Revista Automotive N9

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Automotive Ano 2 | Fevereiro 2014 | Preço 3€ | Edição nº 9 | Publicação Mensal

Este exemplar é gratuito

carga fiscal e guia salarial alterações fiscais nas viaturas de empresa e guia salarial para 2014 Entrevista

Pneus

Pós-venda

Ensaio

TRW Portugal Tudor/Exide

Kumho Vredestein

Auto Silva ROMAFE

Renault Mégane Skoda Octavia



Índice 04 TRW - Pedro Diaz 08 Tudor - Exide 10 Auto Silva 13 Center’s Auto 14 Romafe 16 Vredestein 19 Galp GPL Auto 21 Peugeot 508 RXH 24 Renault Mégane ST 28 Guia Salarial 2014 32 Peugeot Partner Tepee 36 Skoda Octavia 39 Guia Fiscal Frotas

Editorial Planear, adaptar e continuar Para esta edição tínhamos planeado abordar outas temáticas, também importantes, mas menos urgentes; priorizámos abordar o impacto do novo Orçamento de Estado aprovado para 2014 e o guia salarial. O primeiro, porque traz um agravamento fiscal em sede de Tributação Autónoma e de IUC (Imposto Único de Circulação); o segundo, porque é importante para os decisores na medida em que implica na grande maioria das vezes a viatura. O IUC é um imposto anual que incide sobre a propriedade (e não sobre a circulação), pago até o veículo ser abatido é atualizado todos os anos em Janeiro. O seu agravamento terá que repercutir de alguma forma, porque esta pressão adicional sobre a estrutura de custos das empresas, não consegue ser absorvida, particularmente nas frotas automóveis; mas não só. Compete a nós informar da melhor forma possível, daí termos recorrido a quem domina e é especialista nestes assuntos: KPMG/Leaseplan e a Hays. Fica aqui o nosso agradecimento pela cedência do material e pelo esforço na abrangência e na análise de praticamente todas as varáveis. Como não havia espaço para a publicação na íntegra, nem fazia sentido publicar todos os pormenores; fizemos uma seleção dos pontos mais relevantes para o setor. Com certeza que quem precisar de mais pormenores poderá encontrar toda a informação nos sites das respetivas empresas; ou melhor ainda, fazendo uma consulta personalizada. A melhor decisão é aquela que é apoiada no maior número de informação possível e de acordo com as competências de cada gestor. Cada um utiliza a informação para atingir os seus objetivos e concretizar os seus valores, da nossa parte, esperamos que possam ser úteis. Estamos cá para juntos encontrarmos estratégias que permitam bons e duradouros negócios. Quanto ao nosso plano de informação anual, pretendemos que seja possível cumpri-lo na íntegra, mas tudo faremos para que as informações mais urgentes e importantes, não passem desapercebidas. Bom ano e bons negócios.

48 IVECO Portugal 49 Transportes S. Luís 50 Goodyear Pesados

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TRW - superar sem baixar a exigência Entrevista a Pedro Diaz – Diretor Comercial da TRW Portugal Apesar das previsões pessimistas para 2013 mantiveram o posicionamento premium?

Se um dos nossos valores é a segurança, devemos fornecer componentes e sistemas à altura das exigências dos fabricantes e transpomos essa qualidade ao mercado de reposição. A nossa estratégia tem sido e será baseada nos produtos premium. Temos conseguido ajustar a montante alguns custos de produção o que se reflete numa maior adaptação dos preços à realidade do momento, mas sem interferir na segurança e qualidade. Apesar de termos a facilidade de controlar a produção e podermos baixar a exigência; que em tempos de crise é tentador, não enveredámos nem iremos por esse caminho. Apoiaram essa decisão em que bases?

A crise que começou em meados de 2008 fez com que as oficinas procurassem de uma forma massificada os produtos baratos, mas rapidamente verificamos que umas fecharam por insolvência, outras tiveram muitas reclamações e fuga de clientes. Em 2013 os nossos clientes já sabiam que a melhor opção é o produto pre-

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mium, que traz um conjunto de vantagens: formação, garantia, disponibilidade, rapidez de montagem, etc. que as oficinas só têm beneficiado. Com a concorrência a aumentar em termos de oficinas, elas têm de se diferenciar umas das outras e os produtos que escolhem são importantes para essa diferenciação. Existirão sempre aquelas que optam por produtos baratos, e aquelas que se diferenciem pela qualidade. Noto que as que optam por qualidade nos produtos, também se esmeram por ter bons serviços, boas instalações, bons métodos de gestão e a fidelização dos clientes. Qualidade + formação = premium, concorda?

Sem dúvida. As marcas premium têm na formação um investimento muito significativo, que se traduz numa melhoria da eficiência para as oficinas. Na prática, um mecânico sem formação irá demorar quase o dobro do tempo para conseguir montar uma peça; do que um que teve formação específica. A eficácia da mão-de-obra traduz-se na capacidade da oficina em reparar mais viaturas, em menos tempo, com menor risco de


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perda ou avaria do material. Na TRW temos um departamento dedicado só à formação, e se antes era difícil reunir participantes para as nossas formações sem custos, hoje já temos as sessões de formação sempre cheias. As oficinas interessam-se cada vez mais. Como se refletiu a vossa estratégia no decorrer do ano?

No início de forma um pouco “tímida” em termos de negócios mas depois foi se revelando um ano muito bom. E não fomos só nós, outros operadores também a partir de março/abril começaram a sentir um crescimento nas vendas que se manteve até o fim do ano. Lógico que tivemos algumas gamas de produtos que tiveram prestações menos boas, mas no conjunto do nosso portfólio - não podendo revelar dados em concreto - posso adiantar que as vendas de produtos TRW cresceram dois dígitos face ao ano anterior. Tivemos um ano excelente. Que produtos tiveram maior crescimento nas vendas?

A gama de travagem da TRW já está consolidada no mercado e conseguimos manter os bons níveis de vendas; a de direção e suspensão tem vindo a ganhar o seu espaço; a dos amortecedores foi aquela que maior crescimento teve. De especial relevância para nós é que agora a TRW detém 100% da decisão nos amortecedores - encerrou a joint-venture com outra empresa - o que nos permitiu um maior desenvolvimento em termos de tecnologia e de extensões de referência, que aliados ao facto de incorporarmos os amortecedores no conceito Corner Module fez com que tudo somado, alavancasse as vendas. Que mais-valias têm em serem fornecedores de primeiro equipamento e de pós-venda?

Se as marcas automóveis escolhem os nossos produtos para equipar os seus modelos é porque os nossos

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“Fabricamos peças e componentes originais e transpomos esses critérios de qualidade para o mercado pós-venda”. produtos lhes permite diferenciar, inovar e satisfazer os seus clientes. De entre os fabricantes de OE a TRW destaca-se por fornecer não apenas peças ou componentes, mas sistemas completos, de suspensão, de direção ou de travagem, os mesmos que disponibilizamos no pós-venda. Somos fabricantes de sistemas de segurança como cintos, airbags, entre outros, o que nos impõe uma responsabilidade acrescida porque é nos piores momentos (acidentes) que esses componentes têm de funcionar na perfeição. Para além da confiança, inovação e diferenciação da TRW, o prestígio é uma consequência natural desses fatores. No fundo o prestígio que nos atribuem é o reconhecimento de todo o trabalho e qualidade da TRW. Fabricamos os componentes originais e transpomos a nossa experiencia e critérios de qualidade para os componentes que fornecemos para o mercado pós-venda. Sendo que muitos são comuns. Isto transmite confiança às oficinas e aos mecânicos, porque os produtos que estão a desmontar e a montar são TRW. Ser fornecedor de equipamento original implica ter disponibilidade imediata do mesmo produto para o pós-venda. As empresas que só fabricam para o pós-venda têm que fazer a retro engenharia dos processos, que consiste em pegar numa peça de origem, tentar compreender como foi fabricada, fazer os moldes, testar, colocar em produção e depois distribuir no mercado. Em termos de disponibilidade estamos a falar de um processo que leva meses a estar concluído e as oficinas

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não podem estar meses à espera de uma peça, componente ou sistema. Binómio: marca/distribuidor é para continuar?

Mantemos esse histórico de distribuidor de outras marcas, como por exemplo SKF ou a gama diesel Delphi (onde somos distribuidores exclusivos para Portugal), mas o principal da nossa atividade continua a ser as marcas TRW e Lucas. O binómio é uma forma de aproveitarmos a estrutura completa que temos e o bom nível de serviço que disponibilizamos aos nossos clientes, alargando a gamas de produtos que complementem o portfólio da TRW. A nossa estratégia é diferenciada, a maior parte dos distribuidores têm três ou quatro marcas para o mesmo produto; nós temos uma marca para cada gama. Têm distribuidores retalhistas?

Temos o armazém central em Lisboa que trabalha 24h e abastece Portugal e Espanha. É uma vantagem para os nossos clientes em Portugal porque o stock tem uma dimensão ibérica e tem muitas referências de produtos que são típicas do parque automóvel espanhol mas que por vezes são necessárias em Portugal, ou seja, com este armazém conseguimos maior stock, disponibilidade e maior variedade de produtos. Apesar da rede logística como um todo ter tornado mais rápida a entrega entre Portugal e Espanha, continua a ser um fator decisivo ter o armazém em Lisboa pois a proximidade e a rapidez de entrega estão cada vez mais em linha de conta na decisão das oficinas e lojas de peças.

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São os nossos parceiros de negócio que conhecem melhor as suas regiões e melhor se movimentam na capilaridade de oficinas. Nós fornecemos todo o apoio necessário ao negócio em termos de formação e acompanhamento técnico. As frotas são trabalhadas localmente pelos nossos parceiros e estamos presentes para potenciar os negócios, mas são eles que gerem diretamente os clientes frotistas. Pretendem manter a divisão de Pesados?

Sempre tivemos uma grande presença nas áreas de suspensão e direção em primeiro equipamento para pesados mas durante muitos anos não produzimos para o pós-venda. Entretanto, começamos gradualmente a disponibilizar para o pós-venda os produtos TRW sob a divisão Proequip. Direção e suspensão são as gamas basilares e têm tido constantes ampliações de gama, a gama da travagem tem maior potencial de crescimento. As vendas da divisão Proequip têm vindo a crescer gradualmente todos os anos e estamos a trabalhar para nos tornarmos uma referência também no setor dos pesados. Mantemos nos pesados o posicionamento que temos nos ligeiros, ou seja produtos premium de alta qualidade. Como planearam para 2014?

