Comércio em Ação - Novembro e Dezembro 2014

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Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 4 - Novembro / Dezembro de 2014

Então é Natal!

O engenheiro Laender Drumond com a esposa, a pedagoga Graziela Rodrigues, e os três filhos, os gêmeos Luma e Rafael, e o primogênito Laender: clima natalino já tomou conta da família, que reside em Timóteo


Por um 2015 de muito

progresso O foco mudou em 2014! A Copa do Mundo de Futebol realizada no Brasil e as eleições presidenciais tiraram os olhos dos consumidores do Comércio de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, que registrou queda considerável nas vendas e teve que se reinventar. Graças ao “malabarismo” dos lojistas, citado pela comerciante Silvana Souza na matéria sobre o Natal nas Páginas 4, 5, 6 e 7, as lojas permaneceram fortes e, sobretudo, renovadas. Foi um ano difícil, porém o empresário do Vale do Aço driblou as dificuldades econômicas e buscou investir em seu negócio, visualizando um 2015 de muito progresso. E é o que o leitor vai perceber nesta edição da Revista COMÉRCIO EM AÇÃO. Já na Página 3, buscando atrair os consumidores para as ruas na véspera do Natal, estamos promovendo em conjunto com o Sesc uma edição da “Rua de Lazer”. Nas páginas seguintes, fizemos um apanhado de como o Comércio da região se preparou bem para o Natal, mostrando como as lojas estão com um estoque robusto e completamente aptas para receber o consumidor. Na incansável busca por parcerias com entidades sérias, conseguimos firmar um convênio com a Unipac, beneficiando não só comerciantes, mas comerciários, contadores e seus funcionários. Veja na Página 9. Nesta edição, também veremos como o Turismo brasileiro e regional terão ascendência vertiginosa nos próximos anos. Outra luta do Sindcomércio tem sido contra a chamada “Feira da Madrugada”, como é possível verificar nas páginas 10 e 11. Na aguardada seção “Bate-papo com o Comerciante” será possível conferir como o simples e dedicado Romeu Ribeiro consolidou a Cremac Comércio e Indústria Madeireira.

Um ótimo Natal e boa leitura! José Maria Facundes Presidente

Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço TIMÓTEO

3849.4490

CORONEL FABRICIANO

3842.2040

IPATINGA

3821.9020

• Jornalista responsável: Emmanuel Franco • Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Ricássia Perdigão e Tiago Barcelos • Fotos: Emmanuel Franco • Foto da capa e da página 4: produzidas em Timóteo pelo fotógrafo Paulo Sérgio de Ol-

iveira na loja Hall Conceito em Interiores e na residência da Sra. Shirley Novais, respectivamente • Revisão: Graça Castro • Projeto Gráfico e Impressão: Gráfica Art Publish - 31.3828-9020 • Tiragem: 7.000 exemplares


Coronel Fabriciano recebe

‘Rua de Lazer’ Cama elástica, brinquedo inflável, caminhão-palco, “Air Games”, piscina de bolinhas, túnel lúdico, playground e cavalinho são algumas das muitas atrações da “Rua de Lazer”, que acontece no dia 13 de dezembro, na Praça da Bíblia, em Coronel Fabriciano. Iniciativa do Sesc (Serviço Social do Comércio) em parceria com o Sindcomércio Vale do Aço, o evento tem por objetivo oferecer atividades de lazer aos comerciários e à comunidade. “Também será uma ótima oportunidade para atrair pessoas para as ruas na véspera da data mais importante para o comércio no ano, que é o Natal. Além de divertir as pessoas, acreditamos que a ‘Rua de Lazer’ ajudará muito o comércio daquela região, que ficará bastante movimentado”, prevê José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio. O evento, que começa às 10h e termina às 14h, também tem o apoio da Prefeitura de Coronel Fabriciano. “No 1º semestre promovemos uma ‘Rua de Lazer’ em Ipatinga, na Praça 1º de Maio, ocasião na qual as crianças e a população se divertiram muito. Era véspera do Dia dos Namorados, o comércio funcionou até mais tarde e as lojas ficaram cheias”, recorda Facundes, que ainda finaliza: “Para 2015 pretendemos promover mais uma edição do evento, desta vez, em Timóteo.”

Muito prestigiada pela comunidade, a edição de Ipatinga aconteceu na véspera do Dia dos Namorados


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Natal: é hora de presentear!

