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Diretor: Hermínio Santos

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Mensal

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Ano III

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N.º 30

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Fevereiro de 2012

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8 euros

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Inês Lima, diretora de marketing da EDP, e Miguel Osório, administrador de marketing da Sonae MC, explicaram ao Briefing quais foram os principais desafios da nova campanha das duas marcas: o Plano EDP Continente, que dá 10 por cento de desconto. No início de fevereiro o número de adesões já ultrapassava os 100 mil

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Existe hoje um consumidor mais exigente, menos fiel e mais inteligente e racional e há que ter essa noção presente, não só no sector do retalho. Esta é uma das quatro tendências que Isabel Trigo Morais, diretora-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), destaca no atual panorama do consumo

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Campanha com desafios

M e l hor e

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Consumidores exigentes

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Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED

Hugo Pires vereador e presidente da Fundação Bracara Augusta

We love Braga Pág. 32



Destaques

EDITORIAL

Diretor-geral João David Nunes jdn@briefing.pt Diretor Hermínio Santos hs@briefing.pt Editora Executiva Fátima de Sousa fs@briefing.pt Coordenador Online Filipe Santa-Bárbara fsb@briefing.pt Diretora de Marketing Maria Luís Telf. 961 571 629 ml@briefing.pt Distribuição por assinatura Preço: 85€ (12 edições) assinaturas@briefing.pt Tiragem média mensal: 2.500 ex. Depósito legal: 21725 N.º registo ERC: 113427 Propriedade Enzima Amarela - Edições, Lda Av. Infante D. Henrique, 333H, 44 1800-282 Lisboa Tel. 218 504 060 Fax: 210 435 935 briefing@briefing.pt www.briefing.pt

Reinventar as cidades

Braga é a nova ideia urbana. Jovem, inovadora, calorosa, a cidade outrora conhecida como dos arcebispos é hoje um laboratório de experiências que podem fornecer boas pistas sobre quais devem ser as prioridades das cidades de média dimensão. Capital Europeia da Juventude em 2012, Braga tem a ambição de ser um “sítio bom para se viver e estar”, como diz ao Briefing Hugo Pires, vereador e presidente da Fundação Bracara Augusta, gestora de um projeto com seis milhões de euros de orçamento e os olhos postos na internacionalização da cidade e da região. Esta ambição não se esgota em Portugal. Ela passa também pelo estrangeiro, com destaque para a vizinha Galiza. As aspirações de Braga e a forma como tem elevado a sua marca – onde a população universitária e os feitos do clube local têm desempenhado um papel fundamental – são um caminho consistente na procura de novas soluções para as cidades. Não é caso único – basta relembrar o que o Museu Guggenheim fez a Bilbau – mas em Portugal não é fácil encontrar projetos assim. Entre as mega-metrópoles, que se arriscam a ser ingovernáveis, e as cidades “deprimidas” pela perda do seu fulgor económico, há lugar para uma nova ideia de cidade. Braga está a dar o exemplo. Correção: Na última edição do Briefing, no trabalho sobre as latas, na página 16, onde se lê 54 milhões deve ler-se 54 mil milhões e em vez de 7,1 milhões deve ler-se 7,1 mil milhões

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PASSEIO PÚBLICO

Marketeer com gosto pela comunicação

Impressão: Sogapal, Rua Mário Castelhano, Queluz de Baixo 2730-120 Barcarena

Trazemos criatividade à vida Tel: 800 844 691 – Creative Tel: 800 844 690 – Editorial portugalsales@gettyimages.com www.gettyimages.pt

Comunicação, Design e Multimédia Av. Marquês de Tomar, 44-7 1050-156 Lisboa Tel: 217 957 030 geral@motioncreator.net

PRODUTORA DE AUDIOVISUAIS Rua Luis Simões, 14 | 2745-033 Queluz Tel: 214 348 010 www.comsom.tv

RAMONDEMELO PHOTOGRAPHY

www.ramondemelo.com

Rua Luz Soriano, 67-1º E Bairro Alto 1200-246 Lisboa - PORTUGAL www.who.pt// contacto@who.pt

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Estreou-se no mundo das Expos em Sevilha, em 1992, sem imaginar que um dia viria a ser um dos obreiros da Expo 98, em Lisboa. Marketeer com gosto pela comunicação, João Sebastião, 40 anos, não dispensa os seus três Moleskines e considera que a formação ao longo da vida “é uma necessidade”

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MAKING OF

McDonald’s e Manzarra outra vez

Numa altura marcada pela crise, a McDonald’s lançou, a 18 de janeiro, mais uma edição da campanha Europoupança que apresenta um novo conceito: “Guarda bem os teus trocos”. A marca voltou a apostar em João Manzarra

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marca

A2 depois de “a vida é bela”

Chama-se A2 e é o novo negócio de António Quina, o fundador de “a vida é bela”. Trata-se verdadeiramente de um projeto “a dois” pois foi uma marca criada juntamente com a sua namorada, Andrea Martins Fevereiro de 2012

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Quadro de Honra

ivestimento É um velho conhecido do mundo da Imprensa em Portugal. Manuel Cruz é dono e dirige há um par de décadas uma das empresas gráficas mais conhecidas do nosso mercado - a Sogapal. Agora surge a formalizar o seu investimento no jornal i e, ao fazê-lo, anuncia a criação de um “pequeno grupo de Media” com a participação de capitais estrangeiros. Num momento em que capitais angolanos são referidos como novos acionistas da Cofina e da Impresa - e se badala o seu interesse em parte dos ativos de Joaquim Oliveira - é mais um dado interessante sobre o futuro da Comunicação Social em Portugal.

Manuel Cruz

proprietário da Sogapal

Luís Matoso

administrador do Turismo de Portugal

O ex-administrador do Euro’04 de Futebol é a última contratação do Turismo de Portugal sendo-lhe atribuído o relevante pelouro da Promoção. Vai ter um papel importante no Marketing do “destino Portugal” e na afinação de algumas marcas regionais, em particular o Algarve.

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Luís Spencer Freitas

novo Digital Marketing manager de Pernod Ricard Americas

Nos arquivos em linha do Briefing podemos conhecer a visão deste web strategist que trabalhou na Grande Union e na Samsung Portugal. Agora dá o salto para uma carreira internacional ao ser contratado para o grupo de bebidas sediado em Nova Iorque.

Luís Reis presidente da APED

O administrador da Sonae que preside à Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição foi o principal responsável pelo êxito do quarto congresso desta entidade, iniciativa de afirmação de um sector cada vez mais relevante para a Economia portuguesa.

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Entrevista

Ramon de Melo

Hermínio Santos jornalista hs@briefing.pt

Só com “extraordinária sofisticação e complexidade de processos é que se garante que haja em Portugal” um sector de distribuição moderna eficiente e do qual os portugueses se podem orgulhar. Quem o diz é Isabel Trigo Morais, diretora geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), que conta com 120 associados, dos quais cerca de 70 por cento pertencem ao sector não alimentar

Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED

Distribuição moderna sofisticada Briefing | Quais foram as “sementes” que este congresso deixou para a APED? ITM | Há duas muito importantes: em primeiro lugar mostrou um sector da distribuição moderna aberto, participativo e que encara a sua responsabilidade, como também uma parte do sector privado do País, que se disponibiliza a pensar e a contribuir para encontrarmos uma solução para o difícil momento em que nos encontramos, correspondendo até 6

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a um apelo do senhor Presidente da República em que ele convocava aquilo a que se chama as forças vivas da sociedade para participarem na discussão pública das melhores soluções para encontrarmos um futuro mais sustentável para o País; em segundo lugar, o que fica de pista para o futuro é que o mundo está a mudar e do congresso saíram indicadores claros do que é que está a mudar e da atenção que é preciso darmos, como sector

e decisores das empresas que estiveram a assistir ao congresso, a esta mudança que está a ocorrer, sobretudo centrada no consumidor e naquilo que são as novas formas de se relacionarem com o consumidor. De alguma forma foi um congresso que “inquietou” as pessoas para as convidar a refletir sobre aquilo que o presente que estamos a viver vai trazer de alterações e mudanças que vão impactar o nosso futuro próximo.

Briefing | E como é que a APED enfrenta essas mudanças e as suas implicações em Portugal? ITM | A APED, enquanto associação representante do sector da distribuição moderna em Portugal, quer na vertente alimentar, quer não alimentar – dos 120 associados que temos cerca de 70 por cento são operadores económicos da área não alimentar – tem um papel importante na recolha de um conjunto de www.briefing.pt


dados e informação que partilha com os seus associados e que vai de facto procurando preparar informação útil para as empresas no seu dia-a-dia. Tem também uma outra vertente que é a de participação num diálogo com variadíssimos stakeholders, desde as autoridades públicas até associações congéneres, com quem procura ajudar a construir, com base em abertura e diálogo e partilha de informações, melhores soluções, quer seja no campo legislativo ou normativo, quer em quaisquer outros quadrantes relacionados directa ou indirectamente com a nossa atividade. Tendo em conta este enquadramento e numa perspetiva de futuro, a APED vê com preocupação o corrente ano mas acredita que o seu papel é também criar pistas e convocar as pessoas para pensarem como é que estaremos depois deste ano e depois de sairmos deste período difícil.

“Só com esta extraordinária sofisticação e complexidade de processos é que se garante que haja em Portugal um sector como este, que é dinâmico, procura a eficiência e é de primeira linha quando comparado com outros países”

Briefing | Que tendências é que vê no futuro em termos de consumo? ITM | Podemos olhar para vários aspetos do comportamento do consumidor e encontrar muitas tendências mas há algumas que eu gostaria de realçar. Primeira tendência: é indiscutível que hoje já temos (e vamos continuar a ter) um consumidor mais esclarecido, mais inteligente nas suas compras, mais preocupado com

a sustentabilidade das compras que faz e que apresenta uma grande sensibilidade ao valor que está disposto a pagar pelo benefício que obtém dos bens que adquire – portanto temos um consumidor mais exigente, menos fiel e mais inteligente e racional e temos que ter essa noção, não só o sector do retalho. É um consumidor que procura esclarecer-se e fazer uma compra mais sustentada para aquilo que são os seus recursos e o seu lifestyle. Segunda tendência: o consumo online. Os dados que existem indicam que, nos bens de grande consumo, as vendas online não chegam a um por cento do total mas este canal é importante, continuará a merecer uma grande atenção e tem um potencial de crescimento muito grande. Nesta discussão entre como é o consumidor que compra online e o que compra na loja há uma coisa muito interessante que hoje já se pode afirmar com alguma certeza e clareza: o online tem muito espaço para crescer mas esse crescimento faz-se com o apoio do offline e da visita à loja. A tendência não é mais online menos offline, mas sim mais online com offline. O caminho a seguir é aquele em que o consumidor usa quer as páginas e sites oficiais das insígnias quer as suas redes sociais – que são cada vez mais importantes – e depois vai à loja física. Terceira tendência: a existência de um retalho de pro-

ximidade que tenderá a crescer. Tem a ver com os lifestyles, com a concentração das pessoas nas cidades de média ou grande dimensão, com a existência de famílias mais pequenas e tudo isto faz com que o consumidor procure um comércio de proximidade. É interessante verificar que isso é uma grande tendência que já está a tornar-se realidade noutros mercados. No português também acreditamos que a tendência vai por aí e até temos assistido à abertura de formatos mais pequenos e orientados para este comércio de proximidade – as grandes insígnias já estão a abrir caminho por esse território. Uma quarta e última tendência: a alteração de papéis dos géneros nas sociedades. O papel do homem e da mulher na sociedade está em evolução – essa foi um dos aspetos focados pela Li Edelkoort no congresso da APED. Briefing | Estas tendências já são visíveis em Portugal? ITM | Sim, umas com mais intensidade do que outras, mas há ritmos diferentes de elas chegarem à realidade. Briefing | Pergunto isto pois o sector da distribuição é conhecido pela sua eficiência e capacidade que tem tido de se modernizar… ITM | …eu gosto de dizer pela sofisticação. Este é talvez o aspecto que é menos visível da dis>>>

PErFil

Dos passeios à beira-mar à cozinha Costuma dizer que há mais vida para além da APED e por isso, ao gosto pela cozinha, os passeios à beira-mar e a literatura histórica, juntou recentemente mais um hobby: integrar o conselho de administração da Fundação de Arte Contemporânea – Museu Colecção Berardo. Quando fala dos seus hobbies o primeiro que refere é a cozinha. Herdou dos pais o gosto pela comida tradicional portuguesa e, por isso, dois dos pratos mais apreciados lá em casa são o cozido à portuguesa e a feijoada. Diz que o seu ros-

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bife também faz as delícias da família e dos amigos, assim como as saladas que prepara no Verão. É uma adepta de caminhadas na praia para desfrutar da “lindíssima costa de Portugal” e também se confessa uma “leitora compulsiva”, desde livros técnicos a literatura histórica. Um dos últimos que leu foi “Diz-me quem sou”, da jornalista espanhola Julia Navarro, que retrata uma aventura protagonizada por personagens cujas vidas constroem um retrato da história do século XX. Ana Isabel Trigo Morais

é do Porto e vive há 18 anos em Lisboa. Desde Novembro de 2010 que é diretora geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). Integrou, desde 2004, o Conselho de Administração da Fundação Centro Cultural de Belém e anteriormente exerceu, entre outras, diversas funções no Teatro Nacional de São Carlos e no Teatro Nacional de São João. Licenciada em Direito, frequentou diversos cursos de gestão, organização e direção de empresas.

