REPORTAGEM
revista técnico-profissional
o electricista
24 Catarina Tavares
Schneider Electric orgulhosa de grandes projectos A Schneider Electric reuniu, pela primeira vez em Portugal, cerca de quinze jornalistas portugueses, franceses e ingleses e fez um balanço sobre a prestação da empresa no mercado português. Em destaque estiveram os dois últimos projectos de grande envergadura da empresa no nosso país: a supervisão das instalações técnicas do Metro de Lisboa e a distribuição eléctrica MT/BT e gestão técnica centralizada do Estádio da Luz.
José de Almeida Barreiros, Director da Schneider Electric Portugal fez uma breve apresentação da empresa, que emprega 218 funcionários espalhados pela sede em Carnaxide, cinco agências comerciais no Porto, Viseu, Leiria, Lisboa e Faro, um centro logístico, em S. Marcos e uma unidade de produção, no Cacém. José de Almeida Barreiros fez questão de sublinhar o facto
1993 até 2001, o volume de negócios da empresa foi um contínuo crescendo, situação que se alterou de 2001 para 2002 passando de 75 249 € para 72 766 € - e que piorou no ano seguinte, chegando aos 65 353 €. No entanto, o ano de 2004 já se apresenta mais risonho para a empresa, os responsáveis acreditam num crescimento de 7,3%, situando-se o volume de negócios nos 70 154 €.
A APOSTA NAS INFRA-ESTRUTURAS DESPORTIVAS DO EURO 2004
da Schneider Electric ser líder, em Portugal, da distribuição eléctrica de baixa tensão e ocupar o segundo lugar na distribuição eléctrica de média tensão. Igual posição de destaque é ocupada pela empresa relativamente ao controlo industrial (1º lugar) e automatismos (2º lugar). No entanto, os últimos anos não têm sido fáceis, muito por culpa da conjuntura geral de crise que Portugal atravessa. Desde
A tradição da Schneider Electric nas infra-estruturas desportivas não é nova. A empresa tem um historial nesta área que merece respeito. Em estádios tão emblemáticos como o JO de Grenoble (1968); de Albertville (1992); de Lillehammer e de Atlanta (1996) e no Stade de France, em 1998, o principal palco do Campeonato do Mundo de França 1998, a empresa é responsável pelos equipamentos eléctricos, que distribuem, controlam e gerem a energia eléctrica indispensável à animação e conforto, assegurando a segurança e total continuidade do serviço. Tendo em conta esta tradição, não será por
isso de estranhar que a Schneider Electric tenha ocupado um lugar de igual destaque nos novos estádios que vão acolher o Euro 2004, a realizar em Portugal. Assim, dos dez novos estádios construídos a pensar no Europeu de Futebol, seis contam com equipamentos de distribuição eléctrica de média e baixa tensão e de gestão técnica centralizada Schneider Electric. Para José de Almeida Barreiros, a empresa só não ganhou a totalidade dos estádios uma vez que "não tem todo o material requisitado, como painéis digitais, sistemas sonoros e controlo de entrada e saída de pessoas, entre outros". Mas a empresa está satisfeita com os resultados dos projectos que abraçou. O novo Estádio da Luz que será palco da final do Euro 2004 é a menina dos olhos da Schneider Electric Portugal. Concebido pelo arquitecto australiano Daemon Level responsável pelo estádio olímpico de Sydney (2000) e o novo estádio de Wembley -, este estádio conta com 65 400 lugares sentados; uma superfície de 65 000 m2; 115 km de cabos eléctricos que alimentam diversos serviços, como segurança, sonorização, transmissão rádio e TTVHD, climatização, extracção de fumos, pro-