55.969) Caixa gerado/ (utilizado) pelas atividades de financiamento (64.586) (64.586) (55.969) Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Alienação de imobilizado de uso 303 2.964 622 Aquisição de imobilizado de uso (9.565) (41.413) (27.736) Aquisição de investimentos – (7.697) (6.959) Aplicações no diferido – – (4.543) Aplicações no intangível (1.174) (7.034) (10.571) Alienações do diferido – 581 – Caixa gerado/ (utilizado) pelas atividades de investimento (10.436) (52.599) (49.187) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (510.760) (749.174) 324.335 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 587.576 825.990 501.655 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 76.816 76.816 825.990 Aumento/ (Redução) no caixa e equivalentes de caixa (510.760) (749.174) 324.335 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 Receitas 5.927.129 Receita da intermediação financeira 8.348.789 Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 801.434 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.781.107) Outras receitas/ (despesas) (313.748) Resultado não operacional (128.239) Despesas da intermediação financeira (4.721.383) Insumos adquiridos de terceiros (1.072.398) Materiais, energia e outros (6.469) Serviços de terceiros (12.937) Outras (1.052.992) Comunicações (85.861) Manutenção e conservação de bens (11.752) Processamento de dados (72.993) Promoções e relações públicas (4.216) Propaganda e publicidade (8.274) Serviços do sistema financeiro (119.292) Serviços técnicos especializados (409.046) Transportes (18.486) Outras (323.072) Valor adicionado bruto 133.348 Despesas de amortização/ depreciação (25.617) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 107.731 Valor adicionado a distribuir 107.731 Valor adicionado distribuído 107.731 Pessoal 588.862 Salários e honorários 269.800 Participação no lucro 204.557 Benefícios e treinamentos 87.480 FGTS 27.025 Impostos, taxas e contribuições 56.976 No Pais 56.976 INSS sobre salários 66.973 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 404.634 Imposto de renda/ contribuição social (414.631) Remuneração de capitais de terceiros 86.075 Aluguéis 86.075 Remuneração de capitais próprios (624.182) Dividendos – Lucro/ (Prejuízo) retido (624.182) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2010 5.809.772 6.038.192 949.868 (1.046.425) (63.508) (68.355) (2.946.494) (897.782) (7.966) (17.043) (872.773) (85.964) (7.578) (42.392) (9.790) (29.213) (110.417) (317.420) (16.600) (253.399) 1.965.496 (17.852) 1.947.644 1.947.644 1.947.644 574.980 243.886 228.101 82.042 20.951 798.478 798.478 60.960 394.324 343.194 66.587 66.587 507.599 120.555 387.044

• Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% • Sistemas de processamento de dados - 20% iii. O Ativo Diferido é demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduzido da respectiva amortização composto, basicamente, por gastos em imóveis de terceiros. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Durante o período, não houve aquisições em decorrência da regulamentação vigente. iv. O Ativo Intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em exercícios anuais. k. Tributos O Imposto de Renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% e a Contribuição Social foi apurada com base na alíquota de 15%, ambos, aplicáveis sobre o lucro tributável. A constituição do crédito tributário do Imposto de Renda e da Contribuição Social está fundamentado em estudo técnico comprobatório da capacidade de sua realização preparado pela Administração. O PIS (Programa de Integração Social) foi apurado com base na alíquota de 0,65% e a COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi apurada com base na alíquota de 4%, ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Sociedade, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. O ISS (Imposto sobre Serviços) foi apurado considerando alíquota de 2% até 5% (alíquota varia de acordo com cada Município) sobre as receitas de serviços prestados pela Instituição. l. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os seguintes critérios: i. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo; ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação; e iii. Obrigações legais - Fiscais e previdenciárias - São processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. m. Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). 5 Composição de caixa e equivalentes de caixa 31/12/2011 31/12/2010 Disponibilidades 76.816 63.293 Aplicações interfinanceiras de liquidez – 762.697 Oper. comprom. - posição bancada – 762.697 Total 76.816 825.990 6 Disponibilidades 31/12/2011 31/12/2010 Caixa 46 69 Depósitos bancários 76.061 62.906 Disponibilidades em moeda estrangeira 709 318 Total 76.816 63.293 7 Aplicações interfinanceiras de liquidez 31/12/2011 31/12/2010 Oper. comprom. - Posição bancada Letras do Tesouro Nacional – 53.558 Notas do Tesouro Nacional – 1.243.241 Total – 1.296.799 continua


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO CNPJ nº 01.149.953/0001-89 Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 8º andar, conj. 82, Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 8

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Títulos e valores mobiliários Composição por categoria no País 31/12/2011 31/12/2010 Valor de mercado Ganho/(perda) Valor de mercado Ganho/(perda) (contábil) não realizado (contábil) não realizado Títulos para negociação Valor de custo Valor de custo Letras Financeiras do Tesouro 20.669 20.670 1 11.717 11.717 – Cotas de FIDC – – – 742.932 742.932 – Total 20.669 20.670 1 754.649 754.649 – 31/12/2011 31/12/2010 Valor de mercado Ganho/(perda) Valor de mercado Ganho/(perda) (contábil) não realizado (contábil) não realizado Títulos disponíveis para venda Valor de custo Valor de custo Letras do Tesouro Nacional 4.041.590 4.026.001 (15.589) – – – Notas do Tesouro Nacional 505.595 504.766 (829) – – – Cotas de Fundos de Investimentos (a) 1.840.282 1.840.282 – 1.447 1.447 – Total 6.387.467 6.371.049 (16.418) 1.447 1.447 – (a) A BV Financeira detém 100% das cotas do Fundo de Investimento Nióbio I Renda Fixa - Crédito Privado, o qual possui em sua carteira as cotas dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios apresentados na nota explicativa 10.g. 13 Outros investimentos Instrumentos financeiros derivativos a. Composição dos contratos de futuros por indexador 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Investimentos por incentivos fiscais 55.005 47.308 Compromisso de venda Provisão para perdas de investimentos por incentivos fiscais (27.833) (26.345) DI 37.491.467 33.906.840 Total 27.172 20.963 Total 37.491.467 33.906.840 14 Imobilizado de uso b. Títulos dados em garantia 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Depreciação Saldo Saldo Outros custo acumulada líquido líquido Letras Financeiras do Tesouro 20.404 11.717 Instalações 49.795 (6.040) 43.755 17.048 Letras do Tesouro Nacional 1.499.300 – Móveis e equipamentos de uso 19.772 (6.512) 13.260 10.505 Total 1.519.704 11.717 Sistema de comunicação 3.167 (1.673) 1.494 1.696 Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa Sistema de processamento de dados 34.650 (24.010) 10.640 13.131 a. Composição das operações por modalidade e parcelas vencidas e vincendas Sistema de segurança 18 (4) 14 16 31/12/2011 31/12/2010 Sistema de transporte 389 (216) 173 251 Empréstimos 6.405.666 5.091.761 Total 107.791 (38.455) 69.336 42.647 Financiamentos 28.229.017 27.797.704 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Total de operações de crédito 34.634.683 32.889.465 Saldo inicial 42.647 22.445 Parcelas vencidas (a partir de 15 dias) 1.511.503 598.057 Aquisições 41.413 27.736 Parcelas vincendas 33.123.180 32.291.408 Alienações (2.964) (622) Total de parcelas 34.634.683 32.889.465 Depreciação (11.760) (6.912) b. Concentração das operações Saldo final 69.336 42.647 31/12/2011 31/12/2010 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de Dez maiores devedores 6.251 5.588 desvalorização. Cinquenta seguintes maiores devedores 19.443 17.140 15 Intangível Cem seguintes maiores devedores 27.618 26.429 31/12/2011 31/12/2010 Demais clientes 34.581.371 32.840.308 Valor de Amortização Saldo Saldo Total 34.634.683 32.889.465 custo acumulada líquido líquido c. Composição das operações por setor de atividade econômica Licenças 15.936 (4.778) 11.158 7.021 31/12/2011 31/12/2010 Acordos/direitos comercialização 5.000 (1.166) 3.834 4.585 Pessoas jurídicas 1.614.984 1.305.628 Total 20.936 (5.944) 14.992 11.606 Setor privado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Indústria 165.588 111.297 Saldo inicial 11.606 2.798 Comércio 798.998 795.504 Aquisições 7.034 10.571 Serviços 650.398 398.827 Amortização (3.648) (1.763) Pessoas físicas 33.019.699 31.583.837 Saldo final 14.992 11.606 Total 34.634.683 32.889.465 d. Composição das operações nos correspondentes níveis de risco Estimativa de amortização 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 Curso Operações Total das Curso Operações Total das Em 2012 3.928 normal vencidas operações normal vencidas operações Nível de risco Em 2013 3.928 AA 132.288 – 132.288 668.501 – 668.501 Em 2014 3.928 A 27.242.567 – 27.242.567 28.961.993 – 28.961.993 Em 2015 2.337 B 116.661 1.738.528 1.855.189 103.004 1.216.710 1.319.714 A partir de 2016 871 C 65.518 1.550.550 1.616.068 42.631 817.886 860.517 Total 14.992 D 30.835 906.910 937.745 19.636 331.627 351.263 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de E 12.927 614.519 627.446 8.649 140.371 149.020 desvalorização. F 9.037 504.778 513.815 6.356 93.755 100.111 16 Diferido G 6.339 424.442 430.781 4.433 77.525 81.958 31/12/2011 31/12/2010 H 40.142 1.238.642 1.278.784 30.592 365.796 396.388 Valor de Amortização Saldo Saldo Total 27.656.314 6.978.369 34.634.683 29.845.795 3.043.670 32.889.465 custo acumulada líquido líquido e. Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa por nível de risco Gastos em imóveis de terceiros 6.419 (5.745) 674 11.068 Nível de risco Provisão % 31/12/2011 31/12/2010 Gastos com aquis. e desenv. de logiciais 1.609 (1.373) 236 632 A 0,5 136.213 144.810 Total 8.028 (7.118) 910 11.700 B 1,0 18.552 13.197 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 C 3,0 48.482 25.816 Saldo inicial 11.700 16.334 D 10,0 93.774 35.126 Aquisições – 4.543 E 30,0 188.235 44.707 Baixas (581) – F 50,0 256.908 50.054 Amortização (10.209) (9.177) G 70,0 301.547 57.371 Saldo final 910 11.700 H 100,0 1.278.784 396.388 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de Total 2.322.495 767.469 desvalorização. Percentual sobre a carteira 6,71% 2,33% 17 Depósitos f. Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa no exercício 31/12/2011 31/12/2010 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Depósitos interfinanceiros 39.817.150 32.788.286 Saldo inicial 767.469 977.777 Total 39.817.150 32.788.286 Composição/(reversões) 2.781.107 1.046.425 18 Outras obrigações Sociais e Estatutárias Baixas para prejuízo (1.226.081) (1.256.733) 31/12/2011 31/12/2010 Saldo final 2.322.495 767.469 Dividendos e bonificações a pagar – 64.586 g. Informações sobre cessões de crédito Provisão para participação nos lucros 41.124 169.319 31/12/2011 31/12/2010 Total 41.124 233.905 Valor de transferência dos ativos cedidos no exercício 17.533.695 14.707.955 Valor contábil dos ativos cedidos no exercício (15.296.403) (13.326.899) 19 Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias 31/12/2011 31/12/2010 Resultado bruto das cessões 2.237.292 1.381.056 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 195.018 357.768 Despesas de liquidação antecipada de contratos cedidos (726.200) (603.906) Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 4.699 10.666 Provisão para perdas com contratos cedidos (174.656) (55.398) Impostos e contribuições sobre salários 2.697 2.208 Resultado das cessões antes dos custos e tributos 1.336.436 721.752 PIS 3.954 2.800 Aceleração do reconhecimento em resultado dos custos COFINS 18.691 3.527 associados ao ativo cedido (497.889) (381.798) ISS 2.226 5.223 Resultado das cessões antes dos tributos 838.547 339.954 Provisão para riscos fiscais 898.380 820.207 Efeitos tributários (363.687) (147.012) Provisão para impostos e contribuições diferidos 296.900 154.631 Resultado líquido das cessões 474.860 192.942 Total 1.422.565 1.357.030 31/12/2011 31/12/2010 20 Negociação e intermediação de valores Saldo das coobrigações com cessões de crédito Outras obrigações Instituições Financeiras - Partes relacionadas 16.858.112 9.394.209 Outras Instituições Financeiras 877.203 1.742.489 31/12/2011 31/12/2010 Total 17.735.315 11.136.698 Credores conta liquidação pendentes 11.293 30.135 A BV Financeira detem indiretamente 100% das cotas subordinadas dos fundos de investimento em Total 11.293 30.135 direitos creditórios descritos a seguir: 21 Outras obrigações - Diversas 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 BV Financeira FIDC I 262.546 253.598 Provisão para despesas de pessoal 57.480 47.864 BV Financeira FIDC II 227.339 153.071 Provisão para despesas administrativas 45.915 142.225 BV Financeira FIDC III 169.496 137.187 Provisão para passivos contingentes 307.669 99.375 BV Financeira FIDC IV 400.743 199.076 Comissões por intermediação de operações 15.601 82.120 BV Financeira FIDC VI 710.234 – Valores a repassar aos cessionários 350.040 204.868 Total das aplicações em cotas 1.770.358 742.932 Provisão para perdas com créditos cedidos 254.746 80.090 h. Estratégias de hedge contábil Transações de cartão de crédito 287.103 194.023 Foi procedida a avaliação a valor de mercado da carteira de crédito, conforme determina a ResoOperações de crédito a liberar 31.364 25.537 lução nº 3.082/02 do BACEN. A referida avaliação considera o respectivo hedge em instrumentos Acordo Comercial 8.116 14.982 financeiros derivativos, refletindo os efeitos da variação da taxa de juros na carteira de crédito, de Valores a pagar - Ligadas 9.631 8.739 acordo com o fluxo de vencimento das parcelas, em contrapartida aos ajustes ocorridos no referido Obrig. por aquisição - Bens e direitos 204 3.196 mercado de derivativos. Outras (a) 135.746 160.808 2011 2010 Total 1.503.615 1.063.827 Ganho/ Ganho/ (a) Refere-se, basicamente, aos valores a processar oriundos do fluxo operacional da carteira de operaValor de Valor de (perda) não Valor de Valor de (perda) não ções de crédito. realizado realizado 22 Patrimônio líquido custo mercado custo mercado Operações de a. Capital social crédito 34.634.683 35.376.930 742.247 32.889.465 33.051.935 162.470 O Capital social é representado por 126.361 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Total 34.634.683 35.376.930 742.247 32.889.465 33.051.935 162.470 Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 22 de dezembro de 2010, foi deliberada e Em 31 de dezembro de 2011, a avaliação desses ativos gerou ajuste positivo não realizado, no aprovada à destinação dos saldos de reservas de capital constituídas por subvenções de incentivos montante de R$ 742.247 (R$ 162.470 em 2010), registrado em Outros Créditos - Diversos. fiscais e atualização de títulos patrimoniais para aumento de capital, no montante de R$ 12.054. i. Informações complementares Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração propôs o 31/12/2011 31/12/2010 aumento de Capital social, no montante de R$ 361.664, sem modificação no número de ações. A Montante de créditos renegociados no exercício 250.519 195.255 proposta do aumento do Capital social foi homologada pelo BACEN em 13 de julho de 2011. Montante de créditos recuperados, baixados como prejuízo 162.846 174.165 b. Reserva de lucros Outros créditos - Diversos Reserva legal 31/12/2011 31/12/2010 Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir o limite de 20% Adiantamentos e antecipações salariais 1.626 1.322 Adiantamentos a fornecedores 200 – do Capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das Crédito tributário de impostos e contribuições 1.573.566 831.311 reservas de capital exceder 30% do Capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para Devedores por depósitos em garantia 325.020 42.530 aumento de capital ou para compensar prejuízos. Impostos e contribuições a compensar 333.910 408.394 Reserva de expansão Ajuste a mercado op. de crédito 742.247 162.470 Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no Transações de cartão de crédito 281.823 188.660 encerramento do exercício, a Administração propõe que a parcela do lucro não distribuído seja Custos associados à produção de operações de crédito 135.100 174.979 destinado para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para Outros 23.763 76.106 deliberação futura em Assembleia Geral. Total 3.417.255 1.885.772 23 Balanço patrimonial por faixas de vencimento Outros valores e bens A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” de 31 de dezembro de 2011 foi 31/12/2011 31/12/2010 elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em Despesas de seguros 6.463 3.739 que estão classificados. Despesas de processamentos de dados 994 – Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo Comissões por intermediação de operações 1.018.686 506.555 prazo e as operações passivas no passivo circulante. O ativo permanente e o patrimônio líquido estão Despesas de serviços do sistema financeiro 54.477 7.457 sendo apresentados como “acima de 5 anos”. Despesas de serviços técnicos especializados 14.047 17.624 Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “TíBens não de uso próprio 89.394 76.323 tulos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de Outras 13.593 – Total 1.197.654 611.698 vencimento.

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Despesas de pessoal

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Honorários Benefícios Encargos sociais Proventos Treinamento Total Outras despesas administrativas

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Água, energia e gás Aluguéis Comunicações Manutenção e conservação de bens Material Processamento de dados Promoções e relações públicas Propaganda e publicidade Seguros Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros Vigilância e Segurança Serviços técnicos especializados Transportes Viagens Emolumentos judiciais e cartor. Amortização Depreciação Outras Total Despesas tributárias

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ISS PIS COFINS Tributos federais Tributos municipais Variação monetária de passivos Outros Total Outras receitas operacionais

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Reversão de provisão de passivos contingentes Variação monetária ativa Ressarcimento de custos associados Outras receitas Total Outras despesas operacionais

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Provisão para passivos contingentes Indenizações cíveis Outras Total Resultado não operacional

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a. Ativo Disponibilidades Títulos e valores mobiliários Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Operações de crédito Provisão créditos de liq. duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Permanente Total b. Passivo Depósitos Depósitos interfinanceiros Relações intef./interdep. Outras obrigações Cobrança e arrecad. de trib. e assem. Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Diversas Patrimônio Líquido Total 24

25

26

27

Até 90 dias 76.816 1.115 1.115 – 5.602.942 (997.392) 671.753 671.753 195.050 – 5.550.284

De 91 a 360 dias – – – – 9.889.446 (502.732) 597.844 597.844 10.431 – 9.994.989

De 1 a 3 anos – 3.978.629 17.859 3.960.770 15.612.222 (672.864) 1.812.440 1.812.440 768.171 – 21.498.598

De 3 a 5 anos – 1.906.075 562 1.905.513 3.484.981 (149.507) 194.933 194.933 224.002 – 5.660.484

Acima de 5 anos – 505.900 1.134 504.766 45.092 – 140.285 140.285 – 112.410 803.687

Total 76.816 6.391.719 20.670 6.371.049 34.634.683 (2.322.495) 3.417.255 3.417.255 1.197.654 112.410 43.508.042

Até 90 dias 4.699.689 4.699.689 218 1.535.146 11.247 41.124 274.721 11.293 1.196.761 – 6.235.053

De 91 a 360 dias 18.384.272 18.384.272 – 305.591 – – 85.526 – 220.065 – 18.689.863

De 1 a 3 anos 16.719.283 16.719.283 – 1.119.123 – – 1.032.334 – 86.789 – 17.838.406

De 3 a 5 anos 13.906 13.906 – 29.984 – – 29.984 – – – 43.890

Acima de 5 anos – – – – – – – – – 700.830 700.830

Total 39.817.150 39.817.150 218 2.989.844 11.247 41.124 1.422.565 11.293 1.503.615 700.830 43.508.042

28 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Empréstimos 1.256.428 1.135.888 Financiamentos 5.556.946 3.878.078 Resultado de cessões de crédito 1.336.436 721.752 Recuperação de créditos baixados 162.846 174.165 Outros (a) 150.660 395.131 29 Total 8.463.316 6.305.014 (a) Referem-se, basicamente, às receitas e custos associados à produção de operações de crédito. Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Aplicações em operações compromissadas 162.537 103.105 Títulos de renda fixa 14.267 718 Títulos de renda variável – (65) Aplicações em fundos de investimento 89.773 87.394 30 Ajustes ao valor de mercado 1 69 Total 266.578 191.221 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Contratos de futuros (960.883) (363.017) Ajustes ao valor de mercado 579.778 (95.026) Total (381.105) (458.043) Despesas de operações de captação no mercado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Depósitos interfinanceiros (4.721.383) (2.946.494) Total (4.721.383) (2.946.494) Receitas de operações de crédito

Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa Empréstimos e títulos descontados Financiamentos Total

01/01 a 31/12/2011 (541.660) (2.239.447) (2.781.107)

01/01 a 31/12/2010 (272.736) (773.689) (1.046.425)

01/01 a 31/12/2011 19.275 14.098 28.294 61.667

01/01 a 31/12/2010 13.055 128.760 31.141 172.956

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

478.280 10.033 210.895 24.593 659

580.881 11.665 156.753 14.764 –

12.132 3.175 739.767

11.153 1.696 776.912

Receitas de prestação de serviços Transações de cartão de crédito Rendas com serviços bancários Outros Total Receitas de tarifas bancárias Pessoa física Confecção de cadastro Aditamentos contratuais Avaliação de bens Cartão de crédito Outros Pessoa jurídica Confecção de cadastro Avaliação de bens Total

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Resultado de bens não de uso Investimentos em incentivos fiscais Outros Total Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações

01/01 a 31/12/2011 (8.474) (86.566) (93.998) (261.326) (914) (451.278)

01/01 a 31/12/2010 (8.122) (80.775) (81.911) (235.764) (1.267) (407.839)

01/01 a 31/12/2011 (3.116) (86.075) (85.861) (11.752) (3.353) (72.993) (4.216) (8.274) (10.423) (119.292) (12.937) (4.094) (409.046) (18.486) (26.737) (189.008) (13.857) (11.760) (92.810) (1.184.090)

01/01 a 31/12/2010 (3.737) (66.587) (85.964) (7.578) (4.229) (42.392) (9.790) (29.213) (15.650) (110.417) (17.043) (2.441) (317.420) (16.600) (25.871) (120.615) (10.940) (6.912) (88.822) (982.221)

01/01 a 31/12/2011 (45.037) (40.041) (227.186) (4.937) (2.681) (76.463) (8.289) (404.634)

01/01 a 31/12/2010 (43.533) (40.212) (249.165) (1.144) (2.914) (51.930) (5.426) (394.324)

01/01 a 31/12/2011 522 32.306 14.116 1.500 48.444

01/01 a 31/12/2010 25.367 2.494 12.694 5.101 45.656

01/01 a 31/12/2011 (210.524) (81.350) (70.318) (362.192)

01/01 a 31/12/2010 (34.659) (39.267) (35.238) (109.164)

01/01 a 31/12/2011 (161.181) 6.209 26.733 (128.239)

01/01 a 31/12/2010 (112.512) 5.713 38.444 (68.355)

01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Resultado antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações (834.256) 1.078.894 Encargos à alíquota nominal vigente 333.702 (431.558) Exclusões/(adições) (512.491) 60.533 Ajuste a mercado de derivativos (119.294) (45.454) Ajuste a mercado de operação de crédito 231.911 38.010 Provisão para perdas c/créditos cedidos (69.862) (22.043) Participações no lucro 81.823 91.240 Provisão para créditos de liq. duvidosa (547.585) (8.116) Provisão para contingências (84.011) (3.924) Adições permanentes e incentivos fiscais (4.579) Outros (894) 10.820 Impostoderendaecontribuiçãosocialcorrente (178.789) (371.025) Imposto de renda e contribuição social diferido (142.268) (7.444) Imposto de renda e contribuição social total (321.057) (378.469) b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado no exercício 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Crédito tributário Adições/(exclusões) Ajuste a mercado de derivativos 29.651 – Provisão para créditos de liq. duvidosa 547.585 8.116 Provisão para perdas c/créditos cedidos 69.862 22.043 Provisão para contingências 84.011 3.924 Outros 4.579 1.192 Total 735.688 35.275 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Obrigação fiscal diferida Adições/(exclusões) Ajuste a mercado de derivativos 89.643 (45.454) Ajuste a mercado de operação de crédito (231.911) 38.010 Total (142.268) (7.444) c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas patrimoniais no exercício 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Ativo (Outros créditos - diversos) Saldo inicial 831.311 796.037 Ajuste a mercado de TVM 6.567 – Ajuste a mercado de derivativos 29.651 – Provisão para créditos de liq. duvidosa 547.585 8.116 Provisão para perdas c/créditos cedidos 69.862 22.043 Provisão para contingências 84.011 3.924 Outros 4.579 1.191 Saldo final 1.573.566 831.311 Passivo (Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias) Saldo inicial 154.631 147.187 Ajuste a mercado de derivativos (89.643) 45.454 Ajuste a mercado de operação de crédito 231.911 (38.010) Saldo final 296.899 154.631 d. Composição do crédito tributário 31/12/2011 31/12/2010 Ajuste a mercado de TVM 6.567 – Ajuste a mercado de derivativos 29.651 – Provisão para créditos de liq. duvidosa 1.163.133 615.547 Provisão para perdas c/créditos cedidos 101.898 32.035 Provisão para contingências 123.734 39.724 Provisão para obrigação legal 138.494 138.494 Outros 10.089 5.511 Total 1.573.566 831.311 e. Expectativa de realização do crédito tributário Valor nominal Valor presente Em 2012 310.206 282.018 Em 2013 971.958 796.335 Em 2014 3.343 2.460 Em 2015 21.501 14.212 A partir de 2016 266.558 123.825 Total 1.573.566 1.218.850 No exercício de 2011 observou-se a realização de créditos tributários no montante de R$ 609.847 correspondente a 82% da respectiva projeção de utilização para o exercício de 2011 que constava no estudo técnico elaborado em 31 de dezembro de 2010. f. Composição de obrigações fiscais diferidas 31/12/2011 31/12/2010 Ajuste a mercado de derivativos – 89.643 Ajuste a mercado de operação de crédito 296.899 64.988 Total 296.899 154.631 Partes relacionadas Ativos/(Passivos) 31/12/2011 31/12/2010 Disponibilidades Banco Votorantim S.A. 3.179 2.906 Banco do Brasil S.A. e controladas 23.792 22.498 Aplicações interfinanceiras de liquidez Banco Votorantim S.A. – 1.296.799 Despesas antecipadas BV Participações S.A. e controladas 56.863 16.902 Banco Votorantim S.A. 4.972 6.546 Depósitos Banco Votorantim S.A. (39.817.150) (32.788.286) Outras obrigações BV Participações S.A. e controladas (4.491) (2.024) Votorantim CTVM Ltda. (11.293) – Banco Votorantim S.A. (5.140) (36.850) Banco do Brasil S.A. e controladas (338.693) (184.375) 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Receitas/(Despesas) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Banco Votorantim S.A. 162.537 103.105 Receitas/(Despesas) de prestação de serviços BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. 11.783 55.222 Receitas/(Despesas) administrativas BV Participações S.A. e controladas (45.650) (36.337) Banco Votorantim S.A. (11.115) (15.199) Despesa com captação Banco Votorantim S.A. (4.721.383) (2.946.494) Operações de crédito (resultado bruto de cessão) Banco do Brasil S.A. e controladas 2.237.292 1.381.056 a. Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia despendeu o montante de R$ 38.025 como remuneração às pessoas-chave da Administração. 31/12/2011 Honorários (8.474) Gratificações (20.664) Encargos sociais (8.887) Total (38.025) b. Benefícios a empregados Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. c. Benefícios pós-desligamento A Companhia despendeu o montante de R$14.736 como benefício pós-desligamento para ex-administradores. Ativos e passivos contingentes e Obrigações legais a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável apresentados em Outras Obrigações - Diversas 31/12/2011 31/12/2010 Contingências fiscais – 610 Contingências cíveis (a) 181.466 22.164 Contingências trabalhistas (b) 126.203 76.601 Total 307.669 99.375 (a) referem-se, basicamente, a ações indenizatórias cuja natureza são: contestação do custo efetivo total dos contratos pactuados; revisão das condições e encargos contratuais; e tarifas. (b) processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável no exercício e apresentados em Outras Obrigações - Fiscais e previdenciárias Demandas Fiscais Demandas Cíveis Demandas Trabalhistas 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 610 1.801 22.164 29.324 76.601 60.137 Constituições 1.620 – 159.302 – 49.602 16.464 Reversões (522) (1.242) – (7.160) – – Reclassificações (a) (1.739) – – – – – Atualizações 31 51 – – – – Saldo final – 610 181.466 22.164 126.203 76.601 (a) As provisões para passivos contingentes de natureza fiscal foram reclassificadas para o grupo Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias. continua


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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continuação

BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO CNPJ nº 01.149.953/0001-89 Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 8º andar, conj. 82, Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível 31/12/2011 (a) 408.012 (b) 12.543 (c) 56.767 477.322

Contingências fiscais Contingências cíveis Contingências trabalhistas Total

Refere-se, basicamente, ao pleito pelo não pagamento da COFINS com base nas receitas não deri-

31/12/2010 4.626 37.934 2.500 45.060

vadas do faturamento mensal (ampliação da base de cálculo introduzida pela Lei nº 9.718/98). e. Movimentação das Obrigações legais e Provisão para passivos contingentes apresentadas em Obrigações fiscais e previdenciárias

(a) referem-se, basicamente, a processos contingentes avaliados como risco de perda possível são relacionados à questões tributárias, relacionadas a IPVA (de Terceiros), IRPJ, CSLL, ISS e PIS. (b) referem-se, basicamente, as ações de cobrança.

Saldo inicial Reclassificações Atualizações Saldo final

(c) processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. d. Composição de obrigações legais apresentadas em Outras obrigações - Fiscais e

f. Depósitos judiciais apresentados em Outros créditos - Diversos

previdenciárias 31/12/2011 896.641 1.739 898.380

Obrigações legais Provisão para passivos contingentes Total

01/01 a 31/12/2011 Provisão p/ passivos contingentes – 1.739 – 1.739

Obrigações legais 820.207 – 76.434 896.641

Contingências fiscais Contingências cíveis Contingências trabalhistas Outros Total

31/12/2010 820.207 – 820.207

31/12/2011 237.277 52.267 35.476 – 325.020

31/12/2010 719 24.826 15.982 1.003 42.530

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g. Ativos contingentes Não existe ativo contingente contabilizado. Outras informações a. Novos procedimentos para registro contábil de operações de venda de ativos financeiros A Resolução 3.533/2008 estabeleceu procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. Os procedimentos produzem efeitos a partir de 01 de janeiro de 2012. Resumidamente, ao aplicar as novas regras aos ativos financeiros a serem cedidos, a BV Financeira irá considerar o grau de transferência dos riscos e benefícios dos ativos transferidos para uma outra entidade: • Quando a BV Financeira transferir ativos financeiros para uma outra entidade, mas não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos, os ativos permanecerão reconhecidos no balanço da Companhia. • Quando a BV Financeira transferir substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos para uma entidade, os ativos serão baixados do balanço da Companhia. b. Índice de Basileia O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) do Conglomerado Banco Votorantim é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia), que em 31 de dezembro de 2011 foi 14,1% (13,1% em 2010).

Marcelo Rosas Betine Contador - 1PR044644/“O” - 6 “S” SP

A DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Diretores e aos Acionistas da BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis da BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento (Instituição) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado da BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Instituição. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012.

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

A era das nações agressoras já passou... Nosso caminho nuclear continuará. O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. nternacional

POR TRÁS DA CORTINA IRANIANA Em desafio às sanções do Ocidente, o presidente Mahmoud Ahmadinejad apresenta tecnologia nuclear totalmente fabricada no país.

O

Irã anunciou ontem importantes avanços no seu programa nuclear, incluindo a construção de novos reatores, em uma iniciativa que pode aumentar as tensões com o Ocidente pelas suspeitas de que o país busca os meios para fabricar bombas atômicas. A evolução mais relevante foi divulgada em tom de espetáculo na TV estatal, onde o presidente Mahmoud Ahmadinejad supervisionou a inserção do primeiro cilindro de combustível nuclear totalmente fabricado no Irã em um reator de Teerã que produz isótopos de pesquisa contra o câncer. Ele ordenou a construção de mais quatro reatores nucleares similares, que serão abastecidos com cilindros de fabricação nacional. Até então, Teerã usava um envelhecido estoque comprado da Argentina. O país diz ter sido obrigado a desenvolver seus próprios cilindros devido às sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), Estados Unidos e União Europeia (UE). "A era das nações agressoras já passou. As potências arrogantes não podem monopolizar a tecnologia nuclear. Eles tentaram nos impedir, com sanções e resoluções, mas fracassaram", disse Ahmadinejad. "Nosso caminho nuclear continuará." Além disso, a agência de energia atômica iraniana anunciou a instalação de centrífugas de última geração na usina de Natanz, na região central do país. Segundo ela, as centrífugas são três vezes mais rápidas e eficientes que as anteriores. Ao mesmo tempo em que anunciou avanços em tecnologia atômica, o Irã voltou a declarar que está pronto para discutir seu programa nuclear. A chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, confirmou ter recebido a proposta. Petróleo - Notícias divulgadas mais cedo, de que o Irã havia suspenso a exportação de petróleo para seis países europeus, foram desmentidas mais tarde pelas autoridades do Irã, da UE e da Itália. A confusão criou grande agitação política e aumento dos preços do produto no mercado internacional. Segundo o Irã, a medida, se for tomada, será discutida pelo Conselho Supremo do país. O embargo europeu à compra de petróleo iraniano entrará em vigor em 1º de julho. O Irã reagiu ameaçando cortar imediatamente as exportações de petróleo à UE, mas a medida não foi tomada na prática. (Agências)

IRIB/Reuters

Ahmadinejad observa cientistas exibindo o primeiro cilindro de urânio de fabricação nacional em um reator de Teerã. Peças similares serão usadas em mais quatro usinas nucleares.

Tailândia e Índia: atraídos pelo ímã. Explosões em Bangcoc e Nova Déli tinham as mesmas peças magnéticas, dizem autoridades tailandesas.