Data mais importante do ano para o Comércio é cercada de expectativas

Laender Drumond e Graziela Rodrigues, os gêmeos Luma e Rafael, mais o primogênito Laender Filho: troca de presentes será uma das muitas comemorações da família neste Natal

no atípico para o comércio, 2014 chega a seu último mês com boas expectativas para as lojas de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo. Após a Copa do Mundo de Futebol no Brasil e as eleições presidenciais terem feito o faturamento cair, o Natal trará novamente movimento às ruas e impulsionará as vendas para que os empresários possam ter capital para fazer novos investimentos em 2015 e sacramentar o segmento como a mola propulsora que mantém a economia do Vale do Aço. Esta é a expectativa de lojistas entrevistados pelo Sindcomércio nas três cidades que, apesar do baixo consumo registrado nos meses anteriores, não deixaram de reforçar seus estoques e promover ações para atrair seus clientes. Veja como a seguir!


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Localizada na Rua Ponte Nova, em Ipatinga, a loja Stampa está no mercado há 30 anos e é gerenciada pela comerciante Silvana Souza. “Começamos nossa trajetória atendendo especificamente o público masculino ‘surf wear’. Porém, no decorrer dos anos, fomos nos adaptando às necessidades do comércio e há 6 anos passamos por uma renovação total. Hoje temos um público-alvo formado por homens e mulheres com uma exigência grande de se vestir bem”, explica a empresária. Silvana conta que busca estar atenta às tendências da moda, mas sem perder as “raízes” da loja. “Nos preparamos para o Natal com antecedência, uma vez que no começo do semestre antecipamos as compras e atualizamos as coleções, pois estamos no período considerado a melhor época do ano para o comércio. Tudo foi escolhido com muito critério e bom gosto”, garante. De acordo com ela, há grande preocupação com o atendimento na Stampa, de maneira que os clientes sejam recebidos sempre de forma “cordial”. A comerciante revela que uma das últimas apostas da loja foi investir na marca Kímika, que tem tido excelente aceitação. “Trata-se de uma empresa mineira que há 10 anos tem inovado o mundo da moda feminina. Em nossa loja a marca caiu na graça das mulheres, que aguardam as novidades com bastante ansiedade. Trabalhamos também com outra marca de grande desta-

Hoje temos um público-alvo formado por homens e mulheres com uma exigência grande de se vestir bem.

Silva Souza (à direita), proprietária da loja Stampa, com a vendedora Christiane Andrade que nacional que é a Puramanina, que com jovialidade e descontração atinge um público casual”, afirma, acrescentando que para o público masculino há o grupo Acostamento/Vicinal, que a cada coleção se reinventa e ousa em cores e estampas, “buscando sempre traduzir o desejo e as vontades de uma geração inovadora.” Para Silvana o comércio do Vale do Aço sofreu bastante com impacto da queda do aço, que trouxe demissões em massa e uma forte retração do mercado regional. “Para sobressair a esses momentos difíceis é preciso se modificar e oferecer um produto diferenciado das outras propostas existentes. A vida no comércio às vezes se compara a de um malabarista e é nesses momentos que é preciso sempre ter fé, gostar do que faz e acreditar que é possível passar por períodos de crise com bastante otimismo”, aconselha. Antes de terminar, a comerciante diz que os investimentos para o Natal também foram voltados para uma decoração chamativa da loja, promoções estendidas e vendas a prazo, sempre atendendo o cliente e suas demandas exclusivas.

Coronel Fabriciano Fânia Teixeira, da boutique Fânia Lounge, que está situada na Rua Maria Matos, no Centro de Coronel Fa-


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Na minha loja, estou acostumada a receber pessoas que vêm de Timóteo e Ipatinga, que às vezes são um público maior do que meus clientes aqui da cidade.

briciano, também informa que os preparativos para o Natal foram antecipados em 2014. “Decorei a minha vitrine já no início de novembro para induzir as pessoas a lembrar da data e entrarem no clima natalino”, descreve. Em relação aos seus produtos, a comerciante fala que tem mudado a filosofia de trabalho. “Renovo as minhas peças quinzenalmente, pois ao invés do ‘alto estoque’, prefiro sempre ter novidades. É um dos meus segredos e o cliente adora, uma vez que nota que a mercadoria da

Fânia Teixeira, da boutique Fânia Lounge, em Coronel Fabriciano

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loja é sempre nova e atualizada com as últimas tendências da moda”, garante. A lojista diz que praticamente não trabalha com representantes comerciais, optando por escolher a dedo cada peça que vende. “Busco fora do Vale do Aço todas as roupas que tenho na loja. Vejo a necessidade de cada cliente e escolho peça por peça”, reforça. Fânia define-se como uma “comerciante nata”, com mais de 20 anos de mercado. “Apesar de ter sido um ano diferente dos outros, não posso reclamar, pois o dia dos Namorados na loja foi excelente e, o Dia das Mães, ótimo. Tive um comércio bom até setembro e, apesar de outubro ter sido ruim e novembro morno, penso que o comerciante tem que acreditar sempre”, avalia a empresária, que continua: “Vejo alguns lojistas desmotivados, que não buscam ações para empolgar o cliente, que está sempre ávido por novidades. Se eles entrarem nas lojas e verem as mesmas roupas de sempre, irão para outro lugar para procurar o que querem. Então não podemos ficara parados e pensando a todo momento na crise.”

