ChopperON #7 BRASIL

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Sumário # 7 04 06 08 20 34 48 66 86 126 156

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PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea

Opinião. Tabela Amortecedores, pulseira, relógio. Akrapovic Full Moon. Humberto e suas H-D.

Tripulação e

Marinheiros de primeira: Fabiano Guma ,Carlos Alberto (Carlão), La Nena, Flávio Miranda, Fábio Guilera, Honor Vincit, Frank Burguera, Cepas, Javier Velasco ARTE E CAPA: Hay Motivo

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Magni Filo Rosso. Lucky Friends B-Day.

É uma publicação On Line

Salão Rio Bike Show. Deus Ex Machina Bali. Motor Bike Expo Verona. Oficina EFI Para Todos (Parte 2)..

Nacho Mahou Comunicación Creativa

info@nachomahoucc.com

PUBLICIDADE E MARKETING Alberto Miranda: chopperonbrasil@gmail.com

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Bitácora i Nacho Mahou

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“Tática é saber o que fazer quando há alguma coisa para ser feita. Estratégia é saber o que fazer quando não há nada para ser feito”. Savielly Tartakower. Vamos ver se você curte a ChopperON #7, embora a gente suspeite que você vai curtir sim.

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A marca de escapamentos Akrapovic apresenta sua Full Moon. Uma “concept bike” surpreendente que fará os nossos leitores babarem.

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Com o inefável filme de Federico Fellini, Amarcord, Hospido retrata a Magni Filo Rosso. Uma beleza italiana que renasce e vibra ao ritmo de Nino Rota.

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Nossos parceiros da Lucky Friends comemoraram um ano da sua Kustom House, com uma grande festa. De que outro jeito poderia ser?

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Se você pensar numa referência na transformação de motos hoje, essa referência é Deus Ex Machina. Desde a sua sede em Bali, Javier Velasco relata como é essa maravilhosa mistura de motos e surf pela que ele e muitos temos uma verdadeira paixão.

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Um viciado por motos e, agora, por charutos, Alberto, esteve em Sorocaba e fez uma visita na garagem do Humberto.

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Na mais interessante feira da Europa, Pilar Gárgoles traz os detalhes da Motor Bike Expo. Em Verona, lógico.

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O SBS do Rio de Janeiro é relatado para a ChopperON e para vocês pelo Flávio, na sua primeira aventura jornalística desde a sua nova “moto de homem”, uma Dyna... O Fábio foi nossos olhos e fez umas fotos que vocês vão curtir.... Let´s go!

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Frank Burguera continua com o artigo técnico com o EFI Para Todos (Parte 2). Ele compartilha o seu conhecimento com você, o mundo todo gosta de fuçar na sua H-D, ele ajuda vocês....

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Seja tática ou estratégia, a gente segue com a nossa carreira editorial para mostrar o melhor do custom nacional e internacional.

Foto: Fábio Guilera SBS

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Editorial · cartas ociclista MotoquAlebeirtr o Miranda © tociada, vi como os mo tr es i ce me co e á um tempo qu diferentes de foi clistas eram o nã s, to mo r As cores, pilota outras pessoas. o. st go r po i fo e as por acaso, patches, as roupas os de o di mé um que Além de ser foram as coisas s to mo ôon ec e virar um louco transporte rápido a um fizeram me er e qu a bi sa a atitude mico eu pelas motos, mas r. ve vi de e nt re er” suas jeito dife e o jeito de “viv i re ti e os an sinou Estou com 38 s foi o que me en to mo té (a to mo r entre motominha carteira de 14. a diferencia m co s) da ra nd istas... 50 cili queiros e motocicl mo as it mu m ra mpriAté hoje fo Europa é normal cu Na s da ra nd li ci tocitos de muitas ar aos outros mo nt me i, pa u me o símbolo da diferentes. Para era clistas (com to mo ra ei im pr ada está a minha vitória) se a estr san tr de o di mé for a um simples rreta, seja qual co ir eu de o no it Aqui, porte, um je cicleta... to mo , ho al ab tr ucos os que até o colégio, va Brasil, são po ha ac e El . .. de da o muitos universi cumprimentam e sã . ro ei qu to mo e as cique eu era os que acham qu a er , ís pa u me fazem Na época, no radas são o que nd li , te ce pa ca tociclista ou obrigatório usar vas, do piloto mo lu ei us re mp se queiro... É mas eu s um simples moto en it os tr ou os it do pibotas e mu cana ver como quan ba o il as Br no stide segurança, minha 300 de “prá to lo o, ri tó ga ri ob é sível para os capacete mo- co” sou invi ns gu al jo ve a nd de minhas mas ai e que pagam alguma el m va le e qu s estou de tociclista cervejas quando ça be ca na u (o no cotovelo de”... aprendi “moto gran Eu . .. r) de ciclisen pr sem Para mim, ser moto itens es ss de a ci ân e rt itud fazer a impo i- ta, é ter a at pr a nh mi na a nç coisa mais de segura da pilotagem uma a oc ép a ss Ne . esmeira batida rtante, é fazer um po im e ad id ic bl pu , uma tendêna TV tinha uma cê é tilo de vida Vo m: va ta un rg pe e uma consna que - cia, uma arte is cl ci to mo ou ... motoqueiro tante aprendizagem a er o nã e qu a ta? Eu sabi minha porque motoqueiro apea er 125 da época não ansporte nas um médio de tr ta e tinha ra está aber Nossa Cartei ou uma ferramenta ra pa rente de suas cartas para receber uma atitude dife r igos... mpre vão te redação e se alguns dos meus am a rodada selação das Na minha primeira sposta. Uma re s na nados, ou importante com outros apaixo is origináis

H

ma

adas. serão public

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Tabela Amortecedores · Pulseira

Kit de amortecedores Öhlins Blackline

Novos

amortecedores

Öhlins

Blackline

STX36, desenvolvidos para motos com dupla

de

amortecedores

disponíveis

com

traseiros.

pistão

dividido

Estão ou

na

versão piggyback, dependendo do seu uso, também podem ser regulados com diversas regulagens hidráulicas e com ou sem o ajuste de altura.

