Anuário ABLA

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Anuรกrio ABLA 2012



Transparência Caro leitor, Guardadas as devidas proporções, as palavras mais simples e objetivas que simbolizam o significado de um anuário são “retrato setorial”, pois a publicação é o descritivo do que foi realizado no ano anterior e as projeções para um futuro próximo. Portanto, você tem ao alcance dos seus olhos um compêndio do universo das locadoras de veículos do Brasil acrescido de setores que influenciam esse mercado. Ao produzirmos o Anuário ABLA temos em mente a preocupação com a responsabilidade das nossas ações mas, acima de tudo, o compromisso com a transparência do conteúdo editorial. Estamos felizes com os resultados obtidos e pelas perspectivas que vislumbramos no curto e no médio prazos, mas não podemos esconder nossas preocupações com problemas que afetam o setor. As locadoras, que oferecem centenas de milhares de empregos e pagam bilhões de reais em impostos, querem ter as reivindicações atendidas para que possam crescer e oferecer mais do que fazem agora. Este anuário contém o corpo e a essência de um setor. Leia as matérias e participe enviando sugestões ou críticas para o e-mail abla@abla.com.br. É assim que avançamos no sentido de prestarmos o melhor serviço possível à sociedade. Todos os indicadores desta edição referem-se ao ano base de 2011.

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Anuário ABLA 2012


ISSO É QUE É DESEMPENHO: A P E N A S U M M Ê S A P Ó S O S E U L A N Ç A M E N TO, S E R E L E I TO O M E L H O R S E DÃ D O PA Í S*. FAÇ A JÁ U M T E S T - D R I V E .

No trânsito somos todos pedestres.

* REVISTA QUATRO RODAS, JORNAL DO CARRO ( JT - EDIÇÃO DE 01.02.2012 ) E O ESTADO DE MINAS.


Modo de direção econômico

Câmera de marcha a ré

Motor i-VTEC Flex

Controle de tração e estabilidade VSA

Sistema Multimídia e Navegador Touch Screen

Controle de áudio e troca de marchas no volante

Display Multifunções i-MID

Sistema Bluetooth HFT (Hands Free Telephone)

Assoalho traseiro plano

Consulte a disponibilidade de itens de acordo com a versão.

Teto solar

Novo Honda Civic. Espetacnológico.


Editorial

Conselho Gestor

Paulo Gaba Jr. (presidente) Paulo Nemer (Vice-presidente) Alberto Faria da Silva Alberto Vidigal Aleksander Rangel Carlos Rigolino Jr. Emanuel Trigueiro Nildo Pedrosa Saulo Froes Simone Pino Valmor Weiss

Conselho Fiscal Antonio Pimentel Eduardo Corrêa Jacqueline Mello Paulo Bonilha Jr. Ricardo G.E. Santo Rodrigo Roriz

Suplentes Mauro Ribeiro Carlos Adão Teixeira João Carlos de Abreu Silveira Paulo Miguel Jr. Reynaldo Tedesco Cássio Gilberto Lemmertz Nelma Cavalcanti Eládio Paniágua Marcelo Fernandes Raimundo Nonato de Castro

Suplentes Joades Alves de Souza Felix Peter Emerson Ciotto José Zuquim Militerno Alberto Jorge Queiroz Marco Antonio de Almeida Lemos

Presidente Executivo João Claudio Bourg

ABLA Anuário 2012 | Coordenação Geral Cibele Cambuí e Jorge Machado | Publicidade Cibele Cambuí | Jornalista Responsável José Daísio Ferreira (MTb 18790/SP) | Colaboração Marta Pereira | Projeto, produção gráfica e editorial Ponto & Letra (www.ponto-e-letra.com.br) | Imagens ilustrativas shutterstock | Imagens institucionais fornecidas pelas empresas representadas | Arte Marlos Brasil e Fábio Scorbaioli | Capa Marlos Brasil | Impressão e acabamento Cia Gráfica Paulista O Anuário ABLA não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução. Pede-se citar a fonte. Impresso no Brasil, Maio, 2012 ABLA - Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis Rua Estela, 515 Bloco A - 5º Andar | 04011-904 - São Paulo, SP, Brazil | Tel.: 55 11 5087 4100 SAS Quadra 01, conjunto J, 5º andar, sala 511 Edifício CNT | 70070-010 - Brasília, DF Tel. 55 61 3226 2072 | Fax 55 61 3226 0048 www.abla.com.br


8

Editorial a

Estatística

12

Negócio

20

Turismo Artigo

30 32

Anfavea

34

Cesvi

36

Seguros

40

Tecnologia

44

Institucional

48

Segurança

52

Bolívia

54

Frota

56

SEST/SENAT

60

Fenaloc

62

PQA

64

Artigo

66 68 70 71 78 92

a

a

a

a

a

a

a

a

a

Sumário

a

a

a

a

Conselho Nacional a

Conselho Fiscal a

Diretorias Regionais a

Montadoras a

Parceiros

5

Anuário ABLA 2012




Editorial

Empreendedorismo e Oportunidades Paulo Gaba Jr. Presidente do Conselho Nacional - ABLA

As oportunidades do Brasil de hoje têm despertado o espírito empreendedor que estava adormecido nos brasileiros. O aumento da escolaridade provocou uma mudança de atitude. Os brasileiros que, antes, abriam uma empresa por “falta de opção profissional”, hoje têm o desejo e o sonho de empreender. A consequência disso para o nosso e para outros setores da economia é uma avalanche de novas empresas sendo abertas todos os dias. Apesar de ter diminuído bastante o número de empresas que fecham durante os dois primeiros anos de existência, os novatos em nosso ramo precisam de orientação profissional correta para seguir bem. O papel da ABLA não é o de desestimular novas empresas a entrarem no setor para diminuir a concorrência, mas o de orientar esses empreendedores para que o ramo continue sendo visto como promissor e profissional. Nesse sentido, o PQA – Programa Nacional de Capacitação e Qualificação ABLA – foi fundamental e o ano de 2012 contará com o novo programa de formação de preços e custos, em âmbito nacional. A falsa ideia de crédito fácil e barato para automóveis certamente estimulou alguns novos empreendedores a se aventurarem na locação de veículos, mas as dificuldades de acesso ao crédito continuaram em 2011, por conta da crise internacional. Tendo em vista que a boa administração do negócio de aluguel de carros exige uma gestão presente e intensa, acredito muito nos empreendedores locais e regionais, tanto com marcas próprias quanto na qualidade de franqueados de redes de locação. Sempre que perguntado se acredito na consolidação deste mercado na mão de poucas empresas respondo que NÃO, convicto de que, apesar de termos uma tendência mundial para diversos setores, ela não se aplicará

regionalmente e em nosso caso. Não podemos confundir poucas empresas com balcões em aeroportos com termos poucas empresas no ramo; são clientes e necessidades específicas e existe espaço para todos. As locadoras regionais crescem, em média, o DOBRO daquelas dos grandes centros, tanto em frota quanto em clientes e faturamento, devido à popularização da atividade. E têm sido responsáveis também pelo crescimento pujante e contínuo de nosso setor. Seja por atendimento às demandas de Infraestrutura, seja por popularização do segmento, nossa atividade está cada vez mais presente na vida dos brasileiros. E em 2011 não foi diferente! Apesar do contexto externo, o setor teve seu crescimento e faturamento acima da média de muitos outros, demonstrando que o conceito do aluguel de carros está cada vez mais presente. O que falta? Crédito! O papel dos Bancos das Montadoras e bancos parceiros nessa engrenagem será fundamental, como é em todo o mundo. A globalização chegou ao Brasil e, assim, as práticas internacionais e as taxas globais precisam chegar também! A enxurrada de lançamentos feita pelas montadoras precisa ser testada e aqui está o melhor parceiro para isso! Falta algo mais? SIM, aumentarmos a parceria das montadoras com o setor. O setor de aluguel de veículos traz muitas oportunidades para as montadoras, “novas ou antigas”, e o aproveitamento delas reflete diretamente em aumento de participação de mercado pela montadora. Recado dado? Boa leitura desse nosso Anuário, que traduz em números as ações e parcerias de 2011, com resultados muito positivos para a cadeia produtiva da indústria, dos transportes, do comércio e do turismo!

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Anuário ABLA 2012


Números da economia Poupança 2011

7,5%

Saldo da balança comercial

US$ 29,790 bilhões em 2011

Média US$ comercial 2011

R$ 1,675

Taxa SELIC 2011

Variação do PIB em 2011

11,62%

Taxa SELIC Poupança Cotação do dolar em Real (R$)

2,7%

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

0,86% 0,6413

0,84% 1,2168

0,92% 1,7762

0,84% 2,4091

0,99% 2,9591

0,96% 3,6364

0,97% 4,2707

1,07% 4,9208

0,94% 5,6642

0,88% 6,2991

0,86% 6,8968

0,91% 7,5005

1,674

1,668

1,659

1,586

1,613

1,587

1,563

1,597

1.749

1,772

1,790

1,836

Fonte: Banco Central, Receita Federal e Portal Brasil

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Anuário ABLA 2012




Estatística

Para frente e para o alto! Caso um profissional queira demonstrar o desempenho do setor de locação em 2011 através de gráficos terá, necessariamente, de elaborar traços ascendentes! Sob qualquer ângulo de observação o analista encontrará números satisfatórios se comparados com períodos anteriores, o que expressa um segmento em processo contínuo de evolução. No que se refere ao faturamento, por exemplo, o volume alcançado de 5,67 bilhões equivale ao crescimento de 11% em relação a 2010.

Faturamento do setor R$ em bilhões 5,67

O faturamento do setor cresceu 11% em relação ao ano anterior e impactou de forma direta na indústria de veículos automotores

5,11 4,37 3,99 3,49 2,68

2,91

3,17

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

12

Anuário ABLA 2012


Estatística Estatística

Participação nas vendas do setor automobilístico 11,3%

11,05%

11,4%

11,09%

9,02%

9,40% 8,70%

8,22%

Em 2011 a participação nas vendas foi de 8,7 %

2004

2005

2006

2007

Nova liderança

Toyota 1,43%

Depois de quatro anos consecutivos liderando as vendas para o setor, em 2011 a Volkswagen foi ultrapassada pela Fiat, a qual tornou-se a montadora que mais vendeu para as locadoras do Brasil. As posições no ranking foram invertidas, porém, as margens que separam as duas empresas continuaram estreitas.

Fiat Volkswagen GM Renault Ford Toyota Outros

2008

2009

2010

2011

Outros 13,10% Fiat 29,67%

Ford 3,91%

Renault 5,75% GM 18,95%

VW 27,19%

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

26,4%

29,3%

30,7%

28,7%

29,48%

27,32%

27,91%

29,67%

33,3%

32,6%

30,7%

31,1%

30,91%

29,52%

29,53%

27,19%

30,2%

30,1%

30,1%

32,8%

29,61%

23,74%

24,54%

18,95%

-

-

-

-

1,83%

3,54%

2,49%

5,75% 3,91%

-

-

-

-

-

3,92%

2,49%

-

2,8%

2,9%

2,7%

1,16%

1,03%

<1%

1,43%

10,1%

5,2%

5,6%

4,7%

7,01%

10,93%

13,05%

13,10%

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Anuário ABLA 2012


Estatística

Renovação da frota em alta velocidade Historicamente a renovação da frota das locadoras brasileiras segue um processo dinâmico e se mantém em padrões aceitáveis de conservação do veículo. Contudo, as locadoras já aceleram o ritmo dos investimentos para adequação da oferta à demanda gerada por milhões de turistas que virão ao País a partir do próximo ano para a Copa das Confederações. Um público ainda maior está sendo aguardado para a Copa do Mundo (2014) e para as Olimpíadas em 2016. A renovação ganhará também atualizações tecnológicas. A primeira diz respeito ao maior

percentual de carros com câmbio automático, que são os preferidos pelos turistas de países desenvolvidos. Outras duas novidades serão decorrentes da legislação nacional, que estabelece a obrigatoriedade de air bag duplo e freios ABS em todos os veículos produzidos no Brasil (ou importados) a partir de 1º de janeiro de 2014. Estimativas da ABLA apontam que somente nos próximos dois anos as empresas destinarão R$ 1,8 bilhões para renovação e ampliação da frota.

Locadoras existentes Pontos de locação

1.985

2.008 1.964

2.083

1.955

1.952 1.905

1.893

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

14

Anuário ABLA 2012


Estatística

Frota do setor Em unidades

445.470

445.470

414.340

De 2010 para 2011, a frota cresceu 7,51%

363.456

250.204

283.562

318.865

203.650 223.811

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Idade média da frota

Em meses 15

15

16

15

14

17

16,5 15

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Composição da frota por modelo O carro popular é o mais procurado para locação

(em %)

Popular

Médio

Luxo

Utilitários e vans

2011

64,0

16,0

5,0

15,0

2010

60,0

17,0

7,0

16,0

2009

66,0

14,0

6,0

14,0

2008

71,0

13,0

6,0

10,0

2007

72,0

12,0

6,0

10,0

2006

70,8

12,9

5,9

10,4

2005

71,1

12,6

6,1

10,2

2004

70,4

12,9

5,9

10,8

15

Anuário ABLA 2012


Estatística

Responsabilidade social O setor de locação de veículos cumpre seu papel social, gera empregos e renda para a sociedade, além de ser um dos grandes pagadores de tributos diretos e indiretos para todas as esferas de governo. No campo do trabalho, por exemplo, em 2011 as empresas geraram uma cadeia de empregos diretos e indiretos de 277.943 mil profissionais, crescendo 5% em relação a 2010.

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Estatística

20%

Perfil do negócio

2011

25%

20%

55% 27% Turismo (Lazer) Turismo (Negócios) Terceirização

18%

22%

24%

56%

52%

2010

2009

29%

55%

17%

27%

2008 27%

2005

2004

Contribuição com impostos R$ em bilhões

1,86

1,69 1,27

0,79

0,87

0,94

16%

57%

55%

2006

18%

55%

18%

27%

54%

2007

26%

1,44

1,06

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Geração de empregos diretos e indiretos Número de pessoas 185.560 194.838 168.200 178.240

2004

2005

2006

2007

17

209.061

2008

240.644

2009

Anuário ABLA 2012

264.708 277.943

2010

2011


Estatística

Perfil doss 2011 locatáro inúomero de usuários a 2011, obrou De 2004 locação quase d de do setor

79% homens

Nordeste Centro-Oeste

Sudeste Sul

As transformações sociais e econômicas ocorridas no Brasil na última década repercutiram no segmento de locação de veículos. Nesse período foram registradas alterações tanto na quantidade dos usuários do serviço quanto no perfil dos locatários. Em 2011 o Brasil atingiu 18,6 milhões de locatários e 2.083 empresas locadoras. Os homens foram os maiores clientes, sendo responsáveis por 79% dos contratos de locação de veículos! No que se refere ao estado civil, 65% das pessoas que utilizaram o serviço eram casadas. A maioria absoluta dos usuários − 85% − estava na faixa etária de 25 a 45 anos. Na segunda colocação, com 10%, ficou o grupo de pessoas a partir de 46 anos. Quanto ao nível de escolaridade a grande demanda partiu de pessoas com nível superior ou com pós-graduação: 85%. Por área de atuação, a que mais utilizou a locação de veículos no ano passado foi a de serviços, responsável por 40% do total. Um pouco atrás ficou a indústria, com 30%; comércio, 12%; profissionais liberais, 10%, e outros setores, 8%.

Norte

Perfil dos usuários

Total Geral

28 22 56 10 19 14

157 37 189 92 38 39 85 17 80 30

607 57 45 23 15

140 108 225 125 216 161

835 121 126 97

344 2.083

Número de usúario (em milhões)

Sexo 21% mulheres

2011

18.6

2010 2009 2008 2007 2006 2005

17,7 16.8 16.2 15.1 14.1 12.2

Estado civil 65% casados

8

Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Total Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Total Distrito Federal Goiás Mato Grosso do Sul Mato Grosso Total Espirito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro Grande São Paulo Estado de São Paulo Total Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Total

35% solteiros

18

Anuário ABLA 2012


Estatística

dos locatários possuem de 25 a 45 anos

está acima de 45 anos

5%

85%

10%

Idade média dos usuários em 2011 têm entre 21 e 24 anos

Grau de instrução em 2011 15%

85% Graduados

Possui nível médio

Área de atuação dos usuários em 2011 Em porcentagem

8

A maior parte dos locatários atua no setor de serviços ou na indústria

40

12 30

Serviços

Indústria

Profissionais liberais

Comércio Outros

19

Anuário ABLA 2012

10


Negócio

Ritmo acelerado

O setor de locação de veículos tem crescido na casa dos dois dígitos nos últimos anos. Segundo dados estatísticos da Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (ABLA), o setor encerrou 2011 com 2.083 pontos de locação, frota de 445.470 veículos e 277.943 empregos diretos e indiretos. São números expressivos e com fortes evidências de crescimento no curto prazo. Manter-se nesse mercado e, melhor, em ritmo ascendente, demanda uma gestão eficaz. Por ser um segmento de prestação de serviços, com atendimento direto ao cliente final, os profissionais da linha de frente são os mais requisitados e, consequentemente, refletem o negócio. Para Ivan Carlos Witt, sócio-presidente da Steer Recursos Humanos, os atendentes devem ser capacitados como se fossem usuários do serviço, para que consigam enxergar as necessidades dos consumidores, entender a cultura de onde vêm e, além de falar o mesmo idioma, falar a mesma linguagem.

“Esse profissional precisa ser motivado constantemente para receber o cliente sempre com sorriso, de maneira educada e habilitado para oferecer soluções eficazes, de forma ágil”. Além de conhecer muito bem o veículo, o profissional da linha de frente precisa conhecer o seu público para que a abordagem seja assertiva, conquiste e fidelize o cliente. “Em um mercado competitivo o atendimento faz toda a diferença. Por isso, o profissional que atua diretamente com o consumidor precisa de capacitação contínua e incentivos, inclusive financeiros, por meio de bônus ou participação nos lucros”, recomenda Witt. Da recepção para dentro não existe segredo, segundo o consultor. É preciso automatizar ao máximo os processos, oferecer uma frota de veículos nova e moderna e explorar novos ramos de atuação. “A locadora é a vitrine da montadora. Ela pode criar o desejo de compra daquele modelo que está sendo alugado.” Antecipar-se às necessidades do cliente e

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Negócio

satisfazê-lo deve fazer parte do cotidiano dos profissionais para manter e atrair novos clientes. Segundo o diretor regional da ABLA de São Paulo, Eládio Paniágua, o treinamento deve ser constante. Com o aumento da demanda de estrangeiros, o foco principal tem sido os cursos de inglês e espanhol, com vistas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. Conhecer bem o veículo está no topo das prioridades. Para isso é importante reforçar a parceria com concessionárias e montadoras. “Sempre que há um lançamento, organizamos workshops para aprender tudo sobre o novo modelo”, conclui Paniágua. Paulo Nemer, vice-presidente do Conselho Nacional da ABLA, reforça a aposta na dobradinha capacitação profissional e conhecimento da frota, que deve ser sempre renovada. Com mais de trinta anos de mercado, o executivo investe continuamente na qualificação da equipe, sobretudo do pessoal que atua no receptivo. “Precisamos ter argumentos

suficientes para convencer o cliente que o mais importante é o uso do veículo e não a propriedade, sobretudo junto às empresas”, fala, referindo-se principalmente à terceirização da frota. “E é um nicho que tem muito espaço para crescer. Como em qualquer ramo em expansão, é preciso capacidade para inovar, manter e ampliar o relacionamento com clientes, parceiros, funcionários e fornecedores.” Com três décadas de experiência no mercado de locação, Saulo Tomaz Froes, conselheiro da ABLA, também aposta na terceirização, que hoje responde por 60% dos seus negócios. “É um erro acreditar que o sucesso do segmento está atrelado ao preço baixo da locação. É preciso investir na infraestrutura das lojas, na frota, na capacitação do pessoal, em pesquisas de mercado, para entender os desejos dos clientes e fazer uma prospecção mais eficaz e rentável”, diz Saulo. O dirigente reforça, contudo, que, antes de conquistar e fidelizar o consumidor, é preciso encantar o cliente interno, o funcionário. “Capacitação e reconhecimento são as palavraschave. A ética nos negócios é de dentro para fora.” Para Alberto de Camargo Vidigal, Conselheiro da ABLA e Presidente do Sindiloc São Paulo, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos certamente garantirão o incremento do setor. No entanto, o turismo de lazer ainda tem muito a crescer no Brasil e é um dos nichos a serem explorados. “No mundo, responde por 10% do PIB. No Brasil, são apenas 3%”, contabiliza. E para aproveitar todas as oportunidades é preciso ser cada vez mais profissional. “O mercado não aceita aventureiros. Excelência no atendimento ao cliente, com soluções personalizadas, frota de boa qualidade, administração otimizada com menos burocracia e aperfeiçoamento contínuo são apenas alguns dos requisitos exigidos para quem objetiva acompanhar a evolução da economia.”

