Terminal Rodoviário de Socorro

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Terminal Rodoviรกrio de Socorro Kรกssia V. Faria Meneguin


KASSIA VILAÇA DE FARIA MENEGUIN

TERMINAL RODOVIÁRIO DE SOCORRO

UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO - ITATIBA- SP 2007


Título: TERMINAL RODOVIÁRIO DE SOCORRO Ano : 2007 Nome: Kássia Vilaça de Faria Meneguin Instituição: Universidade São Francisco Nome do curso: Arquitetura e Urbanismo Participantes da banca: Orientadora: Prof. Glacir Fricke Rosana Parisi - PUC- Poços de Caldas Jairo Bastidas - USF TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO Áreas de conhecimento: Projeto de Arquitetura Arquitetura e Urbanismo

Área de aplicação: Ensino Superior


Primeiramente a Deus, aos meus pais, cujos esforços permitiram-me chegar até aqui, ao meu esposo Luis Henrique pelo companheirismo, apoio e paciência e aos meus amigos, em especial Jussara, Sabrina e Gabriel por toda colaboração.


AGRADECIMENTOS

À todos que contribuiriam de maneira direta ou indireta na realização deste trabalho, em especial à Profª Glacir, pelas orientações e pelo estímulo.


“Você olha o que existe e se pergunta: porque? Eu imagino o que não existe e pergunto: porque não?” Bernard Shaw


SUMÁRIO

Introdução

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Objetivos

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A Região

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Caracterização da Cidade

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Proposta Projetual (Local de Implantação)

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Projeto Arquitetônico

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Referências Projetuais

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Referências Bibliográficas

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INTRODUÇÃO


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1- Introdução O ônibus é o principal veículo usado pela população brasileira para viagens, concorrendo com vantagens econômicas sobre os demais meios de transportes, como o automóvel, o trem e o avião , que podem oferecer mais conforto com custos maiores. Hoje é possível viajar de ônibus para quase todos os cantos do país, e mesmo para países vizinhos, percorrendo uma extensa rede de rodovias construídas no século vinte, que vem sendo restaurada nos últimos anos. É necessário portanto, resgatar a importância cultural dos equipamentos urbanos através da arquitetura, que se encontra em decadência e que são edificações importantes que testemunham a história e o grau de desenvolvimento dos aglomerados urbanos. No Brasil, esta dimensão histórica e cultural foi perdendo significação, diante de uma visão meramente funcional e econômica que empobreceu e desqualificou a presença dos prédios de uso público no panorama arquitetônico das cidades .É também através deste enfoque cultural, que não deve ser abandonada a escolha de projetar uma estação de transporte de passageiros como tema de um trabalho final de graduação, tornando um equipamento público, um marco na história do desenvolvimento de uma cidade. Com a total desativação do trem como principal meio de transporte e a necessidade de espaços para abrigar os ônibus, as estações férreas continuaram a ser ponto de partida e chegada de pessoas. As adaptações espacialmente foram necessárias para o novo meio de transporte, com mais passageiros, mais linhas de ônibus, com maior diversidade de funções, que precisam ser ordenadas, administradas e principalmente espaços acessíveis aos portadores de necessidades especiais. Estas estações férreas mostram-se insuficientes e inadequadas para atender as necessidades atuais. Estão ultrapassadas por motivos de planejamento, organização, falta de espaço, que em certos casos, são revitalizadas para poder continuar atendendo aos usuários com conforto, mas na maioria não alcançando os objetivos. É portanto necessário uma revitalização e um novo uso adequado a estas estações férreas que possuem uma rica arquitetura e são importantes equipamentos urbanos. A desativação não significa abandono, principalmente por se tratar de um equipamento que faz parte do desenvolvimento e história do Brasil. A utilização de estações férreas para uso de estações rodoviário é ainda freqüente, principalmente em cidades menores.


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OBJETIVO


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2- Objetivo

Tomando como ponto de partida, o objetivo de disponibilizar aos cidadãos um equipamento urbano de serviços públicos de transporte com qualidade, de modo a permitir com facilidade a circulação e acessibilidade ás atividades urbanas, o terminal projetado funcionará como um ponto de encontro na cidade ,não apenas como uma área de simples deslocamento e ou passagem entre os movimentos de chegada e partida, mas um local de permanência, apresentando-se aos usuários como um local seguro e agradável às transições de embarque e desembarque da cidade.


