Wellness Magazine

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w w w w w CAMPINAS - MARÇO-ABRIL DE 2011 - ANO I - Nº 3

Dor do crescimento é queixa comum nos consultórios Página 2 Equipe do CEAFE é pioneira em Campinas na avaliação isocinética Página 4

Pilates: o método que atrai todos os públicos A prática de exercícios que promovem a integração entre corpo e mente melhora a saúde, o bem-estar e o desempenho esportivo. Página 6


Quando a criança sente a dor, ela aponta a frente da coxa ou da perna, na panturrilha ou atrás do joelho: duração dificilmente ultrapassa 20 a 30 minutos

Existe dor do crescimento? Por Dr. Paulo Cesar F. Penteado*

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dor do crescimento é uma queixa relativamente frequente nos consultórios de pediatras, reumatologistas e ortopedistas. Cinco a 40% das crianças e adolescentes entre 3 e 12 anos de idade são acometidos por esse problema. São crianças saudáveis e ativas, que se queixam de uma dor mal localizada, em geral nos membros in-

feriores. Quando pedimos que a criança aponte o local da dor, ela passa a mão aberta, na frente da coxa ou da perna, na panturrilha ou atrás do joelho. A dor manifesta-se no final do dia, ou a criança acorda aos prantos no meio da noite. Sua duração dificilmente ultrapassa 20 a 30 minutos e depois a criança volta a dormir tranquilamente e acorda bem wellness

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no dia seguinte, brincando normalmente como se nada tivesse acontecido. Inicialmente os pais acham que a criança está fazendo manha ou está inventando a dor, mas a intensidade e a repetição dos episódios, em dias seguidos, ou após alguns dias ou semanas, fazem com que os pais comecem a se preocupar e procurem assistência mé-


dica. Um estudo realizado pelo Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo mostrou uma demora média de 1,4 anos (10 dias a 10 anos) entre o primeiro episódio de dor e a consulta com o especialista. As crises de dor podem durar um período longo, elas vão se tornando mais raras até desaparecerem após uns dois anos. Em geral os pais não observam alterações no local onde a criança sente a dor, como inchaço, vermelhidão, equimoses ou escoriações. O termo dor do crescimento foi criado pelo médico francês Duchamps em 1823, e embora se saiba que a manifestação da dor não está relacionada ao crescimento da criança, ele se popularizou e foi mantido até hoje. Imaginavase que o estiramento das estruturas ao redor das articulações, causado pelo crescimento ósseo, fosse a causa da dor. Embora os ossos cresçam mais no período noturno, quando é mais frequente a manifestação da dor, sua velocidade é insuficiente para provocá-la. Nos chamados períodos de estirão do crescimento, quando sua velocidade é maior, a ocorrência desse tipo de dor é rara, além de existir um grande número de crianças na mesma faixa de idade que não se queixam de dor semelhante. Existem inúmeras teorias para explicar sua ocorrência, tais como: má postura, alterações na coluna ou nos pés, distúrbios de perfusão vascular, cansaço, causas psicológicas e outras, mas nenhuma delas com confirmação científica. Os distúrbios emocionais não provocam o aparecimento da dor, mas esta pode estar associada a situações de crise, comuns nessa idade, como: inicio do trabalho dos pais, mudança de escola, nascimento de irmão menor etc. Observou-se que muitos pais de crianças que apresentam dor do crescimento também tiveram dor semelhante na infância. Com frequência essas crianças queixam-se de outras dores como dor abdominal ou de cabeça, o que sugere uma tendência a manifestação de dor crônica. Existe uma associação, ainda não muito clara, entre a ocorrência da dor do crescimento na infância e a manifestação da síndrome das pernas inquietas mais tardiamente; alguns autores acreditam que elas possam ser estágios diferentes de uma mesma patologia. São muitas as patologias capazes de provocar dor nos membros de crianças nessa faixa etária, como doenças reumáticas, hematológicas, do sistema endócrino e mesmo tumorais. Quando a dor é articular e acompanhada de sinais inflamatórios como inchaço, rubor

*Dr. Paulo Cesar F. Penteado é especialista em cirurgia do quadril e do joelho do Instituto Wilson Mello.