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Entrevista

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tribuição moderna de quem visita as lojas e os espaços dos associados da APED mas só com esta extraordinária sofisticação e complexidade de processos é que se garante que haja em Portugal um sector como este, que é dinâmico, procura a eficiência e é de primeira linha quando comparado com outros países. É um sector do qual os portugueses se podem orgulhar. Briefing | A comunicação da APED é muito institucional, portanto usa as ferramentas clássicas de comunicação. Quais são os eixos estratégicos da comunicação da associação? ITM | Temos um perfil institucional, associativo e somos uma organização de representação sectorial e portanto usamos os instrumentos de comunicação que são os mais comummente usados. Usamos o nosso site para comunicar a nossa atividade e os meios de comunicação social para comunicarmos os factos, as nossas opiniões, os nossos estudos, os nossos trabalhos e olhares para diversos sectores do retalho. Deixe-me dizer-lhe que se calhar a função das associações é diferente da das empresas e dos operadores económicos e, por isso, os instrumentos de comunicação são necessariamente muito diferentes. O papel da APED é fazer a comunicação daquilo que são os nossos dossiês, os nossos proje8

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tos, os nossos pontos de vista e muitas vezes essa função de representação, de esclarecimento e de proximidade é, em termos de comunicação, totalmente below the line e one-to-one com os nossos stakeholders. Briefing | Como cidadã e pessoa interessada na atualidade portuguesa e até pelo seu percurso profissional, como interpreta as palavras de Joseph Stiglitz no congresso da APED de que a austeridade não é solução para os problemas da Europa? ITM | Nós sabemos que sem crescimento económico – e por muito que se reconheça que é de facto importante promover a consolidação orçamental, colocar as contas do País em ordem, tomar um conjunto de medidas que procurem uma maior eficiência para o funcionamento económico do País e lançar um conjunto de reformas que são estruturantes – e sem capacidade de criar riqueza também não vamos conseguir criar emprego, valor e que a sociedade se desenvolva, cresça e continue um caminho de desenvolvimento. Claro que esse caminho tem de ser mais sustentável, melhor organizado e certamente com coisas para corrigir. Numa perspetiva portuguesa – a do Stieglitz é europeia – não há dúvida de que já falamos muito de austeridade, ela está no terreno, e agora temos de falar de desenvolvimento económico, de cria-

“Há uma pessoa que eu considero fascinante e que seria muito interessante ouvi-la no próximo congresso, pois mistura uma componente e uma experiência política com uma experiência de pensador, quase filósofo, e de escritor: o Mário Vargas Llosa”

ção de emprego, de um conjunto de coisas que nos ponham de facto na rota de saída desta conjuntura difícil em que nos encontramos. Por isso é que no congresso da APED considerámos importante pensar não só nas medidas difíceis que estão a ser tomadas e nas suas consequências – e o sector da distribuição é o primeiro a sofrer esse impacto dada a sua extrema proximidade com o consumidor – mas também olhar para uma saída para esta situação pois nós vamos ganhar o futuro. Agora é preciso passar por este período mais difícil até chegarmos a essas soluções para que o País consiga encontrar um modelo de desenvolvimento económico que seja mais equilibrado, justo e crie mais emprego. Enfim, que os portugueses vivam melhor. Briefing | Quem é que deseja que suceda ao Joseph Stiglitz como orador convidado do próximo congresso da APED? ITM | Ainda não pensámos nisso mas há uma pessoa que eu considero fascinante e que seria muito interessante ouvi-la no próximo congresso, pois mistura uma componente e uma experiência política com uma experiência de pensador, quase filósofo, e de escritor: o Mário Vargas Llosa. Seria uma interessantíssima personalidade que faz uma fusão de vários mundos. www.briefing.pt



O que anda a fazer?

Edson Athayde viaja Edson Athayde, licenciado em comunicação social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, trabalha em publicidade desde 1985. Apesar de ser um dos publicitários mais premiados na história de Portugal (entre os vários prémios, conta com sete Leões em Cannes), o brasileiro de 45 anos - “mas com cabeça de 22,5”, como refere - ainda tem dúvidas quando lhe perguntam qual a sua profissão: “Dizem que é publicitário. Mas não tenho muita certeza; nos hotéis coloco ‘escritor’ nas fichas de entrada”, confessa. Viajar é o seu “combustível de vida”. “Preciso de ver o mundo, sair da rotina, encontrar outros lugares e culturas para me sentir vivo”. Por isso, decidiu partir numa viagem pela América do Sul, à descoberta da Argentina, do Chile (de onde respondeu ao Briefing, em pleno deserto do Atacama) e do próprio país, Brasil. Edson admite ter “problemas com objetos eletrónicos”: telemóveis perde cerca de três por ano e portáteis, se não perder, estraga um anualmente. Por isso, na altura de comprar os aparelhos opta por aqueles que deem para fazer o básico: falar e ouvir, escrever e ler emails.

Mantra “Nunca desista. Mas, às vezes, pare de insistir” Carro Qualquer táxi (não sei guiar) Operador Telecel (sim, sou uma pessoa apegada às coisas boas do passado) Aplicação favorita de iPad A do meu livro “O Erro da Reta”, um dos primeiros livros/aplicativos de ficção em português, gratuito Hóbi Ler, ler, ler. E depois, escrever, escrever, escrever Estação de rádio A que estiver sintonizada no táxi Programa de rádio “Hotel Babilónia”, do Pedro Rolo Duarte e do João Gobern, na Antena 1 Série favorita “Os Homens do Presidente” Canal de televisão A minha box no cabo (que grava o que eu quero ver) Programa de televisão Qualquer um daqueles que as pessoas ligam para reclamar da vida e a dizer absurdos que pouco ou nada têm que ver com os assuntos em questão Jornal As edições online de qualquer um deles Revista Sábado (por acaso, mas só por acaso, onde escrevo) Site Weather Channel Blogue Não tenho nenhum de preferência, prefiro “pescar” os que estão a ser mais comentados nas redes sociais a cada momento Caneta Bic Clube de futebol Flamengo Cor Azul Desporto Para ver, Fórmula 1; para fazer, corrida Pasta Esparguete Água de colónia Boss After shave Água fria Champô Dercos anti-queda (o telhado já começa a perder as telhas) Barbeiro Gillete Cabeleireiro Máquina 2 Marca de roupa Boss Fatos Boss Camisas Boss Jeans Boss Ténis Nike Marca de sapatos Camper Relógio Swatch Cinto Preto Extravagância Nunca me deixem entrar numa livraria grande e com um cartão de crédito Banda preferida The Police Música/canção “Don’t Stand So Close to Me” (The Police) Filme (da minha vida) “Clube dos Poetas Mortos” Livro “O Encontro Marcado”, de Fernando Sabino Café (estabelecimento) Mexicana Esplanada Mexicana Melhor vista de Lisboa Ao entrar em Lisboa pela ponte 25 de Abril Praia favorita Guincho Loja Qualquer uma no Amoreiras Hotel Hotel do Chiado Restaurante Fidalgo, Pap’Açorda e Bica do Sapato Chá Preto Vinho Branco (Pêra Manca) Queijo Qualquer um que não seja azul e não tenha cheiro de meia usada Bebida Café Aroma Almíscar Férias Na praia Cidade Porto, Lisboa, Rio de Janeiro, Barcelona Linha aérea TAP 10

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Publicidade

O que é que uma empresa com seis milhões de clientes no mercado regulado e outra com 3,5 milhões de famílias ativas no seu cartão de fidelização podem fazer quando se juntam? Uma parceria inovadora para lançar uma campanha cujo target são todas as famílias portuguesas. Inês Lima, diretora de marketing da EDP, e Miguel Osório, administrador de marketing da Sonae MC, explicaram ao Briefing quais foram os principais desafios desta iniciativa

Ramon de Melo

Como se criou uma campanha

Os últimos meses de 2011 foram de grande azáfama no marketing da EDP e da Sonae. Os dois grupos tinham decidido lançar um “verdadeiro produto de poupança credível, ambicioso”, como recorda Miguel Osório, e era necessário lançar mãos à obra. “A ideia inicial foi muito fácil, chegar aos pormenores e aos detalhes é que foi mais difícil”, afirma Inês Lima. 12

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O resultado das “pontes de entendimento que foram construídas” entre os dois lados chegou ao mercado no início de 2012: o Plano EDP Continente, que dá 10 por cento de desconto sobre a eletricidade em cartão Continente, até 31 de dezembro de 2012. Nos primeiros 10 dias as adesões tinham chegado às 50 mil e no início de fevereiro esse nú-

A adesão ao canal online surpreendeu os responsáveis dos dois grupos

mero já tinha ultrapassado os 100 mil. Apesar deste sucesso a campanha não se livrou da polémica e as duas empresas decidiram fazer ajustamentos e prestar mais informação, esclarecendo os consumidores sobre as implicações que tem a adesão ao plano em termos de mercado regulado e liberalizado. Aliás, uma das apostas iniciais foi criar o maior número www.briefing.pt


de canais para explicar o abc da campanha aos consumidores, desde um site na internet aos balcões das lojas EDP e Continente. Foi precisamente a adesão ao canal online que surpreendeu os responsáveis dos dois grupos. “Para a EDP é a primeira vez que acontece de uma forma tão imediata mas acho que o segredo foi termos essa combinação de canais”, afirma Inês Lima. Para Miguel Osório, os dados do canal online são surpreendentes. É natural que, à medida que a campanha avance – a adesão pode ser feita até 4 de março –, o offline ultrapasse o online. Nas primeiras semanas as lojas já eram muito utilizadas para tirar dúvidas e recolher informação, com a inscrição a ser feita através do site. Num projeto desta envergadura, que une dois dos mais importantes grupos empresariais portugueses, quais foram as principais dificuldades? Uma das principais foi saber como montar um projeto “que, fazendo sentido do ponto de vista da realidade empresarial, também fizesse sentido do ponto de vista do cliente”, afirma Miguel Osório. Para Inês Lima o mais complicado foi tornar simples a parceria. O produto “é muito inovador, nunca tinha sido feito nada deste género. Tivemos a preocupação de que fosse rapidamente percebida a mecânica, a forma de aderir, os benefícios”, afirma. A campanha foi também um desafio de comunicação para os dois grupos, que têm estilos diferentes. À partida, uma das poucas coisas que parecia uni-los era a…cor, já que ambos adotam o vermelho. A comunicação da EDP, que vinha de um processo de rebranding, é mais institucional que a do Continente, uma marca que entra todos os dias em casa dos consumidores e tem uma comunicação contínua. Depois, os sectores em que cada grupo opera também são diferentes: a EDP com um serviço de energia, difícil de materiawww.briefing.pt

Inês Lima recorda que o desafio foi encontrar forma equilibrada de comunicação, “que fizesse sentido e em que uma das marcas não ficasse sobrevalorizada em relação à outra, que se percebesse que é uma parceria e que ambas usam os seus códigos visuais para a comunicação”

O trabalho feito deixou toda a equipa satisfeita. O administrador de marketing da Sonae MC é perentório: “Estamos todos orgulhosos do trabalho que fizemos pois chegar onde chegámos com um produto que é muito simples, foi um feito notável por parte das equipas”

lizar, e o Continente, na área do retalho, muito associado às compras do dia-a-dia. Inês Lima recorda que o desafio foi encontrar uma forma equilibrada de comunicação, “que fizesse sentido e em que uma das marcas não ficasse sobrevalorizada em relação à outra, que se percebesse que é uma parceria e que ambas usam os seus códigos visuais para a comunicação”. Miguel Osório afirma que o mais difícil foi combinar os códigos de comunicação das duas marcas. O trabalho feito deixou toda a equipa satisfeita. O administrador de marketing da Sonae MC é perentório: “Estamos todos orgulhosos do trabalho que fizemos pois chegar onde chegámos com um produto que é muito simples foi um feito notável por parte das equipas”. Osório acredita que o Plano EDP Continente é “das propostas de valor que surgiram no mercado desta dimensão mais simples feitas desde sempre em Portugal” e também vê esta iniciativa como uma forma de reforçar as relações com os clientes de ambas as marcas. Os dois responsáveis não revelam dados sobre o custo da campanha. Referem apenas que está dentro dos orçamentos previstos. A EDP e o Continente já tinham feito uma campanha comum, embora sem esta dimensão e que envolvia ações no âmbito da poupança energética. Por isso, o caminho está aberto para novas parcerias. “Há muitas razões para sermos ambiciosos no desenho de novas iniciativas”, conclui Miguel Osório.

