05 JÁ jornal de condeixa mar 14

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Desenho de Xavier Ventura - 2ยบB - EB nยบ3

marรงo de 2014 - Jร - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 1


Índice ::

2

05 Fala a Diretora

Vamos então à Física! Vamos comemorar Abril!

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EXPOSIÇÃO

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Reflexões de um Diretor de Turma

A Física no dia-a-dia na escola Os 40 anos de Abril

5 Notícias e atividades O Clube do Mar Agora o escritor és tu! - 4ºC Eb3 / 3ºA Eb1 Educação para a PAZ no pré escolar Viagens na minha terra … de Piratas Chuva de Flores na Biblioteca Municipal Visita do escritor Pedro Seromenho ao Agrupamento

Campeonato Nacional de jogos matemáticos ATL das Cáritas - Carnaval e dia de S. Valentim O que é o carnaval Cortejo de Carnaval da EB1 Je t’aime en Chocolat E temos deputados no Parlamento de Jovens Nacional 12 Desporto escolar

Corta-mato distrital - resultados Megasrinter fase escola– resultados Entrevista ao aluno André Costa Entrevista ao professor Mário Teixeira Campeonato Nacional do Corta-mato escolar Balanço das atividades 17

40 anos de Abril Pesquisas do 4ºB / 6ºC O povo que não queria ser cinzento Sabias que? “Se bem me lembro” Profª Helena Araújo

20 Na biblioteca acontece... Dia Mundial da Poesia Concurso de Leitura “Ouvir ler, que prazer!” Semana dos Afetos Museu dos Contos de Perrault Expedição às regiões Polares Dia da mulher (…)

26 Produção de textos Correio do amor - concurso de escrita

28 Diversões 29 Saudades da minha escola, por Vélia Carvalho Foram dias, foram anos 34 A força das palavras, por Ana Paula Amaro O povo saiu à rua num dia assim 35 Ainda não sabiam? A Violência 36 O Ditado e a Composição

Março de 2014

Permitam-me começar este texto usando o tom coloquial que Rómulo de Carvalho usou nas histórias do livro “Física para o Povo”. “Meus caros amigos, uma sucessão de várias coincidências felizes começou a evidenciar a convergência para este momento de enorme prazer: o facto de termos sido contactados há poucas semanas para indagar do interesse em acolher esta exposição, esquecida que estava a proposta da nossa profª Teresa Coelho, pela distância temporal a que foi formulada; o facto de termos comemorado o Dia da Mulher com, entre outros, um poema de António Gedeão, em homenagem às mulheres operárias “Calçada de Carriche”; o facto de nos estarmos a preparar para celebrar o Dia do Agrupamento e com ele evocar o patrono da Escola Secundária Fernando Namora, médico e escritor, em que encontro, pessoalmente, pontos de interseção com o professor e poeta Rómulo de Carvalho, nesta vontade de levar ao povo o saber e o sentir do género humano; o facto de também no Dia do Agrupamento comemorarmos 40 anos de abril, naquilo que são as portas que abril abriu, e uma delas é, sem dúvida, esta escola pública que cada dia se refaz na missão de levar a todos uma herança por todos construída de saberes científicos, tecnológicos, literários, humanistas, sociais, profissionais, enfim, dos saberes que fazem a nossa cultura. Mas quem sou eu para falar desses assuntos e me meter em alhadas?… eu só aprendi a construir submarinos! Com uma garrafa, uma rolha, água e uma panela! E o que mais uso desta experiência é a frase lapidar que profiro quando os meninos se portam mal na aula: basta uma gota, meninos, basta uma gota, para estragar tudo! Recordo sempre com satisfação cada vinda dos físicos da Universidade de Coimbra à nossa escola: o professor Rui Marques veio à secundária falar aos alunos e lhes contou-lhes do Maglev e disse-lhes que a levitação não era exclusiva do reino da magia… o prof. Manuel Fiolhais falou de massas e volumes, e meteu toda a população de Condeixa num cubo com uma aresta de 100 metros! E quando o prof. João Gil veio falar das energias renováveis,,, Se refiro estas vindas é porque são sempre bem vindas e são um suporte vitamínico para nós professores e alunos subirmos a nossa calçada e, bem sabemos que por vezes a inclinação é maior que a da calçada de Carriche!!! Vamos então à Física! Vamos comemorar Abril! …e conhecer o que os nossos alunos andam a aprender… em mais uma edição do nosso jornal escolar.” Anabela Rodrigues de Lemos