e calor local, ou a criança apresenta febre, perda do apetite, claudicação, ou não permite que a mãe toque o local ou movimente a articulação, deve-se suspeitar de alguma outra patologia. O diagnóstico da dor do crescimento é de exclusão, ou seja, quando não se comprova a existência de nenhuma outra patologia. Ele só pode ser feito pelo médico, através da sua experiência, avaliando os sintomas, examinando a criança e solicitando exames laboratoriais ou de imagem quando julgar que são necessários. Os exames laboratoriais e radiográficos são normais na dor do crescimento, mas podem ser úteis para comprovar ou descartar outras patologias. Na maioria das vezes a dor melhora com uma massagem local suave, que pode ser feita com um creme inespecífico ou mesmo com um pano, o que funciona na verdade é o calor local produzido pela massagem e o contato com a mãe. Raramente é necessário o uso de um medicamento analgésico ou antiinflamatório, e quando for necessário, deve-se preferir um que tenha gosto desagradável, para que a criança não desenvolva o hábito da medicação. Os medicamentos à base de salicilato, como a aspirina (AAS), devem ser evitados pelo risco de ocorrência da Síndrome de Reyer nessa faixa etária. Embora alguns autores acreditem que a dor esteja relacionada às atividades físicas ou esportivas, estas não devem ser limitadas ou restringidas, pelo contrário devem ser estimuladas. Alguns autores acreditam que programas de alongamento e melhora do condicionamento físico ajudam a diminuir sua frequência. A dor do crescimento é uma patologia benigna, autolimitada e que não interfere no crescimento, nem deixa sequelas ou limitações funcionais. Uma vez confirmado o seu diagnóstico, a família deve agir com muita tranquilidade durante as crises de dor, para que a criança não fique com a sensação de que é portadora de uma doença. wellness

3 março/abril de 2011

Bruna Pilz faz curso de aperfeiçoamento

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fisioterapeuta do Instituto Wilson Mello Bruna Pilz passou um mês estudando as técnicas de fisioterapia manipulativa da coluna vertebral na Curtin University, em Perth, Austrália. O curso intensivo realizado em dezembro trouxe o aperfeiçoamento que ela buscava nessa área e também possibilitou o intercâmbio com profissionais de vários países. Do Brasil, Bruna era a única presente ao curso para o Certificate in Orthopaedic Manual Therapy. “O curso foi excelente e contou com 11 profissionais com referência no meio científico que mostraram sua experiência clínica. Foram abordadas várias áreas dentro da ortopedia, como ombro, pé e tornozelo, coluna cervical, torácica e lombar, sistema neural, além de fisiologia da dor”, explica Bruna, ressaltando que as aulas eram 70% práticas, o que permitiu a ênfase às técnicas de tratamento. A fisioterapeuta do CEAFE – Centro Avançado de Fisioterapia Ortopédica e Esportiva do IWMello, que é pós-graduada em osteopatia pelo Centro Brasileiro de Estudos Sistêmicos, acrescenta que essa especialização a ajudou muito para o aproveitamento do curso na Austrália. “Aprimorei meus recursos terapêuticos e de avaliação. É um ganho significativo para o atendimento aos pacientes do Instituto Wilson Mello”, finaliza. A participação de Bruna no evento reflete o compromisso do IWMello em contar com profissionais capacitados e estimulados a ampliarem cada vez seu conhecimento científico para aplicação na prática clínica, permitindo atender os clientes com extrema eficácia.

Bruna Pilz, fisioterapeuta do IWMello, com o certificado do curso realizado na Austrália: aperfeiçoamento e intercâmbio profissional


Dinamometria isocinética faz avaliação funcional precisa Exame é indicado para atletas, indivíduos com lesões músculo-esqueléticas ou submetidos a cirurgia

