Historia

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As Origens da Arquitectura Grega Trabalho realizado por: Andreia N.º 1 Bruno N.º 2 Carlos N.º 3 Carlos N.º 4 Carlos N.º 5

História e Cultura das Artes 2009

Rocha Peixoto

15 de Outubro de


Temas  As origens da arquitectura grega.  Arte e Ciência.  O século IV e o novo sentido ornamentista.  A Acrópole com síntese da Arquitectura Grega.  Principais edifícios e núcleos arquitectónicos.  A casa grega.


Introdução Neste trabalho vamos abordar temas sobre a arquitectura na GrÊcia antiga.


As origens da Arquitectura grega As principais manifestações da arquitectura foram os templos gregos. O facto de serem politeístas e de acreditarem na semelhança entre deuses e homens, criou uma expressão religiosa singular no Mundo Grego, sendo que os templos dos mais variados deuses se espalharam por todas as cidades gregas. Os templos eram construídos normalmente sobre uma plataforma de um metro de altura chamada estereóbato. Os edifícios públicos também têm importância arquitectónica e reflectem as transformações políticas vividas pelas principais cidades gregas, como Atenas.


As origens da Arquitectura grega

A utilização de colunas de pedra é uma das características marcantes da arquitectura grega, sendo responsável pelo aspecto monumental das construções. A princípio as colunas obedeceram a dois estilos: o Dórico, mais simples e "mais pesado", e o Jónico, considerado "mais suave". No século V surgiu o estilo Coríntio, considerado mais ornamentado. Foi neste século, também conhecido como século de ouro ou ainda século de Péricles, que a arquitectura conheceu seu maior desenvolvimento, tendo como grande exemplo o Partenon de Atenas. "A Arquitectura era para os gregos a ciência do número, do ritmo e da harmonia."


A evolução da Arquitectura grega A arquitectura, ao longo dos tempos, sofreu uma grandiosa evolução. No período pré-arcaico a arquitectura designa-se como iniciante, dado as construções serem realizadas a madeira e adobe e mostrarem-se com uma estrutura muito simples. No período arcaico surgiram as construções feitas em pedra, notando-se uma pequena evolução, a nível de materiais e de técnicas. No período clássico a arquitectura inclina-se para a comunidade e revela-se uma verdadeira ciência na construção de templos e outros monumentos arquitectónicos. Realiza-se a construção da obra mais conhecida do tempo da Antiguidade Clássica, o Partenon e, também, da Acrópole de Atenas, outra das obras consagradas gregas.


O nascimento das ordens e a busca da harmonia e da proporção


Arte e Ciência As manifestações artísticas no mundo grego alcançaram notável desenvolvimento, reflectindo as tradições e as principais transformações que ocorreram nessa sociedade ao longo da antiguidade. A arte grega è antropocêntrica, preocupada com o realismo, procurou exaltar a beleza humana, destacando a perfeição de suas formas, reflectindo em suas manifestações as observações concretas dos elementos que envolvem o homem.


A arte Pré Helénica. A arte cretense chegou até nós a partir das ruínas do Palácio de Cnossos, e demonstra a influência das civilizações do Oriente Próximo, como a grandiosidade do próprio palácio, assim como as características da pintura, principalmente as figuras humanas, normalmente caracterizadas pela cabeça em perfil e os olhos de frente; o corpo de frente e as pernas de perfil.


A arte micênica caracterizou-se principalmente pelo desenvolvimento da arquitectura, tendo como modelo o megaron micênico e pelo desenvolvimento do artesanato em cerâmica, onde encontramos figuras decorativas, retratando cenas do quotidiano. Apesar da forte influência cretense, a arte micênica tendeu a desenvolver elementos peculiares, iniciando uma distanciação das influências orientais.