Clientes Fânia ainda falou do forte potencial das ruas Maria Matos e Duque de Caxias, bem como das lojas do restante do Centro e dos bairros de Fabriciano. “Nós vivemos do comércio, que sempre foi muito forte no nosso município. Na minha loja, estou acostumada a receber pessoas que vêm de Timóteo e Ipatinga, que às vezes são um público maior do que os meus clientes daqui da cidade. São consumidores fiéis que acompanham o nosso trabalho via Facebook e por outras mídias sociais. A Internet também tem sido uma ótima aliada”, ressalta. A lojista recorda que quando precisa contratar funcionários, acaba indo na contramão em relação ao que a maioria dos comerciantes faz. “Prefiro pessoas novas, sem experiência e vícios e mais fáceis de moldar.


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Gosto de ensinar e ajudar funcionários com sangue novo”, finaliza.

Timóteo Há 12 anos no mercado, a Indumentus – localizada na Alameda 31 de Outubro, no Centro-Norte de Timóteo – é uma loja cujo carro-chefe é a malharia. “Trabalhamos com roupas masculinas e femininas para o dia-a-dia: bermudas, camisas, camisetas, vestidos, blusas e shorts, entre outras peças”, comunica o proprietário Antônio Rodrigues Neto, complementando que pretende investir em contratações temporárias para o Natal: “Será necessário, pois o movimento nas ruas aumenta muito a partir do dia 10 de dezembro, com o auge das vendas nos dias 22, 23 e 24.” Oferecendo um preço acessível e trabalhando com marcas de referência, como Malwee, Marisol, Sulfabril e Voleio, o comerciante diz que conseguiu conquistar uma clientela fixa. “Ter preço competitivo e produtos de qualidade é um dos principais atrativos, além de uma relação próxima com os clientes”, afirma. Os três dias de vendas que antecedem o dia 25 de dezembro, correspondem a 30% das vendas do mês, conforme revela o dono da loja: “Tem sempre essa questão de as pessoas deixarem as compras para a última hora. Mas

Ter um preço competitivo é um dos principais atrativos, além de ter essa relação mais próxima com os clientes.

Antônio Rodrigues Neto, da Indumentus, em Timóteo

também faço boas vendas após o Natal. A expectativa é que este ano as vendas surpreendam e sejam melhores que as do ano passado.” Acerca do comércio em Timóteo, Antônio comenta que uma das principais qualidades é a facilidade de estacionamento, seja nas ruas adjacentes, avenidas ou mesmo em estacionamentos privados. “Aqui as calçadas são largas e o acesso ao Centro é mais fácil que em outras cidades”, lembra. Também segundo o comerciante, as expectativas para o Natal são as melhores possíveis, já que o consumo no comércio foi freado em 2014 pela Copa do Mundo de Futebol e as eleições presidenciais.

Horário Para que o comércio possa ter um desempenho meteórico neste Natal, o Sindcomércio Vale do Aço negociou com os sindicatos laborais o horário ampliado das lojas. Veja na contracapa desta revista como será o funcionamento e boas vendas!

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José Maria Facundes e Eliane Neves, diretora acadêmica da Unipac Timóteo

Sindcomércio e Unipac celebram convênio Comerciantes, comerciários, contadores e empregados de escritórios de contabilidade passam a ter desconto de 15% nas mensalidades da faculdade Convênio assinado entre a Faculdade Presidente Antônio Carlos (Unipac) e o Sindcomércio, no início do último mês de outubro, beneficia não só os comerciantes, mas também comerciários, contadores e empregados de escritórios de contabilidade do Vale do Aço, que agora têm desconto de 15% nas mensalidades das 17 graduações oferecidas pela instituição em Ipatinga e Timóteo. A concessão do desconto foi definida pelo presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes, em reuniões com a

diretora acadêmica da Unipac Timóteo, Eliane Assis Neves. “Estamos sempre em busca de parcerias com entidades sérias e nos colocamos, desde já, à disposição do Sindcomércio na colaboração de futuros treinamentos”, afirmou Eliane. “Temos buscado estender a nossa gama de convênios com instituições de ensino por entendermos que a busca por qualificação é uma das melhores formas de mantermos o comércio sempre atualizado e forte”, comentou José Maria Facundes. Outras informações sobre o convênio através dos telefones 3821-9020, 3842-2040 e 3849-4490.

