Formação de Portugal e Primeiros habitantes da américa portuguesa

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Prof. David Catalunia Bento. Jr. Terra Brasilis. Retirado do Atlas Miller de Lopo Homem 1515-1519


Guerra da Reconquista. Reconquista das terras Ibéricas controladas pelos muçulmanos Séc. XI – XV.  Agentes. Reinos Cristão do norte da Península.  Cruzada (Fator religioso e conquista de novas terras). 



Portugal e a Reconquista   

Nobre Francês Henrique Borgonha ganha do Rei de Leão o condado de Portucalense. Com a morte do rei intensifica o processo de separação do reino de Leão. Dinastia de Borgonha (1139-1383)  Continua o processo expansionista contra os

muçulmanos.  Séc. XIII – Conquista de Algarve. Fim do projeto expansionista.  Fortalecimento maior da monarquia, na qual, já fazia linha dura com sua nobreza por meio da centralização fiscal e política. Além do intervencionismo no setor de produção, o que contribuiu para um abundante crescimento econômico e urbano.


Revolução de Avis (1383-1385) 

Morte de D. Fernandos  Questão sucessória. D. Beatriz (filha)  Medo da perda da independência.

 Disputa Clero e Nobreza (D. Beatriz) x

Burguesia + povo (Mestres Avis)  Vitória do segundo seguimento. Início da Dinastia Avis. (1385-1580) ○ Favorecimento burguesia mercantil, com

maior centralização e controle econômico.


Essa centralização contribui para o desenvolvimento comercial, gerando um destaque externo português.  Fortalecimento da burguesia mercantil e

economia interna. 

Além disso, a crise (guerra, fome e peste) ocorrida no século XIV contribui para este crescimento português, já que surge a necessidade de altera a distribuição de mercadorias do oriente.  Interesse português em lucra com o comércio

com o oriente; burguesia mercantil enriquecida; a necessidade em exploração de novas rotas comerciais pelo Atlântico; posição geográfica.


Junto com o absolutismo desenvolve-se o Mercantismo, na qual, visa assegurar o crescimento político e econômico do estado.  Intervenção estatal – Controle alfandegário.  Acumulo de metais.


A expansão Marítima.    

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Imaginário religioso/medieval. [Mar tenebroso] Neste período religião e estados encontram-se indissociáveis. Marco Polo (Paraíso Terrestre). Escola de Sagres [desenvolvimento de tecnologia]. Posição geográfica. Paz interna. Burguesia amparada. E claro: uma fatia do bolo das especiarias já que o mercado genovês encontrava-se em dificuldades.


Aponta para fé e rema... 

Périplo Africano:  1415 – Tomada de Ceuta.  1487/88 – Bartolomeu Dias: Cabo das

Conforme o périplo africano avançava novas feitorias e fortes eram erguidos e consolidadas, a fim de estabelecer espaços comerciais de ouro, escravo e também abastecimento de novas tropas.

Tormentas [Cabo da Boa Esperança]  1497/98 – Vasco da Gama: Calicute [importante centro comercial da India] ○ Tentativa diplomática falha, restando o ataque e o

saque.  1500 – Chegada em terras americanas [Pedro

Álvares Cabral]



Fernando Pessoa – Mar Português. (Livro: Mensagem 1934)

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.


1492 – Cristovão Colombo chega à terras americanas .


1492 – Cristovão Colombo chega a terras americanas .

Ui! A Espanha entrou no meio


1494 - Tratado de Tordesilhas


Possíveis “origens” dos povos ameríndios.

1 – Estreito de Bering 2 - Navegação Essas teorias se baseiam com a relevância da era


“Luzia” [Lagoa Santa – MG]  

Origem negroides Estudos também apontam para aproximação de grupos asiáticos Ou seja, a possibilidade de diferentes Grupos Étnico compondo o território.


Povos guerreiros  Caça, peça e coleta de frutas e agricultura rudimentar.  Economia de subsistência  Tradição Oral  Chefes eram Homens que obtivessem a confiança da aldeia.  Não autoritarismo. 


“História do despovoamento” R. Vaifas.