Consolidação. Continuar extensões de gama, novas referências e inovações tecnológicas de gamas existentes. Será também um ano de afirmação do programa Diamonds (programa de fidelização) que tem de forma consistente, tido cada vez mais adesão dos nossos clientes. Temos vários projetos em simultâneo e vamos manter o investimento em todos. Naquilo que somos fortes continuaremos fortes, que é TRW e Lucas.



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Tudor-Exide

Na origem e na transformação do mercado automóvel O mercado automóvel em Portugal está a entrar numa nova etapa da sua longa existência. Uma existência tão longa quanto a própria história da marca de baterias TUDOR, que iniciou as suas atividades no nosso país há mais de 90 anos, sendo que em 1994 foi integrada no Grupo Exide. A análise é de Amílcar Nascimento, responsável de marketing da Exide Technologies, que em entrevista à Revista Automotive, falou sobre este momento do setor automóvel e para quem as empresas e os profissionais de um modo geral estão a aprimorar os seus métodos de vendas e a forma de se relacionar com os clientes. “Vender menos nem sempre significa crise ou retração; na grande maioria das vezes significa vender melhor. Não se pode confundir volume com faturação, nem com lucro. Tenho a certeza de que ao vender melhor, ainda que eventualmente menos, qualquer que seja o produto ou o serviço, também estaremos a ganhar melhor, a

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qualidade tem o seu preço. E é isto que os agentes do setor automóvel como um todo começam entender como um caminho seguro para se alcançar o sucesso, qualquer que seja o negócio em análise”. Sobre a transformação do mercado

Todos vamos ganhar com esta transformação do mercado. Quer em termos de credibilidade, perante o cliente, quer em termos de margem em cada venda realizada. Ao instalar produtos de melhor qualidade, reconquista-se a confiança por muitos perdida. Também é preciso dizer que o cliente final nem sempre é o que faz mais pressão sobre o preço. Muitas vezes é o prescritor do serviço das oficinas que condiciona a escolha para um produto mais barato, na ilusão de que agindo desta forma agrada e ganha a confiança do cliente. Há cerca de três ou quatro anos atrás não havia tanta preocupação do cliente pela qualidade da peça que era incorporada no seu automóvel, porque havia alguma


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certeza da potencial troca da viatura em uso, por um veículo novo. Hoje isto já não acontece, o comportamento do cliente amadureceu e mudou. Agora preocupa-se em adquirir produtos de qualidade garantida, mesmo pagando um pouco mais por uma determinada peça, porque a irá manter em uso por muito mais tempo. A azáfama da troca anual da viatura já passou, o mercado maduro prefere qualidade à descartabilidade”. Evolução tecnológica

“As baterias também evoluíram muito nos últimos anos. Veja-se o caso das baterias start and stop inclusive para os camiões, poucos acreditavam que um dia iriam ser utilizadas em larga escala mesmo no sector dos transportes. Apesar de manterem a sua função principal de fazerem o arranque das viaturas e alimentarem a maior parte dos equipamentos eléctricos/electrónicos, as baterias permitiram o avanço tecnológico de muitas marcas, que hoje fornecem energia para outras unidades de segurança e de conforto dos automóveis e dos camiões; como airbags, os sistemas ABS, ar condicionados e para todo o conjunto de funções da telemática ao dispor dos condutores. Também a chegada dos veículos com motorização híbrida, os carros elétricos e a introdução dos travões regenerativos fizeram com que as baterias e toda a indústria de componentes associados às baterias evoluíssem de forma exponencial. A Exide Technologies como um grupo de referência mundial na área das baterias está na vanguarda destas novas soluções e oferece

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uma gama completa para todos os tipos de viaturas. A transformação do mercado automóvel também permitiu uma maior procura por baterias de tecnologia mais evoluídas; fator positivo para todos: do fabricante aos distribuidores, dos mecânicos ao cliente final”. Relação histórica com os clientes

“Face à nossa longa história a Tudor-Exide Portugal orgulha-se da relação que construiu com todos os seus parceiros de negócio, desde distribuidores a oficinas. Sempre defendemos o profissionalismo dos mecânicos por forma a valorizar os seus serviços e diferenciarem-se através da formação. A evolução tecnológica das baterias e não só, veio comprovar esta necessidade. As nossas vendas dividem-se em marcas próprias, segundas marcas e marcas premium. Com a transformação do mercado, estamos a crescer as vendas das baterias inclusive nas que desenvolvemos para os nossos distribuidores e parceiros de negócio. Sempre com a qualidade e a garantia dos padrões internacionais proporcionados pelo Grupo Exide. A nossa rede comercial e os nossos parceiros de negócios estão ligados à Tudor-Exide há muitos anos; muitos destes já vão na terceira geração e conhecem perfeitamente os nossos produtos e serviços. Estamos no mercado há muitos anos, e hoje como sempre preocupamo-nos em trabalhar com todos os canais da distribuição e comercialização de uma forma clara e honesta. Hoje o nosso sucesso é o sucesso desta rede com quase 1300 clientes ativos em Portugal”.

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Auto Silva – com a chancela de

profissionalismo, tecnologia e qualidade A Auto Silva Acessórios, SA que completa este ano, 38 anos

trega na loja do cliente, tudo está interligado e a informa-

no mercado das peças em Portugal, com sede na zona

ção está disponível em tempo real.

industrial do Porto e filial em Loures, está no mercado do pós-venda com material premium, de uma forma dinâmica e inovadora. Através dos seus dois armazéns, e de investimento em tecnologia, a Auto Silva procura aumentar a disponibilidade de produtos, minimizando a necessidade dos seus clientes em terem stock.

duto acompanha a respetiva informação no sistema, foi necessário criar processos, rotinas e normas. Desde a gestão do stock até ao momento da entrega, nada pode falhar. Daí o processo ter sido implementado por fases, inicialmente nos armazéns e depois progressivamente até à emissão da

A empresa é liderada pela engenheira Helena Silva Maga-

fatura. Tudo levou o seu tempo, como carregamento dos

lhães (filha dos fundadores da empresa), que mantém as

dados e de toda a informação até à sua plena operacionali-

diretrizes para um rumo firme tendo como base o respeito

zação e intercomunicação com os sistemas já existentes.

pelo passado e a integração no presente, visando o futuro.

Quem fica a ganhar substancialmente são os clientes

Upgrade contínuo do WMS - Software de Gestão

porque não precisam investir em stock, têm a certeza de

de Armazéns.

encontrar o produto, com qualidade e a um preço justo.

É nesta sequência de eventos e de avanços que culmina agora, a pleno gás a implementação do Software de Gestão

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Para chegar a este ponto, onde a disponibilidade do pro-

Porque quando se otimizam procedimentos minimizam-se os custos e controlam-se melhor os gastos.

de Armazéns. Desde o pedido que pode ser feito no balcão,

O sistema assenta numa organização sistematizada dos

por telefone, pelo site ou ainda por um vendedor até à en-

produtos com base no código de barras, quer a arrumação

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Um armazém bem organizado é muito mais fácil de ser gerido e acima de tudo vivido no dia-a-dia.

de artigos na prateleira quer a separação para satisfazer uma encomenda. Um armazém bem organizado é muito mais fácil de ser gerido e acima de tudo vivido no dia-a-dia. Soluções virtuais e alterações no mercado da distribuição de peças. Filipe Reis, da Auto Silva Acessórios diz que “é essa a imagem que procuramos transmitir aos nossos clientes. Queremos continuar nesse caminho, do investimento em estruturas, não de betão, nem em espaços comerciais, mas em tecnologia de forma a desmaterializar e edificar uma rede única de fluxos bi-univocos. Defendemos o negócio numa perspectiva conservadora de rede de distribuição completa sem saltar níveis na distribuição assente na rede comercial de retificadores e retalhistas independentes, pela sua fidelização e confiança nas marcas de qualidade garantida. Acreditamos que essa é uma das formas de travar as investidas

Chefe de armazém do Porto, Antero Guimarães (esq.)

da distribuição de peças dos fabricantes de automóveis, e combater a crescente proliferação do comércio paralelo e não regulado de sucata e peças usadas, camuflado com o rótulo de reciclagem e com o dístico de amigo do ambiente. A Auto Silva Acessórios está representada na DPAI-ACAP sendo membro efectivo da Comissão de Distribuidores de Peças desde a primeira hora e pretende constituir-se como parceiro dos seus clientes, ficando atenta no futuro à matrização imposta pela sagacidade da legislação europeia sedenta de alterações harmonizadas” conclui Filipe Reis.

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Goodyear

começa mesmo com um bom ano Realmente não está só no nome e não é um pleonasmo, a

A sua missão é desenvolver e implementar os planos de

escolha de Hugues Despres (na foto) para diretor de ma-

marketing estratégicos da unidade de negócio Consumer

rketing da empresa para o mercado ibérico foi mesmo uma

(turismo e moto) para as marcas Goodyear e Dunlop em

boa decisão. Porque Hugues Despres traz a sua experiência

ambos os mercados.

de 3 anos como diretor da marca Goodyear para a EMEA (Europa, Médio Oriente e África); ou seja, tem conhecimento do mercado por onde a península ibérica expande-se tanto em economia, como em política e emigração.

Pronto para assumir as suas responsabilidades, muito motivado, alegre e disponível para diálogo afirma que: “agrada-me o desafio da Goodyear Dunlop para Espanha e Portugal, porque são mercados maduros que foram fortemente

A sua experiência não se limita ao mercado automotivo, já

afetados pela crise nos últimos anos, mas os indicadores

esteve na Montblanc e Mars em cargos de direção inter-

económicos sugerem que a tendência vai mudar. Estou

nacional, o que acresce valor às suas estratégias e pode-

muito satisfeito por integrar a equipa da península ibérica

-lhe render algumas vantagens em termos de inovação na

num momento tão importante para a empresa”.

comunicação, na lide com a imprensa e com os clientes.