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A REGIテグ


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3- A Região No Brasil, desde o início do século XIX foi constatado suas Águas Minerais com ações terapêuticas, constatação esta que foi através dos anos, contribuindo para desenvolver localidades, comunidades que hoje são chamadas de Cidades Estâncias Hidrominerais ou Termais. No Estado de São Paulo temos o Polo Turístico do Circuito das Águas Paulista, formado por oito cidades: Águas de Lindóia, Lindóia, Socorro, Serra Negra, Monte Alegre do Sul, Amparo, Pedreira e Jaguriuna. Cada uma delas com suas particularidades, mas também muito semelhantes. Das oito cidades, seis são consideradas Estâncias Hidrominerais devido as suas fontes naturais de água mineral. Pedreira e Jaguariúna apesar de não serem estâncias possuem rios, cachoeiras e também fontes de água mineral. Localizadas na Serra da Mantiqueira, umas mais ao alto, outras em vales e outras aos pés da Serra, as oito cidades têm em comum o clima ameno de montanha, com temperatura média que varia de 20º C a 25º C, ar puro e toda tranqüilidade propiciando ao descanso e ao relaxamento. Possui um roteiro extenso e também agitado, sendo possível radicalizar com 22 modalidades de esportes de aventura, aprender sobre a história do Brasil e a produção artesanal de produtos comestíveis, artesanato, malharias e conhecer e beber água mineral direto da fonte. O Circuito tornou-se um importante centro para convenções e eventos e um local escolhido pelos amantes de esportes e do eco turismo. As cidades que compõem o Circuito das Águas Paulista foram oficialmente incluídas no Roteiro Turístico Brasileiro, no final de agosto de 2000, durante o IV Encontro Nacional do PNMT. A exemplo do que já acontece com as cidades históricas de Minas Gerais e regiões dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Serras Gauchas), agora o circuito das Águas também faz parte oficialmente do roteiro oficial. Desde 04 de novembro de 2004, prefeituras de oito municípios integram o Consórcio Intermunicipal do Pólo Turístico do Circuito das Águas Paulista, formado com o objetivo de divulgar os atrativos turísticos, despertar o interesse de visitantes e colaborar para o desenvolvimento econômico e social do Circuito. Atualmente o mais recente projeto em andamento no circuito das águas é o “Aventureiros Especiais”. Em parceria com o Ministério do Turismo e pela Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, vinculada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), visa desenvolver e facilitar o turismo para as pessoas portadoras de deficiência. A formatação desse novo produto turístico adaptado, representa um estudo de campo inédito, que fará do Brasil referência internacional de turismo de aventura adaptado. Com o tema “Inclusão”, o projeto piloto desenvolvido na cidade de Socorro- SP será o primeiro destino turístico brasileiro inteiramente preparado para o turista especial, servindo de modelo para que outros municípios venham as ser adaptados. Além das atividades e pontos turísticos, a estância também está adaptando sua infra-estrutura de produtos e serviços.


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Mapa da Regi達o


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CARACTERIZAÇÃO DA CIDADE


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4- A Cidade Socorro é um município com forte potencial para o turismo. Localizada no interior do estado de São Paulo, está situada a 132km da capital (latitude 22° 35' 3”S E Longitude 46°31'50”W), possui área equivalente a 430.3km e população estimada em 34.139 habitantes(senso2006). É uma estância hidromineral e faz parte do “Circuito das Águas Paulista”.O fluxo de visitantes em finais de semana, feriados e férias, fica em média 15.000 turistas e os principais emissores de turistas são as cidades de São Paulo e Campinas devido a proximidade (132km e 115km respectivamente) e facilidade de acesso. Atualmente Socorro possui mais de 15 esportes de aventura e é um dos principais locais do estado de São Paulo para o Eco turismo e em desenvolvimento o turismo com acessibilidade para todos portadores de necessidades especiais. Além do turismo convencional e o de esportes de aventura, a Estância de Socorro tem por base econômica a agricultura e centenas de micro empresas de malharia. Das atividades econômicas 45% são destinados aos serviços (turismo, comércio, prestação de serviços autônomos, etc.), 35% destinados a indústrias e 20% à agricultura.

As principais vias de acesso ao município são: Rodovia Fernão Dias(BR381) O sistema Anhanguera (Sp330) / Bandeirantes (Sp250). A partir de Campinas, a principal via de acesso é a rodovia Dom Pedro I.


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A Cidade - Foto AĂŠrea


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Fotos

Fonte:<www.estanciadesocorro.com.br>

Vista da Cidade Vista da Cidade Vista da Cidade

Fonte:<www.estanciadesocorro.com.br>

Turismo Ecológico Gruta do Anjo

Pico do Cascavel Esporte de Aventura

Água Mineral

Rio do Peixe Esporte de Aventura

Natureza Exuberante


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Com o desenvolvimento do Município de Socorro, cada vez mais ligada ao turismo, a cidade necessita de uma boa infra-estrutura e um novo terminal de passageiros. Atualmente, a estação rodoviária se localiza no centro da cidade, ocupando a antiga estação férrea pertencente a companhia Mogiana de Estrada de Ferro (extinta em 1966) que encontra-se emprestado a prefeitura e deverá ser devolvida até o ano de 2010. A edificação possui uma arquitetura rica em detalhes (comumente encontrado naquela época 1909) de grande valor histórico, que sofreu modificações impactuantes para atender o novo uso como rodoviária. Durante algum tempo as necessidades foram supridas, mas com a demanda de mais áreas, espaços específicos e acessibilidade pelos deficientes, a edificação se tornou inadequada, portanto a necessidade de um novo terminal.