Direção do Jornal Ana Rita Amorim

(adaptação do discurso proferido aquando da sessão inaugural da exposição “Física no dia-

Isabel Neves

a-dia na escola” do programa O Mundo na Escola baseada na obra de Rómulo de Carvalho)

Grafismo

Nota:

Ana Rita Amorim aec.jornal@aecondeixa.pt

Um comboio de levitação magnética ou Maglev é um veículo semelhante a um comboio que transita numa linha elevada sobre o chão e é propulsionado pelas forças atrativas e repulsivas do magnetismo através do uso de supercondutores.

2 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014


:: EXPOSIÇÃO No dia 17 de março, ocorreu a cerimónia de inauguração da exposição “A Física no dia-a-dia na escola”, no auditório da EB Nº2, do nosso agrupamento. Abriu a cerimónia a Profª Sandra Galante, coordenadora da escola, seguida de um momento musical pelo Rodrigo, do7ºF, com a Pedra Filosofal, orientado pelo prof. Mário Alves. Foram oradoras a diretora do nosso agrupamento, Dr.ª Anabela Lemos, a profª Ana Eiró, coordenadora do projeto “O mundo na escola”, a diretora regional de educação, Dr.ª Cristina Oliveira, a presidente do Conselho Geral, drª Graça Figueiredo e a Vereadora da Cultura, profª Drª Liliana Pimentel. Trata-se de uma exposição itinerante baseada na obra “A Física no dia-a-dia”, de Rómulo de Carvalho, onde os visitantes são convidados a realizar experiências simples, utilizando objetos do quotidiano, tendo como lema “mexer para aprender”. O objetivo desta iniciativa é possibilitar que ela chegue a um maior número de alunos. Para sabermos algo mais sobre esta atividade resolvemos entrevistar um professor que dinamiza e acompanha os visitantes.

escola mas, naquela altura, em 1968, não havia laboratórios. Então, o que é que as pessoas tinham em casa? Tinham colheres, garfos, muitas agulhas e é precisamente aquilo que vão encontrar nesta exposição. Não vão encontrar nada digital nem nada virtual, é tudo para mexer. Aliás, o lema da exposição é mexer para aprender. E, depois, é física no dia-a-dia, não só porque tem objetos com que lidamos diariamente mas porque todas as experiências têm a sua transposição para o dia-a-dia.

Como se chama? Chamo-me Augusto Rodrigues. O que faz aqui? Aqui, a minha principal função é fazer a manutenção da exposição, isto é, estou aqui para fazer com que as experiências todos os dias trabalhem. A par com esta função, tenho também a missão de dinamizar, ou seja, eu acompanho as pessoas na visita à exposição e explico. Quando vem, por exemplo, uma turma, eu faço uma ligeira introdução, digo do que trata a exposição, como se visita… chegar aqui e simplesmente visitar não ajuda muito. Basicamente, sou um guia, podem ver-me como um monitor. Sou um professor de física e de química, também já tive turmas, já tive alunos e agora tenho várias escolas e várias turmas. Porque escolheu este trabalho? Foi por causa de uma professora minha de física e química. Eu tinha muito medo da física e da química e essa professora conseguiu mostrar-me a beleza da física e da química. Ela disse -me que, às vezes, temos que tomar decisões e enfrentar os nossos medos, e foi o que fiz. Eu não era necessariamente muito bom a física e a química e era um pouco fraquinho a matemática, mas ela disse-me que com trabalho tudo se resolve. E foi o que aconteceu. Gosta do que faz? Adoro, gosto, amo. Tudo o que aprendi de guiar uma exposição foi com o professor Vítor Gil, um homem muito inteligente, aqui no exploratório de Coimbra, onde trabalhei 3 anos. Adoro o que faço, gosto mesmo. De que trata a exposição? A exposição trata basicamente de experiências de física, tiradas de um livro. Foi deste livro que se retirou o nome que tem a exposição, “A física no dia-a-dia”. Foi escrito em 1968 e, na altura chamava-se “Física para o povo”. Foi escrito por um senhor, que era o professor Rómulo de Carvalho, que tinha um talento natural para comunicar ciência. Concebeu uma série de experiências para, imaginem, explicar ciências aos vossos avós, coisas muito simples. Hoje, vocês têm acesso a laboratório na