Ficha técnica Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda. Nif: 509890326 Diretor da revista: Eduardo Gaspar egaspar@automotivept.com Nº registo na ERC: 126335 Depóstio Legal: 357202/13 Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88. Tiragem: 5000 exemplares

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Preço: 3 Periodicidade: Mensal Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém Pré-Press: Daniel Pinho Crédito das Fotos: Fotos Media Center das marcas divulgadas; Fotos divulgação. Envio de notícias para: press@automotivept.com Publicidade e outros assuntos comerciais: comercial@automotivept.com

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© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive. Ressalva: As entrevistas, comentários, opiniões e pontos de vista dos profissionais publicados nesta edição não representam necessariamente as opiniões e pontos de vista das empresas para as quais exercem funções, nem representam necessáriamente as opiniões e pontos de vista da Revista Automotive.


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CENTER’S AUTO avançam com GALP Integrada no Grupo Tiresur e tendo iniciada as suas atividades em Portugal em maio do ano passado, a rede Centers Auto conta atualmente com 25 empresas associadas e com mais algumas “pretendentes”. Aldo Machado, diretor geral da Tiresur Portugal confirma que ela continuará a crescer de forma estruturada com base no plano de expansão definido para 2014. “Queremos que os clientes da rede Centers Auto tenham à sua disposição um vasto conjunto de serviços e de produtos de primeira qualidade e que encontrem na nossa rede outras soluções além do serviço de mudança de pneus, que continuará a ser o principal negócio do nosso projeto. Por isso formalizamos uma parceria com a Galp para fornecimento de lubrificantes, através do GruPUB

po Auto Júlio, porque vai de encontro à nossa estratégia de expansão”, informou. A Tiresur Portugal continuará a manter a distribuição das encomendas de pneus 4 vezes por dia, 2 de manhã e 2 à tarde, aos seus clientes da área da Grande Lisboa. Com o apoio logístico da CARF é possível inclusive, entregas urgentes aos sábados. “Acreditamos que essa mais-valia atrairá o mercado das frotas onde temos oportunidade de crescimento sobretudo de pneus das nossas marcas exclusivas como GT Radial e Ovation”, salientou Aldo Machado. “Estamos motivados e a investir para ampliar a oferta de serviços dos nossos associados, esta parceria com a Galp veio trazer qualidade e reconhecimento. Não ficaremos por aqui, é importante avaliar o impacto das nossas medidas, as necessidades dos clientes e as oportunidades de negócio; mais do que ampliar é preciso sempre sedimentar”, concluiu o diretor geral da Tiresur Portugal.

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José Carvalho, Fernando França, Mónica França e José Vaz.

Romafe - uma referência para a península ibérica Para compreendermos melhor a história de sucesso da Romafe (Rolamentos, Maquinas e Ferramentas) temos que recuar até 1945, quando Alfredo França iniciou as atividades da empresa numa pequena instalação na rua 31 de Janeiro, na baixa do Porto. Vendiam de tudo um pouco em termos de materiais para

O surgimento de outras empresas no mesmo ramo de

manutenção das máquinas industriais, que foi a génese das

negócios, sinais de evolução do setor, a Romafe optou pela

suas atividades.

decisão estratégica de ser especialista dentro do mercado

O Porto modificou-se e as empresas foram caminhando mais para a periferia, ficando a baixa, mais reservada para serviços e lojas de outro talhe. Acompanhando a sua

de rolamentos. Foi assim que elegeu a marca SKF para seu principal parceiro tornando-se assim distribuidor autorizado líder em Portugal.

clientela, em termos geográficos e estratégicos e expan-

Na linha sucessória da família, Fernando França seguiu os

sionistas, a empresa adquiriu para três armazéns na rua

passos do seu pai, empreendeu uma grande dinâmica à

de São Braz. Alguns anos depois surge a mudança para as

empresa colocando a Romafe, ao longo dos últimos anos,

atuais instalações na rua engenheiro Ezequiel de Campos,

em destaque no setor da comercialização de rolamentos

também no Porto.

industrial e automóvel e assim preparou a empresa para chegar sólida a esta nova fase.

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“Temos todo o nosso stock online aberto à consulta de qualquer cliente” O passo seguinte foi a expansão geográfica com o apoio das atuais 4 filiais que surgiram através de parcerias estratégicas com unidades de negócio primeiro em Guimarães, depois em Mirandela, Viseu e por fim no Barreiro. Com a expansão da empresa, a gestão teve também que ser ampliada e implementada, em moldes que correspondam às necessidades de eficiência e dinamismo. Atualmente gerida por um conselho de administração (CA) formado por membros da terceira geração da família França, a metodologia empresarial avança com apoio e no sentido das marcas premium, mais à altura da sua postura e desempenho no mercado automóvel.

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que estão a contribuir para evolução dos negócios neste momento Romafe”. “Estamos na linha da frente da comercialização dos kits da SKF, e queremos claramente expandir as nossas atividades no setor automóvel. Para isso, contamos com o apoio de uma equipa de 45 colaboradores, onde integram 9 comerciais, e da força de imagem e da qualidade das outras boas marcas que atualmente comercializamos como é o caso da Timken, SNR, NTN, Corteco e Koyo.” “Disponibilizamos mais de 20.000 referências de rolamentos e acessórios de rolamentos, a Romafe adicionou ao seu vasto stock de produtos SKF (industrial e auto), outras marcas de igual prestígio, tais como: DORMER em ferramentas de corte e ESAB em material de soldadura. O alargamento a outras linhas de produtos e serviços de manutenção industrial, como a vedação, transmissão de potência, os movimentos lineares e lubrificação, faz com que sejamos considerados uma referência para a península ibérica.”

José Vaz, do CA, explicou que “o nosso negócio tem evoluído a par-e-passo com o desenvolvimento da área automotiva, só chegamos até hoje, porque cada passo foi consolidado por nós e otimizado pelos nossos clientes. Tivemos oportunidade de escolha e ainda bem que optámos pelos rolamentos, porque tem tudo a ver com a nossa forma de estar e pensar: sempre em movimento.” “A nossa ligação com a marca SKF surgiu há 40 anos e foi o ponto de viragem na história da Romafe. Quando passámos de revendedores a distribuidores da marca, tivemos uma “força extra” para crescermos apoiados numa marca reconhecida mundialmente”. “Temos todo o nosso stock online aberto à consulta de qualquer cliente. Se somos uma empresa forte pela quantidade, variedade e garantia dos produtos que temos em stock, então procuramos utilizar este reconhecimento como uma vantagem competitiva”. Segundo Mónica França, também do CA da Romafe: “para crescer no mercado nacional (que teve em contração) a Romafe teve que identificar outras oportunidades de negócio e a unidade de Viseu é o melhor exemplo desta nossa iniciativa. Fomos ao terreno, visitámos quase todas as empresas do ramo automóvel da região, personalizando a nossa presença ouvindo as suas dificuldades e ao mesmo tempo apresentando as nossas soluções. Foi baseado neste trabalho de terreno que colhemos os frutos deste intenso trabalho”. “Estamos a trabalhar cada vez mais para atender à revenda automóvel”, salientou José Carvalho, também membro do CA. “A estratégia de maior proximidade com os nossos clientes aliada a um grande e variado stock de produtos de qualidade superior, suportada por uma logística de distribuição muito mais célere, são alguns dos pontos chaves

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RS Contreras

agora com estilo Vredestein Criada em 1946 com forte ligação à importação de pneus

necessidades e das exigências de quem não apenas con-

de grandes marcas, a RS Contreras é reconhecida pelo seu

duz, mas domina a máquina.

amplo stock, diversidade de referências e mais recentemente, pela dinâmica na distribuição de pneus para diversos pontos do país.

“Iremos trabalhar a marca Vredestein em Portugal dando oportunidade e exclusividade aos nossos clientes de a conhecer melhor e explorar todo o seu potencial, é impor-

O Grupo Apollo escolheu-a para ser a distribuidora oficial

tante que esta marca premium tenha o acompanhamento

da marca Vredestein para Portugal, fruto de uma parceria

de um especialista. A médio prazo, vamos alargar as nossas

que começou em 2006 e que até agora não parou de dar

bases e oferecer ao mercado em geral uma gama de pneus

certo. José Enrique Carreiro, diretor comercial, não poderia

de excelente qualidade. Temos todo o apoio do centro de

estar mais satisfeito. Segundo ele, esta ampliação de gama

desenvolvimento de pneus do Grupo Apollo, que garante

não só aumenta a oferta mas especialmente reconhece

a melhor relação segurança/ performance, associada a um

os valores, a presença e capacidade de resposta da RS

estilo de condução diferenciado, com classe, categoria e

Contreras.

conhecimento”, frisou o diretor comercial da RS Contreras.

“Estamos neste mercado há muitos anos e distribuímos igualmente outras excelentes marcas de pneus, mas dentro do segmento premium a marca Vredestein consegue ir mais longe em imagem, segurança e performance. Além disso temos clientes que são fãs incondicionais de automóveis e sabem a diferença que faz “calçá-los” com este tipo de “sapatos”, explicou José Enrique Carreiro. O design dos pneus Vredestein é italiano feito pelo estilista Giugiaro e ainda não está tudo dito, porque a performance é toda pensada ao pormenor; os pneus dianteiros têm configuração diferente dos traseiros, feitos à medida das

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EUROPART aumenta diversidade com qualidade A EUROPART e Schaeffler deram início a um programa de

Estas adições premium ao portefólio da EUROPART vieram

cooperação no âmbito das vendas, que abrange produtos de

acrescentar valor, qualidade e variedade ao já alargado número

embraiagens da marca LuK. A colaboração é válida para a Europa,

de referências que disponibilizam aos seus clientes em termos

onde há um considerável potencial de crescimento para a marca

de peças de substituição e acessórios para veículos comerciais e

de posicionamento premium. Está prevista para 1 de março o

autocarros.

início da operacionalização em todas as unidades de negócio da EUROPART.