Fachada Principal

Plataformas de embarque e desembarque

Fachada Lateral

Pátio de acesso ônibus , táxi e pedestres


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Área das Bilheterias e Salão de espera

Acesso adaptado aos sanitários

A cidade de Socorro possui somente sistema de transportes de acesso rodoviário. O seu sistema de transportes coletivo é composto por 15 linhas e 68 horários de de ônibus , operado por 3 empresas privadas. Duas fazem ligações intermunicipal, estadual e interestadual, e uma fazendo a ligação entre os principais bairros da cidade (Zona Rural). Destes 68 horários( partidas), 33 horários são de linhas intermunicipal/estadual e inter estadual e 35 são de linhas urbanas, oriundas da zona rural. O fluxo de pessoas que circulam por dia é em média de 600, com acréscimo chegando a 30% em finais de semana e feriados. O sistema de transporte de Socorro possui algumas limitações. No perímetro urbano da cidade não há circulação ônibus, e a única empresa que faz a interligação entre os bairros (zona rural) não cobre todos eles e opera com poucas saídas diárias. Este déficit de transporte na área rural gera dificuldades na área do turismo, pois os principais atrativos estão localizados dispersamente na zona rural. Portanto a demanda de transporte urbano é evidente em função do desenvolvimento turístico.


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PROPOSTA PROJETUAL


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5- Proposta Projetual A localização de um equipamento urbano como um terminal, deve ser considerado como um elemento importante na cidade, influenciando na a vida urbana da mesma. O terreno em estudo pertence a prefeitura municipal de Socorro. Está situado no entroncamento da Rodovia Deputado Antônio Silva Cunha Bueno e Estrada Municipal dos Sonhos. Encontra-se localizado em uma Zona industrial em desenvolvimento,de forma que justifica a inserção do terminal neste local. Tem como principais características:: · Facilidade de acesso: O terreno pode ser acessado tanto pela rodovia quanto pela estrada municipal, facilitando o fluxo de veículos no terminal. · Boa localização: Sua localização as margens da rodovia facilita o acesso dos veículos oriundos de cidades vizinhas e Zona Rural, evitando transtornos e atrasos que ocorrem quando acessam o centro da cidade. · Vias amplas: As vias que dão acesso ao terreno estão passando por um processo de duplicação.Segundo o departamento de planejamento e obras da prefeitura de Socorro, a rodovia Deputado Antônio Silva Cunha Bueno será totalmente duplicada, possuindo 2m de calçada de cada lado, pista de rolamento de 6m cada, e um canteiro central de 2m e 2 rotatórias para facilitar o acesso e fluxo de veículos. Parte deste processo está concluído desde meados deste ano. A prefeitura Municipal tem projeto de converter a Rodovia em avenida, facilitando assim, a ocupação do seu entorno. A estrada Municipal dos Sonhos também já foi duplicada no trecho que é limítrofe com o terreno. Todas esta melhorias que estão em andamento são de fundamental importância na implantação de um grande equipamento como um terminal, que gera impactos nos acessos e fluxos de veículos. A implantação do terminal neste terreno evitará desapropriações, melhoria específica na infra-estrutura (que já está em andamento) diminuindo assim custos e reforçando a viabilidade do projeto.


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Localização do terreno na cidade

Localização do terreno

Localização da rodoviária atual

Saída para Lindóia e Sul de Minas Gerais

Saída para Bragança Paulista/São Paulo


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Localização do Terreno na Cidade

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no

Estrada Municipal do Sonho

Fonte: Prefeitura Municipal de Socorro


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Terreno - Legislação

O terreno encontra-se na área de zoneamento ZAI (Zona de Atividade Industrial) e circundado pela ZPR3 e ZPR (Zona Predominantemente Residencial). As características da ZAI, segundo a legislação municipal são as seguintes: área mínima de 500m²;Testada mínima de 15m; recuos frente e fundo de 6.0m e 4.0m respectivamente; altura máxima de 15m; CA de 1.0 e TO de 0.7. Segundo as características de usos permitidos, o terreno se classifica como E2.06 -Serviços institucionais de âmbito Geral. O diferencial será nos recuos devido o terreno estar localizado defronte a rodovia .O DER(Departamento de Estrada e Rodagem) exige uma distância de 25m do eixo da pista. A gleba onde encontra-se o terreno, sofreu várias alteracões pela Prefeitura Municipal nos últimos anos. Portanto a mesma não possui curvas de nível, e atualmente está formando um plato com desnível em relação a rodovia de 7metros. Toda a movimentação de terra se deu em função da execução do projeto do parque de exposição que faz limitrofe com o terreno .


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Terreno - Alterações Alterações do terreno, vista apartir do entrocamento dos acessos

ra Est

Rod.De

p. Antô

nio S.C

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Fotos: Kássia V. de Faria

da

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Terreno - Alterações das Vias de Acesso

Ampliação da rotatória e duplicação das faixas da Rod.Dep.Antonio C. S.Bueno

Criação da rotatóia, que dá acesso ao terreno

Ampliação e duplicação das faixas da Estrada Municipal do Sonho

Melhorias atuais como iluminação e tratamento paisagístico ao longo das vias duplicadas


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Terreno - Foto Aérea das alterações Fotos do início da construção do parque de exposição

As obras nesta área já foram concluídas, restando apenas tratamento paisagístico.