Inês Lima diretora de marketing da EDP

“A ideia inicial foi muito fácil, chegar aos pormenores e aos detalhes é que foi mais difícil”

Miguel Osório administrador de marketing da Sonae MC

“Há muitas razões para sermos ambiciosos no desenho de novas iniciativas”

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Barómetro facebook Joana Carravilla E.Life county manager joana@elifemonitor.com www.elifeportugal.com

Entre a polémica que envolveu algumas marcas na transição de janeiro para fevereiro, uma houve que se destacou pela positiva: o Metropolitano de Lisboa, que se estreou neste barómetro

Polémica e solidariedade A monitorização do Facebook na primeira semana de fevereiro, feita pela E.Life para o Briefing, mostra que a McDonald’s esteve em destaque devido à partilha de um post segundo o qual o chef Jamie Olivier terá divulgado no seu programa na televisão inglesa que a marca utiliza hidróxido de amónio – foram gerados 11.725 partilhas e 374 comentários. A Coca-Cola evidenciou-se pela partilha de experiências publicadas no site, muito comentadas pelos internautas, enquanto a FNAC esteve em foco devido à suspensão da campanha “Cultura Renova-se“. O Plano EDP/Continente levou a elétrica portuguesa a situar-se novamente entre as marcas mais comentadas. E a TMN chegou aos 264 posts num só dia, gerados por dificuldades no serviço de mensagens e na cobertura de rede. As marcas de carros também foram muito faladas. Novos modelos e vídeos alimentaram o buzz sobre a BMW, a Volkswagen, a Mercedes e a Audi. O Pingo Doce voltou a estar em evidência, mas pela negativa, devido às notícias sobre o sem-abrigo condenado por roubo. No top da semana esteve também a Nike, devido ao vídeo “Nike Commercial 2011 – Free Yourself“, muito elogiado. A Apple foi falada a propósito do teste de resistência entre o iPhone 4S e o Samsung Galaxy SII e dos rumores acerca do iPad3. Uma novidade neste estudo é o Metropolitano de Lisboa, muito comentado pela positiva por ter aberto três estações de madrugada para acolher sem-abrigo.

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Domingo

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Segunda

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A McDonald’s foi a marca mais citada neste dia devido à partilha de uma nota de Felipe Campu’s a afirmar que o chef e ativista da “cozinha saudável”Jamie Oliver descobriu e divulgou no seu programa de televisão que os restaurates da marca utilizam hidróxido de amónio

A partilha da campanha “Cultura Renova-se” fez da FNAC uma das marcas mais faladas neste dia: os internautas postaram sobre o impacto causado pela publicidade e sobre a decisão da marca de retirar a campanha de circulação

A TMN obteve 264 posts só neste dia, tendo ficado em destaque entre as marcas analisadas devido aos depoimentos sobre dificuldades no serviço de mensagens e a cobertura de rede

As experiências gastronómicas, publicadas pelo site da Coca-Cola foram partilhadas de forma considerável pelos internautas, que elogiaram as receitas propostas. No buzz sobre a marca foram também identificadas experiências de consumo

O Plano EDP/ Continente esteve em evidência, com a partilha da notícia de que o programa teve 40 mil adesões numa semana. Também foi analisado um conteúdo irreverente sobre a marca contido num vídeo irónico denominado “A grande loja laranja e a EDP”

A divulgação de novos modelos, como o BMW 6 Series e o BMW i3 Concept, alimentou o buzz sobre a marca, com os internautas a postarem comentários elogiosos. A partilha da imagem de um burro com o logo da BMW também colocou a marca em evidência

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AS MARCAS ANALISADAS Caixa Geral de Depósitos; Millenium BCP; Banco Espírito Santo; BPI; Barclays; Santander; Deutsche Bank; Banco Popular; Continente; Jumbo; Pingo Doce; Minipreço; Lidl; CP; Aeroporto de Lisboa; Aeroporto do Porto; Aenor; Brisa; TAP; Carris; Metro de Lisboa; Metro do Porto; Ryanair; Allianz; Axa Seguros; Tranquilidade Seguros; Generalli; Médis; Multicare; Real Seguros; Fidelidade BMW; VW; Mercedes-Benz; Audi; Volvo; Fiat; Opel; Toyota; Honda; Ford; Hyundai; Coca-Cola; Compal; Sagres; Super Bock; Nespresso; Sumol; Pepsi; Carlsberg; Seven Up; Cristal; Leya; Porto Editora; Círculo de Leitores; Bertrand; CTT; EDP; Portugal Telecom; Galp; Repsol; BP; Cepsa; Danone; Mimosa; Nestlé; Dan Cake; Agros; Nespresso; Matutano; Milaneza; Olá; Delta; Optimus; Vodafone; TMN; ZON; MEO; Clix; Cabovisão; FNAC; Worten; Radio Popular; Media Markt; Vobis; IKEA; Decathlon; Sportzone; Leroy Merlin; Primark; McDonalds; Go Natural; H3; Pizza Hut; Burger King; KFC - Kentucky Fried Chicken; Telepizza; GLAXOSMITHKLINE; Bial; Sanofi Pasteur; Roche; Samsung; LG; HP; Toshiba; Dell; Tsunami; Asus; Microsoft; Apple; Linux; iPhone; iPad; Galaxy Tab; Nokia; Sony; HTC; Motorola; Blackberry; Puma; Adidas; Nike; Reebok; Zara; Mango; Salsa Jeans; Parfois; Decenio; Massimo Dutti; Red Oak; Lanidor; Tiffosi

Fevereiro

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Quarta

Quinta

A repercussão das notícias sobre o sem-abrigo condenado a uma multa de 250 euros pelo roubo de um polvo e de um champô atirou o Pingo Doce para o top desta semana. A mudança da sede fiscal da empresa para a Holanda também deu que falar

A partilha do vídeo “Nike Commercial 2011 - Free yourself” fez da marca uma das mais citadas no Facebook, com elogios à campanha. Também se destacou um questionário sobre marcas em que os internautas poderiam escolher entre a Nike e a All Star

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A VW destacou-se devido ao teaser “The Bark Side: 2012 Volkswagen Game Day Commercial Teaser” e ao vídeo “2012 Volkswagen Game Day Commercial”, partilhados de forma considerável entre os internautas, que elogiaram a publicidade e a criatividade

O buzz sobre o iPhone foi gerado pela partilha do vídeo “Crash test iPhone 4S vs Samsung Galaxy S II”, que mostrou um teste que comparava a resistência dos dois smartphones quando atirados ao chão

O iPad foi a marca mais citada, a propósito dos rumores acerca do iPad 3 e do vídeo “Truques de magia brutais feitos com um iPad”, em que um mágico utilizou o tablet da Apple. A partilha de imagens do perfil “Todos a Rir”, com o anúncio do sorteio de um iPad, também suscitou grande número de posts

A Mercedes ficou em evidência devido à partilha de uma foto que mostrava um modelo da marca com uma descrição a afirmar que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o teria adquirido. Anúncios de compra e venda também foram observados no buzz

A decisão de abrir três estações para acolher sem-abrigo numa madrugada fria valeu ao Metro de Lisboa ser catapultado para o top do Facebook , multiplicando-se os comentários favoráveis

Os comentários positivos sobre os novos modelos da Audi, como o Audi RS4 Avant, e a partilha de um vídeo em que uma pessoa tem um acidente no seu automóvel Audi, publicado pelo perfil Tá Bonito, foram os principais motivos das conversas sobre a marca

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Ramon de Melo

Passeio Público

Foi um dos obreiros da Expo 98 e durante três anos vendeu a imagem de Portugal em Espanha. Regressou ao País para trabalhar no marketing territorial do programa Polis e desde 2005 que dirige a comunicação do grupo Parque Expo. João Sebastião, 40 anos, confessa-se um marketeer de corpo e alma mas com um redobrado interesse pela comunicação. Tem um sonho: trabalhar a marca Sporting

Coração de leão Os três Moleskines são um testemunho de organização e método. O seu à vontade a falar de produto, marketing, protocolo e comunicação empresarial mostra uma sólida experiência de 20 anos nestas disciplinas. Os mestrados em Marketing e Comunicação Estratégica, do ISCTE, e Universidade Nova de Lisboa, respetivamente, e que comple16

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mentam a licenciatura em Gestão de Marketing, certificam a sua disponibilidade para aprender, confirmada pela decisão de, em junho próximo, ir para Harvard, durante as férias, fazer um curso de marketing digital e media. João Paulo Sebastião, lisboeta do bairro de Alvalade, foi um “jovem que inicialmente se de-

Entre 1993 e 1998 a sua função foi a de gestor de produto na direção de marketing da Parque Expo 98 SA

dicou às lides do Direito”, conta o próprio. Conseguiu ir até ao terceiro ano mas acabaria por se desinteressar do curso pois aquele não era o seu destino. Apresentou então a candidatura para fazer parte da delegação portuguesa que iria representar o País na Expo 92, realizada em Sevilha. Foi aí que conheceu Vasco Graça Moura e António www.briefing.pt


A fazer um programa de rádio na Coreia, em 1993

Mega Ferreira, que viriam a estar na génese da Expo 98, que decorreu em Lisboa. Durante os seis meses da exposição foi o relações públicas do pavilhão de Portugal. Nessa altura já sentia o apelo pela comunicação e pelo marketing. Esta atração tinha alguma razão de ser. Porquê? João explica: “Sempre fui uma pessoa muito observadora e ainda hoje sou. Dedico muito tempo a observar as coisas que me rodeiam. É preciso muitas vezes parar para perceber qual o melhor caminho a seguir. Ainda estava a estudar e lembro-me que tinha prazer em circular por entre as pessoas – sentir o pulsar das coisas”. A sua ligação à Expo 98 “começou” precisamente na exposição

Num evento corporate do Grupo Parque Expo

Após o fim da Expo 98, rumou a Madrid para mais um desafio: promover a imagem de Portugal no mercado espanhol

Com António Costa na inauguração do novo edifício do Oceanário de Lisboa

espanhola. É que, nas suas funções em Sevilha, recebeu uma missão portuguesa, chefiada por Mega Ferreira e João Paulo Velez, que integrava os comissários internacionais que iam escolher entre Lisboa e Toronto para organizar a edição de 1998. Quando a visita terminou, Mega Ferreira disse ao jovem Sebastião que, se Lisboa fosse a escolhida, gostaria de trabalhar com ele. Uma promessa que viria a ser cumprida em 1993 quando João recebeu uma chamada de Mega Ferreira para se juntar à “meia dúzia de pessoas” que estavam a montar o projeto. Entre 1993 e 1998 a sua função foi a de gestor de produto na direção de marketing da Parque Expo 98 SA. Desenvolveu e coor-

denou atividades promocionais dirigidas ao público português e espanhol. Alguns exemplos: desenvolvimento do conceito Lojas Expo´98, coordenação de patrocínios das atividades desportivas de carácter promocional; criação e desenvolvimento de um road-show que percorreu cerca de 60 cidades em Espanha e nas principais capitais europeias. Após o fim da Expo 98, rumou a Madrid para mais um desafio: promover a imagem de Portugal no mercado espanhol. Eram essas as suas funções na delegação de Madrid do então ICEP, hoje AICEP. Coordenou campanhas de marketing e comunicação, organizou eventos promocionais, seminários e workshops e coordenou campanhas de

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Passeio Público

João Paulo Sebastião, lisboeta do bairro de Alvalade, foi um “jovem que inicialmente se dedicou às lides do Direito”, conta o próprio

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publicidade. Esteve em terras espanholas de 1998 a 2000. Regressou a Portugal para desempenhar as funções de diretor executivo da Associação Nacional das Regiões de Turismo e consultor na área de gestão de projetos de comunicação periférica na Região de Turismo do Algarve. Em 2001, o desafio chamou-se marketing territorial. O programa Polis – que serviu para requalificar várias áreas urbanas em Portugal - estava a dar os primeiro passos e João Sebastião foi o seu diretor de marketing e comunicação. Foi responsável pelos planos de marketing e comunicação institucional das Sociedade Polis de Viana do Castelo, Gaia, Matosinhos, Coimbra, Viseu, Leiria, Castelo Branco, Cacém, Costa da Caparica e Albufeira. Tornar o programa numa “causa das populações” foi uma das suas principais missões. O “regresso” à Expo 98 ocorreu em 2005, quando foi convidado para ser diretor de comunicação da Parque Expo, que incluía o Oceanário de Lisboa, a Parque Expo, o Pavilhão Atlântico e a Marina Parque das Nações. Faz questão de relembrar que sucedeu a duas pessoas que admira: João Paulo Velez e Luís Pinheiro de Almeida. Teve a seu cargo a comunicação de todas as empresas do grupo Parque Expo, que, entretanto, e devido à natureza específica dos seus negócios, se foram autonomizando. Ao mesmo tempo que exercia as suas funções profissionais, João Sebastião nunca deixou de desenvolver uma atividade de consultoria nas áreas de marketing, marketing digital, gestão de projetos e comunicação estratégica nem abdicou da sua formação. Formado em Gestão de Marketing pelo IPAM, a “melhor escola do marketing do País”, afirma, fez ainda dois mestrados: Gestão de Marcas, no ISCTE, e Ciências da Comunicação – Comunicação Estratégica, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa. “Na área da Comunicação e Marketing é vital estar adaptado às tendências e evoluções e por