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Não à

Feira da Madrugada A realização de feiras informais na região foi tema de reunião na manhã do último 23 de outubro, no prédio da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Prestação de Serviços de Ipatinga (Aciapi). Atendendo ao pleito de lojistas regularmente estabelecidos no comércio

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Presentes à reunião falaram dos prejuízos ao comércio local devidamente estabelecido

local, o Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço (Sindcomércio), a Aciapi e a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), o Sindicato das Indústrias do Vestuário no Estado de Minas Gerais (Sindivest) promoveram o encontro, em busca de uma solução.


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Recentemente, Ipatinga e Santana do Paraíso receberam a Feira da Madrugada. Comum em São Paulo, a feira itinerante gerou prejuízos ao comércio local devidamente estabelecido. O presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes, destacou que em Coronel Fabriciano existe uma ação em conjunto com a prefeitura para coibir o comércio informal. “Queremos melhorar a situação do lojista e afastar esses ambulantes que chegam quando há mais movimentação de dinheiro”, salientou. O presidente da Aciapi, Luís Henrique Alves, pontuou que a reunião surgiu após reclamações de lojistas, preocupados com o avanço do comércio informal na região. Diante da situação, as entidades convidaram os órgãos competentes para debater a situação. “Estamos perdendo receita com essas feiras, que não trazem benefício nenhum para nossa cidade”, disse. Por sua vez, o presidente da CDL de Ipatinga, Cláudio Zambaldi, destacou que é preciso ter um trabalho consistente no sentido de garantir o direito de quem trabalha dentro da lei. “Os empresários precisam recuperar o tempo e o trabalho investido em seus estabelecimentos. Não podemos perder receita justamente nas melhores épocas do comércio, e também nos dias de pagamento, quando essas feiras costumam ocorrer”, destacou. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Amarildo Assis, e o titular da pasta de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Gustavo Lima, também participaram do encontro. “A lei que rege a fiscalização nesses casos é antiga, de 1973. Precisamos adequar a legislação e de leis que coíbam esse tipo de ação. A administração municipal não vai se furtar de sua responsabilidade”, assegurou Amarildo Assis.

Os secretários municipais Amarildo Assis e Gustavo Lima falaram em adequação de legislação

11 Tenente Hoberdan Inácio, do Corpo de Bombeiros, trouxe esclarecimentos acerca de alvarás

Vereadores Os vereadores Adiel Oliveira, Rogério Rodrigues, o Léo Escolar, Roberto Carlos e Marcos André, representando o vereador José Geraldo, Amigão, se colocaram à disposição e destacaram a importância do trabalho feito dentro da legalidade. “Esta é uma ação que precisa ser conjunta. Todos querem o crescimento do comércio local e da região, e a ilegalidade não pode ocorrer”, concordaram. O lojista José Torres reclamou da situação e comemorou a ação em busca de melhoria. “Queremos participar mais dessa luta. Estou muito satisfeito de ver uma ação concreta como a de hoje”, pontuou. Além de lideranças da classe empresarial, participaram da reunião representantes do Sindicato dos Empregados no Comércio e Serviços de Ipatinga (Seci); Corpo de Bombeiros; Legislativo e Executivo de Ipatinga e Santana do Paraíso e Administração Fazendária.

Cláudio Marconi, do Seci, também participou da reunião

Comissão Durante a reunião foi formada uma comissão para tratar sobre o tema. Integram o grupo: José Torres, Maria das Graças, Thiago Siqueira e Polliana Gonçalves (lojistas); Adiel Oliveira, Léo Escolar e Roberto Carlos (Câmara de Vereadores de Ipatinga); Cláudio Marconi (Seci); Amarildo Assis (Prefeitura de Ipatinga); Samuel Bueno (Sindivest); José Maria Facundes e Tiago Barcelos (Sindcomércio); Hoberdan Inácio (Corpo de Bombeiros); Eri Pimenta e Fabrício de Assis (Prefeitura de Santana do Paraíso); Luís Henrique Alves (Aciapi) e Cláudio Zambaldi (CDL).


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em alta

Atentas às mudanças de mercado, agências do Vale do Aço oferecem segurança e praticidade em pacotes de todos os tipos, para todos os gostos

Há anos em ascendência, com previsão de 120% de crescimento até 2020, o Turismo é um setor cada dia mais competitivo. Tem sido árduo para os empresários do ramo o desafio da atualização constante, movidos pela necessidade de captar clientes sempre criteriosos e bem informados. No Vale do Aço, as agências têm se reinventado e estão atentas para as mudanças de mercado e novidades em viagens estaduais, nacionais e internacionais. Prova disto são as três entrevistas a seguir com prestadores de serviços em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo.