Estudar história do Brasil é estudar por meio de uma compreensão de integração de diversos grupos humanos.


“História do despovoamento” R. Vaifas.

Povos que habitavam as terras brasiles:  Tupi (ou tupinambá) e tapuia. O primeiro

aqueles que segundo os europeus eram semelhantes entre eles nos costumes e língua. Já o segundo aqueles que não possuíam essas características da “língua geral”. – Classificação linguística e não nação] 

Simples assim? Quem fez esta classificação? [Classificação genérica criando dificuldades de compreensão da diversidade étnica e cultural] Vejamos estas fontes de época.



Hans Staden – Aventureiro alemão prisioneiro de Tupinambás entre 1554 1557



Trecho da carta de Pero Vaz de Caminha. 

"Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho, e quartejados, assim pelos corpos como pelas pernas, que, certo, assim pareciam bem. Também andavam entre eles quatro ou cinco mulheres, novas, que assim nuas, não pareciam mal. Entre elas andava uma, com uma coxa, do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma. Todos andam rapados até por cima das orelhas; assim mesmo de sobrancelhas e pestanas. Trazem todos as testas, de fonte a fonte, tintas de tintura preta, que parece uma fita preta da largura de dois dedos. [...] Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados.Deram-lhes ali de comer: pão e peixe cozido, confeitos, fartéis, mel, figos passados. Não quiseram comer daquilo quase nada; e se provavam alguma coisa, logo a lançavam fora. Trouxeramlhes vinho em uma taça; mal lhe puseram a boca; não gostaram dele nada, nem quiseram mais. Trouxeram-lhes água em uma albarrada, provaram cada um o seu bochecho, mas não beberam; apenas lavaram as bocas e lançaram-na fora. Viu um deles umas contas de rosário, brancas; fez sinal que lhas dessem, e folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço; e depois tirouas e meteu-as em volta do braço, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dariam ouro por aquilo."


CHOQUE DE CULTURAS Barbárie/selvageria.  Filhos do diabo  Ingênuos  Necessidade de uma lutar contra este mau. [Desculpa religiosa] 


A aliança entre português e índios. Luta por territórios para ambas as partes. Seja na entrada dos portugueses ou na supressão de povos inimigos.   A antropofagia: A vida das nações tupis girava em torno da guerra, da qual faziam parte os rituais antropofágicos. Tanto a guerra quanto os rituais antropofágicos reforçavam a unidade da tribo, pois, por meio da guerra, vingavam-se parentes mortos, enquanto o ato de comer os inimigos presos em um ritual significava para todos, homens, mulheres e crianças, a lembrança de seus guerreiros. 


Período Pré-colonial (1500 – 1530) Expedições de reconhecimento em 1501 e outra em 1503  De início a coroa portuguesa apresenta pouco interesse com as terras na América em razão da alta rentabilidade no oriente.  Até 1535 principal atividade econômica extração do pau-brasil por meio de arrendamento (Fernão de Noronha). Tendo como força de trabalho indígena por meio de escambo. [“troca” diferente significados para os dois grupos].  1530-1533 – Martim Afonso de Souza. Patrulha da costa e estabelecer uma colônia e explorar a região Fundação da primeira vila São Vicente 


Atlas Miller de Lopo Homem, 1515-1519.


Para pensar. 

Durante o século XVI o choque cultural em razão do desconhecimento cultural entre europeus e ameríndios resultou em um massacres sobre estas nações americanas. No entanto, ainda hoje percebemos certas atrocidades e preconceitos sobre estes povos, o principal motivo destas ações e pensamento é o desconhecimento sobre a cultura indígena. Um exemplo comum é a perspectiva que a cultura indígena só é legitima se preservada in natura. Deste modo, por quê a nós as adaptações relativas ao tempo e espaço são uma necessidade e para estes povos é censura?


Isso são índios?!?!

Foto extraída do googleimag ens.


Isso não é um índio?!?! Edvaldo de Jesus Santos Pataxó, índio da etnia Pataxó Hã Hã Hãe, formado em medicina na Escola Latinoamericana de Medicina em Cuba.

Texto e foto extraído: http://www.anai.org.br/noti cias024.asp


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