O diretor da EUROPART, Pierre Fleck afirma que “esta vitalidade nas parcerias só demonstra que estamos cada vez mais sólidos,

A marca Hengst Automotive também fez parceria com a EU-

ativos na procura de qualidade e variedade, atraímos investimen-

ROPART e avança já a partir do segundo trimestre de 2014. A

to e que temos expandido de modo sedimentado e com conheci-

intenção é disponibilizar aos clientes maior variedade de filtros

mento das necessidades do mercado. Só podemos retribuir dessa

para todos os tipos de motores: automóveis, camiões, máquinas

forma o apoio que temos recebido dos nossos clientes”.

agrícolas e de construção. PUB


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Fuchs e Ford em Força A marca Ford colocou a sua chancela de “aprovado” nos lubrificantes Fuchs, encerrando um longo e exigente processo técnico para esta aprovação. A Fuchs complementou assim, o seu já vasto portefólio de produtos com o lubrificante TITAN SuperSyn F Eco-DT SAE 5W-30, indo de encontro à introdução da nova aprovação WSS-M2C913-D da FORD para óleo de motor. Para os novos motores diesel “DuraTorq” a Fuchs tem o produto certo, que satisfaz as mais requintadas exigências dos técnicos da Ford e cumpre ao pormenor todos os requisitos do motor. Vantagens terão os clientes que puderem utilizar nos seus veículos este autêntico “crème de la crème”, resultado das constantes evoluções da tecnologia industrial. Não é obrigatório nem vinculativo, mas segundo Paul Cezánne: “não utilizar o nosso lubrificante não é uma boa opção, porque o nosso produto já provou as suas qualidades e vantagens, aos técnicos mais exigentes.”

aguesport - distribuidor de pneus Kumho Kumho Tires reforça a sua presença em

durante todo o uso normal, perdem as

Portugal ao nomear a Aguesport como

suas propriedades.

seu distribuidor nacional e ao mesmo tempo tem um “formador” avançado que sensibiliza a área automotiva para a importância da montagem de pneus ser feita por profissionais treinados. A Aguesport é importador e distri-

Ações de formação estão a ser desenvolvidas na sede espanhola da Kumho Tires, em Madrid, no sentido de preparar especificamente a equipa da Aguesport com informações sobre a gama de produtos, rápida identificação e conheci-

buidor de pneus, com sede e armazém

mento da qualidade e prestações dos

situados em Águeda. Desde 1997 que

pneus Kumho.

tem tido uma intervenção pedagógica junto aos seus clientes, chamando especial atenção para as formas de armazenamento: ambiente interior, fresco, seco e limpo.

São esses profissionais que alertam os clientes para a importância de verificar a pressão do ar em todos os pneus, incluindo o sobressalente, pelo menos uma vez por mês e antes de fazer uma

Qualquer fracasso no armazenamento

viagem; sempre com os pneus frios e

resulta em danos, que se refletem na

em piso plano. A verificação deve ser

redução na durabilidade e na falha

feita com um indicador preciso, porque

súbita do pneu: as ceras e emolientes

pressão a mais ou menos interfere na

que protegem as superfícies externas

performance levando a danos. São infor-

e que continuamente migram para a

mações que devem ser reforçadas a cada

superfície do pneu, repondo a proteção

vez que se contacta com o cliente final. Pedro Conceição, da Aguesport

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GPL – Uma nuvem passageira? A Revista Automotive entrevistou João Torneiro, Diretor de Marketing da Galp para melhor esclarecer esta temática, por vezes tão encoberta. Vantagens e desvantagens, quais? Mais económico face à gasolina onde o diferencial chega aos 45% de poupança; face ao diesel já se situa nos 25%. Menos poluidor. Menor custo e maior intervalo na manutenção do veículo. A legislação eliminou o dístico e a proibição do estacionamento em parques subterrâneos.

as necessidades do mercado e abrimos recentemente o primeiro posto de GPL na Madeira. Rede de instaladores há? Existem cerca de 50 instaladores, dos quais cerca de 26 oficinas da rede de instaladores credenciados, em conjunto com a Galp Energia, estão a dar as boas-vindas aos condu-

A Galp Energia disponibiliza o cartão Continente / Galp

tores oferecendo-lhes 100€ de desconto acumulado em

vocacionado para os clientes particulares; e dois cartões

GPL Auto. O kit inclui, adicionalmente, proposta de adesão

profissionais (o frota corporate e o frota business) com

ao cartão fast com bónus de 250 pontos em saldo no car-

vantagens para os clientes na aquisição do GPL auto.

tão e mapa das estradas de Portugal com a localização dos

Do ponto de vista fiscal, o Orçamento de Estado de 2014 veio penalizar o GPL, por isso a vantagem dos 45% face à gasolina pode esbater-se. As conversões de gasolina para GPL têm de ser feitas em instaladores autorizados. E os postos de abastecimento? Neste momento, dos cerca de 700 postos Galp em Portugal temos 70 postos de abastecimento com GPL e mais 50

postos de abastecimento Galp Energia. Quanto custa fazer a conversão? O custo total de conversão de um automóvel a gasolina, incluindo a inspeção e os impostos, é cerca de 1.500€. Para o cliente particular trata-se de uma opção caso a caso mas, será vantajoso desde que se faça a adaptação de veículo a gasolina e se percorra mais de 20.000 Km ano.

postos de parceiros a quem abastecemos. Temos vindo a

Nas frotas assistimos a uma escolha predominante das via-

abrir 10 postos de GPL por ano, de forma a acompanhar

turas diesel. Se a diferença face à gasolina é de quase 45%, face ao diesel já se situa nos 25%. Do ponto de vista tec-

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nológico a conversão de gasolina para GPL é simples, logo

-nos a plenitude da utilização racional da energia. Por isso

com custos reduzidos, já a conversão de motores diesel

valorizamos aquilo que o consumidor necessita, quais os

para GPL é bem mais complexa, o que implica em maiores

hábitos de consumo e as novas tendências, sempre com

custos o que na maior parte dos casos poderá não compen-

responsabilidade social e com vistas à redução dos agentes

sar. Uma alternativa é instalar o GPL em simultâneo com o

poluidores.

diesel, ficando o veículo a utilizar 30% de GPL (entrando no motor através da massa de ar) e 70% de diesel (bi-fuel). Recomenda o GPL para frotas? Na Turquia mais de metade da frota automóvel circula a GPL. Em Itália nos centros urbanos a representatividade do GPL é acima dos 10%. A Galp desenvolveu um dos maiores projetos de gás natural em Portugal, o STCP no Porto, onde mais de metade dos autocarros que circulam no Porto são movidos a gás natural. Este é um exemplo de sucesso devido às suas características. Basta mudarmos o contexto e deixa de ser uma vantagem, por exemplo: para as frotas de pesados de mercadorias, o gás natural não é vantagem porque não há ainda uma distribuição ajustada pelo país. Temos de olhar o tipo de frota e daí disponibilizar o tipo de solução de mobilidade adequado. Somos o único operador tri-fuel na península ibérica: produtos petrolíferos, gás natural e eletricidade. Interessa-

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Peugeot 508 RXH Peugeot 508 RXH Limited Edition nas mãos e nas palavras de Miguel Santos - Diretor da Euromaster Portugal. Faço com frequência o trajeto Lisboa-Madrid-Lisboa e para estas grandes viagens gosto de utilizar uma viatura que ofereça conforto, segurança e claro, algum prazer na condução. Tenho pouca afinidade por viaturas com motorização híbrida mas sei que são ótimos em circuito urbano, além do baixo consumo e redução de emissões de Co2. Conforto e habitabilidade

A posição de condução é muito importante para o meu dia-a-dia e os bancos desta viatura ajustam-se perfeitamente à minha estatura. Sinto-me bastante à-vontade na condução e com fácil acesso aos vários equipamentos tecnológicos deste Peugeot. Gosto por ser uma carrinha, não conhecia este modelo nem antes tinha conduzido uma carrinha em modo elétrico. Estou bastante agradado com a agilidade deste motor, o conforto, o amplo espaço interior e também o comportamento deste carro em vários tipos de piso. É extremamente silencioso em propulsão elétrica e muito agradável na condução em estrada e vias rápidas.

Um aspeto menos bom é a imensa quantidade de botões no tablier, o que faz com que demoremos muito tempo em perceber aonde está o botão ou a funcionalidade que queremos. Vi na edição anterior da Revista Automotive o ensaio do Peugeot 308 e pareceu-me que tinha uma forma mais harmoniosa de dispor os botões no tablier. Por falar em harmonia, este sistema de som do Peugeot 508 oferece uma sonoridade muito natural e agradável; ideal para longos percursos em estrada ou no trânsito urbano. Imagino-me numa sexta-feira, já deixando para trás uma semana de trabalho, a ouvir uma boa música a bordo deste carro, transmite uma sensação relaxante. Posicionamento no segmento das carrinhas executivas

Quem gosta de carrinhas, como no meu caso, está sempre à procura de uma viatura que possa se distinguir em estilo e conforto. Creio que esta carrinha Peugeot 508 posiciona-se bem entre os modelos à venda no mercado. Este amplo teto panorâmico em vidro proporciona muita luminosidade interna e uma agradável sensação de liberdade. As barras de tejadilho em alumínio dão

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um toque de fluidez e alguma jovialidade no estilo desta carrinha. Agilidade e conforto são dois dos aspetos que me fixo na hora da compra de um automóvel. Esta é uma viatura de frota ideal para cargos de direção. Durante a semana, temos que fazer muitos quilómetros em serviço e nos fins-de-semana, permite oferecer espaço para a família. Noto que o Peugeot 508 tem uma bagageira ampla e modulável. Os compartimentos localizados por debaixo da bagageira são uma boa ideia para arrumação de objetos suplementares.

O Peugeot 508 RXH estava equipado com pneus

Dinamizar equipas de vendas também foi uma das minhas tarefas. Durante 10 anos, percorri muitos quilómetros na península ibérica pois fui responsável pela área de negócio agrícola para Portugal e Espanha.

Michelin, medidas 245/45 R18 96V

“Muito prático este sistema de fecho automático” refere Miguel Santos.

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Aspetos dinâmicos

Apesar das suas amplas dimensões e do peso da viatura, este carro até se revela ágil, com boa estabilidade em curva. Noto que o recurso a motorização híbrida, ou seja ter um motor diesel e um motor elétrico, proporciona um conforto extra e baixo consumo quando estamos em modo elétrico e uma boa agilidade e desempenho, quando é acionado o motor a diesel. A caixa de velocidades automática é muito prática e permite uma adaptação aos quatro modos de condução (Zero Emission Vehicle, 4WD, Sport e Auto). O volante é espetacular. É muito agradável ao toque, com vários comandos integrados. Esta é a versão que me agrada. A estética e o espaço oferecido por esta viatura é muito agradável. Estou na Michelin há 19 anos. Recordo-me que no começo da minha carreira, fazia regularmente viagens aos distritos de Santarém e Portalegre onde visitava casas de pneus, oficinas e frotas. Com a criação das unidades de negócio passei por várias áreas e acabei por implementar produtos no mercado, como por exemplo os pneus Kleber.