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dinamometria isocinética permite a avaliação funcional da maioria das articulações do corpo, como joelhos, ombros, cotovelos e tornozelos, fornecendo dados objetivos de força muscular. Estes dados permitem avaliar de forma minuciosa as alterações biomecânicas que ocorrem nas articulações acometidas por algum processo patológico, como após entorses, lesões ligamentares, estiramentos musculares, osteoartrose, entre outras. Dessa forma é possível observar a real condição da musculatura que age na articulação avaliada e traçar o tratamento adequado para os déficits observados. A principal característica da dinamometria isocinética é o fato deste teste ser realizado com a velocidade controlada do movimento da articulação, o que permite avaliar a quantidade de força máxima que é produzida durante toda a amplitude de movimento. Este método permite a mensuração das forças musculares em condições dinâmicas, sendo uma forma otimizada de avaliar a real condição funcional das articulações. Com os dados obtidos na avaliação isocinética analisa-se o equilíbrio entre os diversos músculos que atuam nas articulações e a diferença entre grupos musculares agonistas do lado

sintomático comparados ao lado assintomático; por exemplo, avaliar déficits de força entre o quadríceps do joelho com alguma lesão comparado ao lado sem lesão. Além disso, é um exame de grande importância para atletas profissionais ou recreacionais antes de iniciarem a temporada de treinamentos e competições para avaliar os déficits musculares que podem levar a lesões. Estudos mostram que atletas profissionais assintomáticos com desequilíbrios musculares podem sofrer lesões, como estiramentos musculares, tendinopatias e lesões ligamentares. Por isso, o exame isocinético é importante na detecção destes desequilíbrios com o intuito de prevenir lesões. Além disso, é possível realizar a reabilitação de lesões no dinamômetro isocinético, visto que se pode controlar a amplitude de movimento e a velocidade de execução do exercício, trabalhando a musculatura deficitária de forma a não agredi-la. A dinamometria isocinética não é restrita somente a atletas e a pacientes jovens. Isso porque, como citado anteriormente, a amplitude de movimento e a velocidade do teste são controladas, não permitindo que haja maiores danos ao aparelho locomotor dos pacientes. Durante o exame ou rewellness

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abilitação no dinamômetro isocinético, caso o paciente sinta qualquer dor ele responderá com diminuição de força e o aparelho imediatamente diminuirá a resistência fornecida, oferecendo acomodação para dor e fadiga. A avaliação isocinética é indicada para atletas que necessitam avaliar se estão em potencial risco de lesões, assim como orientar o seu programa de treinamento e reabilitação; pacientes que sofreram lesões músculo-esqueléticas, como tendinites, entorses e estiramentos; osteoartrose; ou para pacientes que foram submetidos a cirurgias para avaliação dos déficits no pós-operatório e após reabilitação. A equipe de fisioterapeutas do CEAFE (Centro Avançado de Fisioterapia Ortopédica e do Esporte) do Instituto Wilson Mello foi pioneira em Campinas a utilizar-se desta tecnologia. “Iniciamos o trabalho com dinamometria isocinética computadorizada em 2007 e desde então já prestamos consultoria para diversas equipes esportivas de futebol profissional, como Ponte Preta, Guarani, Paulista de Jundiaí e Paulínia; equipes de basquete profissional, como o Winner de Limeira, atual campeão paulista; e a equipe de vôlei Medley Campinas“, diz Dr. Rodrigo Vasconcelos, coordenador do CEAFE.


Novidades do Núcleo de Estudos: publicações

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Com o uso do dinamômetro isocinético é possível realizar a reabilitação de lesões, visto que se pode controlar a amplitude de movimento e a velocidade de execução do exercício, trabalhando a musculatura deficitária de forma a não agredi-la

A dinamometria isocinética permite a avaliação funcional da maioria das articulações do corpo, como joelhos, ombros, cotovelos e tornozelos, fornecendo dados objetivos de força muscular

Expediente: Wellness Magazine é um informativo do Instituto Wilson Mello Condomínio Praça Capital, Edifício Chicago, 1º andar Campinas/SP Telefone: 19 3708-9999 www.iwmello.com.br. Jornalista responsável: Ilone Vilas Boas - Mtb 24.216 Edição: Ponto da Notícia

Assessoria de Comunicação E-mail: ilone@pontodanoticia.com.br Telefone: 19 3258-2742. CONSELHO EDITORIAL Wilson Mello A. Jr. Fernanda Mello Fábio Miranda Ilone Vilas Boas Paulo Cesar F. Penteado Renata Ciol Rodrigo Vasconcelos