A

utoridades tailandesas anunciaram ontem a descoberta de uma possível ligação entre explosões ocorridas nesta semana em Bangcoc e Nova Déli – dois incidentes que Israel atribuiu ao Irã, junto com uma explosão na Geórgia. Apesar de autoridades israelenses culparem o Irã e o grupo Hezbollah pelos atentados, Teerã negou envolvimento nas explosões de segunda e terça-feira, embora o governo local tivesse ameaçado retaliar Israel pelo suposto assassinato de vários cientistas envolvidos no programa nuclear iraniano. Questionado sobre semelhanças entre os explosivos usados em Bangcoc e Nova Déli, um alto funcionário tailandês de segurança disse que ambos tinham as mesmas "folhas magnéticas". "O indivíduo estava de posse dos mesmos ímãs, e estamos

TPBS/Reuters

Imagens de segurança mostram três iranianos suspeitos de envolvimento nas explosões em Bangcoc

atualmente examinando a origem do ímã", disse Wichian Podphosri, secretário do Conselho de Segurança Nacional. Ele informou ainda que os tipos de explosivos indicam que eles seriam usados em atentados contra indivíduos e não prédios ou multidões. "Precisamos investigar mais a fundo antes de concluir que era

um ataque terrorista", afirmou Wichian, que não deu mais detalhes sobre o incidente. Suspeitos - Apesar das declarações cautelosas das autoridades, os tribunais de Bangcoc emitiram ontem ordens de detenção contra quatro iranianos suspeitos de envolvimento nas explosões. Três deles já foram detidos, enquanto a

quarta pessoa procurada é a iraniana Rohani Leila, que entrou com os homens na Tailândia, alugou a casa em Bangcoc e depois deixou o país. Um dos suspeitos, identificado como Saeid Moradi, perdeu uma perna na terça-feira na detonação de uma bomba que estava com ele, em Bangcoc, depois de uma explosão

anterior, aparentemente acidental, em um imóvel alugado pelos suspeitos. Moradi passou por cirurgia e continuava inconsciente em um hospital de Bangcoc, mas em condição estável, segundo uma fonte médica ontem. A polícia tailandesa prendeu ainda na terça-feira o iraniano Mohummad Hazaei no aeroporto internacional quando tentava viajar para a Malásia. O terceiro suspeito iraniano, Masoud Sedaghatzadeh, foi detido ontem pela polícia da Malásia. O porta-voz Ramli Yoosuf disse que a polícia não poderia dar mais detalhes sobre onde e como o suspeito foi detido ou se ele será extraditado. Na segunda-feira, funcionários de embaixadas israelenses foram alvo de ataques na Índia e na Geórgia. Israel responsabilizou o Irã e o grupo xiita libanês Hezbollah, seu aliado. O Irã negou envolvimento. (Agências)


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BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. CNPJ 01.858.774/0001-10 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, sala A - Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 mesmo período de 2010. A redução observada está consistente com a retração na carteira de Leasing - O aumento de capital foi homologado pelo BACEN em 10 de junho de 2011. pessoa física do mercado, que reduziu 39,3% nos últimos doze meses, conforme dados do Banco Central. Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações contábeis da BV Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011, não foram prestados pelos auditores independentes Essa redução está associada à preferência do mercado por financiar veículos através de operações de crédito Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. (“BV Leasing”) relativas aos períodos encerrados em 31 de dezembro serviços não relacionados à auditoria externa em patamar superior a 5% do total dos honorários relativos aos direto ao consumidor (CDC). de 2011 e 2010, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. serviços de auditoria externa. O resultado bruto de intermediação financeira passou de um valor positivo de R$ 106,1 milhões em 2010 Dentro de uma estratégia de diversificação de produtos, a BV Leasing tem por objeto social, principalmente, para um montante negativo de R$ 8,0 milhões em 2011. Em 31 de dezembro de 2011, o patrimônio líquido A administração da BV Leasing, agradece aos acionistas, clientes e parceiros pela confiança depositada e aos a realização de operações de arrendamento mercantil de veículos. As operações são conduzidas no contexto da BV Leasing atingiu R$ 1,3 bilhões (R$ 1,3 bilhões em 2010). colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao Adicionalmente, conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 22 de dezembro de 2010, foi São Paulo, 2 de fevereiro de 2012. gerenciamento de riscos. deliberada e aprovada a destinação dos saldos de reserva de capital constituídos por subvenções de incentivos A BV Leasing encerrou o ano de 2011 com carteira de crédito de R$ 3,3 bilhões, ante R$ 4,3 bilhões no fiscais e atualização de títulos patrimoniais para aumento de capital, no montante de R$ 2,6 milhões. A Diretoria Senhores Acionistas,

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Disponibilidades Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Instrumentos financeiros derivativos Operações de arrendamento mercantil Arrendamento a receber - Setor privado Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Adiantamentos a fornecedores Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Bens não de uso próprio Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Operações de arrendamento mercantil Arrendamento a receber - Setor privado Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente Investimentos Outros investimentos Provisão para perdas Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas Imobilizado de arrendamento Bens arrendados Superveniência de depreciação Depreciações acumuladas Diferido Gastos de organização e expansão Amortização acumulada Total do ativo

2011 18.407.460 7.732 18.269.316 675.041 17.594.275 (87.548) 1.238.273 (1.224.782) 7.944 (108.983) 196.348 196.348 21.612 7.816 13.796 4.516.097 3.803.377 3.803.377 (105.517) 1.520.636 (1.503.896) (122.257) 795.824 795.824 22.413 22.413 6.002.201 2.424 3.639 (1.215) – 186 (186) 5.993.669 5.956.490 3.576.671 (3.539.492) 6.108 10.770 (4.662) 28.925.758

2010 4.827.970 8.569 4.187.580 2.102.358 2.085.222 (56.366) 1.765.469 (1.754.651) 2.354 (69.538) 678.805 678.805 9.382 7.133 2.249 16.014.085 15.512.265 15.512.265 (30.645) 1.372.360 (1.372.360) (30.645) 529.844 529.844 2.621 2.621 6.895.205 2.433 3.639 (1.206) – 186 (186) 6.888.272 6.635.329 3.167.849 (2.914.906) 4.500 8.002 (3.502) 27.737.260

Passivo Circulante Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de debêntures Obrigações por empréstimos e repasses Repasses do País - Instituições oficiais FINAME Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Credores por antecipação de valor residual Dívidas subordinadas Diversas Exigível a longo prazo Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de debêntures Obrigações por empréstimos e repasses Repasses do País - Instituições oficiais FINAME Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Credores por antecipação de valor residual Diversas Patrimônio líquido Capital De domiciliados no País Reservas de lucros

2011 3.252.967 1.619.796 1.619.796 2.325

2010 6.291.078 1.567.127 1.567.127 1.324

2.325 189.493 189.493 1.441.353 – 106.916 1.305.081 – 29.356 24.376.936 21.810.358 21.810.358 21.766

1.324 1.140.405 1.140.405 3.582.222 2.091 482.732 1.624.974 1.451.075 21.350 20.135.186 18.329.573 18.329.573 27.139

21.766 333.965 333.965 2.210.847 583.806 1.623.308 3.733 1.295.855

27.139 107.812 107.812 1.670.662 362.677 1.298.652 9.333 1.310.996

998.800 297.055

998.800 312.196

2º semestre Exercícios 2011 2011 2010 2.296.821 4.340.091 4.099.150 Receitas da intermediação financeira Operações de arrendamento mercantil 953.163 2.095.773 2.640.143 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 80.778 200.210 198.196 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 1.262.880 2.044.108 1.260.811 (2.304.200) (4.348.110) (3.993.065) Despesas da intermediação financeira Operações de captação no mercado (1.509.548) (2.602.497) (1.901.426) Operações de empréstimos, cessões e repasses (866) (1.617) (2.354) Operações de arrendamento mercantil (739.375) (1.602.646) (2.016.982) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (54.411) (141.350) (72.303) (7.379) (8.019) 106.085 Resultado bruto da intermediação financeira (40.773) (65.703) (85.031) Outras receitas/ (despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços 107 228 74 Rendas de tarifas bancárias 3.375 7.756 26.296 Despesas de pessoal (4.971) (10.101) (8.642) Outras despesas administrativas (26.197) (46.081) (59.673) Despesas tributárias (10.366) (21.652) (23.120) Outras receitas operacionais 12.610 23.603 17.221 Outras despesas operacionais (15.331) (19.456) (37.187) (48.152) (73.722) 21.054 Resultado operacional 20.868 50.891 49.324 Resultado não operacional (27.284) (22.831) 70.378 Resultado antes da tributação sobre o lucro 10.116 7.690 (29.190) Imposto de renda e contribuição social Provisão para imposto de renda (5.895) 166.858 (383.342) Provisão para contribuição social (15.437) (28.772) (17.396) Ativo fiscal diferido 31.448 (130.396) 371.548 (17.168) (15.141) 41.188 Lucro líquido/ (prejuízo) do período (33,64) (29,66) 80,70 Lucro líquido por ação - R$ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais)

Total do passivo

28.925.758

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais) Capital social

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aumento de capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 19,17 – p/ ação) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aumento de capital Prejuízo do período Reserva legal Reversão da reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011 Saldos em 30 de junho de 2011 Aumento de capital Prejuízo do período Reversão da reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)

Capital realizado 996.200 – –

Aumento de capital – 2.600 –

Reservas de lucros Reservas de capital 2.600 (2.600) –

– – – – – – – – – 996.200 2.600 – 2.600 (2.600) – – – – – – – – – – 998.800 – – 996.200 2.600 – 2.600 (2.600) – – – – – – – 998.800 – – As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Legal 22.994 – –

Expansão 257.796 – –

Lucros acumulados – – 41.188

2.059 – – 25.053 – – 101 – 25.154 25.154 – – – 25.154

– – 29.347 287.143 – – – (15.242) 271.901 287.143 – – (15.242) 271.901

(2.059) (9.782) (29.347) – – (15.141) (101) 15.242 – 1.926 – (17.168) 15.242 –

2º semestre Exercícios 2011 2011 2010 Fluxos de caixa provenientes das operações (17.168) (15.141) 41.188 Lucro líquido 27.737.260 Ajustes ao lucro líquido: 756.717 1.278.528 437.628 Depreciações e amortizações 695.415 1.534.894 1.903.112 Superveniência de depreciação (3.549) (408.822) (1.537.823) Provisão para crédito de liquidação duvidosa 54.411 141.350 72.303 10.440 11.106 36 Provisão para passivos contingentes/ obrig. legais Variações patrimoniais Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (1.733.299) (3.097.607) (1.276.476) Operações de arrendamento mercantil (25.863) (35.296) (21.779) Outros créditos (36.297) 216.477 (423.588) Total Outros valores e bens (13.337) (32.022) 1.193 1.279.590 Outras obrigações (94.550) (1.609.699) 1.171.242 – Recursos de aceites e emissão de títulos 1.228.629 3.533.454 1.561.291 41.188 254 (4.372) (5.100) Obrigações por empréstimos e repasses 65.086 234.322 1.485.599 Caixa gerado/ (utilizado) pelas operações Fluxos de caixa provenientes – das atividades de financiamento (9.782) Dividendos pagos – (2.091) (7.691) – – – 12.069 Dívidas subordinadas – (2.091) 4.378 Caixa gerado/ (utilizado) pelas atividades de financiamento 1.310.996 Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento – Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento 304.080 502.677 497.262 (15.141) Alienação de investimentos 9 9 – Alienações no diferido 4.159 4.159 813 – Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento (362.465) (731.305) (1.982.991) – Aquisição de investimentos – – (465) 1.295.855 Aplicações no diferido (7.962) (8.608) (2.621) 1.313.023 – – 1.207 Outros (62.179) (233.068) (1.486.795) – Caixa gerado/ (utilizado) pelas atividades de investimento 2.907 (837) 3.182 (17.168) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período 4.825 8.569 5.387 – 7.732 7.732 8.569 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 1.295.855 Aumento/ (redução) no caixa e equivalentes de caixa 2.907 (837) 3.182 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 1

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4 Contexto operacional A BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. é uma companhia de capital fechado que tem por objetivo social, principalmente, a realização de operações de arrendamento mercantil de veículos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei n° 11.638/07, complementada pela Lei n° 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN. As alterações aprovadas pelo CMN, foram: • os procedimentos de mensuração do valor recuperável de ativos; • a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; • a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis, informações sobre partes relacionadas; • pagamento baseado em ações; • definir os critérios para a seleção, alteração e divulgação de políticas contábeis, para as alterações nas estimativas contábeis e para as retificações de erros; • eventos subseqüentes; e • os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes. Foram aplicados ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Banco Central do Brasil, conforme determina regulamentação vigente: • Demonstração do valor adicionado. Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de dezembro de 2010 da demonstração de resultado, visando permitir a comparabilidade das demonstrações contábeis, em decorrência da alteração da política interna de agrupamento de contas de receitas e despesas, tendo como objetivo principal proporcionar ao usuário das demonstrações o melhor entendimento do resultado da Companhia. Na BV Leasing as principais reclassificações referem-se aos saldos anteriormente apresentados nas rubricas “Outras receitas operacionais” no montante de R$ 115.114 e “Outras despesas operacionais” no montante de R$ 103.538 para as rubricas que compõem o “Resultado bruto de intermediação financeira”. Divulgação ReclassifiSaldo anterior cação reclassificado Receitas com operações de arrendamento mercantil 2.644.084 (3.941) 2.640.143 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 1.257.999 2.812 1.260.811 Despesas com operações de arrendamento mercantil (1.972.778) (44.204) (2.016.982) Outras despesas administrativas (62.800) 3.127 (59.673) Despesas tributárias (22.402) (718) (23.120) Outras receitas operacionais 132.335 (115.114) 17.221 Outras despesas operacionais (140.725) 103.538 (37.187) Resultado não operacional (5.176) 54.500 49.324 A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria em 02 de fevereiro de 2012. Gerenciamento de riscos A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerado”). Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capazes de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Administração uma visão de todos os riscos. Risco de Mercado Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) integridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia back-test. O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instrumentos são utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. Risco Operacional Risco operacional é definido como o risco de perda resultante de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos à instituição - inclui o Risco Legal, porém exclui o Risco Estratégico e o Risco de Imagem. Os princípios básicos observados pela Instituição na gestão e controle do risco operacional estão em conformidade com a regulamentação vigente do Banco Central do Brasil e com as melhores práticas de mercado: • Envolvimento da Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos através dos comitês e comissões estabelecidos; • Mapeamento dos processos operacionais e sistêmicos, mapeamento de controles existentes e análise dos riscos inerentes e residuais; • Avaliação do impacto financeiro potencial e da possibilidade de ocorrência dos riscos mapeados; • A partir dessa avaliação, define-se a exposição ao risco operacional, de acordo com a matriz de risco padronizada para toda instituição; • Captura de perdas operacionais e manutenção de base de dados estruturada com informações referentes aos eventos; • Análise, comunicação e implantação de planos de ação para melhoria de processos e controles para mitigação dos riscos incorridos; e • Cálculo de capital alocado para risco operacional a partir de metodologias estruturadas, baseadas nas melhores práticas de mercado e adequadas em relação às exigências regulatórias. Risco de Crédito Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do País e do exterior. O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. Gestão de Ativos e Passivos O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia).

Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial, as quais são calculadas com base no método linear. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em operações compromissadas - posição bancada, com vencimento até 90 dias. c. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; ii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor de mercado. A metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. d. Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, com critérios consistentes e verificáveis, considerando o preço médio de negociação no dia da apuração, ou, na falta deste, metodologias convencionais e consagradas. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, levando–se em consideração a sua finalidade. Os instrumentos financeiros utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos são considerados instrumentos de proteção hedge e são classificados de acordo com a sua natureza em: i. Hedge de risco de mercado - Os instrumentos financeiros classificados nessa categoria, bem como o item objeto de hedge, têm seus ajustes a valor de mercado registrados em contrapartida ao resultado do período; e ii. Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nesta categoria, têm seus ajustes a valor de mercado registrados em conta destacada do Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de hedge têm seus ajustes a valor de mercado registrados diretamente no resultado do período. Para os instrumentos financeiros derivativos negociados em associação com operações de captação, tanto o derivativo como a captação estão contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo ajustados pelo valor de mercado. e. Hedge contábil O Conglomerado mantém instrumentos derivativos de hedge financeiro para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. No momento da designação inicial do hedge, a Administração formalmente documenta o relacionamento entre os instrumentos e os itens objeto de hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na condução da transação, juntamente com os métodos que serão utilizados para avaliar a efetividade do relacionamento de hedge, considerando métodos de cálculo convencionais e consagrados. A Administração faz uma avaliação, tanto no início do relacionamento, como continuamente, para verificar se existe uma expectativa que os instrumentos sejam altamente eficazes na compensação de variações no valor justo dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual é designado, e se os resultados reais estão dentro da faixa de 80-125 por cento, conforme previsto na regulamentação vigente. f. Operações de arrendamento mercantil e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de arrendamento mercantil são registradas na forma da Portaria MF nº 140/84 e ajustadas por provisão para superveniência ou insuficiência de depreciação, calculada com base no valor presente da carteira de arrendamento mercantil. As operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, períodos de atraso, grupo econômico observando os parâmetros estabelecidos pelo CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). Com relação ao período de atraso verificado nas operações de varejo com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. As rendas das operações de arrendamento mercantil vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas, observando as regras da Resolução nº 2.682/CMN. As renegociações de operações de arrendamento mercantil que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. As operações de arrendamento mercantil que são objetos de hedge de instrumentos financeiros derivativos, são avaliadas pelo seu valor de mercado utilizando critério consistente e verificável. Os ajustes de avaliação a valor de mercado dessas operações são registrados, quando positivos, em Outros Créditos - Diversos, e, quando negativos, em Outras Obrigações - Diversas, em contrapartida de Receitas de Arrendamento Mercantil. g. Despesas antecipadas São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. h. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem avaliação de ativos e passivos financeiros e instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo, análise de risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise sobre passivos contingentes. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Os principais valores reconhecidos nas Demonstrações Contábeis por meio das estimativas estão incluídos nas seguintes notas explicativas: nº 7 - Títulos e Valores Mobiliários; nº 8 - Instrumentos Financeiros Derivativos; nº 9 - Operações de Arrendamento Mercantil; e nº 40 - Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais.

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 2010 4.261.763 4.082.575 Receitas Receita da intermediação financeira 4.340.091 4.099.150 Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 7.984 26.370 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (141.350) (72.303) Outras receitas/ (despesas) 4.147 (19.966) Resultado não operacional 50.891 49.324 (2.671.866) (2.017.650) Despesas da intermediação financeira (46.081) (59.673) Insumos adquiridos de terceiros Materiais, energia e outros (13) – Serviços de terceiros (12) (24) (46.056) (59.649) Outras Processamento de dados (4.777) (3.555) Publicações (1) (1) Propaganda e publicidade (287) (326) Serviços do sistema financeiro (7.487) (9.099) Serviços técnicos especializados (7.040) (8.869) Despesas com entidades ligadas (6.895) (23.949) (19.569) (13.850) Outras 1.543.816 2.005.252 Valor adicionado bruto Despesas de amortização/ depreciação (1.534.894) (1.903.112) 8.922 102.140 Valor adicionado líquido produzido pela entidade 8.922 102.140 Valor adicionado a distribuir 8.922 102.140 Valor adicionado distribuído 8.404 7.322 Pessoal Salários e honorários 7.783 5.855 Benefícios e treinamentos 19 1.017 FGTS 602 450 15.659 53.630 Impostos, Taxas e Contribuições No País 15.659 53.630 INSS sobre salários 1.697 1.320 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 21.652 23.120 Imposto de renda/ contribuição social (7.690) 29.190 (15.141) 41.188 Remuneração de capitais próprios Dividendos – 9.782 Lucro/Prejuízo retido (15.141) 31.406 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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i. Ativo permanente i. Os Investimentos são demonstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para perda, quando aplicável; ii. O Imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% • Sistemas de processamento de dados - 20% iii. O Imobilizado de Arrendamento é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido pela respectiva depreciação calculada pelo método linear e de forma acelerada nos casos previstos na regulamentação vigente; iv. O Ativo Diferido é demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduzido da respectiva amortização composto, basicamente, por gastos em imóveis de terceiros. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Durante o exercício, não houve aquisições em decorrência da regulamentação vigente; e v. O Ativo Intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. j. Tributos O Imposto de Renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% e a Contribuição Social foi apurada com base na alíquota de 15%, ambos, aplicáveis sobre o lucro tributável. É reconhecido o Imposto de Renda diferido, calculado à alíquota de 25%, sobre o ajuste da superveniência de depreciação da carteira de arrendamento mercantil. A constituição do crédito tributário do Imposto de Renda e da Contribuição Social está fundamentado em estudo técnico comprobatório da capacidade de sua realização preparado pela Administração. O PIS (Programa de Integração Social) foi apurado com base na alíquota de 0,65% e a COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi apurada com base na alíquota de 4%, ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. O ISS (Imposto sobre Serviços) foi apurado considerando alíquota de 2% até 5% (alíquota varia de acordo com cada Município) sobre as receitas de serviços prestados pela Companhia. k. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os seguintes critérios: i. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo; ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação; e iii. Obrigações legais - Fiscais e Previdenciárias - São processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. l. Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa 31/12/2011 31/12/2010 7.732 8.569 Disponibilidades 7.732 8.569 Total Disponibilidades 31/12/2011 31/12/2010 7.732 8.569 Depósitos bancários 7.732 8.569 Total


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

21

BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. CNPJ 01.858.774/0001-10 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, sala A - Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 7

8

Títulos e valores mobiliários Composição por categoria no País

Títulos para negociação Letras Financeiras do Tesouro Cotas de Fundos de Invest. Referenciados Total

Valor de custo 213.109 43.617 256.726

31/12/2011 Valor de mercado (contábil) 213.134 43.617 256.751

Títulos disponíveis para venda Cotas de Fundos de Invest. Cotas de FIDC Total Instrumentos financeiros derivativos a. Composição em contas patrimoniais Ativo Diferencial a receber de swap Box de opção - Estratégia de Renda Fixa Total Passivo Diferencial a pagar de swap Total b. Composição dos contratos de swap por indexador

Valor de custo 390 417.900 418.290

31/12/2011 Valor de mercado (contábil) 390 417.900 418.290

31/12/2011 Valor de custo 30.034.183 27.415.346 – 2.618.837 30.051.839 2.573.690 – 27.478.149 (17.656)

Valor original 25.994.063 23.846.878 – 2.147.185 25.994.063 2.147.185 – 23.846.878 –

Posição ativa DI Dólar Pré-fixado Posição passiva DI Dólar Pré-fixado Diferencial líquido

c. Composição dos contratos de Box de opção - estratégia de Renda fixa 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Valor de mercado/ mercado/ Valor Valor Exposição a Exposição a contratado contratado risco risco Risco Pré-fixado Posição ativa Compra de Call com limite de alta 6.426.961 7.044.194 6.120.909 5.048.219 Compra de Put 11.979.986 14.273.327 10.375.774 12.434.697 com limite de baixa Total 18.406.947 21.317.521 16.496.683 17.482.916 Risco dólar Posição ativa Compra de Call com limite de alta 17.398.654 13.917.232 Total 17.398.654 13.917.232 Posição passiva Compra de Put 17.398.654 13.917.232 com limite de baixa Total 17.398.654 13.917.232 d. Instrumentos financeiros derivativos segregado por local de negociação Posição ativa

31/12/2011

31/12/2010

21.397.652

17.597.487

21.397.652 21.397.652

17.597.487 17.597.487

12

13

Total Posição passiva Operações em Bolsa Balcão Instituições financeiras 9

523.458

1.248.217

523.458

1.248.217

Total 523.458 Operações de arrendamento mercantil e provisão para créditos de liquidação duvidosa a. Composição das operações por modalidade e parcelas vencidas e vincendas

14

e.

f.

g.

11

17

18

(6.646) (254) (5) (3.539.492)

31/12/2010

19.974 961 22 2.416.998

10.446 908 26 3.720.423

01/01 a 31/12/2011 3.720.423 731.305 (502.677) (1.532.053) 2.416.998

01/01 a 31/12/2010 4.135.765 1.982.991 (497.262) (1.901.071) 3.720.423

6.108 6.108

4.500 4.500

3.346.786 104.625

4.324.737 61.606

21

31/12/2010

22

Recursos de aceites e emissão de títulos Obrigações por emprést. e repasses Instrumentos financeiros derivativos Diferencial de swap Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Diversas Patrimônio líquido Total 23

Receitas de operações de arrendamento mercantil 01/01 a 31/12/2010

Rendas com contraprestação

819.259

743.062

Lucro na alienação de bens arrendados

792.136

346.362

Rendas com superveniência de depreciação

408.822

1.537.823

Outros 24

Total Resultado de operações com títulos e valores mobiliários

Títulos de renda fixa Aplicações em fundos de investimento Ajustes ao valor de mercado 25

Total Resultado com instrumentos financeiros derivativos

Contratos de swap Box de opções Outros Total 26. Despesas de operações de captação no mercado

27

28

(66.408)

Total 3.346.786 3.424.935 78.149 4.324.737 4.258.329 (66.408) Para proteger os riscos de taxa de juros pré-fixada dos empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DI junto a BM&FBOVESPA, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. O valor de mercado desses 29 derivativos totalizou R$ 3.656.981. h. Informações complementares 31/12/2011 31/12/2010 Montante de créditos renegociados no exercício 1.939 630 Montante de créditos recuperados, baixados como prejuízo 8.595 6.071 Outros créditos - Diversos 31/12/2011 31/12/2010 Adiantamentos a fornecedores – 11 Cheques a receber – 42 Crédito tributário de impostos e contribuições 635.604 766.000 Devedores por depósitos em garantia 5.634 3.825 Impostos e contribuições a compensar 27.302 17.918 Impostos e contribuições a recuperar 6 2 30 Ajuste a mercado op. de arrendamento mercantil 78.149 66.408 Custos associados op. de arrendamento mercantil 245.167 344.773 310 9.670 Outros 992.172 1.208.649 Total Outros valores e bens 31/12/2011 31/12/2010 Comissões por intermediação de operações 16.966 2.917 Despesas de emissão de títulos 16.307 1.944 Despesas de serviços do sistema financeiro 8 8 Bens não de uso próprio - Veículos 7.816 7.133 2.928 1 Outras despesas administrativas 44.025 12.003 Total

31 01/01 a 31/12/2011

75.556

12.896

2.095.773

2.640.143

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

11.076

1.246

189.108

196.950

26

200.210

198.196

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

(628.337)

(440.196)

2.660.704

1.698.195

11.741

2.812

2.044.108

1.260.811

01/01 a

01/01 a

31/12/2011

31/12/2010

Debêntures

(2.602.497)

(1.901.426)

Total Despesas de operações de empréstimos, cessões e repasses

(2.602.497)

(1.901.426)

01/01 a

01/01 a

31/12/2011

31/12/2010

Repasses FINAME

(1.617)

(2.354)

Total Despesas de operações de arrendamento mercantil

(1.617)

(2.354)

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

Depreciação de bens arrendados

(1.532.053)

(1.901.071)

Amortização de bens arrendados

(2.841)

(2.041)

Prejuízo na alienação bens arrendados

(1.442)

(187)

(66.310)

(113.683)

(1.602.646)

(2.016.982)

01/01 a 31/12/2011 7.492

01/01 a 31/12/2010 25.723

6.051 719 722 264

22.725 1.075 1.923 573

248

551

16 7.756

22 26.296

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

(2.381)

(2.688)

(19)

(1.011)

Encargos sociais

(2.299)

(1.770)

Proventos

(5.402)

(3.167)

(6)

(10.101)

(8.642)

Ganho/ Valor de (perda) não mercado realizado

4.258.329

Saldo líquido 3.668.188 – 1.514 39.341

(4.662) (4.662)

Disponibilidades Títulos e valores mobiliários Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos Diferencial de swap Box de opção Operações de arrend. mercantil Provisão créditos de liq. duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Permanente Total b. Passivo

4.324.737

31/12/2011 Depreciação acumulada Saldo líquido (3.514.520) 2.301.298 (521) 4.340 (346) 1.282 (17.200) 89.121

10.770 10.770

344.773 (2.923.626)

78.149

31/12/2010 3.639 (1.206) 2.433

Saldo líquido

245.167 (2.928.389)

3.424.935

16

Valor de mercado 33.421.853 28.798.491 1.750.181 2.873.181 34.555.499 5.479.345 19 147.767 28.928.387 (1.133.646)

Saldo líquido

Custos financiados Credores por antecipação de valor residual Valor presente dos contratos com valor residual

3.346.786

1.248.217 1.248.217

31/12/2011 Amortização acumulada

a. Ativo

Operações de arrend. mercantil

523.458 523.458

Valor de custo

3.167.849 4.500

Valor de custo

31/12/2010 114.571 17.482.916 17.597.487

31/12/2010 Valor de custo 33.428.043 28.798.452 1.750.198 2.879.393 34.601.380 5.479.345 147.776 28.974.259 (1.173.337)

Saldo inicial Aquisições Alienações Depreciação Saldo final Diferido

3.576.671 6.108

31/12/2010

31/12/2011 80.131 21.317.521 21.397.652

31/12/2011 3.639 (1.215) 2.424

26.620 1.215 27 5.956.490

Superveniência de depreciação Diferido de arrendamento

Valor de custo

10

Valor de custo 5.815.818 4.861 1.628 106.321

(3.127.011) 3.720.423

Ganho/ Valor de (perda) não mercado realizado

Ganho/(perda) não realizado – – –

Investimentos por incentivos fiscais Provisão para perdas por incentivos fiscais Total Imobilizado de arrendamento

(2.728.678) 2.416.998

31/12/2011

31/12/2010 Valor de mercado (contábil) 527.995 – 527.995

Debêntures Com variação cambial (a) Pós-fixado (b) Pós-fixado (c) Total (a) Taxa de atualização em 2010: PTAX+12,0436% a.a. (b) Taxa de atualização em 2011: DI (c) Taxa de atualização em 2011: DI + 0,35% a.a. Obrigações por empréstimos e repasses

01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 4.500 4.733 Aquisições 8.608 2.621 Alienações (4.159) (813) (2.841) (2.041) Amortização 6.108 4.500 Saldo final Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização.

Parcelas vincendas

d.

Valor de custo 527.995 – 527.995

Recursos de aceites e emissão de títulos

20

Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Imobilizado de arrendamento

3.242.161 4.263.131 3.346.786 4.324.737 Total de parcelas No exercício, a Instituição registrou resultado com superveniência de depreciação no montante de R$ 408.822 (R$ 1.537.823 em 2010), classificada na demonstração do resultado em “Receitas de operações de arrendamento mercantil”. Concentração das operações 31/12/2011 31/12/2010 Dez maiores devedores 53.968 48.258 Cinquenta seguintes maiores devedores 73.040 43.554 Cem seguintes maiores devedores 38.059 25.684 3.181.719 4.207.241 Demais clientes 3.346.786 4.324.737 Total Composição das operações por setor de atividade econômica 31/12/2011 31/12/2010 Pessoas jurídicas 263.017 223.674 Setor privado 263.017 223.674 Indústria 60 134 Comércio 279 1.084 Serviços 262.678 222.456 3.083.769 4.101.063 Pessoas físicas 3.346.786 4.324.737 Total Composição das operações nos correspondentes níveis de risco Nível 31/12/2011 31/12/2010 de Curso Operações Total das Curso Operações Total das risco normal vencidas operações normal vencidas operações A 2.754.293 – 2.754.293 3.905.862 – 3.905.862 B – 146.747 146.747 – 160.936 160.936 C – 127.753 127.753 – 97.691 97.691 D – 61.066 61.066 – 49.811 49.811 E – 37.276 37.276 – 32.605 32.605 F – 31.212 31.212 – 20.943 20.943 G – 30.552 30.552 – 20.032 20.032 201 157.686 157.887 148 36.709 36.857 H Total 2.754.494 592.292 3.346.786 3.906.010 418.727 4.324.737 Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa por nível de risco Nível de risco % Provisão 31/12/2011 31/12/2010 A 0,5 13.771 19.530 B 1 1.467 1.609 C 3 3.833 2.931 D 10 6.107 4.981 E 30 11.183 9.782 F 50 15.606 10.471 G 70 21.386 14.022 157.887 36.857 H 100 231.240 100.183 Total Percentual sobre 6,91% 2,32% carteira Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa no exercício 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 100.183 54.390 Constituições/(reversões) 141.350 72.303 (10.293) (26.510) Baixas para prejuízo 231.240 100.183 Saldo final Estratégias de hedge contábil Foi procedida a avaliação a valor de mercado da carteira de arrendamentos, conforme determina a Resolução nº 3.082/02 do BACEN. A referida avaliação considera o respectivo hedge em instrumentos financeiros derivativos, refletindo os efeitos da variação da taxa de juros na carteira de arrendamento, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas, em contrapartida aos ajustes ocorridos no referido mercado de derivativos.

Ganho/(perda) não realizado – – –

Investimentos

Perdas em arrendamentos a amortizar Total

1.248.217

Valor de custo 66.046 1.508.317 1.574.363

31/12/2010 Valor de mercado (contábil) 66.046 1.508.317 1.574.363

Valor original 31.206.503 27.249.786 1.392.620 2.564.097 31.206.503 3.956.716 130.262 27.119.525 –

31/12/2010 3.137.829

Parcelas vencidas (a partir de 15 dias)

c.

Valor de mercado 30.069.178 27.415.359 – 2.653.819 30.512.505 2.573.690 – 27.938.815 (443.327)

31/12/2011 2.758.909

Arrendamentos a receber

b.

Ganho/(perda) não realizado – – –

Veículos Aeronaves Instalações Máquinas e equipamentos Sistemas de processamento de dados Móveis Outros Total

Operações em Bolsa Balcão Instituições financeiras

Ganho/(perda) não realizado 25 – 25

15

Outros Total Receitas de tarifas bancárias

Pessoa física Confecção de cadastro Aditamentos contratuais Avaliação de bens Pessoa jurídica Confecção de cadastro Outros Total Despesas de pessoal

Honorários Benefícios

Treinamento Total

De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos – – 133.078 21.210 133.078 21.210 – – 3.797.503 5.874 59.135 5.874 3.738.368 – 493.684 7.131 (121.486) (771) 118.890 167.423 118.890 167.423 20.879 1.534 – – 4.442.548 202.401

Acima de 5 anos – 58.846 58.846 – – – – – – 373.492 373.492 – 2.424 434.762

Total 7.732 675.041 256.751 418.290 21.397.652 80.131 21.317.521 3.346.786 (231.240) 754.949 754.949 44.025 2.424 25.997.369

Até 90 dias – 27 29.681 29.681 71.976 46.820 25.156 – 101.684

De 1 a 3 anos 1.510.941 8.305 301.287 301.287 457.693 453.960 3.733 – 2.278.226

Acima de 5 anos 18.840.620 – 51 51 1.833 1.833 – 1.295.855 20.138.359

Total 23.430.154 24.091 523.458 523.458 723.811 690.722 33.089 1.295.855 25.997.369

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

(13) (4.777)

– (3.555)

(287) (1)

(326) (1)

Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros

(7.487) (12)

(9.099) (24)

Serviços técnicos especializados Emolumentos judiciais e cartório

(7.040) (7.917)

(8.869) (7.302)

Serviços técnicos especializados - partes relacionadas Impostos e multas - bens arrendados Outras

(6.895) (11.535)

(23.949) (6.351)

(117)

(197)

Total Despesas tributárias

(46.081)

(59.673)

01/01 a 31/12/2011 (2.240) (2.709) (16.668)

01/01 a 31/12/2010 (2.232) (2.818) (17.339)

(14) (12) (9) (21.652)

(14) (34) (683) (23.120)

De 91 a 360 dias 1.619.796 2.298 159.812 159.812 64.296 60.096 4.200 – 1.846.202

De 3 a 5 anos 1.458.797 13.461 32.627 32.627 128.013 128.013 – – 1.632.898

Outras despesas administrativas

ISS PIS COFINS

34

Tributos federais Atualização monetária de passivos Outros Total Outras receitas operacionais

Ressarcimento de custos associados Atualização monetária de ativos Provisão para passivos contingentes Total Outras despesas operacionais

Custos associados à produção Provisão para passivos contingentes

35

36

1.567.127 16.883.132 1.446.441 19.896.700

Até 90 dias De 91 a 360 dias 7.732 – 461.907 – 43.617 – 418.290 – 48.568 17.545.707 14.142 980 34.426 17.544.727 2.553.506 292.465 (64.128) (44.855) 51.514 43.630 51.514 43.630 14.717 6.895 – – 3.073.816 17.843.842

Propaganda e publicidade Publicações

33

31/12/2010

– 21.810.358 1.619.796 23.430.154

31/12/2011 31/12/2010 Repasses do País - FINAME Pós-fixado (a) 24.091 28.463 24.091 28.463 Total (a) Taxa de atualização em 2011: TJLP + encargos financeiros de até 11,5% a.a. Outras obrigações - Sociais e Estatutárias 31/12/2011 31/12/2010 Dividendos e bonificações a pagar – 2.091 – 2.091 Total Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para impostos e contribuições diferidos 657.187 824.534 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 29.260 18.783 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 313 224 Impostos e contribuições sobre salários 38 51 PIS 269 228 COFINS 1.654 1.400 ISS 174 189 Provisão para riscos fiscais 1.827 – Total 690.722 845.409 Outras obrigações - Dívidas subordinadas 31/12/2011 31/12/2010 Debêntures – 1.451.075 Pós-fixado (a) Total – 1.451.075 (a) Taxa de atualização em 2010: DI + 0,5% a.a. Outras obrigações - Diversas 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para despesas de pessoal 304 90 Provisão para despesas administrativas 786 947 Provisão para passivos contingentes 10.595 3.125 Comissões por intermediação de operações 6 778 Valores a pagar sociedades ligadas – 25 Operações de arrendamentos a liberar – 675 Acordo comercial 9.333 14.933 Valores a pagar sociedades ligadas 6.997 – 5.068 10.110 Outras (a) 33.089 30.683 Total (a) Refere-se, basicamente, aos valores a processar oriundos do fluxo operacional da carteira de arrendamento mercantil. Patrimônio líquido a. Capital social O capital social, subscrito e integralizado, é representado por 510.404 ações ordinárias, sem valor nominal. Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 22 de dezembro de 2010, foi deliberada e aprovada a destinação dos saldos de reserva de capital constituídas por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos patrimoniais para aumento de capital, no montante de R$ 2.600. O aumento de capital foi homologado pelo BACEN em 10 de junho de 2011. b. Reserva de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe que a parcela do lucro não distribuído seja destinado para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” de 31 de dezembro de 2011 foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. O ativo permanente e o patrimônio líquido estão sendo apresentados como “acima de 5 anos”. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos para negociação” são apresentados como ativo circulante, independentemente dos prazos de vencimento. As operações de arrendamento mercantil estão apresentadas pelo método financeiro, que consiste na reclassificação do imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, reduzido do valor residual recebido antecipadamente.