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Anuário ABLA 2012


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Negócio

Oportunidade antes da Copa Quando nos referimos aos grandes eventos esportivos e mundiais no Brasil, e da demanda que podem gerar para o setor de locação de veículos, naturalmente todos se lembram e se preparam para a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e a Olimpíada em 2016. Mas, na verdade, outro importante acontecimento está programado para antes desses dois grandes eventos e pode pegar muita gente “desprevenida”. Trata-se da Copa das Confederações, que terá início dia 15 de junho de 2013! Esse torneio também é organizado pela FIFA e reunirá seleções da Europa, África, Ásia e América, em oito cidades brasileiras. No período do evento, que vai até 30 de junho, as equipes se deslocarão por alguns Estados e regiões, devendo ser acompanhadas pela torcida. Falta pouco tempo para as visitas chegarem. Possivelmente alguns aeroportos terão suas obras de reforma concluídas. Surge daí mais uma potencialidade para a locação de veículos. Porém, algumas questões ainda têm de ser respondidas. Será que estamos preparados para atender milhares de torcedores, autoridades e jornalistas de várias partes do mundo? De quantos meses precisaremos para estruturar nossas empresas? Teremos pessoal qualificado para conversar com os turistas em dois ou três idiomas? E os veículos serão suficientes para atender à demanda? O evento terá duração de apenas 15 dias. Mas, assim como a Copa das Confederações tem sido um teste para a FIFA verificar as condições estruturais do país sede da Copa do

por João Claudio Bourg Presidente Executivo

Mundo, um ano antes de sua realização, para as locadoras torna-se oportunidade de negócios e de treinamento para a demanda ainda maior que virá nos anos seguintes. Quem quiser participar desse “jogo”, dessa verdadeira corrida contra o tempo, terá de preparar suas equipes. Cursos intensivos de idiomas, programação de compras, qualificação de pessoal e divulgação para os potenciais usuários devem começar o quanto antes. Algumas consequências das medidas de estímulo ao investimento A presidente Dilma Rousseff anunciou em abril um novo pacote de medidas que integram o Plano Brasil Maior para aumentar a competitividade do País. As medidas incluem a transferência de impostos incidentes sobre a folha de salários para o faturamento de 15 setores da economia. Estão no rol de beneficiados setores como têxtil, calçados e couro, confecções, plástico, móveis, material elétrico, ônibus, autopeças, aéreo, naval, de bens de capital, mecânica, hotelaria e tecnologia da informação, entre outros.

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Anuário ABLA 2012


Negócio

As consequências do pacote de medidas para o setor de locação de veículos são indiretas, mais do que nunca, as locadoras precisam de uma atenção especial do BNDES para alavancar os investimentos necessários e assim preparar essa esfera do setor dos transportes. O Ministério da Fazenda estima que a desoneração represente renúncia fiscal de R$ 7,2 bilhões, sendo R$ 4,9 bilhões só em 2012. Trata-se de dinheiro que deixará de migrar dos cofres das empresas em direção a Brasília. Ou seja, dinheiro que poderá e deverá ser reinvestido no próprio negócio para capitalizar as empresas. Com isso, é possível projetar que parte desses recursos possa ser direcionado para a locação de veículos, ampliando o mercado do nosso setor junto às pessoas jurídicas. Quanto às pessoas físicas, o pacote de medidas foi um claro sinal do posicionamento do governo em relação à crise internacional que abala países da Europa e também os Estados Unidos. Ou seja, o Brasil não vai enfrentar a crise à custa do emprego do trabalhador brasileiro. O País precisa de um mercado interno equilibrado e sólido para assegurar o emprego e a inclusão de mais consumidores. À medida que crescem emprego e renda, cresce também a demanda de mais

pessoas pelas atividades de turismo e lazer, consequentemente abrindo perspectivas positivas também para o rent a car. Mas as medidas do Plano Brasil Maior vão além da desoneração tributária. A presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de 19 Conselhos de Competitividade cuja missão é propor ações para estimular o setor produtivo. Os Conselhos reunirão representantes do governo, das empresas e dos trabalhadores e discutirão os temas setorialmente. Os primeiros resultados das medidas devem aparecer com mais ênfase a partir do segundo semestre de 2012, mas mostram que o governo vem agindo dentro da realidade. São medidas importantes para que possamos aumentar nossa competitividade como um todo, e também a competitividade das locadoras de veículos, em particular. O Brasil já deu mostras em 2008 de que está atento aos movimentos do mercado internacional e tem tomado medidas de acordo com a realidade de cada momento. Agora, novamente, as medidas anunciadas pelo Governo Federal têm tudo para dar certo e manter o país na rota do desenvolvimento, com garantia de empregos, geração e distribuição de renda. Cabe ao nosso setor estar, desde já, bem preparado para absorver as demandas que estão por vir.

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Negócio

Quem vai pagar a conta? A tecnologia aplicada à fabricação de automóveis certamente tem contribuído, ao longo dos anos, para aumentar a segurança no trânsito, visando em última análise reduzir o número de vítimas e, mais do que isso, de mortes causadas por acidentes. O posicionamento da ABLA sempre foi bem claro: a associação dedica apoio a todas as medidas que visam reduzir os acidentes, assim como as medidas voltadas para proteger a integridade física do condutor, dos demais ocupantes do veículo e do cidadão que transita pelas vias públicas. A obrigatoriedade de freios ABS e de air bag duplo nos automóveis a partir de 2014, é um exemplo disso. Trata-se de resolução do CONTRAN elogiável sob o ponto de vista da segurança, já que os freios ABS são comprovadamente importantes para evitar acidentes, assim como os air bags colaboram para minimizar sequelas da ocorrência de sinistros. Porém, não entendemos justo que a conta seja integralmente paga pelos consumidores, já que a obrigatoriedade de tais equipamentos deverá trazer, como efeito colateral, significativo aumento de preços dos automóveis. No caso das locadoras de veículos, qualquer aumento de preço traz consequências multiplicadas exponencialmente. Estamos aqui nos referindo a frotas inteiras de veículos, cujo custo para renovação se torna ainda mais

oneroso, quando comparado ao das pessoas físicas que possuem somente um, dois ou três unidades. No caso das empresas do nosso setor, veículo é sinônimo de instrumento de trabalho. Qualquer aumento de preço torna mais difícil a renovação da frota e, por tabela, exige ainda mais necessidade de crédito para tal objetivo. Assim, entendemos que as montadoras que pretendem atuar com responsabilidade, precisarão agir para não penalizarem o cliente final de seus produtos. Há ações que não poderão mais ser postergadas, no sentido de garantir que os preços permaneçam competitivos para todos, inclusive para as locadoras de veículos, que hoje já são os principais clientes das montadoras no Brasil. Trata-se de um desafio que, entendemos, não é de fato complicado. A própria obrigatoriedade determinada pelo CONTRAN fará com que a fabricação dos dispositivos de segurança ganhe escala e, desta forma, a tendência é que seus preços caminhem para se tornarem mais acessíveis. Porém, não seria prudente confiar somente no fator “escala”. Para introduzir novas tecnologias nos automóveis, sem a contrapartida de grande repasse nos preços, também será preciso que as montadoras aperfeiçoem as negociações com os seus fornecedores e, ainda, que risquem a palavra “ganância” de seus dicionários. Basta lembrar que hoje as fabricantes cobram, em média, cinco mil reais do cliente pelos freios ABS e pelo air bag duplo nos modelos, sendo que o custo real destes equipamentos não atinge sequer os um mil reais e será reduzido ainda mais ao considerar os ganhos de escala quando a nova regulamentação entrar em vigor. Portanto, não somos contrários à aplicação da tecnologia ou da sua obrigatoriedade, mas sim a favor do óbvio: que a conta seja dividida entre os diversos agentes econômicos envolvidos na cadeia produtiva, sem o quê se perde totalmente o princípio que fez nascer a exigência dos freios ABS e do air bag duplo nos veículos, que é a redução de acidentes e suas sequelas.

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*Consulte planos e condiçþes


Negócio

Locação de veículos para a Classe C Os benefícios proporcionados à classe C pelo aumento da oferta de empregos e do crédito nos últimos anos são algumas justificativas que explicam a tendência no crescimento do consumo de produtos e serviços relacionados ao mercado de turismo. Diante disso, nosso setor tem pela frente, também, o desafio de atender clientes que somente agora estão conhecendo os benefícios da locação de veículos. Esse grupo social é formado atualmente por mais de 50% da população e é a maior consumidora entre as classes, segundo dados divulgados pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) com base nos dados do Pnad 2009. Nos últimos oito anos a nova classe média, ou a classe emergente, apresentou crescimento de oito vezes em seu consumo. O consumidor emergente não enxerga os gastos com turismo como supérfluos e sim como um fator de inclusão. Esses gastos são

vistos pela classe como investimento. Lidar com os consumidores da classe C exige preparo por parte das agências e empresas da cadeia produtiva do turismo, inclusive as locadoras de veículos. É uma massa enorme de consumidores que agora estão conseguindo consumir e já se tornaram maioria em vários segmentos. Isso significa que o nosso setor também precisa entender que agora lidamos com diferentes clientes daqueles que sustentavam o rent a car há dez anos. Para atender a essa demanda temos pela frente o desafio de não somente buscar novos produtos e serviços, mas também de encontrar a forma correta de atendimento. Para esse novo mercado é muito importante ter mais clareza e simplicidade na comunicação. Basta lembrar que nos próximos anos muitos dos novos clientes do rent a car terão origens humildes e, por exemplo, nunca viajaram de avião. A classe C tem aspirações próprias e não busca simplesmente repetir o padrão de compra das classes mais altas. Entender as diferenças será fundamental à criação de estratégias eficientes visando atrair esse público para o nosso setor. Temos de evitar o descompasso entre o que pensam esses novos consumidores e as estratégias das empresas locadoras. Nem sempre o preço é o fator mais importante na escolha de um produto. Pesquisas com consumidores da Classe C levantaram que 44% dos entrevistados desse grupo disseram dar mais importância à qualidade do que ao preço, por exemplo. É algo para se pensar. O certo é que o consumo da nova e ascendente classe média deverá se expandir para serviços como alimentação fora de casa, lazer e viagens. Com a melhoria do padrão de vida, as famílias, primeiro, buscaram comprar itens básicos, como eletrodomésticos. Agora, além de buscar outros bens e serviços, também querem melhorar a qualidade dos itens que já consomem. E isso significa, também, viajar bem mais daqui para frente. Atendê-los com preço e qualidade é um desafio que certamente vamos conseguir superar.

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Negócio

Rastreador nos veículos: segurança ou invasão? De acordo com a resolução 245 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a partir de 2012 os veículos comercializados no mercado interno, nacionais e importados, deverão sair com o equipamento antifurto instalado. A medida vale para todos os tipos de veículos, como os de passeio, comerciais, caminhões, ônibus, motocicletas, triciclos e até mesmo quadriciclos. A partir do dia 15 de janeiro, 20% dos veículos deveriam sair de fábrica com o rastreador. A meta era atingir 100% de toda a produção interna até agosto de 2012. Ao longo do ano as mudanças devem ser realizadas proporcionalmente. O prazo é estendido no caso dos ciclomotores, motonetas, motocicletas, triciclos e quadriciclos, que têm até janeiro de 2013 para atingir 100% da produção. A medida tem seus benefícios e, entendemos, ajudará a dificultar o roubo e

facilitará a recuperação dos veículos extraviados. De imediato, uma das vantagens é que as locadoras não terão que modificar a estrutura do veículo para instalar o equipamento, ou seja, não será colocada em risco a garantia do produto. Ficará a critério do proprietário ativar ou não o dispositivo instalado na fabricação. No caso do nosso setor, é preciso pensar e avaliar alternativas para que o equipamento possa ser utilizado como opcional: o dispositivo

somente será ativado no caso de prévio conhecimento e consentimento do locatário. O fato é que a lei visa aumentar a segurança dos motoristas e reduzir os índices de roubo e furto, problemas que atingem diretamente o nosso setor. A resolução enfrenta desafios na implementação devido a problemas na preparação da infraestrutura de operação do Sistema Integrado de Monitoramento e Registro Automático de Veículos. Homologadas pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), empresas fabricantes de sistemas de rastreadores atuarão oficialmente como provedoras de serviços de monitoramento e localização dos veículos recém-fabricados. O sistema, além de funcionar como dispositivo antifurto convencional, também poderá ser usado para bloquear o veículo, item também previsto na resolução do Contran. O veículo que sair de fábrica sem cumprir a norma, não será registrado e nem licenciado. A questão parece polêmica, pois envolve segurança e privacidade. Sobre privacidade é preciso lembrar que já somos rastreados e monitorados por todos os lados. Essa é uma realidade sem volta. Ao sair de casa, muitos de nós entramos em um elevador com câmeras, na saída da garagem outra câmera, durante o nosso percurso para o trabalho, mais câmeras. Nossos e-mails são monitorados, nossas compras com cartões de crédito também. Por meio das antenas de telefonia celular é possível obter a localização do equipamento, bem como do usuário. Enfim, são infinitas as formas de vigilância que já nos cercam. Com todas essas aplicações envolvendo a tecnologia de localização é difícil imaginar um lugar onde não seremos vigiados. Assim, rastrear um veículo não é uma questão de não respeitar a privacidade do outro, mas sim de segurança. Entendemos que a questão passará, fundamentalmente, por conscientizar o cliente, pois a decisão de utilizar o dispositivo gera sim benefício para o patrimônio das locadoras. Mas, sem dúvida, a maior beneficiada certamente será a segurança do próprio usuário.

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Foto: Johnys Julio

Turismo

Gastão Vieira Ministro do Turismo

O turismo registrou sucessivos recordes em 2011. Os desembarques domésticos (79 milhões) cresceram 15,8% em relação ao ano anterior. Trata-se de recorde da série histórica iniciada em 2003. Salto semelhante (13,9%) pode ser observado nos desembarques internacionais, que subiram de 7,9 milhões para 9 milhões entre 2010 e 2011. Os números mostram que a política governamental está no trilho. Mais: comprovam que a articulação do Ministério do Turismo junto aos mais diferentes atores tem surtido o efeito esperado. Governos locais, parceiros da esfera pública federal e setor produtivo alinhados conseguem multiplicar os ganhos, econômicos e sociais, para o Brasil. A ação conjunta foi capaz de garantir o crescimento do setor mesmo em meio ao cenário internacional desfavorável. Levantamento encomendado pelo MTur à Fundação Getúlio Vargas revela que o faturamento alcançado em 2011 foi além da expectativa do empresariado. O estudo feito com as 80 maiores empresas do turismo, que responderam por um faturamento de R$ 50,9 bilhões no ano referência, revela que 94% dos pesquisados registraram aumento de receita. A aproximação de megaeventos como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, a Jornada Mundial da Juventude e os Jogos

Olímpicos abre perspectivas extremamente positivas para o setor. Os benefícios poderão ser percebidos pelas mais amplas atividades. Meios de hospedagem, indústria gastronômica, agências de viagens, organizadoras de eventos, taxistas, guias turísticos, locadoras de automóveis: todos serão contemplados com o giro da economia. O Ministério do Turismo tem trabalhado para ampliar o legado a ser deixado por esses megaeventos. As ações abrangem a qualificação de 240 mil profissionais, sinalização turística, projetos de acessibilidade nas cidades-sede, construção de centros de atendimento ao turista e obras de infraestrutura. A promoção completa a lista de atribuições da pasta. Para ajudar na construção da imagem positiva que queremos transmitir ao mundo, o orçamento previsto para a promoção do turismo internacional e doméstico é de R$ 170 milhões em 2012. As ações oficiais, aliadas a atuação do empresariado, vão gerar um legado expressivo. De acordo com a FIFA, o último mundial de futebol na África do Sul foi assistido pela TV por 3,2 bilhões de pessoas, o que representa 46% da população mundial. A superexposição do Brasil vai mostrar ao mundo a nossa hospitalidade, diversidade cultural e riquezas naturais, tudo o que o país tem de melhor.

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Artigo

Desenvolvimento e crise

Antonio Delfim Netto Professor e Economista

A crise que atingiu o sistema financeiro em 2007/2008 nos Estados Unidos e interrompeu o circuito econômico já detonou mais de 5% do PIB mundial e deixou desempregados 50 milhões de honestos trabalhadores (números do relatório da OIT divulgado nas vésperas do Dia do Trabalho em 2012), aumentando os riscos de grave inquietação social em 57 países na Europa e no continente africano. Passados mais de quatro anos, a dificuldade de lidar com seus efeitos mostra as limitações de nossos conhecimentos de como funciona o sistema econômico. Serviu para expor ainda a precariedade do que parecia uma revolução científica: a construção de uma Economia Financeira, separada da Macroeconomia por pequenos economistas, supostos grandes matemáticos. A realidade é que não existe “mercado” sem um Estado capaz de garantir as condições de seu funcionamento. A forma de organização do sistema produtivo é ditada pelos que detêm o poder político e ordenam a política econômica que serve aos seus interesses. Basta lembrar como na última década do século passado e nos primeiros anos do século 21, a ocupação do poder pelas finanças, nos EUA, levou a uma política econômica que lentamente erodiu a legislação que regulava a atividade financeira e que fora produzida após a Grande Depressão dos anos 30.

Muito rapidamente os “cientistas” do Mercado produziram uma “doutrina” que justificou a ampla desregulação da atividade financeira, em nome da “eficiência” e das “inovações” capazes de prevenir os riscos: 1929 nunca mais! O fato é que, desde Adam Smith os

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Artigo

economistas têm se dedicado a encontrar a fórmula que revelaria a condição “suficiente” para a realização do desenvolvimento econômico. Após o término da Segunda Guerra Mundial o progresso tem sido lento e, de fato, ainda não sabemos se a fórmula existe e seria de aplicação universal. Mesmo com o aperfeiçoamento das estatísticas, a construção de infindáveis modelos, muita Matemática e Econometria (às vezes com uma pitada de História), depois de dois séculos e meio na busca do Graal (cuidadosamente escondido), temos resultados práticos pífios. Talvez tenhamos encontrado algumas condições “necessárias”, mas não muito mais do que Adam Smith já conhecia. Trata-se, contudo, do mais importante problema a ser esclarecido pela Economia. Afinal, por que na longa caminhada desde o neolítico até a segunda metade do século XVIII a produção per capita cresceu num ritmo extremamente baixo? Talvez uma armadilha malthusiana. E por que sofreu uma rápida transformação depois de 1750? Por que a partir dai pelo menos uma

economia, a Britânica, foi capaz de capturar a energia dispersa em seu território (água, madeira e carvão), auto-organizar-se com instituições convenientes e dissipá-la, na produção de itens e serviços consumidos por uma população crescente. Há alguns anos, Gregory Clark (“A Farewell to Alms”, 2007) propôs uma interessante hipótese que continua gerando uma enorme literatura. A causa eficiente do desenvolvimento da Inglaterra teria sido a emergência de uma classe média, com seus valores de prudência, poupança e disposição para o trabalho. Clark reduz o foco do desenvolvimento da “qualidade das instituições” ou, pelo menos, sugere que diferentes “instituições” podem produzir o desenvolvimento econômico. A hipótese de Clark é compatível com a pesquisa de Acemoglu et. Al (2005) quando afirmam que os ganhos do comércio exterior apropriados pelas classes médias da Holanda e da Inglaterra foram a causa eficiente do seu desenvolvimento. A contra prova desse fato foi a estagnação de Portugal e Espanha, onde os mesmos efeitos foram apropriados por uma pequena elite. Os economistas têm, hoje, diante de si um novo e excitante momento. Infelizmente não existe (e provavelmente nunca existirá) a receita que nos diga qual é a condição “suficiente” para garantir o desenvolvimento econômico. Mas existem, sim, condições “necessárias” observadas na História e racionalizadas na Economia. Para nós brasileiros é muito bom saber que uma dessas condições é a existência de uma forte classe média. O que é preciso é aproveitar as novas oportunidades que se abrem à profissão para renovar o trabalho mais modesto de oferecer instrumentos para a boa governança dos Estados e a melhor alocação de seus recursos, sem o que não haverá desenvolvimento e não se afastará o risco das turbulências. Finalizando, precisamos recuperar a História, a Geografia, a Sociologia, a Psicologia, a Antropologia e usar mais modestamente a Topologia.