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Da mesma forma que os pneus dos automóveis hoje apresentam grandes avanços no design e na diversidade das medidas, as carrinhas também evoluíram muito. O mercado português aprecia muito este tipo produto e no segmento de carros executivos este Peugeot 508 tem todos os atributos de uma viatura pronta a utilizar em vários tipos de piso. Tração às quatro rodas

Sinto que passagem para o modo 4WD (4 rodas motrizes), apesar de não ser um 4WD puro, proporciona a necessária segurança quando estamos a conduzir em piso de fraca aderência ou em terrenos difíceis de terra ou areia. Creio qua a motricidade deste carro quer no modo diesel (tração) quer no motor elétrico (propulsão), vieram acrescentar agilidade ao funcionarem simultaneamente e de uma forma permanente. Vivi em França, trabalho numa multinacional francesa, estou a conduzir uma viatura de topo, igualmente francesa e que vem equipada com pneus da marca Michelin. Não conseguiria reunir tantas coisas boas num único dia. Estou muito contente com o convite que me foi dirigido pela Revista Automotive em proporcionar-me um belo dia de ensaio com este Peugeot 508 de motorização hibrida. Um executivo merece um carro assim. PUB


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Mégane Sport Tourer na pureza do ar da RPL Clima A Revista Automotive desafiou o administrador financeiro da RPL Clima, Rui Lopes, para o assessment à carrinha Renault Mégane Sport Tourer. Segue um resumo das suas impressões. “A vida de quem conduz ficou muito facilitada com a chegada desta carrinha: esta câmara de auxílio ao estacionamento faz a toda a diferença, sobretudo à noite; além dos sensores à frente e atrás. Por “defeito” profissional, sei bem que é nas peças mais expostas aos “descuidos” que se vai um orçamento. Os materiais utilizados pela Renault no habitáculo desta versão GT Line transmitem um ar desportivo e a qualidade nos acabamentos é bem visível. Agrada-me a ergonomia do banco, o apoio lombar e a posição de condução. É uma viatura muito evoluída e que se revela uma ótima escolha para qualquer empresa com frotas e mesmo para um particular. Apesar de ser uma carrinha, a Mégane Sport Tourer tem um design muito atraente; além deste aspeto visual, o modelo vem bem equipado, é muito confortável, com excelente capacidade de carga, sem limitar o espaço interior. Acima de tudo, tem um

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preço muito competitivo para o mercado das empresas, é uma boa conjugação custo/benefício/conforto. Este carro vem com ar condicionado automático; somos especialistas neste tipo de equipamento e posso dizer que a marca Denso, recentemente entrou no fornecimento de origem e no pós-venda da Renault. A RPL Clima é distribuidora oficial em Portugal das marcas Denso, Sanden e Delphi, primamos pela qualidade dos produtos e qualidade é o que, a meu ver, não falta nesta carrinha”. Liderança nas frotas e no particular “Sei que a Mégane carrinha é uma viatura de sucesso há muitos anos em Portugal, quer para o particular quer para as frotas. Inclusive nós somos clientes desta marca, porque oferece condições muito competitivas em todos os sentidos. Como a nossa sede é no Algarve, fazemos muitos quilómetros para visitar os nossos clientes, e

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este motor 1.6 Dci tem rapidez na resposta quando necessitamos daquela agilidade adicional. O sistema de som é muito bom, dá sempre jeito ouvirmos todos os acordes de uma boa música e especialmente respirar ar puro para restabelecer as forças. Quanto ao ar, dou a minha aprovação, porque a Denso cumpre com todas as normas europeias. O resultado desta minha análise financeira digo, deste assessement é de estar a conduzir uma viatura de um segmento superior; esta versão Sport Tourer de 130 cavalos vem muito bem equipada e tem atributos que poucas vezes encontrei em modelos de outras boas marcas.”

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Palavras para quĂŞ? A Mercedes-Benz Portugal apresentou os resultados de vendas de 2013 na sua conferĂŞncia de imprensa. Os sorrisos na fotografia e o grĂĄfico ao lado dizem tudo.

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Legenda (da esquerda para a direita): Carsten Dippelt - Director Geral de vendas e Marketing; Joerg Heinermann - Presidente Mercedes-Benz Portugal; Carlos Antão Director Geral de Serviço Após Venda; Bruno Marques - Marketing Produto; António Cabrita Martins - Director Geral de Vendas e Marketing (Comerciais ligeiros); Jorge Aguiar - Director Geral de Marketing; Paulo Rentez - Técnico de Relações Públicas; Nuno Mendonça - Director de Vendas; André Silveira - Responsável Imprensa e CRM.

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Guia Salarial - edição 2014 Uma análise de tendências e salários em Portugal, por Paula Baptista, Managing Director, Hays Portugal.

F

azendo uma leitura rápida dos principais pontos desta nova edição, não posso deixar de sentir alguma apreensão. Não pela natureza da informação que temos para partilhar, mas pela forma como poderá ser recebida. Passo a explicar: este ano, temos boas notícias. E nós, portugueses, não somos bons a lidar com boas notícias. Desconfiamos. Recuamos. Analisamos até ao ínfimo detalhe até encontrar aquilo que é negativo, de entre tudo o que é positivo. Note-se que esta não é uma crítica a Portugal ou aos portugueses. Nem tão pouco uma desvalorização dos problemas económicos e sociais muito reais que enfrentamos, e que são parte da construção da nossa identidade e do nosso historial de esforço, vontade e capacidade de trabalho. Mas a verdade é que temos alguma dificuldade em acreditar naquilo que de bom conseguimos fazer, enquanto coletivo. Sabotamo-nos com os nossos complexos e medos. Olhamos para o mapa e escolhemos ver-nos na periferia, quando podíamos aperceber-nos de que somos a porta de entrada da Europa, estrategicamente posicionados de frente para um continente e a apenas um passo de outro. Falemos, então, das boas notícias: pela primeira vez em vários anos, a maioria das empresas que responderam ao nosso inquérito consideram reforçar os seus quadros em 2014. Trata-se de 58% de empregadores a manifestarem a sua abertura à contratação de profissionais das mais variadas áreas, principalmente Comercial, de Engenharia e de Tecnologias da Informação. Neste momento em que as taxas de desemprego registam níveis inéditos em Portugal, este pode ser um importante sinal de viragem e de esperança – se escolhermos vê-lo desta forma, claro. E, mais uma vez, a diferença poderá estar precisamente nessa escolha. Para o Guia deste ano, não nos focámos apenas nas tendências setoriais, nas médias salariais e nas opiniões de empregadores e candidatos; quisemos ir mais longe e comparar perspetivas e expetativas. Procurámos encontrar pontos de

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Diferenças entre procura e oferta de competências

Skill

Empregadores que a valorizam

Candidatos que a possuem

Ética/valores

36,1%

18,9%

Apetência para trabalhar em equipa

33,5%

21,5%

Competências técnicas

39,0%

28,7%

Proactividade

45,7%

35,5%

Potencial de crescimento

24,1%

14,6%

Conhecimento do sector

23,5%

14,7%

Inteligência emocional

20,8%

13,8%

Flexibilidade de horários

12,8%

7,3%

Resiliência

17,4%

12,4%

Conhecimentos linguísticos

12,7%

10,5%

Orientação para objectivos

36,2%

34,7%

Capacidade de trabalho

36,9%

37,1%

Autonomia

21,4%

22,7%

Disponibilidade para viajar

6,1%

7,5%

Lealdade

13,7%

16,1%

Criatividade

8,7%

12,5%

Diplomacia

1,1%

5,2%

Capacidade de negociação

7,5%

11,7%

Planeamento e organização

21,5%

28,1%

Experiência internacional

3,4%

10,1%

Atenção ao detalhe

4,5%

12,7%

Capacidade de adaptação

24,8%

36,0%

Perfil de liderança

9,3%

21,8%

Gestão de equipas

4,4%

21,2%

Polivalência

23,1%

40,0%

Mais procura que oferta Mais oferta que procura

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Considera contratar mais colaboradores paraQue tipo de perfis pretende Que tipo de perfis pretende recrutar? a contratar mais colaboradores para recrutar? a sua empresa em 2014? presa em 2014? PERFIL DO PROFISSIONAL 0%

Sim

0% Não

Sim

25%

Vendas/Comerciais

Não

DE LIFE SCIENCES

Engenheiros

58

Seguro de saúde (82%)

50%

50%

Formação (68%) Seguro de vida (34%)

Engenheiros

58

25%

Automóvel da empresa (77%)

Vendas/Comerciais

42

Os benefícios mais desejados

Telemóvel (30%) Informáticos/Tecnologias da Informação

Seguro de saúde (80%)

Informáticos/Tecnologias da Informação

Atendimento/Apoio ao cliente

DE RETALHO

equilíbrio entre aquilo que as empresas necessitam e o que os profissionais qualificados deste país afirmam poder oferecer, e Atendimento/Apoio ao cliente Administrativos/Suporte descobrimos algumas diferenças interessantes. Investigámos motivações e preferências de profissionais em todos os sectores, numa lógica de atração e retenção de talento. Marketing

Administrativos/Suporte Enquanto fechávamos esta edição, chegavam-nos novas notícias DE MARKETING E VENDAS sobre o aumento das exportações portuguesas. Mais um sinal – Financeiros um bom sinal – de que poderemos estar prestes a entrar no bom caminho. Vivemos um momento decisivo em Portugal, que pode Marketing mudar definitivamente a nossa economia e o nosso mercado de Controlo de Crédito/Cobranças trabalho. O desafio que se coloca agora é o de aprender com os erros do passado e, desta vez, acreditar que somos capazes. Financeiros DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO Como sempre, estaremos junto de empresas e profissionais a contribuir ativamente para as transformações que estão em curso. O nosso Guia é mais um convite a refletir sobre os desafios Controlo de Crédito/Cobranças oferece seus colaboradores? que nos esperam. AproveitamosQue parabenefícios agradecer aos aos milhares de profissionais que colaboraram connosco e que tornaram possível este trabalho e convido a todos para o verem e analisarem com maior detalhe, no site da HAYS. DE ENGENHARIA

Formação (65%) Automóvel da empresa (49%) Seguro de vida (28%) Telemóvel (21%) Seguro de saúde (77%) Formação (70%) Automóvel da empresa (69%) Telemóvel (39%) Seguro de vida (21%) Seguro de saúde (79%) Formação (70%) Automóvel da empresa (44%) Telemóvel (32%) Seguro de vida (20%) Seguro de saúde (76%) Formação (68%) Automóvel da empresa (58%) Telemóvel (27%) Seguro de vida (25%)

Que benefícios oferece aos seus colaboradores?