Água, energia e gás Processamento de dados

32

31/12/2011

Indenizações cíveis Outras Total Resultado não operacional

Resultado de bens não de uso Outros Total Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações

01/01 a

01/01 a

31/12/2011 22.554 319 730 23.603

31/12/2010 14.201 600 2.420 17.221

01/01 a 31/12/2011 (4.889) (9.473)

01/01 a 31/12/2010 (33.163) (988)

(3.314) (1.780) (19.456)

(604) (2.432) (37.187)

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

48.090 2.801 50.891

48.150 1.174 49.324

01/01 a 31/12/2011 Resultado antes do imposto de renda, da contribuição social, e das participações Encargos à alíquota nominal vigente

01/01 a 31/12/2010

(22.831)

70.378

Exclusões/ (Adições) Prejuízo fiscal de IR

9.132 (38.391) (52.166)

(28.151) 8.815 (353.147)

Ajuste a mercado de TVM Ajuste a mercado de derivativos Ajuste a mercado de arrendamento mercantil Provisão para créditos de liq. duvidosa

10 (34.448) 4.697 (53.222)

– (4.178) 1.125 (18.317)

Provisão para contingências Superveniência/ Insuficiência de depreciação Adições permanentes e incentivos fiscais Outros

(3.988) 102.204 (1.440) (38) (29.259) 167.345 138.086

(84) 384.456 – (1.040) (19.336) (381.402) (400.738)

Imposto de renda e contribuição social corrente Imposto de renda e contribuição social diferido Imposto de renda e contribuição social total


DIÁRIO DO COMÉRCIO

22

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. CNPJ 01.858.774/0001-10 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, sala A - Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado no exercício 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Crédito tributário Adições/ (Exclusões) Prejuízo fiscal de IR 52.166 353.147 Ajuste a mercado de derivativos 28.440 – Provisão para créditos de liq. duvidosa 53.222 18.317 Provisão para contingências 3.988 84 Provisão gratificação 38 – (268.250) – Superveniência/Insuficiência de depreciação (130.396) 371.548 Total

37

01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Obrigação fiscal diferida Adições/ (Exclusões) Ajuste a mercado de derivativos 6.008 4.178 Ajuste a mercado de TVM (10) – Ajuste a mercado de operações de arrendamento mercantil (4.697) (1.125) Superveniência/ Insuficiência de depreciação 166.046 (384.456) (2) 1 Outros 167.345 (381.402) Total c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas patrimoniais no exercício 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Ativo (Outros créditos - diversos) Saldo inicial 766.000 394.452 Prejuízo fiscal de IR 52.166 353.147 Compensação Superveniência/Insuficiência de depreciação (268.250) – Ajuste a mercado de derivativos 28.440 – Provisão para créditos de liq. duvidosa 53.222 18.317 Provisão para contingências 3.988 84 38 – Provisão gratificação 635.604 766.000 Saldo final Passivo (Outras obrigações - fiscais e previdenciárias) Saldo inicial 824.534 443.131 Superveniência/ Insuficiência de depreciação (166.046) 384.456 Ajuste a mercado de TVM 10 – Ajuste a mercado de derivativos (6.008) (4.178) Ajuste a mercado de operações 4.697 1.125 de arrendamento mercantil 657.187 824.534 Saldo final d. Composição do crédito tributário 31/12/2011 31/12/2010 Prejuízo fiscal de IR 776.940 724.774 Ajuste a mercado de derivativos 28.440 – Provisão para créditos de liq. duvidosa 93.654 40.432 Provisão para contingências 4.782 794 Provisão gratificação 38 – (268.250) – Superveniência/ Insuficiência de depreciação 635.604 766.000 Total e. Expectativa de realização do crédito tributário Valor Valor nominal presente Em 2012 24.506 22.279 Em 2013 76.403 62.598 Em 2014 5.259 3.870 Em 2015 12.186 8.054 Em 2016 3.448 2.049 513.802 184.998 A partir de 2017 Total 635.604 283.848 No exercício de 2011 observou-se a realização de créditos tributários no montante de R$ 220.201 correspondente a 52% da respectiva projeção de utilização para o exercício de 2011 que constava no estudo técnico elaborado em 31 de dezembro de 2010. f. Composição de obrigações fiscais diferidas 31/12/2011 31/12/2010 Ajuste a mercado de derivativos – 6.008 Ajuste a mercado de TVM 10 – Ajuste a mercado de operação de arrendamento mercantil 31.259 26.563 625.918 791.963 Superveniência de depreciação 657.187 824.534 Total Partes relacionadas a. Sumário das transações com partes relacionadas 31/12/2011 31/12/2010 Ativo/ (Passivo) Disponibilidades Banco Votorantim S.A. 148 721 Instrumentos financeiros derivativos Banco Votorantim S.A. 20.874.194 17.212.320 Outros valores e bens Banco Votorantim S.A. 508 – Recursos de aceites e emissão de títulos Banco Votorantim S.A. (20.299.006) (16.883.132) Outras obrigações Banco Votorantim S.A. – (2.116) 01/01 a 31/12/2011

38

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01/01 a 31/12/2010

Receitas/ (Despesas) Resultado com instrumentos financeiros derivativos Banco Votorantim S.A. 2.044.108 158.695 Operações de captações no mercado Banco Votorantim S.A. (2.065.063) (1.498.842) Despesas administrativas Banco Votorantim S.A. (12) – Outras despesas administrativas BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento (6.895) (21.176) Outras despesas operacionais BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento (4.888) (33.162) b. Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia despendeu o montante de R$ 9.755 como remuneração às pessoas-chave da Administração. Honorários (2.382) 40 Gratificações (5.093) (2.280) Encargos sociais (9.755) Total c. Benefícios a empregados Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. Valor de mercado O valor contábil e de mercado dos principais instrumentos financeiros são: 31/12/2011 31/12/2010 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercado Ativo Circulante e realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários 675.016 675.016 2.102.358 2.102.358 Instrumentos financeiros derivativos 21.397.652 21.397.652 17.597.487 17.597.487 Operações de arrendamento mercantil 3.346.786 3.346.935 4.391.145 4.324.737 Passivo Circulante e exigível a longo prazo Recursos de aceites e emissão de títulos 23.430.154 23.430.154 19.896.700 19.896.700 Obrigações por empréstimos e repasses 24.091 24.091 28.463 28.463 Instrumentos financeiros derivativos 523.458 523.458 1.248.217 1.167.138 Outras obrigações - Dívida subordinada – – 1.451.075 1.450.154

Análise de sensibilidade A BV Leasing gerencia seus instrumentos financeiros derivativos buscando limitar oscilações de mercado decorrentes dos principais fatores de risco a que sua carteira de ativos e passivos está sujeita, tais como, exposições a taxas de juros prefixadas em reais, moedas estrangeiras e seus respectivos cupons. Na gestão de oscilações dos fatores de riscos de mercado da carteira de arrendamento mercantil, a BV Leasing utiliza instrumentos financeiros derivativos contratados com terceiros. A análise de sensibilidade envolveu todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive os derivativos, com intenção de Negociação (Trading) e Não Negociação (Banking). Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por títulos públicos e privados e instrumentos financeiros derivativos, apresentando os valores observados em 31 de dezembro de 2011: Cenário I Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento – Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento – Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento – Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento – TR/ TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento – Outros Risco de variação dos demais cupons Aumento – Cenário II Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento – Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento – Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento – Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento – TR/ TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento – Outros Risco de variação dos demais cupons Aumento – Cenário III Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento – Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento – Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento – Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento – TR/ TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento – Outros Risco de variação dos demais cupons Aumento – Para as operações classificadas na Carteira de Não Negociação, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças nas taxas de juros, praticadas no mercado, não representam impactos financeiros e contábeis significativos sobre o resultado do Banco. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de créditos (créditos diretos ao consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista e a prazo) e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas nas contratações das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessas carteiras apresentarem como principal característica a intenção de manter as respectivas posições até o vencimento ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse. Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e Não Negociação (Banking), apresentando os valores observados em 31 de dezembro de 2011: Cenário I Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução (10.588) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento – Variação cambial (1) Risco de variação das taxas de câmbio Aumento – TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Aumento – TR/ TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento – Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento – (1) Valores líquidos de efeitos fiscais Cenário II Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução (47.476) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento – Variação cambial (1) Risco de variação das taxas de câmbio Aumento – TJLP Risco de variação de cupons de TJLP Aumento – TR/ TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento – Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento – (1) Valores líquidos de efeitos fiscais Cenário III Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução (86.043) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento – Variação cambial (1) Risco de variação das taxas de câmbio Aumento – TJLP Risco de variação de cupons de TJLP Aumento – TR/ TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento – Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento – (1) Valores líquidos de efeitos fiscais A análise de sensibilidade foi efetuada a partir dos seguintes cenários: Cenário Provável Câmbio O Dólar Americano fechou dezembro de 2011 em 1,8654 (cotação do DOL-CL da BM&F), foi usada como referência para o cenário uma cotação de 1,8000 (projeção do Banco para o ano de 2012). Para as demais moedas foi considerado o mesmo comportamento do Dólar Americano em relação ao Real, -3,51%. Juros Pré Taxa média para 2012 de 10,25% (projeção do Banco). Índice de Preços IPCA para 2012 de 5,20% (projeção do Banco). IGP-M para 2012 de 4,70% (projeção do Banco). Para a curva de cupom IPCA foi utilizado um deslocamento paralelo de +0,40%, e para a curva de cupom de IGP-M o deslocamento utilizado foi de +0,66%. c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível

Bolsa O índice IBOVESPA estava 56.754 pontos no final de dezembro de 2011 e foi utilizado um cenário de manutenção do nível atual. O mesmo comportamento foi empregado para as ADRs e ações de Bolsas no Exterior. Taxas de Juros Moeda Estrangeira Adotou-se cenário de manutenção do nível atual das taxas de juros. Cupom de Taxas de Juros Adotou-se cenário de manutenção do nível atual das taxas de juros. Cenário Deterioração 25% Juros Pré -25% Juros Moeda Estrangeira +25% Câmbio +25% Cupom de Taxas de Juros +25% Índice de Preços +25% Bolsa -25% Cenário Deterioração 50% Juros Pré -50% Juros Moeda Estrangeira +50% Câmbio +50% Cupom de Taxas de Juros +50% Índice de Preços +50% Bolsa -50% Ativos e passivos contingentes e obrigações legais a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável e apresentados em Outras Obrigações - Diversas 31/12/2011 31/12/2010 Contingências fiscais – 2.003 10.595

Contingências cíveis (a)

266

2.131

01/01 a 31/12/2011 Provisão p/passivos contingentes 2.003 70 (730) – 484 1.827

Saldo inicial Constituições Reversões Reclassificações Atualizações Saldo final f. Depósitos judiciais apresentados em Outros Créditos - Diversos

31/12/2011

31/12/2010

941

852

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

Contingências cíveis

4.693

2.973

2.003

1.310

1.122

1.779

Constituições

70

667

12.637

299

Atualizações

(b)

Contingências fiscais

Saldo inicial

Reclassificações (a)

11.809

Contingências cíveis

Demandas Cíveis

01/01 a 31/12/2010

Reversões

45.979

31/12/2011 31/12/2010 Provisão para passivos contingentes 1.827 – Total 1.827 – e. Movimentação das obrigações legais e provisão para passivos contingentes apresentadas em Obrigações Fiscais e previdenciárias

1.122

01/01 a 31/12/2011

Baixas

31/12/2010

(a)

Total 46.245 13.940 (a) Referem-se, basicamente, ao questionamento referente à ISS, no valor de R$ 44.219. (b) Referem-se, basicamente, a ações indenizatórias cuja as naturezas são: contestação do custo efetivo total dos contratos pactuados; revisão das condições e encargos contratuais; e tarifas. d. Composição de obrigações legais apresentadas em Outras Obrigações - Fiscais e previdenciárias

Total 10.595 3.125 (a) Referem-se, basicamente, a ações indenizatórias. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável no exercício e apresentados em Outras Obrigações - Diversas Demandas Fiscais

31/12/2011 Contingências fiscais

(730)

(554)

(956)

(2.610)

(1.827)

484

26

Saldo final – 2.003 10.595 1.122 (a) As provisões para passivos contingentes de natureza fiscal foram reclassificadas para o grupo de outras obrigações fiscais e previdenciárias.

41

Total 5.634 3.825 g. Ativos contingentes Não existe ativo contingente contabilizado. Outras informações a. Índice de Basileia O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) do Conglomerado Banco Votorantim é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia), que em 31 de dezembro de 2011, foi de 14,1% (13,1% em 2010). Marcelo Rosas Betine Contador - 1PR044644/“O” - 6 “S” SP

A DIRETORIA RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Barueri - SP Examinamos as demonstrações contábeis da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. (Instituição), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis A Instituição registra as suas operações e elabora as suas demonstrações contábeis com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil como provisão para superveniência ou insuficiência de depreciação, classificada no ativo permanente, conforme mencionado nas Notas Explicativas às demonstrações contábeis nº 4f e 9. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, para as rubricas do ativo circulante e realizável a longo prazo, e rendas e despesas de arrendamento, mas resultam na apresentação do resultado do exercício e semestre e do patrimônio líquido findos em 31 de dezembro de 2011, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Demonstração do valor adicionado Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012.

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

Mal Langsdon/Reuters

O 'Um capitão

não deixa o barco'

i concorrer à reeleição

Sarkozy confirma que va

presidente da França, Nicolas Sarkozy, oficializou ontem sua candidatura à reeleição alegando que, se não pedisse novamente a confiança dos eleitores na atual situação de crise, agiria como um capitão que abandona o barco "em plena tempestade". Em entrevista concedida à rede de televisão TF1 e transmitida ao vivo em horário nobre, Sarkozy afirmou que ainda tem "coisas a dizer". "Não concorrer seria equivalente a abandonar o posto. Você consegue imaginar o capitão de um navio no meio de uma tem-

pestade dizendo 'estou cansado, vou desistir'?", disse ele. Sarkozy disse que, se reeleito, seu próximo mandato será diferente e assumiu o compromisso de consultar a população com mais frequência. O presidente francês fez o anúncio no mesmo dia em que mais uma pesquisa de intenção de voto mostrou que seu principal rival, o socialista François Hollande, lidera a preferência dos eleitores e ainda ampliou a margem em mais dois pontos porcentuais em um eventual segundo turno, que poderá ocorrer em maio. (Agências)

Presidente francês lança perfil no Twitter no primeiro dia de campanha


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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VOTORANTIM CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ/MF nº 01.170.892/0001-31 Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 14º andar - Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo - SP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Senhores Quotistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações contábeis da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Votorantim Corretora”) relativas aos períodos findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas das notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. A Votorantim Corretora tem por objeto social, principalmente, operar em bolsas de valores, negociar e distribuir títulos e valores mobiliários por conta própria ou de terceiros. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. Em 2011, a Votorantim Corretora obteve o selo “Home Broker” de qualidade do Programa de Qualificação Operacional (PQO) da BM&F, posicionando-se entre as quatro corretoras do mercado que possuem os cinco selos de qualificação - Agro Broker, Carrying Broker, Execution Broker, Retail Broker e Home Broker. E com seu home broker Sagaz, continuou a expandir sua base de clientes e aumentar seu market share. Em novembro de 2011, a Votorantim Corretora recebeu a licença do governo inglês para operar como broker-dealer em Londres, acessando clientes europeus que tenham interesse em investir no Brasil.

Com a permissão concedida, a Votorantim Corretora passou a ter autorização para oferecer operações em renda fixa e variável e aumentou sua capacidade de serviços internacionais, que já eram oferecidos pela sua broker-dealer em Nova Iorque. Em decorrência de todas essas iniciativas e conquistas, a Votorantim Corretora encerrou 2011 entre as dez maiores corretoras em derivativos, seis maiores de commodities e entre as 28 maiores de ações. Em 31 de dezembro de 2011, a Votorantim Corretora registrou patrimônio líquido de R$ 255,3 milhões (R$ 249,5 milhões em 2010). O lucro líquido do período atingiu R$ 7,6 milhões (R$ 10,1 milhões em 2010) e o total das receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias foi de R$ 36,3 milhões (R$ 31,0 milhões em 2010), incremento superior a 17% no ano, mesmo diante da retração dos mercados, o que permitiu ganho de market share e posições no ranking em todas as áreas de atuação da Votorantim Corretora. Em novembro de 2011, foi homologado pelo BACEN o aumento de capital social proposto no exercício de 2010, no montante de R$ 23,4 milhões. Adicionalmente, em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado o aumento do capital social, no montante de R$ 30,0 milhões, totalmente subscrito e integralizado pelos sócios, na proporção da participação social detida por cada um deles, mediante aproveitamento da “Reserva para Expansão”, realizado com a emissão de 3.000.000.000 novas quotas.

Aos quotistas da Votorantim Corretora é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2011, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 1,8 milhão, o qual está refletido nas demonstrações contábeis. Ainda, em cumprimento às exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos quotistas para deliberação futura em Reunião de Quotistas. A Administração da Votorantim Corretora agradece aos quotistas, clientes, parceiros pela confiança depositada e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012. A Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Ativo 2011 2010 Passivo Circulante 348.898 370.670 Circulante Disponibilidades Captações no mercado aberto 164 375 Aplicações interfinanceiros de liquidez Carteira própria 225.267 179.793 Instrumentos financeiros derivativos Aplicações em depósitos interfinanceiros 225.267 179.793 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos 79.768 130.357 Outras obrigações Carteira própria 44.425 55.236 Vinculados a compromissos de recompra 11.216 1.160 Cobrança arrec. tributos assemelhado Instrumentos financeiros derivativos – 44.657 Sociais e estatutárias Vinculados à prestação de garantias 24.127 29.304 Fiscais e previdenciárias Outros créditos Negociação e intermediação de valores 43.458 59.904 Diversas Rendas a receber 131 98 Negociação e intermediação de valores 38.425 48.386 Exigível a longo prazo Diversos 4.902 11.420 Captações no mercado aberto Outros valores e bens Carteira própria 241 241 Instrumentos financeiros derivativos Despesas antecipadas 241 241 Realizável a longo prazo Instrumentos financeiros derivativos 11.382 10.963 Outras obrigações Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos – 5.289 Instrumentos financeiros derivativos – 5.289 Fiscais e previdenciárias Outros créditos 11.382 5.674 Patrimônio líquido Diversos 11.382 5.674 Capital Permanente De domiciliados no País 7.225 7.772 Reservas de lucros Investimentos 6.417 6.509 Outros investimentos 7.443 7.443 Provisão para perdas (1.026) (934) Imobilizado de uso 808 1.063 Outras imobilizações de uso 1.926 1.910 Depreciações acumuladas (1.118) (847) Intangível – 200 Ativos intangíveis – 200 Total do ativo 367.505 389.405 Total do passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2011 81.601 73 73 7.398 7.398 74.130 99 8.095 5.868 56.117 3.951 30.597 9.372 9.372 1.774 1.774 19.451 19.451 255.307

2010 114.797 1.161 1.161 40.542 40.542 73.094 – 2.390 746 64.115 5.843 25.104 – – 4.839 4.839 20.265 20.265 249.504

169.280 86.027

139.280 110.224

367.505

389.405

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aumento de capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aumento de capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011 Saldos em 30 de junho de 2011 Aumento de capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011

Reservas de Lucros Legal 11.261 – –

Expansão 91.288 – –

Lucros Acumulados – – 10.066

Total 241.829 – 10.066

– – – 115.868 23.412 –

– – – 23.412 6.588 –

– – – – – –

503 – – 11.764 – –

– – 7.172 98.460 (30.000) –

(503) (2.391) (7.172) – – 7.610

– (2.391) – 249.504 – 7.610

– – – 139.280 115.868 23.412 –

– – – 30.000 23.412 6.588 –

– – – – – – –

380 – – 12.144 12.015 – –

– – 5.423 73.883 98.460 (30.000) –

(380) (1.807) (5.423) – 4.784 – 2.575

– (1.807) – 255.307 254.539 – 2.575

– – – –

129 – – 12.144

– – 5.423 73.883

(129) (1.807) (5.423) –

– (1.807) – 255.307

– – – – – – 139.280 30.000 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 1

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Contexto operacional A Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. é uma companhia de capital fechado que tem por objeto social, principalmente, operar em bolsas de valores, negociar e distribuir títulos e valores mobiliários por conta própria ou de terceiros. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações tem a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei nº 11.638/07, complementada pela Lei nº 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN. As alterações aprovadas pelo CMN, foram: • os procedimentos de mensuração do valor recuperável de ativos; • a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; • a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis, informações sobre partes relacionadas; • pagamento baseado em ações; • definir os critérios para a seleção, alteração e divulgação de políticas contábeis, para as alterações nas estimativas contábeis e para as retificações de erros; • eventos subsequentes; e • os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes. Foram aplicados ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Banco Central do Brasil, conforme determina regulamentação vigente: • Demonstração do valor adicionado. Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de dezembro de 2010 da demonstração de resultado, visando permitir a comparabilidade das demonstrações contábeis, em decorrência da alteração da política interna de agrupamento de contas de receitas e despesas, tendo como objetivo principal proporcionar ao usuário das demonstrações melhor entendimento do resultado da Companhia. Divulgação Saldo anterior Reclassificação reclassificado Despesas tributárias (3.353) (1.612) (4.965) Outras despesas operacionais (2.718) 1.612 (1.106) A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria em 02 de fevereiro de 2012. Gerenciamento de riscos A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerado”). Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capazes de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Administração uma visão de todos os riscos. Risco de Mercado Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) integridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia back-test. O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instrumentos são utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. Risco Operacional Risco operacional é definido como o risco de perda resultante de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos à instituição - inclui o Risco Legal, porém exclui o Risco Estratégico e o Risco de Imagem. Os princípios básicos observados pela Instituição na gestão e controle do risco operacional estão em conformidade com a regulamentação vigente do Banco Central do Brasil e com as melhores práticas de mercado: • Envolvimento da Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos através dos comitês e comissões estabelecidos; • Mapeamento dos processos operacionais e sistêmicos, mapeamento de controles existentes e análise dos riscos inerentes e residuais; • Avaliação do impacto financeiro potencial e da possibilidade de ocorrência dos riscos mapeados; • A partir dessa avaliação, define-se a exposição ao risco operacional, de acordo com a matriz de risco padronizada para toda instituição; • Captura de perdas operacionais e manutenção de base de dados estruturada com informações referentes aos eventos; • Análise, comunicação e implantação de planos de ação para melhoria de processos e controles para mitigação dos riscos incorridos; e • Cálculo de capital alocado para risco operacional a partir de metodologias estruturadas, baseadas nas melhores práticas de mercado e adequadas em relação às exigências regulatórias. Risco de Crédito Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do País e do exterior. O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. Gestão de Ativos e Passivos O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia). Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros, aplicações em moedas estrangeiras e aplicações em operações compromissadas posição bancada, com vencimento até 90 dias. c. Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. d. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em 5 função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; ii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida à conta 6 destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. 7 Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor de mercado. A metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o

2º semestre Exercícios 2011 2011 2010 Receitas da intermediação financeira 17.221 32.675 26.579 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 25.982 33.964 23.744 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (8.761) (1.289) 2.835 Despesas da intermediação financeira (364) (401) (15) Operações de captação no mercado (364) (401) (15) Resultado bruto da intermediação financeira 16.857 32.274 26.564 Outras receitas/(despesas) operacionais (4.667) (9.846) (10.216) Receitas de prestação de serviços 15.242 27.877 30.956 Receitas de tarifas bancárias 4.495 8.416 – Despesas de pessoal (8.979) (18.704) (20.248) Outras despesas administrativas (11.429) (20.489) (16.770) Despesas tributárias (3.586) (6.582) (4.965) Outras receitas operacionais 838 1.413 1.917 Outras despesas operacionais (1.248) (1.777) (1.106) Resultado operacional 12.190 22.428 16.348 Resultado não operacional 173 209 (325) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 12.363 22.637 16.023 Imposto de renda e contribuição social (5.084) (7.144) (3.669) Provisão para imposto de renda (889) (427) 3.218 Provisão para contribuição social (894) (976) 1.817 Ativo fiscal diferido (3.301) (5.741) (8.704) Participações nos lucros e resultados (4.704) (7.883) (2.288) Lucro líquido do período 2.575 7.610 10.066 Lucro líquido por lote de mil quotas - R$ 0,15 0,45 498,79 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais) Capital Social Capital Aumento de Reservas de Realizado Capital Capital 59.250 56.618 23.412 56.618 (33.206) (23.412) – – –

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por lote de mil quotas)

valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. e. Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, com critérios consistentes e verificáveis, considerando o preço médio de negociação no dia da apuração, ou, na falta deste, metodologias convencionais e consagradas. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, levando-se em consideração a sua finalidade. Os instrumentos financeiros utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em: i. Hedge de risco de mercado - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nessa categoria, bem como o item objeto de hedge, tem seus ajustes a valor de mercado registrados em contrapartida ao resultado do período; e ii. Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos, classificados nesta categoria, tem seus ajustes a valor de mercado registrados no Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de hedge tem seus ajustes a valor de mercado registrados diretamente no resultado do período. Para os instrumentos financeiros derivativos negociados em associação com operações de captação, tanto o derivativo como a captação estão contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo ajustados pelo valor de mercado. f. Hedge contábil O Conglomerado mantém instrumentos derivativos de hedge financeiro para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. No momento da designação inicial do hedge, a Administração formalmente documenta o relacionamento entre os instrumentos e os itens objeto de hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na condução da transação, juntamente com os métodos que serão utilizados para avaliar a efetividade do relacionamento de hedge, considerando métodos de cálculo convencionais e consagrados. A Administração faz uma avaliação, tanto no início do relacionamento, como continuamente, para verificar se existe uma expectativa que os instrumentos sejam altamente eficazes na compensação de variações no valor justo dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual é designado, e se os resultados reais estão dentro da faixa de 80-125 por cento, conforme previsto na regulamentação vigente. g. Despesas antecipadas São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. h. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem avaliação de ativos e passivos financeiros e instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo, análise de risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise sobre passivos contingentes. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Os principais valores reconhecidos nas Demonstrações Contábeis por meio das estimativas estão incluídos nas seguintes notas explicativas: nº 8 - Títulos e Valores Mobiliários; nº 9 - Instrumentos Financeiros Derivativos; e nº 35 - Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais. i. Ativo permanente i. Os investimentos são demonstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para perda, quando aplicável; ii. O imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% • Sistemas de processamento de dados - 20% iii. O Ativo Intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da Companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. j. Tributos O Imposto de Renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% e a Contribuição Social foi apurada com base na alíquota de 15%, ambos aplicáveis sobre o lucro tributável. A constituição do crédito tributário do Imposto de Renda e da Contribuição Social está fundamentada em estudo técnico comprobatório da capacidade de sua realização preparado pela Administração. O PIS (Programa de Integração Social) foi apurado com base na alíquota de 0,65% e a COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi apurada com base na alíquota de 4%, ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. O ISS (Imposto sobre Serviços) foi apurado considerando alíquota de 2% até 5% (alíquota varia de acordo com cada Município) sobre as receitas de serviços prestados pela Companhia. k. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os seguintes critérios: i. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo; ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação; e iii. Obrigações legais - Fiscais e Previdenciárias - São processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. l. Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa 31/12/2011 31/12/2010 Disponibilidades 164 375 Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplic. em depósitos interfinanceiros 41.954 39.133 Total 42.118 39.508 Disponibilidades 31/12/2011 31/12/2010 Depósitos bancários 164 375 Total 164 375 Aplicações interfinanceiras de liquidez 31/12/2011 31/12/2010 Aplic. depósitos interfinanceiros 225.267 179.793 Total 225.267 179.793

2º semestre Exercícios 2011 2011 2010 Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido 2.575 7.610 10.066 Ajustes ao lucro líquido: 574 521 14.237 Depreciações e amortizações 135 270 225 Provisão para perdas com investimentos 292 292 546 Provisão para passivos contingentes/obrig. legais 147 (41) 13.466 Variações patrimoniais Aplicações interfinanceiras de liquidez (34.452) (42.653) 53.576 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 13.380 19.669 (71.003) Outros créditos 78.536 10.738 (22.312) Outros valores e bens 3 – (238) Outras obrigações (73.937) (481) 12.569 Caixa gerado/(utilizado) pelas operações (13.321) (4.596) (3.105) Caixa gerado/(utilizado) pelas atividades de financiamento Captações no mercado aberto 8.456 8.284 1.161 Dividendos pagos – (1.063) (1.327) Caixa gerado/(utilizado) pelas atividades de financiamento 8.456 7.221 (166) Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Alienação de investimentos – – 659 Aquisição de imobilizado de uso (8) (15) (579) Alienação de intangível – – (1.033) Caixa gerado/(utilizado) pelas atividades de investimento (8) (15) (953) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (4.873) 2.610 (4.224) Caixa e equivalentes de caixa no início do período 46.991 39.508 43.732 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 42.118 42.118 39.508 Aumento/(redução) no caixa e equivalentes de caixa (4.873) 2.610 (4.224) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 Receitas 68.813 Receita da intermediação financeira 32.675 Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 36.293 Outras receitas/(despesas) (364) Resultado não operacional 209 Despesas da intermediação financeira (401) Insumos adquiridos de terceiros (17.966) Materiais, energia e outros (166) Serviços de terceiros (195) Outras (17.605) Comunicações (1.084) Manutenção e conservação de bens (33) Processamento de dados (6.309) Promoções e relações públicas (1.004) Publicações (90) Propaganda e publicidade (201) Serviços do sistema financeiro (605) Serviços técnicos especializados (7.096) Transportes (87) Outras (1.096) Valor adicionado bruto 50.446 Despesas de amortização/depreciação (270) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 50.176 Valor adicionado a distribuir 50.176 Valor adicionado distribuído 50.176 Pessoal 23.297 Salários e honorários 12.458 Participação no lucro 7.883 Benefícios e treinamentos 1.748 FGTS 1.208 Impostos, taxas e contribuições 17.016 INSS sobre salários 3.290 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 6.582 Imposto de renda/Contribuição social 7.144 Remuneração de capitais de terceiros 2.253 Aluguéis 2.253 Remuneração de capitais próprios 7.610 Dividendos/juros sobre capital próprio 1.807 Lucro retido 5.803 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8

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2010 58.021 26.579 30.956 811 (325) (15) (14.192) (57) (123) (14.012) (623) (141) (3.979) (700) (130) (1.265) (343) (5.666) (58) (1.107) 43.814 (225) 43.589 43.589 43.589 19.542 14.829 2.288 1.435 990 11.628 2.994 4.965 3.669 2.353 2.353 10.066 2.391 7.675

Títulos e valores mobiliários Composição por categoria, no país 31/12/2011 31/12/2010 Ganho/ Valor de Ganho/ Valor de Títulos para Valor de mercado (perda) não Valor de mercado (perda) não realizado realizado custo (contábil) negociação custo (contábil) Notas do Tesouro Nacional - A 51.949 58.751 6.802 62.972 74.522 11.550 Certif. de Depósito Bancário 21.017 21.017 – 11.178 11.178 – Total 72.966 79.768 6.802 74.150 85.700 11.550 Para proteger os riscos da variação cambial (dólar) dos títulos e valores mobiliários, a Companhia negociou contratos no mercado futuro de DI e Dólar junto a BM&FBovespa e operações de swap de acordo com o fluxo de vencimentos das parcelas. Instrumentos financeiros derivativos a. Composição em contas patrimoniais 31/12/2011 31/12/2010 Ativo Diferencial a receber de swap – 49.946 Total – 49.946 Passivo 31/12/2011 31/12/2010 Diferencial a pagar de swap 9.172 45.381 Total 9.172 45.381 b. Composição dos contratos de swap por indexador 31/12/2011 31/12/2010 Valor Valor de Valor de Valor Valor de Valor de original custo mercado original custo mercado Posição ativa 199.042 220.585 220.138 326.741 374.000 373.525 DI 123.242 135.902 135.902 168.303 226.148 226.148 Dólar 75.800 84.683 84.236 158.438 147.852 147.377 Posição passiva 199.042 230.107 229.310 326.741 368.529 368.960 DI 75.800 86.777 86.777 158.438 192.758 192.758 Dólar 123.242 143.330 142.533 168.303 175.771 176.202 Diferencial líquido – (9.522) (9.172) – 5.471 4.565 c. Composição dos contratos de futuros por indexador 31/12/2011 31/12/2010 Compromisso de venda DDI – 44.340 Total – 44.340 d. Títulos dados em garantia 31/12/2011 31/12/2010 Operações em Bolsa Notas do Tesouro Nacional 24.127 29.304 Total 24.127 29.304 e. Instrumentos financeiros derivativos segregados por local de negociação 31/12/2011 31/12/2010 Posição ativa Operações em Bolsa Balcão Instituições financeiras – 49.946 Total – 49.946 Posição passiva 31/12/2011 31/12/2010 Operações em Bolsa Balcão Instituições financeiras 9.172 45.381 Total 9.172 45.381 Negociação e intermediação de valores Outros créditos 31/12/2011 31/12/2010 Caixa de registro e liquidação – 8.063 Devedores conta liquidação pendentes 38.425 40.323 Total 38.425 48.386 Outras obrigações

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Caixa de registro e liquidação Comissões e corretagens a pagar Credores conta liquidação pendentes Operações com ativos financ. e merc. a liquidar Total Outros créditos - Diversos Adiantamentos e antecipações salariais Adiantamentos a fornecedores Crédito tributário de impostos e contribuições Devedores por depósitos em garantia Impostos e contribuições a compensar Impostos e contribuições a recuperar Outros Total

31/12/2011 11.519 360 39.703 4.535 56.117

31/12/2010 88 350 52.779 10.898 64.115

31/12/2011 49 164 7.925 4.608 3.515 – 23 16.284

31/12/2010 46 24 13.666 1.116 2.227 2 13 17.094

continua


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

VOTORANTIM CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ/MF nº 01.170.892/0001-31 Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 14º andar - Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 12

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Outros valores e bens Despesas de processamento de dados Despesas de serviços do sistema financeiro Despesas de serviços técnicos especializados Total Investimentos Outros investimentos

31/12/2011 188 47 6 241

31/12/2010 216 25 – 241

31/12/2011 7.442 1

31/12/2010 7.442 1

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Investimentos por incentivos fiscais Títulos patrimoniais Provisão para perdas de investimentos por incentivos fiscais (1.026) (934) Total 6.417 6.509 Em 31 de dezembro de 2011, foi verificada a indicação de perda para desvalorização para investimentos por incentivos fiscais na qual foi constituída provisão no montante de R$1.026. Imobilizado de uso 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Depreciação Saldo Saldo Custo Acumulada Líquido Líquido Móveis e equipamentos de uso 360 (152) 208 235 Sistema de comunicação 520 (435) 85 117 Sistema de processamento de dados 1.046 (531) 515 711 Total 1.926 (1.118) 808 1.063 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 1.063 709 Aquisições 15 579 Depreciação (270) (225) Saldo final 808 1.063 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Intangível 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Provisão para Saldo Saldo Custo Perda Líquido Líquido SISBEX BM&FBOVESPA 200 (200) – 200 Total 200 (200) – 200 Captações no mercado aberto 31/12/2011 31/12/2010 Carteira própria Obrigações por operações compromissadas 9.445 1.161 Total 9.445 1.161 Outras obrigações - Sociais e Estatutárias 31/12/2011 31/12/2010 Dividendos a pagar 1.807 1.064 Provisão para participação nos lucros 6.288 1.326 Total 8.095 2.390 Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias 31/12/2011 31/12/2010 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 3.285 – Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 70 55 Impostos e contribuições sobre salários 187 219 Impostos e contribuições sobre aplicações financeiras 1.568 24 PIS 381 551 COFINS 261 100 ISS 166 125 Provisão para riscos fiscais 16.540 15.317 Provisão para impostos e contribuições diferidas 2.861 4.620 Total 25.319 21.011 Outras obrigações - Diversas 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para despesas de pessoal 1.471 4.185 Provisão para despesas administrativas 225 243 Provisão para passivos contingentes 1.456 1.415 Prestação de serviços técnicos - BV Sistemas 698 – Outros 101 – Total 3.951 5.843 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 16.928.021.132 quotas subscritas e integralizadas. Em dezembro de 2010, foi deliberada e aprovada a destinação dos saldos de Reserva de Capital constituídos por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos patrimoniais para aumento de capital, no montante de R$ 23.412. Em 22 de novembro de 2011 foi homologada pelo BACEN a alteração do capital social proposto no exercício de 2010. Em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado o aumento do capital social, no montante R$ 30.000, totalmente subscrito e integralizado pelos sócios, na proporção da participação social detida por cada um deles, mediante aproveitamento da “Reserva de Expansão”, realizado com a emissão de 3.000.000.000 de novas quotas. b. Dividendos A Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 1.807. 31/12/2011 31/12/2010 Lucro líquido 7.610 10.066 Reserva legal (380) (503) Base de cálculo 7.230 9.563 Dividendos 1.807 2.391 Valor proposto 1.807 2.391 % sobre a base de cálculo 25% 25% c. Reserva de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe que a parcela do lucro não distribuído seja destinado para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos quotistas para deliberação futura em Reunião de Quotistas. Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” de 31 de dezembro de 2011 foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. O ativo permanente e o patrimônio líquido estão sendo apresentados como “acima de 5 anos”. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos para negociação” são apresentados como ativo circulante, independentemente dos prazos de vencimento dos títulos. a. Ativo Até 90 De 91 a De 1 a De 3 a Acima de dias 360 dias 3 anos 5 anos 5 anos Total Disponibilidades 164 – – – – 164 Aplicações interf. de liquidez Aplicações em dep. interfinanceiros 199.921 25.346 – – – 225.267 Títulos e valores mobiliários Títulos para negociação – – 79.768 – – 79.768 Outros créditos Rendas a receber 131 – – – – 131 Negociação e intermediação de valores 38.425 – – – – 38.425 Diversos 4.225 677 1.696 2.183 7.503 16.284 Outros valores e bens 241 – – – – 241 Permanente – – – – 7.225 7.225 Total 243.107 26.023 81.464 2.183 14.728 367.505 b. Passivo Até 90 De 91 a De 1 a De 3 a Acima de dias 360 dias 3 anos 5 anos 5 anos Total Captações no mercado aberto Carteira própria 16 57 9.372 – – 9.445 Instrumentos financeiros derivativos Diferencial de swap – 7.398 1.774 – – 9.172 Outras obrigações Cobrança arrecad. trib. e assemelhados 99 – – – – 99 Sociais e estatutárias 8.095 – – – – 8.095 Fiscais e previdenciárias 5.632 236 2.912 – 16.539 25.319 Negociação e intermediação de valores 56.117 – – – – 56.117 Diversas 3.951 – – – – 3.951 Patrimônio líquido – – – – 255.307 255.307 Total 73.910 7.691 14.058 – 271.846 367.505

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Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Aplicações em depósitos interfinanceiros 23.203 22.954 Títulos de renda fixa 15.508 8.423 Títulos de renda variável – 4.481 Ajustes a valor de mercado (4.747) (12.114) Total 33.964 23.744 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Contratos de swap (5.864) (2.494) 4.575 5.329 Contratos de futuros (1.289) 2.835 Total Despesas de operações de captação no mercado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (401) (15) Operações compromissadas (401) (15) Total Receitas de prestação de serviços 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Administração de fundos de investimento 1 183 Comissões sobre colocação de títulos 60 162 Corretagens de operações em bolsa 26.352 30.071 1.464 540 Outros 27.877 30.956 Total Receitas de tarifas bancárias 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Pessoa física Administração de fundos de investimento 467 – 7.949 – Corretagem, TVM, derivativos e custódia 8.416 – Total Despesas de pessoal 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Honorários (478) (516) Benefícios (1.710) (1.338) 34 Encargos sociais (4.498) (3.984) Proventos (11.980) (14.313) (38) (97) Treinamento (18.704) (20.248) Total Outras despesas administrativas 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Água, energia e gás (92) (55) Aluguéis (2.253) (2.353) Comunicações (1.084) (623) Manutenção e conservação de bens (33) (141) Processamento de dados (6.309) (3.979) Promoções e relações públicas (1.004) (700) Propaganda e publicidade (201) (1.265) Publicações (90) (130) Serviços do sistema financeiro (605) (343) Serviços de terceiros (195) (123) Vigilância e segurança (105) (67) Serviços técnicos especializados (7.096) (5.666) Transportes (87) (58) Viagens (800) (851) Depreciação (270) (225) (265) (191) Outras (20.489) (16.770) Total Despesas tributárias 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 ISS (1.807) (1.548) PIS (455) (230) COFINS (2.802) (1.493) Tributos federais (115) (15) Tributos municipais (112) (67) Atualização monetária de passivos (1.257) (1.374) Outros (34) (238) Total (6.582) (4.965) Outras receitas operacionais 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Atualização sobre liquidação pendente - BM&FBovespa 589 244 Reversão de provisão de passivos contingentes – 1.320 Variação monetária ativa 642 136 Ressarcimento de custos associados – 32 182 185 35 Outras receitas 1.413 1.917 Total Outras despesas operacionais 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Provisão para passivos contingentes (284) (147) (1.493) (959) Outras (1.777) (1.106) Total Resultado não operacional 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Alienação de investimentos em quotas 36 36 Investimentos em incentivos fiscais – 185 Provisão para perdas com incentivos fiscais (92) (546) 265 – Outros 209 (325) Total Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Lucro antes do imposto de renda, 22.637 16.023 da contribuição social e das participações (9.055) (6.409) Encargos à alíquota nominal vigente 5.893 6.598 Exclusões/(Adições) Prejuízo fiscal de IR 763 (4.553) Base negativa de CS 701 (1.622) Ajuste a mercado de TVM (1.899) (4.846) Ajuste a mercado de derivativos 2.859 (805) Participações no lucro 3.153 1.029 Provisão para contingências (41) 622 Derivativos - regime de caixa 1.600 14.935 Adições permanentes e incentivos fiscais (1.243) – Outros – 1.838 (3.162) 189 Imposto de renda e contribuição social corrente 1.759 4.846 Imposto de renda e contribuição social diferido (1.403) 5.035 Imposto de renda e contribuição social total b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado no período 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Crédito tributário Adições/(Exclusões) Prejuízo fiscal de IR (763) 4.553 Base negativa de CS (701) 1.622 Ajuste a mercado de derivativos (2.719) 805 Participações no lucro – (114) Provisão para contingências 41 (622) Derivativos - regime de caixa (1.600) (14.935) 1 (13) Outros (5.741) (8.704) Total 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Obrigação fiscal diferida Adições/(Exclusões) Ajuste a mercado de TVM 1.899 4.846 (140) – Ajuste a mercado de derivativos 1.759 4.846 Total c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas patrimoniais no período 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Ativo (Outros créditos - diversos) Saldo inicial 13.666 22.370 Prejuízo fiscal de IR (763) 4.553 Base negativa de CS (701) 1.622 36 Ajuste a mercado de derivativos (2.719) 805 Participações no lucro – (114) Provisão para contingências 41 (622) Derivativos - regime de caixa (1.600) (14.935) 1 (13) Outros 7.925 13.666 Saldo final

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

4.620 (1.899) 140 2.861

9.466 (4.846) – 4.620

Passivo (Outras obrigações fiscais e previdenciárias) Saldo inicial Ajuste a mercado de TVM Ajuste a mercado de derivativos Saldo final d. Composição do crédito tributário Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Ajuste a mercado de derivativos Provisão para contingências Derivativos - regime de caixa Provisão para obrigação legal Total e. Expectativa de realização do crédito tributário

31/12/2011 3.790 921 – 583 – 2.631 7.925

31/12/2010 4.553 1.622 2.718 542 1.600 2.631 13.666

Valor nominal Valor presente Em 2012 1.151 1.046 Em 2013 956 783 Em 2014 740 545 Em 2015 796 526 4.282 1.877 A partir de 2016 7.925 4.777 Total No exercício findo em 31 de dezembro de 2011 observou-se a realização de créditos tributários no montante de R$ 5.783 correspondente a 63% da respectiva projeção de utilização para 2011 que constava no estudo técnico elaborado em 31 de dezembro de 2010. f. Composição de obrigações fiscais diferidas 31/12/2011 31/12/2010 Ajuste a mercado de TVM 2.721 4.620 140 – Ajuste a mercado de derivativos 2.861 4.620 Total Partes relacionadas a. Sumário das transações com partes relacionadas 31/12/2011 31/12/2010 Ativo/(Passivo) Disponibilidades Banco do Brasil S.A. e controladas 45 19 Banco Votorantim S.A. 111 103 Aplicações interfinanceiras de liquidez Banco Votorantim S.A. 225.267 179.793 Títulos e valores mobiliários Banco Votorantim S.A. 21.017 61.124 Outros créditos Banco Votorantim S.A. 211 30.301 BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento 11.293 – Instrumentos financeiros derivativos Banco Votorantim S.A. (9.172) (45.381) Outras obrigações Banco Votorantim S.A. – (1.064) 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Receitas/(Despesas) Resultado com títulos e valores mobiliários Banco Votorantim S.A. 24.430 101.655 Resultado com instrumentos financeiros derivativos Banco Votorantim S.A. (5.863) – Outras despesas administrativas Banco Votorantim S.A. – (5.016) b. Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia despendeu o montante de R$ 994 como remuneração às pessoas-chave da Administração. 01/01 a 31/12/2011 Honorários (478) Gratificações (284) (232) Encargos sociais (994) Total c. Benefícios a empregados Não existem benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável e apresentados em Outras obrigações - Diversas 31/12/2011 31/12/2010 Contingências fiscais – 60 1.456 1.355 Contingências trabalhistas (a) 1.456 1.415 Total (a) Processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolve indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável no exercício, e apresentadas em Outras obrigações - Diversas Demandas Fiscais Demandas Trabalhistas 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 60 2.058 1.355 1.208 Constituições – 3 283 147 Reversões – (2.001) (182) – Reclassificações (a) (62) – – – 2 – – – Atualizações – 60 1.456 1.355 Saldo final (a) As provisões para passivos contingentes de natureza fiscal foram reclassificadas para o grupo de Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias. c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível 31/12/2011 31/12/2010 Contingências fiscais (a) 28.110 1.098 36 167 Contingências trabalhistas (b) 28.146 1.265 Total (a) Referem-se, basicamente, a questões tributárias de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS sobre desmutualização. (b) Referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. d. Composição de obrigações legais apresentadas em Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias 31/12/2011 31/12/2010 Obrigação legal (a) 16.478 – 62 15.317 Provisão para passivos contingentes 16.540 15.317 Total (a) Referem-se, basicamente, ao pleito pelo não pagamento da COFINS com base nas receitas não derivadas do faturamento mensal (ampliação da base de cálculo introduzida pela Lei nº 9.718/98). e. Movimentação das Obrigações legais e Provisão para passivos contingentes apresentadas em Obrigações Fiscais e previdenciárias 01/01 a 31/12/2011 Provisão p/passivos Obrigações legais contingentes Saldo inicial 15.317 – Reclassificações – 62 Reversões (94) – 1.255 – Atualizações 16.478 62 Saldo final f. Depósitos judiciais apresentados em Outros créditos - Diversos 31/12/2011 31/12/2010 Contingências fiscais 4.586 1.098 22 18 Contingências trabalhistas 4.608 1.116 Total g. Ativos contingentes Não existe ativo contingente contabilizado. Outras informações Índice de Basileia O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) do Conglomerado Banco Votorantim é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia), que em 31 de dezembro de 2011 foi 14,1% (13,1% em 2010).

