O atarefado dia do se7e

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O ATAREFADO DIA DO SE7E Exploração do Powerpoint

Aceite para publicação em 17 de Dezembro de 2010


MATERIAL: tangram; folha de registo; lápis e borracha.

Slide 1 Apresentação

Slide 2 Eram apenas seis horas da manhã quando o Sete saltou da cama a pensar no dia que teria pela frente. O entusiasmo era tanto que ele não conseguiu dormir mais. Os pais, a Quatro e o Três, estavam juntos há muito tempo, e, desde cedo, sabiam que quando se adicionassem teriam um filhote especial. O Sete, como eles diziam, tinha características muito engraçadas: era ímpar… primo… traquina mas bom aluno e, hoje, ia receber um merecido prémio de mérito que ganhou por ser um aluno exemplar.

Slide 3 Saiu da cama a correr e dirigiu-se até à cozinha para encontrar a surpresa fantástica que, todos os anos, os pais lhe costumavam fazer. Mas, quando abriu a porta, apenas encontrou uma mensagem colada no frigorífico. “Hoje é um dia muito especial! Por na escola seres incrível, terás uma prenda inesquecível. Para descobrires o teu presente, terás, pois, que usar a mente: “Na casa das doze janelas terás que entrar… e abrir a correcta para ganhar!”

Slide 4 O Sete ficou um longo tempo a olhar para a mensagem dos pais… “A casa das doze janelas?...” - pensava ele em voz alta – “eu lembro-me daquela peça de teatro que os meus pais me levaram a ver! A casa das doze janelas era o banco!!! Tenho que lá ir… mas que janela tenho eu que abrir?!”... Intrigado com tanto mistério, continuou a ler a mensagem até ao fim. “Quantos dias demora um caracol a subir, os 7 metros de um muro para o topo atingir? Sabese que num dia 4 metros alcança mas de noite 3 metros escorrega e descansa.”... “Ah!!!” Soltou ele num grito – “Resolvendo este enigma descubro o número da janela que tenho que abrir!”

Slide 5 Enunciado da primeira charada. Deixar projectado enquanto os alunos resolvem no lugar. Avançar após conclusão desta actividade.

Slide 6 Apresentação da solução da primeira charada.

Slide 7 Antes de dizer mais qualquer coisa, pegou na bicicleta e desatou a correr para o banco. Quando lá chegou, apresentou-se e disse à funcionária que queria abrir a janela número 4. - “Muito bem, Sete, já vi que adivinhaste a primeira charada!” – respondeu-lhe a senhora de trás do balcão. - “A primeira charada?” - Pensou ele em voz alta - Ainda há mais?! – Acrescentou.


- “Sim, a janela só abre se resolveres correctamente a questão que ela te vai propor!” – respondeu a funcionária.

Slide 8 Então, mesmo em frente à janela, o Sete ouvi-a com muita atenção: “Neste relógio (clicar para aparecer o relógio) que em mim vês, tens que dividir o mostrador em três. Com duas linhas rectas o deves fazer, a soma dos números igual deve ser.” - “Ora muito bem” – pensou o Sete – “Não é assim tão difícil.” - E, em poucos minutos, entregou a solução à funcionária. (Aguardar que os alunos resolvam. Só clicar depois de terem terminado. Aparece a solução. Confirmar os cálculos com os alunos.)

Slide 9 - “Muito bem, Sete! Já verifiquei os cálculos e está correcto.” Nesta altura a janela interveio: - “Tens direito a ver o que guardo no meu interior! Desejo-te boa sorte e espero que encontres o que procuras!!!” A janela, num estaladiço ápice, abriu-se e o Sete encontrou outra mensagem dos pais. “Todas estas peças, uma só devem ser. A figura tens que construir e à Quinta do Sr. Dez te dirigir!” - “Ui” – Exclamou o Sete, coçando o traço da barriga – “Os meus pais tiraram o dia para me fazerem pensar. Agora, usando as peças do tangram, tenho que reproduzir esta árvore... Deve ser junto dela que encontro a minha surpresa!!!” (distribuir pelos alunos o tangram para eles reproduzirem a imagem)

Slide 10 E assim, peça a peça, o Sete começou a desvendar o segredo, conseguindo, finalmente, reproduzir a figura. (Só voltar a clicar depois de estar concluída esta actividade. Aparece a solução.)

Slide 11 Com a ânsia da descoberta, voltou a pegar na bicicleta e pedalou até à quinta. A quinta era lindíssima. Tinha inúmeras árvores quadradas de onde floresciam frutos triangulares vermelhos e cor de laranja. Tinha um lago circular com água muito cristalina onde se reflectiam as aves cor-de-rosa que esvoaçavam no céu. Desta água, bebiam todos os animais da quinta, de quem o Sr. Dez gostava tanto. Perto do lago, um pouco depois do curral, o Sete encontrou o que procurava: uma velha árvore muito grande com a mesma forma da que havia construido com o tangram!