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PROJETO ARQUITETテ年ICO


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6- Projeto Arquitetônico O projeto de um terminal rodoviário é complexo e regido por normas e diretrizes. O estudo da circulação e estrutura são os que regem todo o desenvolvimento do projeto. Não tem como pensar em uma rodoviária e não imaginar a circulação e seus grandes vãos. Um dos primeiros estudos básicos é o fluxograma, que auxilia no processo da circulação, seguido do programa que é elaborado depois de todos os levantamentos de fluxo diário de pessoas, veículos, número médio de partidas diárias, e número de partidas em horários de pique. Após estes estudos recorremos ao Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de Passageiros - MITERP elaborado pelo Ministério dos Transporte, na qual apresenta todas as normas e áreas mínimas que devem ser seguidas na elaboração do projeto.

Fluxograma


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O Conceito O foco conceitual do projeto, parte da permeabilidade que exerce a função de articular todo espaço, integrando interior/exterior.Segue uma linguagem contemporânea, combinando estrutura e leveza em suas linhas.

O Programa A rodoviária atual possui um fluxo de 600 pessoas/dia, com aumento em 30% este número em finais de semana e feriado. O número de partidas diária fica na média de 33 e o número máximo de partidas simultânea em 2 partidas. Seguindo as normas do MITERP ( Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de Passageiros) o novo terminal classifica-se como: Classe “F” Número médio de partidas diárias: 30 a 80 partidas; Número máximo de partidas simultâneas ( pique): 2 a 4 partidas; Número máximo possível de partidas diárias: 120 a 320 partidas.


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Setor de uso Público: 1449 m²

Setor de Administração do Terminal: 55.5 m²

Salão de espera: 429 m² Sanitário feminino: 30 m² Sanitário Masculino: 30 m² Fraldário: 20m² Estacionamento particular para 10 vagas: 275 m² 1 ponto de Taxi (com 05 vagas): 70 m² Estacionamento de motos: 25 m² Praça: 570 m²

Chefia: 12 m² Escritório Geral: 12.5 m² Almoxarifado Geral: 23.5 m² Sala de som: 7.5 m²

Setor de comércio: 277 m² 4 Lojas: 70 m² 2 Lanchonetes: 40 m² Praça de alimentação: 167 m²

Serviços Gerais: 167.5 m² Oficinas: 32 m² Depósitos: 28 m² Vestiário Masculino (Pavimento superior): 20 m² Vestiário Feminino (Pavimento superior): 20 m² Vestiário Feminino (Pavimento Térreo): 15.2 m² Vestiário Masculino (Pavimento Térreo): 14.2 m² copa (pavimento superior): 10 m² Copa ( Pavimento Térreo): 20 m² Depósito de lixo: 8 m²

Setor de Serviços Públicos: 192 m² Setor de Operações: 2696 m² Informações/Achados e perdidos: 10 m² Guarda volume: 20 m² Correios e Telégrafos: 10 m² Posto telefônico: 8 m² Posto de Polícia Militar com atendimento: 22 m² Posto DNER com atendimento: 20 m² Posto DER com atendimento: 19 m² Posto de Juizado de menores: 23 m² Estacionamento privativo para 3 vagas: 60 m²

N° de plataformas de embarque: 07 N° de plataformas de desembarque: 03 Área destinada aos ônibus: 505 m² Área destinada aos passageiros: 717 m² Área de espera para ônibus: 800 m² Pista de acesso: 630 m² 06 Bilheterias: 44 m² 02 pontos externos para circular


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Uso do Solo A área classifica-se basicamente como misto, por possuir vários usos, predominando comércio e serviço. Possui um número expressivo de glebas vazias, e topografia favorável a expansão urbana. O atual plano diretor elaborado para a cidade, enfatiza esta área como propícia para o desenvolvimento de atividades institucionais, industriais, serviços e comerciais, afim de desafogar o centro da cidade que se encontra saturado.


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ReferĂŞncias Projetuais


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2- Referências Projetuais

Os estudos de caso aqui analisados são de proporções maiores, atendendo uma demanda maior de fluxo de pessoas, mas de extrema importância e aprendizado para projetar terminais de porte menores. A escolha pelos mesmos fora analisar materiais diferentes, formas plásticas, estrutura e programas que atendam ou não suas demandas. Todos aspectos são importantes ao analisar um terminal; a concepção do espaço, a volumetria, o conforto acústico e térmico, o funcionamento, a distribuição dos setores, os materiais empregados, mas o que daremos maior ênfase é a circulação (acessos) e cobertura. Ambos merecem um estudo mais intenso devido a sua complexibilidade. A circulação, os acessos, fluxos de pessoas de diferentes meios (pedestres, carro, motos, táxi, ônibus) a cobertura, a necessidade de vencer grandes vãos, obter espaços mais amplos, iluminados, e com uma estrutura que não comprometa a estética. Estudos de casos seguem esta estrutura de análises.