O “regresso” à Expo 98 ocorreu em 2005, quando foi convidado para ser diretor de comunicação da Parque Expo, que incluía o Oceanário de Lisboa, a Parque Expo, o Pavilhão Atlântico e a Marina Parque das Nações. Faz questão de relembrar que sucedeu a duas pessoas que admira: João Paulo Velez e Luís Pinheiro de Almeida

isso a formação ao longo da vida é uma necessidade”, diz. Com o anunciado fim da Parque Expo – o Governo pretende que a empresa acabe em 2013 – João Sebastião tem de lidar com um desafio completamente novo que é o de gerir a comunicação de uma empresa que vai cessar a sua atividade. A missão é difícil mas a sua receita é simples: profundo respeito pela instituição e pela sua história e saber que a comunicação interna tem um papel fundamental. Sobre o seu futuro tem a certeza que estará ligado à comunicação e marke-

ting de “marcas emocionais” e, sem disfarçar a sua filiação clubística, considera que um grande desafio seria trabalhar a marca Sporting. Das muitas histórias de 20 anos de vida profissional ligada a áreas tão entusiasmantes como o marketing e a comunicação, João recorda uma estadia na Coreia do Sul, em 1993, quando já trabalhava para a Expo 98. Portugal participou, naquele país, numa exposição igual à Expo e ele e outro colega foram destacados para terras coreanas para montar o pavilhão português. “Na altura deveriam existir quatro portugueses no país”, recorda. O choque cultural foi enorme mas a “curiosidade aguça o engenho” e por isso, quando precisavam de comunicar com os coreanos, o principal recurso era a mímica. Os dois portugueses faziam de tudo, desde encontrar soluções para colocar o vinho no pavilhão português até programas de rádio. “Os portugueses têm formas de ultrapassar as dificuldades que são únicas”, diz. Marketeer de “génese e personalidade”, o diretor de comunicação da Parque Expo define-se como alguém que olha sempre para o produto e a melhor forma de criar mais-valias. Nos últimos tempos confessa que a comunicação também lhe começou a despertar um maior interesse. Organizado – é um homem de gadgets mas não prescinde dos seus três cadernos Moleskines – escreve tudo o que pode e tem como lema de vida “não deixes para amanhã aquilo que podes fazer hoje”. Determinado, sempre em movimento, tem a certeza de que se o dia tivesse 48 horas ele as usaria. Mas todo este frenesim não o impede de conciliar a vida profissional com a pessoal. Pai de três crianças de tenra idade, o seu hobbie resume-se hoje a ser especialista em banhos, papas e fraldas. Vão longe os tempos AC (antes das crianças…) em que passava a vida em aviões e algures na Europa a promover a Expo 98 ou no triângulo Lisboa, Madrid, Algarve, quando estava do AICEP. www.briefing.pt


Making Of

Para ajudar a poupar em tempos em que a crise impera, a McDonald’s reforçou o portefólio da plataforma Europoupança, numa campanha em que dá a conhecer uma grande amiga que sabe como guardar os preciosos trocos, a “Mãozarra”

Trocos é com a “Mãozarra”

Numa altura marcada pela crise, a McDonald’s lançou, a 18 de janeiro, mais uma edição da campanha Europoupança que apresenta um novo conceito: “Guarda bem os teus trocos”. Filipe Marques deu voz à iniciativa, enquanto o apresentador João Manzarra deu… uma mão: a “Mãozarra”. Tendo como cenário Cascais, Carcavelos e Oeiras, o anúncio, realizado por Alexandre www.briefing.pt

Montenegro e produzido pela Show Off, faz alusão ao universo canino enquanto “melhor amigo do Homem”: nele, a “Mãozarra” é a “fiel amiga” que ajuda a poupar e converter os “trocos” em produtos da Europoupança. Desta forma, a McDonald’s propõe-se demonstrar a importância destes produtos nos restaurantes da marca, aproveitando para anunciar duas novidades: o Cheese-

burguer Tomato & Salad, a 1,50 euros, e o Chickenburguer, a 1,25 euros. A iniciativa, cuja criatividade ficou a cargo de João Ribeiro e Isaac Afonso da TBWA\ Lisboa, marca presença em televisão (com um spot de 30 segundos), rádio, mupis, outdoors e autocarros, cinema, nos 135 restaurantes nacionais da insígnia e ainda na rede social Facebook, através de uma aplicação desenvolvida pela Fullsix Portugal. Fevereiro de 2012

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Jet Marketing

“Ganhar o futuro” foi o mote do IV Congresso da Distribuição Moderna, que reuniu em Lisboa, nos dias 17 e 18 de janeiro, no Museu do Oriente, diversas personalidades nacionais e internacionais ligadas não só ao sector mas também à economia portuguesa e global. O convidado especial desta iniciativa organizada pela Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) foi Joseph Stiglitz, nobel da Economia, que apontou soluções para a Europa sair da crise financeira em que se encontra

Fotos Ramon de Melo

Distribuição em congresso

Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED, Luís Reis, presidente da APED, e Assunção Cristas, ministra da Agricultura

Rui Leão Martinho, bastonário da Ordem dos Economistas e presidente da Tranquilidade

Américo Ribeiro, diretor-geral da Auchan Portugal

Anthony Gibson, presidente da Publicis Portugal

Artur Santos Silva, António Lobo Xavier e Daniel Bessa

Joseph Stiglitz, nobel da Economia e convidado especial do congresso

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Making Of

Se lhe dissessem que havia um telefone à prova de água acreditava? E se fosse o próprio Tiago “Saca” Pires a telefonar-lhe a partir do mar para lhe agradecer todo o seu apoio? É assim o anúncio do novo Sony Ericsson Xperia Active, o primeiro smartphone à prova de água

À prova de água Como fazer um anúncio a um telemóvel à prova de água? Foi esta a pergunta com que a TMN se deparou para divulgar o Sony Ericsson Xperia Active, “o primeiro smartphone à prova de água”. Para conseguir uma campanha original com um filme viral, a operadora deu o briefing à agência criativa Partners que, quase de imediato, lhe apresentou a ideia de um vídeo com o surfista português mais conhecido além-fronteiras: Tiago “Saca” Pires. Esta não é a primeira vez que a TMN colabora com Tiago Pires, ou não fosse ele membro do TMN Dream Team, um conjunto de desportistas portugueses que se destacam pelo trabalho que desenvolvem. “Como sempre, deu tudo o que tinha”, elogia a operadora. “Foi extremamente natural, foi ‘ele próprio’. E o sucesso do anúncio deve-se a isso”. No filme, o surfista português telefona, a partir do mar, para o público que se encontra na praia de Peniche, o que não deixou de ser um grande desafio para a organização, que contou com a Garage como produtora e com a GO.S.TV. Isto porque o anúncio tinha de ser gravado logo à primeira: é que estavam a lidar com a natureza e, além disso, também tinham a pressão da organização do campeonato do mundo de surf TMN Rip Curl Pro, – que apenas lhe deu um minuto – e teria de haver o efeito surpresa. Mas o telefonema foi conseguido logo à primeira, deixando as pessoas que lá se encontravam extasiadas. “A reação do público foi primeiro de uma enorme surpresa e depois de comemoração conjunta com o Tiago. Nunca o público esperava ouvir a voz dele a agradecer aos fãs pelo apoio incondicional”, comenta fonte oficial da TMN. O mérito coube, uma vez mais, a Tiago Pires, cuja espontaneidade muito contribuiu para o sucesso do telefonema: “Queríamos que fosse algo único, genuíno, pessoal, e foi isso que o ‘Saca’ passou aos milhares de fãs que o ouviram”. 22

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Filosofia Antes de sermos cupidos andámos por dois lados. Pelo lado das agências (Ogilvy, BBDO, Y&R, Euro RSCG, Bates Red Cell, Strat, Consultório) e pelo lado dos anunciantes (PT, ZON, SIC, Jornal de Negócios, Lloyds Bank). E não foi só por cá. Além de Portugal, andámos por Espanha, Inglaterra, Brasil, Angola. Sempre a trabalhar boas Marcas. E isso deixa marcas. A marca da experiência. E foi esta nossa BRAND EXPERIENCE que casámos com a outra grande mais-valia da Cupido: o BRAND INVOLVEMENT, que se traduz não só no envolvimento entre cupidos, mas principalmente entre a Cupido e os seus clientes. Aqui, um pedido seu não tem que passar primeiro pela telefonista, depois pelo account e depois pelo criativo. Aqui, fala diretamente com quem quiser. Com o diretor geral ou com o arte finalista. Só assim conseguimos uma relação proveitosa.

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Equipa Diretor geral José Ferreira e-mail: jhferreira@ferbras.pt Assistente Comercial e de Marketing Rui Ferreira  e-mail: ruiferreira@ferbras.pt

Associações a que pertence Associação Empresarial de Portugal (AEP), aderentes do projeto “Compro o que é nosso”; Associação Empresarial do Concelho de Sintra (AE Sintra); Associação Empresarial da Região de Lisboa (AERLIS); Associação Industrial Portuguesa (AIP); Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI).

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Prémios Conquistados CLUBE DE CRIATIVOS DE PORTUGAL 2011: Shortlist “1911” BCA para Melhor Realização Shortlist “Comunicado 3D MEO” em Melhor Pós-Produção Vídeo Menção Honrosa para filme do “Festival de Cinema Italiano – Sempre Notturno é l’amore” – Melhor Realização EM DESIGN: Bronze para “Colecção Gato Preto” (Livros Cotovia) – Design Editorial Bronze para Cartazes Clube Ferroviário 2010/2011 – Posters – Design Gráfico EL OJO DE IBEROAMERICA 2010: Melhor Produtora 2010 Melhor Realizador – Enrique Escamilla

MEIOS & PUBLICIDADE 2010: Melhor produtora 2009 CLUBE CRIATIVOS DE PORTUGAL CCP 2009: Shortlists “Testemunho” (Melhor Edição) + “Relance” (Melhor Fotografia) + “Imitateur” (Melhor Realização) Melhor Edição para Vodafone “Beatbox” Melhor Banda Sonora Original para “Beatbox” Melhor realização para “Testemunho” Menção Honrosa categoria Fotografia para “Testemunho” EL OJO IBEROAMERICA 2009: Melhor Produtora 2009 Melhor Realizador | Enrique Escamilla com Testemunho Melhor Anúncio “Testemunho” FESTIVAL SINOS 2008: Melhor Produtora 2008 Melhor Produção TV filme “Refogada” Bronze Melhor Casting “Campanha MEO” FESTIVAL SINOS 2007: Melhor Produtora 2007 Melhor Casting FESTIVAL SINOS 2006: Melhor Produtora Melhor Produção – Azeite Galo “DUCO” Melhor Casting – Skip “Diapasão” Melhores Efeitos Especiais – Galp “Balões” Prémio SIC Esperança – “Barrigudos”

EPICA AWARDS 2006 Bronze – “Barrigudos” EUROBEST 2006 Filme Finalista – “Barrigudos” CANNES LIONS 2006 Filme Finalista - “Barrigudos” EL OJO IBEROAMERICA 2006 Melhor Realizador – João Nuno Pinto Bronze para Melhor Realizador – Carlos “Fofi” Cipriano Bronze para Melhor Filme – “Barrigudos” Prata para Melhor Produtora MEIOS & PUBLICIDADE 2005 Nomeação para Melhor Produtora 2005 Filosofia Há muitas verdades. Uma delas é que um sapato também pode ser um pisa papéis. Dá um passo para o lado e o que vês é um mundo novo. A inspiração está por aí. Uma garagem é um laboratório para experimentar o sonho. É onde se amplificam ideias, distorcem limites e se faz muito barulho. Esta é a nossa garagem. Um projeto para fazer amigos e mantê-los felizes. Garage Do you play?


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Audiências

E esta crise é a oportunidade. A oportunidade de investir em formas “não convencionais”, com avaliações de resultados em formatos diferentes, mas de forma criativa, inovadora e com grande afinidade com o nosso público. Basta para isso que haja vontade de arriscar. Porque soluções não faltam

Não há crise de oportunidades!