Diretoria Marcelo Rosas Betine Contador - 1PR044644/“O”- 6 “S” SP

A DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e aos Quotistas da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Instituição) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Instituição. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012.

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

Saudades de um bife

O

consumo de carne bovina por habitante na Argentina em 2011 foi o menor dos últimos 90 anos: 55,5 quilos. O número representou uma queda de 3,7% em relação a 2010, informou a Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados (Ciccra). Somente em 1921, na economia pós-Primeira Guerra, se consumiu menos carne, 53,7 quilos por pes-

soa. Mesmo assim, nos anos posteriores, o consumo per capita anual não baixou de 60 quilos até chegar a 2002, ano da crise do default e de elevada pobreza, quando cada argentino consumiu 58 quilos anuais. O retrocesso do consumo foi provocado por uma forte queda no estoque do rebanho e os altos preços do produto ao consumidor, que optou por carnes alternativas. Segundo o Instituto de

Promoção de Carne Bovina Argentina (Ipcva), entre dezembro de 2008, último ano antes da crise do setor, e dezembro de 2011, o preço do "asado" (costela), por exemplo, subiu 186%. No período, o filé aumentou 121% e o coxão mole subiu 180%. A produção de carne bovina registrou nova baixa em 2011, recuando 4,7%, a 2,5 milhões de toneladas, na comparação com 2010. A Ciccra informou que no

ano passado as 10,8 milhões de cabeças de bovino abatidas representaram uma queda de 9,2% em relação a 2010. A Ciccra informou, ainda, que as exportações foram menores no período comparado, e experimentaram um retrocesso de 18,4%, a 156.552 toneladas. A indústria de carne bovina argentina vive uma crise nos últimos anos, com dezenas de frigoríficos fechando portas. (AE)

Zilberman

Rebanho menor e preços altos reduzem consumo de carne na Argentina para o menor nível em 90 anos


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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VOTORANTIM ASSET MANAGEMENT DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ/MF nº 03.384.738/0001-98 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A - 7º andar, Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo-SP

Senhores Quotistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações contábeis da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., também denominada Votorantim Wealth Management & Services (“VWM&S”), relativas aos períodos findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. Com base no projeto iniciado em 2010, foi constituída a VWM&S, uma moderna estrutura organizacional consolidadora das atividades de Asset Management (VAM) e Private Bank. Em 2011, foram definidas a missão e as visões destes negócios, assim como a cultura do “Servir”. Estes passos foram fundamentais para o alcance de um sólido e expressivo resultado destas operações. Como resultado, a VWM&S encerrou 2011 com o volume total de recursos geridos de R$ 43,0 bilhões, aumento de cerca de 37% em relação a 2010. O patrimônio líquido no final de 2011 foi de R$ 77,6 milhões e lucro líquido de R$ 26,4 milhões (R$ 57,5 milhões e R$ 24,5 milhões em 2010, respectivamente). Entre os pontos a destacar está o desenvolvimento e a gestão de Fundos Estruturados pela VWM&S, que entre outros fundos lançou em parceria com o Banco do Brasil (BB DTVM) a primeira família de Fundos de Investimento em Participações em Infra Estrutura, no segmento de Energias Renováveis. Denominados FIP-IE BB Votorantim Energia Sustentável I, II e III, diferenciam-se pelos prazos - respectivamente 5, 10 e 30 anos, e têm como objetivo adquirir participações em usinas de biomassa, energia eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), proporcionando dividendos e ganhos de capital de longo prazo para os cotistas.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Este fundo foi pioneiro no mercado e obteve uma expressiva captação de R$ 300 milhões, e 1016 cotistas pessoas físicas entre os investidores. Os Fundos Estruturados da VWM&S fecharam 2011 com cerca de R$ 11,7 bilhões sob gestão. No âmbito do compromisso com a política da qualidade, cabe destacar que, em 2011, a VAM obteve a certificação ISO 9001:08, do Bureau Veritas Certification, para o Sistema de Gestão da Qualidade para as atividades relacionadas à Gestão, Administração e Distribuição de Fundos. Adicionalmente, a VAM recebeu da agência internacional de rating, Standard & Poor’s, a classificação “AMP-1 Muito Forte” para os seus processos de Gestão, sendo esse o máximo rating que uma Asset pode receber em nível internacional. Esses reconhecimentos vêm confirmar a qualidade dos processos e dos serviços prestados na gestão de recursos de terceiros, ratificando o foco em uma estratégia de crescimento sólido e de longo prazo. Ainda no escopo do reconhecimento, destacamos o prêmio “Top Gestão Renda Fixa 2011”, concedido à VAM pela Revista Valor Investe em parceria com a Standard & Poor’s, pela excelência e consistência na performance, assim como os “Fundos Excelentes” apontados no ranking “Os Melhores Fundos para Institucionais”, pela Revista Investidor Institucional. Confirmando sua excelência e posição de vanguarda, no encerramento de 2011 a VAM confirmou sua posição de 9ª maior gestora de recursos pelo ranking de Gestão de Fundos ANBIMA, com 2,1% de market share. O Private Bank em 2011 apresentou uma significativa expansão de ativos da ordem de 28%. De igual modo, o crescimento da base de clientes foi de 29%. Vale ressaltar que o Private Bank concluiu a reorganização das áreas Comercial e Estratégia de Investimentos dinamizando ainda mais a estratégia e a visão de um private de soluções com um claro foco no Planejamento Patrimonial de seus clientes.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações em depósitos interfinanceiros Outros créditos Rendas a receber Diversos Outros valores e bens Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações em depósitos interfinanceiros Outros créditos Diversos Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente Investimentos Outros investimentos Provisão para perdas de investimento Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas Intangível Ativos intangíveis Total do ativo

2011 2010 Passivo 26.078 39.451 Circulante 178 317 Outras obrigações – 15.904 Sociais e estatutárias – 15.904 Fiscais e previdenciárias Diversas 24.125 23.223 17.219 17.062 Patrimônio líquido Capital 6.906 6.161 De domiciliados no País 1.775 7 Reservas de lucros 1.775 7 83.981 52.556 83.353 50.151 83.353 50.151 51 87 51 87 577 2.318 577 2.318 7.230 3.129 1.965 1.585 3.298 2.859 (1.333) (1.274) 1.770 1.544 4.622 3.912 (2.852) (2.368) 3.495 – 3.495 – 117.289 95.136 Total do passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2011 39.693 39.693 14.294 20.481 4.918 77.596

2010 37.675 37.675 8.691 21.792 7.192 57.461

46.536 31.060

36.536 20.925

117.289

95.136

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aumento de capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 0,31 - p/ quota) Aumento de capital Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aumento de capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 1,35 - p/ lote de mil quotas) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011 Saldos em 30 de junho de 2011 Aumento de capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 1,35 - p/ lote de mil quotas) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011

Capital Social Capital Aumento Realizado de Capital 9.000 10.000 10.000 (8.073) – –

Reservas de Lucros Reservas de Capital 1.927 (1.927) –

Legal 1.763 – –

Expansão 16.064 – –

Lucros Acumulados – – 24.534

Total 38.754 – 24.534

– – – – 19.000 27.536 –

– – 15.609 – 17.536 (17.536) –

– – – – – – –

1.226 – – – 2.989 – –

– – – 1.872 17.936 (10.000) –

(1.226) (5.827) (15.609) (1.872) – – 26.407

– (5.827) – – 57.461 – 26.407

– – – 46.536 19.000 27.536 –

– – – – 17.536 (17.536) –

– – – – – – –

1.320 – – 4.309 3.414 – –

– – 18.815 26.751 17.936 (10.000) –

(1.320) (6.272) (18.815) – 8.080 – 17.902

– (6.272) – 77.596 65.966 – 17.902

895 – – 4.309

– – 18.815 26.751

(895) (6.272) (18.815) –

– (6.272) – 77.596

– – – – – – – – – 46.536 – – As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 1

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Contexto operacional A Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. é uma Companhia de capital fechado que, tem como objetivo social, principalmente, intermediar, comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria ou de terceiros; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimentos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações tem a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei n° 11.638/07, complementada pela Lei n° 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN. As alterações aprovadas pelo CMN foram: • os procedimentos de mensuração do valor recuperável de ativos; • a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; • a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis, informações sobre partes relacionadas; • pagamento baseado em ações; • definir os critérios para a seleção, alteração e divulgação de políticas contábeis, para as alterações nas estimativas contábeis e para as retificações de erros; • eventos subsequentes; e • os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes. Foram aplicados ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Banco Central do Brasil, conforme determina regulamentação vigente: • demonstração do valor adicionado Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de dezembro de 2010 da demonstração de resultado, visando permitir a comparabilidade das demonstrações contábeis, em decorrência da alteração da política interna de aglutinação de contas de receitas e despesas, tendo como objetivo principal proporcionar ao usuário das demonstrações o melhor entendimento do resultado da Companhia. Divulgação Saldo Reclassificação anterior reclassificado Despesas tributárias (9.337) (132) (9.469) Outras despesas operacionais (166) 132 (34) A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria em 02 de fevereiro de 2012. Gerenciamento de riscos A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerado”). Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capazes de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Administração uma visão de todos os riscos. Risco de Mercado Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) integridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia back-test. O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instrumentos são utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. Risco Operacional Risco operacional é definido como o risco de perda resultante de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos à instituição - inclui o Risco Legal, porém exclui o Risco Estratégico e o Risco de Imagem. Os princípios básicos observados pela Instituição na gestão e controle do risco operacional estão em conformidade com a regulamentação vigente do Banco Central do Brasil e com as melhores práticas de mercado: • Envolvimento da Alta Administração na supervisão global da tomada de riscos através dos comitês e comissões estabelecidos; • Mapeamento dos processos operacionais e sistêmicos, mapeamento de controles existentes e análise dos riscos inerentes e residuais; • Avaliação do impacto financeiro potencial e da possibilidade de ocorrência dos riscos mapeados; • A partir dessa avaliação, define-se a exposição ao risco operacional, de acordo com a matriz de risco padronizada para toda instituição; • Captura de perdas operacionais e manutenção de base de dados estruturada com informações referentes aos eventos; • Análise, comunicação e implantação de planos de ação para melhoria de processos e controles para mitigação dos riscos incorridos; e • Cálculo de capital alocado para risco operacional a partir de metodologias estruturadas, baseadas nas melhores práticas de mercado e adequadas em relação às exigências regulatórias. Risco de Crédito Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do país e do exterior. O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. Gestão de Ativos e Passivos O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxas de juros, taxas de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia). Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial, as quais são calculadas com base no método linear. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em operações compromissadas - posição bancada, com vencimento até 90 dias. c. Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. d. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; ii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; e

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iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor de mercado. A metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. e. Despesas antecipadas São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. f. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem avaliação de ativos e passivos financeiros e instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo, análise de risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise sobre passivos contingentes. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Os principais valores reconhecidos nas Demonstrações Contábeis por meio das estimativas estão incluídos na seguinte nota explicativa: • Nº 31 - Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais. g. Ativo permanente i. Os investimentos são demonstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para perda, quando aplicável; ii. O imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10%; • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10%; e • Sistemas de processamento de dados - 20%. iii. O ativo intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da Companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. h. Tributos O Imposto de Renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% e a Contribuição Social foi apurada com base na alíquota de 15%, ambos, aplicáveis sobre o lucro tributável. A constituição do crédito tributário do Imposto de Renda e da Contribuição Social está fundamentada em estudo técnico comprobatório da capacidade de sua realização preparado pela Administração. O PIS (Programa de Integração Social) foi apurado com base na alíquota de 0,65% e a COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi apurada com base na alíquota de 4%, ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela companhia, reduzidas das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. O ISS (Imposto sobre Serviços) foi apurado considerando alíquota de 2% até 5% (alíquota varia de acordo com cada Município) sobre as receitas de serviços prestados pela Companhia. i. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os seguintes critérios: i. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo; ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação; e iii. Obrigações legais - Fiscais e previdenciárias - São processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. j. Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa 31/12/2011 31/12/2010 178 317 Disponibilidades 178 317 Total Disponibilidades 31/12/2011 31/12/2010 178 317 Depósitos bancários 178 317 Total Aplicações interfinanceiras de liquidez 31/12/2011 31/12/2010 Aplicações interfinanceiras de liquidez 83.353 66.055 Aplic. em depósitos interfinanceiros 83.353 66.055 Total Outros créditos - Rendas a receber Rendas a receber referem-se, basicamente, aos valores a receber pela cobrança de taxas de administração e de performance dos fundos de investimento administrados, sendo a sua contrapartida registrada na conta de receitas de prestação de serviços. Outros créditos - Diversos 31/12/2011 31/12/2010 Adiantamentos e antecipações salariais 101 114 Adiantamentos a fornecedores 42 9 Crédito tributário de impostos e contribuições 43 87 Devedores por depósito em garantia 13 – Impostos e contribuições a compensar 6.738 6.021 20 17 Outros 6.957 6.248 Total Outros valores e bens 31/12/2011 31/12/2010 Despesa de manutenção e conservação 557 – Despesas de processamento de dados 61 7 Despesa de serviços técnicos especializados 5 – STI - Anbid – 2.318 1.729 – Benefício pós-desligamento 2.352 2.325 Total Investimentos Outros investimentos 31/12/2011 31/12/2010 Investimentos por incentivos fiscais 3.268 2.829 Provisão para perdas de investimentos por incentivos fiscais (1.333) (1.274) 30 30 Outros 1.965 1.585 Total

Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, em dezembro de 2010 a Administração propôs o aumento do capital social, no montante de R$ 17,5 milhões, com modificação no número de quotas de 19.000.000 para 3.653.570.201. O aumento de capital foi homologado pelo BACEN em 23 de agosto de 2011. Adicionalmente, em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado o aumento do capital social, no montante de R$ 10,0 milhões, totalmente subscrito e integralizado pelos sócios, na proporção da participação social detida por cada um deles, mediante aproveitamento de parte da “Reserva de Expansão”, realizado com a emissão de 1.000.000.000 de novas quotas. Aos quotistas da VAM é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2011, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 6,3 milhões, o qual está refletido nas demonstrações contábeis. Ainda, em cumprimento às exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos quotistas para deliberação futura em Reunião de Quotistas. A Administração da VWM&S agradece aos quotistas, clientes, parceiros pela confiança depositada e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012. A Diretoria

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do periodo por lote de mil quotas) 2º semestre 2011 4.484

Exercícios 2011 2010 8.515 5.683

Receitas da intermediação financeira Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 4.484 8.515 4.484 8.515 Resultado bruto da intermediação financeira 33.925 55.099 Outras receitas/(despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços 68.956 128.506 Despesas de pessoal (20.304) (43.396) Outras despesas administrativas (11.465) (20.651) Despesas tributárias (5.526) (11.031) Outras receitas operacionais 2.289 2.600 Outras despesas operacionais (25) (929) 38.409 63.614 Resultado operacional (189) 454 Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 38.220 64.068 (12.421) (17.779) Imposto de renda e contribuição social Provisão para imposto de renda (7.580) (11.087) Provisão para contribuição social (4.529) (6.648) Ativo fiscal diferido (312) (44) (7.897) (19.882) Participações nos lucros e resultados 17.902 26.407 Lucro líquido do semestre/exercício 3,85 5,67 Lucro líquido por lote de mil quotas - R$ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

5.683 5.683 51.749 112.825 (34.686) (17.375) (9.469) 488 (34) 57.432 (246) 57.186 (17.825) (11.328) (6.440) (57) (14.827) 24.534 1.291,26

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Em milhares de Reais) 2º semestre 2011

Exercícios 2011 2010

Fluxos de caixa provenientes das operações 17.902 26.407 Lucro líquido (472) 421 Ajustes ao lucro líquido Depreciações 260 484 Provisão para perdas com investimentos 59 59 (791) (122) Provisão para passivos contingentes Variações patrimoniais Aplicações interfinanceiras de liquidez (16.518) (17.298) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos – – Outros créditos (4.273) (866) Outros valores e bens 1.182 (27) 5.611 (4.132) Outras obrigações 3.432 4.505 Caixa gerado/(utilizado) pelas operações Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento – – Dividendos pagos Caixa gerado/(utilizado) pelas – – atividades de financiamento Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Aquisição de imobilizado de uso (29) (720) Alienação de imobilizado de uso 10 10 Aquisição de investimentos – (439) (3.495) (3.495) Aplicações no intangível Caixa gerado/(utilizado) pelas (3.514) (4.644) atividades de investimento (82) (139) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período 260 317 178 178 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período Aumento/(redução) no caixa (82) (139) e equivalentes de caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

24.534 595 381 525 (311) (29.318) 5.012 (10.567) (636) 14.351 3.971

(3.257) (3.257)

(203) – (413) – (616) 98 219 317 98

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 Receitas 139.146 Receita da intermediação financeira 8.515 Receitas de prestação de serviços 128.506 Outras receitas/(despesas) 1.671 Resultado não operacional 454 Insumos adquiridos de terceiros (16.869) Materiais, energia e outros (198) Serviços de terceiros (360) Outros: (16.311) Comunicações (93) Manutenção e conservação de bens (227) Processamento de dados (4.027) Promoções e relações públicas (969) Publicações (75) Propaganda e publicidade (53) Serviços do sistema financeiro (1.574) Serviços técnicos especializados (7.595) Transportes (311) Outros (1.387) Valor adicionado bruto 122.277 Despesas de depreciação (484) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 121.793 Valor adicionado a distribuir 121.793 Valor adicionado distribuído 121.793 Pessoal 55.189 Salários e honorários 28.317 Participação no lucro 19.882 Benefícios e treinamentos 4.354 FGTS 2.636 Impostos, taxas e contribuições 36.899 INSS sobre salários 8.089 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 11.031 Imposto de Renda/Contribuição Social 17.779 Remuneração de capitais de terceiros 3.298 Aluguéis 3.298 Remuneração de capitais próprios 26.407 Dividendos 6.272 Lucro retido 20.135 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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2010 118.716 5.683 112.825 454 (246) (13.828) (117) (250) (13.461) (254) (85) (2.208) (1.655) (141) (150) (1.344) (5.046) (252) (2.326) 104.888 (381) 104.507 104.507 104.507 44.456 24.862 14.827 3.190 1.577 32.351 5.057 9.469 17.825 3.166 3.166 24.534 5.827 18.707

Em 31 de dezembro de 2011, foi verificada a indicação de perda para desvalorização para investimentos por incentivos fiscais na qual foi constituída provisão no montante de R$ 1.333. Imobilizado de uso 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Depreciação Saldo Saldo Custo Acumulada Líquido Líquido Imobilizado em curso Móveis e equipamentos de uso 1.685 (906) 779 778 Sistema de comunicação 814 (288) 526 608 Sistema de processamento de dados 2.093 (1.644) 449 158 30 (14) 16 – Sistema de segurança 4.622 (2.852) 1.770 1.544 Total 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 1.544 1.722 Aquisições 720 203 Alienações (10) – (484) (381) Depreciação 1.770 1.544 Saldo final Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Intangível 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Amortização Saldo Saldo Custo Acumulada Líquido Líquido STI - Anbid 3.279 – 3.279 – 216 – 216 – Projetos corporativos 3.495 – 3.495 – Total 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial – – Aquisições 3.750 – (255) – Baixas 3.495 – Saldo final Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Outras obrigações - Sociais e estatutárias 31/12/2011 31/12/2010 Dividendos e bonificações a pagar 6.272 2.569 8.022 6.122 Provisão para participação nos lucros 14.294 8.691 Total Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias 31/12/2011 31/12/2010 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 18.205 19.711 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 58 38 Impostos e contribuições sobre salários 587 398 PIS 153 141 COFINS 939 866 539 638 ISS 20.481 21.792 Total Outras obrigações - Diversas 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para despesas de pessoal 4.018 6.574 Provisão para despesas administrativas 307 212 Provisão para passivos contingentes 95 217 498 189 Outras 4.918 7.192 Total


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

VOTORANTIM ASSET MANAGEMENT DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ/MF nº 03.384.738/0001-98 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A - 7º andar, Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo-SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 17

22 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social, subscrito e integralizado, é representado por 4.653.570.201 quotas. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, em dezembro de 2010, a Administração propôs o aumento do capital social, no montante de R$ 17.536, modificação no número de quotas de 19.000.000 para 3.653.570.201. O aumento de capital foi homologado pelo BACEN em 23 de agosto de 2011. Em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado o aumento do capital social, no montante de R$10.000, totalmente subscrito e integralizado pelos sócios, na proporção da participação social detida por cada um deles, mediante aproveitamento de parte da “Reserva para Expansão”, realizado com a emissão de 1.000.000.000 de novas quotas. b. Dividendos A Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 6.272. 31/12/2011

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31/12/2010

Lucro líquido

26.407

24.534

Reserva legal

(1.320)

(1.226)

Base de cálculo

25.087

23.308

Dividendos

6.272

5.827

Valor proposto

6.272

5.827

% sobre a base de cálculo 25% 25% c. Reserva de lucros 23 Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos sócios para deliberação futura em Reunião de Quotistas. 24 Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” de 31 de dezembro de 2011 foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. O ativo permanente e o patrimônio líquido estão apresentados como “acima de 5 anos”. a. Ativo De 91 a De 1 a De 3 a Acima de Até 90 dias 360 dias 3 anos 5 anos Total 5 anos Disponibilidades 178 – – – – 178 Aplicações interf. de liquidez – – 83.353 – – 83.353 Aplicações em dep. interfinanceiros – – 83.353 – – 83.353 Outros créditos 24.121 4 13 – 38 24.176 Rendas a receber 17.219 – – – – 17.219 Diversos 6.902 4 13 – 38 6.957 Outros valores e bens 477 1.298 577 – – 2.352 Permanente – – – – 7.230 7.230 Total 24.776 1.302 83.943 – 7.268 117.289 b. Passivo De 91 a De 1 a De 3 a Acima de Até 90 dias 360 dias 3 anos 5 anos 5 anos Outras obrigações

39.693

Sociais e estatutárias

14.294

14.294

Fiscais e previdenciárias

20.481

20.481

4.918

4.918

77.596

77.596

77.596 117.289

Patrimônio líquido 19

39.693 – Total Resultado de operações com títulos e valores mobiliários

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

8.515

5.590

93

8.515

5.683

Títulos de renda variável Total Receitas de prestação de serviços

01/01 a 31/12/2010 (95) (3.166) (254) (85) (22) (2.208) (1.655) (150) (141) (5) (1.344) (250) (71) (5.046) (252) (579) (61) (381) (1.610) (17.375)

01/01 a 31/12/2011 (3.328) (895) (5.509) (804) (1) (146) (348) (11.031)

01/01 a 31/12/2010 (3.124) (801) (4.928) (393) – (91) (132) (9.469)

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

Recuperação de encargos e despesas

699

336

Reversão de provisão de passivos contingentes

792

151

82

1

Água, energia e gás Aluguéis Comunicações Manutenção e conservação de bens Material Processamento de dados Promoções e relações públicas Propaganda e publicidade Publicações Seguros Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros Vigilância e segurança Serviços técnicos especializados Transportes Viagens Emolumentos judiciais e cartor. Depreciação Outras Total Despesas tributárias

ISS PIS COFINS Tributos federais Tributos estaduais Tributos municipais Outras Total Outras receitas operacionais

Variação monetária ativa

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

123.173

107.154

5.333

5.671

128.506

112.825

01/01 a 31/12/2011 (1.585) (4.093) (10.725) (26.732) (261) (43.396)

01/01 a 31/12/2010 (1.707) (2.792) (6.634) (23.155) (398) (34.686)

Comissões sobre colocação de títulos Total Despesas de pessoal

Honorários Benefícios Encargos sociais Proventos Treinamento Total

28

Outras receitas

1.027

Total Outras despesas operacionais

2.600

488

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

Provisão para passivos contingentes

(670)

(10)

Outras

(259)

(24)

Total Resultado não operacional

(929)

(34)

29

01/01 a 31/12/2011 49 438 (59) 26 454

01/01 a 31/12/2010 36 243 (525) – (246)

30

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

Alienação de investimentos Investimentos por incentivos fiscais Provisão para perdas com investimentos Outros Total Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações

Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações Exclusões/(Adições) Ajuste a mercado de TVM Participações no lucro Provisão para contingências Adições permanentes e incentivos fiscais

64.068

57.186

(25.627)

(22.875)

7.892

3.336

(1.771)

7.953

5.930

49

(57)

(106)

(4)

(766)

Imposto de renda e contribuição social corrente

(17.735)

(19.539)

Imposto de renda e contribuição social diferido

1.771

Outros

Administração de fundos de investimento

21

27

01/01 a 31/12/2011 (161) (3.298) (93) (227) (37) (4.027) (969) (53) (75) (12) (1.574) (360) (120) (7.595) (311) (572) (168) (484) (515) (20.651)

Encargos à alíquota nominal vigente

Aplicações em depósitos interfinanceiros

20

26

Total

39.693

Diversas

25

Outras despesas administrativas

Imposto de renda e contribuição social total (17.735) (17.768) b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado no período 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Crédito tributário Adições/(Exclusões) Provisão para contingências (49) (57) 5 – Provisão para gratificação (44) (57) Total 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Obrigações fiscais diferidas Adições/(Exclusões) – 1.771 Ajuste a mercado de TVM – 1.771 Total

31

c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas patrimoniais no período 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Ativo (Outros créditos - Diversos) Saldo inicial 87 144 Provisão para contingências (49) (57) 5 – Provisão para gratificação 43 87 Saldo final 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Passivo (Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias) Saldo inicial – 1.771 – (1.771) Ajuste a mercado de TVM – – Saldo final d. Composição do crédito tributário 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para contingências 38 87 5 – Provisão para gratificação Total 43 87 e. Expectativa de realização do crédito tributário Valor Valor nominal presente Em 2012 4 4 39 23 Em 2016 43 27 Total No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, observou-se a realização de créditos tributários no montante de R$ 122. Partes relacionadas a. Sumário das transações com partes relacionadas 31/12/2011 31/12/2010 Ativo/(Passivo) Disponibilidades Banco Votorantim S.A. 171 286 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Banco Votorantim S.A. 83.353 66.055 Outros Valores a Receber/(Pagar) Sociedades Ligadas Banco Votorantim S.A. – (2.569) BV Participações S.A. e controladas (460) – 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Receitas/(Despesas) Receitas/(Despesas) de Operações com Títulos e Valores Mobiliários Banco Votorantim S.A. 8.515 5.590 Receitas/(Despesas) Administrativas BV Participações S.A. e controladas (5.866) (4.976) b. Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia despendeu o montante de R$ 7.329 como remuneração às pessoas-chave da Administração. 01/01 a 31/12/2011 Honorários (1.585) Gratificações (4.031) (1.713) Encargos sociais (7.329) Total Benefícios a empregados Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. Benefícios pós-desligamento A Companhia despendeu o montante de R$ 2.312 como benefício pós-desligamento para ex-administradores. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável e apresentados em Outras obrigações - Diversas 31/12/2011 31/12/2010 95 217 Contingências trabalhistas 95 217 Total Referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável no período Demandas Demandas Fiscais Trabalhistas 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial – 170 217 358 Constituições – – 670 10 Reversões – – (792) (151) – (170) – – Baixas – – 95 217 Saldo final c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível 31/12/2011 31/12/2010 Contingências fiscais (a) 4.148 3.830 659 Contingências trabalhistas (b) Total 4.807 3.830 (a) Em 2011, referem-se às questões tributárias: IRPJ/CS sobre JCP R$ 3.836 e IRPJ-FINOR R$ 312. (b) Referem-se a vários pedidos reclamados, como indenizações, horas extras, adicional de função e representação e outros. d. Ativos contingentes Não existe ativo contingente contabilizado. Outras informações Índice de Basileia O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) do Conglomerado Banco Votorantim é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxas de juros, taxas de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia), que em 31 de dezembro de 2011, foi de 14,1% (13,1% em 2010).

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Marcelo Rosas Betine Contador - 1PR044644/“O”-6 “S” SP

A DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e aos Quotistas da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Instituição) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Instituição. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012.

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

O povo hoje nas ruas tem várias demandas e uma delas é a renúncia de Assad. Khalaf Dahowd, opositor sírio. nternacional Divulgação/Reuters

Assad acena com bombas e plebiscito Em meio à repressão, presidente sírio promete votação de nova Constituição.

E

nquanto as tropas sírias mantinham seu assalto contra as cidades rebeladas, o presidente Bashar al-Assad ordenou ontem a realização de um referendo sobre uma nova Constituição que conduza às eleições parlamentares na Síria dentro de 90 dias. A proposta provocou a reação da oposição síria e dos Estados Unidos, que consideraram o chamado "ridículo". "O povo hoje nas ruas tem várias demandas e uma delas é

a renúncia de Assad e a partida d o re g i m e " , d i s s e K h a l a f Dahowd, que integra o Conselho de Coordenação Nacional para uma Mudança Democrática na Síria, que reúne grupos locais e de sírios no exílio. Já o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o plebiscito convocado por Assad é "ridícula" e "zomba da revolução síria". A nova carta magna, que passará por referendo no dia 26 de fevereiro, convoca eleições par-

Explosão de oleoduto gera coluna de fumaça preta na cidade de Homs, bastião da oposição síria.

lamentares em 90 dias, o que deve acontecer no final de maio caso o texto seja aprovado. Além disso, ela prevê o multipartidarismo e diz que o presidente pode ter apenas dois mandatos, cada um de sete anos. No entanto, a norma será aplicada apenas quando terminar o mandato do atual presi-

dente, em 2014, razão pela qual Bashar al-Assad, que governa há 12 anos, poderá permanecer no poder até 2028. O governo russo, aliado da família Assad, disse que as propostas apresentadas ontem fazem parte da alternativa que o mandatário sírio apresentaria para resolver o impas-

se político e a carnificina que já deixaram mais de 5.400 mortos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Violência - Assad convocou o referendo mas não explicou como fará uma votação desse alcance em um país onde ocorrem verdadeiras batalhas diárias entre tropas regulares, desertores e

oposicionistas, mesmo nos subúrbios de Damasco. Enquanto os Comitês de Coordenação Local afirmaram que o governo matou ontem 13 pessoas ao redor do país, o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, outro grupo da oposição, mas sediado em Londres, disseram que foram mortas oito pessoas. Ocorreram manifestações em Alepo, maior cidade do país e que até agora estava em grande parte apoiando Assad. Vídeos amadores publicados na internet mostravam colunas de fumaça subindo de algumas ruas. Os militares lançaram uma nova ofensiva em Hama, cidade com uma história de resistência ao pai de Assad, Hafez al-Assad, disparando contra bairros residenciais com armas anti-artilharia dispostas em veículos blindados, afirmaram ativistas da oposição. A artilharia também bombardeou Homs pelo 13º dia consecutivo. Além disso, uma explosão atingiu um oleoduto na cidade. Segundo ativistas, forças do próprio governo bombardearam a área, enquanto o regime disse que a ação foi realizada por "terroristas". (Agências)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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BV PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 10.890.415/0001-31 Alameda Tocantins, nº 75, 13º andar, sala 1310, Edifício West Gate, Alphaville Centro Industrial e Empresarial, CEP 06455-020 - Barueri - SP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras da BV Participações S.A. (“BV Participações”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas das notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. A BV Participações é uma companhia de capital fechado, constituída em 13 de abril de 2009, que opera em forma de holding e tem por objeto social a participação em outras sociedades na qualidade de acionista, quotista ou associada. Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, os acionistas da BV Participações aprovaram a alienação ao Banco Votorantim S.A., da totalidade das ações de emissão de sua subsidiária integral, Votorantim Corretora de Seguros. Conforme Reunião de Diretoria realizada em 31 de dezembro de 2011, as ações da subsidiária integral Votorantim Corretora de Seguros estarão disponíveis para alienação em

2012, período em que estará concluído o plano de alienação do ativo. Em 31 de dezembro de 2011, a BV Participações detinha a totalidade das ações das controladas CP Promotora de Vendas S.A., BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. e Votorantim Corretora de Seguros S.A. Adicionalmente conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, o aumento de capital social no montante de R$ 30,0 milhões, mediante aproveitamento de parte da “Reserva de Expansão” sem emissão de novas ações. Em 2011, a BV Participações registrou lucro líquido de R$ 89,9 milhões, correspondendo a um crescimento de 53,2% em relação ao lucro de R$ 58,7 milhões apurado em 2010. Já o patrimônio líquido evoluiu de R$ 120,3 milhões no encerramento de 2010 para R$ 180,8 milhões no mesmo período de 2011, representando crescimento de 50,3%.