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ANFAVEA

Mirando o futuro Cledorvino Belini Presidente da Anfavea

O cenário automotivo internacional experimenta profundas transformações estruturais em mercados consumidores e produtores, com novas concepções de produtos e processos, novas tecnologias, aumento da competição, sobra de capacidade instalada nos tradicionais países produtores e redirecionamento de investimentos para países emergentes, esses, sim, os que lideram e liderarão o crescimento da demanda mundial nos próximos anos. No Brasil, entre 2006 e 2011 o mercado automotivo interno apresenta-se em expansão acelerada, acumulando no período crescimento da ordem de 120%. E agora, em 2012, a expectativa é de chegarmos ao final do ano com um mercado interno de 3,8 milhões de veículos, ante 1,4 milhões em 2005. Nosso mercado automotivo é promissor, com expectativas de crescimento continuado também nos próximos anos e com um potencial para chegar a mais de 6 milhões de veículos/ ano a médio e longo prazos, por volta de 2020. Sustentam essas expectativas o ainda baixo índice de motorização do País, com um veículo para cada 6,4 habitantes, diante de um por um nos Estados Unidos, um por 1,2 na Europa e um por 4 na Argentina, por exemplo. Nossa frota circulante atual, de cerca de 32 milhões de veículos, tem muito espaço para crescer. Além disso, temos as perspectivas favoráveis da

economia nacional nos próximos anos, devendo gerar investimentos, produção, mais renda e mais consumo pelos brasileiros – inclusive a demanda por automóveis e veículos de transporte de carga e de passageiros – com a inclusão de novos consumidores no mercado. Em 55 anos de atividades no País, a cadeia industrial automotiva já realizou produção acumulada de 64 milhões de veículos e investiu aqui, somente no período 1980-2011, cerca de US$ 80 bilhões, representando hoje 23% do PIB industrial e 5% do PIB nacional, com efeito capilar multiplicador que se estende a outras 250 mil empresas no País. E até 2015 serão mais US$ 22 bilhões de novos investimentos programados pelas montadoras, em capacidade de produção, produtos e processos, tecnologia e inovação. Para situarmos como importante e consolidado produtor automotivo mundial há que se maximizar os recursos de produção nas empresas e resolver-se fragilidades do País que afetam a competitividade da indústria brasileira, como o alto custo de capital para investimento, custos de insumos e ineficiências na infraestrutura, na logística, na educação, na burocracia de processos e procedimentos, em legislações que oneram as empresas e fragilizam a produção. Esse não é um desafio somente para a indústria automobilística. A competitividade é um desafio para a economia nacional em um mundo globalizado e cada vez mais concorrencial.

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ANFAVEA

Veículos Licenciamento de veículos novos, nacionais e importados (em milhões de unidades)

2,9

2,8

2,7 2,4

Ano

Importados

Nacionais

Total

2006

0,142

1,785

1,927

2007

0,267

2,194

2,462

2008

0,375

2,445

2,820

2009

0,476

2,664

3,141

2010

0,660

2,855

3,515

2011

0,858

2,775

3,633

2,2 1,7

0,1 2006

2007

0,5

0,4

0,3

2008

2009

Nacionais

0,8

0,7

2010

2011

Importados

Veículos flex Participação no mercado 22%

50%

78%

86%

87%

84%

86,4%

83,1%

Unidades vendidas 328 mil

812 mil

2004

2005

1,430 milhão 2,003 milhões 3,329 milhões 2,540 milhões 2,876 milhões 2,848 milhões 2006

2007

2008

2009

2010

2011

Licenciamento de automóveis de 1000 cm3 Ano

Automóveis de 1000 cm3

Participação percentual

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

707.430 742.005 757.235 874.507 1.066.516 1.110.059 1.178.752 1.343.977 1.197.559

63,2% 57,3% 56,2% 56,2% 54,0% 50,6% 37,8% 50,8% 45,2% Fonte: ANFAVEA

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Anuário ABLA 2012


CESVI

De olho no reparo O setor de distribuição está batendo recorde após recorde de vendas de veículos; novas marcas chegando ao mercado brasileiro; a ascensão da classe C formando um novo perfil de classe média – com um acesso muito maior aos produtos e serviços do setor automotivo. Este é o surpreendente cenário atual e exigente em qualificação em que as locadoras de veículos se inserem. Há pouco tempo, quem imaginava que as oficinas de funilaria e pintura fossem trabalhar com sua capacidade produtiva praticamente no limite? Ocorre que, enquanto a frota cresceu o setor de reparação ficou mais enxuto – em

função da maior exigência de qualidade e produtividade das oficinas, principalmente nas últimas duas décadas. Esse desequilíbrio entre demanda e capacidade de atendimento tem variáveis complexas e algumas armadilhas. Uma das principais é justamente a falta de capacitação da mão de obra das oficinas, ferramentas de gestão de sinistros e de desativação de frotas. Ferramenta de gestão Em tempos de maior exigência de qualidade e controle gerencial, não é mais possível fazer a precificação do reparo – e o tempo

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Anuário ABLA 2012


CESVI

de duração desse reparo – apenas com base na experiência do gestor de frotas. A falta de profissionais especializados e ferramentas de gestão estão entre as razões. O risco é a falta de informações precisas e confiáveis, com impacto direto no fluxo de caixa da locadora, na disponibilidade de sua frota e no valor de depreciação de seus veículos. Os indicadores-chave para o controle da operação são o custo médio e o tempo de execução dos serviços, que devem ser monitorados rigorosamente. Para uma gestão eficaz de sua frota, é imprescindível contar com um sistema confiável, que forneça os preços atualizados das peças e também os tempos de reparação; que controle os prazos de execução (visando a um controle da disponibilidade dos

veículos), a frequência dos sinistros e faça uma conferência entre o volume de orçamentos e as notas fiscais recebidas. Outra vantagem evidente de se contar com um sistema de gestão é a digitalização de todo o processo, incluindo a nota fiscal e seus dados. Trata-se de um passo gigante em termos de velocidade para o processo de tomada de decisão. Melhore o seu profissional Mas não para por aí. A capacitação das pessoas que atuam com o reparo de veículos é condição sine qua non para que a gestão seja mais profissional e eficiente. Um profissional bem treinado para a análise do orçamento de um reparo proporciona maior qualidade em avaliações como: o custo do reparo em

A FLASH 37

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CESVI relação ao valor do veículo; o custo do reparo em função das peças que precisam ser substituídas; as melhores técnicas resultando num reparo mais eficiente; controle de qualidade; e definição da metodologia para a identificação de danos. O momento de treinar esses profissionais é agora. Isso determinará como será a qualidade da sua gestão no futuro. Comece já Não há tempo a perder quando se trata de profissionalizar a gestão do reparo e desativação da frota de veículos. Este aprimoramento fará toda a diferença nos resultados da empresa em uma série de aspectos. Uma gestão feita por profissionais capacitados, com as ferramentas mais adequadas, traz redução do custo médio, maior disponibilidade dos veículos da frota e até uma redução da depreciação de cada veículo, uma vez que a manutenção bem feita é a base para veículos em melhor estado. É você, olhando para o seu próprio negócio de uma forma nova e reveladora, identificando os pontos fortes e o que pode melhorar no seu processo. Controlando as variáveis do presente para construir um futuro sustentável. Fundado em 1994, o CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária) é o único centro de pesquisa brasileiro dedicado à segurança viária e à disseminação de informações técnicas para o setor e também para a sociedade. Foi o primeiro centro com essas características na América Latina e é membro do RCAR (Research Council for Automobile Repairs), um conselho internacional de centros de pesquisa com os mesmos objetivos.

Atividades do CESVI

www.cesvibrasil.com.br

Novidades do centro

www.twitter.com/cesvibrasil

Reparo automotivo

www.clubedasoficinas.com.br

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A RONTAN


Seguros

Impactos da sinistralidade Medidas preventivas e corretivas, objetivando evitar e reduzir a ocorrência de sinistros merecem uma constante ação por parte das locadoras. Por mais eficazes que sejam as ações adotadas, estas não eliminam a possibilidade de ocorrência de sinistros, seja pela exposição permanente dos veículos às mais diversas situações de riscos, seja pela sua própria natureza ou pelas condições adversas

de nosso trânsito. Contribuem também para aumentar a incidência a precária manutenção das rodovias e as atitudes imprudentes dos condutores dos veículos. Se os riscos não forem tratados adequadamente, os prejuízos decorrentes de sinistros podem até comprometer a sobrevivência da locadora, razão da importância estratégica de como tratar esta questão.

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Anuário ABLA 2012


Seguros

Reter ou transferir os riscos: o que fazer? Não se trata de uma decisão simples e de fácil administração a ser tomada, pois independentemente de a decisão recair em reter ou transferir os riscos, os impactos dos custos de gestão e dos sinistros nos resultados da locadora poderão ser relevantes.

Retendo os riscos

Transferindo os riscos

A locadora deve avaliar a responsabilidade de indenizar os prejuízos causados a terceiros, principalmente pela severidade destas indenizações em casos de danos causados por responsabilidade do condutor do veículo. Assim sendo, a decisão pela retenção de riscos (autosseguro) deve se limitar aos danos dos veículos de sua propriedade, devendo o gestor da locadora levar em conta em sua análise os custos que a decisão acarreta:

A transferência dos riscos para uma seguradora é uma decisão que, embora se traduza numa certeza de custos referentes aos prêmios a serem pagos pelo seguro contratado, tem a vantagem de a locadora conhecer estes custos antecipadamente e, assim, poder provisioná-los e ajustá-los no seu fluxo de caixa, sem surpresas ao longo do período de vigência da apólice. Para a transferência dos riscos para uma seguradora, a locadora deverá sempre buscar a consultoria e a assessoria de uma corretora de seguros que tenha conhecimento do segmento de locação de veículos, pois mesmo com esta decisão o gestor se depara, ainda, com a necessidade de tratar e conviver com as seguintes dificuldades:

• A constituição de uma base de fornecedores de produtos e serviços, de confiança, para a reparação e guarda dos veículos; • Mão de obra e custo das peças, quando o sinistro causar perdas parciais, considerando ainda que estes custos serão majorados pelas oficinas em relação àqueles cobrados das seguradoras, que têm poder maior de negociação pelo volume de serviços que concedem aos reparadores; • Perdas totais; • Contratação de pessoal próprio e especializado para a regulação de seus sinistros ou a sua terceirização por empresa especializada e idônea, capazes de determinarem o que efetivamente necessita ser reparado em seu veículo; • Gestão dos pagamentos dos sinistros e os impactos destes em seu fluxo de caixa; • Necessidade de constituição de reserva de capital com a necessária liquidez, a título de contingenciamento, para satisfazer pagamentos por eventual frequência e/ou severidade nos sinistros com os seus veículos e com indenizações que excederem as importâncias seguradas nos seguros de terceiros.

• Aceitação, pela seguradora, dos riscos que decidiu transferir; • Contratação de apólice em modalidade que possa atender as características de sua frota, seja pela frequência na sua movimentação ou o que foi pactuado nos contratos de locação dos veículos; • Administrar e assumir prejuízos que eventualmente tenha que suportar, decorrentes de riscos não cobertos e/ou de sinistros recusados pela seguradora, tais como: apropriação indébita, condutor do veículo sob efeito de álcool e drogas e indenizações que superem as importâncias seguradas nos seguros de terceiros; • Precificação rápida e justa do contrato do seguro, incluindo os endossos de movimentações pela inclusão/exclusão/substituição de veículos; • Agilidade da seguradora na regulação dos sinistros e nos pagamentos das indenizações, incluindo as perdas totais, considerando que eventuais demoras representarão importantes prejuízos para a locadora; • Atendimento 24 horas rápido e eficaz nos eventos emergenciais.

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Anuário ABLA 2012


Seguros

A locadora deverá ainda observar os seguintes cuidados: • Realizar as manutenções periódicas nos veículos, atendendo as orientações e determinações do fabricante; • Não contratar os seus seguros através de gerentes de instituições financeiras. Por mais que possa parecer atraente a proposta de reciprocidade ofertada, estes profissionais não têm o necessário conhecimento técnico, o comprometimento e a disponibilidade de tempo para atender as mais variadas necessidades da locadora; • Jamais transferir os seus riscos para empresas e entidades que não sejam seguradoras, tais como associações e cooperativas que comercializam proteção veicular, que atuam ilegalmente neste setor de seguros e não

constituem as reservas necessárias para fazer frente aos riscos que assumem; • Adotar atitude preventiva com a instalação de rastreadores, que facilita a recuperação do veículo nos casos de roubo/furto ou apropriação indébita. • Instruir o usuário para não deixar o veículo em lugares ermos ou considerados perigosos, indicar o uso de estacionamento; • Incentivar medidas e iniciativas para que os condutores dos veículos, em parceria com os locatários nos contratos de terceirização, dirijam com cuidado e responsabilidade, aplicando sempre que necessário cursos de direção defensiva no sentido de sensibilizá-los para os riscos a que estão expostos.

Cabe ressaltar que a aceitação e os custos dos seguros estão diretamente ligados aos resultados que a seguradora obtiver com as apólices e que, portanto, todas as ações que a locadora tomar no sentido de reduzir os riscos, se traduzirá diretamente na redução dos seus custos, nas renovações dos seguros e assim reduzir o número de sinistros. Ildebrando T. S. Gozzo

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A


Tecnologia

O preço da tecnologia A partir de 1 de janeiro de 2014 todos os carros fabricados no Brasil deverão sair da linha de montagem equipados com freios ABS e air bag duplo. Ninguém questiona o aumento na segurança que esses equipamentos proporcionarão aos usuários de veículos e pedestres, porém, existe preocupação com o possível peso financeiro da atualização tecnológica sobre o preço dos veículos. A inquietação decorre do valor desses dois produtos. Oferecidos atualmente como opcionais nas concessionárias custam cerca de R$ 5 mil ao consumidor final. Então, numa conta simples um empresário poderia multiplicar a quantia pelo número de veículos e se assustar sobre o quanto teria de pagar a mais ao renovar sua frota em 2014! Naturalmente todos sabem que em tecnologia, assim como em qualquer segmento de produção, os preços caem na proporção do crescimento da escala. Essa também é a convicção dos proprietários de locadoras. O que não se sabe, até o momento, é o patamar da redução. Faltando pouco mais de um ano para a obrigatoriedade entrar em vigor nem mesmo os fabricantes de automóveis têm essa informação.

É o que se pode deduzir da reação das montadoras consultadas para essa matéria. Elas preferiram não falar. Mas, uma fonte (preferiu se manter no anonimato) informou que, como os equipamentos deixarão de ser opcionais, as fábricas de automóveis entendem que não devem revelar o preço isoladamente. Seria o mesmo que informar valores de pneus, motor, câmbio e de outros sistemas. Consultados, os produtores dos equipamentos tiveram posturas diferenciadas. O de air bag optou por silenciar. Mas o principal fabricante de abs esclareceu as dúvidas. Segundo Carlo Gibran, gerente de Vendas e Marketing da divisão Chassis Systems Control da Bosch, a obrigatoriedade a partir de 2014 impulsionará dois redutores de custo: aumento de escala e instalação do produto na linha de montagem. Gibran enfatiza que ao disponibilizar o equipamento como item opcional a montadora inclui nos cálculos os custos da operação logística – transportes e armazenamento. Ao tornarem-se itens de séries são entregues pelos fornecedores minutos antes da montagem. A eliminação do processo logístico “reduz o custo em cerca

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Tecnologia de 10%”, diz. Percentual maior é obtido com a produção em larga escala. O executivo da Bosch cita como exemplos toda a família 1.6 do Polo, da Volkswagen, e o Gran Siena, da Fiat. Equipados com ABS esses carros estão sendo comercializados sem provocar impacto no preço que assuste os consumidores. No segmento de locação a expectativa é que a curva de preços siga a trajetória de outros produtos de um passado recente. “Um carro com direção hidráulica e ar refrigerado até pouco tempo era artigo de luxo e caro. Hoje com as novas tecnologias de produção este valor agregado aos veículos está suportável”, explica Paulo Nemer, vice-presidente do Conselho Nacional da ABLA. Especificamente sobre ABS e air bag, Paulo ressalta que hoje os custos no Brasil “são mais baratos que num passado bem próximo e com certeza serão mais baratos num futuro próximo”. Opinião idêntica manifesta Marcio Castelo

Branco Gonçalves, Diretor Regional do ES. Para ele, os dois equipamentos já estão sendo incorporados à cultura do brasileiro. “Não creio que causará choque no consumidor. Mudanças graduais são absorvidas com mais facilidade”. Segundo os empresários não haverá corrida para a compra de carro no final de 2013 com objetivo de antecipar-se à majoração dos preços no início do ano seguinte. “As locadoras estão renovando suas frotas constantemente. Portanto, não há como fugir dos efeitos do mercado. Uma hora ou outra você sofrerá as consequencias”, justifica Marcio. “As locadoras renovam suas frotas todos os dias, o que irá acontecer neste período será um aumento de volume de veículos nas frotas”, diz Paulo. Como a Resolução 340 não é retroativa, por um período as locadoras disponibilizarão modelos de carros com e sem os abs e air bag. Nesse caso existirão duas tabelas de preços para o mesmo modelo.

Duas tecnologias no Brasil Fornecedora de ABS para todas as montadoras instaladas no Brasil atualmente, a Bosch está preparada para continuar líder a partir de 2014. “Realizamos investimentos na planta industrial de Campinas (SP) e estamos aptos a fornecer toda a demanda nacional”, assegura Carlo Gibran, gerente de Vendas e Marketing da divisão Chassis Systems Control da Bosch. No Brasil serão utilizadas duas versões tecnológicas do sistema: a geração 8 será empregada em veículos com plataformas mais antigas, com mais de cinco anos de existência. Os modelos lançados a partir de 2010 já estão preparados para ser equipados com a geração 9. “Isso não altera a qualidade da frenagem nem implica na segurança”, garante Gibran. “O ABS é um componente eletrônico como aparelhos de celular. A cada geração aperfeiçoa alguns mecanismos, como o consumo de energia”.

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Tecnologia

Controle total da empresa Em um mundo interligado pela tecnologia da informação a conectividade tornou-se imprescindível no processo de gestão. Ela amplia os horizontes e permite ao empresário ter acesso aos dados de sua empresa, dos clientes, fornecedores e de órgãos públicos em poucos segundos. O Brasil tem os melhores sistemas de gestão de locadoras do mundo. Controlam inclusive a utilização física da frota, mediante a utilização de rastreadores com custos cada vez mais atraentes. Possibilita, também, acompanhar a situação do recebimento, processamento e cobrança de multas; controle e programação da manutenção da frota; abertura e fechamento de contratos com controle de limites de crédito e até bloqueio de locação de veículos a clientes inadimplentes. Um programa feito sob medida para o setor permite acesso aos dados das mais

diferentes formas. Pode ser uma pesquisa específica, como o desempenho individual de um carro. Nesse caso encontra-se o valor líquido da compra, montante de juros (em caso de financiamento) e a quantia final investida; as despesas operacionais com combustíveis, revisões, sinistros; problemas mecânicos e os dias em que esteve parado. É possível ver, também, o período e valores das locações; o preço de mercado do carro; a data estimada para a venda e o balanço: receitas, despesas e lucros com esse veículo. O mesmo pode ser obtido sobre o histórico de desempenho de uma unidade (matriz ou filial) e o montante de sua contribuição para o conjunto. No quesito segurança, em poucos segundos o cadastro de um cliente pode estar na tela, com documentos, fotos, imagens do cartão de crédito. Caso o usuário, operador ou gestor,

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Tecnologia

queira avançar um pouco mais na pesquisa, tem a opção de acessar informações bancárias e dados da Serasa. Em se tratando de preservação do patrimônio existe a possibilidade de links com seguradoras e empresas de rastreamento dotadas de programas que apresentam a localização do carro 24 horas por dia e informa a condição momentânea se ele está em operação ou desligado. Caso a frota esteja terceirizada, através de parceria com empresas que fornecem cartão de combustível fica-se sabendo onde o veículo está sendo abastecido, o combustível utilizado, além de valores gastos e até a quilometragem do veículo naquele instante. Agendas e sistemas que emitem alertas sobre datas e prazos para a realização de determinadas atividades também integram o

programa. O chefe do departamento financeiro recebe na tela de seu computador a informação sobre o dia de pagamentos e de recebimentos; o responsável pela manutenção é notificado sobre quilometragens dos veículos e períodos para realizar as revisões; da mesma maneira o gestor de contratos fica sabendo com antecedência dos períodos de vencimento da renovação. O sistema distribui tarefas, porém, cada mensagem chega somente para o departamento que deve realizá-las. A prerrogativa de ver todas elas e acompanhar a execução fica com o dono da locadora e os executivos a quem ele conceder esse direito, através de senhas. No total os gestores podem obter a visualização holística da companhia em 150 relatórios com dados de todos os departamentos, produtos, processos, pessoas, clientes, fornecedores, dentre outros. Ou todos agrupados, porém, com vários formatos de apresentação. Uma empresa que se utiliza de um sistema de ponta, iguala-se às maiores locadoras do País em capacidade de gestão e atendimento, podendo ter acesso, inclusive, às centrais de reserva internacionais. A interação com órgãos públicos como a Receita Federal, por exemplo, torna possível a exportação contábil dos dados da empresa que, integrado ao software de contabilidade, fornecerá informações consistentes para o SPED, livrando a empresa de multas por fornecimento de dados inexatos à Receita. Uma das preocupações dos empresários com uso de TI está no valor do investimento. Afinal, faz parte da tradição associar tecnologia a custo elevado. Dentre os programas de melhor nível de conteúdo para locadoras existente no Brasil, um deles – Fleet Max – custa R$ 1.600,00 para instalação e R$ 130,00 por mês para licença de uso, ou seja, por máquina. Faz-se necessário, portanto, buscar informações sobre os resultados que proporciona para saber se o retorno compensa o investimento. A empresa responsável pelo Fleet Max informou que cerca de 100 locadoras de veículos já o utilizam no País.