A Ciência grega O pensamento científico surgiu na Grécia Antiga aproximadamente no século 6 a.C. com os pensadores pré-socráticos que foram chamados de Filósofos da Natureza e também Pré-cientistas. Foi um período onde a sociedade ocidental, saiu de uma forma de pensamento baseada em mitos e dogmas, para entrar no pensamento científico baseado no Cepticismo. O pensamento dogmático coloca as ideias como sendo superiores ao que se observa. Para a ciência uma teoria é uma ideia, mas se observarmos factos que comprovem a falsidade da ideia, o cientista tem a obrigação de destruir ou modificar a teoria.


Foi na época de Sócrates e seus contemporâneos, que o pensamento científico se consolidou, principalmente com o surgimento do conceito de prova científica, ou repetição do facto observado na natureza. Quando esse processo de modificação no pensamento Grego terminou, aproximadamente noventa por cento dos Gregos haviam se tornado ateus. Sócrates foi condenado à morte e teve de tomar cicuta, pois foi julgado culpado de estar desvirtuando a juventude. Os gregos acabaram por destruir sua própria religião.


Tanto as religiões como a ciência tentam descrever a natureza e dar uma explicação para a origem do universo. A diferença está na forma de pensar de um cientista. O cientista não aceita descrever o natural com o sobrenatural. Para o cientista é necessário provas observadas e o que se observa sempre destrói as ideias. Para um cientista a ciência é uma só, pois a natureza é apenas uma. Sendo assim, as ideias da Física devem complementar as ideias da química, da paleontologia, geografia, etc. Embora a ciência seja dividida em áreas, para facilitar o estudo, ela ainda continua sendo apenas uma.


O século IV e o novo sentido ornamentista O ornamento grego pré-histórico revela influência egípcia e assíria em seus motivos. Nos primeiros estágios de desenvolvimento, a arte grega de maneira geral esteve sujeita a influências orientais e pode ser dividida em quatro períodos: o Mítico, o Dórico ou Arcaico, o de influência Ática-Jônica e Ática-Dórica e, por último, o período Alexandrino, quando se desenvolveu o estilo Coríntio. De maneira geral, pode dizer-se que a ornamentação grega é bela e harmónica e reúne em um mesmo objecto a representação de seres humanos em acção ou contemplação, folhas, flores e frutas, pássaros e outros animais, além de filetes e padrões geométricos que se distribuem nas superfícies que adornam.


O século IV e o novo sentido ornamentista Toda a arquitectura clássica produzida entre os anos 500 e 300 a.C., caracteriza-se por um senso absoluto de organicidade e equilíbrio, subordinando-se suas proporções à ordem matemática. A essa época estende-se ao início de "século de Péricles", quando se empreendeu o embelezamento da acrópole de Atenas, os esforços dos arquitectos concentraram-se particularmente no aperfeiçoamento da ordem dórica. Em contraposição, os arquitectos esforçaram-se para harmonizar as relações entre os diversos elementos arquitectónicos e determinar módulos para a ordem dórica. A primeira grande construção dórica do período foi o templo de Zeus, em Olímpia, erguido segundo risco de Libão em 456 a.C. Quando Atenas foi reconstruída, no governo de Péricles, concentraram-se na colina da Acrópole vários templos dóricos, dos quais o mais importante - que, na verdade, marcou o apogeu do estilo clássico - é o Pártenon, construído por Ictino e Calícrates e decorado com esculturas concebidas por Fídias, não “F´dias”.


O século IV e o novo sentido ornamentista A partir de então, essa obra, com oito colunas de frente e 17 de cada lado, influenciou toda a arte e toda a arquitectura na Grécia, fornecendo-lhe um padrão em que se unem a concepção ideal da forma e das proporções humanas e um enfoque emocional sereno e despojado. Os templos jónicos do período clássico perderam-se em amplitude quando comparados aos da época arcaica, superaram-nos em graça e pureza. As ordens dórica e jónica lançavam mão de motivos abstractos ou semi-abstractos para simbolizar a vida orgânica. Os arquitectos do período clássico tardio, ao contrário, preferiam traduzi-la mais literalmente e para tal fizeram uso de ornamentos inspirados no acanto e outras plantas. Surgiu assim a última ordem da arquitectura grega, a coríntia, anunciada no templo de Apolo, em Bassas, e que se fez popular a partir de 334 a.C. Em seguida, o estilo coríntio combinou-se ao dórico em muitos edifícios.