Aos acionistas da BV Participações é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. A Diretoria aprovou a proposta de distribuição de 34% de dividendos sobre a base de cálculo. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2011, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 29,4 milhões, o qual está refletido nas demonstrações financeiras. Adicionalmente, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva de Expansão”. O saldo da reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. A Administração da BV Participações agradece aos acionistas, clientes e parceiros pela confiança depositada e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 2 de fevereiro de 2012. A Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Dividendos a receber Outros ativos Não circulante Ativos tributários diferidos Outros ativos Investimentos Ativos tangíveis Ativos intangíveis Total do ativo

Individual Consolidado 2011 2010 2011 2010 Passivo 31.531 20.114 272.760 185.697 Circulante 70 26 851 1.115 Passivos tributários correntes 6.142 6.044 222.850 159.337 Provisões 254 135 27.992 14.331 Dividendos a pagar – – 3.315 3.919 Outros passivos 25.061 13.907 – – 4 2 17.752 6.995 178.808 114.220 38.137 37.712 Patrimônio líquido – – 7.367 3.519 Capital social – – 3.861 – Reservas de lucros 178.808 114.220 – – – – 24.096 31.062 – – 2.813 3.131 Total do passivo 210.339 134.334 310.897 223.409 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais)

Consolidado

Reservas de lucros Capital social 60.423 –

Lucros acumulados – 58.693

Legal Expansão 994 14.171 Saldos em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido – – Destinações do lucro líquido: Reserva legal – 2.935 – (2.935) Dividendos (R$ 0,231 - p/ação) – – – (13.940) – – 41.818 (41.818) Reserva para expansão 60.423 3.929 55.989 – Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aumento de capital 30.000 – (30.000) – Lucro líquido – – – 89.898 Destinações do lucro líquido: Reserva legal – 4.495 – (4.495) Dividendos (R$ 0,49 - p/ação) – – – (29.393) – – 56.010 (56.010) Reserva para expansão 90.423 8.424 81.999 – Saldos em 31 de dezembro de 2011 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Total 75.588 58.693 – (13.940) – 120.341 – 89.898 – (29.393) – 180.846

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 1

2

3

4

5

6

Contexto operacional A BV Participações é uma companhia de capital fechado que, operando na forma de holding tem por objetivo social a participação em outras sociedades na qualidade de acionista, quotista ou associada. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de dezembro de 2011, os acionistas por unanimidade de votos, aprovaram a alienação, pela BV Participações S.A. ao Banco Votorantim S.A., da totalidade das ações de emissão de sua subsidiária integral, Votorantim Corretora de Seguros. Conforme Reunião de Diretoria realizada em 31 de dezembro de 2011, as ações da subsidiária integral Votorantim Corretora de Seguros estarão disponíveis para alienação em 2012, período em que estará concluído o plano de alienação do ativo. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas conforme as disposições previstas na legislação societária vigente, tendo a sua base de preparação as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. As demonstrações financeiras consolidadas compreendem a BV Participações e suas controladas, a seguir relacionadas: Percentual de participação Controladas diretas no País 31/12/2011 31/12/2010 CP Promotora de Vendas S.A. 100,00 100,00 BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. 100,00 100,00 Votorantim Corretora de Seguros S.A. 100,00 100,00 Posição patrimonial das controladas em 31 de dezembro de 2011 CP BV Votorantim Promotora Sistemas Corretora Ativo circulante 64.713 29.660 171.916 Ativo não circulante 37.103 1.035 – Total do ativo 101.816 30.695 171.916 Passivo circulante 52.835 10.473 62.311 Patrimônio líquido 48.981 20.222 109.605 Total do passivo 101.816 30.695 171.916 A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 2 de fevereiro de 2012. Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de dezembro de 2010 da demonstração de resultado, visando permitir a comparabilidade das demonstrações financeiras, em decorrência da alteração da política interna de aglutinação de contas de receitas e despesas, tendo como objetivo principal proporcionar o melhor entendimento do resultado da Companhia. Na BV Participações (individual e consolidado) as principais reclassificações estão destacadas abaixo: Divulgação Saldo anterior reclassificado Individual Reclassificação Outras despesas administrativas (248) (28) (276) Outras despesas operacionais (28) 28 – Divulgação Saldo anterior reclassificado Consolidado Reclassificação Receitas de serviços e comissões 371.497 (61) 371.436 Receitas/(Despesas) financeiras 9.990 73 10.063 Depreciação/amortização (11.021) (8) (11.029) Despesas tributárias (25.748) (267) (26.015) Outras receitas operacionais 4.938 2 4.940 Outras despesas operacionais (6.306) 261 (6.045) Base de preparação das demonstrações financeiras Estimativas contábeis e julgamento A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Os principais valores reconhecidos nas demonstrações financeiras por meio das estimativas estão incluídos na nota explicativa nº 14 - Provisões. Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando é provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. As receitas compreendem as contraprestações recebidas ou a receber pela prestação do serviço. As receitas e despesas financeiras são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por caixa e depósitos bancários. c. Ativos financeiros Os ativos financeiros são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Ativos financeiros mantidos para negociação - ativos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida ao resultado do período; ii. Ativos financeiros disponíveis para venda - ativos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - ativos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor justo. A metodologia de avaliação ao valor justo foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os ativos financeiros, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa efetiva de juros, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. d. Investimentos As participações em controladas são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. e. Ativos tangíveis Os ativos tangíveis são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação/amortização. A depreciação/amortização é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais/prazos, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% • Sistemas de processamento de dados - 20% • Benfeitorias em propriedades de terceiros - prazo do contrato de aluguel Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. f. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis incluem os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da Companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base nos seguintes prazos: • Licenças - prazo do contrato de uso • Fundo de comércio - prazo do contrato de aluguel Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. g. Ativos e passivos tributários O Imposto de Renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% e a Contribuição Social foi apurada com base na alíquota de 9%, ambos, aplicáveis sobre o lucro tributável. A constituição do crédito tributário do Imposto de Renda e da Contribuição Social está fundamentado em estudo técnico comprobatório da capacidade de sua realização preparado pela Administração. O PIS (Programa Integração Social) foi apurado com base nas alíquotas de 0,65% (regime cumulativo) e 1,65% (regime não-cumulativo), ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. A COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi apurada com base na alíquota de 4% (regime cumulativo) e 7,6% (regime cumulativo e não-cumulativo), ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. O ISS (Imposto sobre Serviços) foi apurado considerando alíquota de 2% até 5% (alíquota varia de acordo com cada Município) sobre as receitas de serviços prestados pela Companhia. h. Provisões Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação. i. Outros ativos e outros passivos Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa Individual Consolidado Disponibilidades 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Caixa – – 50 52 Depósitos bancários 70 26 801 1.063 Total 70 26 851 1.115 Ativos financeiros a. Composição por categoria Individual 31/12/2011 31/12/2010 Valor Valor justo Ganho/(perda) Valor de justo Ganho/(perda) Mantidos para Valor de custo (contábil) não realizado custo (contábil) não realizado negociação No País Certif. de Dep. Bancário 6.142 6.142 – 6.044 6.044 – Total 6.142 6.142 – 6.044 6.044 –

Individual 2011 2010 29.493 13.993 99 47 – – 29.393 13.940 1 6

Consolidado 2011 2010 130.051 103.068 52.792 17.782 21.672 10.349 29.393 13.940 26.194 60.997

180.846 90.423 90.423

120.341 60.423 59.918

180.846 90.423 90.423

120.341 60.423 59.918

210.339

134.334

310.897

223.409

31/12/2011 31/12/2010 Valor Valor justo Ganho/(perda) Valor de justo Ganho/(perda) Valor de custo (contábil) não realizado custo (contábil) não realizado

Mantidos para negociação No País Certif. de Dep. Bancário 222.850 222.850 – 159.337 159.337 – Total 222.850 222.850 – 159.337 159.337 – Os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados no Balanço como ativo circulante, independente dos prazos de vencimento dos respectivos títulos. Ativos tributários correntes Individual Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Imposto de Renda a Compensar 222 120 20.988 10.363 Contribuição Social a Compensar 29 15 6.317 3.427 PIS a compensar – – 122 96 COFINS a compensar – – 562 445 Outros 3 – 3 – Total 254 135 27.992 14.331 Ativos tributários diferidos a. Composição dos ativos tributários diferidos Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 Prejuízo fiscal de IR 468 2.881 Base negativa de CS 170 1.039 Provisão para passivos contingentes 7.365 3.518 Provisão para gratificações 2.381 – Outros 298 – Total 10.682 7.438 b. Movimentação dos ativos tributários diferidos no período Consolidado 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 7.438 9.194 Prejuízo fiscal de IR (2.413) (1.876) Base negativa de CS (869) (806) Provisão para passivos contingentes 3.847 926 Provisão para gratificações 2.381 – Outros 298 – Saldo final 10.682 7.438 c. Expectativa de realização dos ativos tributários diferidos Consolidado

9

10

Em 2012 Em 2016 Acima de 5 anos Total Outros ativos

Serviços de publicidade - Ligadas Serviços de publicidade - Não ligadas Provisão para perdas com serviços prestados Assessoria financeira - Ligadas Comissão de corretagem de seguros Serviços técnicos espec. - Ligadas Adiantamentos e antecipações salariais Adiantamentos a fornecedores Devedores por depósitos em garantia Outros Total Investimentos

No País CP Promotora de Vendas S.A. BV Sistemas Tecn. Informação S.A. Votorantim Corret. de Seguros S.A. Total

11

12

13

14

Valor nominal 3.315 7.366 1 10.682

No País CP Promotora de Vendas S.A. BV Sistemas Tecn. Informação S.A. Votorantim Corret. de Seguros S.A. Total Ativos tangíveis Consolidado

Valor presente 3.014 4.377 – 7.391

Individual 31/12/2011 31/12/2010 – – – – – – – – – – – 4 4

– – – – – – – 2 2

Saldo em 31/12/2010

Recebto. dividendos

42.146 17.272 54.802 114.220

(2.129) (919) (22.013) (25.061)

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 – 1.293 947 453 (689) 926 10.502 5.526 460 13 3.883 45 21.613

– 2.652 1.023 – 438 109 917 110 6.995

Resultado de Saldo em equivalência 31/12/2011

Capital social

Patrimônio líquido

Lucro líquido

48.981 20.222 109.605 178.808 Nº de ações/ quotas de propriedade da BV Particip.

30.492 13.610 54.802 98.904

48.981 20.222 109.605 178.808

8.964 3.869 76.816 89.649

7.000.000 500.000 200.000 7.700.000

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações) Individual Consolidado 2011 2010 2011 2010 Receitas de serviços e comissões – – 438.604 371.436 Impostos sobre serviços – – (12.301) (10.847) – – 426.303 360.589 Receita líquida de impostos Receitas/(Despesas) financeiras 678 567 19.022 10.063 678 567 445.325 370.652 Lucro Bruto Despesas de pessoal (60) (107) (117.272) (98.776) Outras despesas administrativas (279) (276) (78.794) (76.875) Depreciação e amortização – – (10.634) (11.029) Despesas tributárias – – (30.742) (26.015) Resultado de participações em controladas 89.649 58.553 – – Outras receitas operacionais 9 – 874 4.940 Outras despesas operacionais – – (24.731) (6.045) Resultado antes da tributação 89.997 58.737 184.026 156.852 sobre o lucro e participações (99) (44) (44.902) (19.055) Impostos e contribuições Impostos e contribuições sobre a renda correntes (99) (44) (48.145) (17.299) Impostos e contribuições sobre a renda diferidos – – 3.243 (1.756) – – (49.226) (79.104) Participações no lucro 89.898 58.693 89.898 58.693 Lucro líquido do exercício 1,49 0,97 Lucro líquido por ações - R$ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações) Individual 2011 2010 89.898 58.693 89.898 58.693

Lucro líquido do exercício Resultado abrangente total Atribuível aos Acionistas controladores 89.898 58.693 89.898 Participações minoritários – – – As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

58.693 –

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Individual Consolidado 2011 2010 2011 2010 Fluxos de caixa provenientes das operações 89.898 58.693 89.898 58.693 Lucro líquido (89.649) (58.553) 21.957 13.753 Ajustes ao lucro líquido: Depreciação e amortização – – 10.634 11.029 Resultado de participações em controladas (89.649) (58.553) – – – – 11.323 2.724 Provisões Variações patrimoniais Ativos financeiros (98) (152) (63.513) (87.786) Ativos tributários correntes (119) (135) (13.661) (9.286) Ativos tributários diferidos – – (3.244) 1.756 Outros ativos (2) (2) (14.618) 8.738 Passivos tributários correntes 52 22 35.010 11.814 (5) 6 (34.803) 19.069 Outros passivos 77 (121) 17.026 16.751 Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações Fluxos de caixa provenientes (13.940) (4.724) (13.940) (4.724) das atividades de financiamento Dividendos pagos (13.940) (4.724) (13.940) (4.724) Caixa gerado/(Utilizado) pelas (13.940) (4.724) (13.940) (4.724) atividades de financiamento Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Alienação de ativos tangíveis – – 70 2 Alienação de ativos intangíveis – – – 4 Aquisição de ativos tangíveis – – (3.420) (13.761) Aquisição de ativos intangíveis – – – (98) 13.907 4.629 – – Dividendos recebidos Caixa gerado/(Utilizado) pelas 13.907 4.629 (3.350) (13.853) atividades de investimento Variação líquida de caixa 44 (216) (264) (1.826) e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 26 242 1.115 2.941 Caixa e equivalentes de caixa 70 26 851 1.115 no fim do exercício Aumento/(Redução) no caixa 44 (216) (264) (1.826) e equivalentes de caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

8.964 3.869 76.816 89.649

31/12/2011 31/12/2010 Valor de Depreciação/ Saldo Saldo Custo Amortização Acumulada Líquido Líquido Instalações 17.012 (7.138) 9.874 9.903 Móveis e equipamentos de uso 9.407 (2.760) 6.647 7.342 Sistema de comunicação 741 (306) 435 508 Sistema de processamento de dados 5.032 (3.291) 1.741 2.022 Sistema de segurança 86 (36) 50 53 Bens arrendados 414 (152) 262 800 Benfeitorias em prop. terceiros 25.923 (20.836) 5.087 10.434 Total 58.615 (34.519) 24.096 31.062 Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 31.062 27.993 Aquisições 3.420 13.753 Alienações (70) (2) Depreciação/amortização (10.316) (10.682) Saldo final 24.096 31.062 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Ativos intangíveis 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Amortização Saldo Saldo Custo Acumulada Líquido Líquido Consolidado Licenças 662 (480) 182 289 Fundo de comércio 1.596 (965) 631 842 Marcas e patentes 2.000 – 2.000 2.000 Total 4.258 (1.445) 2.813 3.131 Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 3.131 3.376 Aquisições – 98 Alienações – (4) Amortização (318) (339) Saldo final 2.813 3.131 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Passivos tributários correntes Individual Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 99 44 48.269 12.331 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros – – 344 704 Individual Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Impostos e contribuições sobre salários – – 900 931 Impostos e contribuições sobre aplicações financeiras – 3 – – PIS – – 338 507 COFINS – – 1.755 2.360 ISS – – 1.027 949 Outros impostos e contribuições – – 159 – Total 99 47 52.792 17.782 Provisões a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 Contingências fiscais (a) 4 – 21.668 10.349 Contingências trabalhistas (b) 21.672 10.349 Saldo final (a) Referem-se, basicamente, a questionamentos referentes a ISS. (b) Processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável Consolidado Demandas Fiscais Demandas Trabalhistas 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial – – 10.349 7.625 Constituições 3 – 11.319 3.396 Baixas – – – (672) Atualizações 1 – – – Saldo final 4 – 21.668 10.349 c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível 31/12/2011 31/12/2010 Contingências trabalhistas 11.771 224 Saldo final 11.771 224 Processos movidos por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. d. Depósitos judiciais Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 Contingências trabalhistas 3.883 917 Total 3.883 917

Consolidado 2011 2010 89.898 58.693 89.898 58.693

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Individual 2011 2010 687 567 – – 678 567 9 – (279) (276) – – – – (279) (276) – – – – – – – – (174) (230) – – – – (55) (16) – – (50) (30) 408 291 – –

Consolidado 2011 2010 433.769 380.394 438.604 371.436 19.022 10.063 (23.857) (1.105) (61.385) (58.218) (1.728) (1.913) (245) (526) (59.412) (55.779) (3.840) (880) (6.717) (8.985) (9.506) (11.514) (771) (1.754) (384) (592) (7.625) (4.238) (12.031) (15.779) (11.144) (4.583) (357) (600) (7.037) (6.854) 372.384 322.176 (10.634) (11.029)

Receitas Receitas de serviços e comissões Receitas/(Despesas) financeiras Outras Receitas/(Despesas) operacionais Insumos adquiridos de terceiros Materiais, energia e outros Serviços de terceiros Outras Comunicações Manutenção e conservação de bens Processamento de dados Promoções e relações públicas Publicações Propaganda e publicidade Serviços do sistema financeiro Serviços técnicos especializados Transportes Outras Valor Adicionado Bruto Depreciação e amortização Valor Adicionado Líquido 408 291 361.750 produzido pela Entidade 89.649 58.553 – Valor adicionado recebido em transferência Resultado de participações em controladas 89.649 58.553 – 90.057 58.844 361.750 Valor Adicionado a Distribuir 90.057 58.844 361.750 Valor Adicionado Distribuído 54 89 151.436 Pessoal Salários e honorários 54 89 71.300 Participação no lucro – – 49.226 Benefícios e treinamentos – – 25.140 FGTS – – 5.770 105 62 103.007 Impostos, Taxas e Contribuições INSS sobre salários 6 18 15.062 Impostos sobre serviços – – 12.301 Despesas tributárias (exceto IR e CS) – – 30.742 Imposto de Renda/Contribuição Social 99 44 44.902 – – 17.409 Remuneração de Capitais de Terceiros Aluguéis – – 17.409 89.898 58.693 89.898 Remuneração de Capitais Próprios Dividendos 29.393 13.940 29.393 Lucro retido 60.505 44.753 60.505 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 15 Outros passivos Individual 31/12/2011 31/12/2010 – – 1 6 – – – – 1 6

16

17

311.147 – – 311.147 311.147 163.158 54.674 79.104 24.819 4.561 70.639 14.722 10.847 26.015 19.055 18.657 18.657 58.693 13.940 44.753

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 8.096 44.879 15.043 10.104 2.887 5.406 168 608 26.194 60.997

Provisão para participação nos lucros Provisão para despesas de pessoal Provisão para despesas administrativas Outras Total Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 60.422.788 ações, subscritas e inteiramente integralizadas, sendo 30.211.394 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal e 30.211.394 ações preferenciais nominativas e sem valor nominal. Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, o aumento de capital social no montante de R$ 30.000, mediante aproveitamento de parte da “Reserva de Expansão” sem emissão de novas ações. b. Reservas de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão No encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. c. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Diretoria aprovou a proposta de distribuição de 34% de dividendos sobre a base de cálculo (dividendos mínimo obrigatório e adicionais). 31/12/2011 31/12/2010 Lucro líquido 89.898 58.693 Reserva legal (4.495) (2.935) Base de cálculo 85.403 55.758 Dividendos 29.393 13.940 Valor proposto 29.393 13.940 % sobre a base de cálculo 34% 25% Montante por ação 0,487 0,231 Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” de 31 de dezembro de 2011 foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no não circulante e as operações passivas no passivo circulante. O ativo permanente e o patrimônio líquido estão sendo apresentados como acima de 5 anos. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimento dos títulos.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BV PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº 10.890.415/0001-31 Alameda Tocantins, nº 75, 13º andar, sala 1310, Edifício West Gate, Alphaville Centro Industrial e Empresarial, CEP 06455-020 - Barueri - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Individual

21

Outras despesas administrativas

a. Ativo Sem Vecto. Caixa e equivalente de caixa 70 Ativos financeiros – Ativos tributários correntes – Dividendos a receber – Outros ativos – Investimentos – Total 70

Até 360 dias – – 254 25.061 4 – 25.319

De 1 a 3 anos – 6.142 – – – – 6.142

De 3 a 5 anos – – – – – – –

Acima de 5 anos – – – – – 178.808 178.808

Total 70 6.142 254 25.061 4 178.808 210.339

Sem Vecto.

Até 360 dias

De 1 a 3 anos

De 3 a 5 anos

Acima de 5 anos

Total

– – – – –

99 29.393 1 – 29.493

– – – – –

– – – – –

Água, energia e gás Aluguéis Comunicações Contribuições filantrópicas Manutenção e conservação de bens Material Processamento de dados Promoções e relações públicas Propaganda e publicidade Publicações Seguros Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros Vigilância e segurança Serviços técnicos especializados Transportes Viagens Emolumentos judiciais e cartor. Outras Total

b. Passivo

Passivos tributários correntes Dividendos a pagar Outros passivos Patrimônio líquido Total

– 99 – 29.393 – 1 180.846 180.846 180.846 210.339

Consolidado

22

b. Impostos e contribuições sobre a renda diferidos Individual 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 – – (2) – – – (15) – – – – – – – – – – – (174) (230) – – – – – – – – (55) (16) – – – – (4) (2) (29) (28) (279) (276)

Sem Vecto. 851 – – – – – – 851

Até 360 dias – 158.243 27.992 3.315 17.752 – – 207.302

De 1 a 3 anos – 64.607 – 95 – – – 64.702

De 3 a 5 anos – – – 7.270 3.861 – – 11.131

Acima de 5 anos Total – 851 – 222.850 – 27.992 2 10.682 – 21.613 24.096 24.096 2.813 2.813 26.911 310.897

Sem Vecto.

Até 360 dias

De 1 a 3 anos

De 3 a 5 anos

– – – – – –

52.792 21.672 29.393 26.194 – 130.051

– – – – – –

– – – – – –

Passivos tributários correntes Provisões Dividendos a pagar Outros passivos Patrimônio líquido Total 18

Acima de 5 anos

Total

24

– 52.792 – 21.672 – 29.393 – 26.194 180.846 180.846 180.846 310.897 25

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 4.941 13.473 14.317 2.937 – 20.060 97.094 75.735 126.869 47.910 193.822 206.331 1.561 4.990 438.604 371.436

19

Receitas com ativos financeiros Títulos de renda fixa Total

– – 9

Ativo/(Passivo) Caixa e equivalentes de caixa Banco Votorantim S.A. e controladas Banco do Brasil S.A. e controladas Ativos financeiros Banco Votorantim S.A. e controladas Outros ativos Banco Votorantim S.A. e controladas Banco do Brasil S.A. e controladas Dividendos a pagar Votorantim Finanças S.A. e controladas Banco do Brasil S.A. e controladas

Consolidado 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 685 209 172 4.007

– – –

– 17 874

678 678

567 567

672 52 4.940

Individual Consolidado 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Lucro antes do Imposto de Renda, da Contribuição Social e das Participações Encargos à alíquota nominal vigente Exclusões/(adições) Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Participações no lucro Provisão para perdas com serviços prestados Provisão para passivos contingentes Provisão para gratificações Equivalência patrimonial Outros Impostos e contribuições sobre a renda correntes

10.063 10.063

Individual 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 (54) (89) – – (6) (18) – – – – (60) (107)

Consolidado 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 (1.005) (1.055) (24.925) (24.385) (20.832) (19.283) (70.295) (53.619) (215) (434) (117.272) (98.776)

89.997 (30.599) 30.500 – – –

58.737 (19.971) 19.927 – – –

184.026 (62.569) 14.424 2.414 869 16.736

156.852 (53.330) 36.031 105 169 26.895

– – – 30.481 19

– – – 19.906 21

(297) (3.848) (2.381) – 931

– 1.383 – – 7.479

(99)

(44)

(48.145)

(17.299)

31/12/2011

31/12/2010

609 23

934 15

222.850

159.337

6.909 –

3.314 630

(14.696) (14.696) 01/01 a 31/12/2011

(6.970) (6.970) 01/01 a 31/12/2010

Receitas/(Despesas) Receitas/(Despesas) financeiras Banco Votorantim S.A. e controladas 19.097 10.059 Receitas de prestação de serviços Banco Votorantim S.A. e controladas 278.381 317.985 Banco do Brasil S.A. e controladas 19.037 2.602 Outras despesas administrativas Banco Votorantim S.A. e controladas (468) (2.676) b. Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia despendeu o montante de R$ 2.182 como remuneração às pessoas-chave da Administração.

Consolidado 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 (11.318) (3.396) (12.314) (1.826) (45) (676) (1.054) (147) (24.731) (6.045)

Despesas de impostos e contribuições sobre a renda

Consolidado 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 19.022 19.022

Ativos tributários Adições/(exclusões) Prejuízo fiscal de IR (2.414) (1.876) Base negativa de CS (869) (806) Provisão para perdas com serviços prestados 297 – Provisão para gratificações 2.381 – Provisão para passivos contingentes 3.848 926 Total 3.243 (1.756) Instrumentos financeiros Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes: 31/12/2011 31/12/2010 Individual Ganho/ Ganho/ Valor de Valor de (perda) não Valor de Valor de (perda) não realizado realizado custo mercado custo mercado Ativos Caixa e equivalentes de caixa 70 70 – 26 26 – Ativos financeiros 6.142 6.142 – 6.044 6.044 – Outros ativos 4 4 – 2 2 – Passivos Outros passivos 1 1 – 6 6 – Consolidado 31/12/2011 31/12/2010 Ganho/ Ganho/ Valor de Valor de (perda) não Valor de Valor de (perda) não realizado realizado custo mercado custo mercado Ativos Caixa e equivalentes de caixa 851 851 – 1.115 1.115 – Ativos financeiros 222.850 222.850 – 159.337 159.337 – Outros ativos 21.613 21.613 – 28.764 28.764 – Passivos Outros passivos 26.194 26.194 – 60.997 60.997 – Partes relacionadas a. Sumário das transações com partes relacionadas

Outras despesas operacionais

Despesas de pessoal

Honorários Benefícios Encargos sociais Proventos Treinamento Total

Individual 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 9 – – –

Provisões para passivos contingentes Comissões com subestabelecidas Descontos concedidos - Serviços Publicidade Outras Total 26

28

a. Impostos e contribuições sobre a renda correntes

Receitas/(Despesas) financeiras Individual 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010

20

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (4.856) (4.475) (23.566) (21.054) (258) (9) (960) (210) (1.102) (267) (30.742) (26.015)

Outras receitas operacionais

Atualização monetária de ativos Ganho de capital Reversão de provisão para passivos contingentes Outras Total

Receitas de serviços e comissões

Serviços de publicidade - Ligadas Serviços de publicidade - Não ligadas Serviços de fomento comercial - Ligadas Serviços de correspondente - Ligadas Comissão de corretagem de seguros Serviços técnicos espec. - Ligadas Outros Total

Despesas tributárias

PIS COFINS Tributos federais Tributos municipais Outros Total

d. Passivo

27

Consolidado 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 (5.664) (5.099) (4.970) (5.930) (10.634) (11.029)

Amortização Depreciação Total 23

Consolidado 31/12/2011 31/12/2010

Despesas de depreciação e amortização

c. Ativo

Caixa e equivalente de caixa Ativos financeiros Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Outros ativos Ativos tangíveis Ativos intangíveis Total

Consolidado 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 (1.304) (1.227) (17.409) (18.657) (3.840) (880) (978) (236) (6.717) (8.985) (424) (686) (9.506) (11.514) (771) (1.754) (7.625) (4.238) (384) (592) (22) (11) (12.031) (15.779) (245) (526) (2.313) (3.632) (11.144) (4.583) (357) (600) (2.794) (2.097) (211) (327) (719) (551) (78.794) (76.875)

29

Consolidado Honorários (1.005) Gratificações (667) (510) Encargos sociais (2.182) Total Outras informações a. Benefícios a empregados Não existe benefícios pós emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. b. Ativos contingentes Não existe ativo contingente contabilizado. Marcelo Rosas Betine Contador - 1PR044644/“O”- 6 “S” SP

A DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da BV Participações S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da BV Participações S.A. identificadas como “Individual” e “Consolidado”, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BV Participações S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado da BV Participações S.A., para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Companhia. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012.

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

c

ACIDENTE Choque entre uma locomotiva e um trem de passageiros na Linha 7 (Rubi) da CPTM deixou feridos e prejudicou o transporte ontem de manhã.

idades

CPTM: colisão entre trens na Linha 7 deixa 51 feridos

Ó RBITA

Acidente ocorreu na altura da estação Vila Clarice, na zona oeste. Passageiros atingidos já foram liberados.

U

ARRASTÃO

C

erca de 60 clientes da Nello's Cantina, na Rua Antônio Bicudo, em Pinheiros, zona oeste, foram assaltados na noite de terça-feira. Um grupo formado por seis assaltantes fez um arrastão no restaurante. A ação durou cerca de quatro minutos e a quadrilha fugiu, levando também R$ 500 do caixa. Ninguém ficou ferido. (AE)

HORÁRIO DE VERÃO

O

horário de verão terminará no dia 26 de fevereiro. Os brasileiros que moram nas regiões CentroOeste, Sul e Sudeste, mais o Estado da Bahia, terão que atrasar o relógio em uma hora. O horário é adotado com o objetivo principal de aliviar as redes de transmissão de energia nos horários de pico. (Folhapress) Tiago Queiróz/AE

Rafael Brito/AE

m acidente envolvendo dois trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deixou 51 pessoas levemente feridas na manhã de ontem na Linha 7-Rubi (Francisco MoratoLuz). A circulação dos trens, que era feita por apenas uma linha nos dois sentidos na altura da estação Vila Clarice, na zona oeste da Capital, foi normalizada ainda durante a manhã, segundo a CPTM. Por volta das 9 horas, uma locomotiva que faz a manutenção da via bateu na traseira de um trem de passageiros, que seguia para a estação Luz, no centro de São Paulo. Os passageiros desembarcaram da composição e seguiram viagem em outro trem. A companhia do governo estadual desconfia que houve falha humana. O sindicato dos trabalhadores suspeita que, por orientação da empresa, um dispositivo de segurança que impede a aproximação dos trens tenha sido desligado. A investigação da CPTM sobre

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

Circulação dos trens nos dois sentidos da Linha 7 (Rubi) foi feita por apenas uma linha no final da manhã.

as causas da colisão será divulgada até amanhã. Itapevi – Em janeiro deste ano, quatro pessoas ficaram feridas em um acidente que en-

volveu dois trens na linha 8Diamante da CPTM, na região de Itapevi (Grande São Paulo). Um trem que circulava no sentido Itapevi bateu em outro

que fazia uma manobra para transpor a via em direção à estação Júlio Prestes, na região central da capital paulista. (Agências)

APAGADA – Um grafite da dupla Os Gemeos foi apagado de um prédio que será demolido no Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo. No local será construída a Praça das Artes.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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CP PROMOTORA DE VENDAS S.A. CNPJ/MF nº 06.864.377/0001-75 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras da CP Promotora de Vendas S.A. (“CP Promotora”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas das notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. A CP Promotora registrou lucro líquido de R$ 9,0 milhões no encerramento de 2011 (R$ 13,3 milhões em 2010). O patrimônio líquido evoluiu de R$ 42,1 milhões no encerramento de 2010 para R$ 49,0 milhões no mesmo período de 2011, representando crescimento de 16,2%.

Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, em dezembro de 2010 a Administração propôs o aumento de capital social no montante de R$ 9,5 milhões, sem modificação no número de ações. Adicionalmente, conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, o aumento de capital social no montante de R$ 5,0 milhões mediante aproveitamento de parte da “Reserva de Expansão”, sem emissão de novas ações. Aos acionistas da CP Promotora é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 64.713 556 49.284 9.690 3.314 1.869 37.103 7.272 3.861 23.168 2.802 101.816

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Outros ativos Não Circulante Ativos tributários diferidos Outros ativos Ativos tangíveis Ativos intangíveis Total do ativo

2010 77.869 684 58.447 9.509 3.919 5.310 37.516 3.505 917 29.999 3.095 115.385

Passivo Circulante Passivos tributários correntes Provisões Dividendos a pagar Outros passivos Patrimônio líquido Capital social Reservas de lucros

Total do passivo

2011 52.835 9.144 21.393 2.129 20.169 48.981 30.492 18.489

2010 73.239 9.278 10.308 3.164 50.489 42.146 25.492 16.654

101.816

115.385

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Saldos em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Aumento de capital Reserva legal Dividendos (R$ 0,45 - p/ ação) Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aumento de capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 0,30 - p/ ação) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011

Capital social 16.000 – 9.492 – – 25.492 5.000 –

Reservas de lucros Legal Expansão 483 15.505 – – – 666 – 1.149 – –

– 448 – – – – 30.492 1.597 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Lucros acumulados – 13.322

Total 31.988 13.322

– – – 15.505 (5.000) –

(9.492) (666) (3.164) – – 8.964

– – (3.164) 42.146 – 8.964

– – 6.387 16.892

(448) (2.129) (6.387) –

– (2.129) – 48.981

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 1

2

3

4

5

6

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Contexto operacional A CP Promotora de Vendas S.A. é uma Companhia de capital fechado que, opera na forma de prestadora de serviços de assessoria técnica e administrativa a pessoas físicas e jurídicas nas áreas financeiras e mercadológicas e de serviços de recepção e encaminhamento de pedidos de empréstimos e de financiamentos; compra e venda, bem como administração de direitos creditórios de pessoas jurídicas e execução de quaisquer outras atividades pertinentes, não conflitantes com os objetivos sociais, sempre que necessário ou conveniente à execução dos aludidos objetivos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas conforme as disposições previstas na legislação societária vigente, tendo a sua base de preparação as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de dezembro de 2010 da demonstração de resultado, visando permitir a comparabilidade das demonstrações financeiras, em decorrência da alteração da política interna de aglutinação de contas de receitas e despesas, tendo como objetivo principal proporcionar o melhor entendimento do resultado da Companhia. As principais reclassificações estão destacadas abaixo: Divulgação ReclassiSaldo anterior ficação reclassificado Receitas de serviços e comissões 251.681 (59) 251.622 Receitas/(Despesas) financeiras 3.122 22 3.144 Depreciação/amortização (10.725) (7) (10.732) Despesas tributárias (20.868) (173) (21.041) Outras receitas operacionais 510 1 511 Outras despesas operacionais (6.130) 216 (5.914) A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 02 de fevereiro de 2012. Base de preparação das demonstrações financeiras Estimativas contábeis e julgamento A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Os principais valores reconhecidos nas demonstrações financeiras por meio das estimativas estão incluídos na nota explicativa nº 13 - Provisões. Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando é provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. As receitas compreendem as contraprestações recebidas ou a receber pela prestação do serviço. As receitas e despesas financeiras são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por caixa e depósitos bancários. c. Ativos financeiros Os ativos financeiros são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Ativos financeiros mantidos para negociação - ativos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida ao resultado do período; ii. Ativos financeiros disponíveis para venda - ativos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - ativos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor justo. A metodologia de avaliação ao valor justo foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os ativos financeiros, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa efetiva de juros, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. d. Ativos tangíveis Os ativos tangíveis são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação/amortização. A depreciação/amortização é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais/prazos, de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% • Sistemas de processamento de dados - 20% • Benfeitorias em propriedades de terceiros - prazo do contrato de aluguel Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. e. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis incluem os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da Companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base nos seguintes prazos: • Licenças - prazo do contrato de uso • Fundo de comércio - prazo do contrato de aluguel Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. f. Ativos e Passivos tributários O Imposto de Renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% e a Contribuição Social foi apurada com base na alíquota de 9%, ambos, aplicáveis sobre o lucro tributável. A constituição do crédito tributário do Imposto de Renda e da Contribuição Social está fundamentado em estudo técnico comprobatório da capacidade de sua realização preparado pela Administração. O PIS (Programa de Integração Social) foi apurado com base nas alíquotas de 0,65% (regime cumulativo) e 1,65% (regime não-cumulativo), ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. A COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi apurada com base na alíquota de 4% (regime cumulativo) e 7,6% (regime cumulativo e não-cumulativo), ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. O ISS (Imposto sobre Serviços) foi apurado considerando alíquota de 2% até 5% (alíquota varia de acordo com cada Município) sobre as receitas de serviços prestados pela Companhia. g. Provisões Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação. h. Outros ativos e outros passivos Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa 31/12/2011 31/12/2010 Disponibilidades Caixa 50 52 Depósitos bancários 506 632 Total 556 684 Ativos financeiros Composição por categoria 31/12/2011 31/12/2010 Ganho/ Ganho/ (perda) (perda) Valor Valor não Valor de não Mantidos para Valor de Justo Justo realizado realizado (contábil) (contábil) negociação custo custo No País Certif. de Dep. Bancário 49.284 49.284 – 58.447 58.447 – Total 49.284 49.284 – 58.447 58.447 – Os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados no Balanço como ativo circulante, independente dos prazos de vencimento dos respectivos títulos. Ativos tributários correntes 31/12/2011 31/12/2010 Imposto de renda a compensar 7.581 6.772 Contribuição social a compensar 1.647 2.453 PIS a compensar 82 50 COFINS a compensar 380 234 Saldo final 9.690 9.509 Ativos tributários diferidos a. Composição dos ativos tributários diferidos 31/12/2011 31/12/2010 Prejuízo fiscal de IR 468 2.881 Base negativa de CS 169 1.038 Provisão para perdas com serviços prestados 297 – Provisão para passivos contingentes 7.272 3.505 Provisão para gratificações 2.380 – Saldo final 10.586 7.424 b. Movimentação dos ativos tributários diferidos no período 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 7.424 8.678 Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Provisão para perdas com serviços prestados Provisão para passivos contingentes Provisão para gratificações Saldo final c. Expectativa de realização dos ativos tributários diferidos

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Em 2012 Em 2016 Acima de 5 anos Total Outros ativos Serviços de publicidade - Ligadas Serviços de publicidade - Não ligadas Provisão para perdas com serviços prestados Serviços de correspondente - Ligadas Assessoria financeira - Ligadas Comissão de corretagem de seguros Adiantamentos e antecipações salariais Adiantamentos a fornecedores Devedores por depósitos em garantia Outros Total

(2.414) (869) 297 3.768 2.380 10.586 Valor nominal 3.314 7.271 1 10.586

31/12/2010 1.293 453 – – 2.651 512 190 109 917 102 6.227

Ativos tangíveis

Instalações Móveis e equipamentos de uso Sistema de comunicação Sistema de processamento de dados Sistema de segurança Bens de arrendados Benfeitorias em prop. terceiros Total

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Valor Custo 17.010 8.634 735 3.737 48 414 25.923 56.501

31/12/2011 Depreciação/ Amortização (7.135) (2.389) (302) (2.497) (22) (152) (20.836) (33.333)

31/12/2010 Líquido 9.875 6.245 433 1.240 26 262 5.087 23.168

Líquido 9.902 6.880 507 1.897 35 345 10.433 29.999

01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 29.999 27.158 Aquisições 3.346 13.268 Alienações (69) (2) Depreciação/amortização (10.108) (10.425) 23.168 29.999 Saldo final Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Ativos intangíveis 31/12/2011 31/12/2010 Amortização Valor Custo Líquido Acumulada Líquido Licenças 403 (232) 171 252 Fundo de comércio 1.596 (965) 631 843 Marcas e patentes 2.000 – 2.000 2.000 Total 3.999 (1.197) 2.802 3.095 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial 3.095 3.304 Aquisições – 98 Amortização (293) (307) 2.802 3.095 Saldo final Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Passivos tributários correntes 31/12/2011 31/12/2010 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 7.345 5.442 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 336 670 Impostos e contribuições sobre salários 119 119 PIS 171 443 COFINS 787 2.041 386 563 ISS Total 9.144 9.278 Provisões a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável 31/12/2011 31/12/2010 Contingências fiscais (a) 4 – Contingências trabalhistas (b) 21.389 10.308 Saldo final 21.393 10.308 (a) referem-se, basicamente, a questionamentos referente à ISS. (b) processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável Demandas Demandas Fiscais Trabalhistas 01/01 a 01/01 a 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Saldo inicial – – 10.308 6.912 Constituições 3 – 11.081 3.396 1 – – – Atualizações Saldo final 4 – 21.389 10.308 c.