Seguro de saúde (90%) Formação (82%) 10%

0%

20%

30%

Telemóvel

40%

50%

60%

Carro da empresa

Protocolos com empresas de serviços

Seguro de saúde

Stock options

Seguro de vida

Nenhum

70%

80%

DE RECURSOS HUMANOS

PPR (21%) Seguro de vida (21%) Seguro de saúde (86%)

Outros

PPR

Formação (69%)

Formação externa

DE BANCA E SEGUROS 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Automóvel da empresa (38%)

80%

Automóvel da empresa (56%) Telemóvel (28%) Seguro de vida (22%)

Telemóvel Carro da empresa

Protocolos com empresas de serviços

Seguro de saúde

Stock options

Seguro de vida

Nenhum

PPR

Outros

Seguro de saúde (83%) Formação (71%) DE CONTABILIDADE E FINANÇAS

Automóvel da empresa (42%) Telemóvel (22%)

Formação externa

Seguro de vida (20%)

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Técnico/a de Departamento de Garantias

Chefe de Oficina

Chefe de Secção de Colisão

Chefe de Secção de Peças

Chefe de Vendas

Gestor/a de Clientes /Recepcionista

Técnico/a Especialista de Após-Venda

5-10 anos

32,000 €

28,500 €

>10 anos

35,000 €

33,500 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

14,000 €

12,000 €

5-10 anos

24,500 €

16,800 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

14,000 €

14,000 €

5-10 anos

25,000 €

23,100 €

>10 anos

30,000 €

28,000 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

16,000 €

16,000 €

5-10 anos

18,000 €

18,000 €

>10 anos

24,000 €

23,800 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

12,500 €

12,000 €

5-10 anos

14,500 €

14,000 €

>10 anos

18,500 €

18,000 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

18,000 €

18,000 €

5-10 anos

25,000 €

22,500 €

>10 anos

32,000 €

30,500 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

12,000 €

12,600 €

5-10 anos

15,000 €

14,000 €

>10 anos

20,000 €

21,000 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

10,000 €

10,000 €

5-10 anos

12,000 €

12,000 €

>10 anos

18,000 €

16,800 €

(Os valores apresentados correspondem a uma média do salário base anual para cada função, sem correspondentes variáveis adicionadas)

(Os valores apresentados correspondem a uma média do salário base anual para cada função, sem componentes variáveis adicionada 30

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Revista Automotive

Automóvel Director/a-Geral

Director/a de Após-Venda

Director/a Comercial

Director/a de Peças e Acessórios

Gestor/a de Departamento de Frotas

Gestor/a de Zona

Técnico/a de Departamento de Garantias

Chefe de Oficina

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

60,000 €

56,000 €

5-10 anos

72,000 €

64,000 €

>10 anos

85,000 €

75,000 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

40,000 €

35,000 €

5-10 anos

45,000 €

42,000 €

>10 anos

60,000 €

56,000 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

42,000 €

35,000 €

5-10 anos

49,000 €

46,000 €

>10 anos

60,000 €

62,000 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

30,000 €

25,000 €

5-10 anos

40,000 €

38,500 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

17,000 €

16,800 €

5-10 anos

18,000 €

17,500 €

>10 anos

30,000 €

35,000 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

23,000 €

25,000 €

5-10 anos

32,000 €

28,500 €

>10 anos

35,000 €

33,500 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

14,000 €

12,000 €

5-10 anos

24,500 €

16,800 €

Experiência

Lisboa

Porto

2-5 anos

14,000 €

14,000 €

5-10 anos

25,000 €

23,100 €

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Revista Automotive

Edgar Carvalho na sede da Sofrapa em Odivelas

Sofrapa faz coffee-break no Peugeot

Partner Tepee

Pois é, mais uma vez fui escolhido para dinamizar o asses-

nos grandes centros. Esta viatura é mais um monovolume

sement de um carro de frota, não que seja perseguição, é

familiar do que um comercial ligeiro. Digo isso porque a

uma questão de escolha (argumento inválido, mas aceite,

minha família recentemente também cresceu, e esta viatura

por força das circunstâncias).

teria uma boa utilização.

Após um longo tempo de reflexão (leia-se: como sair bem

O sistema start/stop ajuda a poupar em circuito urbano, o

dessa?), encontrei a solução: só um profissional do setor da

liga e desliga em cada entrega, ou fila de trânsito, ao fim do

distribuição de peças automóvel sabe o que precisa numa

dia estamos fartos de “dar-à-chave”. Antigamente fazia-se

viatura comercial ligeira. É a ferramenta de mobilidade,

para poupar combustível, mas arrebentávamos as baterias,

para o trabalho diário de entrega do rol de encomendas

agora está tudo preparado é só acelerar e pronto.

em vários pontos e no mais curto espaço de tempo, sem comprometer a qualidade do serviço ou sobrecarregar os custos da distribuição.

amplas portas deslizantes, facilita para acomodar os grandes volumes e para alcançar os pequenos que se espalham

Assim, convidei, digo, a Revista Automotive convidou

com o movimento. A porta da mala tem grande dimensão e

Edgar Carvalho, responsável pelo controlo das enco-

com um bom ângulo de abertura, facilita a carga e descar-

mendas online da Sofrapa, a explorar a Peugeot Partner

ga, além de evitar as famosas “cabeçadas”, principalmente

Tepee, modelo fabricado em Portugal. Então, seguem-se as

quem é mais alto.

suas palavras:

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Esta versão Tepee tem a acessibilidade facilitada, graças às

Como esta viatura pode acomodar 5 pessoas, vou apanhar

“Sou um profissional habituado às urgências dos clientes

os meus colegas da Sofrapa de Lisboa e dar uma volta com

do setor automóvel e às dificuldades diárias do trânsito

eles, desta vez vão ter o prazer de andar no Partner Tepee

Fevereiro 2014

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Revista Automotive

FROTAS

Ao volante Rui Pereira, atrás lado esquerdo Liubomyr Pylypyuk e Edgar Carvalho

com direito a fotografia, o que lhe parece?” (Pensei: bora lá

“A Peugeot Partner não é propriamente uma novidade

ver da malta! Disse-lhe: com certeza.)

para a Sofrapa; recentemente renovámos a nossa frota e

Foi justamente na hora do coffee-break de Abílio Ferreira e Nuno Alves, para não comprometer o desempenho da Sofrapa de Lisboa, que demos continuidade à experiencia de condução da Partner Tepee.

viaturas em uso. Sabemos que a melhor forma de atender os clientes é fornecendo-lhes os melhores produtos em tempo útil. Com a Partner somos capazes de cumprir escrupulosamente os prazos estabelecidos e manter a qualidade

(A partir daqui já não sei dizer “quem disse o quê”, porque ouve alturas que todos falávam ao mesmo tempo. A malta tava animada!)

mantivemos a nossa opção pelas viaturas Partner com 10

do serviço. Não é normal encontrarmos interiores tão bons numa viatura deste segmento. Tem um painel de bordo ergonómico

Hugo Tomás e Liubomyr Pylypyuk aproveitam a pausa também para a leitura

Revista Automotive

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FROTAS

Revista Automotive

Em frente à loja de Lisboa da Sofrapa: Nuno Alves e Edgar Carvalho

com acesso facilitado a todos os comandos, oferecendo um

modelo Partner uma viatura que se adapta com precisão as

verdadeiro conforto de condução. A caixa de velocidade,

necessidades do nosso trabalho. Nesta Tepee, o sistema de

que é muito solicitada nas entregas urbanas, é precisa e

ajuda ao estacionamento traseiro e os retrovisores exterio-

bem posicionada. Ao fim do dia, seguramente este con-

res rebatidos eletricamente, ajudam muito nas ruas mais

forto fará toda a diferença, principalmente quando formos

estreitas de Lisboa, por exemplo”.

buscar a família.

(Pensei: malta eu não tenho este carro para toda a eterni-

Os meus colegas das entregas e também os comerciais das

dade! Disse: e se fossemos só à loja de Odivelas? Não gos-

nossas lojas de Lisboa, Odivelas, Sintra, Corroios, Covilhã,

taram, mas aceitaram. No caminho apanhamos trânsito…)

Coimbra, Braga que fazem muitos quilómetros por dia e alguns milhares de quilómetros por ano, encontraram no

Frente passageiro - Nuno Alves, ao volante Abilio Ferreira, atrás Edgar Carvalho

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Fevereiro 2014

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“Esta versão Tepee mostra-se muito segura na travagem é fácil de conduzir e bastante ágil. Tem cruise control, uma boa opção para quem faz-se à estrada e um motor ágil que reage bem mesmo a baixa rotação. Realmente estes novos motores 1.6 e-HDi da Peugeot são muito evoluídos e bastante económicos. Traz mais equipamentos e espaço de arrumação à frente do que muitas viaturas ligeiras de passageiros. Somos distribuidores autorizados da Peugeot e temos a vantagem de conhecer bem o produto, ao pormenor da peça: nas peças originais, como são os casos das marcas Peugeot e Citroen, tivemos um bom ano de vendas em 2013 e estamos a crescer”. Chegamos a Odivelas e o colega da Sofrapa Ricardo Fernandes acabado de chegar do dentista só conseguiu dizer: “parece uma viatura confortável e com bom equipamento a bordo, com uma área para carga suficiente para um trabalho de entrega de peças de forma pontual. Mesmo sendo opcional, o sistema de navegação orienta o condutor nos seus trajetos. Gosto deste ecrã a cores e da forma como as imagens são apresentadas”. Rapidamente passou-se o dia, fez-se o ensaio e passamos um bocado, no conforto e numa amena conversa de bons negócios, salpicada de bom humor, motivação e boas energias. Sozinho num descapotável não seria tão divertido!

Ricardo Fernandes a avaliar os interiores da Partner Tepee PUB


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Espaçoso, prático e premium: Skoda Octavia Diretor comercial da R.S. Contreras, tradicional importadora e distribuidora de pneus (em Portugal desde 1946), José Enrique Carreiro aceitou o convite da Revista Automotive para conduzir o novo Skoda Octavia.