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2- Terminal Rodoviário de Jaú O Programa Criado para atender uma população de média de 80.000 habitantes e de atividade essencialmente agrícola, o terminal é composto do seguinte programa: · Lanchonete (1) · Restaurante (1) · Bilheterias (8) · Posições de parada de ônibus (5) · Plataforma de embarque e desembarque · Serviços · Sanitários · Guarda volume · Lojas (9) · Salão de espera .

Localização Situado entre duas ruas paralelas (Rua Humaitá e Rua Saldanha Marinho) com quase sete metros de desnível e ladeada por duas praças, localizado na região central da cidade, local onde estava a antiga estação ferroviária. Como o prédio ocupa uma praça pública, não há um limite de terreno claramente definido.

Conceito O partido arquitetônico adotado tira partido de sua estreita e necessária relação com o fluxo urbano. Parte da idéia em que os usuários estão em permanente trânsito e o converte em ocasião de um autêntico “passeio Arquitetural”.

Ano de conclusão: 1973 Projeto: Vilanova Artigas Fonte: Kamita, João Masao - “Espaço de arte brasileira” Lima, José Roberto da Costa - “ Os terminais rodoviários de passageiros do interior do estado de São Paulo, ontem e hoje” Fotos: Nelson Kon


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O Edifício Devido ao terreno, o edifício possui forma retangular e conta basicamente com três pavimentos em níveis distintos que foram ocupados por setores com funções operacionais e de serviços. A característica principal do edifício é a distribuição de seu diverso setores em faixas longitudinais em torno do espaço vazio central atravessado por rampas, que interligam os pavimentos, criando um movimento no espaço interno, terminado na cobertura apoiada em pilares, que se abrem para receber a laje, deixando passar a luz natural e o ar da ventilação cruzada obtida pela circulação interna do prédio. Quando visto da Rua Humaitá, possui três andares, mas se olhando da Rua Saldanha Marinho parece uma simples cobertura. O Projeto O terminal conta com uma área coberta de 6500 m² totais, sendo 2100 m² no pavimento inferior, 2400 m² no intermediário e 2000 m² no pavimento superior. A rodoviária se instala como o ponto de transição ente complexos fluxos circulatórios, tanto de veículos quanto de pedestres. Daí o aspecto vazado de sua estrutura preponderante da rampa que interliga os quatro pisos da estação. Implantação A estação é concebida como um local de cruzamentos de dois fluxos de circulação: o dos ônibus, em desenvolvimento paralelo às ruas; e o dos pedestres, em sentido perpendicular, valorizando a conexão entre os vários pisos, inclusive os planos das ruas limítrofes. Acesso de Veículos e Pedestres/Cobertura

Praça

Acesso de Ônibus

Praça

Implantação

Acesso de Veículos e Pedestres/Térreo


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Acessos Situada entre ruas paralelas, mas em níveis distintos, a construção procura se dar continuidade com tais vias: no plano mais baixo, a rua adentra a rodoviária, dando acesso ao pavimento térreo. No plano intermediário acontece o acesso dos ônibus por uma rua interna que atravessa longitudinalmente o corpo da edificação. E no nível mais elevado, é a calçada que se prolonga no pavimento, como uma grande praça, tendo apenas a laje de teto a cobri-la. Nesse espaço, tem-se uma amplitude visual completa do entorno.

Acesso de Veículos Acesso de Pedestres Parada de ônibus urbano

Acesso de ônibus urbano Acesso de ônibus interurbano

Estacionamento de Veículos

Pavimento Térreo No pavimento térreo é que se encontra o principal acesso ao edifício, por onde os passageiros chegam, onde ficam as bilheterias separadas em dois conjuntos fechados situados sob o espaço vazio, salão de espera, e serviços básicos do terminal.


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5 3

7

2

Acesso a praça

5

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2

3 Acesso a praça

6

1

Acesso Acesso

Acesso

Acesso

Pavimento térreo 01- Acesso / 02- Bilheteria / 03- Serviço / 04 - Guarda volume / 05- Sanitários / 06- Salão de espera / 07Rampas de acesso superior.

O salão à frente das bilheterias constitui um espaço de espera para passageiros e acompanhantes, com conjuntos de cadeiras, de onde pode acompanhar a movimentação ao longo da plataforma dos ônibus no piso intermediário, o que é uma qualidade do terminal. Ao fundo um desnível de 1.5 m deste piso está situado os sanitários para público e um grande guarda-volumes.