(1.771) (638) – 1.155 – 7.424

Valor presente 3.013 4.321 – 7.334

31/12/2011 – 947 (689) 1 926 516 135 – 3.860 34 5.730

10

Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível 31/12/2011 31/12/2010 Contingências trabalhistas 10.914 224 Saldo final 10.914 224 Processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. d. Depósitos judiciais 31/12/2011 31/12/2010 Contingências trabalhistas 3.860 917 Total 3.860 917 Outros passivos 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para participação nos lucros 6.247 40.086 Provisão para despesas de pessoal 11.223 5.535 Provisão para despesas administrativas 2.537 4.259 Outras 162 609 Total 20.169 50.489 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 7.000.000 ações, subscritas e inteiramente integralizadas, sendo todas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, em dezembro de 2010 a Administração propôs o aumento de capital social no montante de R$ 9.492, sem modificação no número de ações. Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, o aumento de capital social no montante de R$ 5.000 mediante aproveitamento de parte da “Reserva de Expansão”, sem emissão de novas ações. b. Reservas de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão No encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. c. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do exercício. 31/12/2011 31/12/2010 Lucro líquido 8.964 13.322 Reserva legal (448) (666) 8.516 12.656 Base de cálculo Juros sobre o capital próprio – – Dividendos 2.129 3.164 2.129 3.164 Valor proposto % sobre a base de cálculo 25% 25% 0,30 0,45 Montante por ação Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” de 31 de dezembro de 2011 foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. O ativo permanente e o patrimônio líquido estão sendo apresentados como “acima de 5 anos”. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimento dos títulos. a. Ativo Acima Sem Até 360 De 1 a De 3 a de 5 Vecto. dias 3 anos 5 anos anos Total Caixa e equivalentes de caixa 556 – – – – 556 Ativos financeiros – 5 49.279 – – 49.284 Ativos tributários correntes – 9.690 – – – 9.690 Ativos tributários diferidos – 3.314 – 7.270 2 10.586 Outros ativos – 1.869 – 3.861 – 5.730 Ativos tangíveis – – – – 23.168 23.168 – – – – 2.802 2.802 Ativos intangíveis 556 14.878 49.279 11.131 25.972 101.816 Total b. Passivo Acima de 5 Sem Até 360 De 1 a 3 De 3 a 5 anos Total Vecto. dias anos anos Passivos tributários correntes – 9.144 – – – 9.144 Provisões – 21.393 – – – 21.393 Dividendos a pagar – 2.129 – – – 2.129 Outros passivos – 20.169 – – – 20.169 – – – – 48.981 48.981 Patrimônio líquido Total – 52.835 – – 48.981 101.816 Receitas de serviços e comissões 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Serviços de publicidade - Ligadas 4.940 13.470 Serviços de publicidade - Não ligadas 14.317 2.938 Serviços de fomento comercial - Ligadas – 20.060 Serviços de correspondente - Ligadas 116.131 78.337 Comissão de corretagem de seguros 8.082 4.294 106.963 132.523 Serviços técnicos espec. - Ligadas Total 250.433 251.622 Receitas/(Despesas) financeiras 01/01 a 01/01 a 31/12/2011 31/12/2010 Receitas com ativos financeiros 5.356 3.144 Títulos de renda fixa Total 5.356 3.144

lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2011, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 2,1 milhões, sobre o lucro do exercício, o qual está refletido nas demonstrações financeiras. A Administração da CP Promotora agradece aos acionistas, clientes e parceiros pela confiança depositada e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012. A Diretoria DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do exercício por ações) 2011 Receitas de serviços e comissões 250.433 Impostos sobre serviços (7.425) Receita líquida de impostos 243.008 Receitas/(Despesas) financeiras 5.356 Lucro Bruto 248.364 Despesas de pessoal (65.142) Outras despesas administrativas (69.391) Depreciação e amortização (10.401) Despesas tributárias (21.676) Outras receitas operacionais 663 Outras despesas operacionais (24.486) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 57.931 (4.100) Impostos e contribuições Impostos e contribuições sobre a renda correntes (7.262) Impostos e contribuições sobre a renda diferidos 3.162 Participações no lucro (44.867) Lucro líquido do exercício 8.964 Lucro líquido por ações - R$ 1,28 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 251.622 (6.318) 245.304 3.144 248.448 (55.403) (65.564) (10.732) (21.041) 511 (5.914) 90.305 (6.696) (5.442) (1.254) (70.287) 13.322 1,90

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 Lucro líquido do exercício 8.964 Resultado abrangente total 8.964 Atribuível aos Acionistas controladores 8.964 Participações minoritários – As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 13.322 13.322 13.322 –

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido 8.964 21.486 Ajustes ao lucro líquido: Depreciação e amortização 10.401 Provisões 11.085 Variações patrimoniais Ativos financeiros 9.163 Ativos tributários correntes (181) Ativos tributários diferidos (3.162) Outros ativos 497 Passivos tributários correntes (134) (30.320) Outros passivos Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações 6.313 Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento (3.164) Dividendos pagos Caixa gerado/(Utilizado) atividades de financiamento (3.164) Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Alienação de ativos tangíveis 69 Aquisição de ativos tangíveis (3.346) Aquisição de ativos intangíveis – Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de investimento (3.277) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (128) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 684 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 556 (128) Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 13.322 14.128 10.732 3.396 (36.364) (6.604) 1.254 2.039 6.628 17.142 11.545 – – 2 (13.268) (98) (13.364) (1.819) 2.503 684 (1.819)

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 Receitas 231.966 Receitas de serviços e comissões 250.433 Receitas/(Despesas) financeiras 5.356 Outras receitas/(Despesas) operacionais (23.823) Insumos adquiridos de terceiros (55.575) Materiais, energia e outros (1.538) Serviços de terceiros (161) Outras (53.876) Comunicações (3.783) Manutenção e conservação de bens (6.581) Processamento de dados (9.246) Promoções e relações públicas (147) Publicações (111) Propaganda e publicidade (6.482) Serviços do sistema financeiro (12.019) Serviços técnicos especializados (9.556) Transportes (59) Outras (5.892) Valor Adicionado Bruto 176.391 Depreciação e amortização (10.401) Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade 165.990 Valor Adicionado a Distribuir 165.990 Valor Adicionado Distribuído 165.990 Pessoal 102.233 Salários e honorários 36.103 Participação no lucro 44.867 Benefícios e treinamentos 18.219 FGTS 3.044 Impostos, Taxas e Contribuições 40.977 INSS sobre salários 7.776 Imposto sobre serviços 7.425 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 21.676 Imposto de renda / Contribuição social 4.100 Remuneração de Capitais de Terceiros 13.816 Aluguéis 13.816 Remuneração de Capitais Próprios 8.964 Dividendos 2.129 Lucro retido 6.835 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 19

Despesas de pessoal

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Honorários Benefícios Encargos sociais Proventos Treinamento Total Outras despesas administrativas

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Água, energia e gás Aluguéis Comunicações Contribuições Filantrópicas Manutenção e conservação de bens Material Processamento de dados Promoções e relações públicas Propaganda e publicidade Publicações Seguros Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros Vigilância e segurança Serviços técnicos especializados Transportes Viagens Emolumentos judiciais e cartor. Outras Total Despesas de depreciação e amortização

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Amortização Depreciação Total Despesas tributárias

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PIS COFINS Tributos federais Tributos municipais Outros Total Outras receitas operacionais

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Atualização monetária de ativos Ganho de capital Outras Total Outras despesas operacionais

25

Provisões para passivos contingentes Comissões com subestabelecidos Descontos concedidos - serviços de publicidade Outras Total Despesas de impostos e contribuições sobre a renda a. Impostos e contribuições sobre a renda correntes

b.

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Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações Encargos à alíquota nominal vigente Exclusões/(adições) Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Participações no lucro Provisão para perdas com serviços prestados Provisão para passivos contingentes Provisão para gratificação Outros Impostos e contribuições sobre a renda correntes Impostos e contribuições sobre a renda diferidos

2010 249.363 251.622 3.144 (5.403) (50.333) (1.781) (352) (48.200) (758) (8.814) (10.149) (232) (152) (3.313) (15.766) (2.296) (318) (6.402) 199.030 (10.732) 188.298 188.298 188.298 118.364 26.518 70.287 19.229 2.330 41.381 7.326 6.318 21.041 6.696 15.231 15.231 13.322 3.164 10.158

01/01 a 31/12/2011 (475) (18.099) (10.820) (35.628) (120) (65.142)

01/01 a 31/12/2010 (456) (19.079) (9.656) (26.062) (150) (55.403)

01/01 a 31/12/2011 (1.217) (13.816) (3.783) (68) (6.581) (321) (9.246) (147) (6.482) (111) (13) (12.019) (161) (2.313) (9.556) (59) (2.692) (190) (616) (69.391)

01/01 a 31/12/2010 (1.119) (15.231) (758) (151) (8.814) (662) (10.149) (232) (3.313) (152) (6) (15.766) (352) (3.632) (2.296) (318) (1.908) (301) (404) (65.564)

01/01 a 31/12/2011 (5.638) (4.763) (10.401)

01/01 a 31/12/2010 (5.067) (5.665) (10.732)

01/01 a 31/12/2011 (3.614) (16.643) (100) (303) (1.016) (21.676)

01/01 a 31/12/2010 (3.684) (16.967) (9) (209) (172) (21.041)

01/01 a 31/12/2011 660 1 2 663

01/01 a 31/12/2010 140 – 371 511

01/01 a 31/12/2011 (11.081) (12.314) (918) (173) (24.486)

01/01 a 31/12/2010 (3.396) (1.826) (676) (16) (5.914)

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

57.931 (19.697) 12.435 2.414 869 15.255 (297) (3.768) (2.380) 342 (7.262)

90.305 (30.704) 25.262 – – 23.898 – 1.155 – 209 (5.442)

31/12/2011 31/12/2010 Ativos tributários Adições/(exclusões) Prejuízo fiscal de IR (2.414) (1.771) Base negativa de CS (869) (638) Provisão para perdas com serviços prestados 297 – Provisão para passivos contingentes 3.768 1.155 Provisão para gratificação 2.380 – Total 3.162 (1.254) Instrumentos financeiros Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes: 31/12/2011 31/12/2010 Valor Ganho/ Valor Ganho/ de Valor (perda) não de Valor (perda) não custo Justo realizado custo Justo realizado Ativos Caixa e equivalentes de caixa 556 556 – 684 684 – Ativos financeiros 49.284 49.284 – 58.447 58.447 – Outros ativos 5.730 5.730 – 6.227 6.227 – Passivos Outros passivos 20.169 20.169 – 50.489 50.489 – continua


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

CP PROMOTORA DE VENDAS S.A. CNPJ/MF nº 06.864.377/0001-75 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 27

Partes relacionadas Ativos / (Passivos) Caixa e equivalentes de caixa Banco Votorantim S.A. Banco do Brasil S.A. e controladas Ativos financeiros Banco Votorantim S.A. Outros ativos BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. Banco do Brasil S.A. e controladas Dividendos a pagar BV Participações S.A.

31/12/2011

31/12/2010

361 15

535 4

49.284

58.447

1.383 – –

3.288 25 631

(2.129)

(3.164)

01/01 a 01/01 a Receitas / (Despesas) 31/12/2011 31/12/2010 Receitas de serviços e comissões BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento 207.644 236.797 28 BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. 1.353 4.991 Banco do Brasil S.A. e controladas 19.037 2.602 Receitas / (Despesas) financeiras Banco Votorantim S.A. 5.355 3.140 Outras despesas administrativas BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento (468) (2.676) Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia despendeu o montante de R$ 620 como remuneração às pessoas-chave da Administração.

Honorários (475) (145) Encargos sociais Total (620) Outras informações a. Benefícios a empregados Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. b. Ativos contingentes Não existe ativo contingente contabilizado. Marcelo Rosas Betine Contador - 1PR044644/“O” - 6 ”S” SP

A DIRETORIA Aos Diretores e aos Acionistas da CP Promotora de Vendas S.A. Barueri - SP Examinamos as demonstrações financeiras da CP Promotora de Vendas S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CP Promotora de Vendas S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de

c

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado da CP Promotora de Vendas S.A., para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012.

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

O Tico viveu muitas histórias aqui. E por isso merece ser o mascote. Jorge Pereira de Mello

idades

Fotos de Chico Ferreira/Luz

A primeira planta do terreno data de 1765, quando existia no local a chamada Chácara do Fonseca, período em que foi construído o primeiro corpo da edificação principal

No Glicério, um projeto pela arte Antigo quartel Tabatinguera, no Parque Dom Pedro 2º, vai abrigar o Museu Histórico da Polícia Militar e uma Fábrica de Cultura. Ideia é criar polo cultural no Glicério. Ivan Ventura

N

o dia 18 de janeiro, o governador Geraldo Alckmin anunciou o projeto de recuperação do Quartel do Parque Dom Pedro 2º, também conhecido como quartel Tabatinguera, no Centro. O local será transformado em um grande conjunto com cerca de 15 mil metros quadrados de área, abrigando o Museu Histórico da Polícia Militar e uma Fábrica de Cultura. A reforma faz parte dos planos de criar um circuito cultural na região central. A proposta é criar um complexo no Parque Dom Pedro, aproveitando os museus que já existem na região. Além do Museu Catavento, já em funcionamento, o governo está construindo o Museu de História de São Paulo na antiga Casa das Retortas. Os três empreendimentos somam quase 70 mil metros quadrados inteiramente dedicados ao ensino e lazer no Parque Dom Pedro 2º e no bairro do Glicério. Segundo a assessoria do governo do Estado, os levantamentos preliminares (topografia, pesquisa de solo contaminado e prospecção arqueológica) serão desenvolvidos até abril deste ano. Já a contratação dos projetos básico e executivo está prevista para maio, após conclusão de processo licitatório. O prazo seguinte é obter as autorizações legais, inclusive dos órgãos de tombamento (Condephaat e Conpresp). A expectativa é ter o processo concluído até o fim deste ano para realizar a licitação da etapa de obras de restauro e adequação dos espaços, prevista para durar dezoito meses, com prazo de conclusão indicado para setembro de 2014. O governo estima investir R$ 49 milhões considerando projetos, obra de restauro e implantação do museu e da Fábrica de Cultura. Instalado numa área historicamente importante de São Paulo, a primeira planta desse terreno data de 1765, quando existia no local a chamada Chácara do Fonseca, período em que foi construído o primeiro corpo da edificação principal, em taipa de pilão, tabique e pau-a-pique. Mais tarde, foi o Convento das Irmãs Duarte (1852), Seminário de Educandos (1860), Seminário de Educandas (1861) e Hospício dos Alienados (entre 1862 e 1905), no qual morreu o poeta Paulo Eiró (1871). A partir de 1905, a edificação foi adaptada para receber o quartel e o almoxarifado da Força Pública. Pertenceu, então, ao Exército e abrigou o 2º Batalhão de Guardas até 1992, quando foi transferido para a Polícia Militar de São Paulo.

Tico, um leão disfarçado de cachorro Q uem um dia serviu o Segundo Batalhão de Guardas (2º BG), uma espécie de tropa de elite do Exército, orgulha-se que foi um combatente "cara de leão" uma referência à própria bandeira desse regimento militar. A fama ecoa com força no Glicério, bairro onde está localizado o quartel Tabatinguera e que abrigou o regimento por mais de 30 anos (em 1992 ele saiu da região e se mudou para Osasco). Por conta disso, é difícil acreditar que um aparentemente inofensivo, branco, peludo e delicado poodle toy de nome Tico seja um símbolo extraoficial desse regimento que um dia escoltou o Papa João Paulo II em visita ao Brasil. Obviamente, a ligação de Tico e o 2º BG não é oficial, mas corre de boca em boca entre moradores e comerciantes no bairro. Aliás, é preciso deixar claro que, de inofensivo, o cão não tem nada mesmo. O dono de Tico, Jorge Pereira de Mello, subtenente reformado do Exército e que afirma ter servido no quartel entre os anos de 1956 a 1958, diz que Tico nasceu no dia 4 de abril de 2000 no interior do quartel, mais especificamente no antigo alojamento dos oficiais do Exército. "Tico tinha outros cinco irmãos e eram filhotes de uma cadela de um ex-cabo do Exército. Ele ia se livrar dos cães, pois não tinha onde levar os cãezinhos. Eu olhei para o Tico, coloquei nos ombros e levei para casa", disse Mello. No apartamento no Glicério (localizado a poucas quadras quartel), Mello pensou em alguns nomes, mas foi a aparência frágil do cão que inspirou o nome Tico. "Era tão 'tiquinho'. Ficou Tico". A relação entre Mello e Tico foi mesmo de paixão à primeira vista. O oficial reformado do Exército exibia o pequeno poodle por todo o Glicério. No início nos braços, mas, meses depois, Tico já era visto cami-

Jorge Pereira de Mello com seu fiel amigo Tico: cachorro faz parte da história do velho quartel

nhando ao lado do seu dono. Nessas caminhadas, o destino mais comum era o quartel Tabatinguera, onde Mello era uma espécie de prefeito do quartel. Não era necessariamente um trabalho, pois Mello não ganhava nada com isso. Segundo ele, tudo não passou de um pedido de outro oficial do exército e que serviu no 2º BG ao lado de Melo no quartel. Ali, o velho cara de leão fazia um pouco de tudo: era fiscal e impedia a entrada de moradores de rua, escrevia relatórios e até exigia a limpeza do quartel. "Hoje não vou mais lá, mas guardo a chave do quartel até hoje", afirmou, exibindo a chave que ele afirma ser do local. Fugas - Nessas idas e vindas ao quartel, Mello conheceu Tico. E, anos depois, Tico redescobriu o seu primeiro lar. Primeiro, ele seguia para o quartel na companhia do dono. Aos três anos, já ia sozinho. "Foi em 2003. Certo dia ele desapareceu e ninguém sabia do paradeiro dele no bairro. No fim do dia, recebi uma ligação de uma sentinela do quartel, que dizia que o Tico estava na porta do quartel. Ele uivou e o

guarda abriu o portão para o malandrinho", disse. O pequeno poodle ainda sumiria e reapareceria no quartel muitas outras vezes - em um desses passeios, chegou a ser atropelado na Avenida do Estado. Amor – Criou-se então um mistério por causa do sumiço de Tico: afinal, o que motivava as visitas ao quartel? Logo, veio a resposta e que atendia pelo nome de Neguinha. Neguinha era uma cadela que morava no quartel e com pelo menos o dobro do tamanho de Tico. "Acho que o Tico ficou atraído pela cadela durante as nossas visitas ao quartel juntos. Acontece que ele tinha um rival. Era um cão maior que a Neguinha". O subtenente reformado afirma que Tico não se intimidou diante do problemão e enfrentou o enorme cão. Segundo Mello, Tico se impôs pela força contra o enorme vira-lata e ganhou o coração da cadela Neguinha em pouco tempo. Tudo indicava para um final feliz para o pequeno Tico, mas logo veio a frustração relacionado à baixa estatura. "Ele é pequeno de-

mais para a Neguinha. Não deu certo o relacionamento deles", disse, aos risos, Mello. Grama – Tico ainda visitou o quartel e Neguinha outras vezes e sempre com a mesma frustração amorosa. Por outro lado, Tico passou a desenvolver alguns estranhos hábitos, como comer grande quantidade da farta grama presente atualmente no jardim do complexo. Outro aprendizado de Tico com as constantes visitas foi atravessar (na marra) a movimentada Avenida do Estado e que separa o velho prédio do apartamento de Mello, no Glicério. "Parecia gente, juro! Ele ficava na faixa e esperava o sinal fechar para os carros. Só depois ele atravessou", disse. Este ano, Tico completa 12 anos e já não demonstra o mesmo vigor dos anos de ouro das visitas ao quartel. Para piorar, o cão foi castrado há quatro meses e fez desaparecer toda a chama de interesse por Neguinha. Na semana passada, o cão voltou aos arredores do quartel após a baixa voluntária de quase dois anos. Na guarita, os dois PMS que faziam a segurança do quartel não conheciam Tico e muito menos a sua fama no bairro do Glicério. Neguinha ainda mora no local, mas sequer deu bola para o ex-namorado, Tico - e vice-versa. O único interesse foi pela velha grama do jardim. Tico também já não anda sozinho, mas apenas acompanhado de Mello. Agora, apenas segue os passos do dono, com a cabeça baixa e com passos vagarosos. O próprio Mello anda triste com o quartel. "Não adiantava mais fiscalizar o quartel. Ninguém estava interessado na conservação ou na limpeza. Eu e o Tico nunca mais voltamos para lá", disse. "O Tico viveu muitas histórias aqui. E por isso merece ser o mascote dos caras de leão, pois sempre foi valente. É o Tiquinho".


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BV SISTEMAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO S.A. CNPJ/MF nº 04.499.812/0001-84 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A - 11º andar, Vila Gertrudes, Cep: 04794-000 - São Paulo - SP Tel.: (011) 5171-1000 Fax: (011) 5171-1900

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras da BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. (“BV Sistemas”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas das notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. A BV Sistemas atingiu um lucro líquido de R$ 3,9 milhões no encerramento de 2011 (R$ 8,6 milhões em 2010). O patrimônio líquido evoluiu de R$ 17,3 milhões no encerramento de 2010 para R$ 20,2 milhões no mesmo período de 2011, representando crescimento de 17,1%. Em 2011, pelo segundo ano consecutivo, a BV Sistemas foi classificada entre “As Melhores Empresas para Trabalhar em TI & Telecom”, segundo a revista ComputerWorld em parceria com o Instituto Great Place to Work.

A conquista da 33ª posição neste ranking, evolução de dez posições em relação a 2010, confirma a estratégia acertada da empresa de investir no capital humano na busca pela excelência. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, em dezembro de 2010 a Administração propôs o aumento de capital social no montante de R$ 6,1 milhões, sem modificação no número de ações. Adicionalmente, conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, o aumento de capital social no montante de R$ 2,0 milhões, mediante o aproveitamento de parte da Reserva de Expansão, sem modificação no número de ações.

Aos acionistas da BV Sistemas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2011, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 0,9 milhão, o qual está refletido nas demonstrações financeiras. A Administração da BV Sistemas agradece aos acionistas, clientes e parceiros pela confiança depositada e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012. Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Outros ativos Não Circulante Ativos tributários diferidos Ativos tangíveis Ativos intangíveis

2011 29.660 165 19.986 3.620 1 5.888 1.035 95 929 11

2010 33.741 323 28.693 4.471 – 254 1.113 14 1.063 36

Total do ativo

30.695

34.854

Passivo Circulante Passivos tributários correntes

2011

2010

10.473

17.582

3.505

5.709

Provisões

279

41

Dividendos a pagar

919

2.037

Outros passivos Patrimônio líquido Capital social Reservas de lucros Total do passivo

5.770

9.795

20.222

17.272

13.610

11.610

6.612

5.662

30.695

34.854

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Aumento de Capital Reserva legal Dividendos (R$ 4,07 - p/ ação) Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aumento de Capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 4,07 - p/ ação) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011

Capital social 5.500 –

Legal 81 –

6.110 – – 11.610 2.000 –

– 429 – 510 – –

Reservas de lucros Expansão 5.152 –

– 193 – – – – 13.610 703 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Lucros acumulados – 8.576

Total 10.733 8.576

– – – 5.152 (2.000) –

(6.110) (429) (2.037) – – 3.869

– – (2.037) 17.272 – 3.869

– – 2.757 5.909

(193) (919) (2.757) –

– (919) – 20.222

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 1

2

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6

7

8

Contexto operacional A Sociedade é uma companhia de capital fechado que tem por objetivo social, principalmente, a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas e serviços de informática. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas conforme as disposições previstas na legislação societária vigente, tendo a sua base de preparação as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de dezembro de 2010 da demonstração de resultado, visando permitir a comparabilidade das demonstrações financeiras, em decorrência da alteração da política interna de agrupamento de contas de receitas e despesas, tendo como objetivo principal proporcionar ao usuário das demonstrações o melhor entendimento do resultado da Companhia. A principal reclassificação refere-se ao saldo anteriormente apresentado na rubrica “Outras despesas operacionais” no montante de R$ 75 para a rubrica “Despesas tributárias”. Divulgação anterior Reclassificação Saldo reclassificado Despesas tributárias (2.850) (75) (2.925) Outras despesas operacionais (75) (75) – A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 02 de fevereiro de 2012. Base de preparação das demonstrações financeiras Estimativas contábeis e julgamento A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Os principais valores reconhecidos nas demonstrações financeiras por meio das estimativas estão incluídos na nota explicativa nº 13 - Provisões. Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando é provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. As receitas compreendem as contraprestações recebidas ou a receber pela prestação do serviço. As receitas e despesas financeiras são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por caixa e depósitos bancários. c. Ativos financeiros Os ativos financeiros são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Ativos financeiros mantidos para negociação - ativos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida ao resultado do período; ii. Ativos financeiros disponíveis para venda - ativos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - ativos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor justo. A metodologia de avaliação ao valor justo foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os ativos financeiros, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa efetiva de juros, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. d. Ativos tangíveis Os ativos tangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação/amortização. A depreciação/amortização é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais/prazos: • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% • Sistemas de processamento de dados - 20% • Benfeitorias em propriedades de terceiros - prazo do contrato de aluguel Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. e. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis incluem os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da Companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base nos seguintes prazos: • Licenças - prazo do contrato de uso • Fundo de comércio - prazo do contrato de aluguel Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. f. Ativos e passivos tributários O Imposto de Renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% e a Contribuição Social foi apurada com base na alíquota de 9%, ambos, aplicáveis sobre o lucro tributável. A constituição do crédito tributário do Imposto de Renda e da Contribuição Social está fundamentado em estudo técnico comprobatório da capacidade de sua realização preparado pela Administração. O PIS (Programa Integração Social) foi apurado com base nas alíquotas de 0,65% (regime cumulativo) e 1,65% (regime não-cumulativo), ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. A COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi apurada com base na alíquota de 4% (regime cumulativo) e 7,6% (regime cumulativo e não cumulativo), ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. O ISS (Imposto sobre Serviços) foi apurado considerando alíquota de 2% até 5% (alíquota varia de acordo com cada Município) sobre as receitas de serviços prestados pela Companhia. g. Provisões Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação. h. Outros ativos e outros passivos Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa 31/12/2011 31/12/2010 Disponibilidades Depósitos bancários 165 323 Total 165 323 Ativos financeiros Composição por categoria 31/12/2011 31/12/2010

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Valor Valor de Valor justo Ganho/(perda) de Valor justo Ganho/(perda) Mantidos para custo (contábil) não realizado custo (contábil) não realizado negociação No País Certif. de Dep. Bancário 19.986 19.986 – 28.693 28.693 – Total 19.986 19.986 – 28.693 28.693 – Os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados no Balanço como ativo circulante, independente dos prazos de vencimentos dos respectivos títulos. Ativos tributários correntes 31/12/2011 31/12/2010 Imposto de renda a compensar 2.012 3.220 Contribuição social a compensar 973 959 PIS a compensar 40 45 16 COFINS a compensar 183 212 IRPJ pago a maior 30 – Outros 382 35 Saldo final 3.620 4.471 Ativos tributários diferidos a. Composição dos ativos tributários diferidos 31/12/2011 31/12/2010 Participações para gratificações 1 – Provisão para passivos contingentes 95 14 Saldo final 96 14 b. Movimentação dos ativos tributários diferidos no período 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 14 516 Prejuízo fiscal de IR – (105) Base negativa de CS – (169) Provisão para gratificações 1 – Provisão para passivos contingentes 81 (228) 96 14 Saldo final

c. Expectativa de realização dos ativos tributários diferidos Valor nominal Valor presente Em 2012 1 1 Em 2016 95 56 Total 96 57 Outros ativos 31/12/2011 31/12/2010 Serviços técnicos espec. - Ligadas 5.526 – Adiantamentos e antecipações salariais 325 248 Adiantamentos a fornecedores 12 2 Devedores por depósitos em garantia 23 – Outros 2 4 Total 5.888 254 Ativos tangíveis 31/12/2011 31/12/2010 Custo Depreciação/amortização Líquido Líquido Instalações 3 (3) – – Móveis e equipamentos de uso 774 (371) 403 917 Sistema de comunicação 5 (4) 1 2 Sistema de processamento de dados 1.295 (794) 501 126 Sistema de segurança 38 (14) 24 18 Total 2.115 (1.186) 929 1.063 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 1.063 835 Aquisições 74 492 Depreciação (208) (264) Saldo final 929 1.063 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Ativos intangíveis 31/12/2011 31/12/2010 Valor custo Amortização acumulada Líquido Líquido Licenças 259 (248) 11 36 Total 259 (248) 11 36 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 36 72 Alienações – (4) Amortização (25) (32) Saldo final 11 36 Em 31 de dezembro de 2011, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Passivos tributários correntes 31/12/2011 31/12/2010 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 2.036 4.259 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 3 27 Impostos e contribuições sobre salários 773 803 PIS 41 48 COFINS 189 219 ISS 305 353 Outros impostos e contribuições 158 – Total 3.505 5.709 Provisões a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável 31/12/2011 31/12/2010 Contingências trabalhistas 279 41 Saldo final 279 41 Processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável Demandas trabalhistas 01/01 a 31/12/2011 01/01 a 31/12/2010 Saldo inicial 41 713 Constituições 238 – Reversões – (672) Saldo final 279 41 c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível 31/12/2011 Contingências trabalhistas 857 Total 857 Processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. d. Depósitos judiciais apresentados em Outros Créditos - Diversos 31/12/2011 31/12/2010 Contingências trabalhistas 23 – Total 23 – Outros passivos 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para participação nos lucros 1.849 4.794 Provisão para despesas de pessoal 3.733 4.499 Provisão para gratificações 12 – Provisão para despesas administrativas 169 481 Outras 7 21 Total 5.770 9.795 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 500.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, em dezembro de 2010 a Administração propôs o aumento de capital social no montante de R$ 6.110, sem modificação no número de ações. Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, o aumento de capital social no montante de R$ 2.000, mediante o aproveitamento de parte da Reserva de Expansão, sem modificação no número de ações. b. Reservas de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão No encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. c. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. 31/12/2011 31/12/2010 Lucro líquido 3.869 8.576 Reserva legal (193) (429) Base de cálculo 3.676 8.147 Dividendos 919 2.037 Valor proposto 919 2.037 % sobre a base de cálculo 25% 25% Montante por ação 1,84 4,07 Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” em 31 de dezembro de 2011 foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no não circulante e as operações passivas no passivo circulante. O ativo permanente e o patrimônio líquido estão sendo apresentados como “acima de 5 anos”. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimento dos títulos. a. Ativo Sem Até De 1 a De 3 a Acima de Vecto. 360 dias 3 anos 5 anos 5 anos Total Caixa e equivalentes de caixa 165 – – – – 165 Ativos financeiros – 10.800 9.186 – – 19.986 Ativos tributários correntes – 3.620 – – – 3.620 Ativos tributários diferidos – 1 95 – – 96 Outros ativos – 5.888 – – – 5.888 Ativos tangíveis – – – – 929 929 Ativos intangíveis – – – – 11 11 Total 165 20.309 9.281 – 940 30.695

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do exercício por ações) 2011 Receitas de serviços 69.384 Impostos sobre serviços (3.469) Receita líquida de impostos 65.915 Receitas/(Despesas) financeiras 2.946 Resultado operacional 68.861 Despesas de pessoal (50.459) Outras despesas administrativas (5.575) Depreciação e amortização (233) Despesas tributárias (2.874) Outras receitas operacionais 16 Outras despesas operacionais (280) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 9.456 Impostos e contribuições (1.860) Impostos e contribuições sobre a renda correntes (1.942) Impostos e contribuições sobre a renda diferidos 82 Participações no lucro (3.727) Lucro líquido do exercício 3.869 Lucro líquido por ações - R$ 7,74 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2010 76.197 (3.811) 72.386 1.754 74.140 (41.676) (7.800) (296) (2.925) 743 – 22.186 (4.793) (4.291) (502) (8.817) 8.576 17,15

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do exercício por ações) 2011 Lucro líquido do exercício 3.869 Resultado abrangente total 3.869 Atribuível aos Acionistas controladores 3.869 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2010 8.576 8.576 8.576

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido 3.869 Ajustes ao lucro líquido: 471 Depreciação e amortização 233 Provisões 238 Variações patrimoniais Ativos financeiros 8.707 Ativos tributários correntes 851 Ativos tributários diferidos (82) Outros ativos (5.634) Passivos tributários correntes (2.204) Outros passivos (4.025) Caixa gerado/(utilizado) pelas operações 1.953 Caixa gerado/(utilizado) pelas atividades de financiamento (2.037) Dividendos pagos (2.037) Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Aquisição de ativos tangíveis (74) Alienação de ativos intangíveis – Caixa gerado/(utilizado) pelas atividades de investimento (74) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (158) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 323 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 165 Aumento/(redução) no caixa e equivalentes de caixa (158) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2010 8.576 (376) 296 (672) (17.160) (2.620) 502 2.501 4.046 5.178 647 – – (492) 4 (488) 159 164 323 159

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 Receitas 72.066 Receitas de serviços 69.384 Receitas/(despesas) financeiras 2.946 Outras receitas/(despesas) operacionais (264) Insumos adquiridos de terceiros (2.147) Materiais, energia e outros (176) Serviços de terceiros (11) Outras (1.960) Comunicações (57) Manutenção e conservação de bens (114) Processamento de dados (204) Promoções e relações públicas (29) Publicações (99) Propaganda e publicidade – Serviços do sistema financeiro (9) Serviços técnicos especializados (1.067) Transportes (218) Outras (163) Valor adicionado bruto 69.919 Depreciação e amortização (233) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 69.686 Valor adicionado a distribuir 69.686 Valor adicionado distribuído 69.686 Pessoal 47.203 Salários e honorários 34.030 Participação no lucro 3.727 Benefícios e treinamentos 6.815 FGTS 2.631 Impostos, taxas e contribuições 15.186 No País 15.186 INSS sobre salários 6.983 Impostos sobre serviços 3.469 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 2.874 Imposto de renda/Contribuição social 1.860 Remuneração de capitais de terceiros 3.428 Aluguéis 3.428 Remuneração de capitais próprios 3.869 Dividendos 916 Lucro retido 2.953 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2010 78.694 76.197 1.754 743 (4.505) (112) (27) (4.366) (121) (133) (1.274) (122) (97) (14) (9) (2.148) (195) (253) 74.189 (296) 73.893 73.893 73.893 43.325 26.845 8.817 5.501 2.162 18.697 18.697 7.168 3.811 2.925 4.793 3.295 3.295 8.576 2.037 6.539

b. Passivo Sem Até De 1 a De 3 a Acima de Vecto. 360 dias 3 anos 5 anos 5 anos – 3.505 – – – – 279 – – – – 919 – – – – 5.770 – – – – – – – 20.222 – 10.473 – – 20.222

17

Passivos tributários correntes Provisões Dividendos a pagar Outros passivos Patrimônio Líquido Total Receitas de serviços

18

Serviços técnicos espec. - Ligadas Total Receitas/(Despesas) financeiras

19

Receitas com ativos financeiros Títulos de renda fixa Outras Outras Total Despesas de pessoal

20

Honorários Benefícios Encargos sociais Proventos Treinamento Total Outras despesas administrativas

21

Água, energia e gás Aluguéis Comunicações Manutenção e conservação de bens Material Processamento de dados Promoções e relações públicas Propaganda e publicidade Publicações Seguros Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros Serviços técnicos especializados Transportes Viagens Outras Total Despesas de depreciação e amortização Amortização Depreciação Total

Total 3.505 279 919 5.770 20.222 30.695

01/01 a 31/12/2011 69.384 69.384

01/01 a 31/12/2010 76.197 76.197

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

2.988

1.805

(42) 2.946

(51) 1.754

01/01 a 31/12/2011 (280) (6.732) (9.614) (33.750) (83) (50.459)

01/01 a 31/12/2010 (288) (5.223) (9.330) (26.557) (278) (41.676)

01/01 a 31/12/2011 (75) (3.428) (57) (114) (101) (204) (29) – (99) (9) (9) (11) (1.067) (218) (48) (106) (5.575)

01/01 a 31/12/2010 (107) (3.295) (121) (133) (5) (1.274) (122) (14) (97) (5) (9) (27) (2.148) (195) (86) (162) (7.800)

01/01 a 31/12/2011 (25) (208) (233)

01/01 a 31/12/2010 (32) (264) (296) continua


DIÁRIO DO COMÉRCIO

32

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

BV BV SISTEMAS SISTEMAS DE DE TECNOLOGIA TECNOLOGIA DA DA INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO S.A. S.A. CNPJ/MF 04.499.812/0001-84 CNPJ:nº 00.000.000/0000-00 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A - 11º andar, Vila Gertrudes, Cep: 04794-000 - São Paulo - SP nononnononononononoooononononoononononononono Tel.: (011) 5171-1000 Fax: (011) 5171-1900

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 22

23

PIS COFINS Outros Total Outras receitas operacionais

24

Provisão para passivos contingentes Atualização monetária de ativos Outros Total Outras despesas operacionais

25

b. Impostos e contribuições sobre a renda diferidos

Despesas tributárias 01/01 a 31/12/2011 (470) (2.171) (233) (2.874) 01/01 a 31/12/2011 – 16 – 16

01/01 a 31/12/2010 (507) (2.342) (76) (2.925) 01/01 a 31/12/2010 672 69 2 743

26

31/12/2011

01/01 a 31/12/2011 Provisões para passivos contingentes (238) Outros (42) Total (280) Despesas de impostos e contribuições sobre a renda a. Impostos e contribuições sobre a renda correntes 01/01 a 31/12/2011 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações 9.456 Encargos à alíquota nominal vigente (3.215) Exclusões/(adições) 1.273 Prejuízo fiscal de IR – Base negativa de CS – Participações no lucro 1.267 Provisões para passivos contingentes (81) Outros 87 Impostos e contribuições sobre a renda correntes (1.942)

01/01 a 31/12/2010 – – –

Valor de custo

01/01 a 31/12/2010 22.186 (7.543) 3.252 105 169 2.997 228 (247) (4.291)

27

Receitas/(Despesas)

31/12/2011 31/12/2010 Ativos tributários Adições/(exclusões) Prejuízo fiscal de IR – (105) Base negativa de CS – (169) Provisão para gratificações 1 – Provisões para passivos contingentes 81 (228) Total 82 (502) Instrumentos financeiros Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes:

Ativos Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Outros ativos Passivos Outros passivos Partes relacionadas

165 165 19.986 19.986 5.888 5.888 5.770

Ativo/(Passivo) Caixa e equivalentes de caixa Banco Votorantim S.A. Ativos financeiros Banco Votorantim S.A. Dividendos a pagar BV Participações S.A.