Do Império de Alexandre á arquitectura das cortes helenísticas: Retórica e Monumentalidade


A Acrópole com síntese da Arquitectura Grega A Acrópole de Atenas é a mais conhecida e famosa das acrópoles da Grécia. Seu significado é tal na arte e cultura do ocidente que muitas vezes é referida simplesmente como a acrópole. É uma colina rochosa de topo plano com 150 metros de altura do nível do mar, em Atenas, capital da Grécia, e abriga algumas das mais famosas edificações do mundo antigo, como o Partenon e o Erecteion. Apesar de não ser a única acrópole, a Acrópole de Atenas é certamente a mais famosa de todas. As acrópoles da Antiga Grécia eram, como o próprio nome diz, "cidades altas" (do grego "pólis"); construídas no ponto mais elevado das cidades, serviam originalmente como protecção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas.


A Acrópole com síntese da Arquitectura Grega • Com o tempo, passaram a servir como sedes administrativas civis ou religiosas. A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricles; foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maior parte das estruturas da Acrópole de Atenas estão em ruínas; entre as que ainda estão de pé, estão o Propileu, o portal para a parte sagrada da Acrópole; o Partenon, templo principal de Atenas; o Erecteion, templo dos deuses do campo, e o Templo de Athena Niké, simbólico da harmonia do estado de Atenas.


Principais edifícios e núcleos arquitectónicos Templos Teatros Ginásios Praça


Templos O mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária. Partenon Carátides


Teatros Eram construĂ­dos em lugares abertos (encosta) e que compunham de trĂŞs partes: a skene ou cena, para os actores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Teatro Epidauro


Ginásios Edifícios destinados à cultura física.


Praça É aonde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia.


A casa grega Segundo os actuais estágios de investigação arqueológica e histórica, os principais modelos existentes actualmente sobre a casa Grega se referem a exemplares localizados em Atenas e relacionados ao período da democracia naquela cidade, durante os séculos V a.C. e IV a.C. Segundo tais modelos e os estudos que se seguiram a eles, paraos Gregos não havia a ideia de lote urbano: a casa ocupava todo o espaço possível e demandado pelo seu senhor, possuindo directamente uma saída


A casa grega A casa Grega voltava-se para dentro: acontecia ao redor de um pátio interno, o qual existia mesmo nas menores casas. Segundo os estudos sobre as ruínas atenienses, as casa em geral variavam entre 150 e 250 metros quadrados, tamanho que as tornava próximas de lotes urbanos típicos do Brasil urbano contemporâneo, por exemplo. O sector das casas voltado para à rua normalmente englobava os cómodos dominados pelo pai da família e pelos homens da casa (e possivelmente os únicos cidadãos que ali moravam, visto que as mulheres escravos não possuíam tal status) e era conhecido como androceu, enquanto o sector dominado pelas mulheres era chamada gineceu.


A casa grega Para os Gregos, visto que a casa era a expressão da propriedade privada do seu senhor, ela também era a manifestação da esfera privada da vida urbana (enquanto a esfera pública se dava em espaços como a ágora, a pnyx, e as ruas). Desta forma a casa era considerada território inviolável. Normalmente era térrea, embora fossem também comuns aquelas estruturas em


ConclusĂŁo Esperamos ter transmitido os temas da arquitectura na GrĂŠcia antiga.

FIM


Ordem D贸rica


Templo de Zeus


Templo J贸nico


Ordem CorĂ­ntia


A Reconstituição do Templo de Apolo


Acr贸pole de Atenas


Partenon


Erecteion


PĂŠricles


Atena


Templo de Athena NikĂŠ


Ă gora


Pnyx A Pnyx, no sistema democrático ateniense, era o espaço no qual se realizava a Assembléia popular, aberta a todos os cidadãos darem seu voto.


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