Pulseira

Leatherman Tread Uma multiferramenta que está na mão. 25 possibilidades, desde medidas hexagonais até chaves de todo tipo. Disponível em aço inox e preto, mas não vai estar disponível nas lojas até o inverno... O relógio, na primavera.

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Akrapovic Full Moon

E os escapament Quando você quer vender escapamentos para motos esportivas, você deve investir em MotoGp ou Superbikes. Porém, se os escapamentos forem para a linha da HarleyDavidson você não tem outro jeito, deve contratar com um bom transformador para ele fabricar uma moto e apresentá-la num entorno adequado. O Bad Salzufl no Custombike Show da Alemanha foi o evento escolhido.

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tos viraram moto…

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Akrapovic Full Moon e Manel “Milla Trece” AAkrapovic

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om certeza todo o mundo conhece o símbolo do escorpião que está nos escapamentos das motos que estão nos primeiros lugares das corridas de motos. As Yamaha e Ducati de Moto-Gp ou as Kawasaki e Aprilia de Superbikes são algumas das marcas que aproveitam os serviços desta exclusiva firma eslovena que, há poucos anos, criou uma linha especial para Harley Davidson, promovida em grande medida pela colaboração com a Dreamachine Motorcycles. A Full Moon é a segunda moto feita para Akrapovic pelo time de Tomaz Capuder, mais conhecido como “O Capo”. A primeira foi a “Morsus”, no ano de 2011, uma moto limpa e esbelta show bike que não deixou indiferente a ninguém. A Full Moon compartilha com a sua antecessora suas linhas limpas e futuristas, onde os materiais nobres vestem um motor bicilíndrico americano super clássico. Destaca-se o seu chassi e a lataria, fabricados em alumínio laminado, nos que foram dedicadas mais de 300 horas de trabalho, com um envolvente para-

lamas traseiro que é fusionado aos escapamentos fazendo uma parte traseira muito completa que flui até o garfo desenhando una elipse, elipse que no interior você pode observar um motor Knucklehead de 1.524 cilindradas cromado. Esse incrível propulsor, fabricado pela S&S, inclui um câmbio Jims de seis velocidades com “overdrive”, uma primaria aberta com correia de duas polegadas e uma elegante tampa do filtro de ar feita em fibra de carbono com forma de lágrima. Muitos podem perguntar o porquê do nome das suas plataformas... A resposta está na sua parte dianteira. As 30 polegadas de diâmetro da

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sua roda lenticular, construída em alumínio com o interior em fibra de carbono, lembra a lua quando brilha plenamente. Inclui um espetacular (e pouco comum pelo tamanho da roda) sistema de freios perimetral formado por um disco de freios cerâmico e um pinça de seis pistões. Para finalizar, temos que falar do sistema de direção totalmente automatizada e do seu

equipamento de amortecedores hidráulicos, similar ao que é usado em muitas das transformações de carros nos USA, que na sua posição mais baixa deixa a moto apoiada no chão, podendo, desse jeito, suprimir o pezinho. Soluções técnicas, que junto ao ótimo trabalho de modelado, fazem desta moto a melhor embaixadora que a Akrapovic poderia ter entre os fanáticos do mundo custom.

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Akrapovic Full Moon

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FICHA TÉCNICA Motor Tipo: S&S Knucklehead Cilindradas: 1.524 cc Câmbio: Jims, 6 velocidades com “overdrive” Transmissão primária: aberta com correia de 2” Transmissão final: corrente Escapamentos: Akrapovic, com saída dupla modificados Parte ciclo Roda dianteira: tipo lenticular alumínio/carbono, Ø 30” Roda traseira: tipo lenticular alumínio, Ø 17” Suspensão: hidráulica Chassi: alumínio, Dreamachine Motorcycles Carroceria: alumínio laminado, Dreamachine Motorcycles Semiguidão: alumínio, Dreamachine Motorcycles Freio dianteiro: Perimetral com disco cerâmico e pinça de 6 pistões

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Akrapovic Full Moon

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Akrapovic Full Moon

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Akrapovic Full Moon

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Humberto e suas H-D

Duas meninas do harém

Humberto, o cavaleiro dos charutos, é um apaixonado pelas motos que mora na cidade de Sorocaba... Quando eu falo moto e Humberto na mesma frase, eu estou falando da Harley-Davidson...

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Humberto e suas H-D

e AAlberto Miranda

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garagem dele é uma loucura, amarelo, vermelho, ouro, verde, preto, são algumas cores das suas seis H-Ds. Os anos, bom, eu sempre fui educado e nunca perguntei a idade para uma mulher... As duas motos que apresentamos hoje são dos anos 1977 e 1999. Uma, a vermelha,

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é uma moto moderna, uma Heritage, foi essa moto vermelha a que eu vi num domingo no SKM, moto que eu gostei porque ganhou muitas horas de trabalho, peças exclusivas e um acabamento único... Ouro, sim, várias peças estão banhadas em ouro de 24 quilates, os riser, os rádios das rodas, a polia...