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Isabela Boy está à frente da Aeroway, em Timóteo, e confirma que o segmento está crescendo. “São muitas as opções de pacotes de viagens e existe a mobilidade de a pessoa fechar com a agência só o hotel ou as passagens aéreas, por exemplo. Além disto, as empresas que trabalham com turismo têm procurado ofertar um leque cada dia maior de serviços para que os clientes consigam se preparar e viajar com praticamente tudo pago”, explica a empresária, que ainda cita: “Hoje você consegue ir para a Disney já com os ingressos todos comprados. Também é possível alugar um carro ou adquirir passagens de trem com antecedência, entre outras inúmeras facilidades.” A respeito de roteiros turísticos, Isabela Boy diz que no Brasil têm se investido muito em épocas especiais. “Em Gramado, no Rio Grande do Sul, o ‘Natal Luz’ está melhor a cada ano: a cidade inteira se prepara e há uma decoração completa, que inclui também desfiles e muitas outras atrações. O Oktoberfest, em Blumenau, continua atraindo muita gente, assim como o ‘Boi-bumbá’, no Norte do Brasil, que de uns anos pra cá tem sido uma festa muito procurada”, revela a proprietária da Aeroway. Segundo ela, não só as agências de Turismo têm se reinventado, mas também as cidades: “Caldas Novas, por exemplo, que antes era um destino só frio, também tem ficado lotado no verão e nas férias escolares.” A empresária alerta que quem decidir adquirir um pacote de viagens deve ficar atento: “Quando um segmento cresce, muita gente oportunista se aproveita disto. Então além dos golpes já comuns pela Internet, hoje em dia a gente vê algumas empresas abrindo, vendendo pacotes e de repente fechando as portas, deixando os clientes sem os serviços. Há gente mal intencionada e preocupada só em lucrar.” Também de acordo com Isabela Boy, para que o turismo no Brasil tenha crescimento ainda maior é necessário, entre outras coisas, pensar em soluções para aeroportos lotados e estradas cada vez mais perigosas.

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Isabela Boy, da Aeroway Turismo, em Timóteo

Ipatinga Vanessa Fonseca Albuquerque de Miranda, proprietária da Consultour Viagens, em Ipatinga, credita o crescimento do setor à ascendência da classe média brasileira nos últimos anos. “Hoje as empresas oferecem um parcelamento maior, o que também tem dado à população mais condições financeiras para viajar. Quem antigamente sequer pensava em sair de casa, tem conseguido adquirir até pacotes aéreos”, comenta, informando que a procura por destinos no Nordeste ainda continua em alta. “A infraestrutura das capitais tem melhorado muito com capacidade para atender grande contingente de pessoas, mesmo em

Vanessa Albuquerque, proprietária da Consultour Viagens, em Ipatinga


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épocas como o Carnaval e o Réveillon”, diz, acrescentando que, quando se fala em viagens internacionais, os pacotes para os Estados Unidos e Caribe têm tido boa saída. “A América Central, sobretudo Cancun e Punta Cana, também está em alta”, lembra. Vanessa afirma que a Consultour foi pioneira no Vale do Aço em assessoria para emissão de passaportes e vistos. “Nos Estados Unidos tanto o turismo de compra como o de passeio estão em alta”, completa. Conforme a comerciante, quem quer programar sua viagem com tranquilidade deve fazê-lo com até oito meses de antecedência. “Em épocas de férias e feriado a demanda é bem maior. Quem aproveita para tirar férias fora de temporada, acaba lucrando com isso, uma vez que os pacotes ficam bem mais em conta, chegando a registrar até 80% de queda nos custos. Já dezembro, janeiro, o Carnaval e o réveillon são os períodos mais caros. Depende do que a pessoa deseja, se gosta de movimento, de mais gente e shows, no período de férias as cidades têm mais atrativos. Quem quer calma e descanso, deve optar por viajar em baixa temporada”, analisa. Vanessa Fonseca aponta algumas melhorias que poderiam impulsionar o desempenho do Turismo: “São as operadoras que montam os pacotes e nós revendemos. Elas têm uma forma de comunicação muito ruim com a gente, além de não nos pedir ajuda, já que poderíamos contribuir muito, uma vez que lidamos direto com o consumidor-final”, cobra, para finalizar: “As agências também deveriam ser mais parceiras, pois se fôssemos unidos seria mais fácil alcançar um número maior de clientes e fechar pacotes tanto terrestres quanto aéreos, exclusivos para o Vale do Aço.”

