Monografia 10 anos após o sismo de 1 01 1980 volume ii red

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2 - Q uais os ti pos estr uturais e as zonas ma is vuln erá veis? Será que as torres d as igrejas colapsam ma is facilmente, c as abóbad as aba tem porque as pared es d e ap oio ced em? 3 -Tirand o o ma ior parti d o possível d os ma teriais e d as técnicas tradicionais pod er-se-á d imin uir a vuln erabilid ad e. A qu e cu sto? 4 - Será que só as técni cas de intervenção maciça (com a introdução d e muitos elem entos d e betão arm ado o u me tá licos), com cu stos pa trimoniais elevad os, poderão resolver o problem a? E será qu e d esta m aneira o p roblema fi ca bem resolvido' 5 - Quais os cus to d a recupera ão cm fun çã o d os d an os ocorrid os, d o nível d e intervenção e do tipo d e reforço? Uma resposta correcta às qu estões postas va i certamente contribuir para d efinir as linhas mestras d o reforço das estruturas danificad as e/ou o estabelecimento d e prioridad es no refo rço (como forma d e p revenção) . Estas m edid as são essenciais para uma minimização rea l d os ri scos pote ncia is com vista à salvaguarda d o patrimóni o. O presen te estudo pretende la nça r algumas bases p ara ajudar a encontra r respostas. Não abord a o problema d a recuperação e técnicas d e restauro estrutural, a não ser com o referência pontua l, pois essa tem á tica é largam ente d esenvolvid a nesta monografia por Vaz Jr. (1991) e 'Andrad e (1 991). Pretend e também es tabelecer através d a criaçã o d e uma base de dados d os monumentos das três ilhas a tingidas pelo sism o, uma prim eira qu antificação quer d as características principais desses monumentos (tipologia, geometria, tipo erstrutural , etc. ), quer dos d anos ocorri dos. 2-

CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DAS TIPOLOGIAS E SUA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

Os monum entos d a zona a fectada pel o sismo sã o d e diversas tipologias, encontram-se espalhad os por tod a a área, havendo naturalmente maior concentração em Angra d o H eroísmo. As igrejas d e maior p orte d istribuem-se pelas freguesias, os palá cios ou casas encontram-se p referencialmente n as zon as periféricas das cidad es e os impérios nos cura tos. Neste trabalho não fo ram consid erad as as ed ificações d e interesse pa trim onial ou d e qualidad e arquitectónica, dificilm ente class ificáv eis quer com o monumentos quer como parqu e habitacionaL Dez anos após o sis mo, muitas foram as es tru turas monum entais recuperadas. No entanto, por tod a a cidade de Angra d o H eroísmo se encontram obras em curso e se vêem m uitas ou tras em es tad o a van ça d o d e ruína (ver adiante). Qual a política a segu ir nos casos aind a não in tervencionados; qu al a tecnologia a utiliza r? Pa ra se pod er fazer um a leitu ra ma is co mpleta e globa l d o que se passou com os monum en tos, inici o u-se u m estudo d e compilação da informação disponível que inclui, por u m lado, a caracterização estru tural e geométrica, seguidam ente os d anos infligid os pelo sismo e finalm ente as obras d e reconstru ção. Pod e d izer-se, d e um a form a geral, qu e a info rm ação ex iste, m as nem sem p re com o mesmo grau d e precisão e d etalhe, e que está espalhad a por d iversas fontes. Incluem-se nos casos d e informação mais completa os monumentos d e m aior porte que fo ra m sujeitos a obras d e grande envergadura, para os

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