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O trabalho de pintura é magnífico, a combinação de cores é delicada e discreta, a cor branca foi reservada para parte do tanque e as rodas, a cor preta para as peças mecânicas e o vermelho vivo com (faixas de ouro 24 quilates) está no paralamas traseiro e no tanque... As outras peças são cromadas (escapamento, tampa do


filtro de ar e da corrente do câmbio) ou feitas em couro, como esse maravilhoso banco de couro... A mecânica também foi mexida... Filtro S&S, velas e cabos Screaming Eagle... Quando marquei com Humberto ele estava pegando uma moto que ficou vários anos na oficina, uma moto com uma história incrível... A

Shovel é uma moto que foi leiloada pelo exército e um cara comprou e guardou. Outro cara comprou e, finalmente, o Humberto a comprou, ele foi buscar até bem longe e levou ela rodando para Sorocaba, uma aventura sabendo que a moto esteve parada por muitos anos... A mecânica não foi mexida, apenas as

velas e o filtro, o resto é original. O escapamento é uma peça importada que demorou muito em chegar (menos do que estão demorando umas ponteiras de outra moto, kkkk...). Juro que gostaria de falar mais coisas, mas Humberto prometeu que eu ganharia um “Monte Cristo” se eu ficasse quieto...

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Humberto e suas H-D

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ESSA MOTO É UM TESOURO, ALÉM DE OURO ESTÁ CHEIA DE BOM GOSTO...

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Humberto e suas H-D

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UM MONTE DE PEÇAS IMPORTADAS E MUITAS HORAS DE TRABALHO BRILHANDO NO SOL

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Humberto e suas H-D

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FEITA NO ANO 77 ESSA SHOVEL GANHOU UMA NOVA VIDA NO

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2014.


Humberto e suas H-D

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AS DUAS MENINAS SÃO PARTE DO HARÉM DO

HUMBERTO

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Humberto e suas H-D

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Começando um novo caminho a ChopperON Magazine Brasil a

A Kustom Kulture cada mês na sua tela.

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Magni Filo Rosso

Com a “Filo Rosso” Magni aprofunda no seu compromisso de manter viva a lembrança dos grandes sucessos esportivos da MV Agusta, onde o seu fundador, Arturo Magni, trabalhou no departamento de corridas durante as décadas de 60 e 70 do passado século.

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Amarcord

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Magni Filo Rosso e Manel “Milla Trece” AMagni & MV Agusta

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mbora o termo amarcord, mundialmente famoso pelo inesquecível filme de Fellini, seja uma palavra de um dialeto italiano de outra zona, a gente o usou porque essa moto estava pedindo esse nome a gritos. “A m´arcord”, que é como realmente é escrito, é traduzido como lembro ou relembro, e isso é exatamente o que é essa moto. Uma olhada para atrás, para uma época na que as motos vermelhas e prata do conde Domenico Agusta dominavam com mão de ferro os circuitos europeus, pilotadas por pilotos como Agostini, Surtees, Read ou Hailwood. No anterior modelo da casa de Samarate, já foi utilizado um motor da renascida MV Agusta, mas na “Filo Rosso” foi instalado por primeira vez o aclamado motor de 800cc que montam as Brutale e que é em grande medida o artífice da boa saúde econômica que a empresa de Giovanni Castiglioni tem hoje, após anos de idas e vindas financeiras. Esse motor tricilíndrico em linha de 798cc e virabrequim “contrarrotante” é um dos propulsores mais modernos e eficazes do mercado. Entrega una potência máxima de 125cv nas 11.500 voltas e um torque de 81 Nm, umas cifras que são “domesticadas” pelo sistema MVICS (Motor & Vehicle Integrated Control System) que coordena os quatro mapas de potência, o controle de tração e o ChopperON

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acelerador eletrônico. Para a parte de ciclo optaram por soluções muito mais tradicionais, como o quadro de duplo berço fabricado com tubos de aço (25CrMo4), com soldas TIG feitas a mão, que é unido a um par de rodas EPM de 18 polegadas e 6 paus de magnésio por um basculante de aço com amortecedores hidráulicos e um simples garfo telescópico. Mas o que realmente destaca nessa moto é a sua estética. Desde a Magni propõem dois acabamentos: um ao estilo das motos de corrida da época gloriosa da MV Agusta com uma carenagem envolvente e arredondada com o clássico vermelho e prata com dorsais amarelos na sua decoração, e outro mais café-racer, que deixa à vista toda a parte mecânica. Em ambos os casos destaca a sua pequena rabeta, com um banco “monoposto” acabado em couro vermelho; o estreito e comprido tanque de gasolina foi fabricado a mão em alumínio e está coroado por uma tapa cromada de estética retro, os escapamentos em preto fosco com três silenciadores tipo “megafone” (dois pela direita e um pela esquerda) e uma grande lista de detalhes da exclusiva casa Rizoma, como os espelhos, o minúsculo porta-placa e os intermitentes. Em resumo, uma joia à altura dos 75 títulos mundiais que, entre marca e pilotos, ganhou Arturo Magni como engenheiro. ChopperON