Porque é que a exposição veio para esta escola? Isso foi graças à profª Teresa Coelho, professora de física e química deste agrupamento. Ela tomou a iniciativa de inscrever a vossa escola. Tínhamos 200 escolas para escolher e a Drª Graça Brites veio cá, gostou imenso da escola, da receção que lhe fizeram e esta acabou por ser uma das escolhidas, de entre as 200 que havia. Quem inventou esta exposição? Quem inventou esta exposição foi a Dr.ª Ana Eiró. Ela tinha o livro, gostava imenso das experiências e transformou-as numa exposição no Pavilhão do Conhecimento. Esta exposição teve tanto sucesso que a profª Ana Eiró quis partilhar esse sucesso com as escolas porque nem toda a gente pode ir a Lisboa, nem tem essa possibilidade, muito menos hoje em dia, na crise que temos. A profª Ana Eiró com ajuda do engenheiro Florindo Ventura pensaram na ideia. Foi este senhor com a Dr.ª Alda, que têm uma empresa chamada Mactrim, que construíram depois toda a exposição. Além disso, a exposição foi também criada e pensada, porque não podíamos pegar no livro e transformá-lo diretamente numa exposição. Existem dois professores de física do Instituto Superior Técnico, o Pedro Brugueira e o Filipe Mendes, que são os conselheiros científicos desta exposição. Uma parte é realmente original e está no livro de Rómulo de Carvalho, mas tivemos que atualizar algumas palavras. Além disso, o livro era pensado para adultos e nós, vindo à escola, como o nosso público é maioritariamente alunos, tivemos que adequar todas as experiências ao público escolar. Também dá perfeitamente para adultos, mas, neste caso, tivemos que suavizar, mas manter todo o rigor científico, colocando a explicação de uma maneira mais facilmente abordável. Entrevista realizada pela Maria, Lígia e Liliana do 4º C da EBnº1

março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 3


Reflexões de um Diretor de Turma:: Hoje em dia, para alguém que tenha via pública, o namorado. Se for homem, menos de 50 anos, a Revolução de Abril de talvez não compreenda a necessidade de 74 pouco ou nada significa do ponto de vista pagar para ter uma licença de porte de… emocional,

pois

não

tem

memórias isqueiro.

suficientemente marcantes da vivência em Portugal antes dessa data. A não ser que tenha vivido na pele as dificuldades da descolonização, como aconteceu a muitas crianças que integraram a chamada “Ponte Aérea” e entraram no número dos chamados “ Retornados”.