Slide 12 - “Aqui está a árvore!!!” – pensou o pequeno algarismo – “E uma placa…” – disse um pouco desiludido uma vez que estava à espera de já ter encontrado a sua surpresa. A placa amarela tinha esculpido um pequeno texto: “Ao curral terás que ir e uma das caixas abrir. Para a caixa correcta poderes encontrar, o número de animais tens que adivinhar; Estás proibido de os contar, apenas a mente podes usar!”


O Sete, já cansado, passo a passo, foi até ao curral onde encontrou muitas caixas numeradas, dispostas umas ao lado das outras.

Slide 13 Parou a pensar e, já com a cabeça a andar à roda, olhou para o chão e viu mais um cartão escrito pela mão do Senhor Dez. Neste podia ler-se: “Estás prestes a ganhar, mas mais um mistério terás que desvendar. Na minha quinta existem galinhas e vacas, num total de 22 cabeças e 68 patas. Destes animais quero saber, a quantas vacas tenho que dar de comer?” Como o chão do curral era em terra, o Sete pegou num pequeno pau com o qual aproveitou para fazer alguns desenhos que o ajudaram a resolver este enigma. Quando achou que tinha encontrado a resposta, confirmou o seu raciocínio

Slide 14 Enunciado da charada. Deixar projectado enquanto os alunos resolvem no lugar. Avançar após conclusão desta actividade.

Slide 15 - 1 galinha tem duas patas, logo 10 galinhas têm no total 20 patas; uma vaca tem 4 patas, logo 12 vacas têm 48. Isto dá um total de 22 animais e 68 patas. Tenho então que procurar a caixa com o número......... 12!!! E assim fez. Procurou-a no monte enorme que havia no curral e abriu a caixa que no fundo tinha escrito: “Depois de passear e pedalar, desta frase vais ter que tratar. O número que esta caixa esconder, para essa porta terás que correr.” - E leu mais um enigma em voz alta: - “A diferença entre vinte e seis e o triplo de 4, é…?!! Esta é fácil!!! Vou praticar o cálculo mental!!!” (Aguardar que os alunos resolvam. Só clicar depois de terem terminado. Confirmar os cálculos com os alunos. Aparece a solução no texto do slide seguinte.)

Slide 16 Depois de pensar muito bem e encontrar o resultado, o Sete ficou pálido. - “Mas… mas… catorze... este é o número da porta de minha casa!!! Tanto trabalho para no fim me mandarem para casa! E eu a pensar que ia à loja do Sr. 15 buscar a Playstation que tanto quero… ” – desabafou o Sete com grande tristeza. No caminho para casa, não deixou de pensar nas provas que os pais lhe haviam feito e que até lhe deram um certo prazer. Mas o que ele queria mesmo era o prémio final.

Slide 17 Estava já perto da hora do lanche e com o traço da barriga a dar horas, quando chegou a casa. Só tinha tomado um copo de leite de manhã e ao almoço comeu a correr, enquanto construía a árvore com o tangram. Mal abriu a porta de casa, o Sete vibrou com o grande grito de SURPRESA que entoou dentro da sala. Mal conseguia abrir os olhos para ver tanta gente que lá estava para lhe dar os parabéns pelo prémio que ganhara. O Sete não conseguia sorrir mais, estava tão feliz que até esqueceu a Playstation.


Slide 18 Os pais vieram ter com ele e a mãe perguntou-lhe se estava feliz pela surpresa que lhe tinham preparado. - “Feliz?!” – respondeu, o Sete. – “Estou tão contente por ver toda a minha família e amigos juntos, Mãe!” - “O melhor na vida é a amizade e o amor da nossa família e amigos que estão aqui sempre que precisares. A Playstation seria mais um brinquedo que depois irias esquecer, com o passar do tempo” - Respondeu-lhe a mãe.

Slide 19 - Tens razão, mãe! Obrigada pela festa! Agora vou aproveitar e divertir-me com os meus amigos!!! O Sete passou uma tarde fantástica que nunca mais esqueceu, rodeado por todos aqueles que ele mais gosta. E como se ainda não bastasse, naquela festa, apaixonou-se pela esfera! Descobriu, assim, a sua primeira namorada de brincar, a quem, juntinho ao ouvido, pediu namoro dizendo: - “Que roliça que tu és!!! Queres namorar comigo?”

Adaptado por Sílvia Couto a partir de “O atarefado dia do Sete” de Sílvia Couto e Sónia Guedes


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