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Magni Filo Rosso

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CHASSI DE DUPLO BERÇO FABRICADO COM TUBOS DE AÇO

(25CRMO4) COM SOLDAS TIG FEITAS A MÃO

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Magni Filo Rosso

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FICHA TÉCNICA Parte ciclo Chassi: Duplo berço em aço (25CrMo4) com solda a mão TIG Basculante: Braço duplo em aço (25CrMo4) com solda a mão TIG Suspensão dianteira: Garfo telescópico com regulagem do hidráulico. Suspensão traseira: Dois amortecedores hidráulicos. Rodas: EPM, de 6 paus e 18” em liga leve de magnésio. Tanque: Feito a mão em alumínio. Peso vazio: 145 Kg. Motor Tipo: Três cilindros em linha. Refrigeração: Líquida com radiador. Cilindradas: 798 cc. Potência máxima: 125 cv à 11.600 rpm. Torque máximo: 81 Nm a 8.600 rpm. Embreagem: Multidisco banhado em óleo mecânico. Caixa de câmbios: Extraível de seis velocidades. Sistema de partida-injeção: Integrado MVICS (Motor & Vehicle Integrated Control System) com seis injetores.

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Magni Filo Rosso

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NA “FILO ROSSO” FOI ONDE SE INSTALOU PELA PRIMEIRA VEZ O ACLAMADO MOTOR DE

800

CILINDRADAS QUE É MONTADO NAS

BRUTALE.

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Magni Filo Rosso

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ESCAPAMENTOS EM NEGRO FOSCO COM TRÊS SILENCIADORES TIPO MEGAFONO.

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Magni Filo Rosso

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UMA ÉPOCA NA QUE AS MOTOS DO CONDE AGUSTA DOMINAVAM COM MÃO DE FERRO OS CIRCUITOS EUROPEUS, PILOTADAS POR PILOTOS COMO AGOSTINI, SURTEES, READ OU HAILWOOD.

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Lucky Friends B-Day

We don麓t change Money for bikes

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Quando a ChopperON chegou na rua Professora Francisca de Queiros, “El Patrón”, Flávio, recebeu a gente com um abraço e um desafio: Será que acabamos hoje as cervejas?

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Lucky Friends B-Day

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e AAlberto Miranda

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o dia 25 de janeiro foi comemorado o primeiro Aniversário da Kustom House, sim, da primeira Kustom House do Brasil. A barbearia e a loja trabalharam num domingo para comemorar um ano de sucesso, mas o ar condicionado, a churrasqueira e os freezers trabalharam também ao ritmo das músicas ao vivo e dos motores das muitas motos que estavam no evento... O evento, o Lucky B-Day, foi uma festa e, ao mesmo tempo, uma apresentação. Foi apresentada a loja virtual da Kustom House e o novo membro da família Lucky Friends, a Lucky Wings, um restaurante de

asinhas de frango que vai fazer você lamber seus dedos antes de pilotar sua moto ou dirigir seu Hot. O restaurante está dentro de um posto de combustível, que combina 100% com a imagem e a ideia original da loja e que, com certeza, vai ser um dos pontos gastro-turísticos da cidade de Sorocaba. Em nosso primeiro número a gente fez uma reportagem da primeira festa na Kustom House, agora fazemos outra falando coisas novas, a coleção de roupas e acessórios está crescendo (tudo disponível também na loja virtual) e virando uma marca reconhecida no mundo kustom nacional e, aos poucos, internacional.

As motos e os carros da Lucky são bem famosos e são convidados sempre em todos os eventos, no SBS, no Motorcycle Show, no Pé na Tábua... Mas não é apenas pelas motos e pelos carros que eles são convidados, é pela amizade e “o jeitinho” bacana que nossos parceiros têm para fazer as coisas... Em nossa conversa com “El Patrón” ele prometeu novidades da Kustom House e a Lucky Friends para o inverno, novidades que a ChopperON, com certeza, vai lhe contar na edição da revista ou em nosso facebook... Ah! A gente não deu conta das cervejas, nós vamos ter que voltar...

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Lucky Friends B-Day

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NOVO MEMBRO DA

LUCKY FRIENDS

É UM POSTO DE COMBUSTÍVEL QUE É UM RESTAURANTE DE ASSINHAS DE FRANGO

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Lucky Friends B-Day

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NO LUCKY B-DAY CORTARAM MUITAS CABEÇAS...

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A ITÁLIA ESTAVA NA FESTA, NUM CANTINHO, PERTO DA CERVEJA...


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A RUA FICOU LOTADA, MOTOS, PESSOAS E ALGUMAS

“COISAS MALUCAS”...

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CUSTOM BIKES, SOL, FAMÍLIA E MÚSICA...

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Lucky Friends B-Day

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AS MOTOS DA LUCKY FRIENDS Sテグ AIRADAS E CHEIAS DE PERSONALIDADE

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Lucky Friends B-Day

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A BANDA , RED LIGHTS GANG, MÚSICA BACANA QUE ATÉ AS CRIAÇAS ADORARAM...

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Salão Rio Bike Show

Temple of Enthusiasm

Seguindo a tradição dos últimos quatro anos, o ano de 2015 começou bem para os amantes do motociclismo com mais um Salão Rio Bike Show, que ocorreu no Rio de Janeiro, no pavilhão 2 do Rio Centro nos dias 29 de janeiro e primeiro de fevereiro com mais de 80 mil pessoas circulando por todos esses dias, principalmente no sábado e domingo.