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“Numa altura em que o mercado está em mudança (passagem do sistema Marktest para GFK), muitas questões vão voltar a ser discutidas. Porque estudos diferentes não dão resultados iguais, não que isso seja bom ou mau, mas apenas porque vai mexer com algumas zonas de conforto” www.briefing.pt

Quem trabalha em televisão sabe que muita coisa se decide nas audiências. Quem trabalha em publicidade em televisão sabe que tudo se decide com as audiências. E que as agências de meios e os marketeers decidem muito em função daquilo que estes resultados refletem. Os estudos de audiências foram inicialmente criados para retratar uma realidade diferente da atual. Um mercado de quatro canais de televisão. Deram-se entretanto passos importantes na evolução dos estudos, de forma a acompanhar o mercado e as alterações de consumo a que todos assistimos. Os canais de pay tv, por serem tantos numa amostra pequena (1000 lares), sofrem de um mal de cura difícil. Subdimensão da amostra e falta de representatividade, que se reflete nos resultados pouco constantes das audiências. Muitas vezes, na vida agitada e cronometrada que todos temos, acabamos por reservar pouco tempo a questionar verdades instaladas. Há oportunidades de comunicação disponíveis, tanto no consumo linear como no não linear, que o mercado demora a aproveitar. Realidades como pequenos canais temáticos com audiências classificadas e muito interessantes, consumos de Video on Demand, portais de TV como por exemplo o recente e extraordinário ZON Online, possibilidades nos Widgets (aplicações dentro da Box) e tantas mais. Que encalham invariavelmente na rentabilidade medida pelas audiências. Mas por onde já passa o consumo atual e passará cada vez mais no futuro. O engaging que as marcas tanto procuram está muitas vezes à mão de executar. Basta para isso conhecer, acreditar e investir. O consumo de pay tv faz-se da soma de vários canais. Onde as pequenas audiências contam e contribuem para a eficácia da campanha e para o aumento da cobertura eficaz. Há, em momentos de crise, um sem número de oportunidades que podem e devem ser aproveitadas. As audiências têm ajudado a dar-nos essa visibilidade e canais como o AXN ou o Hollywood começam a fazer parte de todos os planos de media. Mas canais como o Mov, Fashion, o História ou o Odisseia têm muito a contri-

buir para a cobertura eficaz das campanhas dos nossos clientes. A lógica da rentabilidade das campanhas sobrepõe-se muitas vezes à logica da eficácia das mesmas. Numa altura em que o mercado está em mudança (passagem do sistema Marktest para GFK), muitas questões vão voltar a ser discutidas. Porque estudos diferentes não dão resultados iguais, não que isso seja bom ou mau, mas apenas porque vai mexer com algumas zonas de conforto. Como em tempos disse Albert Einstein, “A crise é a melhor bênção”. “Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo”. ”A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias”. Chegou por isso o momento de equacionarmos o que fizemos e como fizemos. Que opções e riscos tomámos. Vivemos tempos em que se deve pôr tudo em causa e perceber que há mais formas de chegarmos a quatro do que apenas a somar 2 e 2. Os comportamentos mudaram, os consumos alteraram-se e a forma de contacto com os consumidores tem necessariamente que mudar. E esta crise é a oportunidade. A oportunidade de investir em formas “não convencionais”, com avaliações de resultados em formatos diferentes, mas de forma criativa, inovadora e com grande afinidade com o nosso público. Basta para isso que haja vontade de arriscar. Porque soluções não faltam.

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Entrevista

nfactos

Fátima de Sousa jornalista fs@briefing.pt

A equipa que trabalha com Hugo Pires em Braga Capital Europeia da Juventude

“Queremos projetar a marca Braga, e impor a cidade como uma cidade europeia da média dimensão e como um destino com uma oferta variada, como um sítio bom para viver e estar”. Este é um dos objetivos de Braga Capital Europeia da Juventude 2012, nas palavras de Hugo Pires, 32 anos, vereador e presidente da Fundação Bracara Augusta, gestora de um projeto com seis milhões de euros de orçamento e os olhos postos na internacionalização da cidade e da região

Hugo Pires, presidente da Fundação Bracara Augusta

Projetar a marca Braga Briefing | O que levou Braga a candidatar-se a Capital Europeia da Juventude? Que trunfos lhe permitiram vencer as outras duas candidaturas? Hugo Pires | O processo de candidatura ao Fórum Europeu da Juventude (FEJ) é bastante exigen32

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te, ao contrário do que se possa presumir. É preciso descrever motivações, objetivos concretos e apresentar um plano que capte a atenção da população mais jovem. O FEJ elogiou a nossa candidatura pelo envolvimento da sociedade civil, especialmen-

te as associações juvenis, os nossos grandes parceiros durante este processo e este ano. Não é fácil coordenar trabalhos com cerca de 70 parceiros diferentes, para criar um programa e criar sinergias, enquanto, esperamos nós, também capacitamos estas

organizações para todo o processo de participação e criação de um programa reconhecido como inovador pelo júri. Penso que, além do nosso programa, o facto de sermos uma das cidades mais jovens da Europa, e que mais cresceu nos últimos www.briefing.pt


dez anos, também terá sido um fator. Briefing | Com que objetivos se candidatou? HP | O programa de Braga 2012 assenta em três principais eixos: um, dar mais ferramentas aos jovens para enfrentarem o mercado de trabalho, especialmente na área das competências não formais, ou seja, as ditas soft skills, que não são conhecimento e muitas vezes não se aprendem na Universidade e são cada vez mais procuradas: o networking, gestão de tempo, capacidade de desenvolver um projeto de trabalho ou até a sua própria empresa, entre outros. Além disso, queremos promover a participação cívica, que inclui os jovens na vida e na construção da sua cidade, a todos os níveis – a inclusão das associações juvenis desde o primeiro momento vai de encontro a esse objetivo. Finalmente, queremos projetar a marca Braga, e impor a cidade como uma cidade europeia da média dimensão e como um destino com uma oferta variada, como um sítio bom para viver e estar. Briefing | Este é um programa para 2012 ou para mais além? HP | É, sem dúvida, mais além. Acho que há alguma confusão em relação ao papel da Capital Europeia da Juventude – não é, por exemplo, comparável à Capital Europeia da Cultura, mesmo que, naturalmente, as pessoas misturem as duas coisas. O nosso título não se limita a uma área de ação, é transversal – tal como a juventude. O programa de Braga 2012 tem workshops para o emprego e empreendedorismo, questões relacionadas com a participação cívica e cidadania ativa, a arte urbana, o mundo digital e muito mais. Acima de tudo, queremos abrir perspetivas, queremos mudar a atitude tanto dos jovens como da sociedade, de modo a que seja mais inclusiva e participada. Acho que se conseguirmos isso, para além de tudo, então Braga 2012 deixará o legado que queremos – o melhor exemplo disso, e que tenho a certeza fi-

“O FEJ elogiou a nossa candidatura pelo envolvimento da sociedade civil, especialmente as associações juvenis, os nossos grandes parceiros durante este processo e este ano”

“Queremos promover a participação cívica, que inclui os jovens na vida e na construção da sua cidade, a todos os níveis – a inclusão das associações juvenis desde o primeiro momento vai de encontro a esse objetivo”

cará como marca deste ano, é o antigo quartel da GNR, que será o GeNeRation, um espaço que junta todos os três eixos de ação de Braga 2012. Briefing | Como é possível continuar a fazer de Braga uma cidade de juventude, mais, uma cidade para a juventude? HP | Essencialmente promovendo a vontade que se sente de a cidade se afirmar, nas mais diversificadas áreas, resultando em ofertas dos jovens e oportunidades para os jovens. Ao apostarmos na emancipação e participação dos jovens, a cidade desenvolve-se e evolui, ao mesmo tempo que se mantém jovem, dinâmica e inovadora. Exemplo disso são os clusters da inovação e tecnologia, a atratividade dos agentes de conhecimento e investigação quer pelas universidades, quer pelos investimentos como o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia e mesmo a aposta na diversificação de iniciativas culturais.

“O público alvo de Braga 2012 é, primeiramente, a cidade. Sempre assumimos que este ano é “de Braga e para Braga” e é um ano para mostrar o que de melhor se faz cá – e o programa prova isso mesmo”

Briefing | É um facto que Braga é uma cidade universitária e que acolhe porventura o maior movimento associativo do país, mas quais são os seus fatores competitivos para atrair os jovens? HP | Diz-se que Braga é um sítio bom para viver e isso é um facto: o mercado imobiliário tem preços muito razoáveis e o custo de vida é baixo. Sendo uma cidade grande, é uma cidade que promove a qualidade de vida: não há constrangimentos de trânsito, a rede de transporte é compreensiva e dá para ir a pé à maior parte dos sítios. Todos estes factores tornam Braga uma cidade atrativa para os jovens e fazem com que queiram cá ficar. Há jovens que vêm estudar para a Universidade do Minho e ficam, exatamente por isso. O último Censos revela isto mesmo, sendo Braga a capital de distrito com maior crescimento de população nos últimos 10 anos. Complementando isso com mais oportunidades de emprego e uma cidade mais ativa, culturalmente e em termos de >>>

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Entrevista

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participação, acho que temos aqui um bom modelo.

“’Todos Somos Braga’ é o espírito de Braga 2012. Um espírito de união, uma capital de todos e para todos, é um momento alto da cidade que queremos que todos partilhem e se identifiquem”

Briefing | Em que medida é que esta iniciativa vai contribuir para internacionalizar a cidade e a região? HP | Como disse, esse é um dos nossos eixos de programação e portanto um objetivo que assumimos à partida. Acho que, para além de mostrar o que de bom se faz em Braga e no Minho, vamos também mostrar a cidade aos jovens e apostar nesse turismo, que de resto é um mercado em crescimento. Os jovens são o futuro e isso passa também pelo futuro do turismo. Apostar nos alunos de Erasmus, nos intercâmbios e nas formações ao abrigo dos programas estratégicos europeus para a juventude – a agenda Juventude em Ação, em vigor até 2013 -, no European Voluntary Service (EVS) e na educação não formal, com a certificação YouthPass, é essencial para nós e a base da nossa programação europeia. Além disso, temos como iniciativa do nosso mandato a criação de uma rede de trabalho das Capitais Europeias da Juventude, que gostaríamos que fosse sediada em Braga – portanto, tudo apostas a longo prazo para a internacionalização da cidade.

“Queremos abrir perspetivas, queremos mudar a atitude tanto dos jovens como da sociedade, de modo a que seja mais inclusiva e participada. Se conseguirmos isso, para além de tudo, então Braga 2012 deixará o legado que queremos”

Briefing | Esta candidatura foi assumida como um desafiar de mentalidades. O que está na origem deste conceito e deste propósito? HP | Estamos perante a geração mais qualificada e tecnologicamente avançada de sempre, a geração muito educada e cosmopolita e, simultaneamente, uma geração muito desencantada, divorciada da vida política. É preciso arranjar novos modos de participação e trazer os jovens à política, através do diálogo, da participação em projetos que promovam isso e os seus interesses também. E quem diz na política, diz na vida profissional e associativa, procurando incentivar a criatividade, o empreendedorismo e novas formas de intervenção sociais, culturais. Briefing | Como é que se estimula, com Braga 2012 e depois dela, essa maior participação cívica dos jovens? HP | Esse é provavelmente o maior desafio das sociedades atuais, pelo que Braga 2012 é o nosso contributo enquanto cidade e enquanto evento. Com o processo de candidatura iniciamos um processo coletivo de participação, inicialmente com as associações juvenis, e que tem criado sinergias e inúmeros projetos. Este sentimento

BILHETE POSTAL

Razões para visitar Braga em 2012 e depois Desafiado a elencar uma mão cheia de razões para visitar Braga durante 2012, o vereador Hugo Pires não se fez rogado. E, em primeiro lugar, colocou as gentes. Porquê? Porque são “orgulhosas da sua cidade, simpáticas e mantêm a arte de bem receber”. Depois, o “riquíssimo património histórico de uma cidade bimilenária, que teve um papel preponderante para Portugal e grande influência na euro-região”. São – sublinha Hugo Pires – “provas vivas do passado, de património e espaços únicos desde os suevos, aos romanos, passando pelo barroco, até aos

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exemplares mais recentes que valem a pena visitar e sentir”. A gastronomia não podia faltar, com os “afamados bacalhaus”, as papas e o pudim Abade de Priscos, entre outros, a terem lugar reservado à mesa. No que toca à diversão, “a noite de Braga é conhecida em todo o lado, com ofertas para todos os gostos e com dinâmicas particulares como o que se vive atualmente no centro histórico”. E, apesar dos seus mais de 2.000 anos, tem-se afirmado como “uma cidade moderna, como boas acessibilidades, uma oferta

diversificada de hotelaria e uma oferta comercial que a faz ser referida como capital do comércio”. Mais uma razão para visitar Braga em 2012. E depois? “As razões serão as mesmas, mas algo onde se pretende que existam diferenças é sentir-se uma nova atitude, uma vontade de mostrar novas ideias, novos projetos e dinâmicas culturais, tornar-se uma cidade mais cosmopolita, das pessoas para as pessoas”.