Os tempos eram outros e valores como Deus, Pátria, Família, num país hoje leigo, com uma taxa de emigração entre os jovens e, os menos jovens, cada vez maior e com cada vez um maior número de famílias desfeitas e refeitas por divórcios, separações e uniões de facto, nada significam. Até os

Se a curiosidade despertada pelas aulas símbolos da nação no estrangeiro, como de História ou de Português (ligada ao Amália Rodrigues e Eusébio, já faleceram. estudo

da

obra

de

Sttau

Monteiro,

“Felizmente Há Luar!”) tiver sido grande, esse alguém terá provavelmente lido algum livro ou pesquisado alguns documentos relativos à época do Estado Novo e do regime

salazarista

interessante

ou

e

caricato

terá

achado

algum

aspeto

descoberto do ponto de vista histórico. Se for mulher, achará ridículo o facto de, nessa altura,

as

mulheres

dependerem

da

autorização dos maridos para movimentarem dinheiro, trabalharem fora de casa ou viajarem para o estrangeiro. O facto de, se fossem professoras, não poderem, mesmo no Verão, ir trabalhar para a escola de pernas descobertas, sem meias, ainda que transparentes; de terem de avisar os reitores das mesmas, no caso de se pretenderem casar, se fossem solteiras; ou de haver instituições de ensino separadas para o sexo masculino

e

feminino;

ou

de,

Quando a geração de 40 desaparecer, o 25

de

Abril

O Clube do Mar Tem peixinhos bonitos, Fico parado a olhá-los Em movimentos esquisitos. Podes dar-lhes comer Com muita alegria Só tens de te inscrever Que até fazes uma sinfonia Para lhes fazer companhia

Está prestes a chegar Um aquário maior Para eles não sujarem E nadarem com mais vigor Tu também Podes fazer notícias Sobre o mar Como os jornalistas

de

História

passará

a

ser

de

Portugal,

associado

à

democracia portuguesa como outro facto qualquer. Os jovens de hoje dissociaram-se, na sua maioria, da política e da causa pública. Poucos são os que se recenseiam quando atingem a maioridade. Não sentem

que

seja

um

dever

cívico

votarem

e

escolherem o rumo da governação do país. Não possuem grandes ideais políticos, nem se reveem em líderes do país. É uma geração fechada sobre si mesma, num mundo virtual de redes sociais, sem grandes causas para combater ou ideais de luta por um mundo melhor e mais justo para todos. Cabe à Escola mudar esta postura e mentalidade!

caso

Tu podes ajudar Colaborando no Clube do Mar Vai à sala C1.02 Com um sorriso vais ficar Este poema terminou Contigo contente Espero que tenhas gostado E que divulgues a toda a gente

4 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014

74

definitivamente algo remetido para os livros

namorassem, não poderem beijar, em plena

CLUBE do MAR

de

Diogo Santos, nº3 – 6º C

Maria João Cura Mariano Coordenadora DT Secundário)