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Salão Rio Bike Show eFlavio MirandaAFábio Guilera

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om a presença de vários expositores, motoclubes com estandes e tradicionais montadoras atuantes no mercado brasileiro como Triumph, Harley Davidson, Yamaha, Honda, Suzuki, BMW e Kawasaki apresentando modelos novos e reafirmando alguns já conhecidos pelo mercado. Abrangendo, assim, os motociclistas em seus mais variados estilos. A Triumph, mesmo usando um espaço físico menor em re-

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lação às outras montadoras, soube usar sua tradicional eficiência para apresentar seus modelos em grande estilo. Começando com as clássicas Bonneville T100 e Thruxton, ambas com 865 cc, no tradicional e bonito café racer dos anos 60 até a linda Thunderbird Storm ABS com seus 1600 cc de máquina. Honda, com o estande ocupando a maior área dentre todos os outros, apresentou a seu novo conceito de custom, a CTX

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700N com seu motor de dois cilindros em linha. Uma proposta moderna em relação ao tradicional Shadow 750. A Yamaha, o segundo maior estande da feira, realizou algo em torno de 1000 atendimentos para possíveis negócios. Dentre modelos de estilos variáveis, exibiu a bela e conceituada Midnight Star 950 cc. O estande da Harley, mesmo não ocupando o espaço das suas duas concorrentes, certamente


foi um dos grandes atrativos aos visitantes. Foi motor Twin-Cam para todos os lados com suas tradicionais Fat Boy, Street Glide, Fat Bob, V-Rod e Sportster, além de acessórios e vestimentas com a icónica marca estampada. A Suzuki não ficou de fora com as suas confiáveis Boulevard M800 e M1500, máquinas mais que conceituadas em nosso mercado. Can-Am também mostrou que seus roadsters spyders es-

tão cada vez mais evoluídos em tecnologia para brigar pela sua maior fatia de mercado. A Kawasaki foi a única que frustrou a minha expectativa por não trazer nada relacionado a sua Vulcan. Além das montadoras, com suas máquinas em duas rodas, chegamos a um dos pontos altos do evento: o Primeiro Concurso de Motos Customizadas, onde foi separada uma área do pavilhão para a exibição dos 12

“frankensteins” finalistas. Todos os visitantes puderam participar da seleção votando na sua predileta em laptops disponibilizados para o evento, com ajuda das lindíssimas recepcionistas. Cada projeto mais fantástico e genial que o outro, onde destaco os dois primeiros colocados: a TMC Jack, uma moto conceito ao estilo “board tracker”, criada pelo ex-piloto de F1 e designer Tarso Marques. A máquina vem dotada com um Ironhead da Harley de

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Salão Rio Bike Show 1000cc; rodas aro 26; suspensão a ar regulável na altura; o medidor de combustível como uma pequena garrada do uísque Jack Daniel’s; todas as peças contruídas exclusivamente para a moto. O segundo lugar foi entregue ao mestre Mozart Vidal com a

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sua genial criação muscle bike: motor Volks AP 2.0 a álcool; consumo de 18km/l; caixa de marcha de Harley Davidson; barra de torção de Brasília; aro de BMW; disco de frio da BMW; quadro soldado pelo próprio criador; amortecedor de C-20;

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na posição tradicional do tanque está a parte elétrica e o tanque posicionado abaixo do banco. Realmente um projeto digno de muito respeito. A feira, pensando além das motos propriamente ditas, contou com um auditório onde aconte-


ceram palestras ministradas pelos próprios expositores e convidados, como o piloto de teste Leandro Mello. Bandas de rock and roll empolgaram o evento nas suas apresentações durante todo o evento. Além disso, pensando na liberdade dos pais

disfrutarem e comprarem suas novas motos, foi montado um amplo espaço para as crianças com várias brincadeiras e noções de educação no trânsito. Realmente, com o passar das edições, percebe-se a reafirmação da feira como o evento referencial

do setor, deixando-nos ansiosos para o evento de 2016, que certamente trará novidades, a começar pelo nome, que passará a se chamar Salão Moto Brasil, com edição confirmada de 28 a 31 de janeiro no mesmo Riocentro. Contagem regressiva para todos.

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Salão Rio Bike Show

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AS GRANDES MARCAS ESTIVERAM PRESENTES NO EVENTO, A

HARLEY TINHA

SHOW COM MÚSICA AO VIVO.

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Sal茫o Rio Bike Show

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TRIUMPH FOI UMA DAS MARCAS MAIS VISITADAS DO

SBS...

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TMC, TARSO MARQUES CONCEPT, SEM PALAVRAS.


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NOSSA FOTO DE CAPA, UMA SHOVEL FEITA PELO LEO DALLA

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Sal茫o Rio Bike Show

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Salão Rio Bike Show

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MOZART, NO BRASIL NÃO É APENAS UM MÚSICO, TAMBÉM É UM PREPARADOR DE MOTOS.

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Sal茫o Rio Bike Show

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Deus Ex Machina Bali

Temple of Enthusiasm Chegamos na Indonésia, ilha de Bali. Luminosa, antiga, espiritual. Arrozais, templos, mar, bikinis, macacos, mais templos, aréia, tránsito, maresia, estradas e muitas, muitas motos.