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Institucional

Rumo à consolidação O segmento de locação de veículos no Brasil se mantém dinâmico. As locadoras investem em todas as áreas de atuação visando manter elevado o nível de serviços ao mercado. Acompanhando o ritmo de seus associados, a Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (ABLA) está reforçando o quadro de pessoal e a estrutura de atendimento. No momento, a ABLA está implementando e aprimorando seus processos de comunicação com os vários atores envolvidos na dinâmica do setor. A intenção é facilitar ainda mais o acesso às consultas, via centro de documentação, para disponibilizar informações corretas no momento em que o associado precisar. Tudo o que diz respeito ao universo dos dados institucionais e mercadológicos,

informações sobre sinistros ou tributação, dentre outras estatísticas, muitas das quais já disponíveis, serão reorganizadas. Segundo Jorge Machado, gerente administrativo da ABLA, o mercado está carente desses números e será suprido de maneira adequada. A ABLA também recebe dezenas de contatos de pessoas físicas que buscam informações sobre locadoras, que fazem reclamações sobre atendimento entre outros. São clientes que entram em contato com a entidade para encontrar locadoras no Brasil, além de clientes de concessionárias fazendo críticas ou elogios às empresas, consultores e estudantes solicitando dados para as tarefas escolares, potenciais empreendedores querendo sugestões para entrar no negócio.

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Institucional “Atendemos a todos com a mesma atenção. Não deixamos ninguém sem resposta”, garante o gerente. Ele acrescenta que muita gente se surpreende quando recebe a resposta. Simultaneamente às ações institucionais a associação atua junto aos órgãos públicos com objetivo de apresentar às autoridades os problemas que certas leis ou normas causam ao setor. Um exemplo atual é da Resolução 363 do Conselho Nacional de Trânsito, que exige reconhecimento de firma em cartório por autenticidade, tanto do dono do veículo (locadora) bem como do condutor que ocasionou a infração de trânsito, para transferência de infração (multa e pontos na carteira) do proprietário do carro para o verdadeiro condutor do veículo no momento da autuação. O objetivo é otimizar as ferramentas online de comunicação. Todos os associados têm

acesso exclusivo ao Portal ABLA para consultar as políticas atuais vigentes, dúvidas jurídicas entre outras informações. A pauta atual da ABLA conta com outras reivindicações e ponderações, como redução do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e linha de crédito específica para empresários do setor, similar as que já foram concedidas a outros segmentos (BNDES). A ABLA está determinada a buscar mais representatividade junto aos setores públicos, além de aumentar a qualidade e o profissionalismo, atendendo de forma igualitária todos os seus associados. O setor vivencia um período de avanço em vários sentidos e na consolidação estrutural das locadoras. Há grande potencialidade para crescimento em áreas ainda pouco exploradas como, por exemplo, a locação de veículos para lazer, somente no final de semana.

A MITSUBISHI 49

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Institucional

Segurança pública, liberdade individual Existe uma disparidade conceitual no emprego da segurança pública com as consequências às liberdades individuais dos cidadãos. Se a eficiência da primeira implica em restrição da segunda, a adoção de práticas intermediárias também leva a resultados parciais e, por vezes, insatisfatórios. O tema segurança x privacidade é recorrente. Esteve em pauta recentemente quando se discutiu se as empresas poderiam “vigiar” e-mails dos funcionários e suas visitas às páginas da internet. Tornou-se necessário na atualidade para debater a Resolução nº 245/07, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece a obrigatoriedade da instalação de equipamento localizador em todos os automóveis, comerciais

leves, caminhões, ônibus, ciclomotores e motocicletas. O dispositivo deveria ser instalado pela montadora, ou seja, ele não seria opcional. A determinação foi comemorada pelos defensores da segurança como um instrumento capaz de inibir roubos e furtos de carros, pois permite sua localização imediata. Contudo, tornou-se objeto de contestação jurídica devido ao fato de “expor” a rota do condutor do carro, incluindo-se aí sua circulação para fins particulares. Se a dialética é o alicerce da democracia, é louvável que a sociedade tenha o direito de conhecer os prós e contras das medidas e dos processos que podem afetar seu cotidiano e, entre eles, escolher o que mais lhe convém. Nesse caso a opção pode ser, inclusive, de

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Institucional

arcar com os custos financeiros de uma taxa de seguros mais elevada à medida que roubos e furtos aumentam. O rastreador não vai impedir o ato do roubo/furto, porém, será um facilitador para recuperar o veiculo, patrimônio da locadora. Enquanto a questão não está totalmente resolvida, as locadoras fazem o que é possível para restringir os golpes dos quais são vítimas. O cadastro antecipado é um instrumento. Nesse caso, a locadora solicita apenas alguns dados pessoais e cópia do cartão de crédito. Porém, 5% dos potenciais novos clientes se recusam a passar informações antecipadas. E quando chegam ao balcão geralmente exigem rapidez na conclusão do processo e liberação do carro. Normalmente os apressados é que despertam algum tipo de não conformidade.

O que se pode deduzir de tal situação é que o provérbio “Segurança nunca é demais”, empregado com sucesso em diversos setores de atuação, precisa de revisão para ser utilizado em segurança pública. Afinal, há outras vertentes focadas na segurança; parece que tudo o que se cria é insuficiente para bloquear as ações das quadrilhas organizadas. Elas demonstram capacidade para superar bloqueios de toda e qualquer espécie. A inteligência é o melhor instrumento. Contra aqueles que só observam a engenharia de nossas criações para descobrir o sistema e praticar o mal, a capacidade de reinventar a todo instante pode fazer a diferença para estarmos sempre à frente. Nesse processo a agilidade é fundamental.

A SEGPLUS 51

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Segurança

Aumento nos delitos: a lei e o consumidor Locadoras e seus clientes, assim como a sociedade brasileira, sempre foram vítimas de roubos e furtos de veículos. Apesar dos dispositivos de proteção e rastreamento de carros implantados por empresas privadas e das ações de coerção prometida pelos órgãos públicos, o problema só aumenta. Na proporção inversa, as estatísticas de recuperação mostram gráficos decrescentes. No estado do Espirito Santo, nos últimos meses o índice de roubo aumentou em 50% e o índice de recuperação é próximo de zero. Um dos motivos para tal ousadia dos bandidos foi revelado pelo delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba (DFRV), Marco Antonio de Goes. Tratase da Lei n.º 12.403/2011, que permite fiança para crimes com pena de até quatro anos, como é o caso de furto e receptação. A Lei afetou diretamente o trabalho da polícia. “A legislação permitiu um afrouxamento da pena e aumentou a sensação de impunidade”, lamenta o delegado. Ao justificar o crescimento de 9,4% em furtos e roubos de veículos ocorridos no estado do Paraná no primeiro trimestre de 2012, em comparação com o mesmo período do ano passado, o delegado explicou: “Na maioria dos casos o transgressor não admite que roubou o veículo e é autuado por receptação. Ao pagar a fiança o sujeito está em liberdade.” Os criminosos estão mais ousados, porém, existem estatísticas sobre os locais onde são registradas mais ocorrências, os quais requerem cuidados redobrados de condutores

de veículos. Mas, por falta de conhecimento ou atenção, as precauções nem sempre são tomadas. No caso dos assaltos à mão armada, a grande maioria ocorreu em áreas que esse tipo de crime é comum. Com certeza uma atenção maior por parte do condutor atenuaria o numero de assaltos. Com o objetivo de evitar, ou pelo menos reduzir os prejuízos, o procedimento mais adotado pelas locadoras é o seguro. Em algumas locadoras todos os carros são locados somente com seguro.

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Segurança

Para Maira Feltrin, assessora da Fundação de Proteção de Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo, o locatário não é obrigado a contratar o seguro. “O consumidor tem de conhecer todas as condições para decidir. Tem de saber, por exemplo, que durante o período da locação é o responsável pelo bem e deve devolvê-lo à empresa. Mas, contratar o seguro é uma opção sua, não da locadora”. Ela orienta as empresas a terem as recomendações escritas e que o consumidor comunique sua decisão também escrita e assinada. Se o empresário tem motivos para se preocupar com as conseqüências da Lei 12.403, felizmente pode comemorar o aumento no nível de conscientização do consumidor. Atualmente ele aceita pagar um pouco mais para evitar prejuízos maiores, a maioria opta por algum tipo de cobertura de risco.

Conheça a Lei 12.403 • Publicada em 4 de maio de 2011, a Lei 12.403 entrou em vigor 60 dias depois. Assinada pela presidente da República, Dilma Roussef, e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo tem como título “Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória”. • O artigo 283 inicia com a seguinte redação: “Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva”. • Veja a seguir a transcrição literal do artigo 310: • “Art. 310 Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: • I - relaxar a prisão ilegal; ou • II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou • III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. • “Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação.” (NR)”

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Bolívia

Bolívia na berlinda O trabalho intensivo da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) e de outras entidades no sentido de informar à sociedade sobre a grande quantidade de veículos roubados no Brasil que circulam na Bolívia provocou repercussão na mídia, interesse de autoridades brasileiras e reação do governo boliviano. “Precisamos interromper um ciclo perverso que gera suspeita, alimenta o narcotráfico e cria um clima de insegurança na zona de fronteira”, declarou Marcel Fortuna Biato, embaixador do Brasil na Bolívia. Por sua vez o governo Evo Morales tentou amenizar as críticas criando a Lei de Saneamento do Veículo, por meio da qual os proprietários de carros irregulares no país poderiam legalizálos. Foi a fórmula encontrada para se livrar rapidamente da situação incômoda. Cerca de 123 mil bolivianos correram para legalizar seus automóveis. Segundo informação oficial, durante o processo foram identificados 8,5 mil carros fabricados no Brasil, porém, somente 483 considerados em situação irregular!

Em março de 2012 o ministro dos Negócios Estrangeiros de Estado Adjunto da Bolívia, Juan Carlos Alurralde, divulgou que o governo pretende repatriá-los, desde que os proprietários os solicitem. Contudo, os dados do governo boliviano estão distantes das estimativas de autoridades brasileiras. A Polícia Federal do Brasil estima que 15 mil carros brasileiros roubados encontram-se na Bolívia. Números da ABLA também mostram quão subestimadas estão as estatísticas “oficiais”, pois no território do país vizinho circulam mais de 1.200 carros de propriedade das locadoras associadas. O trabalho da ABLA continua. O resultado de suas ações está evidenciado na reação do governo boliviano, que reconheceu a existência do problema. Talvez seja o primeiro passo no longo caminho que trará os veículos de volta para os seus legítimos proprietários no Brasil. A propósito, recentemente a ABLA criou um programa de recuperação dos veículos roubados/ furtados e levados para a Bolívia. “Identificamos um tipo de golpe em que o cliente alugava o carro por até seis dias e depois dizia ter sido roubado, mas essa mesma pessoa cruzava a fronteira”, revela Paulo Gaba Jr., presidente do Conselho Nacional da associação.

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yesbrasil.net

A A gestão técnica no sinistro e na desativação da frota, traz inúmeras vantagens para sua locadora.

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Adequação dos procedimentos, evitando retrabalho e desperdício Padronização dos processos Agilidade e segurança Aumento da produtividade

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Frota

Terceirização: maior eficiência e melhor resultado A crise econômica que afeta os países desenvolvidos pode gerar novo fluxo migratório de empresas européias, americanas e asiáticas. Com seus mercados de origem reduzidos e com dificuldade para exportarem devido aos mecanismos de proteção criados pelo governo brasileiro, companhias planejam se instalar no Brasil de olho no seu potencial de crescimento. Esse movimento elevará o nível de competitividade local. Somente serão bem sucedidas as empresas que aumentarem a eficiência por meio de avanços no campo da produtividade e da redução de custos. O grau de precisão terá de ser absoluto; qualquer desperdício fará grande diferença, prevêem analistas. Dentre os setores com potencialidade de melhorar os resultados, o de frotas merece destaque. Por meio da terceirização dos seus veículos a empresa obtém ganhos operacionais e, consequentemente, melhores resultados financeiros. A primeira vantagem está no fim da imobilização de um volumoso capital em veículos. Uma companhia que precisa operar com centenas de veículos ininterruptamente tem de contar com vários outros na reserva. Eles entram em ação nos momentos em que os titulares são encaminhados para a revisão programada; têm de ir às oficinas devido a problemas mecânicos; ficam fora de operação em decorrência de acidente. A frota terceirizada, além de eliminar os investimentos para formação desse ativo, mantém a totalidade da frota operando, pois

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Frota em caso de problema com um veículo a empresa recebe o substituto imediatamente. A terceirização é importante para deixar a empresa mais ágil, voltada para sua missão e competitividade, buscando redução de custos e qualidade nos serviços prestados. Também deixarão de existir as perdas com a depreciação natural da frota. Um veículo deprecia em média 15% ao ano, mas no primeiro ano a perda fica em torno de 20% a 25% dependendo da marca e do modelo. Outra vantagem propiciada pela terceirização é que a empresa passa a contar com uma frota

sempre nova. Dependendo da necessidade e da utilização todos os veículos são trocados com um ou, no máximo, com dois anos de uso. Engana-se, porém, quem pensa que a terceirização proporciona benefícios somente para as grandes frotas. Na tercerização existe a flexibilidade para a negociação sobre o formato do contrato e o que ele inclui de serviços, podendo deixar o locatário absolutamente livre de qualquer compromisso com seguros, revisões, peças, reposição de veículos dentre outro compromissos. Conheça as vantagens no quadro abaixo.

Vantagens da terceirização Itens de custo

Frota própria (Custos)

Frota terceirizada (Benefícios)

Licenciamento e Emplacamento

Sua empresa administra

Já vem licenciado e emplacado

Distribuição logística do veículo

Sua empresa distribui

Entregue onde solicitado

Seguros

Sua empresa contrata e custeia

Já incluso no aluguel

Peças de reposição

Sua empresa procura e adquire

A locadora paga a conta

Pessoal para manutenção

Sua empresa contrata e remunera

Pessoal da locadora/rede

Veículo reserva

Sua empresa tem que manter

Fornecido pela locadora

Assistência 24 horas

Sua empresa tem que contratar

Serviço da locadora

Roubo, Incêndio ou Colisão

Sua empresa assume

O risco é da locadora

Assessoria Jurídica

Sua empresa contrata

A Locadora cuida de tudo

Oportunidade do capital

Sua empresa investe na frota

A locadora investe na frota

Impostos

Sua empresa paga

As despesas são da locadora

Renovação da Frota

Sua empresa investe

Por conta da locadora

Ociosidade da Frota

Sua empresa paga

Por conta da locadora

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Montadoras

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Montadoras

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Anuรกrio ABLA 2012


SEST/SENAT

Metas superadas Quando foi criado, em 1993, os mais otimistas sonhavam com um SEST/SENAT que pudesse cumprir uma missão de apoio à formação de mão de obra para o setor de transporte e que oferecesse uma boa estrutura de saúde, lazer, esporte e cultura. Após 18 anos e meio de sua instituição, o SEST/SENAT foi além dos melhores sonhos. Embora, em constante aperfeiçoamento, a entidade pode ser dada como consolidada, no que se refere à realização de sua missão. As metas de assistência ao trabalhador em transporte, aos seus familiares e à comunidade, onde se instala, foram atendidas com folga. Desde sua criação, foram contabilizados mais de 100 milhões de atendimentos ao seu público. Em 2011, O SEST/SENAT capacitou 1.156.630 profissionais nos mais de 250 cursos oferecidos, contra 1.085.468, em 2010, ou seja, um incremento de 10,6%, em apenas um ano. Nas áreas de saúde, esporte, lazer e cultura o ano de 2011 também representou um crescimento

significativo. O total de atendimentos realizados nos consultórios médicos e odontológicos, somando-se às atividades físicas, esportivas, sociais, culturais e recreativas atingiu 6.726.494, representando um aumento de 11,1%, em relação a 2010, quando foram atendidas 6.043.117. Os números comprovam a efetiva importância do SEST/SENAT para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores em transportes e de toda a comunidade. As pessoas que passam pelos cursos de capacitação da entidade recebem preparação profissional que pode representar ascensão em seus trabalhos ou novo emprego, com melhores perspectivas de remuneração. Da mesma forma, os atendimentos em saúde, esporte, lazer e cultura representam uma vida melhor e mais feliz para as pessoas ligadas ao SEST/SENAT. Portanto, o SEST/SENAT está efetivamente melhorando as vidas dos trabalhadores do setor transportador. E não se trata apenas do aspecto social, que é importantíssimo. Mas, não

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SEST/SENAT devemos nos esquecer do impacto econômico que representa para as empresas transportadoras poder contar com mão de obra especializada, treinada nos cursos oferecidos pela instituição. Formação de Novos Motoristas No segundo semestre do ano passado, lançamos o Programa de formação de Novos Motoristas para o Mercado de Trabalho, elevando a oferta de mão de obra especializada, atendendo assim, a carência que vem sendo verificada no setor transportador de carga e passageiros, em razão do crescimento econômico nos últimos anos. Os cursos estão sendo realizados nas Unidades do SEST/SENAT em todo o Brasil. O alvo da formação são motoristas recém habilitados e sem experiência no setor de transporte. Os profissionais têm a opção de escolher a formação para a condução de caminhões, carretas e ônibus (urbano e interurbano). A iniciativa do SEST/SENAT permite a inclusão de novos cidadãos no mercado formal de trabalho, atendem as necessidades do mercado e garantem a sustentabilidade econômica da atividade transportadora. O Transporte na Copa Outro projeto importante que vem sendo desenvolvido no SEST/SENAT é o “Transporte na Copa”, cujo objetivo é preparar e qualificar taxistas, motoristas de ônibus, agentes de bordo (ônibus de turismo), cobradores, atendentes das empresas de táxi e das locadoras de veículos para a prestação

de serviços com excelência profissional, tendo em vista o público esperado para Copa do Mundo de Futebol, que acontecerá no Brasil em 2014. O projeto não apenas possibilita o desenvolvimento de profissionais do setor, através da formação e da capacitação necessárias com vistas à Copa do Mundo, como também fomenta a geração de empregos, possibilitando a criação de atrativos para os investimentos públicos e privados no setor e aperfeiçoando a qualidade dos serviços relacionados ao transporte. “O Transporte na Copa” está sendo desenvolvido pelo SEST/SENAT em suas Unidades Operacionais localizadas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014: Brasília (DF), Salvador (BA), Cuiabá (MT), Natal (RN), Recife (PE), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Manaus (AM), e deverá beneficiar cerca de 390 mil profissionais do setor. O SEST/SENAT vem renovando o sucesso de suas ações, a cada ano. Está prevista, para 2012, a ampliação dos atendimentos, novas unidades estão sendo inauguradas em cidades com potencial econômico e de intensa atividade transportadora, em todas as regiões do país. Novos projetos estão sendo desenvolvidos. Diante de tamanhas conquistas e de resultados tão exuberantes, o SEST/SENAT surge como um dos maiores projetos sociais em atividade no país. Orgulho dos transportadores, orgulho dos trabalhadores em transporte, orgulho do Brasil.