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES http://omarlongedacosta.blogspot.pt O projeto da Associação de Pais da Escola Básica nº1, apoiado pela iniciativa “Pais com a Ciência" da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - Ciência Viva, continuou neste ano letivo com um leque bastante alargado de atividades para todos os alunos da EB nº1 e estendendo-se pontualmente aos alunos da EB nº2. Este ano, o mar continuou a aproximar-se de Condeixa através das atividades laboratoriais a cargo da bióloga Sónia Cotrim. O Clube das Ciências do Mar mantém-se também a funcionar, às segundas-feiras no intervalo grande da manhã, tendo sido alargado este ano à EB nº2 onde existe uma aquário a cargo dos alunos do 6º C. No 1º período, o tema foi "Um mar de pequenos nadas". Nas várias sessões falou-se sobre assuntos diversos como a poluição que chega aos nossos mares e as suas consequências, e ainda de onde vem o lixo que encontramos nas praias e no mar? No início de outubro realizou-se uma palestra, dinamizada pela bióloga marinha Joana Oliveira, sobre a costa rochosa da Figueira da Foz. Esta palestra serviu de mote para uma visita de estudo, realizada, nos dias 7 e 8 de outubro, pelos alunos do 1º ciclo, à Figueira da Foz. Aí os alunos puderam observar lapas, ouriços, mexilhões, entre outros organismos existentes na costa rochosa. Aproveitando esta visita, foram ainda ver o Museu do Sal, no estuário do Mondego, onde aprenderam, entre outras coisas, “O que é o Sal e a Tecnologia do Sal na Figueira da Foz”. Os alunos do Jardim de Infância irão, em junho, realizar esta mesma visita à Figueira da Foz. Foi dinamizada uma oficina denominada "Nós e os Nós", pelo biólogo Filipe Martinho, para os alunos dos 3º e 4º anos. Com base nesta oficina foram feitas pulseiras para o Natal. No 2º período o tema, centrou-se nos organismos bentónicos, realizando-se diferentes atividades consoante o ano escolar. Um membro da Associação de Pais, Gorete Matias, que colabora com o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos de Quiaios, veio falar um pouco sobre o que este Centro faz na reabilitação e devolução à natureza de animais marinhos, nomeadamente aves, répteis e mamíferos marinhos. Em março deste ano, o biólogo marinho Vítor Paiva, da Universidade de Coimbra, veio falar sobre Aves Marinhas e a sua importância nos ambientes marinhos. Falou-se de como os biólogos estudam os hábitos das aves e quais os percursos que efetuam nas suas longas migrações sazonais. Neste período realizou-se uma visita de estudo, dividida em três dias, ao Museu Marítimo de Ílhavo e Navio Museu Santo André, onde todos os alunos da EB1 nº1 e o 6ºC puderam perceber melhor a pesca do bacalhau e toda a sua história. Desde o ano passado que o agrupamento de escolas de Condeixa-a-Nova foi inserido no projeto “Educação PROPOLAR”, através do “mar longe da costa”, permitindo a visita de cientistas à escola, desenvolvendo e dirigindo pedidos de atividades, além de uma ligação direta com cientistas polares. Este ano letivo, no âmbito deste projeto, foram feitas bandeiras que representassem a Antártida e respetivas legendas. O cientista José Xavier regressou a Condeixa, agora à Escola Básica nº2, para falar com os alunos do 6º ano. Ainda tivemos na biblioteca da Escola Básica nº2, uma exposição de fotografia POLAR, intitulada "Nos limites da ciência - a Investigação Portuguesa no Ártico e na Antártida".

março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 5


NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

“Agora o escritor és tu!”

premeia alunos de Condeixa

4ºC da EB3

3 A da EB1

Alunos do 4ºC da EB N.º 3 de momento da nossa visita: o encontro com

continuam António Torrado, o grande escritor e

Condeixa-a-Nova

“Serafim e Malacueco na Corte do contador Rei Escama” e vencem concurso! A aventura começou quando nós, os alunos 4ºC da EB N.º 3 de Condeixa-aNova,

soubemos

premiados

pelo

que

tínhamos

trabalho

sido

“Serafim

e

Malacueco na Corte do Rei Escama”, no âmbito do concurso “Agora o escritor és tu!” (iniciativa e organização promovida pela Visão Júnior). O trabalho que desenvolvemos baseouse na leitura da obra, na continuação da

história e no desenho de uma capa. A convite da Visão Júnior, realizámos no passado dia treze de fevereiro uma visita de estudo, durante a qual tivemos a oportunidade de

entrevistar

António

Torrado (autor do livro que explorámos) e de visitar a redação da VISÃO Júnior. Assim, acompanhados pelas professoras Margarida (Titular de Turma), Ana Rita Amorim

(Professora

Filomena

Ribeiro

Bibliotecária),

(Coordenadora

da

Escola) e Anabela Lemos (Diretora do Agrupamento de Escolas), prosseguimos

viagem com destino a Lisboa, mais propriamente ao edifício de S. Francisco de Sales (Edifício IMPRESA, que também aloja

o

EXPRESSO,

a

VISÃO,

de

histórias

de

literatura

infantojuvenil. Partilhámos este momento

a

CARAS,...), em Paço d' Arcos. Partimos às 9 h e por volta das 12h estávamos a

com mais três turmas (também elas vencedoras do concurso «Agora o escritor és tu»). A sessão com António Torrado foi para todos nós um momento de enorme importância, visto estarmos “cara a cara” com um escritor famoso e termos a oportunidade de conhecê-lo melhor. O autor respondeu claramente às nossas questões e ilustrou-as de forma hilariante!