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5 março/abril de 2011

fisioterapeuta do CEAFE do Instituto Wilson Mello, Freddy Beretta Marcondes, publicou dois artigos em periódicos científicos da área. O primeiro foi publicado na Acta Fisiátrica (v. 17, p. 1-8, 2010), sob o título “Terapia Manipulativa Ortopédica na dor vertebral crônica: uma revisão sistemática”. O artigo, em co-autoria com Samuel Straceri Lodovichi e Milton Cera, é uma revisão sistemática da literatura, em que foram revisados ensaios clínicos randomizados sobre a eficácia das técnicas de terapia manipulativa ortopédica nos casos de dores crônicas da coluna lombar e cervical. Como resultado, os autores observaram que diversas técnicas de terapia manual ortopédica são eficazes nestes casos crônicos, mas devem ser associados a exercícios de estabilização segmentar para previnir a recidiva dos sintomas. Em outro trabalho, em parceria com Julio Fernandes de Jesus e Heitor Gualberto, o fisioterapeuta Freddy apresenta outra revisão sistemática de estudos de nível 1 de evidência científica. Estes estudos abordaram a eficácia das bandagens rígidas na melhora da propriocepção e, consequentemente, do sistema sensório-motor em indivíduos normais (sem qualquer problema nos tornozelos) e em indivíduos com instabilidade crônica do tornozelo. Foi observado que algumas técnicas de aplicação de bandagens melhoram a capacidade proprioceptiva do pé e tornozelo, prevenindo entorses desta articulação. A íntegra deste artigo está disponível na Revista Medicina de Reabilitação, v. 30, p. 12-16, 2011, sob o título “O uso da bandagem adesiva rígida na melhora da capacidade proprioceptiva do pé e tornozelo: uma revisão sistemática”.

Freddy Beretta Marcondes, fisioterapeuta do CEAFE do IWMello: dois trabalhos publicados


Pilates melhora a saúde, o bem-estar e o desempenho esportivo Método oferece exercícios específicos para cada aluno, respeitando suas necessidades e limitações

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pilates ganha cada vez mais novos adeptos. A prática de exercícios que buscam a integração entre corpo e mente com o intuito de melhorar a saúde, o bem-estar e até mesmo o desempenho esportivo, é cada vez mais comum em pessoas de diferentes faixas etárias e com objetivos distintos. Isso é possível porque o método proporciona uma gama completa de exercícios - são mais de 500 tipos - para atender às necessidades e respeitar as limitações de cada um. No Instituto Wilson Mello, o grupo de alunos envolve adolescentes em formação postural, atletas que querem melhorar força e alongamento musculares específicos de seu esporte, idosos que buscam maior elasticidade e mobilidade articular, hipertensos que necessitam de melhor oxigenação através dos exercícios de respiração, indivíduos que trabalham sentados e adquirem más posturas e dores nas costas e pessoas que já passaram por alguma cirurgia e buscam melhor condição física geral.

“O pilates é indicado a pessoas com perfis diferentes, pois o repertório de exercícios é muito amplo, podendo ser específico para cada aluno, de acordo com suas necessidades e objetivos”, explica a educadora física Claudia Gracioli, responsável pelo pilates do Centro de Fitness & Wellness do Instituto. Claudia ressalta que no IWMello os educadores físicos trabalham de forma integrada com fisioterapeutas e ortopedistas, propiciando um atendimento completo a cada cliente que, no início, passa por uma avaliação postural para detectar possíveis desequilíbrios e/ ou encurtamentos musculares. Após o diagnóstico, são traçadas as metas de cada um, seja criança, adolescente, adulto ou idoso, respeitando sempre a individualidade e a condição física do momento. Os benefícios do pilates, segundo ela, são muitos. Tendo aprendido e assimilado os princípios básicos do método - respiração, posicionamento da pelve e da caixa torácica, estabilização e mo-

“Descobri que finalmente encontrei o exercício ideal para mim. Faço pilates há um ano e tenho prazer em ir à aula duas vezes por semana.” Deise R. Dantas André, 27 anos, engenheira civil wellness

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Claudia Gracioli, professora de pilates: exercícios são programados de acordo com necessidades e objetivos de cada um

vimentação escapular, posicionamento da coluna cervical e fortalecimento do centro (power house) -, o aluno adquire reorganização postural e restauração das curvas naturais da coluna, que aliviam a tensão e a dor nas costas; ganha força muscular e alongamento, prevenindo lesões; aprimora a coordenação e o equilíbrio; ganha maior consciência de corpo e mente e maior autoconfiança e concentração.