Fabriciano Vander de Paiva Silveira comanda a Paiva Turismo, em Coronel Fabriciano, e também crê no crescimento de 120% para o setor nos próximos anos. “No Brasil há um grande número de hotéis e resorts sendo construídos que vão fomentar o turismo e levar as cidades a investir ainda mais em outros atrativos. Então haverá muita oferta para nossos clientes e todos só têm a ganhar”, diz, lembrando que a maioria dos resorts está no litoral e tem política voltada mais para o “all inclusive”. “O turista compra o pacote e não se preocupa com mais nada, pois a alimentação estará garantida, bem como a recreação para os filhos, com suporte e segurança de frente para o mar. É o ideal para quem procura tranquilidade”, informa. O proprietário da Paiva Turismo destaca que a maneira mais segura de se adquirir um pacote de viagens é via agências de turismo. “Temos enfrentado a concorrência da

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Internet, onde muitas vezes o turista compra uma coisa achando que é outra: um pacote sem o traslado do aeroporto para o hotel, por exemplo. Quem quer evitar transtornos deve procurar uma agência, pois nela é que será possível adquirir o produto certo e não ter problemas depois. Oferecemos assessoria na hora da compra, no ‘pósvenda’ e se o cliente tiver um imprevisto com a passagem aérea ou qualquer outro tipo de emergência, nós é que iremos resolver”, explica Vander Paiva. Sobre os destinos mais procurados, o dono da agência conta que os internacionais continuam em alta, apesar da alta do dólar ter freado um pouco a venda deste tipo de pacote. “No Caribe é verão praticamente o ano todo e quase não há problema com chuva, ao contrário do que acontece no Brasil. A água é azul e quente e a areia, clarinha. Então é um destino mais top e que antes era muito caro, até porque não havia tanta oferta de hotel e resorts com o ‘all inclusive’ lá. Mas hoje está mais acessível e quando o turista faz comparação de valores com as praias no Brasil, acaba optando por viajar para o exterior”, analisa Vander Paiva. Por último, ele diz que um dos principais problemas vividos pelas agências no Vale do Aço diz respeito à mãode-obra qualificada. “Nossa região tinha duas faculdades que ofereciam o curso de Turismo e hoje não têm mais. Então temos sido obrigados a contratar profissionais que não são da área”, lamenta.

Vander Silveira, da Paiva Turismo, em Coronel Fabriciano

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Ciclo Sesc reúne multidão no trajeto Parque Ipanema-Cariru Iniciativa do Sindcomércio Vale do Aço, evento teve por objetivo propagar o ciclismo como prática esportiva antiestresse e que traz muitos ganhos à saúde Com a participação maciça de crianças e adolescentes, o Ciclo Sesc movimentou Ipatinga na manhã do último 28 de setembro. Nada menos que 650 ciclistas se inscreveram para o evento, que foi uma iniciativa do Serviço Social do Comércio em conjunto com o Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços (Sindcomércio) do Vale do Aço. “Atingimos e superamos o nosso objetivo ao conseguir mobilizar centenas de pessoas, conscientizando-as sobre a importância do ciclismo como prática esportiva antiestresse e que traz muitos ganhos à saúde”, comemorou o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes.

Foram 650 inscrições com grande participação de crianças e adolescentes

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O representante comercial Diogo Soares e o filho Miguel destacaram a segurança e organização do evento

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Antes de os ciclistas iniciarem o passeio houve hidratação, alongamento, distribuição de camisas e lanches. Pouco depois das 9h, os participantes se reuniram no ponto de largada no Parque Ipanema e iniciaram o percurso, passando pelas avenidas Cláudio Moura (BR458) e Itália até o Centro Comercial do Cariru (CCC), onde houve parada para mais hidratação antes de retornar ao Parque Ipanema. Durante todo o trajeto, de cerca de 10 quilômetros, os participantes estavam assistidos por funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por militares do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar Rodoviária e da Polícia Militar. Ainda durante o percurso, os participantes conheceram um pouco mais da história de Ipatinga, pois havia um funcionário do Sesc em um carro de som falando sobre os principais pontos turísticos e acerca de como o município cresceu e se desenvolveu. Já por volta das 11h30, após o término do passeio, houve o sorteio de 13 bicicletas e brindes doados pelos parceiros do evento: Shopping do Vale do Aço, cooperativa Consul, Seci (Sindicato dos Empregados no Comércio de Ipatinga), supermercados Garcia e Bretas, lojas Pac Sun, Trilha Esportes e Comercial Monark. A Unimed também foi uma das apoiadoras, disponibilizando uma ambulância de pronto-atendimento, assim como o Cen-

Em sua estilosa bicicleta, o contador Rui Fernandes da Silva também participou do Ciclo Sesc


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tro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste), que ofereceu exames médicos gratuitos aos participantes.