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FENALOC

A força da representatividade Artigo de José Adriano Donzelli Presidente da Federação Nacional das Empresas Locadoras de Veículos Automotores (FENALOC)

Muitos têm me questionado sobre a necessidade de uma federação para o setor de locação de carros. Nos seus argumentos falam que hoje as federações a que estamos filiados são demasiadamente fortes e que os serviços oferecidos por elas são suficientes. São argumentos válidos e consistentes, porém, no meu entender, são insuficientes, pois lhes falta a visão de processo.

Hoje os dezessete Sindiloc’s que existem no Brasil estão divididos em federações do comércio, de transportes, de serviços, entre outros. Apesar de o nosso negócio permear todas estas atividades, falta às entidades citadas o entendimento da complexidade de nossa atividade. Questões que afligem nosso setor, como a súmula 492, multas de trânsito, tributárias

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FENALOC

e trabalhistas nunca serão entendidas com a profundidade necessária, o que dificulta a busca de soluções. Portanto, enquanto estivermos a reboque de organizações que não estejam voltadas totalmente para nossa atividade, seremos no máximo coadjuvantes e nunca protagonistas de nossa própria história. Tenho certeza que devemos e podemos buscar mais. O sentido da existência da Fenaloc não está no fato do que ela pode fazer pelo setor, mas pela força de sua representatividade, e por nos trazer nossa identidade. Enfim, por ser a sinergia que une todo o setor, coordenando os esforços dispersos dos sindilocs numa força transformadora de nossas realidades. Só a Fenaloc nos trará o princípio de autoridade que nos fará honrar nossos compromissos e alianças firmadas. Assim seremos fortes e poderemos influenciar e transmitir nossos valores. É claro que não temos a estrutura que estas federações detêm hoje, mas será que quando elas nasceram não passaram pelas mesmas dificuldades? Entendo que vivemos em uma época em que a ansiedade do imediatismo turva nossa visão de processo. Estamos na era do “fast”, das repostas rápidas, do fastfood, em que a rapidez é mais valorizada que solidez.

Queremos gozar do benefício sem nos submetermos aos processos, porém, tenho a experiência de saber que nenhum fruto pode ser colhido antes do tempo; que do plantio à colheita tudo tem seu devido tempo; que qualquer intervenção durante o processo pode comprometer cabalmente os resultados. Por mais frágil que seja a semente ela já carrega todo o código, todos os princípios, toda a determinação da árvore e dos frutos, ou seja, a fundamentação dos processos. Assim, mais do que saber onde podemos chegar, temos que ter a certeza de onde viemos, mais do que aquilo que seremos, a consciência do que já somos. Quando somos escolhidos a liderar processos temos a obrigação de corrigir estas distorções de entendimento. Mesmo correndo o risco da crítica e da incompreensão temos de avançar; mesmo quando tivermos bons motivos para desistir devemos preservar. Não podemos deixar que a nossa percepção da realidade momentânea de impossibilidade seja fator limitador de um futuro brilhante. Que Deus esteja conosco nesta jornada.

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PQA

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PQA entra em nova etapa Em 2012 o Programa Nacional de Capacitação e Qualificação ABLA (PQA) completa cinco anos. Um dos cursos programados para esta temporada é o “Preço Certo”, destinado aos gestores das locadoras. O PQA foi desenvolvido aos profissionais das locadoras de veículos em 2007 pela ABLA, com o objetivo de melhorar a qualidade na prestação dos serviços e aumentar a visão estratégica dos gestores. O seu conteúdo está disseminado em livros, manuais, literatura online e indicadores. Além de seminários, minicursos e palestras com foco na profissionalização que foram desenvolvidos gratuitamente! “Nosso setor era carente de procedimentos, regulamentos e padrões. Tínhamos, e temos muita propriedade intelectual, de décadas de experiência, mas nada registrado. Da mesma forma, era necessário preparar a mão de obra”, diz José Adriano Donzelli, coordenador do projeto e atual Presidente da Fenaloc (Federação Nacional das Locadoras de Automóveis). No aspecto capacitação, a ABLA buscou

parcerias pioneiras, como a Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese) da Universidade Federal de Santa Catarina, que aplicou cinco cursos à distância, durante oito meses, divididos em módulos: Gestão Empresarial, Gestão de Frotas, Gestão Administrativa e Financeira, Atendimento Operacional, Qualidade em Vendas e Mercado & Marketing. “É importante ressaltar que o conteudo foi desenvolvido em conjunto entre acadêmicos, empresários, equipe técnica e construído também pelos alunos que participaram desses treinamentos. Diversos seminários e pesquisas foram implementados”, reforça Donzelli. O trabalho resultou em cursos customizados, na medida para as necessidades do setor, elaborados por quem entende de ensino, com material didático composto por livros, DVDs com videoaulas, teleconferências, entre outros. Desde 2007, aproximadamente 4.600 pessoas participaram das ações de qualificação direcionados tanto para profissionais que atuam

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Anuário ABLA 2012


PQA

na linha de frente, quanto aos empresários, gestores e líderes do setor de locação. Além dos cursos à distância, foram promovidos seminários e palestras de qualificação nos Núcleos do Conhecimento, que aconteceram paralelamente ao Salão e Fórum ABLA, nas edições de 2009 e 2011. Segundo Donzelli, o PQA é um processo contínuo. “Atualmente está em fase de avaliação e reformulação, com os mesmos objetivos

iniciais: ampliar a visão estratégica das empresas e a qualidade dos serviços prestados.” A ABLA também apoia as ações do Ministério do Turismo, relacionadas à qualificação da mão de obra para a Copa. Como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) que hoje oferece 32 cursos gratuitos, relacionados ao receptivo turístico, além de inglês, espanhol e libras (linguagem de sinais).

Capacitação motiva funcionários O Programa Nacional de Capacitação e Qualificação (PQA) foi uma inovação que rendeu avanços a passos largos, rumo à profissionalização do segmento de locação de veículos. Anteriormente, os conhecimentos sobre o setor ficavam restritos à liderança. No geral, um conhecimento limitado à administração do seu próprio negócio, sem uma visão geral do mercado implica nas práticas de gestão, concorrência, competitividade, planejamento a médio/longo prazo e nos planos de carreira. Como esse cenário, algumas locadoras tinham dificuldades para realização de certas atividades mais eficientes e eficazes, inclusive, recrutar e selecionar mão de obra. Faltava um descritivo de cargo e função padronizado para o setor. O PQA supriu essa demanda e já reflete positivamente nos resultados. Conhecer melhor as peculiaridades do seu trabalho, o negócio como um todo fica mais dinâmico e atinge resultados mais positívos. Com isso, a produtividade aumenta e o atendimento direto ao cliente reverte em fidelização. O PQA inovou e ousou. Hoje muitos gestores de locadoras incentivam os seus profissionais a investirem em qualificação. Algumas empresas que motivam o aprendizado contínuo, chegam a subsidiar 50% do pagamento de cursos, como ensino médio, graduação, idiomas ou outros que contribuam para o aperfeiçoamento das funções exercidas na locadora. Para atender à demanda crescente do setor, que tem acompanhado a evolução econômica do País, é preciso conhecer muito bem o mercado, para enxergar e criar oportunidades de negócios. E, para isso, a força de trabalho tem que ser aprimorada constantemente, dos dirigentes ao pessoal da linha de frente.

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Anuário ABLA 2012


Artigo

2011 - O Ano Jurídico

Adriano Augusto Pereira de Castro Advogado – Assessor jurídico da ABLA

2011 foi um ano com diversos eventos jurídicos de interesses à indústria de locação de veículos. O ano começou sob a sombra do início da vigência da Resolução 363, a qual estabelece procedimentos para a notificação e processamento para aplicação de sanções por infrações de trânsito. A Resolução 363/2010 prevê em sua redação original novos procedimentos administrativos que não se acoplam à realidade do setor de locação de veículos, tais como o reconhecimento de firma por autenticidade para o preenchimento do formulário e a apresentação de cópias autenticadas em cartório de todos os documentos comprobatórios da posse do veículo. Inicialmente prevista para entrar em vigor em 2011, o DENATRAN decidiu em boa hora adiar o início de sua vigência para 2012, sensível às várias sugestões apresentadas pela ABLA e outros setores da sociedade para aperfeiçoamento da Resolução 363. No Ceará tivemos em dezembro de 2011 a excelente notícia da decisão do Tribunal de Justiça do Ceará que decidiu pela inconstitucionalidade das locadoras de veículos serem responsabilizadas pelas multas decorrentes de infrações de trânsito. Trata-se do primeiro precedente em segunda instância nesse sentido e o precedente judicial mais importante

do ano, pois o TJCE analisou em profundidade as questões apresentadas e decidiu que o Código de Trânsito estabelece que as locadoras de veículos só serão responsabilizadas por infrações de trânsito decorrentes da regularidade jurídica e mecânica de seus veículos. Com esta importante decisão se abre caminho para rediscutir entendimento jurisprudencial que criou o regime de responsabilidade sem culpa das locadoras por infrações de trânsito cometidas por seus clientes. No Amazonas, Manaus promulgou lei que estabelece a exigência do ISS na locação de veículos com motorista. A lei manauense pode ser de discutível constitucionalidade, mas se trata de mais um capítulo no longo debate na distinção dessa modalidade da indústria de locação de veículos. Na atividade de transporte, a empresa é contratada para atingir um objetivo específico: trasladar pessoa ou coisa de lugar para outro. Na locação de veículos, com ou sem motorista, o que se oferece é a disponibilidade do veículo para ser utilizado conforme a conveniência do locatário. A eventual inclusão de motoristas à locação apenas agrega mais um serviço dentre vários oferecidos pelas locadoras sem desnaturá-la em atividade de transporte. As locadoras de veículos obtiveram contínuas vitórias nos Tribunais, mas a questão

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Anuário ABLA 2012


Artigo

ocasionalmente reaparece, como neste caso de Manaus. No Paraná, Curitiba precisou modificar sua estrutura de trânsito em virtude da declaração judicial da incompetência da URBS Urbanização de Curtiba S/A para fiscalizar o trânsito e aplicar multas. Trata-se de importante caso que reforça linha jurisprudencial traçada pelo STJ Superior Tribunal de Justiça sobre a questão, pois se entendeu incompatível o objetivo de lucro das empresas com o interesse público na fiscalização do trânsito. Em Minas Gerais, o TJMG decidiu pela inconstitucionalidade da lei mineira que implementou no Estado o Convênio ICMS 64/2006, do CONFAZ. O Convênio 64/2006 criou novo imposto, o “ICMS da Locação de Veículos”, exigindo que as locadoras de veículos paguem ICMS na venda de seus veículos adquiridos há menos de doze meses. O Convênio 64/2006 foi adotado por muitos outros Estados, servindo o caso como importante precedente. Além de tributação inconstitucional o Convênio

64/2006 criou critérios próprios para determinar o fato gerador, base de cálculo e outros elementos do imposto, criando regime tributário substancialmente mais gravosos às locadoras de veículos. O processo foi remetido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para se decidir por sua repercussão geral, isto é, para que o caso sirva de orientação aos demais Tribunais do país. No Rio de Janeiro o Governo Municipal publicou PMI Procedimento de Manifestação de Interesse convidando a iniciativa privada a desenvolver estudos de viabilidade técnica e econômica para implementar sistema de locação de veículos elétricos. Trata-se de elogiável iniciativa do Município, que alia a figura da PMI como instrumento legítimo e isonômico para o intercâmbio de conhecimentos e informações com iniciativa privada à visão da locação de veículos, como componente do sistema de transporte público. Em retrospectiva, 2011 foi um ano com grandes resultados positivos para a indústria de locação de veículos.

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Anuário ABLA 2012


Conselho Nacional 2011

Conselho Nacional Em certas circunstâncias o auto elogio pode parecer personalismo. Mas, quando nos referimos ao corpo diretivo da ABLA estamos tratando apenas do reconhecimento merecido! Afinal, se no universo da gestão empresarial, o profissionalismo é um componente elementar, por si só não gera resultados. Agregados a essas características são necessárias outras qualidades como a competência e os valores intrínsecos de personalidade, como a ética e o comprometimento. Sem ser pedante, mas, por uma questão de justiça, a ABLA revela que sente orgulho das pessoas que fazem parte das diretorias, dos conselhos e comissões em geral; enfim, dos profissionais que direta ou indiretamente contribuem para construir uma das entidades mais importantes e sérias do Brasil! Conheça quem são esses empresários e executivos que atuam em todo o território nacional num processo de sinergia que trazem os resultados satisfatórios para a ABLA e contribuem também para crescimento do País. (O conselho abaixo refere-se ao biênio 2010 e 2011).

Paulo Gaba Jr. Presidente

Paulo Roberto do Val Nemer Vice-Presidente

João Claudio Bourg Presidente Executivo

Alberto de Camargo Vidigal Titular

Alberto Faria da Silva Titular

Carlos César Rigolino Junior Titular

José Adriano Donzelli Titular

68

Anuário ABLA 2012

Luiz Lopes Mendonça Titular


Conselho Nacional 2011

Nildo Pedrosa Titular

Alberto Nemer Neto Suplente

Eládio Paniágua Jr. Suplente

Roberto Bacelar Portugal Filho Titular

Saulo Tomaz Fróes Titular

Carlos Benedito Adão Teixeira Suplente

Carlos Roberto Pinto Faustino Suplente

João Carlos de Abreu Silveira Suplente

Nelma Cavalcanti Suplente

Luiz Carlos Lang Suplente

Valmor Emilio Weiss Titular

Cássio Lemmertz Suplente

Marcelo Ribeiro Fernandes Suplente

Reinaldo Tedesco Petrone Suplente

Paulo Miguel Jr. Suplente

69

Anuário ABLA 2012


Diretorias Conselho Regionais Fiscal 2011

Conselho Fiscal

Antonio Pimentel Titular

Joades Alves de Souza Suplente

Eduardo Corrêa da Silva Titular

Félix Peter Suplente

Flavio Gerdulo Titular

João Regueira de Souza Filho Suplente

Jacqueline Moraes de Melo Titular

Emerson Ciotto Suplente

Paulo H. Bonilha Junior Titular

José Zuquim Militerno Suplente

Raimundo Nonato de Castro Teixeira Titular

Marco Antonio de Almeida Lemos Suplente

70

Anuário ABLA 2012


Diretorias Regionais 2011

Diretorias Regionais

Victor Simões da Silva Amazonas

José Emílio Houat Pará/Amapá

Norte Fábio Bertozzi Tocantins

Frota de Veículos Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Total

Número de Locadoras Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Total

Antonio da Silva Rondônia/Acre

Célio Fonseca Roraima

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

97 632 1.990 4.732 305 296 258

98 731 1.996 5.387 312 309 351

110 819 2.236 6.033 384 352 400

131 950 2.594 7.328 457 426 489

200 420 1.820 8.000 600 503 567

200 600 2.075 8.400 1.020 502 950

214 631 2.500 8.320 1.037 640 974

8.310

9.184

10.334

12.375

12.110

13.747

14.316

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

5 6 16 68 8 10 12

5 6 17 63 11 10 12

5 6 18 60 8 8 9

5 6 18 60 8 8 9

7 7 21 51 11 12 12

8 9 21 53 12 14 16

8 28 22 56 10 19 14

125

124

114

114

121

133

157

71

Anuário ABLA 2012

Em 2011 o total da frota de veículos da região foi de

14.316

Em 2011 o total locadoras na região foi de

157


Diretorias Regionais 2011

Nordeste

Marconi José de M. Dutra Bahia

Simone Pino Bahia

Antonio Cesar de Araújo Freitas Maranhão

Valdir Laurindo Maranhão

Lusirlei Albertini Alagoas

Aleksander Rodrigues Rangel Ceará/Piauí

Frota de Veículos

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe

1.231 9.500 3.510 1.490 1.011 5.923 597 3.935 2.111

1.246 9.623 4.233 2.158 991 6.010 1.010 4.911 3.256

1.383 12.244 4.699 2.395 1.090 6.791 1.111 5.599 3.810

1.626 12.450 5.598 2.780 1.274 7.879 1.308 6.551 4.381

1.980 13.650 9.997 3.100 1.490 9.060 1.600 9.993 3.723

2.130 14.128 10.132 3.534 1.590 10.119 1.800 10.830 3.900

2.442 15.500 10.800 3.850 1640 11.272 1.850 10.930 4.144

Total

29.308

33.438

39.122

43.847

54.593

58.163

62.428

72

Anuário ABLA 2012

Em 2011 o total da frota de veículos da região foi de

62.428


Diretorias Regionais 2011

Olavo Bilac Cruz Neto Paraíba

Antonio Pimentel Pernambuco

Alberto Jorge Alves de Queiroz Pernambuco

Número de Locadoras Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Total

Otávio Meira Lins Neto Sergipe

João Bosco da Silva Rio Grande do Norte

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

25 183 51 27 29 66 14 68 21

28 179 49 32 35 62 16 53 23

24 182 51 28 31 64 15 41 28

24 182 51 28 31 64 15 41 28

30 187 81 32 33 79 19 45 33

32 181 89 32 35 83 20 46 34

37 189 92 38 39 85 17 80 30

484

477

464

464

539

551

607

73

Anuário ABLA 2012

Em 2011 o total locadoras na região foi de

607


Diretorias Regionais 2011

Centro-Oeste

Rodrigo Flávio Sá Roriz Distrito Federal

Joades Alves de Souza Goiás

Alvani Manoel Laurindo Mato Grosso

Frota de Veículos

Marco Antonio de Almeida Lemos Mato Grosso do Sul

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

9.225 4.830 2.110 1.520

10.245 5.862 1.573 2.293

11.893 6.683 1.856 2.637

13.667 7.618 2.172 3.112

15.180 7.000 3.423 3.215

16.216 8.521 3.765 3.925

17.237 8.600 3.943 4.025

17.685

19.973

23.069

26.569

28.818

32.427

33.805

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Distrito Federal Goiás

43 48

48 45

47 45

46 58

46 52

49 44

57 45

Mato Grosso Mato Grosso do Sul

26 36

21 33

29 17

18 28

18 28

12 24

15 23

Total

153

147

138

150

144

129

140

Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Total

Número de Locadoras

74

Anuário ABLA 2012

Em 2011 o total da frota de veículos da região foi de

33.805

Em 2011 o total locadoras na região foi de

140


Diretorias Regionais 2011

Sudeste

Márcio Castelo Branco Gonçalves Espírito Santo

Leonardo Soares Nogueira Silva Minas Gerais

Gustavo do Carmo Azevedo Rio de Janeiro

Frota de Veículos Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro Grande São Paulo Interior de São Paulo Total

Número de Locadoras Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro Grande São Paulo Interior de São Paulo Total

Mauro Roberto Alves Ribeiro Minas Gerais

Eládio Paniagua Jr. São Paulo

Flávio Gerdulo São Paulo

Marcelo Ribeiro Fernandes São Paulo (Interior)

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

6.090 28.960 19.365 66.996 21.087

6.255 33.145 22.936 75.324 23.875

7.006 37.454 26.147 85.116 26.501

7.950 42.327 28.762 93.628 29.881

8.500 45.559 33.076 106.657 32.820

9.100 52.028 52.200 115.568 37.308

9.900 56.913 58.000 126.050 39.333

142.498

161.535

182.224

202.548

226.612

266.204

290.196

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

94 201 131 312 151

97 213 128 301 149

82 220 117 250 194

82 220 117 246 192

89 216 118 225 179

91 219 119 225 179

108 225 125 216 161

889

888

863

857

827

833

835

75

Anuário ABLA 2012

Em 2011 o total da frota de veículos da região foi de

290.196

Em 2011 o total locadoras na região foi de

835


Diretorias Regionais 2011

Sul

Valmor Weiss Paraná

Félix Peter Rio Grande do Sul

Frota de Veículos

Marco Antonio Ramos Gomes Santa Catarina

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina

14.930 8.520 2.560

15.500 7.983 2.591

17.050 8.861 2.902

20.144 10.103 3.279

26.340 11.113 3.910

28.448 11.240 4.111

30.733 9.800 4.192

Total

26.010

26.074

28.813

33.526

41.363

43.799

44.725

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina

98 133 88

103 129 93

110 109 95

110 109 95

116 121 102

118 124 106

121 126 97

Total

319

325

314

314

339

348

344

Número de Locadoras

76

Anuário ABLA 2012

Em 2011 o total da frota de veículos da região foi de

44.725

Em 2011 o total locadoras na região foi de

344


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Fiat

Montadoras

Cledorvino Belini Presidente

Lélio Ramos Diretor Comercial

Francelino Schilling Diretor de Vendas Diretas

A linha de montagem da Fiat Automóveis, situada em Betim (MG) é considerada pela própria empresa uma das maiores fábricas de automóveis do mundo! Tem 675,7 mil metros quadrados de área construída e está capacitada para produzir 800 mil veículos por ano, operando em três turnos. A história da montadora no Brasil pode ser dividida em duas partes. A primeira começa com a inauguração da fábrica, em 1976, e a produção do automóvel modelo 147. Na metade dos anos 80, a marca ganhou contornos de modernidade ao produzir o Uno (em 1984) iniciando nova etapa no País. O carro se tornou base para várias inovações: em 1990 foi lançado com motor de 1.000 cilindradas; em 1992 ganhou 4 portas, o primeiro do segmento no Brasil. O carro passou a ser equipado com Injeção eletrônica monoponto (1992) e multiponto (1993). O Palio foi lançado em 1996, segundo o que se comentava na época, para ser o substituto do Uno. Mas, os dois modelos continuaram com grande demanda e atualmente estão entre os cinco automóveis mais vendidos do Brasil.