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Deus Ex Machina Bali

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eA Javier Velasco

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ali é hinduísta e profundamente religiosa. Sarongs, oferendas e deuses, muitos deuses. Mas o mais presente no seu panteão é chamado de “Motorbike” e é reverenciado e adorado ao máximo. Toda Ásia é caracterizada pelo uso das duas rodas, na sua maioria de 125 cilindradas de quatro tempos e três marchas. É o melhor meio de transporte. Por exemplo, na cidade de Ho Chi Ming (antiga Saigon) moram 7,5 milhões de vietnamitas e 3,7 milhões de “duas rodas motorizadas”. Qual é a diferença de Bali com o resto do Sudeste asiático? A paixão por “A Moto”. A paixão por customizar e arrumar seus ferros, por pilotar por ruas urbanas sem abafador. E isso, você goste ou não, é atitude! Afastado da loucura de Dempasar, a capital de Bali, chegamos à Canguu, uma gigante região de arrozais que ficam ao lado do mar, onde a gente quer visitar Deus Ex Machina e o seu Templo do Entusiasmo. Deus Ex Machina Bali é dirigida por Dustin Humphrey, um californiano e antigo fotógrafo do circuito mundial de surf profissional. Uma verdadeira lenda viva do circuito que foi parte desse circo durante mais de 10 anos, acumulando mais quilômetros e países visitados do que a maioria de nossos ministros de exteriores. Em 2010, se junta com Deus Ex Machina e começa a construir o seu templo, dedicado ao que ele acha mais sagrado: motos custom,

surf clássico, fotografia e uma boa comida. Quando você pergunta por que gosta de Canguu, ele lhe responde: “Porque aqui você tem tudo o que você pode precisar”. Saímos da loja e fomos a caminho da oficina orientada diretamente aos arrozais. Ele ri. Nós dois sabemos que o mar está muito perto, e eu não posso falar que sua ideia não está certa. Fiz muito surf no litoral de Canguu depois da entrevista, eu sei que ficar longe do barulhento turismo é um acerto. Não tenham dúvida, é o Paraíso. Depois de um monte de anos lendo a ChopperON, poucas descrições da oficina de Deus podem ser feitas que os leitores ainda não saibam ou tenham lido. Quando a gente chegou à oficina, Dustin falou para eu ficar à vontade, que eu tinha todo o tempo do mundo para fotografar, que nessa oficina não tem nada para esconder e que falasse com “los chicos”. Na oficina estava o Wayan moldando o que num futuro será um depósito para o projeto no que trabalha. Quadro caseiro, motor Triumph, farol de uma antiga Yamaha. Depois de mostrar o seu trabalho vira e continua soldando. Não tenho dúvida, é um grande orgulho para ele mostrar a sua obra e, para mim, um privilegio vê-lo trabalhar. Todos os projetos nos quais a oficina está trabalhando são com bases e orientações totalmente díspares. Motores da Triumph, da Yamaha (muito apreciados), e Harley (não podem faltar). Puta, que legal! Acho bacana a ideia de fugir da di-

tadura da preparação “Big Twin” e ter motos com bases baratas e com finalidades divertidas. Duas das motos recém acabadas que estavam indo para a exposição da loja são “enduros” com base na Suzuki DR800, totalmente redesenhadas e pensadas para pistas da ilha. Fora plásticos! Agora nas motos brilham os acabamentos em alumínio sem polir, o farol duplo, o guidão cross e o escapamento Supertrapp. Ninguém acredita quando falo que babei por uma moto japonesa! Fuck! Ao lado encontramos outra oficina onde vários “shapers” lixam e pulem o que vão ser uns shapes clássicos de uma única quilha, um modelo totalmente retro. Bordas redondas e muita flutuação. Uma verdadeira maravilha para os que, do mesmo jeito que eu, decidimos tomar o caminho de volta para um surf mais clássico, de amplos e elegantes giros, outra grande amostra do bom gosto no território de Deus. Dustin criou no seu Templo um verdadeiro paraíso dentro do Paraíso. Em poucos dias tive a chance de assistir diferentes shows, exibições fotográficas, um leilão em pró de um orfanato, sessões de tatuagens grátis, e muitas mais coisas, que não vou contar para você não começar a me odiar do mais profundo da sua alma. Minha única dica é que você deve ir, sabendo surfar ou não, sendo fotógrafo ou não. Lá você vai achar o Paraíso. Alugue uma moto e curta entre os arrozais. Com certeza você não vai querer subir no avião de volta…

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Curtirocem por centm um evento como a MBE (Motor Bike Expo) de Verona significa jogar fora uma parte do “copo” dos conhecimentos que nós temos, pensamentos e ideias que fazem parte de nós e esquecer de pensar, deixando desse jeito espaço para nos entregar aos milhares de novos estímulos, sensações e novas tendências que deixam disponíveis outros “copos” para fazer uma boa mistura para levar.