No

encontro

com

o

escritor

foi

desenvolvida uma história coletiva que, com o contributo do autor, ficou muito divertida.

António

Torrado

também

declamou duas poesias inéditas, a serem publicadas no seu próximo livro de poesia. No final, o encontro com o autor acabou com uma sessão de autógrafos que muito animou os leitores! A visita chegava ao fim… mas, antes da partida, ainda tivemos direito a um lanche - mais um miminho oferecido pela VISÃO Júnior, que muito bem nos acolheu.

Este dia foi mesmo inesquecível pela experiência, pelo caloroso acolhimento, enriquecimento e valorização, de tal modo que regressámos à nossa escola, sentindo -nos encorajados a participar noutros desafios! Qual será o próximo?

ser recebidos pela Patrícia, funcionária da

NOTA DE AGRADECIMENTO: A professora e alunos agradecem a todos os que colaboraram e que de alguma forma tornaram possível a Depois de uma visita fantástica pelos realização desta visita de estudo. 4ºC da EB nº3 bastidores da revista, por volta das 14 h,

VISÃO Júnior.

dirigimo-nos ao auditório para o segundo 6 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014

A Visão Júnior, única revista inserida no Plano Nacional de Leitura, lançou o concurso” Agora o escritor és tu!” e nós, leitores atentos, alunos do 3ºA, “metemos mãos à obra”. O desafio era continuar a história “O senhor do seu nariz e outras histórias” de Álvaro Magalhães, e fazer a ilustração (capa) do texto que criámos. Eis então, que a nossa professora nos deu conhecimento da notícia: o 3ºA da EBNº1 de Condeixa foi uma das turmas vencedoras! Ficámos eufóricos! O prémio foi uma visita à redação da Visão, em Paço de Arcos, em Lisboa, uma entrevista ao escritor Álvaro Magalhães, um lanche-convívio e uma sessão de autógrafos. Tudo foi interessante, mas ter a possibilidade de conhecer o local onde se faz a revista e as pessoas que lá trabalham: jornalistas, repórteres, fotógrafos…, é fabulástico (fabuloso + fantástico). E aqui estamos nós a brincar com as palavras como Álvaro Magalhães costuma fazer e demonstra no seu livro de poesia: “O brincador”. Escrever bem é uma maneira de brincar com as palavras. E esse é o nosso lema desde que aprendemos a ler. Parabéns ao 3º A que tem bons leitores e escritores! Iremos aparecer na Visão Júnior de maio. 3ºA da EB nº1 Curiosidade: O fotógrafo Marco explicou-nos qual o significado da palavra fotografia e que é escreve com a luz. (foto + grafia) = luz + escrita


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES

As turmas A e B do Jardim de Infância de S. Fipo abordaram algumas temáticas no âmbito do projeto “Educação para a Paz”, dando cumprimento aos objetivos da Educação Pré-escolar: promover o desenvolvimento pessoal da criança, com base em experiências de vida democrática numa perspetiva de Educação para a Cidadania; fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade. Acreditamos que o papel da escola é ajudar na formação ética de cidadãos

críticos e conscientes do seu papel na sociedade, consideramos que a escola se deve preocupar com a formação em valores, condição para o desenvolvimento intelectual, moral e para o pleno exercício da cidadania. A Educação para a Paz no Pré-escolar é possível através da vivência de valores como a liberdade, a cooperação, a tolerância e no desenvolvimento de atividades promovidas pelas educadoras de infância: artísticas, jogos colaborativos, exploração de Histórias... Queremos fazer do mundo um lugar melhor, começando hoje por nós mesmos…

”Os amigos são como as cores do arco-íris… ... são todos diferentes e alegram a nossa vida” Desenho “Meninos de todas as cores” baseado na história de Luísa Ducla Soares

Explorando o tema

Viagens na minha terra…

Vamos navegar e passar o Cabo Bojador

Aprendemos que os portugueses foram navegadores e descobriram o caminho marítimo para a Índia. Construíram naus e foram grandes exploradores, conquistaram terras e riquezas. “Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal!...Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador tem que passar além da dor… “ Fernando Pessoa E assim surgiu o projeto de construirmos um barco… ...mas de PIRATAS!