31 2123-2111 www.fiat.com.br

78

Anuário ABLA 2012


Thomas Schmall Presidente

Jutta Dierks Vice-Presidente de Vendas e Marketing

Alberto Andrade Gerente de Vendas Corporativas

A Volkswagen é a maior fabricante de veículos do País. Presente no Brasil desde 1953, atualmente possui quatro fábricas: São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP), São José dos Pinhais (PR). Emprega cerca de 24 mil pessoas no Brasil e concentra na Fundação Volkswagen seus principais investimentos em programas sociais. Possui a maior linha de produtos do mercado nacional e produz os modelos Gol, Gol GIV, Voyage, Fox, CrossFox, SpaceFox, Parati, Saveiro, Polo, Polo Sedan, Golf e Kombi, além da linha de importados. Registra a marca de mais de 19 milhões de veículos produzidos no País. São 618 concessionárias distribuídas no País.

11 4347-2355 www.volkswagen.com.br

79

Anuário ABLA 2012

Volkswagen

Montadoras


General Motors

Montadoras

Grace Lieblein Presidente

Santiago Chamorro Diretor Geral de MKT, Vendas e Pós-Vendas

11 4234-7700

Ronaldo Znidarsis Diretor Geral de Vendas e Marketing A General Motors do Brasil iniciou suas atividades no País em 1925, com a importação de veículos desmontados para finalizá-los na unidade situada em São Paulo (SP). Como fabricantes de automóveis do mercado local a empresa fez a estreia em 1930, ao inaugurar a planta industrial em São Caetano (SP), onde ainda mantém o seu quartel general. A determinação em ficar no País independentemente das circunstâncias políticas ou econômicas fez a empresa se manter em crescimento contínuo. Ao longo dos anos construiu outras fábricas para atender à demanda. Hoje a companhia tem linhas de montagem de veículos em São Caetano do Sul (SP), São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS). Conta ainda com unidades de produção de componentes estampados em Mogi das Cruzes (SP), Centro Logístico em Sorocaba (SP) e Campos de Prova em Indaiatuba (SP), e Centro Tecnológico de Engenharia e Design, em São Caetano do Sul. É a terceira maior operação da GM fora dos Estados Unidos. Nos últimos anos vem disputando o topo de vendas de carros no Brasil e já atingiu a liderança em alguns municípios.

www.chevrolet.com.br

80

Anuário ABLA 2012


Renault

Montadoras

Olivier Murguet Presidente

Alexandre Oliveira Diretor de Vendas Diretas

Tudo indica que, quando a Renault decidiu produzir no Brasil não quis analisar o desempenho inicial para definir novos investimentos. Ao contrário, o cronograma do crescimento horizontal já estava definido. É o que se pode deduzir da expansão da empresa no País, rápida o suficiente para inaugurar três fábricas em apenas três anos. Tudo começou com a montadora de automóveis, em São José dos Pinhais (PR), em 1998; no ano seguinte a festa foi para a inauguração da fábrica de motores e, em 2001, a de veículos utilitários. Entre uma e outra fábrica de veículos a empresa fez investimentos e inaugurou o novo armazém central de peças de reposição (em 2001). A importância na unidade brasileira pode ser interpretada pelo fato de ser escolhida pela matriz para receber o Renault Tecnologia Américas (RTA) e o Renault Design América Latina (RDAL). Estes dois centros de engenharia e de design desenvolvem produtos voltados às necessidades e ao perfil do consumidor latino-americano. Da fábrica de automóveis saem os modelos Duster, Grand Tour, Logan, Sandero e Sandero Stepway. A de veículos utilitários é responsável pela linha Renault Master. A Fábrica de Motores produz também virabrequins.

41 3880-2000 www.renault.com.br

81

Anuário ABLA 2012


Ford

Montadoras

Marcos S. de Oliveira Presidente

Jorge Chear Diretor de Vendas e Marketing

11 4174-8855 www.ford.com.br

No início no século XX os empresários e governantes não falavam em globalização, mas, Henry Ford, fundador da montadora com seu sobrenome começou a expandir os negócios poucos anos após inaugurar a primeira fábrica nos Estados Unidos, em 1904. O Brasil faz parte dessa história. Afinal, o carro com o qual a empresa mudou o conceito de produção de automóvel e o popularizou no mundo, o modelo T, também foi montado no País a partir de 1919. A montadora importava o veículo desmontado dos Estados Unidos para finalizá-lo na sua unidade em São Paulo. Grande impulso para o crescimento ocorreu em 1953, ano em que inaugurou o complexo industrial do Ipiranga e adquiriu a Willys Overland. Nesses 93 anos em território brasileiro a Ford já produziu milhões de automóveis, caminhões, utilitários, veículos fora de estrada e até tratores. Atualmente, fabrica automóveis e caminhões no País. Sua estrutura está apoiada nas unidades de São Bernardo do Campo (SP), Camaçari (BA) e Taubaté (SP). Também pertence à empresa um campo de provas em Tatuí (SP) e a marca Troller, com fábrica no município de Horizonte (CE). A Ford é considerada uma das quatro grandes montadoras de automóveis do mercado brasileiro.

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Shunichi Nakanishi Presidente

Horácio Eduardo de Oliveira Pinto Gerente Nacional de Vendas Diretas

11 5502-9100 www.toyota.com.br

Toyota

Montadoras

Rubens Cezar Freire de Oliveira Gerente de Vendas Diretas

Corolla e Hilux são os veículos de maior vendagem da Toyota no Brasil atualmente. Mas, a relação da empresa com o País é tradicional. Começou em 23 de janeiro de 1958, na abertura de um escritório no centro da capital paulista, e prosseguiu com a inauguração de uma fábrica no mês de novembro daquele mesmo ano, também na cidade de São Paulo. O primeiro carro nacional da marca foi lançado em 1959. Era um utilitário chamado Land Cruiser. Em 1962 a empresa transferiu a unidade industrial para São Bernardo do Campo (SP) e fez uma substituição: tirou o antigo carro de linha e incluiu o Bandeirante, nas versões jipe e picape.

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Nissan

Montadoras

Christian Meunier Presidente

Abelardo Pinto Diretor de Vendas

41 3380-2000 www.nissan.com.br

Carlos Araújo Diretor de Vendas Diretas

Uma fábrica de automóveis em Resende (RJ) dará prosseguimento à expansão da Nissan no Brasil. A empresa anunciou que investirá R$ 2,6 bilhões nas instalações, cuja capacidade de produção será de 200 mil veículos por ano. As obras estão programadas para serem iniciadas no primeiro semestre de 2014. A história da Nissan em território brasileiro pode ser considerada recente, mas na verdade, está completando uma década. Em 2002, a marca inaugurou uma linha de montagem em São José dos Pinhais (PR) na fábrica da Renault (empresa com a qual tem sociedade) para fabricar a picape Frontier. Posteriormente adicionou o monovolume Livina. Atualmente a fábrica produz diversas versões desses dois veículos. Recentemente a empresa anunciou metas ambiciosas para cumprir no Brasil: conquistar, no mínimo, 5% do mercado brasileiro até 2016! Os recém lançados modelos populares – March e Versa – são partes das “armas” para conquistar território. Dentre as estratégias encontram-se ainda o aumento do número de revendas (concessionárias) de 135 para 239 lojas em todo o País, e o lançamento de 10 novos modelos nos próximos quatro anos.

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Masahiro Takedagawa Presidente

Honda

Montadoras

Sérgio Bessa Diretor Geral de Vendas e Marketing

Quando a Honda Automóveis iniciou a comercialização de carros importados no Brasil, em 1992, a marca já era conhecida. Naquele ano a sua fábrica de motocicletas – no País desde 1976 – alcançou 1,5 milhões de unidades produzidas; para ampliar a participação a empresa constituiu a HTA, dedicada à produção de motonetas, scooters, geradores de força, embalagens de aço e montagem de componentes para motocicletas. No segmento de duas rodas, a montadora, no início dos anos 90, já era líder de vendas com mais de 70% de participação de mercado. Com o cenário favorável à marca e as vendas satisfatórias, os executivos japoneses decidiram criar uma empresa específica para lidar com automóveis produzidos localmente. Dessa decisão nasceu a Honda Automóveis do Brasil, em 1996. No ano seguinte a empresa começou a produzir o Civic na planta industrial instalada em Sumaré (SP). Atualmente a fábrica tem 168 mil metros quadrados de área construída, em terreno de 1,7 milhão de metros quadrados, onde é produzido também o Fit e o City. Os Modelos mais sofisticados da marca ainda são importados hoje em dia.

11 5576-5122 www.honda.com.br

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Anuário ABLA 2012


Kia

Montadoras

José Luiz Gandini Presidente

Ary Jorge Ribeiro Diretor de Vendas

José Vital Nogueira Diretor de Pós-Venda

0800-7711011 www.kiamotors.com.br

Em 2011 as vendas da Kia cresceram quase 50% no Brasil – em comparação com 2010. Mas, se hoje a marca está consolidada é graças à perseverança de José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors do Brasil. A empresa foi constituída em 1992 e no ano seguinte começou a importar a picape Ceres e a van Besta. Em 1997, quando já era conhecida e a rede crescia (contava com 100 concessionários) o mercado descobriu que a matriz estava à beira da falência. A informação iniciou um retrocesso que culminou com a retirada em massa dos concessionários. Apenas 33 continuaram no negócio. Em pouco tempo a empresa foi estatizada pelo governo coreano e, adquirida pela Hyundai, em 1999, voltou a se estabilizar. José Luiz Gandini acompanhou de perto toda movimentação sem desistir de seu objetivo. Na rota da estabilidade e do crescimento, a Kia do Brasil voltou a ganhar da matriz o prêmio “The Regional Distributor of the Year” nos anos de 2000 e 2010 (já o havia conquistado em 1997). Atualmente conta com 160 concessionários e comercializa os veículos Carens, Carnival, Sportage, Sorento, Mohave, Bongo, Cerato, Cadenza e Picanto. Gandini planeja agora construir uma fábrica no Brasil.

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Hyundai

Montadoras

Carlos Alberto Oliveira Andrade Presidente

Superação é a síntese da história da Hyundai no Brasil. Para entrar no País, no início dos anos 1990, os dirigentes sul coreanos escolheram como parceiro o grupo Garavelo, que atuava em diversos segmentos, mas se destacava pelo consórcio, lojas de eletrodomésticos e como concessionário de outra marca de veículos. Contudo, quando a montadora se preparava para subir no ranking de vendas o seu parceiro caiu em desgraça: consórcio e banco Garavelo sofreram intervenção do Banco Central, fato que resultou na sua falência e afetou as estratégias da Hyundai no País. A montadora retomou seu rumo em 1999 depois de firmar parceria com o empresário Carlos Alberto Oliveira, dono do grupo Caoa, com experiência de muitos anos de atuação no segmento de revenda de automóveis. O bom desempenho dos veículos da marca importados levou a um acordo para operação industrial no Brasil. Em 2007 foi inaugurada a fábrica em Anápolis (GO) para produzir o utilitário HR; em 2009 a planta ganhou linha de montagem para o Tucson; em 2011 passou a fabricar o caminhão HD78. A fábrica produz 70 mil carros por ano – mas sua capacidade é de 130 mil veículos.

11 5538-1000 www.hyundai-motors.com.br

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PSA Peugeot Citroën

Montadoras

21 3506-4900 www.psa-peugeot-citroen.com.br

Francesco Abbruzzesi Diretor Geral

Frédéric Drouin Diretor Geral

João Paulo Toscano Gerente Geral de Vendas Corporativas

Gustavo Walch Diretor de Vendas Corporativas

Em 2001 saiu da linha de montagem o primeiro lote de veículos do grupo PSA - Peugeot Citroën na fábrica de Porto Real (RJ), concretizando a nacionalização anunciada em 1998 - antes os carros eram importados. O modelo escolhido para iniciar a produção foi o Citroën Picasso com motor 2.0 litros. Logo em seguida a planta começou a fabricar, também, o Peugeot 206 equipado com motor 1.0 litro. Gradativamente a fábrica brasileira passou a incorporar outros carros. Em 2003, por exemplo, teve início a produção do Citroën C3; em 2004 o 206 SW, da Peugeot. E em 2008, a Peugeot lançou o 207, o primeiro veículo da marca totalmente desenvolvido no Brasil. Nas linhas de produção de Porto Real atualmente são fabricados não somente carros, mas também os motores 1.4 e 1.6 litro flexfuel e a gasolina. No que se refere a veículos, são produzidos C3, C3 Picasso, Aircross e Xsara Picasso, da Citroën. E os modelos 207, 207 SW, 207 Passion e Hoggar da marca Peugeot. Uma das metas do grupo PSA é ampliar a capacidade de produção anual de 160 mil veículos por ano para 300 mil em 2015; e para 400 mil motores (atualmente a capacidade é de 280 mil unidades).

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Robert Rittscher Presidente

Mitsubishi

Montadoras

Fernando Matarazzo Diretor Comercial

11 5694-2700 www.mitsubishimotors.com.br

Depois de conquistarem o direito de construir uma fábrica da Mitsubishi com seus próprios recursos para a produção da picape L200, os empresários Eduardo de Souza Ramos e Paulo Ferraz repensaram no perfil do consumidor desse veículo no Brasil. Eles decidiram que a utilização não seria a mesma do Japão, onde a L200 tinha tradição de ser utilizada no transporte de cargas. Aqui ela ganharia o status de veículo sofisticado. Com esse reposicionamento em mente efetuaram mudanças no veículo, dentre elas, maior distância do piso para o solo, largas rodas cromadas, faixas laterais, bancos revestidos em couro e outros detalhes do interior. Segundo os empresários, na inauguração da fábrica e apresentação da Mitsubishi brasileira (em 1989) os executivos japoneses se surpreenderam ao ver “suas valentes e trabalhadoras Mitsubishi L200 transformadas em desejo de consumo no mercado de alto luxo”. Mais tarde, a fábrica, planta industrial instalada em Catalão (GO), passou a produzir também Pajero TR4 Flex e Pajero Dakar, veículos da linha Competition usados para provas de rali. Está recebendo investimentos para ampliar a capacidade e fabricar 100 mil veículos por ano.

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MAN

Montadoras

Antonio Roberto Cortes Presidente

José Ricardo Alouche Diretor de vendas, marketing e pós-vendas

Antonio Cammarosano Filho Diretor Comercial

Cid Mário Manechini Gerente de operações comerciais e pedidos especiais

Unidades comercializadas - 2011 Vendas totais Vendas diretas Vendas no setor de locação

50.829 13.777 1.980

Posicionado entre os maiores grupos fabricantes de caminhões do mundo, a MAN, com sede na Alemanha, começou a operar no Brasil em 2009, mas já nasceu grande: adquiriu a Volkswagen Caminhões e Ônibus e criou a MAN Latin America. Atualmente a empresa atua no Brasil com as duas marcas. Com uma plataforma consolidada no Brasil e reconhecida por inovações tais como Consórcio Modular e o conceito Sob Medida. O primeiro é um formato de produção que reúne os fornecedores na mesma área condomínio da montadora. O Sob Medida é um conceito de caminhão segmentado, partindo da constatação que “um veículo não pode ser totalmente idêntico ao outro, simplesmente porque as necessidades de um cliente também não são idênticas às de outro”. Assim a empresa continuou crescendo continuadamente. Ao completar 30 anos de mercado, já conquistou clientes no Brasil e em mais de 30 países da América Latina, Oriente Médio e África. Em 2012, a MAN Latin America anunciou investimento de mais de R$ 1 bilhão para aumentar a oferta de veículos comerciais das marcas Volkswagen e MAN. A empresa pretende atuar em nichos de mercado ainda não explorados e aumentar a capacidade produtiva em sua fábrica de Resende.

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Anuário ABLA 2012


Ford Caminhões

Montadoras

Marcos S. de Oliveira Presidente

Oswaldo Jardim Diretor de Operações

Em 1956, o presidente Juscelino Kubitschek lançou um conjunto de medidas econômicas denominadas Plano de Metas. Com o lema “Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo”, incentivava a industrialização. Nos anos seguintes diversas empresas se instalaram no País. Mas, um ano antes do Plano de Metas a Ford Caminhões, que operava no Brasil desde 1923 montando kits CKD de veículo comercial derivado do Modelo T, em São Paulo, começou a produzir cabines feitas com aço brasileiro, marcando o início do programa de nacionalização automotiva. O primeiro caminhão nacional (o F-600 V8) saiu da linha de montagem em 1957 com índice de nacionalização de 40%. Em 1958, a montadora iniciou a fabricação de motores V8, que equipou o modelo F-350 – caminhão médio lançado em 1959. Os anos seguintes foram prósperos em lançamentos. Mas, a década de 1980 tornou-se marcante pela chegada da Linha Cargo (85), o primeiro caminhão mundial da Ford. Em 2001, a empresa inaugurou a linha de produção em São Bernardo do Campo (SP). Atualmente essa é uma das fábricas de caminhões mais produtivas do Brasil, finalizando 22 unidades por hora. Em 2011 a Ford Caminhões apresentou a Linha Novo Cargo, veículo global que teve o desenvolvimento conduzido pela engenharia nacional. Composta por 11 modelos, traz avanços na cabine, buscando maior produtividade, segurança e conforto. Em 2012 todos os caminhões Cargo estão preparados para atender a legislação Proconve P7.