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moOesquecer de pensar teach me how I should forget to think

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Motor Bike Expo Verona ePilar GárgolesAJosé Ángel Seco

A

penas pensar em participar da uma feira internacional representava para nos uma injeção de vitalidade, a possibilidade de respirar novos ares, apreciar diferentes paisagens, conhecer outras realidades, experimentar e compartilhar nossas ideias.oAssim, com essa ideia, a gente decidiu na MBE, abrir nossa mente e limpao parte de nosso “copo” com o objetivo de regressar com uma boa e nova mistura motivadora. Motor Bike Expo, Verona 2015. Com uma grande história, a

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MBE virou a feira europeia mais prestigiosa do sctor ae motos. O crescimento dos seus números é espetacular: foram mais de 600 expositores nacionais e internacionai, e mais de 490 mdios especializados foram acreditados no evento. Um espaço de 90 mil metros de exposição, interior e exterior e o mais importante, 150 mil visitantes (10 mil mais do que na edição do ano de 2014). As redes sociais confirmam, comprovam e atestam esse merecido reconhecimento. Três dias (23, 24 e 25 de janeiro), sete galpões com diferentes temáticas - custom, café racer, mototu-

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rismo, racing, roupas e acessórios, sport performances, shows, a primeira conferência internacional custom, tests drives... Tudo Essoaconstitui uma feira concebida para os motociclistas mais apaixonados, abertos a novas tendências de customização e transformação. Um local que é apropriado para ter contato e ficar perto dos exibidores e o grande público, fazendo possível criar um vínculo mais forte e um feedback para todo o mundo. O listado de customizadores nacionais e internacionais que faz parte do programa da feira é muito amplo e varia-


do, destacando: Fred Kodlin (Fred Kodlin Motorcycles), Winston Yeh (Rough Crafts), Mike Rabideau (Majik Mike), Jody Perewitz (Perewitz Cycle Fab), Danny Schneider (HardNine Choppers), Chris Richardson (L.A. Speed Shop), Jason Paul Michaels (Dime City Cycles). E nossos grandes amigos, os parceiros da ChopperON: Pedro Sabiote, Sergio Bayarri (Sbay), Matt (Black Custom Designs), Fuel Motorcycles, David Borrás (El Solitario). As novidades: >Novo projeto da Custom

Chrome Europa “Bol ton and Ride”, uma Road Glide construída pela Harley-Factory na Alemanha. >Ducati apresentou três modelos Scrambler sob medida, customizados pela Deus Ex Machina, o Sr.Martini e a Sirena Talleres. >A gente teve a chance de admirar o primeiro projeto de Danny Schneider (HardNine Choppers) junto a Chris Richardson (L.A. Speed Shop). >O time Honda Pata que vai participar no mundial de Superbikes. O Bike Show. O número de motos participan-

tes nesta edição supera as 150. A qualidade dos trabalhos ta bike show vai melhorando com o passar dos anos. Bobbers, café racers, freestyle, choppers ou vespas são alguns dos estilos que admiramos. Embora falar de generalidades é correr muito risco, podemos afirmar que encontramos motos muito elaboradas, minuciosas e muito trabalho artesanal, mas também achamos outras motos com um estilo mais simples e quase sem detalhes. A hora das motos muito funcionais está chegando. Não encontramos muitos trabalhos com pinturas elaboradas, embora

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Motor Bike Expo Verona as que os tinham eram um grande prazer para a vista. A moto ganhadora de esta edição foi a do Winston Yeh (Rough Crafts). A melhor pintura foi para a Dyna pintada por Massimo Palmeri. Como curiosidade, a gente poderdizer que uma pequena parte dessa vitória é espanhola, porque os materiais que utiliza são da marca espanhola Custom Creative. Os construtores espanhóis também tiveram boa presença e bons resultados. Sergio

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Bayarri (Sbay) ganhou dois prêmios com duas das três motos que colocou no concurso: Segundo premio com a “Flying” em Revtec, e terceiro prêmio com a “Omega” em Freestyle. Pedro Sabiote com a “Nala y Lucky”, a que publicamos em nosso passado número #6 da ChopperON, foi o premiado especial da imprensa acreditada na feira, conseguindo os prêmios das revistas Easyrider, Custom Machines, e o prêmio especial da revista

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Lowride. Expositores Construtores de motos, bicicletas customizadas, dispositivos ecológicos entre outros, marcas oficiais como Harley-Davidson, Honda, Triumph, Royal Enfield ou Ducati, complementos como camisetas, calças, capacetes, casacos, botas, bolsas ou joias, fabricantes de bancos, alforjes, guidões, escapamentos e acessórios, também estavam presentes no evento, além


de outros serviços como revistas, webs, mototours, etc. Das mais de 600 marcas com presença física eu gostaria destacar as que mais chamaram minha atenção, incluindo alguns amigos espanhóis que estão abrindo novos mercados na Europa através da sua participação neste tipo de eventos. A primeira imagem que eu lembro é a do Mr. Martini fantasiado de mestre de cerimônias do “Circo Maccheroni”. Uma barraca

de circo na que estava o stand para exibir as suas criações, uma grande pista central onde as motos eram o espetáculo. Fora da barraca tinha uma loja com merchandising e pipocas. Bottega Bastarda estavam justo ao lado do grande circo, receberamàa gente com muita simpatia e mostraram a sua moto, uma das motos mais artesanais e com mais detalhes da feira, era impressionant.! Mario Kyprianides da Chopper Kulture apresentou

a sua última criação com o tanque de coringa. Ace Café London tinha uma amostra muito interessante de motos, num stand que reproduzia esse emblemático local. Camisetas, bonés e muitos outros artílos promocionais para levar para casa, destacando o livro “Ace Times – The Definitive History” de Mick Duckword, que relata a verdadeira história do Ace Café e toda a cultura urbana que esse e outros pubs geraram nos anos 50

