Dragão de Komodo - Fotografia Animal by Alfonso Paz

Répteis e Anfíbios - COBRAS, LAGARTOS e PRIMOS

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Dragão-de-Komodo ou Crocodilo-da-Terra

Répteis e Anfíbios - COBRAS, LAGARTOS e PRIMOS

Répteis e Anfíbios - COBRAS,

DRAGÃO de KOMODO [Varanus komodoensis ]

Julho-2012

DRAGÃO de KOMODO

Espécie

animal endémica da Indonésia que pode ser encontrada desde as ilhas Rinca, Gili Motang e Flores, até à ilha de Komodo, de onde herdou o seu nome comum, após a sua descoberta por ciêntistas em 1910. É o maior, mais corpulento e perigoso Lagarto-Monitor ou Varano, no mundo animal selvagem.

Apesar

de serem animais de sangue frio, é com alguma ligeireza que dispensam os banhos de sol, se uma oportunidade de refeição fácil lhes for apresentada. Munidos de unhas compridas e espessas, uma dentição medonha e uma armadura couraçada, são a visão do inferno para invertebrados, pequenos mamíferos, aves, porcos selvagens, veados, macacos, cavalos, entre as muitas espécies animais, com as quais coabitam na Indonésia. A voracidade desta espécie é deveras surpreendente e justifica a tão temida reputação que adquiriram ao longo dos tempos, bem como a reconhecida capacidade de

sobrevivência. Neste capítulo, poder-se-á dizer que o Dragão-de-Komodo não olha a meios para atingir os fins e o recurso ao canibalismo, garante, por um lado a sua sobrevivência, mas por outro, a proliferação genética dos mais aptos. …É comum ver os membros jovens da sua própria espécie integrarem a ementa dos lagartos maiores, das redondezas.

Para nós humanos, no entanto, a verdadeira ameaça poderá não advir da mordida propriamente dita. O facto mais preocupante consiste na existência de uma panóplia de bactérias letais na sua boca, capazes de provocar a putrefacção dos tecidos vivos num curto espaço de tempo, subsequente à mordida. Ainda assim, são animais formidáveis e desempenham, na natureza, um papel vital.

Predadores,

mas

também

Necrófagos,

podem perseguir presas de grande porte, durante semanas, e aguardar pacientemente que estas sucumbam às maleitas causadas pelas bactérias que transmitiram durante o ataque, comummente furtivo e emboscado, à beira de um local de passagem. -

Sáurios entre nós ...

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Reino::

ANIMALIA

Filo:

CHORDATA

Classe:

REPTILIA

Ordem:

SQUAMATA

Subordem:

SAURIA

Família:

VARANIDAE

Género:

VARANUS

Espécie: VARANUS KOMODOENSIS

<< Para os Nativos da ilha de Komodo, o dragão-de-komodo é conhecido como buaya darat (crocodilo da terra) ou biawak raksasa (monitor gigante) >>

<< Para os nativos, estes animais são a reencarnação dos seus antepassados, e são por isso tratados com reverência >>

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<<Os dragões-de-komodo possuem bactérias virulentas na sua saliva. Estas bactérias provocam septicémia nas suas vítimas; se uma mordidela inicial não matar e a presa escapar, irá sucumbir, no espaço de alguns dias, em consequência da infecção resultante. >>

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<< Não há nenhum antídoto específico para as mordeduras de dragões de Komodo, mas é comum sobreviver-se, se a área afectada for limpa e a vítima for tratada com antibióticos >> até3metros

100a150Kg

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<< Como os dragões-de-komodo possuem diafragma, não conseguem sugar água quando bebem, nem lambê-la com a língua. Em vez disso, eles bebem enchendo a boca com água, levantando a cabeça e deixando que a água desça pela garganta >>

<<São capazes de correr muito rápido, em curtas distâncias, até 20 km/h, mergulhar até 4,5 m e trepar às árvores, enquanto novos, usando as suas garras >>

Solitários

Diurnos

Carnivoros

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<< Durante o período de acasalamento, os machos lutam pelas fêmeas e pelo território. Agarrando-se um ao outro, enquanto estão levantados nas patas posteriores, os grandes machos não dão tréguas ao seu opositor. >>

Ovípara 24a26 ovos 8a9 meses

9a10 anos

<< Os Dragões de Komodo são capazes de se reproduzir por partenogénese – Os ovos viáveis são postos sem serem fertilizados por machos. >>

<< As fêmeas são antagonistas e resistem com as suas garras e dentes durante as primeiras fases do cortejo. Por essa razão, o macho tem de prender a fêmea totalmente durante o coito para evitar ferir-se. >>

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pura FIQUE-SÃO:

Chico -Um pintas do camandrio

Se conseguir...

