Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013.

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Jornal dos Aposentados - Setembro de 2013

Opinião

Editorial

Artigo de

Francisco Martinez

Francisco Martinez é aposentado, associado e ex-diretor da Associação dos Aposentados de Jaú.

V

olto a falar sobre a saúde, agora generalizando, não só do idoso. O tema saúde, entre os idosos, é um dos mais corriqueiros assuntos. As doenças são agentes de proteção do corpo. Sem elas, ignoraríamos o que nos faz bem ou mal. À primeira manifestação de uma doença, o bom senso leva-nos a refletir e a buscar a causa que a determinou, procurando evitar a repetição. As doenças não são consequências do acaso ou agentes externos. São provocadas, quase sempre, pelo desconhecimento das leis da vida sã, que fixam a natureza e a dose de alimentação, o jogo fisiológico de nosso organismo e as necessidades de nossas energias para o emprego de nossas forças vitais. Todo o erro de conduta sobre o conjunto destes elementos ocasionam um desacordo entre o homem e as leis da natureza. Daí resulta uma desarmonia e um enfraquecimento das resistências físicas, que finalmente acabam na doença. Se o homem vive uma vida sadia, se tem suas forças vitais intactas, uma doença ou um micróbio que facilmente infecciona uma criatura, derrubando -a, é facilmente repelido por um organismo dono de todas forças vitais. Consideremos, ainda, que o nosso pensamento tem grande influencia sobre a nossa saúde. Podemos atrair a saúde ou a doença segundo o nosso estado mental. Há uma nobreza de espírito que cura

NOTAS

A Saúde melhor as doenças do que fazem os remédios. A imaginação pode salvar ou matar. Tem fechado chagas que nenhum bálsamo poderia curar; foi o pensamento que operou a cura sem o auxilio de nenhum remédio. Só agora se começa a compreender as forças de que é dotado um homem, capaz de, por forte pensamento e com a fé que transporta montanhas, curar suas próprias doenças até a de seus semelhantes. Pois não nos deixou Jesus a lição, que ao curar aos doentes, sempre dizia: não fui eu que te curei, mas tua fé? Compreenda-se todavia, que para tais milagres, importa ter uma alma pura e um corpo saudável. Toda energia mental emitida fortemente, boa ou má, acaba impondose. É pois importante que saibamos conviver e aproximar-nos daqueles de mais nobre caráter, que irradiam alegria e espalham o bem, evitando as pessoas que de tudo se queixam, difundindo a desarmonia e a tristeza. Quem não sabe ser feliz e alegre deve procurar mudar sua maneira de pensar e agir. São bem raros aqueles que conhecem a verdadeira medicina do corpo e da alma. Para bem cumprirmos a nossa missão na vida com a família e os amigos, devemos manter nossos poderes físicos e morais. E para isso, será preciso regime e atos severos na alimentação e exercícios físicos; e uma fiscalização permanente de cada pensamento

e ação, que tenha como objetivo, beneficiar a todos. Quando conseguirmos controlar nossos impulsos dominando nossos nervos, mantendo o sangue frio em todas as circunstancias, não nos deixando influenciar pelos acontecimentos desenrolados a nossa volta, poderemos modificar até nosso futuro. A revista Veja de 26 de outubro de 1988, publicava uma grande reportagem sobre a doença criada pela mente também a cura pela mente, sob o título: As Emoções e a Saúde, que diz: Há dezenas de casos documentados de homens que faleceram pouco depois da morte da esposa – ou vice versa. Um número assustadoramente alto de indivíduos que sofreram ataques cardíacos logo após a morte de parentes ou amigos. Há muitos exemplos de indivíduos que ficam doentes após se divorciarem e de muitos que sofreram um ataque cardíaco pouco depois de terem perdido o emprego. Ao se fazer as pesquisas sobre o tema saúde & emoções, os cientistas descobriram que emoções positivas como a “alegria”, devem tornar o corpo mais saudável, podem até curar uma doença. O “stress” predispõe o organismo a doenças. Uma boa dose de humor nos ajuda a manter a saúde. Que os casos mencionados aqui, sirvam para o prezado leitor tirar suas conclusões, é o que o redator lhe deseja.

Incentivo

Uma edição mais do que especial

A

inda na r e p e rcussão positiva da edição de agosto do Jornal dos Aposentados - que veiculou material especial em alusão ao aniversário de Jaú – a edição de setembro tem, por outros fatores, tudo para se tornar uma das mais bem lembradas pelo leitor nos últimos meses. Isso porque o J.A. homenageia Francisco Martinez, conhecida figura da sociedade jauense (e colunista desta Página 2) que neste mês chega à incrível marca de 92 anos. Incrível porque ele avança na escala das nove décadas com uma jovialidade de fazer inveja a muita gente com a metade de sua idade e com uma lucidez ainda privilegiada. Não bastasse isso, Martinez ainda é o dono (e o autor) de uma das mais belas histórias de luta e superação já contadas em solo jauense. Uma parte

dessas histórias, o Jornal do Aposentado – com consulta a partes da biografia pessoal do homenageado – revela para a comunidade. Outro assunto importante desta edição é a reivindicação da AAPJ (Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jaú) feita às autoridades municipais competentes para que apresente uma solução para a área em frente à sede da entidade. A AAPJ entende que o espaço poderia ser melhor utilizado o que beneficiaria não só o associado, mas toda a comunidade que precisa se deslocar por aquela movimentada parte do centro. É a AAPJ cumprindo com seu dever primordial, o de defender e trabalhar por melhor qualidade de vida ao seu associado. Mas, mais do que isso, também é uma importante entidade de classe jauense fazendo valer o peso de seus mais de 5 mil associados e usando sua representatividade para cobrar melhorias para a população em geral.

O programa Viaja Mais, do Ministério do Turismo, prevê três projetos: “Viaja Mais Melhor Idade”, o “Viaja Mais Jovem” e o “Viaja Mais Trabalhador”. O incentivo à terceira idade recairá sobre pessoas com mais de 60 anos, aposentados e pensionistas e se voltará principalmente para períodos de baixa temporadas. A portaria ainda não traz informações específicas sobre os incentivos que serão concedidos a jovens e trabalhadores, detalhes que devem ser estabelecidos em publicação posterior.

Estatística Há cada vez menos europeus no mundo. E eles estão cada vez mais velhos. É o que indica uma pesquisa do Departamento de Políticas para Educação e Mercado de Trabalho do instituto econômico IDW, na Alemanha. Ao mesmo tempo, os europeus estão ficando mais velhos. Itália, França e Alemanha têm a populações mais velhas da Europa. De acordo com o relatório, não é a taxa de natalidade, mas sim a migração que traz o maior impacto sobre o crescimento da população europeia. Atualmente, cerca de 20 milhões de cidadãos não europeus vivem no continente.

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Editor e jornalista responsável: Luiz Storino MTB 3367 Impressão: GRCI Editora Ltda ME Tiragem: 15.000 exemplares Circulação: Areiópolis, Barra Bonita, Borebi, Igaraçu do Tietê, Jaú, Lençóis Paulista, Macatuba e Pederneiras/SP

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