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Motor Bike Expo Verona e 6, e que perdura até hoje. Cada vez temos um maior número de bicicletas customizadas do mesmo jeito que as moto,.eEm Verona, essas bike, também têm um espaço reservado. O desenhador de roupas Massimo Sabbadin e um apaixonado pelas bicicletas, Marcello Mitrano, juntaram suas habilidades para criar um projeto, Bad

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Cycle, dentro de outro mais global chamado Bad Spirit. São bicicletas com um estilo muito definido, no quae são utilizadas peças originais de moto e são elaboradas sob encomenda e ao gosto do futuro proprietário. Destacamos também a presença da Rauhbautz, uma marca espanhola de roupas para motociclistas de máxima qualidade que

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faz uns anos que empreendem o caminho da expansão e que éoexibidosa habituas nas grandes feiras internacionais. Aiquza é uma jovem empresa que tem, entre outros objetivos, esforçar-se para lançar no exterior marcas espanholas como Fuel, uma marca da Catalunha que além de fazer motos sob medida oferece uma linha de roupas vinta-


ge desenhada com um grande amor pelo detalhe e a qualidade. Além das roupas, Aiquza oferece a possibilidade de viver a “Scram Africa”, uma viagem pelo deserto com motos clássicas, uma experiência única. Custom Creative, uma das melhores marcas de tinta do mundo, utilizada por muitos dos reconhecidos pintores do setor. David Borrás, “El So-

litario”, na sua barraca militar, compartilhou o espaço com a “Wheels and Waves”, uma das reuniões de motos clássicas mais impressionantes. David é um dos construtores espanhóis que mais nome tem fora da Espanha. A sua marca é reconhecida em muitas partes do mundo, marca com um estilo muito definido tanto para as motos que constoói como a

linha de roupas e acessórios. Cada dia são mais as pessoas que curtemdas feiras internacionais para abrir as mentes, ver as novas tendências, aprender o que é feito fora e mostrar o que éocriado, compartilhar experiências, fazer amizades... E voltamos à realidade com o “copo” cheio dos ingredientes de uma boa mistura.

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Taller EFI Para Todos (Parte 2)

Mais eficiência

No artigo do mês passado (ChopperON #6), a gente falou sobre como trabalha a gestão e a injeção eletrônica e conferiu os inputs ou entradas de dados dos sensores. Neste artigo, que complementa o anterior, nó explicaremos como são processados esses dados pela ECM, as decisões que toma (outputs) e a sua transmissão aos correspondentes atuadores. FIGURA 1

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FIGURA 3

FIGURA 2

eA Frank Burguera

O FIGURA 4

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utputs do sistema: após receber a informação dos diferentes sensores a centralita ou ECM compara todos esses dados com os que ela tem gravado nas suas tabelas ou mapas e após processar a informação emite ordens para os diferentes dispositivos de controle ou saídas para que o motor trabalhe do jeito desejado. Estes são os principais Outputs do sistema: -IAC (IDLE AIR CONTROL) É o motor “step by step” de controle de neutro (Figura 1). Abre ou fecha uma entrada de ar na admissão para o motor se manter nas RPM programadas. Então, para reduzir as revoluções até neutro temos que reprogramar a sua tabela (Figura 2).

-INJETORES (Figura 3) Fornecem a quantidade de gasolina exata a cada cilindro no momento oportuno. A quantidade é decidida pela ECM e é controlada aumentando ou diminuindo o tempo que os injetores estão abertos (Figura 4). ChopperON

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Taller EFI Para Todos (Parte 2) FIGURA 6

-BOBINA DE IGNIÇÃO (Figura 5) A bobina produz a faísca individualmente para cada cilindro no momento certo. Desse jeito, podemos ver que a ECM, além de controlar a injeção também está no comando que avança e ajusta a partida, automaticamente, utilizando a informação fornecida pelos sensores.

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-SISTEMAS DE ADMISSÃO E ESCAPAMENTO ATIVOS (Figuras 6 e 7) Essas válvulas abrem e fecham a entrada de ar no filtro e a saída no escapamento. São utilizadas para cumprir com as normativas de poluição. A sua desativação deve ser informada à ECM, com uma programação. ChopperON

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FIGURA 8 -TCA (THROTTLE CONTROL ACTUATOR) O Motor de Controle do Acelerador é encarregado da abertura da borboleta da admissão nos sistemas com acelerador eletrônico (Figura 8). Nesse caso o acelerador trabalha do mesmo jeito que o controle de um autorama, mandando um sinal à ECM, e ela é a quem abre ou fecha a borboleta por meio do motor de controle.

FIGURA 9

CONTROLE TOTAL Embora você possa achar complexo, a verdade é que com a adoção dos novos sistemas de controle de injeção você pode ter acesso ao mesmo tempo ao controle da partida, das emissões, aos freios e à segurança ativa... Tudo sem duplicidade de peças e de um jeito totalmente transparente na hora de fazer diagnósticos no sistema, simplificando assim a sua manutenção (Figura 9). Por exemplo, com a ajuda dos sensores de freio do ABS, a ECM (centralita) pode detectar se é produzido um deslizamento ao acelerar e decidir ativar um sistema de controle de tração simplesmente modificando as saídas do TCA (acelerador) e a Bobina (modificando a ignição), sem precisar de peças adicionais. Outra vantagem que você pode curtir com algumas centrais é a adoção de diferentes mapas (Econômico, esportivo, Cidade, Molhado...) e mudar imediatamente o comportamento do veículo apenas pulsando um botão, obtendo uma moto mais segura, confortável, menos poluente e mais divertida. ChopperON

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