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de pertença, aliado a um desafio único, já deu os seus resultados com um programa que aborda e concretiza de forma direta as ambições e dá voz aos anseios e necessidades dos jovens. É um rastilho que se acendeu, que vamos alimentar durante 2012 e depois de 2012 deverá tornar-se uma boa prática, uma necessidade. Briefing | Braga 2012 tem um orçamento de seis milhões. Qual é a fonte desse financiamento? HP | O orçamento deriva maioritariamente de fundos comunitários do QREN [Quadro de

“Ao apostarmos na emancipação e participação dos jovens, a cidade desenvolve-se e evolui, ao mesmo tempo que se mantém jovem, dinâmica e inovadora”

Referência Estratégico Nacional], ao abrigo do ON.2 – O Novo Norte: 4,5 milhões. O resto é a comparticipação municipal, à luz dos procedimentos de fundos estruturais europeus. O orçamento inclui a verba de requalificação do antigo quartel da GNR, que custará 2,3 milhões (comparticipado a 80 por cento) e o resto será para a estrutura e programação. Briefing | Que dividendos poderá colher Braga com 2012? Em termos de atração de turismo e de investimento por exemplo… HP | Penso que um evento como

este traz sempre público e turistas internacionais, e esses, que vêm a Braga e ficam a conhecer a cidade e o País, a nossa hospitalidade, são o nosso melhor cartão de visita: alguém que comenta com os amigos que esteve aqui e o que temos de bom, como é bonito, como se divertiu, é o melhor que podemos fazer pela cidade. O SEMIBREVE, o primeiro grande momento de antecipação de Braga 2012, um festival de electrónica vanguardista, trouxe a Braga bastantes visitantes e artistas de renome pela primeira vez, que ficaram encantados. Acho que isso não se paga e, sendo difícil medir o

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Entrevista

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impacto, tenho a certeza que passam palavra. Até com jornalistas nacionais ouvimos muitas vezes como está diferente e bonita a cidade. Quanto ao investimento, acho que ele já existe e vai continuar a existir. Em Julho do ano passado, a Primark abriu uma loja na cidade e usou Braga 2012 como uma das motivações, sendo os jovens os seus principais clientes.

“Braga é uma cidade do Norte: trabalhadora, forte mas cheia de dinamismo, de potencial. É uma cidade com muita história e património, com muito para se orgulhar – e ao mesmo tempo uma cidade cheia de oportunidades”

Briefing | O facto de Braga 2012 decorrer em simultâneo com Guimarães 2012 é um risco ou uma oportunidade? HP | Sempre o vimos como uma oportunidade. Acho que é importante separar as duas iniciativas, têm públicos, âmbitos e objetivos diferentes. No entanto, acho que isso é uma mais-valia para todos nós e para a região, que tanto precisa. Desde o início que temos feito por colaborar com a Capital Europeia da Cultura e tentamos coordenar agendas de modo a que sejam complementares, não concorrentes. A oferta, diferente em natureza, permite a captação de vários públicos turísticos, pais e filhos, por exemplo. É, acima de tudo, uma oportunidade imensa para projetar a região lá fora e atrair turistas internacionais.

“Apostar nos alunos de Erasmus, nos intercâmbios e nas formações ao abrigo dos programas estratégicos europeus para a juventude – a agenda Juventude em Ação, em vigor até 2013 -, no European Voluntary Service (EVS) e na educação não formal, com a certificação YouthPass, é essencial para nós e a base da nossa programação europeia”

Briefing | Quais são os principais vetores da comunicação de Braga 2012? Que mensagem e que alvos? HP | O público alvo de Braga

2012 é, primeiramente, a cidade. Sempre assumimos que este ano é “de Braga e para Braga” e é um ano para mostrar o que de melhor se faz cá – e o programa prova isso mesmo. Imediatamente a seguir, o distrito e a região Norte, bem como o País, como públicos para captar em termos de promoção da cidade e turismo, como aliás faz sentido. No mesmo plano fica também a euro-região Norte de Portugal e Galiza, com um público partilhado de oito milhões de habitantes, e numa área na qual há muito turismo interno e potencial para muito mais, para além de todas as afinidades históricas e culturais. É mais rápido ir de Braga a Santiago de Compostela do que a Lisboa – e isso é um facto que não podemos ignorar, até porque as euro-regiões são também uma grande aposta europeia em termos de coesão territorial. Como é óbvio, a Europa é o público alargado, bem como o resto do mundo. Briefing | Que quota do orçamento foi reservada à comunicação/promoção? HP | O orçamento é bastante reduzido, não atingindo os 10 por cento do orçamento total previsto. Contamos ainda com parcerias com algumas entidades que nos ajudam nesta área, como o TPNP [Turismo do Porto e Norte de Portugal], entidades na Galiza, e julgo que em breve com a Secretaria de Estado do Turismo e o Turismo de Portugal.

PERFIL

Trocou o parlamento pela câmara Hugo Pires tem 32 anos. É o vereador mais jovem do elenco autárquico bracarense, não admirando, pois, que, entre os muitos pelouros que tutela, um seja o da Juventude. Gestão Urbanística e Renovação Urbana, Planeamento e Ordenamento, Proteção Civil, Bombeiros Sapadores, Polícia Municipal, Fiscalização e Licenciamento completam o portefólio de responsabili-

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dades municipais. Formado em Arquitetura, pela Universidade Lusíada do Porto, encara a política como um prazer, não um sacrifício, um desafio, não uma profissão. “Acredito que todos podemos contribuir para melhorar o espaço que nos rodeia e servir as pessoas que nos elegem”, afirma. Em 2009, foi eleito deputado à Assembleia da República pelo Partido Socialista, mas

abdicou em nome da autarquia: “É a minha cidade e sempre quis fazer algo por Braga”, justifica. Nascido em Braga, é na cidade que vive – a única interrupção foi para cumprir os estudos superiores no Porto. Da sua cidade elege como lugar preferido o centro histórico, por congregar espaços históricos e alguns dos espaços mais inovadores.

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Briefing | Que valores evoca o logótipo? HP | O logótipo foi pensado com a juventude em mente e o seu formato invoca o dinamismo, pelo movimento que transmite, quase juventude em movimento. A leitura universal de Youth, o ípsilon, bem como a cor forte, que marca presença, tornam-no num logótipo que rapidamente se impõe. Briefing | “Tomos somos Braga” é apenas o título do vídeo promocional ou é mais do que isso? HP | É muito mais que isso – “Todos Somos Braga” é o espírito de Braga 2012. Um espírito de união, uma capital de todos e para todos, é um momento alto da cidade que queremos que todos partilhem e se identifiquem. Briefing | Pensando em Braga como uma marca, quais diria que são os seus atributos? HP | Braga é uma cidade do Norte: trabalhadora, forte mas cheia de dinamismo, de potencial. É uma cidade com muita história e património, com muito para se orgulhar – e ao mesmo tempo uma cidade cheia de oportunidades, o centro tecnológico do país. Como se ouve no vídeo, Braga tem 2.000 mil anos de história e ainda é uma criança. Queremos juntar a história com o futuro, de modo a que sejam complementares. Acima de tudo, Braga é uma cidade jovem e uma cidade cheia de futuro e acho que seria essa a marca. Briefing | Quais são os principais marcos da programação? HP | Os momentos de abertura e encerramento: procuramos fazer momentos únicos e de impacto para a cidade, que incentivem os jovens e as suas associações a serem criativos. Outros dedicados em particular à participação cívica, como o “2024 O Futuro da tua cidade”. Os programas de incentivo ao empreendedorismo e inovação como o “Encaixa-te”, que possibilita às melhores dez ideias de negócio avançar com o newww.briefing.pt

“É preciso arranjar novos modos de participação e trazer os jovens à política, através do diálogo, da participação em projetos que promovam isso e os seus interesses também”

gócio, sem pagamento de renda durante seis meses, entre outros momentos de união da cidade, como a “Noite Branca”. Tenho obviamente de referir novamente o GeNeRation como um marco no futuro criativo e cultural de Braga. São, sem dúvida, marcos de Braga 2012 com os olhos postos no futuro.

“‘Todos Somos Braga’ é o espírito de Braga 2012”

“Desde o início que temos feito por colaborar com a Capital Europeia da Cultura e tentamos coordenar agendas de modo a que sejam complementares, não concorrentes. A oferta, diferente em natureza, permite a captação de vários públicos turísticos” Fevereiro de 2012

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Inovação O Briefing conclui nesta edição a publicação de artigos sobre o valor da inovação para as marcas

Inovar é uma ferramenta essencial para “seduzir” e “fidelizar” clientes, tendo em conta a nova realidade da sociedade de consumo, dominada por um comprador volúvel, atento e exigente, que quer produtos, experiências e serviços customizados e imediatos, onde quer que esteja

Inovação: ordem para seduzir

Paulo Bracons diretor-geral da AXA

“Para inovar é necessário impulsionar o espírito empreendedor, criativo e inovador dos Colaboradores. Razão pela qual foi criada, a nível mundial na AXA, a iniciativa ‘Innovation Awards’”

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A inovação é hoje um factor crucial e cada vez mais determinante nas decisões de compra. Por isso, as empresas procuram, de uma forma crescente, apresentar novos produtos, serviços ou experiências que sejam, acima de tudo, factores de diferenciação para com os seus competidores. Inovar é uma ferramenta essencial para “seduzir” e “fidelizar” clientes, tendo em conta a nova realidade da sociedade de consumo, dominada por um comprador volúvel, atento e exigente, que quer produtos, experiências e serviços customizados e imediatos, onde quer que esteja. Na AXA, estamos conscientes desta realidade, pelo que proximidade e disponibilidade tornaram-se nos dois grandes alicerces da companhia no âmbito da sua aposta na inovação. Mas, para inovar é necessário impulsionar o espírito empreendedor, criativo e inovador dos Colaboradores. Razão pela qual foi criada, a nível mundial na AXA, a iniciativa “Innovation Awards”. Desenvolver soluções inovadoras, potenciar sinergias e o reuse das boas práticas, atingir resultados reais com valor acrescentado para a empresa e Clientes, e reconhecer o desempenho dos Colaboradores, são os fundamentos deste concurso anual. E neste âmbito, a AXA Portugal tem-se destacado na lista de projectos vencedores, em particular, em 2011, vencendo a nível mundial na categoria de PME, com o projecto de certificação e especialização de Agentes neste segmento. Mas a AXA posiciona-se, também, para levar a Inovação directamente aos Clientes. Nesse sentido, tem vindo a apresentar ferramentas diferenciadoras que a posicionam, cada vez mais, como uma seguradora multiacesso/ multicanal. Para smartphones e andróides, a aplicação MyAXA permite a participação de sinistros de forma rápida e imediata, totalmente em consonância com o espírito dos tempos que correm. Respeitando esta filosofia de mercado, surgiu também o AXAnet. Para empresas ou particulares, esta ferramenta de home insurance permite efectuar operações úteis, de

uma forma rápida e cómoda, a qualquer hora e em qualquer lugar. Ainda com a Inovação como pano de fundo, a AXA lançou um novo site. Com conteúdos estrategicamente organizados, com o objectivo de tornar a navegação fácil e intuitiva, neste site destaca-se o assistente interactivo que, partindo das necessidades identificadas pelos Clientes, sugere as melhores soluções. A Inovação passa, também, pela forma como encaramos as especificidades dos Clientes e, desta forma, a AXA assume um posicionamento de mercado fundamentado na segmentação da oferta. Destacamos a mais recente inovação no segmento empresarial: Proteção PME. Esta é uma nova aplicação em forma de micro-site, que visa, através de um diagnóstico online, ajudar as PME a identificar potenciais problemas e ficar a conhecer a melhor forma de os prevenir. Mas a AXA Portugal coloca, igualmente, a Inovação ao serviço da forma como olha e interage com a Sociedade e com os parceiros, numa estratégia de Responsabilidade Corporativa integrada na sua estratégia de negócio, tendo sido a primeira seguradora a lançar um Relatório de Sustentabilidade e posicionando-se em primeiro lugar, entre as empresas do Grupo, ao nível da maturidade nesta matéria. Acima de tudo, segmentação significa que, no actual contexto económico e financeiro, as adversidades devem ser vistas como uma oportunidade para as empresas e as equipas se focalizarem, serem criativas e provarem que muitas vezes basta parar, pensar, trocar ideias, e naturalmente podem surgir iniciativas simples, mas que fazem a diferença!