Tranquilidade Morador do Bairro Cidade Nobre, o representante comercial Diogo Soares Alves, 30, destacou a segurança e organização do Ciclo Sesc. Ele e o filho, Miguel Honório Pereira Alves, de 8 anos, cumpriram o trajeto sem dificuldades. “Foi uma oportunidade de fazermos um programa diferente no fim-de-semana. Eu e o Miguel já temos o costume de passear de bicicleta, mas em locais mais tranquilos como o próprio Parque Ipanema ou em praças públicas. Nunca tínhamos pedalado assim pelas ruas, uma vez que não nos sentimos à vontade devido ao trânsito que está cada vez mais caótico”, comentou.

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de leite. “Conseguimos uma arrecadação acima do esperado e vamos escolher entidades em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo para a doação. Além de incentivar a prática esportiva, o Ciclo Sesc ainda tem esse cunho social que vai beneficiar mais dezenas de pessoas”, explica José Maria Facundes, que também é conselheiro do Sistema Fecomércio (Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais), Sesc, Senac e Sindicatos. As entidades agraciadas com as doações foram: Ação Evangélica de Amparo aos Necessitados, de Ipatinga, Lactário Dom Helvécio, de Coronel Fabriciano, e Centro Educacional Infantil Santa Terezinha, de Timóteo.

Leites arrecadados Após a inscrição via Internet, os ciclistas retiraram a camisa e o lanche mediante a entrega de dois litros

A Gerente Administrativa do Sindcomércio, Camila Magalhães, ladeada por Elza Albeny e Graça Sousa, duas representantes das três entidades que receberam os leites arrecadados

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O triunfo da dedicação ao

Comércio

Atuando no ramo de madeireira há 32 anos, Romeu Resende construiu uma história edificante à frente da Cremac

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Natural de São João Del Rei, Romeu Ribeiro de Resende, de 62 anos, veio para o Vale do Aço em 1977

Exemplo de dedicação à frente do Comércio, Romeu Ribeiro de Resende, 62 anos, fundou a Cremac Comércio e Indústria Madeireira em 1º de junho de 1982. Mais de três décadas depois, permanece na linha de frente da empresa – seja atendendo representantes ou mesmo acompanhando a chegada e entrega de produtos. E foi com esse perfil operacional e solícito que o empresário recebeu a reportagem da Revista COMÉRCIO EM AÇÃO na matriz da Cremac em Coronel Fabriciano, situada na Av. Magalhães Pinto, 1.147, no Bairro Giovanini, para mais uma interessante entrevista na seção “Bate-papo com o comerciante”.


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COMÉRCIO EM AÇÃO – Como o hoje influente empresário Romeu Resende iniciou a carreira? Romeu Resende – Sou de São João Del Rey e vim para o Vale do Aço em 1977. Inicialmente comecei a trabalhar com material de construção na Casa Duarte, que era uma empresa do meu sogro que hoje não existe mais. Por dois anos e meio fui gerente e, em 1980, me desliguei da Casa Duarte para ser representante comercial no ramo de madeireira, tijolos e esquadrias metálicas. Nesta época consegui adquirir certo capital, que era pouquinho, mas foi suficiente para montar a Cremac em dois lotes na Av. Magalhães Pinto, altura do número 1.249. Em um imóvel alugado, eu tinha apenas dois funcionários e continuei trabalhando como representante por mais dois anos. No entanto a demanda do comércio foi crescendo, crescendo... e decidi me dedicar exclusivamente à Cremac. Três anos depois de ter iniciado o meu negócio, enfrentei uma crise terrível em meados de 1985 e 1986, quando a inflação estava absurda devido a mudanças nos governos. Vender naquela época era muito ruim, pois não era possível saber se teríamos condições de comprar mais, uma vez que a margem de lucro que tínhamos não era suficiente para adquirir novas mercadorias, vendia-se um caminhão de madeira e não conseguíamos comprar outro... Era necessário o tirar dinheiro do próprio bolso para poder continuar os negócios, o petróleo e a energia elétrica aumentavam o preço com frequência e vivíamos um verdadeiro caos. Apesar disto, a Cremac foi vencendo e atravessando as dificuldades e crises. Tenho colaboradores com 20 anos de casa e sempre me dediquei muito a minha empresa. Cuido dela e estou sempre nela! C.A. – O que o Sr. pode falar sobre a atuação da Cremac? R.R. – Nós somos uma empresa que gera empregos diretos e indiretos, sempre cumprindo rigorosamente a legislação fiscal. Comercializamos madeiras para Construção Civil, para marcenarias, além de telhados, telhas cerâmicas e de amianto, que é um complemento da madeira. Atendemos não só em Coronel Fabriciano, mas também em Timóteo, Ipatinga, Jaguaraçu, Marliéria, Antônio Dias e muitas outras cidades vizinhas do Vale do Aço. C.A. – De maneira geral, qual a avaliação que o Sr. faz do Comércio no Vale do Aço?