Unidades comercializadas - 2011 Vendas totais Vendas diretas Vendas no setor de locação

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Anuário ABLA 2012

30.348 8.939 497


Entidades brasileiras

Parceiros

ABAC – Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios Rua Avanhandava, 126. 5° andar, 01306-01, São Paulo/SP Tel. (11) 3231-5022 | Fax (11) 3258-2064 www.abac.org.br | abac@abac.org.br

ABAG – Associação Brasileira de Agribusiness Av. Paulista 1754. 14° andar, Conj. 147 e 148, São Paulo/SP Tel. (11) 3285-3100 www.abagbrasil.com.br

ABAV – Associação Brasileira das Agencias de Viagens Avenida São Luiz, 165 1° andar, Conj. 1B República 01046-001, São Paulo/SP Tel. (11) 3231-3077 | Fax (11) 3259-8327 www.abav.com.br | www.portalabav.com.br abav@abav.com.br

ABBTUR – Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo Rua Consolação Pinto Ferreira, 275, Caiçara, 30750-420, Belo Horizonte/MG Tel. (31) 3412-8979 | Fax (31) 3411-8796 www.abbtur.org.br | abbtur@uai.com.br

ABEIVA – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Rua Dr. Renato Paes de Barros, 717 Conj. 113, 11° andar. Itaim Bibi, 04530-001, São Paulo/SP Tel. (11) 3078-3989 | Fax (11) 3168-2348 www.abeiva.com.br | abeiva@abeiva.com.br

92

ABEL – Associação Brasileira das Empresas de Leasing Rua Diogo Moreira, 132. 8° andar, Conj. 806. Pinheiros, 05423-010, São Paulo/SP Tel. (11) 3095-9100 | Fax (11) 3095-9105 www.leasingabel.org.br abel@leasingabel.org.br

ABEOC - Associação Brasileira de Empresas de Eventos Rua Feliciano Nunes Pires, 35 Térreo Centro 88015-220, Florianópolis/SC Tel. (11) 2935-9866 www.abeoc.org.br | presidencia@abeoc.org.br ABESA - Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Assitência 24hs Calc Margaridas, 70 cj 3 Centro Comercial Barueri/SP Tel. (11) 4195-1980 contato@abesa24h.com.br

ABETAR - Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional SAUS qd 01 bl J 5º andar Ed. CNT 70070-944, Brasília/DF Tel. (61) 3322-2993 www.abetar.com.br | abetar@abetar.com.br

ABGEV – Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas Av. Brigadeiro Faria Lima, 2369. Jardim Paulistano 01452-000, São Paulo/SP Tel. (11) 5181-3237 | Fax ((11) 5181-3237 www.abgev.org.br | eventos@abgev.org.br

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Parceiros

ABRACAF – Associação Brasileira dos Concessionários de Automóveis Fiat Rua Itápolis, 543. Pacaembu, 01245-000, São Paulo/SP Tel. (11) 3661-9922 | Fax (11) 3661-8666 www.abracaf.com.br | info@abracaf.com.br

ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis SCN Qd 01 Bl F SI, 1713 - 17º andar Ed. America Office Tower 70711-905 Brasília/DF Tel. (61) 3326-1177 www.abihnacional.com.br presidencia@abih.com.br

ABIMAQ – Associação Brasileira da Ind. de Máquinas e Equipamentos Av. Jabaquara, 295 São Paulo/SP Tel. (11) 5582-6311 www.abimaq.org.br

ABOTTC - Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais Rua Cosmeselia, 513 22241-090, Rio de Janeiro/RJ Tel. (21) 2558-1329 Ramal 202 www.abottc.com.br sevioneves@corcovado.com.br

ABRAC – Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet Avenida Dr. Arnaldo, 2012, Sumaré 01255-000, São Paulo/SP Tel. (11) 3872-1800 | Fax (11) 3872-9202 www.abrac.com.br | dirgeral@abrac.com.br

ABRACCEF – Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras Rua Benjamin Constant,67, 6º andar Conj. 601 Centro 80060-020, Curitiba/PR Tel. (41) 3039-9236 | Fax (41) 3013-1334 www.abraccef.org.br presidencia@abraccef.org.br/direct

ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares Rua Américo Brasiliense, 2171. Conj. 907 a 910. São Paulo/SP Tel. (11) 5181-0222 www.abraciclo.com.br

ABRADIF – Associação Brasileira de Distribuidores Ford Avenida Indianópolis, 529. 04063-900, São Paulo/SP Tel. (11) 5088-7788 | Fax (11) 5088-7792 www.abradif.com.br abradif@abradif.com.br

ABRAMET – Associação Brasileira de Medicina de Tráfego Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 507 04012-090, São Paulo/SP Tel. (11) 2137-2700 www.abramet.org.br

93

ABRACORP - Associação Brasileira das Agências de Viagens Coorporativas Av. Dr Vieira de Carvalho nº 115 8º andar. Republica 1210-010, São Paulo/SP Tel. (11) 2626-9692 | Fax (41) 3013-1334 www.abracorp.org.br abracorp@abracorp.org.br

ABRADIT - Associação Brasileira dos Distribuidores Toyota Av. Eng. Luís Carlos Berrini, 1511 Brooklin Novo 04571-011 - São Paulo/SP Tel. (11) 5504-5504 www.abradit.org.br | abradit@abradit.org.br

ABRAJET – Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo Rua 07 de Abril, 127 1º andar Conj. 11 01043-930, São Paulo/SP Tel. (11) 2959-5058 | 3255-2041 www.abrajet.com.br | info@abrajet.com.br

ABRARE - Associação Brasileira dos Concessionários Renault Av. Indianópolis, 1967 - Sala 5 04063-003, São Paulo/SP Tel. (11) 5582-0039 | Fax (11) 5594-8504 www.abrare.com.br | abrare@ abrare.com.br

ABRASEL - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Rua Bambui, 20 Bairro Serra 30210-490, Belo Horizonte/MG Tel. (31) 2512-1622 /1624 /3138 www.abrasel.com.br secretariamg@abrasel.com.br

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Parceiros

ABREMAR - Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas Alameda Lorena nº 800 Conj 401 4º andar Jardim Paulista 01424-001, São Paulo/SP Tel. (11) 3337 5000 www.abremar.com.br abremar@abremar.com.br

ABRATI – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros SAUS, Quadra 1, Bloco J , Edifício CNT, 8° andar, Entrada 10/20, Torre A. 7007-944, Brasília/DF Tel. (61) 3322-2004 | Fax (61) 3322-2022 www.abrati.org.br abrati@abrati.org.br

ABRAVO – Associação Brasileira dos Distribuidores Volvo Rua Visconde do Rio Branco, 1310. Conj. 21 80420-210, Curitiba/PR Tel. (41) 3301-8888 | Fax (41) 3301-8888 www.abravo.com.br abravo@abravo.com.br

ABRESI – Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo Largo do Arouche, 290, 9° Andar. 01219-010, São Paulo/SP Tel. (11) 3327-2086 | Fax (11) 3324-0228 www.abresi.com.br abresi@abresi.com.br

ABREVIS – Associação Brasileira das Empresas de Segurança e Vigilância Rua Bernardino Fanganielo, 691, 1° andar Casa Verde 02512-000, São Paulo/SP Tel. (11) 3858-7360 | Fax (11) 3858-7360 www.abrevis-seg.com.br abrevis@abrevis-seg.com.br

ABRIVE – Associação Brasileira das Reparadoras Independentes de Veículos Avenida Indianópolis, 2343. 04063-004, São Paulo/SP Tel. (11) 5589-7722 | Fax (11) 5584-8090 www.abrive.com.br abrive.executivo@hotmail.com

ADIBRA – Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil Rua Quirino dos Santos, 271, sala 86 01141-020, São Paulo/SP Tel. (11) 3392-2312 | Fax (11) 3392-2312 www.adibra.com.br | adibra@adibra.com.br

ABECS – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços Av. Brig. Faria Lima, 1485, 13°and. Torre Norte Jardim Paulistano, 01452-921, São Paulo/SP Tel. (11) 3244-9930 | Fax (11) 3244-9930 www.abecs.org.br | abesc@abecs.org.br

AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva Rua Salvador Correia, 80, Aclimação 04109-070, São Paulo/SP Tel. (11) 5575-9043 www.aea.org.br

94

AMItur - Associação dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico Santiago Dantas 215, Morumbi São Paulo/SP Tel. (11) 3758-0142 www.amitur.org.br amitur.sp@uol.com.br

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil SCS 09, Lote C Ed. Parque Cidade Corporate - Torre A 70308-200, Brasília/DF Tel. (61) 0800 725 4445 www.anac.gov.br | presidencia@anac.gov.br

ANDAP – Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças Avenida Paulista, 1009, 1° andar. Conj. 101. 01311-100, São Paulo/SP Tel. (11) 3266-7700 | Fax (11) 3266-7700 www.andap.org.br info@andap.org.br

ANEF – Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras Alameda dos Maracatins, 992 Bloco B, 11°andar, Conj. 112B - Moema 04089-001, São Paulo/SP Tel. (11) 5531-7314 | Fax (11) 5531-7314 www.anef.com.br anef@anef.com.br

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Parceiros

Brasília Convention & Visitors Bureau SCN, Qd 01, Bl C Ed. Trade Center SL 2004/2007 70711-902,Brasília/DF Tel. (61) 3328-1468 www.brasiliaconvention.com.br delfin@brasiliaconvention.com.br ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores Avenida Indianópolis, 496. 04062-900, São Paulo/SP Tel. (11) 2193-7800 | Fax (11) 2193-7825 www.anfavea.com.br anfavea@anfavea.com.br

ASSESPRO – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet Rua Teodoro Sampaio, 417, 3°andar, Conj. 33. 05405-000, São Paulo/SP Tel. (11) 3064-0003 | Fax (11) 3064-0003 www.assespro-sp.org.br assespro@assespro-sp.org.br

ASSOBRAV – Associação Brasileira de Distribuidores Volkswagen Avenida José Maria Withaker, 603. 05057-900, São Paulo/SP Tel. (11) 5078-5400 | Fax(11) 5079-5199 www.assobrav.com.br assobrav@assobrav.com.br

BRAZTOA – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo Avenida Ipiranga, 324. Bloco C, 14°andar Republica 01046-010, São Paulo/SP Tel. (11) 3259-9500 | Fax (11) 3255-1226 www.braztoa.com.br braztoa@braztoa.com.br

CBC & VB – Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux SCN, Quadra 01, Bloco F, Sala 1020 Ed. América Office Tower 70711-905 Brasília/DF Tel. (61) 3966-9400 | Fax (61) 3966-9400 www.cbcvb.org.br secretaria@cbcvb.org.br

CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Av. General Justo, 307 - Centro 20021-130 Rio de Janeiro/RJ Tel. (21) 3804-9200 | (21) 2544-9279 http://www.cnc.org.br/ conselhodeturismo@cnc.org.br ASSOHONDA - Associação Brasileira de Distribuidores Honda Alameda dos Jurupis 455 2º andar - Moema 04088-001, São Paulo/SP Tel. (11) 5054-7733 www.assohonda.org.br assohonda@assohonda.org.br BITO - Associação Brasileira de Operadores de Turismo roberto.dultra@gbinternacional.com.br vera.nabuco@gbinternacional.com.br

CNT – Confederação Nacional do Transporte SAUS Quadra 1, Bloco J. Edifício CNT, 13° andar, Entrada 10/20. 70070-944 , Brasília/DF Tel. (61) 3315-7000 | Fax (61) 3225-3416 www.cnt.org.br presidencia@cnt.org.br

95

EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo Setor Comercial Norte, quadra 02, Bloco G. Edifício Embratur. 70712-907, Brasília/DF Tel. (61) 2023-8888 www.embratur.gov.br embratur@embratur.gov.br

FAVECC – Fórum das Agências de Viagens Especializadas em Contas Comerciais Rua Dr. Bráulio Gomes, 25, Conj. 305, 3°andar. 01047-020, São Paulo/SP Tel. (11) 3214-2535 | Fax (11) 3129-4275 www.favecc.org.br favecc@favecc.org.br

FEBRABAN – Federação Brasileira das Associações de Bancos Avenida Faria Lima, 1485. 14°andar. 01452-921, São Paulo/SP Tel. (11) 3244-9800 | Fax (11) 3031-4106 www.febraban.org.br | febraban@febraban.org.br

FECOMERCIO – Federação do Comércio do Estado de São Paulo Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, 01313-020, São Paulo/SP Tel. (11) 3254-1700 | Fax (11) 3254-1700 www.fecomercio.com.br fecomercio@fecomercio.com.br

Federação Bras. de Conventions & Visitors Bureaux SCN Qd 01, Bl csl 2004/2007 Ed.Brasilia Trade Center 70711-905 Brasília/DF Tel. (61) 3202-5579 www.cbxvb.org.br secretaria@cbcvb.org.br

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Parceiros

Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação Praia do Flamenfo 200 4º andar 22210-901 Rio de Janeiro/RJ Tel. (21) 2558-2630 www.fbha.com.br presidencia@fbha.com.br

FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores Avenida Indianópolis, 7967. 04062-003, São Paulo/SP Tel. (11) 5082-0033 | Fax (11) 5082-0001 www.fenabrave.org.br diretoria@fenabrave.org.br

FENACTUR – Federação Nacional de Turismo Largo do Arouche, 290. 6°andar. 01219-010, São Paulo/SP Tel. (11) 3331-4590 | Fax (11) 3221-6947 www.fenactur.com.br | fenactur@uol.com.br

FENASEG – Federação das Empresas de Seguros Privados Rua Senador Dantas, 74, 12°andar. Centro, 20031-205, Rio de Janeiro/RJ Tel. (21) 2510-7777 | Fax (21) 2510-7832 www.fenaseg.org.br | fenaseg@fenaseg.org.br

FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Av. Paulista, 1313, 01311-923 São Paulo/SP, Tel. (11) 3549-4499 www.fiesp.com.br relacionamento@fiesp.org.br

FOHB - Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil Alameda Lorena, 800 Conj. 502 Jardim Paulista 01424-001 São Paulo/SP, Tel. (11) 3527-9484 | Fax (11) 3527-9485 www.fohb.com.br fohb@fohb.com.br

IPETURIS - Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo Av. Dr. Vieria de Carvalho, 115 11º Andar Vila Buarque 01210-010 São Paulo/SP Tel. (11) 3069.9484 www.ipeturis.org.br ipeturis@ipeturis.org.br

IQA – Instituto de Qualidade Automotiva Al. dos Nhambiquaras, 1509 São Paulo/SP Tel. (11) 5533-4545 www.iqa.org.br

Ministério do Turismo Esplanada dos ministérios, Bloco U, 2°e 3°andares. 70065-900, Brasília/DF Tel. (61) 2023-7024 | Fax (61) 2023-7024 www.turismo.gov.br

NTC & LOGISTICA – Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística Rua Orlando Monteiro,1. São Paulo/SP Tel. (11) 2632-1500 www.ntcelogistica.org.br

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NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos SAUS Quadra 1, Bloco J. Ed. CNT, 9° andar Brasília/DF Tel. (61) 2103-9293 www.ntu.org.br

PARATUR - Companhia Paraense de Turismo Avenida Júlio César ,500 66617-420 Belém-PA Tel. (91) 3257-4860 www.paraturismo.pa.gov.br presidencia@paratur.pa.gov.br

Reed Exhibitions Alcantara Machado Rua Bela Cintra, 1200. 7° andar. São Paulo/SP Tel. (11) 3060-5000 www.reedalcantara.com.br

SAE Brasil Av. Paulista, 2073. Horsa II, Conj. 1003 São Paulo/SP Tel. (11) 3287-2033 www.saebrasil.org.br

SPTURIS – São Paulo Turismo S/A Avenida Olavo Fontoura, 1209. Parque Anhembi. Santana, 02012-021, São Paulo/SP Tel. (11) 2226-0400/0646 www.anhembi.com.br www.spturis.com rcomini@spturis.com

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Parceiros

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas SEPN, Quadra 515, Bloco C, Lote 3,Asa Norte, 70770-900, Brasília/DF Tel. 0800 570 0800 www.sebrae.com.br

SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Rua Dr. Plinio Barreto, 285 - Bela Vista 01313-020, São Paulo/SP Tel. 11 3236-2000 www.senac.br presidencia@senac.org.br

SIMEFRE – Sindicato Interestadual da Industria de Matérias e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários Av. Paulista, 1313. 8° andar, Conj. 801 São Paulo/SP Tel. (11) 3289-9166 www.simefre.org.br

SINDEPAT – Sistema Integrado Atrações Turísticas Rua Verbo Divino, 431. 04719-001, São Paulo/SP Tel. (11) 5181-0860 | Fax (11) 5181-0860 www.sindepat.com.br sindepat@sindepat.com.br

SINDIREPA – Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo Avenida Indianópolis, 2357. São Paulo/SP Tel. (11) 5594-1010 www.sindirepa-sp.org.br

SINDIPEÇAS – Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores Av. Santo Amaro, 1386. Vila Nova Conceição, São Paulo/SP Tel. (11) 3848-4848 | Fax (11) 3848-0900 www.sindipecas.org.br sindipecas@sindipecas.org.br

SINDETUR – Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de São Paulo Rua Dr. Vieira de Carvalho, 115. 11° and. 01210-010, São Paulo/SP Tel. (11) 3224-8544 | Fax (11) 3331-6115 www.sindetursp.com.br sindetur@sindetur.com.br

SINDIPROM - Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos Rua Frei Caneca, 91. 11° and. 01307-001 Cerqueira César, São Paulo/SP www.sindprom.org.br sindiprom@sindiprom.org.br

SNEA - Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias SCS QD 01 Bloco K sala 701 10398-900, Brasília/DF www.snea.com.br sneageral@sneabrasilia.com.br

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SPCVB - São Paulo Convention & Visitors Bureau Al. Ribeirão Preto, 130. 5° andar www.visitesaopaulo.com.br spcvb@spcvb.com.br

UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras Rua Frei Caneca, 91. 11° and. Cerqueira Cesar, 01307-001, São Paulo/SP Tel. (11) 3120-7099 | Fax (11) 3120-7099 www.ubrafe.org.br | ubrafe@ubrafe.org.br

ÚNICA – União da Indústria de Cana de Açúcar Av. Brigadeiro Faria Lima, 2179. 9° andar São Paulo – SP Tel. (11) 3093-4949 www.unica.com.br

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ACEA – European Automobile Manufacturer’s Association Avenue des Nerviens, 85. Brussels, Bélgica Tel. (32) 2 732-5550 www.cea.be ACRA – American Car Rental Association 12324 E. 86TH ST, 130. Owasso, Cep. 740552543, Oklahoma – EUA Tel. 888-200-2795 www.acraorg.com ADEFA – Asociación de Fábricas de Automotores Av. Marcelo T. de Alvear, 638, piso 5. Buenos Aires – Argentina Tel. (11) 4312-3483 www.adefa.com.ar AMIA – Asociación Mexicana da la Industria Automotriz Enseada, 90. Col. Condesa, Del. Cuauhtémoc. México Tel. (55) 5272-1144 www.amia.com.mx ANFAC – Asociación Española de Fabricantes de Automoviles y Camiones Fray Bernardino Sahagun, 24, Madrid - Espanha Garcia Sanz Tel. (34) 1 343-1343 www.anfac.com ANFIA – Associazione Nazionale Fra Indutrie Automobilistiche Corso Galileo Ferraris, 61. Torino – Italia Tel. (39) 11 554-6505 www.anfia.it

ANPACT – Asociación Nacional de Productores de Autobuses, Camiones y Tractocamiones Paseo de lãs Palmas, 1650. Col. Lomas de Chapultepec – México-DF Tel. (55) 5202-4900 www.anpac.com.mx ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis Sem Condutor Avenida 5 de Outubro, 70. 9° andar. 1050-059, Lisboa – Portugal Tel. 00 xx 351 (21) 761-5230 Tel. 00 xx 351 (21) 761-5231 www.arac.pt | arac@arac.pt

SMMT – Society of Motors Manufacturers and Traders Forbes House, Halkin Street London – Reino Unido Tel. (440) 171-235-7000 www.smmt.co.uk

CAAM – China Association of Automobile Manufacturers 46, Fucheng Road, Haidian. Beijing – China Tel. (86) 10 6812-3210 www.caam.org.cn CCFA – Comite Des Constructeurs Français d’Automoniles 2, Rue de Presbourg. Paris – França Tel. (33) 1 4952-5100 www.ccfa.fr CIT - Câmara Interamericana De Transportes SAS - Quadra 1 - Bloco J - Ed. CNT Torre A - 7º Andar - Sala 702 70070-010 - Brasília – DF - Brasil Telefax: (+ 55 61) 3225-0055 / 3225-0112 cit@citamericas.org / secgeral@citamericas.org www.citamericas.org/ CVMA – Canadian Vehicle Manufactures’s Association 170 Attwell Driv, Suite 400. Toronto – Canadá Tel. (416) 361-9333 www.cvma.ca European Federation of Leasing and Automotive Rental Association Avenue de Tervuren, 267 B, 1150. Brussels – Belgica Tel. 00 xx 32 2778-0560 Tel. 00 xx 32 2778-0578 www.ecatra.org i.vermeersch@leaseurope.org

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NAAMSA – National Association of Automobile Manufacturers of South Africa 1st floor of Nedbank Plaza, corner of Church and Beatrix Streets, Pretoria – África do Sul Tel. (27) 323-2980 www.naamsa.co.za OICA – Organization of Motor Vehicle Manufacturers 4 rue de Berri. Paris – França Tel. (33) 1 4359-0013 www.oica.net

AUTOALLIANCE – Autoalliance of Automobile Manufacturers 1401 Eye Street, n.w Suíte 900. Washington, DC – EUA Tel. (202) 326-5500 www.autoalliance.org

JAMA – Japan automobile Manufacturers Association Otemachi Bldg, 6-1, Otemachi 1-chome, Chiyoda-ku, Tóquio – Japão Tel. (81) 5219-6653 www.jama.or.jp

KAMA – Korean Automobile Manufacturers Association 1461-15, Seocho-3dong, Sepcho-gu, Seul – Coréia do Sul Tel. (82) 3660-1853 www.kama.or.kr

VDA – Verba Der Automobilindustrie Westendstrasse, 61. Postfach. Frankfurt – Alemanha Tel. (49) 6997-5070 www.vda.de

Montadoras e importadores

Entidades internacionais

Parceiros

Agrale S.A. Rodovia BR 116, Km 145, nº 15.104 - São Ciro 95059-520 - Caxias do Sul - RS Tel. 54 3238-8000 | Fax 55 54 3238-8052 www.agrale.com.br Audi Brasil Distribuidora R. Verbo Divino, 1547, 4º andar 04719-002 - São Paulo - SP Tel. 11 3041.2834/2930 | 0800-777-2834 www.audi.com.br

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O veículo perfeito para o seu negócio. A não ser que você queira algo menos tecnológico.

Câmbio automatizado ASG.

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Economia: sistema que propicia menor consumo de combustível.

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Durabilidade: sistema que impede o excesso do limite de rotações do motor.

