Revista LABmoda - 2a. Edição

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Nos palcos Diz o provérbio que as roupas fazem o homem. Por isso, estão tão ligadas à criação de personagens, seja no cinema, no teatro ou na dança. Cristiane Wosniak, coreógrafa da Téssera Companhia de Dança da UFPR, coordenadora acadêmica do Curso de Dança Moderna da UFPR e pesquisadora e professora de História da Dança no curso de Dança da Faculdade de Artes do Paraná, diz que as roupas escolhidas para cada dançarino insinuam a ideia, reforçam a comunicação e criam a identidade estética do espetáculo. “Em muitos casos, o figurino ou os adereços são os próprios partners dos dançarinos e não apenas um apêndice ou complemento visual. A concepção dos figurinos, portanto, é vital para a estética da Companhia.” Cristiane conta que quando assume o processo de criação coreográfica, logo após a definição da ideia da obra, ela parte para a tradução do verbal (geralmente literatura) para o não-verbal (a dança). É aí que os personagens ganham caracterização.

Um figurino não pode aparecer mais do que o personagem ou a própria coreografia, tem que ser marcante, mas não excessivo. Cristiane Wosniak

Figurino como protagonista Cinco filmes que lembramos por causa do figurino:

Cinderela em Paris Stanley Donen (1957) A Elegante Polly Maggoo William Klein (1966) Prét-à-Porter Robert Altman (1994) O Diabo Veste Prada David Frankel (2006) September Issue R. J. Cutler (2009)

Os Homens Preferem as Loiras Howard Hawks (1953) Bonequinha de Luxo Blake Edwards (1961) Laranja Mecânica Stanley Kubrik (1971) Flashdance Adrian Lyne (1983) Matrix Andy e Lana Wachowski (1999)

Foto: Alceu Bortolanza

Sobre moda Cinco filmes que têm a moda como tema central:

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