Descendente de uma nobre e longa linhagem de arruaceiros, malfeitores e carteiristas famosos, descia a rua, orgulhoso do arsenal bélico, que fazia

manter-lhe aquele aspecto vivo e saudável que gostava de exibir nas festas lá da paróquia.

questão de trazer sempre à vista de

Cauda

toda a gente.

direita, e num ápice lá estava ele por detrás

Já há muito que não o via por estas bandas. Mas ainda me recordo dos tempos em que a sua boa mãezinha passava, dias a fio, a coser-lhe os bolsos. Os calções, cor de tijolo, de que tanto gostava, já pareciam redes de pesca. Mais buraco que tecido. A brilhantina, no entanto, conseguiu

para a esquerda, cauda para a

da tasca do Manel, a dominar mais uma dama. Numa refrega de dentadas e de valentes

trocas

mimos,

dois

partilhavam, debicando, uma carcaça velha e nauseabunda

que

jazia

inanimada

infestada de moscas. Parece que ainda o estou a ver… Pelo canto do olho espreitava na minha direcção e num encolher de ombros, como que aceita um destino cruel, murmurava baixinho: o trabalho não suja… e alguém tem de o fazer…

Naqueles tempos, o Chico era o sucesso do momento e não havia quem lhe resistisse. Talvez por isso ainda hoje se fala lá no bairro da valente sova (ou quase) que deu em meia dúzia de atletas, que em má altura por lá apareceram. Por entre as muitas histórias que se contam (e a muitas dou o seu devido desconto) há uma que verdadeiramente me enche as medidas. Naquele fim de tarde, ou seria de noite? Não vem ao caso… O importante é que já tinha saído à rua, depois de um dia de sol infernal. Lá para os lados da esquina da Timaria, farejava, de lingua bifurcada no ar, algo de muito crepitante. Entretido com a possibilidade de mais uma refeição fácil, pois esta já estava servida, nem se apercebeu da chegada dessas nossas ilustres visitas. Na calçada ali por perto, um pequeno roedor havia sucumbido ao calor e depois de uma longa exposição naquele grelhador, já exalava um odor digno do manjar de um rei. A simples ideia de deglutir tão suculenta refeição deixava-o louco. De cabeça no ar e em passo acelerado e desajeitado (que nunca perdera) depressa deu de caras com os nossos “amigos”.

coisa ficou feia. O céu escureceu e à sua volta reluziam paus e picaretas, facas

e soqueiras, e um sem número de objectos afiados, aguçados e pontiagudos, cujos nomes nem conheço. Em menos de nada, a rua ficou deserta e lá do bairro, além do Chico, só mesmo um ou outro vulto se podia vislumbrar por entre as cortinas das janelas que ficavam lá no alto. Fez-se silêncio. O Chico arrastou as naifas pelo chão, como quem desafia a própria morte. Mas foi só quando abriu a boca que me talvez um pouco distraído, perdeu logo ali um membro. Aos gritos pela rua abaixo, largava um rasto de sangue, atrás de si, que manchava toda a calçada. Naquela cena de puro horror, e com os restantes petrificados, mudos e calados, só se ouvia o Chico a dizer: espera lá que já te apanho (falava, concerteza, dos dois ou três dias de putrefacção). Depois do choque inicial, os restantes bateram asas e literalmente voaram dali para fora. «Este é o meu Chico!», pensei para comigo. Um Dragão de Komodo. Lagarto de grande estatura. Firme nas convicções e decidido nas afirmações. Desde então passou a ser olhado com respeito e muita consideração. Já cá anda há muitos anos e se sobreviveu a outros sáurios, mal seria se não sobrevivesse à espécie humana.

pude aperceber do poder deste animal. O desgraçado que estava mais perto e

DRAGÃO de KOMODO

<< Que sejamos capazes de nos lembrar em cada dia, que todos e cada um de nós pode fazer a diferença >>

Dedicado a todos os amantes da natureza

[Varanus komodoensis ]

— Dragão de Komodo [ Julho de 2012]

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Agradecimentos especiais e outros créditos Jardim Zoológico de Lisboa [www.zoo.pt] > Informação cientifica sobre a espécie > inspirado na beleza da vida selvagem e informação disponibilizada na visita ao zoo

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Informação sobre a espécie — DragãodeKomodo Mapa de Localização da Espécie — Dragão de Komodo