Conforto: a comodidade de um câmbio automático e a esportividade de um manual.

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Volkswagen Vendas Corporativas 񡑂񡑉񡑒񡑉񡑑񡑀񡑇񡑄񡑐񡑃񡑇񡑄񡑈񡑒񡑄񡑀񡑅񡑆񡑓񡑑񡑒񡑐񡑃񡑒񡑅񡑔񡑃񡑑񡑁񡑀

Das Auto.


Parceiros

Citroën do Brasil Rua James Joule, 65 – 8º andar 04576-080 - São Paulo - SP Tel: 11 3646-6257 vendasespeciais@citroen.com www.citroen.com.br Chery Brasil Rua Novik , 221 - Bloco A, Olaria 13329-620 - Salto - SP Tel. (11) 4028-8500 www.cherybrasil.com.br CN-Auto Rua João Ferreira Camargo, 226 06460-060 - Tambore - Sao Paulo. Tel. (11) 4191-9155 contato@cnauto.com.br www.cnauto.com.br Effa Motors Av. Antartica, 240 CEP: 01141-060 - São Paulo - SP Tel. (11) 4196-1010 (canal direto frotista) oliveira.comercial@effamotors.com.br www.effamotors.com.br JAC Motors Av Mofarrej, 1024, Vila Leopoldina CEP: 05311-000 São Paulo - SP Tel. 11 3839-6000 www.jacmotorsbrasil.com.br Kasinski Motos R. Paes Leme, 524 - 16º Andar 05424-904 - São Paulo - SP Tel (11) 2948-8000 ou 0800 55 9044 www.kasinski.com.br Fiat Automóveis S.A. Av Do Contorno, 3455, Paulo Camilo 32669-900 - Betim, MG Tel. 0800 707 1000 www.fiat.com.br Ford Motor Company Brasil Ltda. Avenida do Taboão, 899 - Rudge Ramos 09655-900 - São Bernardo do Campo - SP Tel. 11 4174-8855 www.ford.com.br Ford Caminhões Av. do Taboão, 899 09655-900 - São Bernardo do Campo - SP Tel. 0800-703-3673 www.fordcaminhoes.com.br Troller Veículos Especias S.A Av. Do Taboão, 899 - Prédio 6 09655-900 - São Bernardo do Campo - SP Tel. 0800-703-3673 | Fax 11 4174-4737 www.troller.com.br

General Motors do Brasil Ltda. Avenida Goiás, 1.805 09550-900 - São Caetano do Sul - SP Tel. 11 4234-7700 www.chevrolet.com.br Honda Automóveis do Brasil Ltda. Rua Dr. José Áureo Bustamante, 377 1º andar - Santo Amaro 04710-090 - São Paulo - SP Tel. 11 5576-5122 www.honda.com.br Hyundai - CAOA Montadora de Veículos S.A. Av. Ibirapuera, 2.822 - Moema 04028-002 - São Paulo - SP Tel. 11 5538-1078 / 5538-1205 www.hyundai-motor.com.br International Indústria Automotiva da América do Sul Ltda. Av. Carlos Gomes, 466 - 10º andar - conj. 1.002 90480-000 - Porto Alegre - RS Tel. 51 4009-5800 | Fax 51 4009-5801 www.internationalcaminhoes.com.br Iveco Latin America Ltda. Av. Senador Milton Campos, 175 Vila da Serra 34000-000 - Nova Lima - MG Tel. 31 2123-4000 www.iveco.com.br

Nissan do Brasil Automóveis Ltda. Avenida Renault, 1.300 - Borda do Campo 83070-900 - São José dos Pinhais - PR Tel. 41 3380-2000 www.nissan.com.br Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. Praia de Botafogo, 501 - 7º and. conjs 703/704 Botafogo - Centro Empresarial Mourisco 22250-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel. 21 3506-4900 www.psa-peugeot-citroen.com.br Renault do Brasil S.A. Avenida Renault, 1.300 - Borda do Campo 83070-900 - São José dos Pinhais - PR Tel. 41 3380-2000 www.renault.com.br Scania Latin America Ltda. Avenida José Odorizzi, 151 - Vila Euro 09810-902 - São Bernardo do Campo - SP Tel. 11 4344-9333 | Fax 11 4344-2659 www.scania.com.br

Kia Motors do Brasil R. Francisco Ernesto Fávero, 662 13309-290, Itu - SP Tel. 11 4024-8000 | Tel. 0800-771-1011 www.kia.com.br Mahindra - Bramont Montadora Industrial e Comercial de Veículos S.A. Av. dos Oitis, 6.360 – Distrito Industrial II 69085-842 - Manaus - AM Tel. 92 2123-8090 | Fax 92 2123-8099 www.bramont.com.br | www.mahindra.com.br Showroom: Av. Rebouças, 2.797 05401-350 - São Paulo - SP SAC 0800 707 8092 MAN Latin America Indústria e Comércio de Veículos Ltda. Rua Volkswagen, 291 - 7º, 8º e 9º andares Jabaquara 04344-901 - São Paulo - SP Tel. 11 5582-5122 www.man-la.com Mercedes-Benz do Brasil Ltda. Av. Alfred Jurzykowski, 562 - Vila Paulicéia 09680-900 - São Bernardo do Campo - SP Tel. 11 4173-6611 www.mercedes-benz.com.br

100

Mitsubishi - MMC Automotores do Brasil S.A. Av. Nações Unidas, 19.847 04795-100 - São Paulo - SP - Brasil Telefone 11 5694-2700 | Fax 11 5694-2789 www.mitsubishimotors.com.br

Toyota do Brasil Ltda. Av. Nações Unidas, 12.901 Torre Oeste - 15º andar - Brooklin 04578-910 - São Paulo - SP Tel. 11 5502-9100 | Fax 11 5507-2285 www.toyota.com.br Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores Ltda. Via Anchieta, Km 23,5 09823-901 - São Bernardo do Campo - SP Tel. 11 4347-2355 www.volkswagen.com.br Moto Honda da Amazônia R. Dr. José Áureo Bustamante, 377 04710-090 - São Paulo - SP Tel. 0800-0552221 www.honda.com.br Volvo do Brasil Veículos Ltda. Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 2.600 CIC (Cidade Industrial de Curitiba) Caixa Postal 660 81260-900 - Curitiba - PR Tel. 41 3317-8111 | Fax 41 3317-8601 www.volvo.com.br

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Concessionárias fidelizadas

Imprensa especializada

Parceiros

Nova Distribuidora de Veículos (GM) Av. João Dias, 2300 04724-003, São Paulo/SP Tel. (11) 5643-0800 | Fax (11) 5643-0809 marcia.rodrigues@chevroletnova. com.br www.chevroletnova.com.br Grand Brasil Comércio de Veículos e Peças (Renault) Av. Aricanduva, 5555. Arco 06. 03527-000, São Paulo/SP Tel. (11) 2900-3000 | Fax (11) 3847-7833 mauricio.piovesan@grandbrasil.com.br www.grandbrasil.com.br Sandrecar Comercial e Importadora S/A (Ford) R. Alcides de Queiroz, 401. 09015-550, Santo André/SP Tel. (11) 3385-1700 flaviano.henrique@sandrecar.com.br www.sandrecar.com.br

Folha do Turismo R. Barão de Itapetininga, 151. 01042-001, São Paulo/SP Tel. (11) 3123-2222 Fax (11) 3129-9095 www.mercadoeeventos.com.br Jornal do Carro / Jornal da Tarde Av. Eng. Caetano Álvares, 55. 02598-900, São Paulo/SP Tel. (11) 3856-2122 www.jt.com.br Jornauto R.Oriente, 753 09551-010, São Caetano do Sul/SP Tel. (11) 4227-1016 editorauto@editorauto.com.br www.editorauto.com.br

Autodata Editora R.Verbo Divino, 750 Chácara Santo Antonio 04719-001, São Paulo/SP Tel. (11) 5189-8900 | Fax (11) 5189-8908 www.autodata.com.br Auto Esporte - Editora Globo Av.Jaguaré, 1485 05346-902, São Paulo/SP Tel. (11) 3767-7728 www.autoesporte.globo.com

Panrotas Editora Ltda. Av. Jabaquara, 1761 04045-901, São Paulo/SP Tel. (11) 2764-4800 Fax (11) 2276-1602 www.panrotas.com.br

Automotive News Brasil R.Bela Cintra, 299 01415.000, São Paulo/SP Tel. (11) 3217.2727 www.automotivenewsbrasil.com.br Brasil Econômico Av. das Nações Unidas, 11633 04578-901, São Paulo/SP Tel. (00 55)11-3320.2000 www.brasileconomico.com.br

Brasil Travel News R. Joaquim Floriano, 466, cj 1112. 04534-002, São Paulo/SP Tel. (11) 2165-2344 www.brasiltravelnews.com.br

101

Quatro Rodas Av. das Nações Unidas,7221. 05425-902, São Paulo/SP Tel. (11) 3037-5869 www.quatro-rodas.com.br Rodas e Motores R.806 , Quadra 8 74633-210, Goiânia/GO Tel. (62) 3945-3045 www.rodasemotores.com.br

Brasilturis Jornal R. General Jardim, 60. 4º andar 01223-010, São Paulo/SP Tel. (11) 2198-2400 | Fax (11) 3256-5818 www.brasilturis.com.br jornal@brasilturis.com.br

Business Travel Magazine Av. Brig. Faria Lima, 1903, cj 85. 01452-001, São Paulo/SP Tel. (11) 4111-4844 www.businesstravel.com.br comercial@businesstravel.com.br

Motor Press Brasil R. Bragança Paulista, 284. 04727-000, São Paulo/SP Tel. (11) 2165-8700 www.motorpressbrasil.com.br

Transporte Moderno Av.Vereador José Diniz, 3300. 7º andar, cj 702 04604-006, São Paulo/SP Tel. (11) 5096-8104 www.revistatransportemoderno.com.br Truck & Van – Editora Scat R. Prof. Sebastião Soares de Faria, 57 01317-908, São Paulo/SP Tel. (11) 3285-6211 scateditora@terra.com.br Valor Econômico Av. Jaguaré, 1485 05346-000, São Paulo/SP Tel. (11) 3767-1000 www.valor.com.br

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Banco Toyota Av. das Nações Unidas,12901, 17º andar 04578-000, São Paulo/SP Tel. (11) 5504-2000 Tel. 0800-0164155 www.bancotoyota.com.br BNDES Av. República do Chile, 100. 20031-917, Rio de janeiro/RJ Tel. (21) 2172-7447 www.bndes.gov.br Banco Volkswagen S/A Rua Volkswagen, 291. 6º andar. 04344-920, São Paulo/SP Tel. (11) 5582-5559 www.bancovw.com.br/bancovw

Informações cadastrais

Caixa Econômica Federal Setor Bancário Sul, Qd 04, Lote 3/4 70092-900, Brasília/DF Tel. (61) 3206-9000 www.caixa.gov.br

Serasa Experian Alameda dos Quinimuras, 187 04068-900, São Paulo/SP Tel. 0800-7737728 www.serasaexperian.com.br David Nascimento Marcas e Patentes Av. Paulista, 1294, 01310-915, São Paulo/SP Tel. (11) 3372-3766 soraya@daviddonascimento.com.br

Seguros Segplus Av. Presidente Wilson, 210. 14º andar 20030-020, Rio de Janeiro/RJ Tel. (21) 3906-2765/2770 www.segplus.com.br segplus@segplus.com.br

Autenticis Consultoria de Sistemas e Marketing (COMVEN) Av. Niemeyer, 02, Sl 206. 22450-220, Rio de Janeiro/RJ Tel. (21) 3206-5960 www.autenticis.com.br

ST Corretora de Seguros Rua Araújo Leite, 23-65 Vila Santa Tereza, 17012-055, Bauru/SP TEL: 0300 7887676 www.segurototal.com.br seguros@segurototal.com.br

Cadastro Nacional de Veículos Roubados (CNVR) Rua Três Cruzes, 718 02285-000, São Paulo/SP Tel. (11) 2451.9500 www.cnvr.com.br Cesvi Brasil – Centro de Experimentação e Segurança Viária Av Amador Aguiar, 700 - City Empr. Jaraguá 02998-020, São Paulo/SP Tel. (11) 3948-4800 | Fax (11) 3948-4848 suporte@orionbr.com.br www.cesvibrasil.com.br Consultoria AM3 Marketing Integrada Rua da Paz 93 06710-507, Cotia/SP Tel. (11) 3082 7010 marciomaia@am3marketing.com.br www.am3marketing.com.br Euroit Soluções em Informática Travessa da Lapa, 96, Cj 61. 80010-190, Curitiba/PR Tel. (41) 3074-9900 vendas@euroit.com.br www.euroit.com.br Fleet Max Rua Cerro Corá, 384 - Vila Madalena 05061-000, São Paulo/SP Tel. (11) 3025-6308 comercial@fleetmax.com.br www.fleetmax.com.br Projeta Sistemas R. Jose Alexandre Buaiz, 160 - Sl 422, 29055-120 - Vitoria, ES Tel. (27) 2122-7622 projeta@projetasistemas.com.br www.projetasistemas.com.br

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Rastreadores Bloqueadores

Banco Fiat Av Jabaquara, 2910 04046-500, São Paulo/SP Tel. (11) 5070-2614 www.bancofiat.com.br

Tecnologia da Informação

Bancos

Parceiros

Car System Veiculos Ltda Av. Raja Gabaglia, 3350, São Bento Belo Horizonte, MG Tel/ Fax: (31) 3441775 www.carsystem.com Pósitron (PST Eletrônica Ltda.) Estrada Telebrás Unicamp, km 97, s/n, cj 01 13086-510, Campinas/SP Tel. (19) 3787-6242/6477 www.pst.com.br

Anuário ABLA 2012


Sada Logística R.Gustaf Dálen, 151 32530-510, Betim/MG Tel. (31) 3071-9600 Fax (31) 3071-9661 www.sada.com.br Transzero Transportadora de Veículos R. dos Feltrins, 347 09820-280, São Bernardo do Campo/SP Tel. (11) 4397-7000 www.transzero.com.br

Serviços, peças e acessórios

Tegma Gestão Logística Av Nicola Dermachi, 200 09820-655, São Bernardo do Campo/SP Tel. (11) 4343-2500 Fax (11) 4347-9735 contato@tegma.com.br www.tegma.com.br

Auto Life Blindagens Av. Duque De Caxias, 1500 13223-025 - Varzea Paulista/SP Tel (11) 4606 1001 www.autolifeblindagens.com.br Carglass Reparos e Trocas de vidros Alameda Ásia, 164 Pólo Empresarial Tamboré, 06543-312, Santana de Parnaíba/SP Tel. (11) 4152-8100 www.carglass.com.br

Continental Brasil Indústria Automotiva Ltda Rua Endres, 1424 07043-000, Guarulhos/SP Tel. (11) 2423-2979 Fax (11) 2423-3579 luiz.rombola@continentalcorporation. com www.continental-corporation.com Fácil Assist Rua Conselheiro Saraiva, 306 - Conj 81 Santana 02037-020 - São Paulo/SP Tel/ Fax: (11) 3132-1000 www.superbid.net/home/

Companhias aéreas

Logística

Parceiros

Flash Engenharia e Desenvolvimento Ltda. Rua Eduardo Sandano, 85, Jardim das Estrelas, 18017-312 - Sorocaba/SP Tel / Fax: (15) 3237-7300 www.flashengenharia.com.br Girotondo Importadora e Distribuidora Rua Jose Jannarelli,442, Morumbi, 05615-000 - São Paulo/SP TEL: (11) 3478-4500 www.girotondo.com.br Inbra Blindados Serviços de Blindagens Av. Papa João XXIII, 4947. 09370-800, Mauá/SP Tel. (11) 2148-8600 www.grupoinbra.com.br

Azul Linhas Aéreas Alameda Surubiju, 2010. 06455-040, Barueri/SP Tel. (11)0 4134-9886 www.voeazul.com.br Gol Linhas Aéreas Rua Gomes de Carvalho, 1692 12º andar 04547-006, São Paulo/SP Tel. 0300-1152121 www.voegol.com.br TAM Linhas Aéreas Av. Jurandir, 856, Lt 04. 04072-000, São Paulo/SP Tel. (11) 5582-9273 www.tam.com.br

H-Buster R.Inácio Cervantes, 960. 05572-000, São Paulo/SP Tel. (11) 2858-0001 www.hbuster.com.br Pirelli Pneus LTDA Av Capuava, 603, Portão 5, Santo André 09111-000 - São Paulo/SP www.pirellipneus.com.br

Trip Vias Aéreas Av. Brasil, 1394. 13073-001, Campinas/SP Tel. (19) 2139-3100 Tel. 0300-7898747 www.voetrip.com.br

Superbid Al. Lorena, 800, 1º,2º e 3º andar 01424-001 - São Paulo/SP Tel. (11) 2163-7804 www.superbid.net

Web Jet Linhas Aéreas Av. Emb. Abelardo Bueno, 199, Salas 301 a 304 22775-040, Rio de Janeiro/RJ Tel. (21) 3572-2640 www.webjet.com.br

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Anuário ABLA 2012


Federação

Parceiros

Sindicatos das Locadoras de Automóveis (Sindiloc’s)

FENALOC – Federação Nacional das Empresas Locadoras de Veículos Automotores SAUS QD 01, BL J, SALA 511, Edifício CNT. 70070-971, Brasília/DF Tel. (61) 3225-6728 Fax (61) 3226-2072 fenaloc@fenaloc.org secretaria@fenaloc.org

Sindloc Alagoas R. Quintino Bocaiúva, 129. 57030-570, Maceió/AL Tel. (82) 3327-4512 | Fax (82) 3327-3388 gerencia@sindlocal.com.br Sindloc Bahia Av Tancredo Neves, 274. Centro Empresarial Iguatemi, Bl A, Sl 618. 41820-020, Salvador/BA Tel. (71) 3450-4218 | Fax (71) 3431-9640 sindlocba@sindlocba.com.br www.sindloc.com.br

Sindloc Ceará R.Dr. Pedro Borges, 33. 3ºandar, Sl 311 60055-110, Fortaleza/CE Tel. (85) 3253-3947 | Fax (85) 3281-7886 alex@brasillocadora.com.br Sindloc Espírito Santo Av. N.S. da Penha,356. Ed. Boulevard da Praia, 3º piso, Lj22. 29055-131, Vitória/ES Tel. (27) 3315-5086 | Fax (27) 3315-5051 sindloces@sindloces.com.br www.sindloces.com.br Sindloc Minas Gerais R.Contendas,79 30430-480, Belo Horizonte/MG Tel./Fax (31) 3337-7660 sindlocmg@sindlocmg.com.br www.sindlocmg.com.br

Sindloc Santa Catarina Av Eng. Max de Siuza, 844 88080-000, Florianópolis/SC TEL/Fax (48) 3244-5555 sindlocsc@yahoo.com.br Sindloc São Paulo Praça Ramos de Azevedo, 209, Cj22. 01037-010, São Paulo/SP Tel. (11) 3123-3131 | Fax (11) 5082-1348 secretraria@sindlocsp.com.br www.sindlocsp.com.br Sindloc Sergipe Em processo de aprovação

Para mais informações, acesse

www.abla.com.br

Sindloc Pará Av.Conselheiro Furtado, 3906. 66073-160, Belém/PA Tel. (91) 3223-1471 sindloc@amazon.com.br Sindloc Paraná R. Silva Jardim, 2042. 16ºandar. 80250-200, Curitiba/PR Tel. (41) 3242-8260 | 3232-9408 Fax (41) 3242-6079 | 3223-6856 sindloc@terra.com.br Sindloc Pernambuco R.Capitão Zuzinha, 22. Ed Setubal Center, Sl 305. 51030-420, Recife/PE Tel./Fax (81) 3341-3361 sindlocpernambuco@yahoo.com.br Sindloc Rio de Janeiro Av. Guilherme Maxwell, 516, Sl 604. 21042-112, Rio de Janeiro/RJ Tel./Fax (21) 2573-0558 secretaria@sindlocrj.com.br www.sindlocrj.com.br Sindloc Rio Grande do Norte Av. Rodrigues Alves, 930, Sl 228, Espaço América. 59020-200, Natal/RN TEL/Fax (84) 3201-4850 sindlocrn@sindlocrn.com.br www.sindlocrn.com.br Sindloc Rio Grande do Sul Av.São Pedro, 531. 2ºandar, Sl 208. 90230-120, Porto Alegre/RS Tel. (51) 3343-2422 sindloc@sindlocrs.com.br www.sindlocrs.com.br

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Anuário ABLA 2012




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