5.770

BV Leasing S.A. Votorantim CTVM Ltda. Votorantim Asset Management Ltda.

– – – –

9.795

– – –

9.795

31/12/2011

31/12/2010

142

308

19.986

28.963

(919)

(2.037)

12

1.144

6.026

2.560

5.867

3.952

Banco Votorantim S.A.

11.602

30.265

BV Financeira S.A.

45.877

38.276

Banco Votorantim S.A. 2.988 1.805 Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 dezembro de 2011, a Companhia despendeu o montante de R$ 1.236 como remuneração às pessoas-chave da Administração.

Ganho/ Valor (perda) não realizado justo

323 323 28.693 28.693 254 254

01/01 a 31/12/2010

Receitas/(Despesas) Operacionais

31/12/2010

Ganho/ Valor (perda) não Valor de realizado justo custo

01/01 a 31/12/2011

Receitas/(Despesas) de Serviços

28

Honorários

(280)

Gratificações

(667)

Encargos sociais

(289)

(1.236) Total Outras informações a. Benefícios a empregados Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. b. Ativos contingentes Não existe ativo contingente contabilizado.

Marcelo Rosas Betine Contador - 1PR044644/“O”- 6 “S” SP

A DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Diretores e aos Acionistas da BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Companhia que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

c

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012. KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

Aproveito a oportunidade para pedir perdão por tudo o que aconteceu. Lindemberg Alves Fernandes

idades

André Lessa/AE

Danilo Verpa/Folhapress - 15/10/2008

Eloá Pimentel, assassinada depois de mais de cem horas em cativeiro

Escoltado por policiais, Lindemberg Alves Fernandes confessou ontem, durante seu julgamento, ter atirado em Eloá Pimentel em outubro de 2008

Ontem, no terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, 25 anos, surgiu uma nova informação para os jurados levarem em consideração: o réu confessou ter atirado em Eloá Pimentel, de 15 anos, achando que ela poderia desarmá-lo durante a invasão do apartamento em que a manteve como refém por mais de cem horas. "Infelizmente, eu atirei nela. Parecia que ela poderia vir pra cima de mim. Foi tudo muito rápido", afirmou o réu.

Lindemberg confessa: atirou em Eloá Mister Shadow/AE

L

Terminado o depoimento de Lindemberg Alves Fernandes, a juíza Milena Dias suspendeu a sessão. O julgamento será retomado na manhã de hoje, a partir das 9h, entrando assim no quarto dia.

Mister Shadow/AE

i n d e m b e rg A l v e s Fernandes, 25 anos, confessou na tarde de ontem que atirou contra a namorada Eloá Pimentel, de 15 anos, por que achou que ela tentaria desarmá-lo, como já havia feito em outras vezes durante as mais de cem horas em que a manteve em cárcere privado, em outubro de 2008. Segundo o rapaz, que está sendo julgado desde segundafeira, houve a explosão provocada pela polícia no momento da invasão e Eloá se levantou do sofá. "Sem pensar, atirei", disse Lindemberg, que afirmou que não sabe se atirou na amiga dela, Nayara, que também era mantida no apartamento. "Infelizmente, eu atirei nela. Parecia que ela poderia vir pra cima de mim. Foi tudo muito rápido", afirmou o réu com a voz embargada. Ele não soube dizer quantos tiros disparou, mas afirmou que só se lembra de estar no chão, sendo agredido pela PM. Ele responde por 12 crimes. Além do homicídio contra Eloá, ele responde também pela tentativa de homicídio (contra Nayara - amiga de Eloá - e contra o sargento Atos Valeriano), cárcere privado (contra Eloá,

Ronixon Pimentel, irmão de Eloá, quando chegava ao Fórum de Santo André, no terceiro dia de julgamento

contra os dois amigos dela e duas vezes contra Nayara, por ter retornado ao cativeiro) e por disparos de arma de fogo. Logo no início do interrogatório, Lindemberg se mostrou seguro e pediu perdão à família da vítima. "Entendo a dor da dona Tina (Ana Cristina, mãe de Eloá) e aproveito a oportunidade para pedir perdão por tudo o que aconteceu, em público", disse. Questionado sobre os de-

mais crimes, Lindemberg confessou ter obrigado Eloá a permanecer no apartamento e disse que era uma forma de garantir sua segurança. "Íamos sair juntos", disse. Quanto aos demais crimes, ele nega ter obrigado os amigos da jovem a permanecer no imóvel e que tenha atirado contra um policial. Lindemberg afirmou que atirou algumas vezes, mas que não tinha intenção de ferir nin-

guém. Ele confessou ter disparado contra a multidão uma vez, outra contra o computador de Eloá, porque teria ficado nervoso com ela, e uma vez com uma espingarda que havia no apartamento, mas também teria sido acidental. Traição – Lindemberg afirmou no interrogatório que havia reatado o namoro com Eloá havia cinco dias, quando iniciou o cárcere, em 13 de outubro

de 2008. O relacionamento estava sendo mantido em segredo porque a garota havia mentido para o pai e dito que Lindemberg havia batido nela. Ela então aguardava o momento para contar que havia mentido, para depois contar sobre a retomada do namoro. Ele disse ainda que foi até o apartamento da namorada e ficou surpreso em encontrá-la com a amiga Nayara Rodrigues e mais dois garotos. O réu disse que questionou Vitor Lopes, e que o garoto teria confirmado ter "dado uns beijos" em Eloá. Nesse momento, houve uma discussão e a garota começou a gritar, o que fez com

que Lindemberg usasse a arma para fazê-la parar. Segundo Lindemberg, ele pediu para que os amigos de Eloá saíssem do apartamento, mas eles se recusaram. Com isso, todos ficaram no imóvel durante a tarde. Lindemberg e Eloá ficaram conversando na cozinha e os três jovens no quarto. Apenas mais tarde, um parente de um dos meninos foi ao apartamento, mas foi impedido de entrar. Com isso, ele teria chamado a polícia. "Naquele momento fiquei furioso. Estava perdido. Não sabia o que fazer", disse Lindemberg. O julgamento será retomado hoje, a partir das 9h. (Agências)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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VOTORANTIM CORRETORA DE SEGUROS S.A. CNPJ/MF nº 09.023.931/0001-80 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, sala B - Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras da Votorantim Corretora de Seguros S.A. (“Votorantim Corretora de Seguros”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, acompanhadas das notas explicativas e do relatório dos auditores independentes. A Votorantim Corretora de Seguros é uma Companhia de capital fechado que opera na forma de corretora de seguros, principalmente na realização de corretagem, intermediação, administração, consultoria e angariação na área de seguros e na área de serviços de assistência caracterizados como serviços complementares às atividades de seguros. Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi aprovada a alienação da totalidade das ações da Votorantim Corretora de Seguros detidas pela BV Participações S.A. ao Banco Votorantim S.A.

Em 2011, a Votorantim Corretora de Seguros registrou lucro líquido de R$ 76,8 milhões, correspondendo a um crescimento de 109,6% em relação ao lucro de R$ 36,7 milhões apurado em 2010. O patrimônio líquido evoluiu de R$ 54,8 milhões no encerramento de 2010 para R$ 109,6 milhões no mesmo período de 2011, representando crescimento de 100,0%. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, em dezembro de 2010 a Administração propôs o aumento de capital social, no montante de R$ 26,1 milhões, sem modificação no número de ações. Adicionalmente, conforme Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, o aumento de capital social no montante de R$ 14,5 milhões, sendo o montante de R$ 2,8 milhões mediante aproveitamento da “Reserva Legal” e o montante de R$ 11,7 milhões, mediante aproveitamento da “Reserva de Expansão”, sem emissão de novas ações.

Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. A Diretoria aprovou a proposta de distribuição de 30% de dividendos sobre a base de cálculo. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2011, a Administração propõe a distribuição de dividendos no montante de R$ 22,0 milhões, o qual está refletido nas demonstrações financeiras. A Administração da Votorantim Corretora de Seguros agradece aos acionistas, clientes e parceiros pela confiança depositada e aos colaboradores pelo contínuo empenho e dedicação. São Paulo, 02 de fevereiro de 2012. A Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Ativos tributários correntes Outros ativos Total do ativo

2011 62.311 40.043 22.013 255 109.605 54.802 54.803 171.916

Passivo Circulante Passivos tributários correntes 61 82 Dividendos a pagar Outros passivos 147.438 66.153 Patrimônio líquido 14.426 217 Capital social 9.991 511 Reservas de lucros 171.916 66.963 Total do passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2011

2010

171.916

66.963

2010 12.161 2.748 8.706 707 54.802 40.317 14.485 66.963

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros Capital social 14.201 –

Saldos em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Aumento de capital Reserva legal Dividendos (R$ 43,53 - p/ ação) Saldos em 31 de dezembro de 2010 Aumento de capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 91,21 - p/ ação) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2011

Legal 975 –

Expansão 11.677 –

Lucros acumulados – 36.655

Total 26.853 36.655

26.116 – – 40.317 14.485 –

– 1.833 – 2.808 (2.808) –

– – – 11.677 (11.677) –

(26.116) (1.833) (8.706) – – 76.816

– – (8.706) 54.802 – 76.816

– – – 54.802

3.841 – – 3.841

– – 50.962 50.962

(3.841) (22.013) (50.962) –

– (22.013) – 109.605

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do exercício por ações)

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Contexto operacional A Votorantim Corretora de Seguros S.A. é uma Companhia de capital fechado que opera na forma de corretora de seguros, principalmente, na realização de corretagem, intermediação, administração, consultoria e angariação na área de seguros e na área de serviços de assistência caracterizados como serviços complementares às atividades de seguros. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi aprovada a alienação da totalidade das ações da Companhia, atualmente pertencentes à BV Participações S.A. ao Banco Votorantim S.A. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas conforme as disposições previstas na legislação societária vigente, tendo a sua base de preparação as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de dezembro de 2010 da demonstração de resultado, visando permitir a comparabilidade das demonstrações financeiras, em decorrência da alteração da política interna de aglutinação de contas de receitas e despesas, tendo como objetivo principal proporcionar aos usuários das demonstrações o melhor entendimento do resultado da Companhia. Divulgação Saldo anterior Reclassificação reclassificado Despesas tributárias (2.029) (20) (2.049) Outras despesas operacionais (20) 20 – A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 02 de fevereiro de 2012. Base de preparação das demonstrações financeiras Estimativas contábeis e julgamento A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente. Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas de comissões de corretagem de seguros são reconhecidas quando é provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. As receitas compreendem as contraprestações recebidas ou a receber pela prestação do serviço. As receitas e despesas financeiras são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por caixa e depósitos bancários. c. Ativos financeiros Os ativos financeiros são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Ativos financeiros mantidos para negociação - ativos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida ao 5 resultado do período; ii. Ativos financeiros disponíveis para venda - ativos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - ativos adquiridos com a intenção e capaci-

dade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor justo. A metodologia de avaliação ao valor justo foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os ativos financeiros, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa efetiva de juros, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. d. Passivos tributários Até 31 de dezembro de 2010, a Companhia apurou o imposto de renda e a contribuição social com base no regime do Lucro Presumido. A base de cálculo destes tributos é calculada à razão de 32% sobre as receitas de prestação de serviços e 100% sobre as receitas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares do respectivo imposto e contribuição. A partir de 01 de janeiro de 2011, o imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10% e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de 9%, ambas, aplicáveis ao lucro tributável. A constituição do crédito tributário do Imposto de Renda e da Contribuição Social está fundamentada em estudo técnico comprobatório da capacidade de sua realização preparado pela Administração. O PIS (Programa de Integração Social) foi apurado com base nas alíquotas de 0,65% (regime cumulativo) e 1,65% (regime não-cumulativo), ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. A COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi apurada com base na alíquota de 4% (regime cumulativo) e 7,6% (regime cumulativo e não-cumulativo), ambos aplicáveis sobre as receitas auferidas pela Companhia, reduzida das exclusões e deduções permitidas pela legislação em vigor. O ISS (Imposto sobre Serviços) foi apurado considerando alíquota de 2% até 5% (alíquota varia de acordo com cada Município) sobre as receitas de serviços prestados pela Companhia. e. Outros ativos e outros passivos Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa 31/12/2011 31/12/2010 Disponibilidades Depósitos bancários 61 82 Total 61 82

Ativos financeiros a. Composição por categoria 31/12/2011 31/12/2010 Valor de Valor Justo Ganho/(perda) Valor de Valor Justo Ganho/(perda) custo (contábil) não realizado custo (contábil) não realizado Mantidos para negociação No País Certif. de Dep. Bancário 147.438 147.438 – 66.153 66.153 – Total 147.438 147.438 – 66.153 66.153 – Os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados no Balanço como ativo circulante, independente dos prazos de vencimento dos respectivos títulos.

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Ativos tributários correntes

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Imposto de renda a compensar Outros Total Outros ativos

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Comissão de corretagem de seguros Outros Total Passivos tributários correntes

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Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar PIS COFINS ISS Outros impostos e contribuições Total Outros passivos

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b. Passivo 31/12/2011 14.122 304 14.426

31/12/2010 156 61 217

31/12/2011 9.987 4 9.991

31/12/2010 511 – 511

31/12/2011 38.789 126 778 336 14 40.043

31/12/2010 2.586 16 100 33 13 2.748

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2011 Lucro líquido do exercício 76.816 76.816 Resultado abrangente total Atribuível aos Acionistas controladores 76.816 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Sem Vecto. – – – – –

Até 360 De 1 a dias 3 anos 40.043 – 22.013 – 255 – – – 62.311 –

De 3 a Acima de 5 anos 5 anos Total – – 40.043 – – 22.013 – – 255 – 109.605 109.605 – 109.605 171.916

Receitas de comissões

2010 36.655 36.655 36.655

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido 76.816 (68.131) Variações patrimoniais Ativos financeiros (81.285) Ativos tributários correntes (14.209) Outros ativos (9.480) Passivos tributários correntes 37.295 Outros passivos (452) Caixa gerado/(utilizado) pelas operações 8.685 Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento Dividendos pagos (8.706) Caixa gerado/(utilizado) pelas atividades de financiamento (8.706) (21) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 82 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 61 (21) Aumento/(redução) no caixa e equivalentes de caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 36.655 (31.976) (34.109) 74 4.198 1.117 (3.256) 4.679 (4.629) (4.629) 50 32 82 50

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais) 2011 129.048 Receitas Receitas de comissões 118.786 Receitas/(Despesas) financeiras 10.075 Outras receitas/(Despesas) operacionais 187 Insumos adquiridos de terceiros (3.387) Materiais, energia e outros (13) Serviços de terceiros (74) Outras (3.300) Comunicações – Manutenção e conservação de bens (23) Processamento de dados (57) Promoções e relações públicas (594) Publicações – Propaganda e publicidade (1.142) Serviços do sistema financeiro (2) Serviços técnicos especializados (467) Transportes (79) Outras (936) Valor adicionado bruto 125.661 Valor adicionado líquido 125.661 Valor adicionado a distribuir 125.661 Valor adicionado distribuído 125.661 Pessoal 1.946 Salários e honorários 1.114 Participação no lucro 631 Benefícios e treinamentos 106 FGTS 95 Impostos, Taxas e Contribuições 46.736 INSS sobre salários 296 Impostos sobre comissões 2.012 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 5.586 Imposto de renda/Contribuição social 38.842 Remuneração de Capitais de Terceiros 163 Aluguéis 163 Remuneração de Capitais Próprios 76.816 Dividendos 20.013 Lucro retido 56.803 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2010 51.768 43.616 4.546 3.606 (3.103) (19) (147) (2.937) (1) (38) (91) (1.400) (113) (911) (4) (122) (87) (170) 48.665 48.665 48.665 48.665 1.379 1.222 – 89 68 10.500 211 719 2.049 7.521 131 131 36.655 8.706 27.949

b. Impostos e contribuições sobre a renda correntes

Comissão de corretagem de seguros Total 14

31/12/2011 31/12/2010 Provisão para despesas de pessoal 74 65 Provisão para despesas administrativas 180 411 Outros 1 231 Total 255 707 15 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 200.000 ações, subscritas e inteiramente integralizadas, ordinárias nominativas sem valor nominal. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, em dezembro de 2010 a Administração propôs o aumento de capital social, no montante de R$ 26.116, sem modificação no número de ações. Conforme Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 30 de dezembro de 2011, foi deliberado e aprovado para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, o aumento de 16 capital social no montante de R$ 14.485, sendo o montante de R$ 2.807 mediante aproveitamento da “Reserva Legal” e o montante de R$ 11.677, mediante aproveitamento da “Reserva de Expansão”, sem emissão de novas ações. b. Reservas de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão No encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”, constituída após as destinações para reserva legal e pagamentos de dividendos, se houver. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral. c. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Diretoria aprovou a proposta de distribuição de 30% de 17 dividendos sobre a base de cálculo (dividendo mínimo obrigatório e adicional). 31/12/2011 76.816 (3.841) 72.975 22.013 22.013 30% 110,07

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Passivos tributários correntes Dividendos a pagar Outros passivos Patrimônio líquido Total

2010 43.616 (719) 42.897 4.546 47.443 (1.590) (3.234) (2.049) 3.606 44.176 (7.521) (7.521) – 36.655 183,28

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em milhares de Reais)

2011 118.786 (2.012) 116.774 10.075 126.849 (1.611) (3.550) (5.586) 187 116.289 (38.842) (38.842) (631) 76.816 384,08

Receitas de comissões Impostos sobre comissões Receita líquida de impostos Receitas/(Despesas) financeiras Lucro Bruto Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Despesas tributárias Outras receitas operacionais Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Impostos e contribuições Impostos e contribuições sobre a renda correntes Participações no lucro Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ações - R$

31/12/2010 36.655 (1.833) 34.822 8.706 8.706 25% 43,53

Lucro líquido Reserva legal Base de cálculo Dividendos Valor proposto % sobre a base de cálculo Montante por ação 18 Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” de 31 de dezembro de 2011 foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no não circulante e as operações passivas no passivo circulante. O ativo permanente e o patrimônio líquido estão sendo apresentados como “acima de 5 anos”. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos 19 para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimento dos títulos. a. Ativo Sem Até 360 De 1 a 3 De 3 a 5 Acima de 5 Vecto. dias anos anos anos Total Caixa e equivalentes de caixa 61 – – – – 61 Ativos financeiros – 147.438 – – – 147.438 Ativos tributários correntes – 14.426 – – – 14.426 Outros ativos – 9.991 – – – 9.991 Total 61 171.855 – – – 171.916

01/01 a 31/12/2011 118.786 118.786

01/01 a 31/12/2010 43.616 43.616

01/01 a 31/12/2011 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações Encargos à alíquota nominal vigente Exclusões/(adições) Participações no lucro Outros Impostos e contribuições sobre a renda correntes

Receitas/(Despesas) financeiras

Receitas com ativos financeiros Títulos de renda fixa Total

01/01 a 31/12/2011

01/01 a 31/12/2010

10.075 10.075

4.546 4.546 20

Despesas de pessoal

116.289 (39.538) 696 214 482 (38.842)

Instrumentos financeiros Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados

Honorários Benefícios Encargos sociais Proventos Treinamento Total

01/01 a 31/12/2011 (197) (94) (391) (917) (12) (1.611)

01/01 a 31/12/2010 (222) (83) (279) (1.000) (6) (1.590)

01/01 a 31/12/2011 (11) (163) – (841) (23) (2) (57) (594) (1.142) – (2) (74) (467) (79) (54) – (41) (3.550)

01/01 a 31/12/2010 – (131) (1) (9) (38) (19) (91) (1.400) (911) (113) (4) (147) (122) (87) (103) (1) (57) (3.234)

no balanço patrimonial, são os seguintes: 31/12/2011 Valor de custo Ativos Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Outros ativos Passivos Outros passivos

Outras despesas administrativas

Água, energia e gás Aluguéis Comunicações Contribuições filantrópicas Manutenção e conservação de bens Material Processamento de dados Promoções e relações públicas Propaganda e publicidade Publicações Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros Serviços técnicos especializados Transportes Viagens Emolumentos judiciais e cartor. Outras Total

21

01/01 a 31/12/2011 (772) (4.751) (63) (5.586)

61 147.438 9.991

61 147.438 9.991

– – –

255

255

Receitas / (Despesas) Receitas / (Despesas) financeiras Banco Votorantim S.A.

01/01 a 31/12/2010 (284) (1.745) (20) (2.049)

01/01 a 31/12/2011 – 171 16 187

01/01 a 31/12/2010 2.585 – 1.021 3.606

82 82 66.153 66.153 511 511 708

– – –

708

31/12/2011

31/12/2010

8 36

12 63

147.438

66.153

(22.013) 01/01 a 31/12/2011

(8.706) 01/01 a 31/12/2010

10.075

4.546

Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia despendeu o montante de R$ 257 como remuneração às pessoas-chave da Administração. 01/01 a 31/12/2011 (197) (60) (257)

Honorários Encargos sociais Total 22

Outras informações a. Benefícios a empregados Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro

Imposto de renda e contribuição social

de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e admi-

a. Impostos e contribuições sobre o lucro presumido

A DIRETORIA

Ganho/ Valor (perda) não Justo realizado

Remuneração de pessoal-chave da Administração

Outras receitas operacionais

Provisão fundo filial Ganho de capital Outras Total

Valor de custo

Partes relacionadas

Ativo / (Passivo) Caixa e equivalentes de caixa Banco do Brasil S.A. e controladas Banco Votorantim S.A. Ativos Financeiros Banco Votorantim S.A. Dividendos a pagar BV Participações S.A.

Despesas tributárias

PIS COFINS Outras Total

31/12/2010

Ganho/ Valor (perda) não Justo realizado

nistradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por 01/01 a 31/12/2010 Valor base pelo lucro presumido Encargos à alíquota nominal de 25% e 9% Outros Imposto de renda e contribuição social corrente

22.191 (7.545) 24 (7.521)

anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. b. Passivos contingentes A Companhia não é parte em processos judiciais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, cíveis e trabalhistas.

Marcelo Rosas Betine Contador - 1PR044644/“O” - 6 “S” SP

continua


DIÁRIO DO COMÉRCIO

34

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

continuação

VOTORANTIM CORRETORA DE SEGUROS S.A. CNPJ/MF nº 09.023.931/0001-80 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, sala B - Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Diretores e aos Acionistas da Votorantim Corretora de Seguros S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Corretora de Seguros S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Corretora de Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

c

Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado da Votorantim Corretora de Seguros S.A., para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 02 de fevereiro de 2012.

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

Se o delegado viesse à varanda, isto significava uma autorização tácita. Olga Rodrigues de Moraes von Simson

idades

Lá vai o cordão do Dionísio! Filho de escravos e um dos primeiros negros nascido livre no Brasil, Dionísio Barbosa é o pai dos cordões carnavalescos em São Paulo. Sua ideia nasceu depois de uma viagem ao Rio de Janeiro, onde foi influenciado pelos ranchos. Dionísio é precursor da Camisa Verde e Branco. Fotos: Reprodução

José Maria dos Santos

N

ão há um só dia, nos últimos 30 anos, que a socióloga Olga Rodrigues de Moraes von Simson, professora da Unicamp, deixe de pensar no Carnaval paulistano. Nada a estranhar, pois o tema é objeto permanente de seus estudos, principalmente a partir do momento em que defendeu tese de doutorado a respeito na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, em 1989. A experiência resultou no livro “Carnaval em Preto e Branco: Carnaval Popular Paulistano – 1914-1988” (Editora Unicamp), que lança olhares sugestivos sobre a festa. Um deles, por exemplo, faz emergir a figura de Dionísio Barbosa, um filho de escravos que, certamente sem ter a intenção de ser pioneiro, criou aquele que viria a ser o primeiro cordão carnavalesco da cidade, em 1914. No futuro, esse cordão iria se desdobrar na atual Escola de Samba Camisa Verde e Branco. Diligente e entusiasmado, dedicou-se a fazer os instrumentos musicais da agremiação utilizando seu aprendizado no Liceu de Artes e Ofícios, produzindo inclusive um insuspeitado banjo. Diário do Comércio – Professora Olga, por favor, apresente-nos Dionísio Barbosa. Olga Rodrigues de Moraes von Simson – Ele foi fundador do cordão Grupo Carnavalesco da Barra Funda, o primeiro registro a respeito em São Paulo. Ele foi criado em 1914. Tratavase de um filho de escravos nascido em Itirapina (*), no interior do Estado, que veio em busca de melhores dias na Capital. Era marceneiro. DC – Esse pioneiro é uma espécie de fio condutor da segunda parte do seu livro. Como foi o seu contato com ele? Olga – Ele estava doente, extremamente debilitado quando o procurei em 1988. Na verdade, fomos eu e José Ramos Tinhorão, o conhecido especialista em música popular brasileira. Seguramente, já havia passado dos 85 anos. Morava em uma casa modesta na zona norte, assistido por dois filhos. DC – Ele estava lúcido? Olga – Estava. Mas talvez tivesse insegurança a respeito, pois, em princípio, retraiu-se e não queria dar entrevista. Pode ser que tivesse ficado impressionado com o aparato, pois uma equipe do Museu da Imagem e do Som havia ido conosco, com toda a aparelhagem, para gravar seu depoimento. DC – E como a senhora fez? Olga – Eu havia levado um pequeno gravador portátil, que liguei disfarçadamente. Ele começou a falar. Após uns dez minutos eu lhe contei que havia gravado e queria mostrar como a voz dele estava boa. Ele ouviu

Dionísio Barbosa, pai dos cordões carnavalescos paulistanos e um dos inspiradores da Escola de Samba Camisa Verde e Branco. No início do século 20, a folia do Carnaval estava restrita aos bairros mais pobres e de influência negra como a Baixada do Glicério, a Barra Funda e o Bixiga

inspirou a escola de samba de hoje (****). Tinha uma camisa verde como uniforme. Mas nos anos 30, por imposição da polícia política, adotou o branco para diferenciar dos integralistas, “os camisas verdes,” que utilizavam a mesma cor. (O movimento integralista seria proscrito pela ditadura do Estado Novo a partir de 1937).

e concordou com a volta da equipe. A realidade é que Dionísio estava no fim da vida. Claramente, foi ficando arfante depois de cerca de hora e meia de gravação. Interrompemos o trabalho, combinando que voltaríamos proximamente para concluí-lo. Mas não deu tempo. Uns quinze dias depois ele foi hospitalizado e não voltou mais. Enfim, foi feito o que foi possível. Este material está arquivado no MIS. DC – O que ele informou sobre a criação do cordão? Olga – Como disse, ele era marceneiro no Bom Retiro. Foi fazer um trabalho no Rio e nesse período ficou hospedado na casa de um dirigente de rancho (**). Regressou entusiasmado com o Carnaval carioca e tratou de fundar o cordão. DC – Como foi essa fundação? Olga – Ele fez uma reunião inicial na sua casa, que ficava na rua Conselheiro Nébias. Os instrumentos foram feitos por ele mesmo, pois Dionísio tinha a virtude de haver estudado no célebre Liceu de Artes e Ofícios, que formava artesãos de primeira qualidade. Ele descreveu que os instrumentos nasceram do aproveitamento de sucatas. O banjo, por exemplo, foi feito com calota de automóvel. Os

DC – Há alguma explicação para o bairro da Barra Funda ter sido o berço do cordão?

O cordão carnavalesco criado em São Paulo por Dionísio Barbosa, em foto dos anos 20: presença feminina

bumbos foram construídos com pedaços de troncos cavados e queimados para serem devidamente trabalhados, guarnecidos de peles de animais. DC – Mas o banjo, embora de origem africana, foi desenvolvido por escravos nos Estados Unidos, no século 17? Olga – Não podemos esquecer que havia e há várias influências na formação cultural. As bandas militares, por exemplo, influenciaram significativamente a música no Brasil. Aliás, o cordão de Dionísio tinha baliza – aquela figura que vai à frente, fazendo evoluções que é um personagem próprio de bandas militares. Mas esta foi uma característica de São Paulo, pois no Rio não havia balizas. DC – Sambistas e carnavalescos não eram vistos com bons olhos até tempos recentes, tipo anos 40. Olga – Sim. Havia esse tipo

de perseguição. Ou melhor, de repressão. Tanto é que o primeiro destino do cordão ao se pôr em movimento, era o de se dirigir ao Pátio do Colégio, onde ficava a delegacia central.(***) Era uma espécie de ritual para homenagear o delegado, cujo humor poderia decidir a conveniência ou não da apresentação. Se o delegado viesse à varanda, isto significava uma autorização tácita. Era uma espécie de senha. Então, o cordão avançava pelas ruas da cidade.

da manhã ainda estava na rua. DC – Neste caso precisavam estar bem abastecidos para resistir, se é que a senhora entende. Olga – Não levavam cachaça. Na verdade, iam fazendo paradas pelo caminho, sempre tocando e cantando e nesses lugares as pessoas podiam oferecer uma talagada de pinga e comida. É um processo muito semelhante ao da Folia de Reis, da Carreira do Divino.

DC – Dionísio explicou em que dias o cordão saía? Olga – Saía no domingo e na terça-feira de Carnaval. Na segunda-feira não, porque todos trabalhavam. Não era feriado.

DC – E o cordão era numeroso? Olga – Cerca de 40 ou 50 pessoas. É bom lembrar que nos primeiros anos o cordão era masculino. Mulheres não saíam. Elas começaram a se integrar a partir de 1918.

DC – E para onde o cordão ia? Olga – A julgar pela jornada, era um longo e demorado percurso. Começava por volta das três da tarde e às três ou quatro

DC – O cordão de Dionísio, à semelhança da escola de samba de hoje, era conhecido como Cordão Verde e Branco. Olga – O cordão de Dionísio

Olga – Havia folguedos carnavalescos no Brás, Lapa e Água Branca, bairros operários. Porém, a comunidade negra, por ter menor poder aquisitivo, se concentrava na Baixada do Glicério, no Bixiga e na Barra Funda. Por causa da geografia acidentada – eram regiões íngremes, sujeitas a enchentes – a moradia era mais barata. (*) Itirapina, 15.500 habitantes, está a 214 km da Capital. (**) O rancho se caracterizava por ter rei e rainha, porta-estandarte e mestre-sala, e desfilar ao som da marcha-rancho, com levada mais lenta do que o samba. Usava instrumentos de corda e de sopro. Não tinha percussão. Não foi o caso do cordão de Dionísio. (***) Na maior parte do século passado, a 1ª Delegacia funcionou no Pátio do Colégio, na Casa nº 1, recentemente restaurada, vizinha ao solar da Marquesa de Santos, na Rua Roberto Simonsen (****) A Escola de Samba Mocidade Camisa Verde e Branco tem sua origem em um cordão criado por Inocêncio Tobias, o “Mulata”, em 1953. Inocêncio faleceu em 1980. O cordão de Dionisio Barbosa deixou de desfilar em 1936.


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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

e

35 ALUGUEL Valor do aluguel de escritórios de alto padrão em SP sobe 17,9% em 2011.

conomia

SUPER TUCANOS A Embraer pode vender dez aviões Super Tucanos para o Peru

Recorde nas fusões e aquisições Empresas brasileiras estiveram envolvidas em 179 operações em 2011, o maior resultado alcançado desde que a Anbima iniciou o levantamento, em 2006.

Zilberman

Rejane Aguiar

M

esmo com as crises na Europa e nos Estados Unidos e seus efeitos na economia global, o número de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras bateu recorde em 2011 – e a expectativa é de continuidade da tendência de alta neste ano. De acordo com balanço divulgado ontem pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), foram 179 operações no ano passado, o maior número da série, iniciada em 2006. Em volume financeiro, no entanto, houve queda de 22,7%, de R$ 184,8 bilhões em 2010 (valor recorde) para R$ 142,8 bilhões em 2011. "Aparentemente, a queda do volume poderia indicar um

ano ruim para as operações. Mas considerando o cenário econômico bastante desafiador, principalmente no segundo semestre, o balanço foi positivo", disse o coordenador do subcomitê de Fusões e Aquisições da Anbima, Bruno Amaral, destacando que o volume de 2011 foi o segundo melhor da série (veja quadro). Na avaliação do executivo, em 2012 devem ter destaque entre as fusões e aquisições companhias de setores mais ligados ao mercado interno, como varejo, educação, energia elétrica, imobiliário, alimentos e bebidas. Há, ainda, boa expectativa para o setor financeiro, tomando como base a recém-anunciada operação de compra de ações da processadora de cartões Redecard pelo Itaú Unibanco. No ano passado, lideraram o ranking os segmentos de telecomunicações e

tecnologia da informação e de petróleo e gás. A metodologia da Anbima inclui no balanço operações de fusão, aquisição, reestruturação societária e ofertas públicas de ações. O balanço da entidade mostrou ainda que, levando-se em consideração a origem do capital, as operações entre empresas brasileiras ficaram com

Cenário continua favorável às fusões Karina Lignelli

A

despeito da crise na Europa e da retomada gradual na economia norte-americana, o Brasil se mantém como "queridinho" do mercado global para as operações de fusões, aquisições e joi ntve ntures. A quantidade considerável de operações do tipo em 2011, principalmente no varejo (veja quadro ao lado), mostra que esse é um movimento consolidado que deve se manter, segundo especialistas. Mesmo dizendo que pode haver queda no número global de fusões e aquisições em 2012, influenciada pela macroeconomia, a Ernst&Young Terco sinaliza que o índice pode ser "mais robusto" do que se espera devido ao "velho apetite" por deals (negócios) das companhias – e também por 41% das grandes corporações planejarem fazer aquisições neste ano. "É difícil ganhar mercado hoje, mas essa é a forma mais rápida". A frase de Mauro Johashi, sóciodiretor da divisão de Consultoria em Gestão da BDO RCS, resume o cenário para quem se aventurar por esse caminho. "Apesar de o Brasil ter uma situação privilegiada, mesmo dentro dos Brics, e de ser uma boa opção de investimento e rentabilidade, é impor tante ter também visão mundial de negócios", diz. Nível maior de competição, redução de custos operacionais, necessidade de aumentar a escala para atender um público consumidor maior são pontos que explicam a continuidade da tendência de "juntar forças", diz o coordenador de pósgraduação e MBA da Trevisan

Escola de Negócios, Olavo Henrique Furtado. Como exemplo, a fusão de grandes redes como a Droga Raia e a Drogasil, e criação da holding de varejo farmacêutico do BTG Pactual. Em resumo, segundo Furtado, quando o público consumidor aumenta, cada setor, de acordo com perfil e dinâmica, deve decidir: manter o negócio como sempre foi, ou "comprar" e ser "vendido" – caso da fusão. "Em ambos, existem riscos. Mas o segundo é tendência do capitalismo contemporâneo, e vem cada vez mais forte. Porém, antes de fazer negócio, o ideal é entender obstáculos no caminho, crises, setores que se endividam, enfim, o que pode frear o movimento", alerta. SuperCade – A análise de operações de fusões e aquisições pode se arrastar por anos nos orgãos reguladores, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A entrada em vigor da lei 12.529/2001, apelidada de "SuperCade", em 30 de maio próximo, já tem deixado investidores de sobreaviso: para realizar processos de fusão daí em diante será necessário aprovação prévia do órgão. A mudança na lei tem vantagens e desvantagens, segundo o coordenador de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves. Se a análise prévia pode evitar prejuízos aos envolvidos e ao mercado em geral, por outro lado, pode prejudicar negociações em que os dados da fusão são sigilosos. "Isso pode gerar especulação ou desvalorização de negócios que estiverem em análise", explica Gonçalves. Mesmo assim, ele não acredita que a mudança breque esse mercado.

a maior fatia, 44,2% do total – o equivalente a cerca de R$ 63,2 bilhões, pouco mais que o dobro do percentual registrado em 2010. Em seguida, vieram aquisições de brasileiras por estrangeiras (25,9%), operações entre estrangeiras (17,4%) e aquisições de estrangeiras por brasileiras (12,5%). "Como o mercado interno ainda ofere-

ce boas oportunidades, não acredito que aumente muito o volume das aquisições das empresas brasileiras no exterior neste ano. Elas devem continuar com a atenção concentrada no País", disse o executivo. Considerando apenas as operações de compra de empresas brasileiras por estrangeiras, Amaral observou que,

no ano passado, a participação das asiáticas foi três vezes maior do que a das norte-americanas. A Ásia representou 30,6%, ante 9,8% dos Estados Unidos. "Esse movimento é atípico e pode ser reflexo direto da crise norte-americana", afirmou. Segundo ele, diferentemente do que se pode imaginar, a presença dos asiáticos não se resume à China: desde 2008 a participação dos japoneses é crescente e os sul-coreanos também têm se destacado nos últimos anos. Em 2011, os europeus responderam por 56,1% das operações de aquisição de brasileiras por estrangeiras, percentual que tende a diminuir neste ano, disse o executivo. Isso porque reestruturações bilionárias no setor de telecomunicações foram feitas no ano passado, o que não deve se repetir em 2012.