Acesso cobertura

Pav.superior

+6.0 +4.5 Acesso ônibus

+3.0

+1.5 Sanitários

0 -1.5

Corte esquemático de t o d o s o s pavimentos

Pav.intermediário Pav.térreo


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Pavimento Intermediário Neste pavimento encontra-se dois pisos separados por um desnível de 1.5 m .No primeiro é feito o embarque e desembarque de passageiros, que fica meio piso acima do piso inferior. Aqui o espaço para parada de ônibus é feita longitudinalmente ao longo da plataforma com 05 vagas. No segundo, subindo mais meio piso encontra-se o nível comercial com lojas e um bar, tudo desenvolvido em volta de vazios internos cortados pelas rampas. Rua interna de acesso dos ônibus

+1.5

8

Pedestres tem acesso pela rua interna

8

7 Acesso de pedestres pela praça

Acesso de pedestres pela praça

+3.0 10 9

Plataforma de embarque e desembarque de passageiro.

Pavimento intermediário 07- Rampas de acesso / 08- Plataformas de embarque / 09- Lojas / 10 - Lanchonete.

Acesso

Pav.superior

+6.0 +4.5

Acesso

+1.5 Sanitário

+3.0 0

-1.

Co r t e e s q u e m á t i c o d e t o d o s o s pavimentos

Pav.intermediário Pav.térreo

Acesso de ônibus e pedestres sob o terraço


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Pavimento Superior Também voltado para uma rua, possibilita o acesso do público ao prédio e ao restaurante originalmente ali colocado. Neste piso, o prédio está aberto para o espaço urbano descoberto, uma grande praça arborizada com pontas de ônibus e estacionamento de automóveis. Neste pavimento o usuário pode sair do prédio indo para a rua ou usar o restaurante do terminal, que é aberto para o lado do centro da cidade. Acesso de veículos e pedestres 11

Acesso de pedestres

+6.0

14

Acesso de pedestres

14

+6.0

13 12

Pavimento Superior Pavimento superior e a rampa central de acesso. 11- Acesso ao terminal / 12- Restaurante / 13Sanitários/ 14 - Rampas de acesso

Acesso

Pav.superior

+6.0 +4.5

Acesso ônibus

+1.5 Sanitário

+3.0 0

-1.5

Corte esquemático de todos os pavimentos

Pav.intermediário Pav.térre


64 Vista a partir da rampa do vazio central

Vista a partir da rampa lateral alterando sua direção e adição das paredes, encofando o pilar

Terraço, espaço aberto para o centro da cidade


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Circulação interna O arquiteto faz do ato de circular a ocasião privilegiada para a percepção da montagem espacial: das rampas abertas ao centro, de onde se tem a visão geral do espaço interno, passando pelo cerceamento da parte fechada das rampas, que concentra o olhar para o detalhe expressivo da terminação dos pilares, até finalmente alcançar, no nível superior, as faixas de pisos periféricas que contornam o vão central e que estabelecem a passagem entre interior e exterior. De fato, a ênfase na circulação faz da rodoviária não tanto um edifício no sentido estrito do termo, mas na realidade, um grande equipamento urbano. Possibilitando o acesso por todos os lados e deixando a cidade adentrar e constituir seus espaços, a rodoviária resume-se aos componentes básicos da construção: pisos,cobertura e apoios verticais.

Rampa central possui 5m de largura por 9.5 de comprimento.

Rampas da lateral possuem 2.5m de largura por 9.5 de comprimento Rampas, visão geral do espaço interno .


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Estrutura O elemento plástico marcante do projeto é o desenho inusitado do pilar, mais especificamente do seu ponto de articulação com a laje. Tornar um pormenor estrutural a expressão sintética do projeto é a idealização do arquiteto. Ao todo são 24 pilares estruturais, sendo 18 com abertura zenital. Ao contrário das soluções convencionais, Artigas parece a contradizer no último instante a lógica desse sistema de apoios, dissolvendo-o justamente pelo elemento que é a antítese da matéria: a luz. Ou seja, quer fazer coincidir no mesmo ponto o encontro entre laje e pilar e a abertura de iluminação zenital. Na parte inferior dos pilares a forma simples, de seção retangular, em nada prenuncia a surpresa reservada acima. Contudo, próximo à laje, ele se desvia de sua rota unitária e previsível e se desdobra em quatro segmentos, tal quais os galhos de uma árvore, ou mesmo as nervuras de um pilar gótico, até encontrar a laje de cobertura. Esse movimento inesperado torna possível a introdução de um vão circular exatamente no eixo do pilar, sobre a qual paira o domo translúcido. Em suma quer por em contato duas funções em princípios irreconciliáveis: Sustentar e Iluminar. O efeito singular da luz atravessando os robustos tramos do pilar é extraordinário, pois tira a carga opressiva do pesado teto de concreto, tornando-o participante ativo do jogo aéreo dos planos, volumes, e passarelas ao redor do vão central das baias dos ônibus. Assim como a rampa, também a luz cumpre importante função espacializadora, na medida em que se desenvolve segundo movimentos diferenciados: rasante pelas faces laterais aberta e vertical pela abertura sob os pilares. Ao todo são 30 pilares estruturais, sendo 18 com abertura zenital Além dos pilares, as rampas é outro elemento importantíssimo, também desempenha um papel estrutural no edifício.