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Inovação

A política de Inovação da Chamartín/Dolce Vita é parte integrante do Processo de Gestão e foi integrada no seu modelo quando, no início do desenvolvimento dos centros comerciais, se definiu que seria utilizada a SIX Sigma (também conhecido por Seis Sigma) como ferramenta de trabalho, o que acontece até aos dias de hoje

Todos chamados a inovar

António Carlos Almeida diretor de Recursos Humanos e Desenvolvimento da Chamartín

“Foi assinado um protocolo com a Universidade do Minho para suportar uma tese de Doutoramento na Empresa na Área da Sustentabilidade dos Edifícios, que acabou em Julho de 2011, ano em que a tese foi defendida e aprovada. Este trabalho permitiu uma grande interligação de conhecimento entre a base científica e as equipas de trabalho”

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A inovação é essencial às empresas e instituições de sucesso, sendo um elemento essencial para a criação de valor acrescentado, e, consequentemente, diferenciação face à concorrência. A política de Inovação da Chamartín/Dolce Vita é parte integrante do Processo de Gestão e foi integrada no seu modelo quando, no início do desenvolvimento dos centros comerciais, se definiu que seria utilizada a SIX Sigma (também conhecido por Seis Sigma) como ferramenta de trabalho, o que acontece até aos dias de hoje. O conceito “Seis Sigma” foi inicialmente desenvolvido e implementado pela Motorola, em 1986. Desde então, foi adoptado por outras grandes empresas a nível internacional. Trata-se, acima de tudo, de uma iniciativa estratégica de alto nível. É um processo altamente disciplinado que nos ajuda a focar no desenvolvimento e entrega de produtos e serviços próximos da perfeição. Do ponto de vista dos processos, trata-se de uma abordagem sistemática para reduzir falhas que afectam o que é crítico para o cliente, aumentando a sua satisfação e reduzindo custos. Com base nesta filosofia, foram constituídos grupos de melhoria, sendo um deles o de inovação e desenvolvimento, que, numa primeira fase, criou a estrutura técnica de suporte de conceitos, de que resultaram três eixos de implementação que sustentam toda a nossa política nesta área, assente, sobretudo, numa forte participação e contributo dos colaboradores, incentivados e desafiados à reflexão. Eixo 1. Desenvolvimento, dentro da Política de Sustentabilidade, de grupos de melhoria para a Inovação, com o objectivo de estudar e implementar novos processos na cadeia de valor do Negócio. Estes grupos foram, desde a primeira fase, responsáveis pelo desenvolvimento de ferramentas de gestão e sustentabilidade desde a criação de novos métodos, até ao estudo de soluções existentes a nível internacional, quer na área de concepção de projectos, quer na área de promoção, quer na área de gestão. Para isso, foi assinado um protocolo com a Universidade do Minho para suportar uma tese de Doutoramento na Empresa na Área da Sustentabilidade dos Edifícios, que acabou em Julho de

2011, ano em que a tese foi defendida e aprovada. Este trabalho permitiu uma grande interligação de conhecimento entre a base científica e as equipas de trabalho, que projectou o desenvolvimento e sustentação de toda a política de sustentabilidade da empresa. Eixo 02. Criação de projectos específicos durante um período do tempo, que permitem aos colaboradores apresentarem ideias, que, após análise, são apresentadas à comissão executiva e implementadas. São já vários os casos de projectos que deram origem à criação de outras áreas de negócio dentro da empresa, com um historial de sucesso que nos apraz registar. Eixo 03. Existência de reuniões de brainstorming, onde são debatidos os processos e modelos de gestão actuais e avaliadas ideias e novos conceitos a implementar a médio longo prazo. Nesse suporte existem também caixas de sugestões na artnet, abertas a todos os colaboradores, onde são apresentadas constantemente ideias e sugestões, que são imediatamente analisadas pela gestão e respondidas num prazo curto. Para as acções daí decorrentes são criados planos de acção que se reportam a toda a organização nesse mesmo modelo. Por ser uma ferramenta essencial para optimizar processos de gestão e criar novos modelos de negócio, a inovação é um aspecto essencial da Chamartín/Dolce Vita, onde todos os colaboradores são chamados a intervir, mostrando que as instituições devem ser capazes de acarinhar as boas ideias e levá-las a bom porto.

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Marketing

O field marketing engloba todas as ações de marketing no terreno que têm um impacto direto no consumidor. Esta prática tem vindo a ganhar importância dentro dos planos de marketing e comunicação das empresas

O “embaixador” certo no terreno

Catarina Pinto gestora de Negócio Field Marketing do Grupo Multipessoal

“Cada vez mais, os embaixadores no terreno são escolhidos através de um processo de recrutamento e seleção profissional, tendência que se justifica pelas atuais exigências do consumidor, principalmente em contexto de crise económica”

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A saturação dos mercados e a cada vez mais forte concorrência levam a que as marcas necessitem de criar novas estratégias comerciais para se diferenciarem. Os detentores das marcas procuram novas formas para se fazerem notar. Neste contexto, o field marketing surge como alternativa viável, algo que permite despertar a atenção dos consumidores, desenvolver o interesse, criar o desejo e, por fim, estimular a compra. Apesar de existir no mercado uma necessidade crescente de ações de field marketing, habitualmente estas não fazem parte do core business das empresas, daí o recurso a especialistas de recursos humanos. Surge aqui, por isso, uma boa alternativa para as marcas conseguirem realizar diversas ações, evitando o aumento dos custos fixos, isto é, podem contratar recursos temporários para ações temporárias, sem no entanto terem de perder tempo com a carga burocrática e administrativa. O field marketing engloba todas as ações de marketing no terreno que têm um impacto direto no consumidor. Esta prática tem vindo a ganhar importância dentro dos planos de marketing e comunicação das empresas, recorrendo à contratação de profissionais, normalmente jovens, para incentivar a compra. Estes profissionais dão a cara pela organização nos três ramos do field marketing - comercial, administrativo e operacional – o que exige um perfil assente em características como o gosto pelo contacto com o público (que, mais que um fator preferencial, neste âmbito se torna um requisito obrigatório), dinamismo e proatividade, bem como facilidade de comunicação e sentido de responsabilidade. De facto, como em qualquer outro setor, também no field marketing, o sucesso ou o fracasso das ações depende em grande parte dos recursos humanos escolhidos para o efeito. O profissional certo é aquele que foi escolhido de acordo com a estratégia da organização e que poderá aplicar o seu potencial para dar continuidade às metas, objetivos e valores da mesma. Este aspeto ganha ainda mais relevância quando falamos em funções com elevado cariz comercial, onde o ambiente de trabalho é um campo de batalha pela atenção do consumidor. O profissional no terreno ganha aqui o papel de “embaixador”

dos valores da marca ou organização, acabando por determinar e influenciar a perceção do consumidor face à empresa ou produto que está a representar. As empresas nacionais e multinacionais cuja atividade principal incide na venda direta ao consumidor são as que mais recorrem a este tipo de contratação, procurando o profissional certo para o lugar certo. Com base na minha experiência no Grupo Multipessoal, que criou recentemente uma nova área de negócio especializada no recrutamento e seleção de profissionais para o field marketing, posso afirmar que se tem vindo a verificar uma preocupação constante deste tipo de empresas em apostar no profissional mais adequado para determinada ação, perdendo-se no tempo a ideia passada do comercial preocupado apenas com a comissão que não bebe os valores da empresa. Cada vez mais, os “embaixadores” no terreno são escolhidos através de um processo de recrutamento e seleção profissional, tendência que se justifica pelas atuais exigências do consumidor, principalmente em contexto de crise económica, em que se torna mais difícil convence-lo. Não hesito em afirmar que é uma realidade que num mercado cada vez mais competitivo, a qualidade produto ou serviço não basta, é necessário promove-lo da melhor forma. Torna-se uma exigência acompanhar as mudanças constantes dos mercados e dos consumidores com a ajuda dos profissionais certos. De facto, numa realidade empresarial cada vez mais competitiva, as empresas encontram-se, cada vez mais, orientadas para os seus objetivos, marcando a diferença através dos seus recursos humanos. Sendo a diferenciação uma das palavras-chave do marketing moderno, fazer a diferença pelo correto capital humano é, sem espaço para dúvidas, um investimento com retorno.

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“Ginjas” vence Prémio Zon “Ginjas” é o nome da série de animação infantil que venceu o grande prémio Zon Criatividade 2011, valendo para a produtora Animanostra 80 mil euros e uma bolsa de estudo na Universidade de Austin, nos Estados Unidos da América. “Este é um projeto para crianças, com um total de 26 histórias do autor José Pedro Cavalheiro. São histórias um pouco surrealistas mas bastante claras de se compreender [e onde] se procurou alguma originalidade, quer ao nível de desenvolvimento narrativo, quer uma qualidade artística bastante acentuada”. Foi assim que Humberto Santana, corealizador da série, descreveu ao Briefing o projeto vencedor desta edição dos Prémios Zon Criatividade. Nuno Cintra Torres, o anfitrião da cerimónia de entrega dos prémios, considerou o balanço desta edição “muito positivo”, uma opinião também partilhada pelo ceo da Zon, Rodrigo Costa, que, quando indagado sobre a continuação do projeto, respondeu ser ainda “prematuro” falar sobre o assunto. “Nós todos os anos fazemos um balanço e, a posteriori, decidimos em que moldes vai continuar, se alteramos alguma coisa”, afirmou.

O SITE DO BRIEFING EM janeiro As mais lidas EDP e Continente dão 10 por cento de desconto A nova vida do outdoor I Love Me, marca low cost de cosmética Estações do Metro de Lisboa ganham falsos novos nomes Profissão: personal web finder

As mais partilhadas no Facebook e Twitter Media norte-americanos recomendam Lisboa Passe ao lado das filas dos bilhetes para o cinema Designarte oferece criação de logótipos Apresentada primeira escola de Sushi no país EDP e Continente dão 10 por cento de desconto

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pessoas Ricardo Araújo Pereira é a nova voz da Rádio Comercial, com uma rubrica diária nas manhãs da estação, juntando-se ao quarteto Pedro Ribeiro, Nuno Markl, Vasco Palmeirim e Vanda Miranda. Sem revelar muito sobre o formato, Pedro Ribeiro, diretor da estação, adiantou que o humorista “terá a sua rubrica diária mas também aparecerá noutros momentos das emissões, gradualmente, como acontece com o Nuno”. De segunda a sexta-feira a partir de dia 17, será possível ouvir o “Gato Fedorento” no éter às 8h15, às 9h15 e às 19h15. Ricardo Araújo Pereira, que manterá a sua colaboração no programa “Governo Sombra” da TSF, é agora mais um dos trunfos da Comercial na sua estratégia de luta pela liderança das audiências de rádio. A estação dirigida por Pedro Ribeiro ocupa o segundo lugar, atrás da RFM, que recentemente também contratou um humorista para o espaço da manhã, neste caso Nilton.

Bill Koenigsberg, fundador da agência Horizon e da Columbus Media International, foi considerado o executivo do ano na indústria da publicidade nos Estados Unidos da América. A distinção é da publicação Advertising Age. Criatividade, capacidade de prever o desenvolvimento do negócio e disponibilidade para participar nos organismos da indústria são características de Koenigsberg que foram tidas em conta para esta nomeação e que são “elogiadas pelos seus pares”. Em 2011, a Horizon conseguiu cerca de mil milhões de dólares em novas contas, muito longe do início de carreira de Bill Koenigsberg: ao Advertising Age contou que começou a calcorrear as ruas entregando currículos nas agências, até que, há 22 anos, inspirado na ideia de que “o negócio de media iria continuar a explodir”, pediu 13 milhões de dólares emprestados e comprou a divisão de compras da Media General, base da atual Horizon.

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www.briefing.pt Turismo do Alentejo tem nova campanha “O Alentejo dá-lhe tudo” é o mote da nova campanha de promoção interna lançada pela Turismo do Alentejo, que promete disponibilizar “um conjunto de vantagens a todos os turistas que escolham a região como destino de férias”. Esta é uma campanha que decorre durante todo o ano e que visa reforçar o posicionamento e a notoriedade da marca Alentejo, com ênfase no mercado interno que representa 75 por cento das receitas de turismo da região. Subjacente a esta campanha está a ideia de que, apesar da crise, é possível fazer férias no Alentejo, pelo que a região oferece descontos em alojamento e num vasto conjunto de espaços e atividades locais. Com mais de 360 parceiros, entre operadores turísticos, unidades de alojamento, agentes de restauração e de animação turística, o primeiro grande momento da campanha será o stand da região na Bolsa de Turismo de Lisboa. O investimento é de 350 mil euros, parcialmente suportados por fundos comunitários.

Super Rock de volta ao Meco O Super Bock Super Rock vai regressar à Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco, nos dias 5, 6 e 7 de julho com a mesma promessa: “Meco, Sol e Rock ‘n’ Roll, materializando os valores da marca que lhe dá nome música, verão, férias, praia, convívio e diversão”. 6•7 JULHO • 5 • Apesar de o festival apenas se realizar em julho, são organizadas, ao longo de todo o ano, várias iniciativas de norte a sul de Portugal. Nesta edição, as ações arrancaram com o Super Bock Super Rock DJ Tour, que este ano conta com a participação de Nuno Gonçalves, músico dos The Gift.