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O comerciante com a esposa, os filhos, o genro, a nora e os netos R.R. – Está estabilizado, pois não há grande crescente. Porém, com dedicação e respeito aos clientes, além de um cuidado especial com os preços e atendimento, nós da Cremac ainda alcançamos um crescimento mensal, acima da inflação. Antes o comércio era aquela correria, vendendo e construindo muito. Hoje esta estável em nossa região, devido a crise do aço que é notória nacionalmente. Porém com a mudança na presidência da Usiminas e o início da duplicação da BR-381, nós estamos otimistas, vislumbrando muitas melhorias já para 2015. C.A. – O Sr. sempre atuou com madeireira? R.R. – Já estive à frente de alguns negócios paralelos como a Carroceria Navenida, que foi criada e montada por mim em 1989. Como fiquei sobrecarregado demais, resolvi passá-la para um sócio, que é meu sobrinho. Existe também a Cremac Construtora, que é uma empresa com a qual faço prédios e vendo apartamentos pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”. Atualmente estou construindo na frente da Cremac (Av. Magalhães Pinto). É um “plano B”, pois a Cremac Madeireira sempre será prioridade. C.A. – Quando começou a sucessão familiar na Cremac? R.R. – Meu filho, o empresário Marcelo Duarte Resende, sempre esteve junto comigo na loja, desde a idade de oito anos, quando vinha para empresa e ficava um período diário, fazendo tarefas simples. Ele sempre soube o que

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queria e também trabalhou na Carroceria Navenida. Assim que montei a filial da Cremac em Ipatinga (Av. Brasil, 355, Iguaçu), Marcelo foi pra lá e começou a tomar conta. Quando vi que ele estava bem adaptado, que era possível passar a empresa para ele, eu assim o fiz. Hoje está tudo bem e a empresa é um sucesso. C.A. – A Cremac é pioneira no segmento de madeireira? R.R. – É uma das pioneiras, mas quando decidimos montar a empresa já existia a “Socorel” e outras madeireiras. Quando comecei, a Socorel estava paralisando suas atividades e indo para Governador Valadares. Não é um ramo fácil de trabalhar e o que nos mantêm é a Construção Civil. Se ela está bem, a loja também estará.

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C.A. – Como foi deixar uma cidade histórica para constituir família e montar um comércio em Coronel Fabriciano? R.R. – Lá em São João Del Rey eu me casei com minha esposa Vânia, e tive um casal de filhos. Enquanto o meu filho milita comigo na Cremac de Ipatinga, a minha filha formou-se em Odontologia e preferiu exercer a profissão ao invés de tornar-se empresaria. Também servi ao Exército em São João Del Rey e ainda fui para o Rio de Janeiro

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trabalhar em uma rede de padarias, onde comecei como balconista e cheguei a gerente. De lá, vim para Governador Valadares, terra do meu sogro, que acabou enxergando no Vale do Aço uma região promissora e aqui decidiu montar a Casa Duarte. Lembro que chegamos a Coronel Fabriciano em uma manhã e fomos a uma praça (onde hoje é a Praça da Bíblia) e ficamos impressionados ao ver muitos caminhões, os chamados “pau de arara”, levando centenas de pessoas para acabar de construir a Usiminas em Ipatinga. A Avenida Magalhães Pinto não era toda aberta, enquanto a Avenida Geraldo Inácio já era calçada e parecia uma espécie de corredor, com os bairros acima. Hoje residimos no Bairro Giovanini, em Coronel Fabriciano, que é a cidade que escolhi para morar com minha família. Minha filha me deu um neto e, o meu filho, dois. Então não tenho dúvidas em dizer que acertei ao escolher o Vale do Aço para montar as lojas da Cremac. Só tenho a agradecer à sociedade, aos funcionários, amigos e empresários. A Cremac no início dos anos 1990, quando a Av. Magalhães Pinto sequer era asfaltada, e nos dias de hoje, com a fachada renovada e estrutura mais ampla


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*O horário especial para as lojas de Coronel Fabriciano e Timóteo está em folha anexa a esta Revista.

É Natal!

E o funcionamento do comércio em Ipatinga será ampliado ga Horário das lojas em Ipatin 9 às 20h Dias 15 a 19 (2ª a 6ª feira) 20 (sábado) - 9h às 18h 21 (domingo) - 12h às 17h 21h 22 e 23 (2ª e 3ª feira) - 9h às 24 (4ª feira) - de 9 às 18h

Shopping do Vale do Aço do) - 10h às 23h Dias 15 a 20 (2ª feira a sába 14 (domingo) - 12h às 20h 21 (domingo) - 12h às 22h 24 (4ª feira) - 10h às 21h

Compre nas lojas de nossa região e não deixe de presentear quem você ama!


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