“Percorro em média 60 mil quilómetros de estrada por ano e tenho verificado que a cada ano vou sempre acrescentando mais e mais. À semelhança da Skoda que é um bom exemplo de evolução num mercado automóvel cada vez mais exigente e onde o sucesso passa pela qualidade dos produtos e dos serviços prestados aos clientes. Ouvi maravilhas desta caixa DSG do Grupo Volkswagen. Apesar de ser um condutor tradicionalista e de gostar mais das caixas de velocidades manuais, as automáticas proporcionam um conforto adicional na condução indispensável numa viatura deste segmento premium”. Influência da marca “Posso dizer que venho positivamente influenciado, pois tenho um familiar muito próximo que possui uma carrinha Skoda Superb e está muito satisfeito com o conforto e qualidade geral da viatura. Muito embo-

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ra não soubesse qual a viatura que me aguardava, agora que estou a conduzir este Skoda Octavia posso confirmar. Para além do conforto esta viatura tem um comportamento dinâmico muito seguro e consegue transmitir a força do seu motor de 150 cavalos, mesmo em baixa rotação. O travão parece-me demasiado sensível, pois reage ao mais leve toque no pedal. Mas a sensação de segurança que ele transmite compensa esta minha dificuldade inicial em adaptar-me à sensibilidade do travão. Afinal se é para reduzir a velocidade, que assim seja. Adoro motas e gosto das competições de duas rodas, mas reconheço que conduzir um carro do segmento premium traz algum alento, na nossa condução rotineira. Para o dia-a-dia não gosto de motores que façam muitas rotações, agrada-me muito poder conduzir sempre neste modo Eco”.

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Revista Automotive Nível de equipamento “Este Skoda Octavia vem muito bem equipado e acredito que seja uma referência no seu segmento. Sempre gostei de carros que proporcionem um mix de segurança e performance. Já tive viaturas de outras marcas do Grupo Volkswagen (Seat, Volkswagen e Audi), e estou muito impressionado com as qualidades deste modelo Skoda. Ao conduzir em modo Sport noto uma resposta rápida à mais leve aceleração, sem comprometer o conforto. O carro fica mais enérgico mas o volante não fica mais pesado. É aqui que na minha opinião a caixa de velocidades automática faz toda a diferença. Fico com a sensação de que a transmissão automática DSG tem engrenagens rápidas e muito precisas. Não preciso estar a carregar demasiado no acelerador para uma mudança acima”. Ergonomia e habitabilidade “Este modelo Octavia é ergonômico: oferece muito espaço para as pernas e bastante apoio para a cabeça.

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Tanto o condutor, como o passageiro do banco dianteiro ficam muito confortáveis com o espaço interior que é realçado pelo apoio de braços ajustável. O volante multifunção em pele dá-nos ainda mais prazer na condução e um absoluto controlo sobre o veículo. Nas minhas funções de diretor comercial de uma empresa que representa e comercializa diferentes marcas de pneus premium, tenho conhecimento sobre a importância da escolha de um bom conjunto de pneus para uma determinada viatura. A opção da marca Skoda de equipar este modelo Octávia com pneus de baixa resistência ao rolamento contribui de forma direta no consumo de combustível e por conseguinte redução de emissões de gases de escape. Não sacrifica o conforto nem a estabilidade da viatura. Curioso ainda é o andamento no modo inércia, para quem faz muitos quilómetros por dia (como eu), ao fim de um ano, tudo somado dá para poupar alguns euros em combustível”.

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Espaço interior “Porque tenho termo de comparação com outras viaturas que já tive do Grupo Volkswagen, posso dizer que estou bem impressionado com os compartimentos de arrumação do interior e também com as amplas dimensões da bagageira do Skoda Octávia. Dá para colocar uma palete! Não retirou espaço do interior e por fora ninguém imagina o espaço que ela tem dentro. Muito acima da média, sem dúvida. O mercado automóvel em Portugal apesar da sua dimensão é um mercado muito competitivo. Hoje as vendas são mais racionais, o que não acontecia no passado recente. O custo de manutenção passou a ter um peso na hora da compra. As empresas em geral quando analisam as propostas das gestoras têm agora uma atenção muito maior com os custos da manutenção e da substituição dos pneus. Agradeço o convite, fiquei contente em participar desta “brincadeira”, porque foi realmente muito agradável este ensaio. Acredito que fui “premiado” em conduzir esta viatura, trouxe-me novidade e desta destacaria ainda o alertar quanto à fadiga da condução. Pareceu-me uma ferramenta muito importante PUB

para avisar aqueles que conduzem muitos quilómetros seguidos e se esquecem de fazer uma pausa. Pode-se evitar muitos acidentes com este simples aviso”.


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Aumento da Carga Fiscal, que decisões tomar?

O Orçamento de Estado para 2014 contempla um novo agravamento fiscal em sede de Tributação Autónoma e de IUC, que coloca pressão adicional sobre a estrutura de custos das empresas, particularmente das frotas automóveis.

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Para que as empresas possam tomar decisões no sentido de obter uma maior eficiência na gestão do parque automóvel, trazemos o estudo realizado pela LeasePlan e KPMG, no âmbito do novo agravamento fiscal em sede de Tributação Autónoma. O estudo avalia assim o custo gerado por uma frota automóvel e formas de o reduzir, bem como tem em consideração o impacto que cada

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alternativa analisada tem no colaborador utilizador do veículo de forma a considerar todas as partes interessadas, empresa, colaborador e ambiente. A Revista Automotive partilha assim as principais conclusões do estudo, reveladas por André Freire (Responsável de Consultoria) e Ricardo Silva (Diretor Comercial Adjunto), ambos da Leaseplan.

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Com base em dados referentes a uma amostra representativa das frotas de veículos de passageiros do sector empresarial português, apurámos que, em 2013, a maior parte dos veículos (73%) se encontravam no escalão mais baixo de Tributação Autónoma (10%) e que a maioria desses veículos irão manter-se nesse escalão. Uma parte (17%) passa para o escalão de 27,5% e uma pequena parcela (3%) sobe 2 escalões, para 35%.

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Principais conclusões de cada cenário analisado Foram estudados os cinco cenários que consideramos representarem a generalidade das alternativas equacionadas pelas empresas como possíveis medidas de contenção do aumento de custo decorrente do agravamento fiscal em sede de Tributação Autónoma. Em todos, avaliámos o impacto na empresa e no colaborador.

Premissas do estudo Segmento

Utilitário:

Familiar pequeno:

Familiar médio “base”:

Modelo

Opel Corsa City 1.3 CDTi (95cv)

Ford Focus Station Tit. Best 1.6 TDCi(115cv)

VW Passat Variant Confortline 1.6 TDI (105cv) ,

Valor aquisição

14.168€

21.196€

30.961€

35.024€

37.999€

52.599€

Rendimento bruto anual

17.500€.

25.000€.

35.000€.

45.000€.

60.000€.

90.000€.

Cenário 1. Empresa suporta o agravamento de custo resultante do aumento das taxas de Tributação Autónoma Objectivo Avaliar o impacto que o agravamento da carga fiscal em sede de Tributação Autónoma tem na estrutura de custos de uma empresa. Conclusões Os segmentos Utilitário (e.g. Opel Corsa) e Familiar Pequeno (e.g. Ford Focus) comprados abaixo de 25.000€

Familiar médio:

Familiar médio premium:

VW Passat Variant BMW 320d Touring Confortline 2.0 (184cv) TDI (140cv) ,

Familiar grande: BMW 525d Touring (218cv)

representam, em média, 60% de uma frota de passageiros e não sofrem agravamento da taxa de Tributação Autónoma pelo que, aqui, não existe qualquer impacto. Nos restantes segmentos, que representam em média 40% de uma frota de passageiros, caso opte por não alterar a política de frota, o resultado será o agravamento de custo, em 2014, compreendido entre 10% e 18%, dependendo da distribuição da frota pelos vários segmentos, mas com particular expressão naqueles em que o custo do veículo excede 35.000€, decorrente do agravamento da taxa de Tributação Autónoma de 20% para 35%.

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Cenário 2.

Conclusões

Empresa reformula a política de frota por via de downgrade de versão e/ou motorização ou segmento do veículo

No segmento dos utilitários e familiares pequenos não é necessário recorrer a qualquer downgrade uma vez que não há alterações às taxas de Tributação Autónoma.

Objectivo

Nos restantes segmentos, é possível manter o custo sem recorrer ao downgrade de segmento, fazendo apenas downgrade de equipamento e/ou motorização.

Manter o custo, apurando qual o downgrade necessário quando substituir o veículo.

CUSTO ANUAL (LÍQUIDO DE IMPOSTO)

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Cenário 3. Empresa e colaborador acordam a atribuição de veículo como rendimento em espécie, sem gross up do salário do colaborador Objectivo Avaliar o resultado (na óptica da empresa e do colaborador) da atribuição do veículo enquanto rendimento em espécie, sem que a empresa compense o colaborador pelo acréscimo de encargos que este terá em sede de Segurança Social e IRS. Notas Importantes Quando o veículo faz parte do contrato de trabalho, a empresa deixa de pagar Tributação Autónoma uma vez

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que o colaborador irá pagar, em sede de IRS e Segurança Social, pela utilização. Importa referir que a atribuição de rendimento em espécie encerra para a empresa obrigações adicionais resultantes do aumento do pacote salarial do colaborador por via da atribuição de um veículo como rendimento em espécie. Por outro lado, na óptica do colaborador, vê o seu pacote salarial incrementado. Conclusões Este cenario permite à empresa reduzir (3% a 12%) o custo face a 2013, e em maior medida (10% a 19%) caso não se verifiquem as condições que determinam a atribuição de veículo como tributável em sede de Segurança Social. Contudo o colaborador perde (1% a 6%) rendimento líquido decorrente do aumento de tributação em sede de IRS e Segurança Social.

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Cenário 4. Empresa e colaborador acordam a atribuição de veículo como rendimento em espécie, com gross up do salário do colaborador Objectivo Avaliar o resultado (na óptica da empresa e do colaborador) da atribuição do veículo enquanto rendimento em espécie, sendo o colaborador compensado pelo acréscimo de encargos que terá em sede de Segurança Social e IRS Notas Importantes Quando o veículo faz parte do contrato de trabalho, a empresa deixa de pagar Tributação Autónoma uma vez que o colaborador irá pagar, em sede de IRS e Segurança Social, pela utilização. Importa referir que a atribuição de rendimento em espécie encerra para a empresa obrigações adicionais resultantes do aumento do pacote salarial do colaborador. Por outro lado, na óptica do colaborador, vê o seu pacote salarial incrementado. O gross up consiste no aumento de salário do colaborador, com o propósito de compensá-lo pela perda de rendimento líquido resultante da tributação em sede de IRS e Segurança Social do rendimento em espécie (veículo).