O pilar, mais especificamente do seu ponto de articulação com a laje


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Esquema básico da iluminação zenital e estrutura

Pav.Térreo Pilares estruturais com iluminação zenital em todos os pavimentos Pilares estruturais somente neste pavimento

Pav. de cobertura Pilares estruturais somente neste pavimento porém com abertura zenital

Cobertura/Iluminação interna A cobertura do prédio em concreto armado é um elemento arquitetônico muito importante, porque está apoiada em um conjunto de pilares de concreto, que se abre para receber a laje, com aberturas para iluminação zenital cobertas por cúpulas translúcidas, que iluminam o interior do prédio. A forma dos pilares cria uma riqueza de formas e luzes no prédio iluminando-o internamente. Pilar abrindo para receber a laje

Cúpulas translúc idas

iluminação natural constante mesmo no interior do prédio


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Materiais utilizados A estrutura em concreto aparente assim como a maioria das paredes, mas também possuem algumas em alvenaria revestidas e pintadas. A laje de cobertura utiliza a solução de impermeabilização e de tratamento térmico pela manutenção de um espelho de água. O piso externo do terminal é todo feito com mosaico de pedras preta e branca. O interior do prédio é todo pavimentado com placas de borracha na cor preta em todos os pavimentos, oferecendo assim uma superfície corrugada e amortecedora de ruídos.


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1- Terminal Rodoviário de Marília O Programa Para atender a demanda de passageiros na cidade de Marília em função de seu desenvolvimento, fora necessário a criação do terceiro terminal rodoviário intermunicipal. O novo terminal deveria atender o seguinte programa: · Lanchonete e Restaurante · Serviços · Plataformas de Embarque e Desembarque · Bilheterias · Lojas · Sanitários · Administração · Depósito · Estacionamento · Guarita · Espaço Multiuso . Localização Localizado as margens da rodovia SP-294, entre dois dispositivos viários: o entroncamento da BR-153 com SP-294 e anel viário SP-294/Avenida João Ramalho de fácil acesso, com área de implantação disponível de 24.458m². Conceito O partido arquitetônico adotado é de caráter futurista obtido pela a sua plástica, e ao mesmo tempo funcional e de fácil leitura para seus usuários. A viagem é elaborada de forma lúdica, "inspirando a uma grande viagem espacial".

Terminal Rodoviário de Marília - SP Ano de conclusão: 1997 Projeto: Pimentel arquitetura Fonte: www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin Fotos: Pimentel arquitetura


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O Edifício É concebido através da elaboração de blocos: · Bloco Central, onde se localizam: Lanchonete e Restaurante, Serviços, Circulação vertical, Plataformas de Embarque/Desembarque, Bilheterias, Lojas, Sanitários, Administração, Escritórios e outras dependências. No centro deste Bloco, acima da cobertura existe um Cone, com: Caixa de Escada, Elevador, Depósito, Mirante, Casa de Máquinas, Reservatório Superior. · Dois Blocos Laterais em Pergolado Metálico, onde se localizam Bancos, Floreiras, Fonte Luminosa, Espelho D'água. · Ambientes de Apoio do Edifício: Estacionamento, Guarita, Casa de Força, Medidores, Gerador, Central de GLP. O Projeto O projeto tem forma de uma nave espacial com duas asas laterais pergoladas, uma de convívio, privilegiada com um espelho d'água com fonte luminosa e a outra dando ênfase ao paisagismo, contendo bancos e floreiras. Pensando nos deficientes físicos o nível è consideravelmente plano, contendo apenas uma pequena inclinação para o escoamento das águas pluviais. Visando um melhor fluxo, o acesso dos ônibus foi planejado na rua paralela a rodovia, com uma guarita de controle.

Bloco central em forma de “nave espacial”

Área de convívio

Maquete - Implantação


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Implantação 1- acesso de ônibus/2- acesso de pedestres/3- acesso de veículos/4, 5, 6 - estacionamento/7, 8 - área de convívio/ 9 - bloco central/10 - manobra de ônibus/11, 12 - espelho d'água e jardim/13 - saída de ônibus

LEGENDA: Acesso de Veículos Acesso de Pedestres Acesso de Taxi

Acesso de ônibus urbano Acesso de ônibus interurbano Estacionamento de Veículos

Setas indicam circulação de pedestres


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Grande Pórtico marcando os acessos

Acesso de veículos

Acesso de pedestres

Entrada Principal

Área de convívio

Área de contemplação

Avenida de Acesso de veículos e pedestres

Entrada Principal Acesso de veículos


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No eixo central, o acesso de pedestres com sua grande marquise, marca a entrada da edificação. Nas laterais do acesso de pedestres se localizam os estacionamentos de motos e táxis. No centro da edificação localiza-se a lanchonete e o restaurante de forma cilíndrica e onde encontra-se a escada e o elevador para a locomoção entre os pavimentos superiores.; na seção leste se localizam as plataformas de embarque e desembarque e saguão de espera, e na seção oeste, 53 ambientes são devidamente distribuídos de acordo com suas funções, tais como, lojas, bilheterias, escritórios, serviços e apoio.

