Á O ingresso à universidade é uma etapa da vida em que A O estudante começa a ter contato com novas vivências, ideologias e espaços. Muitas vezes esse turbilhão de informações podem confundir geógrafas e geógrafos de primeira viagem. É normal que, antes do ingresso, haja um pensamento de que a universidade é apenas um espaço de formação profissional, mas logo isso cai por terra e vemos que a vida é muito mais que o nosso trabalho. A geografia, por seu caráter de ciência que questiona a sociedade, nos fomenta outras visões e discussões, além do senso comum. A política é intrínseca a formação da Geógrafa e do Geógrafo. Não há geografia sem política e nem política sem geografia. Então, nos que estamos na universidade e estamos estudando geografia somos mobilizados para compreender este nosso mundo e também preciso lutar para sua transformação. Por assim pensar, certa vez, Ruy Moreira, um Professor Geógrafo que participou bastante no movimento estudantil, escreveu:
Á
O movimento de área da Geografia busca reunir estudantes de vários lugares do país entorno das pautas que nos cercam nesta sociedade opressora, não só enquanto estudantes, mas como habitantes do mundo. Dessa maneira, existem as escalas de organização, estaduais, regionais e nacional. A articulação de estudantes dentro da universidade se dá em diversas instâncias, como diretórios e centros acadêmicos, DCEs, coletivos, dentre outros. A CONEEG reúne as diversas entidades de estudantes de Geografia, que dentro de seus cursos pautam as lutas contra as opressões de gênero, de raça, LGBTs, e também como as lutas que vão contra o sucateamento da educação. Enfim, são muitas as lutas que os estudantes tocam na vida universitária.