Relembre alguns casos MAR/11

JUL/11

AGO/11

Pão de Açúcar-Casas Bahia – A Secretaria de Assuntos Econômicos (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou ao Cade restrições à compra da Casas Bahia pelo Grupo Pão de Açúcar, que já era dono do Ponto Frio, para evitar grande concentrações de mercado. A compra foi anunciada em julho de 2010, após meses de renegociação do contrato, divulgado em dezembro de 2009.

Sa di a- Perdi gão – Após anúncio da fusão das empresas em 2009, que formou a BRFoods, o Cade aprovou com restrições. Juntas, as duas empresas detinham mais da metade do mercado de alimentos processados no Brasil (pizzas, congelados e pratos prontos). A Perdigão foi obrigada a vender fábricas, granjas e centros de distribuição, equivalentes a 80% da capacidade de produção da empresa.

Marfrig-Seara – Ao contrário da BRFoods, a fusão dos dois frigoríficos foi aprovada sem restrições pelo Cade. O motivo, segundo o relator do Cade, foi a participação baixa de mercado, mantida antes e depois da operação.

ABR/11

JUL/11

Ren ner-Ca micado – A Lojas Renner comprou as 27 lojas da varejista de produtos de utilidades domésticas Camicado. O valor da operação foi de R$ 157 milhões. A justificativa para a aquisição é q u e a C a m i c a d o a gr e g a complementaridade e por ser líder no segmento no Sul e Sudeste.

Máquina de Vendas – A aquisição da Eletro Shopping, no Nordeste, fez com que a fusão entre Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar, realizada em 2010, aumentasse a disputa pelo segundo lugar no varejo com o Magazine Luiza. Com isso, o grupo passou a contar com 900 lojas e faturamento de R$ 7,2 bilhões em 2011. O Magazine Luiza tem 732 lojas.

JUN/11 Luiza-Baú – O Magazine Luiza comprou as Lojas do Baú da BF Utilidades, do Grupo Sílvio Santos, por R$ 83 milhões. Foram adquiridas 121 lojas, englobando pontos de vendas, escritórios, centros de distribuição, sistemas de informática e a base de clientes. Foi a pr imeira aquisição após o IPO, em maio, e a 13ª aquisição da rede, desde 1976. O Magazine só não conseguiu comprar o Ponto Frio em 2009.

AGO/11 Nestlé-Garoto – Após vetar a fusão em 2004, o Cade reconheceu, sete anos depois, a necessidade de reavaliar o processo de compra da Garoto pela Nestlé, e deverá recorrer ao STF ou fazer novo julgamento. A Nestlé reivindica a aprovação integral da compra da Garoto, baseada no argumento de que os 60 dias previstos na Lei Antitruste para definir fusões e aquisições expirou.

AGO/11 Drogasil-Raia – As redes de drogarias Drogasil e Droga Raia confirmaram acordo de associação entre as duas empresas, que se chamaria Raia (43%) Drogasil (57%), mas ainda precisa ser submetido ao Cade e Seae.

AGO/11 Drogaria SP-PachecoD rog ã o – Quase um mês após o anúncio da nova rede líder formada por Raia e Drogasil, a SP e a Pacheco se uniram na criação da DPSP S/A, se autodenominaram como a maior empresa varejista de produtos farmacêuticos e a sétima rede de varejo do País. O Drogão já havia sido adquirido pela São Paulo em 2010. O processo também precisa ser submetido ao Cade e Seae.

OUT/11 Gol-WebJet – As duas assinaram acordo que suspende a fusão até que o negócio seja julgado pelo Cade. Pelo acordo, a Gol não pode alterar o quadro de empregados nem as rotas feitas hoje pela

Webjet. O Cade, porém, autorizou as duas empresas a compartilhar passageiros. Para unir operações e conseguir usar os slots da Webjet, a Gol precisa fazer novo pedido de avaliação técnica à Anac e ter o negócio aprovado pelo Cade.

DEZ/11 TA M-LA N – A fusão da companhia aérea TAM com a chilena Lan foi aprovada, mas o Cade restringiu as operações da nova maior empresa do setor na América Latina e uma das dez maiores do mundo. O órgão antitruste detectou que a fusão acarretou grande concentração na rota Guarulhos-SantiagoGuarulhos, onde dominaria mais de 80% do transporte de passageiros. Foi pedido veto à união das companhias na rota, e determinado que a Latam, empresa formada com a fusão, permute com outras companhias os dois pares de slots diários da TAM em Guarulhos, e em horários comercialmente atrativos para permitir a concorrência de outras companhias, a princípio por três anos.

FEV/2012 Brazil Pharma – A Holding do ramo farmacêutico do BTG Pactual anunciou a compra da rede baiana de farmácias Sant'Ana, por R$ 347 milhões. Com isso, a holding deve contar com 1 mil unidades no País, se a aquisição for aprovada pelo conselho do BTG e pelo Cade. (KL)


36 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

e

37 Sebrae-SP acredita em redução da Selic para 2012, o que aumentará o faturamento das MPEs no ano.

conomia Fernando Donasci/ Folhapress

Abrir empresa no Brasil ainda é uma maratona de 119 dias

O

Brasil figura entre os países nos quais se leva mais tempo para abrir uma empresa. Levantamento do Banco Mundial mostrou que atualmente o brasileiro espera 119 dias para constituir uma empresa. Essa espera coloca o País na 179º posição do ranking global da burocracia, que apura o desempenho entre 183 países. Pondera-se que nos últimos anos foram colocadas em prática medidas que visaram simplificar o processo de abertura de empresa. Entre elas, a criação do Microempreendedor Individual (MEI), que permitiu a trabalhadores autônomos obterem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) em um tempo reduzido. Outra simplificação veio com a criação da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), que entre outros pontos, permitiu que uma empresa seja aberta sem a necessidade de um sócio. Medidas como essas possibilitaram que o Brasil reduzisse em 20% o tempo para abertura de empresa nos últimos cinco anos, segundo o relatório do Banco Mundial. Os atuais 119 dias de processo já foram 152 em 2007. Ainda assim, a espera está entre as maiores do mundo e muito distante daquela observada entre países emergentes. Na China, o tempo gasto é de 38 dias; 30 na Rússia; 29 na Índia e na África do Sul são apenas 19 dias. Além disso, pelo ranking do Banco Mundial, o Brasil só figura à frente de quatro países, nos quais se leva mais tempo para abrir empresa: Guiné Equatorial (137 dias), Venezuela (141), República do Congo (160) e Suriname (694 dias). Para fazer o levantamento o Banco Mundial considerou os dados das maiores cidades de cada país. No caso do Brasil, a referência foi São Paulo.

As MPEs do setor de comércio ajudaram a puxar o desempenho positivo ao aumentarem em 3,3% seu faturamento em 2011.

Cresce faturamento das MPEs do estado de SP As micro e pequenas tiverem receita de R$ 336,6 bilhões em 2011, graças ao mercado interno aquecido.

O

faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) do estado de São Paulo em 2011 foi 3,8% superior ao de 2010. O dado foi divulgado ontem na pesquisa Indicadores, feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP).

No ano passado, as empresas de micro e pequeno portes geraram R$ 336,6 bilhões em receita para o estado de São Paulo, o que representou um aumento de R$ 12,2 bilhões em relação ao montante atingido no ano de 2010. De acordo com o Sebrae-SP, o bom desempenho das micro e pequenas empresas em 2011

decorrem, principalmente, do aquecimento do mercado interno, o que resultou em expansão nos setores de comércio (aumento de 3,3%) e de serviços (crescimento de 7,5%). Já o desempenho da indústria, que registrou queda de 0,5% no ano passado, foi provocado pelo aumento da taxa básica de juros (Selic) no primeiro se-

mestre do ano e pela concorrência dos produtos importados, disse o Sebrae. A expectativa da entidade para 2012 é que as MPEs acompanhem o ritmo de crescimento da economia brasileira. Segundo o Sebrae, as reduções na Selic devem contribuir para uma ligeira melhora no nível de atividade este ano. (ABr)


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Quem é o sr. Schaeuble (ministro de Finanças da Alemanha) para provocar a Grécia? Quem são os holandeses? Quem são os finlandeses? Carolos Papoulias, presidente da Grécia

conomia

How Hwee Young/Reuters

No Grande Salão do Povo, em Pequim, o presidente da China, Hu Jintao (terceiro à direita), recebe os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy (terceiro à esquerda), e da Comissão Europeia, José Manuel Barroso (segundo à esquerda). No encontro, Hu Jintao faz declaração de incentivo à União Europeia (UE) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

China garante apoio à Europa em crise O governo chinês se comprometeu ontem a participar de ação internacional a favor dos países da zona do euro e revelou confiança na recuperação da região Hu Jintao também afirmou que seu país vai manter o fortalecimento da coordenação política com a União Europeia e apoiará as medidas tomadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE) para solucionar os problemas de dívida europeus. Recessão – Duas das maiores economias da zona do euro entraram em recessão. A Itália e a Holanda apresentaram redução de 0,7% no Produto Interno Bruno (PIB) no quarto

trimestre do ano passado, a segunda queda consecutiva nos dois países, o que caracteriza recessão. A Alemanha teve o primeiro desempenho negativo desde 2009, com declínio de 0,2% no quarto trimestre em relação aos três meses anteriores. Na França, houve surpreendente crescimento, de 0,2% no último trimestre de 2011, atribuído a um aumento nas exportações. Juntas, as 17 economias que compõem a região do euro encolheram 0,3% no quarto tri-

mestre do ano passado, contra crescimento de 0,7% registrado nos Estados Unidos. No entanto, a zona do euro ainda não está oficialmente em recessão, uma vez que houve crescimento de 0,1% no terceiro trimestre do ano passado. Em 2011, a economia francesa cresceu 1,7% e a da Alemanha, 3%. A crise da dívida na Europa já empurrou a Grécia, Portugal e a Bélgica para a recessão, uma vez que essas economias tiveram contração por dois trimestres consecutivos.

EUA – O vice-presidente da China, Xi Jinping, disse ontem que os EUA precisam mudar suas políticas econômicas para diminuir o desequilíbrio comercial entre as duas nações. "É muito importante para lidar com o desequilíbrio comercial entre China e EUA que os norte-americanos ajustem sua política e estrutura econômica, inclusive removendo várias restrições", disse Xi, que é considerado o sucessor do presidente chinês, Hu Jintao. Ele disse também que a deci-

são da China de tornar sua taxa de câmbio mais flexível, aumentando o valor do yuan nos últimos anos em relação ao dólar, ajudou a diminuir o superávit comercial chinês para o equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB), de 7% anteriormente. Os EUA criticam a China por manter o yuan em um patamar inferior ao que economistas dizem ser o valor de mercado da moeda, afirmando que isso dá aos produtos chineses uma margem competitiva injusta. (AE)

Governo grego parte para a ofensiva

F

oi mais um dia tenso ontem na Grécia. Vários países da zona euro "já não querem" a Grécia, declarou o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, que pretende convencer essas nações de que seu país pode honrar os compromissos financeiros e permanecer no grupo. "É preciso dizer a verdade ao povo grego, há vários países que já não nos querem na zona do euro. E é preciso convencê-los de que podemos vencer e permanecer no grupo", declarou Venizelos, enquanto fontes diplomáticas afirmavam que os países da zona do euro estão estudando adiar a entrega da ajuda internacional de 130 bilhões de euros à Grécia para depois das eleições antecipadas de abril.

Louisa Gouliamaki/AFP Photo

O

presidente da China, Hu Jintao, afirmou ontem que seu governo vai participar de uma ação internacional para dar apoio à Europa e à zona do euro e disse acreditar que a região é capaz de superar suas dificuldades. As declarações foram feitas durante uma visita do presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, à China.

Ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, rebate críticas.

Neste clima tenso, o presidente da Grécia, Carolos Papoulias, criticou o ministro de Finanças da Alemanha, Wolf-

gang Schaeuble, e também a Holanda e a Finlândia, que segundo ele "provocam" os esforços de recuperação do país,

que tenta permanecer na zona do euro e evitar um default. Orgulho – "Eu não aceito que o meu país seja provocado pelo sr. Schaeuble. Como grego, eu não aceito isso", disse Papoulias. "Quem é o sr. Schaeuble para provocar a Grécia? Quem são os holandeses? Quem são os finlandeses?", questionou o chefe de Estado, de 82 anos. "Nós sempre tivemos o orgulho de defender não apenas nossa liberdade, mas também a liberdade da Europa", acrescentou. O ministro alemão havia afirmado que a Grécia pode se tornar um "poço sem fundo". "Nós podemos ajudar, mas não vamos jogar dinheiro em um poço sem fundo", comentou Schaeuble em uma entrevista para a rádio SWR. (Agências)

EUA: dados confirmam reviravolta.

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produção industrial dos Estados Unidos ficou inesperadamente estável em janeiro, mas o segundo mês consecutivo de ganhos na manufatura indicou força subjacente na economia. A produção industrial em janeiro foi limitada por um acentuado declínio em mineração e serviços públicos, afirmou ontem o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos). Economistas esperavam que a produção subisse 0,7%. Mas revisões para cima da produção industrial de dezembro mostraram um sólido aumento de 1%, em vez do ganho de 0,4%. "Algum encorajamento

Jose Manuel Ribeiro/Reuters

pode ser tirado da grande revisão para cima no desempenho de dezembro, o que sublinha a reviravolta da economia norte-americana nos últimos meses", afirmou o estrategista sênior de macroeconomia na TD Securities em Nova York Millan Mulraine. Os dados divulgados até o momento sugerem que a economia teve um começo firme em 2012, apesar de os dados totais de venda no varejo em janeiro virem abaixo das expectativas. No mês passado, a atividade manufatureira avançou 0,7%, após subir 1,5% mês de dezembro, em dados revisados. (Reuters)

Gráfico compara o desempenho do euro e do dólar em Portugal


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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O governo não dará um passo para trás, mas dois para a frente. Edemir Pinto, diretor presidente da BM&FBovespa

conomia

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Ministério da Fazenda e o Banco Central instituíram um grupo técnico para avaliar e propor med i d a s p a r a o c re s c i m e n t o equilibrado do mercado de derivativos. A portaria foi publicada ontem no Diário Oficial da União. O grupo técnico será integrado por representantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O grupo vai monitorar a evolução das exposições financeiras de empresas e instituições participantes do mercado de derivativos, e realizar estudos para maior eficiência e segurança nessas operações. Elogio – O diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, elogiou a iniciativa para fiscalização. "É uma demonstração de que o governo quer cada vez mais a régua para cima e não flexibilizar. O governo não dará um passo para trás, mas dois para a

Grupo técnico vai avaliar mercado de derivativos Equipe criada pelo Ministério da Fazenda e o Banco Central irá monitorar a evolução das exposições financeiras de empresas e instituições participantes do mercado, e realizar estudos para maior eficiência e segurança nessas operações. Portaria foi publicada ontem no Diário Oficial da União.

frente", disse. "O objetivo é dar segurança aos mercados e, principalmente, às operações. É importante ver o governo preocupado. E ele pode convocar a iniciativa privada", analisou Edemir. O diretor presidente também disse que a criação da bolsa de derivativos é "música pa-

Senado aprova suspensão de novo ponto eletrônico

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Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou ontem projeto de decreto legislativo que susta os efeitos de portaria do Ministério do Trabalho que disciplina o registro de ponto eletrônico e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto. O texto segue para análise da Comissão de Direitos Humanos do Senado antes de ser submetido ao plenário. Pela portaria nº 1.510, de 2009, todas as empresas que já usam equipamento eletrônico para o registro da jornada de trabalho dos empregados devem adotar o novo sistema, que tem como novidade a memória protegida e a impressão de comprovantes do horário da entrada e saída dos funcionários. O Ministério do Trabalho, no fim do ano passado, adiou a entrada em vigor de parte da portaria que permite ao empregado a possibilidade de imprimir o comprovante de entrada e de

ECONOMIA/LEGAIS - 39

saída do trabalho. A medida começa a valer a partir de abril para algumas empresas. Desde a edição da portaria, em 2009, houve muitas divergências entre os setores sindicais e as confederações patronais. Para os sindicatos, a portaria vai evitar que os trabalhadores façam horas extras e não recebam por elas. As entidades sindicais patronais argumentam que a adoção do ponto eletrônico impresso pode gerar altos custos, principalmente para as pequenas empresas, que teriam de comprar novos equipamentos ou adaptar os antigos. O Ministério da Trabalho afirma que a regra está sendo adotada para evitar fraudes na marcação das horas trabalhadas. O controle eletrônico já é previsto pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), mas faltava uma regulamentação que impedisse alterações do registro de presença dos funcionários por meio de recursos tecnológicos. (Folhapress)

ra os seus ouvidos" e que a companhia está disposta a trabalhar junto com o governo para desenvolver o mercado de agronegócio no Brasil. "Há um grande potencial, mas este setor necessita de políticas públicas de incentivo", observou ele, em conversa com investidores e analistas na manhã de

ontem para comentar os resultados da BM&FBovespa em 2011. Ele voltou a falar que a criação da bolsa de derivativos "pegou" não só ele, mas todo o mercado de surpresa. Atualmente, o governo está fazendo estudos para a criação de uma nova bolsa de derivativos para commodities.

Indiferença – Já o secretárioexecutivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, afirmou não ter conhecimento sobre a proposta. Por isso, Oliveira não quis comentar o assunto. Disse, no entanto, que "o governo é grande" e que a proposta pode estar em discussão em outras áreas.

Oliveira afirmou que não há necessidade de criação de uma agência reguladora para o mercado de derivativos no País. "O mercado tem seus reguladores e isso tem sido suficiente para atender ao bom funcionamento." Oliveira também afirmou que a criação do grupo técnico que vai monitorar o mercado de derivativos não tem relação com os movimentos do mercado. Deu essa resposta a uma pergunta sobre avaliação do governo em relação à especulação com derivativos cambiais. Também não quis fazer uma avaliação sobre se há especulação. "Não sei se há outros membros do governo que consideram que há uma ação especulativa hoje no mercado financeiro." Ele disse ainda que a tributação com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no mercado de derivativos cambiais resultou em uma "redução substancial das exposições" nesse mercado. (AE)

COMPANHIA DE OBRAS E INFRA-ESTRUTURA NIRE 3530035801-5 – CNPJ/MF Nº 09.422.564/0001-97

Ata de Assembleia Geral Extraordinária Dia, hora e local: Em 30 de dezembro de 2011, às 09:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Av. Rebouças, nº 3.970, 31º andar, Pinheiros, São Paulo, SP. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a publicação de Editais de Convocação, na forma do artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/ 76. Mesa: Francisco Prisco Paraíso Neto, Presidente; Hélio Rodrigues Guimarães, Secretário. Deliberações: Após tomarem conhecimento de prejuízo contábil, no valor de R$ 14.207.115,87 (quatorze milhões, duzentos e sete mil, cento e quinze reais e oitenta e sete centavos) apurado até 30 de novembro de 2011, e da expectativa da Administração da Companhia de que o referido prejuízo alcançará o montante de R$ 16.900.000,00 (dezesseis milhões e novecentos mil reais) até 31 de dezembro de 2011, os Acionistas da Companhia aprovaram: 1) autorizar a Diretoria a realizar, na presente data, os ajustes contábeis necessários para que o valor de R$ 18.579.643,30 (dezoito milhões, quinhentos e setenta e nove mil, seiscentos e quarenta e três reais e trinta centavos), contabilizados como pagamento de dividendos antecipados relativos ao exercício de 2011, conforme deliberado em reunião de Diretoria da Companhia, realizada em 20 de setembro de 2011, com base em balanço patrimonial intermediário levantado em 31 de agosto de 2011, seja contabilizado como mútuo em favor dos seus Acionistas, com a respectiva formalização da operação em instrumentos próprios, e cujo reflexo estará contido nas demonstrações financeiras relativas ao presente exercício social, a serem aprovadas na Assembleia Geral Ordinária da Companhia a ser realizada no ano de 2012; 2) autorizar a lavratura da presente Ata na forma sumária, conforme faculta o artigo 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76. Quorum das deliberações: Todas as deliberações foram aprovadas por unanimidade, sem reserva ou restrições. Após lida e aprovada por unanimidade, a presente Ata foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 30 de dezembro de 2011. Mesa: Francisco Prisco Paraíso Neto, Presidente; Hélio Rodrigues Guimarães, Secretário. Acionistas: CODEPA – Companhia de Desenvolvimento e Participações S.A. e Multitrade S.A. Certifico e dou fé que esta Ata é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio. Hélio Rodrigues Guimarães, Secretário. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 60.824/12-8, em 06.02.12. Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

Hackers atacam sites da TAM e da Gol

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disse a empresa no m grupo de comunicado. hackers afirmou A Gol informou que ontem que tirou do passou por um momento ar os sites das de instabilidade em seu site companhias aéreas TAM e que "está trabalhando e Gol. Internautas para normalizar o sistema o tentaram, sem sucesso, mais rápido possível". acessar o site da TAM, Bancos – Entre o fim de que estava fora do ar por janeiro e o começo de volta das 13h20. No início fevereiro, os brasileiros do da noite, os sites da Gol e grupo hacker Anonymous da TAM estavam atacaram sites de bancos. normalizados. Eles O braço afirmaram brasileiro do que os Anonymous ataques reivindicou realizados o ataque. Balanço até o aos sites de No Twitter, o momento da instituições grupo operação Over bancárias informou: não "Balanço Booking. TAM e possuem até o Gol ainda estão como momento dançando o objetivo da Tango Down! roubar operação informações Over GRUPO ANONYMOUS ou explorar Booking. outras TAM e Gol falhas de ainda estão segurança, apenas chamar dançando o mesmo tango a atenção para questões de – Tango Down!". A ativismo do grupo. Em mensagem foi publicada entrevista à Folha de por volta das 12h40 de S.Paulo, o grupo ainda ontem. afirmou que é composto Em nota, a TAM Linhas por sete integrantes com Aéreas confirmou que seu idades entre 25 e 35 anos e site estava apresentando que alguns deles são instabilidade. profissionais do setor de "Recomendamos aos tecnologia. Eles se clientes que tiverem definem como ativistas e alguma dificuldade de disseram que seus acesso, que utilizem ataques são para nossos outros canais de chamar a atenção da atendimento, como a população para a Central de Vendas e o "corrupção". (Folhapress) Fale com o Presidente",

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: PARECER REFERENTE À IMPUGNAÇÃO AO EDITAL PREGÃO ELETRÔNICO N.º 21/00723/11/05 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA AS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL. Nos termos do § 2º, do art. 41 da Lei 8.666/93, artigo 18 do Decreto Federal nº 5.450/2005 e item 14.8 do Edital, a empresa JTP TRANSPORTES, SERVIÇOS, GERENCIAMENTO E RECURSOS HUMANOS LTDA., vem impugnar os termos do edital do Pregão em epígrafe, considerando que as condições nele constantes violam as normas legais pertinentes. A empresa JTP TRANSPORTES, SERVIÇOS, GERENCIAMENTO E RECURSOS HUMANOS LTDA. protocolou de forma pessoal e presencial, no dia 14 de fevereiro de 2012 na sede da FDE impugnação ao edital supra citado. Nos termos da fundamentação anexa aos autos do processo licitatório, diante da intempestividade e da inobservância quanto à obrigatoriedade de apresentação de impugnação por meio eletrônico através do endereço www.bec.sp.gov.br, decido pelo NÃO conhecimento do pedido de impugnação apresentado pela empresa JTP TRANSPORTES, SERVIÇOS, GERENCIAMENTO E RECURSOS HUMANOS LTDA. Subscritor do edital.

A Empresa LOCCITANE DO BRASIL S.A., localizada em Jundiaí , SP, na Rodovia Anhanguera KM 62 Bloco1 - Distrito Industrial - Jundiaí - São Paulo, CEP 13.203.055. Com IE 407.267.159.115 e CNPJ 03.276.090/0001-36. Comunica o extravio de NFs utilizadas como entrada de produto importados. NFs modelo 1 Série 2 Numeração NF 83, NF 84, NF 183 e NF 184, emitidas na importação de produtos da L’Occitane Internacional.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 15 de fevereiro de 2012, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Vulcan Material Plástico Ltda. Requerido: Blispack Indústria Comércio e Representações de Embalagens Ltda. Avenida Dezenove de Janeiro, 442 – Vila Carrão - 2ª Vara de Falências. Requerente: Savox Indústria e Comércio Têxteis Ltda. Requerido: Exit Comércio de Roupas e Acessórios Ltda. Rua Doutor Olavo Egidio, 14 A Santana - 1ª Vara de Falências. Requerente: Banco Cruzeiro do Sul S/A. Requerido: RG Software Ltda. Avenida Cursino, 146 – Piso Intermed – Saúde - 2ª Vara de Falências. Requerente: Banco Safra S/A. Requerido: Tecnoworld Comercial Importadora e Exportadora Ltda. Rua Beira Rio, 57 - 4° Andar – Vila Olímpia - 1ª Vara de Falências. Requerente: Perdizes Fomento e Gestão Empresarial Ltda. Requerido: Estofados Duemme Ltda. Rua Silva Neto, 101 – Piqueri - 1ª Vara de Falências. Requerente: Banco Sofisa S/A. Requerido: Bondezan e Farias Confecções de Roupas Ltda. EPP. Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 232 – Água Branca - 2ª Vara de Falências.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - SINCAESP Convocamos, nos termos do estatuto vigente, os permissionários/associados do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de SP, CNPJ – 62.707.278/0001-50, especificamente dos pavilhões MLP e AMJ para deliberação sobre: “Discussão e Deliberação para concluir o acordo firmado do parcelamento da dívida no processo do MLP/AMJ, a fim de deliberar a fixação do índice de correção das parcelas anuais”, em caráter excepcional e urgente, a se realizar em sua sede, à Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, EDSED II, Salas 17 a 22 – CEAGESP, V. Leopoldina – São Paulo-SP, no próximo dia 23/02/2012, em primeira convocação para “Permissionários do AMJ” às 9h, com maioria absoluta dos permissionários, e segunda às 9h30 para os permissionários presentes. Para os “Permissionários do MLP” às 10h em primeira instalação com maioria absoluta dos permissionários, e segunda às 10h30 para os permissionários presentes. São Paulo, 16 de Fevereiro de 2012. José Robson Coringa Bezerra - Diretor-Presidente.

AEROGLASS BRASILEIRA S.A. FIBRAS DE VIDRO Companhia Fechada CNPJ/MF: 61.665.212/0001-82 - NIRE: 35300057970 Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária Estão convidados os senhores acionistas da Aeroglass Brasileira S.A. Fibras de Vidro (“Companhia”), a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária (“AGO”), a ser realizada no dia 21 de março de 2012, às 10:00 horas, em sua sede social, na Rua Balão Mágico, 1.003, bairro do Rio Cotia, Cotia/SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: l - Aprovação do Balanço e Demonstrações Financeiras; II - Deliberação sobre o Resultado do Exercício; III - Eleição de Diretoria; IV - Eleição do Conselho Fiscal; V - Outros assuntos de interesse da empresa. Aviso aos Acionistas. Encontram-se à disposição dos senhores acionistas, na sede social da Companhia, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76. Cotia/SP, 03 de fevereiro de 2012. Waldemar Cortez Manso - Diretor. (16, 17, 18)

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: COMUNICADO Comunicamos o adiamento dos processos a seguir relacionados, por razões administrativas: 46/00614/11/02 - 09/03/12 - 10:30; 46/00615/11/02 - 09/03/12 - 11:00; 46/00616/11/02 - 09/03/12 - 11:30; 46/ 00617/11/02 - 09/03/12 - 14:00; 46/00618/11/02 - 09/03/12 - 14:30; 46/00619/11/02 - 09/03/12 - 15:00.


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O governo pode conseguir novas metas e melhorar a gestão (dos portos) com as novas licitações. Fernando Fialho, da Antaq

conomia Evaristo SA/AFP

Mantega e a ministra Miriam Belchior (Planejamento) durante anúncio dos cortes do Orçamento: investimentos do PAC estão preservados.

Orçamento: corte de R$ 55 bi em 2012 Contingenciamento anunciado pelo governo é 10% maior que o de 2011 e também busca garantir mais investimentos ao longo do ano.

O

governo federal anunciou ontem um corte de R$ 55 bilhões no Orçamento de 2012. O número é 10% maior que o contingenciamento anunciado em 2011, de R$ 50 bilhões, e também busca garantir mais investimentos ao longo do ano. O contingenciamento prevê uma redução de R$ 20,512 bilhões nas despesas obrigatórias – que envolvem gastos com pessoal, entre outros – e uma diminuição de R$ 35,010 bilhões nas despesas discricionárias, que mantêm os programas dos ministérios. Foi divulgado que os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa Minha Vida e Brasil sem Miséria estão totalmente preservados. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que os investimentos devem crescer de 10% a 11% neste ano sobre 2011 e que o objetivo é garantir um crescimento de 4,5% da economia em 2012. Afirmou também que o corte permitirá ao País cumprir a meta do superávit primário, de R$ 139,8 bilhões.

Economistas acreditam ser possível o cumprimento da meta do superávit, no entanto, o contingenciamento não será suficiente para compensar a redução na taxa básica de juros e garantir a inflação no centro da meta. "A queda do juro pode ter um certo impacto na inflação, mas o corte do Orçamento não deve ser suficiente para compensar o estímulo que a política monetária deve dar este ano, e não deve ser suficiente para que a inflação convirja para o centro da meta", disse o estrategista-chefe do WestlB do Brasil,

Luciano Rostagno. "Para isso, seria necessária uma maior desaceleração da economia, mas isso não é o objetivo do governo", acrescentou. Economistas avaliaram também que o contingenciamento deve dar suporte para o Banco Central (BC) continuar seu ciclo de redução do juro básico do País, hoje em 10,5% ao ano. "Acho que o BC vai continuar cortando a Selic porque a Fazenda tem garantido que vai cumprir o superávit e o BC está se ancorando nisso para reduzir o juro", disse Georges Ger-

Queda do juro será favorecida

juros (Selic), disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro acrescentou que os investimentos devem crescer entre 10% e 11% em 2012 em relação ao ano passado e que o governo vai perseguir um déficit nominal de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, que em breve, segundo Mantega, cairá a zero. Ele também afirmou que estão previstas mais

O

objetivo do governo é alcançar um crescimento econômico de 4,5% em 2012 e o contingenciamento de R$ 55 bilhões no Orçamento deste ano abre espaço para a redução da taxa básica de

bauld Catalão, gestor na Lecca Investimentos. Foi anunciado ainda que no Orçamento deste ano as receitas com tributos foram reduzidas em R$ 24,6 bilhões e as contribuições da Previdência Social em R$ 4,8 bilhões. Em end as – A secretária de Orçamento do Ministério do Planejamento, Célia Correia, afirmou que foram bloqueadas todas as emendas parlamentares, no valor de R$ 20,3 bilhões, no Orçamento de 2012. Ao deixar com os parlamentares a maior cota de sacrifício para

reduções tributárias neste ano, entre elas está a desoneração da folha de pagamento, que diminuirá o custo de produção para manufaturados. Banco Mundial – Sobre a decisão de Robert Zoellick de não renovar seu mandato como presidente do Banco Mundial (BM) – o atual presidente anunciou ontem que no próximo dia 30 de junho abandonará seu cargo –, Mantega avaliou que deve

O

Luiz Fernando Menezes/Folhapress

Porto de Santos está entre os sete considerados estratégicos pelo governo e também deve ter gestão melhorada através de licitação

Fialho disse que a decisão política de licitar novamente os contratos já foi tomada. Contudo, ainda não há uma definição em relação ao modelo a ser adotado e nem se o governo privilegiará tarifas menores nas operações portuárias ou a arrecadação de outorgas para escolher o gestor privado do negócio. O diretor-geral da Antaq contou que o governo quer melhorar a gestão, por meio de novas licitações ou adaptações nos contratos, nos sete portos considerados estratégicos: Santos (SP), Rio Grande (RS), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ), Vitória e Itaqui (MA). Judicialização – Nas últimas semanas, a Casa Civil tem coordenado reuniões sobre o tema e tentado encontrar saídas jurídicas para evitar a judicialização dos futuros processos licitató-

rios, segundo disse outra fonte do governo. As dificuldades residem no emaranhado de legislações sobre portos, que mesmo depois da Lei dos Portos, de 1993, continuam dando abertura para interpretações sobre a renovação dos contratos celebrados antes dessa legislação. Um parecer da AdvocaciaGeral da União (AGU) considera que os contratos celebrados antes da Lei dos Portos e que ainda não remuneraram adequadamente os investidores devem ser encerrados pela União, que deve ressarcir o contratante, permitindo que seja feita uma nova licitação. Esse caminho jurídico permite que o governo consiga renovar um grande número de áreas em todos os terminais do País. "O governo pode conseguir novas metas e melhorar a

encorajar os países emergentes a apresentar um candidato para disputar esse cargo. "Vamos trabalhar para que isso não ocorra", declarou o ministro em alusão à possível eleição de outro norteamericano para o cargo, e apontou que o objetivo do Brasil é que "algum representante dos países emergentes esteja nas mesmas condições de pleitear um cargo nesses organismos". (Agências)

seff queria um corte orçamentário menor, mas optou por uma solução "nem tanto ao mar nem tanto à terra". Eram duas corrente puxando a corda: de um lado, a Casa Civil, o Planejamento e a seara política, que julgavam ser possível um bloqueio orçamentário de R$ 45 bilhões a, no máximo, R$ 50 bilhões. De outro, a equipe econômica, que falava em R$ 60 bilhões e até R$ 70 bilhões, cifra defendida pelo Tesouro Nacional. Ao se decidir pelo meio termo sugerido por Mantega, a presidente quis evitar os extremos. Apesar do esforço para mostrar mais austeridade fiscal, o histórico do governo em cumprir os cortes anunciados não é dos melhores. Em 2011, o contingenciamento anunciado foi de R$ 50 bilhões mas, na prática, apenas cerca de R$ 30 bilhões no ano acabaram sendo de fato cumpridos. Apesar disso, também no ano passado, o governo conseguiu cumprir a meta cheia de superávit primário depois de dois anos recorrendo ao abatimento dos investimentos do PAC do cálculo para fechar a conta. (Agências)

Governo não terá de subsidiar trem-bala

Depois dos aeroportos, portos caminham para licitação. governo Dilma Rousseff vai recorrer novamente à iniciativa privada para resolver gargalos de infraestrutura do País. Depois de fazer a concessão dos aeroportos, já prepara licitações de terminais portuários ainda neste ano, mas esse processo pode encontrar dificuldades na Justiça se a União decidir mesmo licitar áreas cujos contratos ainda não venceram. O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, disse que o setor portuário passará por uma reformulação, licitando novamente contratos de arrendamento, portos delegados a estados e municípios e terminais que já estão sob gestão privada. Na mira do governo estão pelo menos 77 terminais e áreas arrendadas pela iniciativa privada em portos pelo País. As primeiras licitações que devem ser lançadas são para um novo porto de Manaus e, provavelmente, o Porto de Imbituba, em Santa Catarina, cujo contrato vence no fim deste ano, segundo Fialho. Durante as reuniões que manteve com ministros sobre infraestrutura no início de janeiro, Dilma disse queria uma solução urgente para os portos. "Esse é um dos desafios fundamentais para enfrentar em 2012 para o desenvolvimento do País. Temos que destravar o nó dos portos", afirmou a presidente, segundo uma fonte do governo, que pediu anonimato.

adequar a previsão de gastos às estimativas da receita, o governo comprou uma briga certa com o Congresso Nacional em pleno ano eleitoral. No ano passado, foram bloqueados R$ 18 bilhões do valor total de R$ 21 bilhões de emendas previstas naquele momento. O governo chegou a cogitar um contingenciamento mais agressivo em 2012, mas desistiu para garantir uma expansão maior do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A presidente Dilma Rous-

gestão com as novas licitações", argumentou Fialho. Disputa jurídica – Porém, outro trecho do mesmo parecer é usado pela Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABPT), que representa mais de 100 terminais portuários no País. "Com a Lei dos Portos ficou definido que o Executivo faria a adaptação de todos os contratos ao novo modelo jurídico para evitar um apagão aeroportuário e a insegurança jurídica dos contratos", disse o presidente da ABPT, Wilen Manteli. Ele lembrou que o governo está estendendo os contratos de concessão na área de energia e que devia usar o mesmo critério nos contratos portuários, e prevê que se as licitações de áreas sob contrato ocorrerem haverá uma grande grande batalha jurídica. (Reuters)

O

governo não precisará subsidiar a construção da infraestrutura necessária para o projeto do trem-bala Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro, disse ontem o diretorgeral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. Segundo ele, essa é a conclusão dos estudos que estão sendo feitos pela agência para o edital da primeira etapa da licitação do projeto. "O pagamento que é possível ser feito pelo concessionário operador paga o custo da infraestrutura, não haveria subsídio adicional", disse Figueiredo, após ter sua recondução ao cargo aprovada pela Comissão de Infraestrutura do Senado . O novo modelo estabelecido pelo governo para o Trem de Alta Velocidade (TAV) prevê duas concessões: uma para escolher o operador e fornecedor do sistema do trem-bala e a segunda para escolher quem será o responsável pela infraestrutura do projeto, como os trilhos, viadutos e túneis. O vencedor da licitação para operar pagará ao governo uma taxa pelo uso da infraestrutura, uma espécie de pedágio que será repassado pelo governo para pagar o segundo

concessionário, que construirá a linha férrea. Se a taxa a ser paga pelo operador não cobrisse os custos da obra, o governo teria de completar o valor. Mas, segundo Figueiredo, os estudos estão mostrando que isso não será necessário. Ele afirmou que ainda nesta semana se reunirá com ministros envolvidos no projeto para mostrar a proposta. Em seguida, o material sobre o trem-bala seguirá para aval da presidente Dilma Rousseff. O diretor-geral da ANTT disse que "tecnicamente" o edital do leilão para escolher o operador está pronto. "Falta a validação política", que, segundo ele, deve ocorrer após o carnaval. A expectativa de Figueiredo é de que o edital seja publicado em abril e o leilão ocorra em outubro. Enquanto isso, acrescentou, a ANTT já começou a contratar estudos para o projeto executivo para a obra civil, para tentar acelerar a realização do segundo leilão, que poderia ocorrer no fim de 2013. "Com isso, poderíamos começar a obra em 2014 para o projeto começar a operar em 2019", disse. A ANTT estima que o projeto custará cerca de R$ 33 bilhões, dos quais R$ 25 bilhões relativos à infraestrutura da ferrovia. (Agências)


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