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Para o fazer, a empresa terá de converter o custo que o colaborador tem com impostos em aumento de salário bruto e, para o fazer, sobre o gross up, a empresa terá de suportar a Segurança Social do colaborador (11%), a taxa de IRS correspondente ao seu rendimento e a taxa de Segurança Social da empresa (23,75%) o que torna a operação menos eficiente, comparativamente à não atribuição de veículo como rendimento em espécie. Conclusões A empresa aumentará sempre o seu custo, caso se verifiquem as condições que determinam a atribuição de veículo como tributável em sede de Segurança Social. Isto sucede, inclusivamente, comparativamente a 2014 sem fazer nada, ou seja, acomodando o aumento das taxas. Caso não se verifiquem as condições que determinam a atribuição de veículo como tributável em sede de Segurança Social, a empresa também aumenta o custo face a 2013 (excepto no segmento dos utilitários) embora, comparativamente a 2014 não fazendo nada, poupe em todos os segmentos com excepção do segmento dos familiares pequenos. Em todos os cenários, o resultado para o colaborador é de manutenção do rendimento líquido e aumento do pacote salarial.

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Cenário 5. Empresa e colaborador acordam substituição da disponibilização de veículo por incremento de salário Objectivo Avaliar o resultado (na óptica da empresa e do colaborador) da substituição da disponibilização de veículo por aumento de salário na premissa de que a empresa mantém o custo que tinha com o veículo em 2013. Nota Importante Neste cenário, a empresa tem a vantagem de deixar de pagar Tributação Autónoma resultante da utilização do veículo mas o aumento de salário do colaborador implica o pagamento da taxa de Segurança Social (23,75%). Comparando a taxa de Segurança Social com a taxa de Tributação Autónoma conclui-se que, a partir de taxas de Tributação Autónoma superiores a 23,75%, a operação de substituir o veículo por dinheiro é interessante para a empresa. Contudo, aquilo que parece uma oportunidade para a empresa, poderá não ser vista como uma oportunidade para o colaborador. Isto sucede porque, sobre o aumento de salário que a empresa lhe confere, terá de suportar a taxa de IRS correspondente ao seu rendimento bem como a sua taxa de Segurança Social (11%).

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a um custo inferior comparativamente ao colaborador a título individual, como os encargos gerados pelo veículo são aceites fiscalmente o que reduz a matéria colectável, fazendo com que o custo líquido de imposto seja 23% inferior ao facturado. Esta perda de eficiência conduz a um desfecho em que, ainda que a empresa mantenha o seu custo, o colaborador perde eficiência de tal forma que, com o aumento de salário líquido, não só não consegue aceder ao mesmo segmento de veículo como estará a sujeito a um downgrade muito expressivo. Nos exemplos que vamos ver, um colaborador que tem à sua disposição um familiar grande (e.g. BMW Série 5), e que vê substituída a disponibilização do veículo por remuneração, com o valor líquido que o colaborador recebe só consegue comprar e manter um utilitário (e.g. Opel Corsa). Em todos os outros segmentos, nem ao downgrade para um utilitário os colaboradores conseguem aceder. Conclusões A substituição da disponibilização de veículo por dinheiro é interessante para a empresa na óptica de manutenção de custo mas implica não só o aumento das obrigações para com o colaborador resultantes do aumento de salário, como encerra uma perda líquida para o colaborador compreendida entre 13% e 23%.

Adicionalmente, a empresa não só tem um poder negocial superior que lhe permite adquirir veículos e serviços

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CUSTO ANUAL EMPRESA (LÍQUIDO DE IMPOSTO)

Conclusões e Recomendações Gerais Face ao impacto dos vários cenários analisados, recomendamos o downgrade dos veículos cujo custo de aquisição supere 25.000€ (com IVA). Esta solução é a mais equilibrada para ambas as partes (empresa e colaborador) na medida em que permite à empresa manter o custo sem aumentar obrigações e permite ao colaborador continuar a utilizar um veículo sem perda de rendimento líquido.

liares médios (e.g. VW Passat 2.0 TDI) com um custo de aquisição inferior a 35.000€. Vantagem através do volume

Recomendamos também, como forma de suavizar o downgrade, a concentração das compras por forma a que o ganho no volume permita aumentar o poder negocial e, assim, as condições de compra na forma de maiores descontos que, por sua vez, permitam absorver todo ou parte do agravamento fiscal e, dessa forma, minimizar ou até evitar o downgrade.

Aplicável a renovações de contrato Chegada de novos modelos em 2014

Esta solução apresenta, contudo, a limitação de apenas ser aplicável no momento da renovação do contrato pelo que a redução do prazo dos contratos poderá ser uma forma de antecipar a renovação da frota e, consequentemente, o downgrade dos veículos cujo custo de aquisição supere 25.000€. Com esta medida, possivelmente o custo com rendas aumentará mas talvez a redução da carga fiscal do downgrade compense o que poderá ser particularmente interessante nos contratos cuja data de terminus esteja próxima (<1 ano).

O estudo tem como base a oferta disponível em termos de modelos de viaturas em Dezembro de 2013 e que, com a alteração dos valores (de compra) que definem o escalão em que cada veículo é alocado para a definição da taxa de Tributação Autónoma a aplicar, muito provavelmente as marcas automóveis reformularão a sua oferta por forma a terem modelos que sejam menos penalizados.

De notar que, na substituição dos veículos, será fundamental optar por familiares pequenos (e.g. Ford Focus) com um custo de aquisição inferior a 25.000€ e fami-

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KPMG: Jorge Tainha (Partner Tax), Joana Mota e Filipe Grenho

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Leaseplan: Ricardo Silva e André Freire

Muitas cores e efeitos no calendário Standox 2014 O fotógrafo alemão Ralph Richter, nunca deu tanta cor às suas fotografias. Explorando a sua capacidade e criatividade, mas sem dúvida, com grande disponibilidade de cores e efeitos especiais, deu nova cor e luz a cada mês deste ano. Disponível no site da Standox, para download gratuito, é mesmo uma fonte de inspiração e de surpresa; desde uma pequena mancha de tinta, a um Porsche 911, tudo foi explorado e mesclado, quase que se pode dizer que deu um novo “sabor” a cada cor.

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IVECO -revitalização animada A IVECO Portugal elegeu 2014 como o ano de crescimento das suas atividades comerciais. Depois de uma ampla reorganização interna iniciada em

à entrega ao cliente será efetuado por profissionais espe-

Abril do ano passado e da remodelação das instalações da

cialmente preparados, porque este serviço é fundamental

sede da empresa e das suas oficinas em Vila Franca de Xira,

para o cliente frotista.

a IVECO Portugal elegeu 2014 como o ano de crescimento das suas atividades comerciais e acompanhada, como é óbvio, da dinamização dos serviços de pós-venda.

Vão também aproveitar os veículos da retoma para recondicioná-los, com algum diferencial para serem apetecíveis, como por exemplo a garantia da própria IVECO.

As unidades de Prior Velho e de Setúbal também são abrangidas com a renovação dos espaços, para melhorar o acolhimento ao cliente e otimizar as condições das oficinas, prepará-las para receber e acomodar os novos equipamentos. Esse investimento se fez acompanhar por um programa de formação com mais de 500 horas aos seus profissionais e até pela contratação de alguns colaboradores.

Por fim nos disse que recebeu a missão de revitalizar a marca IVECO e que existe uma grande diferença entre respeitar as raízes e cultivar o passado, a revitalização supõe uma revisão da oferta global da marca, no interior de seu território identificador. A parte boa da conversa foi saber que os resultados já começam a ser animadores.

Em conversa com a Revista Automotive, Ruggero Mughini, diretor geral, disse que já preparam a marca para o retorno dos clientes e garante que vão encontrar um serviço de excelência. Os serviços de renting da própria marca, também são uma estratégia de atrair novamente os clientes à rede primária de serviços da marca. Outra estratégia será a entrega personalizada das viaturas novas Iveco. Todo o processo de receção das viaturas que veem das fábricas, incluindo a preparação das mesmas até

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Céu azul A Transportes S. Luís guarda a sete chaves o número de novas viaturas pesadas que irá substituir, nem desvenda o mistério de qual será a marca a ser escolhida. Atualmente conta com 90 camiões e esta renovação faz parte da política da empresa que continuará a ser mantida em 2014. O importante é que este bom clima continue.

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Pesados

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Kmax e FUELmax ajudam a cumprir a norma Euro 6

Em 2014 todos os fabricantes de camiões passam a comer-

Para Pedro Lourenço, diretor de vendas da área de pesados,

cializar no espaço europeu veículos que respeitam a norma

estes novos produtos reforçam a presença da marca Goo-

Euro 6, muito mais exigente no tocante à redução das

dyear no setor dos transportes pesados, trazem benefícios

emissões de gases poluentes. Neste novo quadro, os pneus

económicos e financeiros; além de serem fundamentais

passam a ter um papel importante em auxiliar as marcas de

para a redução da poluição e do aquecimento global.

camiões no cumprimento desta norma, disponibilizando

“Reconhecidamente há mercado para este tipo de produto

pneus mais eficientes e com menor resistência ao rolamen-

na vanguarda da proteção ambiental, somos uma empresa

to, como é o caso das gamas de pneus KMAX e FUELMAX.

impregnada pelo senso de responsabilidade e de bem-

A DAF é o primeiro fabricante de camiões a disponibilizar os novos pneus da marca Goodyear, como equipamento de origem nos seus veículos. Estes pneus, que aumentam a quilometragem e eficiência de combustível, começaram a ser montados nos novos modelos CF e LF e na gama XF, modelos mais vendidos da marca de camiões, desde de

-comum. Queremos definitivamente, desaparecer com a imagem de um pesado degradado e poluidor. À semelhança do carro familiar, um pesado merece uma imagem de acordo com o seu alto rendimento, durabilidade e eficiência; porque para muitos, um camião é a sua “casa” e o seu “emprego”.”

dezembro do ano passado.

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