Complementação de treinamento

Esses benefícios logo começam a ser sentidos pelos alunos no seu dia a dia, seja na prática esportiva ou no trabalho.

Benefícios l Reorganização postural e restauração das curvas

naturais da coluna, que aliviam a tensão e a dor nas costas. l Aumento da força muscular e do alongamento, prevenindo lesões. l Aprimoramento da coordenação e do equilíbrio. l Desenvolvimento da consciência corporal, integração do corpo e mente, aumentando a autoconfiança e a concentração.

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Um pouco de história Durante a Primeira Guerra Mundial, o alemão Joseph H. Pilates (18801967) desenvolveu uma série de exercícios que poderiam curar lesões e problemas posturais. Preso nos campos ingleses, começou a treinar seus exercícios em outros prisioneiros de guerra. Também inventou exercícios temporários de ajuda, juntando os estrados de molas em várias posições para que os pacientes em recuperação pudessem se exercitar com segurança. No final da década de 20, Joseph Pilates emigrou para os EUA, se instalando em Nova York, onde criou o método Pilates.

“O pilates proporciona melhor qualidade de vida tanto física quanto mental, pois o aluno passa a ter maior consciência corporal, a conhecer melhor seus limites e a controlar sua respiração.” Rita Thanbichler Padilha, 44 anos, corredora O empresário Flávio Fraslebem conta que o pilates o tem ajudado a ter maior disciplina com a postura e a respiração. “Trabalho muitas horas sentado na frente do computador, o que me deixa com as costas tensas; o pilates melhora esse desconforto”, conta. Ele acrescenta que começou no pilates em julho de 2010, buscando uma complementação do treinamento para as atividades esportivas que pratica e para suportar as dez horas diárias de trabalho. “O método tem uma aplicação muito ampla, porque exercita e tonifica os músculos, alonga, relaxa, educa a postura, melhora a concentração e a respiração”.

Fim das dores para treinar e competir

A maratonista Rita Thanbichler Padilha, 44 anos, chegou ao pilates no Instituto Wilson Mello por indicação médica há pouco mais de um ano. Precisava tratar de um joanete nos dois pés, resultado da prática intensiva dos treinos. Depois de consulta com um osteopata, ele a aconselhou a procurar uma atividade alternativa que a ajudasse a realinhar e melhorar a postura. “Os resultados são surpreendentes. A associação da palmilha prescrita pelo osteopata com as aulas de pilates acabou com as dores que sentia na hora de treinar e competir”, explica.

“O pilates auxilia no ganho de força e alongamento muscular para realizar as atividades esportivas que gosto, como ciclismo, trilhas e vela.” Flávio Fraslebem, 51 anos, empresário wellness

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A certeza da melhora veio com a disputa de uma corrida de aventura em dezembro do ano passado, quando conseguiu terminar em quarto lugar em sua categoria. “Meu objetivo agora é fazer duas provas de 21 quilômetros em 2011 e, em 2012, completar minha quarta maratona”, conta. Para alcançar essa meta, Rita faz aula três vezes por semana com a professora Claudia Gracioli. “Ela me prepara para manter um bom condicionamento físico para realizar meus treinos e provas e também se preocupa com a minha recuperação no tratamento do joanete”, declara. Segundo a engenheira civil Deise Dantas André, 27 anos, o pilates resolveu seu problema de dor lombar. “Tinha má postura por trabalhar sentada o dia todo, o que provocava dores nas costas. Hoje não tenho mais”, afirma, ressaltando que o pilates também a ajudou a tonificar os músculos, algo que não havia conseguido praticando outras modalidades. Deise também procura caminhar e correr três vezes por semana para complementar seu programa de atividade física e qualidade de vida.

Serviço Pilates do Centro de Fitness & Wellness do Instituto Wilson Mello l Horários: de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h30. l Planos: mensais, trimestrais e semestrais com aulas individuais, em dupla ou em grupos de no máximo quatro pessoas por professor. Oferece aula experimental gratuita. l Mais informações: (19) 3708-9999 – ramal 3. março/abril de 2011



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