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Marca Catarina Caldeira Baguinho jornalista

E se se apaixonasse por alguém e desse amor nascesse uma nova marca? Foi o que aconteceu a António Quina, fundador de “a vida é bela”, que, juntamente com a namorada, Andrea Martins, criou uma marca concorrente ao seu primeiro projeto: a A2

A2 é sempre melhor “A A2 assenta no conceito de compra de dois pelo preço de um, representando uma nova forma de vender experiências”

António Quina fundador de “a vida é bela” e A2

Tudo começou quando António Quina chegou ao Brasil, país que escolhera como destino da viagem transatlântica que tinha iniciado, de catamarã, em janeiro de 2011. Em Fernando de Noronha conheceu Andrea e desde então não deixaram de estar juntos. Com ela ligada à área da comunicação editorial, pelo que “muito sensível à importância dos conteúdos” e à forma como são comunicados, e ele com os conhecimentos na área dos presentes-experiências juntou-se o útil ao agradável e, em dezembro do ano passado, nasceu a A2, uma marca que aposta em produtos de turismo e lazer, tendo como conceito base a aquisição de uma experiência para duas pessoas pelo preço de uma. Os créditos do nome ficaram a cargo de Anwww.briefing.pt

drea: “Um dia à noite, depois de uma corrida pela praia, a Andrea ligou-me e sugeriu-me A2. Concordei de imediato, pois este nome representa, de forma clara e objetiva, a nossa relação e todo o conceito subjacente à insígnia”, explica António. “Quando nos conhecemos e nos apaixonámos, morávamos longe um do outro e passámos a corresponder-nos assinando apenas a inicial dos nossos nomes, como uma brincadeira entre cúmplices. Por isso mesmo, foi óbvia a escolha da junção dos nossos ‘As’ para darmos nome e corpo à A2”, acrescenta. Com a marca, que foi lançada simultaneamente em Portugal, Espanha e Brasil, os fundadores desejam homenagear o sentimento que sentem um pelo outro, mas também transfor-

má-la “num símbolo através do qual todas as pessoas que amam possam compartilhar os seus sentimentos”. Porque “A2 amamos, A2 divertimo-nos e A2 fazemos descobertas”. Nesta primeira fase, o casal pretende consolidar a insígnia, apostando, sobretudo, na sua divulgação, com o objetivo de aumentar a notoriedade e, consequentemente, o número de vendas. “Prevemos que o investimento chegue aos 1,5 milhões de euros e atinja a rentabilidade em dois anos”, avança o responsável. António Quina mantém claro que a A2 surge como concorrente à sua outra marca, mas com um conceito diferente, baseado na compra de dois pelo preço de um, e representando, por isso, uma nova forma de vender experiências. Fevereiro de 2012

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Montra

Bilhete postal do paraíso Quando os dias ainda estão frios e cinzentos nada como sonhar com o quente do sol numa praia de areia dourada: uma escapadela da vida diária é exatamente o que propõe a Longchamp com o novo design da gama Le Pliage®. Com assinatura do nova-iorquino Jeremy Scott, os novos modelos assumem a forma de um convite ao paraíso: uma das faces apresenta-se “pintada” a cores quentes num cenário exótico e irresistível, enquanto na outra, em forma de bilhete postal, o designer reforça o convite com um “gostava que estivesse aqui”.

Tempo de acrobacias A Lorus lançou dois novos modelos de relógios masculinos da coleção Blades, a equipa de acrobacias aéreas patrocinada pela marca. O caráter simultaneamente desportivo e clássico é a principal nota destes modelos, em caixa de 42 mm em aço e uma resistência à água até 10 bars de pressão. Com bracelete em pele, apresenta duas opções no mostrador – preto e branco, ambas com duplo calendário.

Brilho e sofisticação Um brilho sofisticado é o que promete a Pekan com a coleção Fresh Start. Trata-se de uma seleção de três anéis em prata e ouro com quartzo fume, green gold e ametista verde. As pedras em tons límpidos conferem a cada uma das peças uma sensação translúcida de profundidade e um toque fresco próprio para antecipar os dias primaveris.

Escrita com mistério A Montblanc presta homenagem ao mestre do thriller psicológico cinematográfico, Alfred Hithcock, com dois novos modelos exclusivos. A Edição Limitada 3000 inspira-se no design da escura escadaria que se destaca em “Vertigo” (1958): a textura em resina preciosa preta cria um efeito especial que remete para a sensação de vertigem de Hitchcock. E no clip alude à arma do crime de “Psyco” (1960), uma faca de lâmina reluzente. O cone da caneta, em prata, apresenta 53 marcas que simbolizam os filmes da carreira do realizador. Já a Edição Limitada 80 dá corpo a canetas em ouro branco maciço com reminiscências vermelhas que simbolizam manchas de sangue. O clip em forma de faca é enriquecido com diamantes.

Sinal máximo É um novo serviço da Vodafone destinado a garantir a máxima cobertura móvel em espaços interiores. Chama-se Sinal Max e disponibiliza rede 3G com alcance de 50 a 70 metros, o que o torna especialmente indicado para garagens e caves ou outros locais onde o sinal normal de rede sofra limitações. Assente na tecnologia Femtocell, permite até quatro chamadas – de voz e dados – em simultâneo e configurar até 30 números de telemóvel. Para beneficiar deste novo serviço basta adquirir o equipamento, disponível em qualquer loja do operador, e dispor de um serviço ADSL, fibra ou cabo. 46

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Restaurante

Cafetaria com alma

Manuel Falcão diretor-geral da Nova Expressão

A maior parte das cafetarias portuguesas são apenas uma versão vitaminada dos antigos snack-bars dos anos 60 e 70. Volta e meia surgem boas excepções a esta regra e o Soul Food Café, aberto nas Avenidas Novas desde Março do ano passado, é uma delas. Comecemos pelo espaço – decoração contemporânea, boa temperatura, boa luz, montra ampla para a rua, as paredes sempre com exposições de artistas convidados – da banda desenhada à fotografia. A sala é para não fumadores, existe uma pequena esplanada para tabagistas impenitentes. Um plasma transmite a Fashion TV ou o Food Channel, enquanto o sistema de som passa uma boa selecção de música soul, funk e jazz. O serviço é francamente simpático e acolhedor, com a Cláudia, a Joana e o Pedro a darem boa atenção aos clientes enquanto na cozinha as operações são comandadas pela chef Luísa Sousa. Uma das primeiras coisas que salta à vista é o cuidado colocado no arranjo dos pratos – desde as saladas às tostas, passando pelas propostas do dia. Vê-se que na cozinha há gosto em apresentar o trabalho de forma atraente – afinal os olhos também comem…

As sugestões

Soul Food Café Av. Miguel Bombarda 133 B Tel. 213 161 163

O Soul Food Café apresenta sempre um prato do dia, que vai variando. Se ao fim da manhã visitar a página do Soul Food Café no Facebook (basta escrever o nome, aparece logo) saberá o que pode ter à hora de almoço – o bacalhau à Braz na preparação da casa é uma especialidade, assim como a lasanha de carne (de uma qualidade invulgar), um arroz de pato pouco tradicional mas muito interessante, o prego em bolo do caco ou os risottos, para citar apenas algumas das propostas mais frequentes. Mas além dos especiais do dia, a lista apresenta outras propostas: saladas (destaco a de frango e a de salmão), pastas, tostas (destaco a de salmão e a de brie com mel), sanduíches (experimentem a de presunto com brie ou a de cogumelos) e finalmente uns já célebres hambúrgueres de 150

gramas, feitos de boa carne, e que podem vir na versão grelhada, com um molho picante, outro à base de queijo ou com uma boa dose de molho inglês. Eu vou quase sempre no spicy, com batatas fritas caseiras às rodelas. Para os mais gulosos, as sobremesas vão variando ao longo da semana. Falta dizer que a garrafeira é limitada mas bem escolhida e com preços sensatos e que há vinho a copo. Ao jantar estão disponíveis as sugestões da carta, mas também um Pica-Pau Soul Food ou um prego no prato ou no pão. É possível marcar a sala para grupos – o limite é 30 pessoas. Um almoço ou jantar para duas pessoas, com vinho e sobremesa, ficará entre os 30 e 40 euros, dependendo das escolhas e apetites.

Os passatempos Ao almoço a clientela é muito heterogénea – há conversas de negócios, conversas de amigos, conversas de namorados, conversas de advogados e conversas de escritório. Também há mesas solitárias – já que este é um espaço onde se pode estar sem medo de ser maçado ou despachado. Há wi-fi para os clientes e algumas revistas para ler enquanto se espera a chegada do pedido. A casa tem um lado de entretenimento, que começa na música e nos canais escolhidos na televisão, mas que passa também pela simpática possibilidade de ir lanchar, ou beber um copo ao fim da tarde, acompanhado por um prato de enchidos ou uma selecção de queijos ou até um prato das estimáveis batatas fritas caseiras. Nos dias em que há futebol digno de nota a gerência avisa via Facebook que faz algumas promoções para quem lá quiser ver o jogo – como recentemente aconteceu com o Barcelona-Real Madrid. Cafetarias destas existem poucas em Lisboa – a conjugar a qualidade do espaço, com o serviço e a qualidade da cozinha – simples mas cuidada. Texto escrito segundo as regras anteriores ao acordo ortográfico

BANDA SONORA

Lioness: Hidden Treasures - Amy Winehouse Um disco póstumo é um objecto que fica a meio caminho entre o testamento e o abutre, arrisca-se a ser incómodo em ambas as situações. “Lioness: Hidden Treasures”, de Amy Winehouse, pertence a esta classe maldita da música popular. Acontece que este disco é uma prova do talento multifacetado que Amy Winehouse tinha, da sua enorme capacidade de interpretar canções, como se ouve nas versões que gravou de clássicos como “Our Day Will Come”, “Will You Still Love Me Tomorrow”, “Valerie”, “The Girl From Ipanema”, ou “Body And Soul”

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(este um dueto com Tony Bennett). O disco tem também dois temas da própria Amy Winehouse, entre eles “Like Smoke” e “Between the Cheats”, uma prova de que ela era também uma talentosa compositora. Amy Winehouse criou um estilo feito de inspirações que vão do rap a Ronnie Spector, passando por algumas divas soul. Viveu depressa, morreu cedo e deixou-nos bons discos.

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Objeto

Luís Ferreira, That Inc.

Os ténis de Luís Oliveira e Silva

Começou a correr na marginal de Cascais há cinco anos e a sua primeira prova foi a “Corrida do Tejo”: hoje, o melhor momento do dia de Luís Oliveira e Silva, diretor criativo da BY, continua a ser “correr depois do trabalho, faça chuva, faça sol, sozinho ou acompanhado”. Certo é que os seus ténis não podem faltar. Começou por uns Nike Lunarglide, mas “não aguentaram tanta correria”. Por isso, substituiu-os por uns ASICS Gel-Kayano 17. Com os ténis mantém uma “relação de impacto”, uma vez que são eles que – sublinha - minimizam o stress entre o seu corpo e o terreno: “São o meu melhor aliado durante a corrida”. Apesar de agora ter trocado os Nike pelos ASICS, tenta manter-se o mais fiel possível à marca e, por isso, anda a pensar “se seria a mesma coisa correr uma maratona com os Lunar”, uma vez que nunca teve essa oportunidade. A responsabilidade de gerir uma equipa criativa e antecipar, diariamente, as necessidades dos clientes acaba por significar, no final de cada dia, stress e cansaço.“Apesar de ser uma das melhores empresas para trabalhar há três anos consecutivos, é uma agência que vive ao ritmo de qualquer agência e correr impede esse desgaste”, explica Luís Oliveira e Silva. Daí a importância dos ténis na vida do diretor criativo da BY.

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Luís Oliveira e Silva Licenciou-se em Design Visual pelo IADE. Passou pela ITM antes de integrar a BY, em 2003, como estagiário freelancer. Atualmente é diretor criativo da agência

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Os filmes de...

Manobras políticas de duvidosa legitimidade, os meandros da gestão de carreiras e vidas de famosos e a poderosa indústria de lobbying: são estes os ingredientes que dão corpo aos filmes preferidos na área de media de Mafalda Correia, diretora de Comunicação da Cimpor

Mafalda Correia

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diretora de Comunicação da Cimpor

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Título: Obrigado por Fumar (Thank You for Smoking), 2005 Realizador: Jason Reitman Protagonistas: Aaron Eckhart, Maria Bello, Cameron Bright, Robert Duvall, Sam Elliott e Katie Holmes História: A indústria do tabaco é o pano de fundo de uma história sobre o lobby profissional nos Estados Unidos que põe em evidência as estratégias menos claras usadas para passar a mensagem, a começar pela manipulação da informação.

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Título: Manobras na Casa Branca (Wag the Dog), 1997 Realizador: Barry Levinson Protagonistas: Dustin Hoffman, Robert De Niro, Anne Heche, Denis Leary e Willie Nelson História: Apresenta uma visão crítica, em jeito de farsa, sobre os bastidores da presidência dos Estados Unidos: narra o modo como uma guerra é inventada para distrair a opinião pública de um escândalo sexual que envolve o presidente e ameaça a candidatura a um segundo mandato.

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Título: Gente Conhecida (People I Know), 2002 Realizador: Daniel Algrant Protagonistas: Al Pacino, Kim Basinger, Ryan O’Neal, Téa Leoni História: É um olhar sobre o lado menos público dos famosos, a partir das manobras de um agente de relações públicas de Nova Iorque para evitar que os escândalos cheguem ao conhecimento do público e, sobretudo, das autoridades. Mostra até onde as figuras públicas poderão estar dispostas a ir para manter os segredos…secretos.

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Título: Nos Idos de Março (The Ides of March), 2011 Realizador: George Clooney Protagonistas: George Clooney, Philip Seymour Hoffman, Evan Rachel Wood História: Numa alusão ao 15 de março do ano de 44 a.C., dia em que Júlio César foi assassinado por um grupo de conspiradores, mostra os jogos políticos por trás de uma candidatura presidencial norte-americana e como a manipulação pode desvirtuar uma campanha de boas intenções.

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Título: Jerry Maguire, 1996 Realizador: Cameron Crowe Protagonistas: Tom Cruise, Renée Zellweger, Cuba Gooding Jr. História: Conta a história de um gestor de carreiras que cai em desgraça e fica com um único cliente, um famoso mas problemático jogador de futebol. É uma história sobre amizade e solidariedade mas, acima de tudo, sobre a capacidade de mudar.

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