Salão de espera

Marquise de acesso ao terminal Acesso Secundário

Acesso Secundário

Acesso principal

Pavimento térreo

Lateral onde fica o estacionamento de motos

1-plataformas / 2- embarque e desembarque / 3- saguão de espera / 4- lanchonete / 5atendimento / 6- copa / 7- sanitários / 8- escada / 9- elevador / 10- espelho d'água / 11banheiro feminino / 12- banheiro masculino / 13- lojas / 14- bilheterias / 15- policia militar / 16- juizado de menores / 17- assistente social / 18- berçário / 19- ambulatório / 20administração / 21- escritório geral / 22- circulação de serviço / 23- equipamentos / 24DER/DNER / 25- guarda volumes / 26- achados e perdidos / 27- manutenção / 28almoxarifado / 29- depósito / 30- alojamento / 31- banheiro e vestiário de funcionários / 32estacionamento de motos / 33- marquise de acesso / 34- estacionamento de táxi.

Plataforma de embarque e desembarque


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Primeiro pavimento Destinado exclusivamente ao restaurante

Segundo Pavimento

Terceiro Pavimento

Dedicado ao espaço multiuso

É um mirante.

1

6

7

2 3

4

5

1-restaurante/2- atendimento/3cozinha/4- depósito/5sanitários/6- escada/7- elevador

Vista do Restaurante

01 - Espaço multiuso/02 - Escada 03 - Elevador

01 - Mirante/02 - Escada 03 - Elevador

Cobertura do térreo


75 Cobertura em estrutura metálica sem iluminação interna

Acesso de pedestres

Acessode ônibus

Corte Esquemático

Fachada principal


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Materiais Utilizados Os ambientes são construídos em alvenaria de vedação com laje e platibanda.Todos os pavimentos possuem uma forma cônica revestida de chapa metálica plana e dupla na cor branca e vidro temperado fumê nos caixilhos de alumínio. Vidro fumê

Chapa Metálica

Construção em alvenaria

Cobertura No bloco central que ocupa cerca de 6.900 m² de área construída, se destaca a cobertura estruturada sobre um círculo formado por dez pilares de concreto( fotos 01 e 02).

Detalhe da estrutura em balanço da cobertura(plataforma de embarque),antes e depois de receber a capa metálica Foto 01

Foto 02


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Pilares estruturais Centrais de todos os pavimentos

Pilares estruturais somente deste pavimento Pilares estruturais de todos os pavimentos


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Estrutura A estrutura da cobertura circular está formada por uma tesoura metálica de 34m distribuídas radialmente a cada 36°. O círculo de pilares está a 17m do centro, por tanto as tesouras possuem um balanço de 17m.

Tesoura metálica distribuída a cada 36°

Viga metálica

Detalhe da tesoura e viga metálica


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Referências Bibliográficas


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8 - Referências Bibliográficas Projeto e Design,Edição n°260,outubro de 2001; Kamita, João Masao – “Espaço de arte brasileira”; Lima, José roberto da Costa – “Os terminais rodoviários de passageiros do interior do estado de São Paulo: ontem e hoje”; Sol, Flávio de Branco;Poletti, Wagner – “Trabalho Integrado Multidisciplinar de Graduação do Município de Socorro “Universidade São Judas Tadeu, dezembro 2005; Ministério dos transportes – “Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de Passageiros”; NBR 9050 - Acessibilidade á edificações, mobilidade espaços e equipamentos urbanos. ABNT, Rio de Janeiro,junho de 2004; Ministério das cidades e ANTP. Perfil da Mobilidade, do Transporte e do Trânsito nos Municípios Brasileiros 2003 - Relatório Final dezembro 2004; ABRATI - Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros. Revista ABRATI, n°37, junho 2004; Projeto e Design,Edição n°40, Março de 2005; Finestra, Edição 37, Abril de 2004; ABNT- NBR 7199/88 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil


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www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin acessado em 20/02/06 www.nelsoncom.com.br acessado em16/03/06 www.emtu.sp.gov.br acessado em 21/04/06 www.abrati.org.br acessado em 25/05/06 www.denatram.gov.br acessado em 05/08/07 www.der.gov.br acessado em 21/08/07 www.estaçþesferroviarias.com.br acessado em 25/09/07 www.ibge.gov.br acessado 25/09/07 www.estanciadesocorro.com.br acessado em 02/10/07 www.circuitodasaguaspaulista.com.br acessado 05/11/07 www.socorro.sp.gov.br acessado em 02/08/07 www.cidadedesocorrro.com.br acessado em 10/08/07 www.socorrotur.br acessado em 10/08/07 www.wikipedia.org/wiki/socorro acessado em 10/08/07 www.acusticateoria.com.br acessado em 20/11/07 www.maximainteriores.xl.pt acessado em 20/11/07 www.atenuasom.com.br acessado em 20/11/07 www.cehop.se.gov.br/esp acessado em 21/11/07 www.arquitetosecio.org.br/ctlobo.htm acessado em 21/11/07


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