Centro Educativo, pré-escolar, turma E

O navio, ao fazer-se ao mar, já leva o seu destino, quando se encontra a navegar, mesmo grande é pequenino. Ó mar, tu és um leão, Que a todos queres comer, Não sei como os homens podem as ondas do mar vencer!

Cuidado!… Pirata! Vamos atacar os tubarões e o crocodilo… março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 7


NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

fspj cgrw No passado dia 11 de fevereiro, acompanhei a professora bibliotecária Ana Rita Amorim à Biblioteca Municipal de Condeixa-a-Nova para ouvir (e ver) contar uma história intitulada OBAX, de autoria do escritor André Neves. Tratou-se

de

uma

atividade

dirigida

aos

alunos

que

frequentam o ensino pré-escolar no nosso agrupamento, dinamizada pela Biblioteca Municipal de Condeixa. Para contar a história, uma contadora de histórias chamada Sininha utilizou uns bonecos de pano e um dos já famosos tapetes contadores de estórias da educadora Nina, que trabalha no nosso Agrupamento, e que o costurou especificamente para este conto. Obax, que significa flor em somali, decorre na savana africana e fala-nos de uma pequena menina (a Obax). As histórias que se contam nas tribos africanas costumam ser sagradas, mas as de Obax eram tão mirabolantes que até faziam rir. Na aldeia ninguém a levava a mal, mas a pequena

t e s b

ficava triste por não acreditarem nela. Um dia, quando todos duvidaram que tinha visto cair do céu uma chuva de flores, Obax jurou que nunca mais contaria as

suas aventuras, guardando-as só para si! Porém, logo de imediato, mergulhou mais uma vez numa ideia fantástica: partiria pelo mundo fora, com o seu amigo Nafiza, um elefante solitário que se tinha perdido da manada. No seu dorso iria percorrer o mundo para encontrar novamente uma chuva de flores. Dessa forma, provaria a todos que a sua história era verdadeira. Durante essa nova aventura, os dois amigos avistaram chuva de água, chuva de pedras, chuva de estrelas, chuva de folhas a esvoaçarem no vento e até chuva de flocos de algodão. Porém, até ao seu “regresso” não viram nenhuma chuva de flores. Quando terminou a sua mais recente aventura, Obax contou o que se passara a todos. Mais uma vez, duvidaram e gozaram com ela, sobretudo quando, muito confiante, afirmou que Nafiza se encontrava à porta da cabana, quando lá só estava, afinal, uma pequena pedra com a forma de um elefante. Mas não fiquem tristes, porque um dia, como que por milagre, a pequena menina conseguiu que todos acreditassem nela e nunca mais ninguém gozou com as suas aventuras! Querem saber como?

LEIAM O LIVRO! Sandra Santos, n.º15, 9ºB

8 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES

O escritor Pedro Seromenho de visita ao nosso Agrupamento No dia 12 de fevereiro, a nossa turma, 3ºA da EBNº1 de reciclagem do papel e cartão,

Condeixa, juntamente com outras turmas, de 3º ano, teve o do vidro, do plástico e metal, e prazer de conhecer Pedro Seromenho, um jovem escritor que das pilhas. nos deu a conhecer algumas das suas obras.

Pedro Seromenho é, portanto,

Pedro Seromenho tem o curso de economia, mas decidiu ser escritor e também ilustrador, o que não é assim tão simples. A escritor aos trinta anos. A sua primeira história é baseada na obra “900 - história de um rei” que fala da vida de D. Afonso sua infância e intitula-se “A Nascente de Tinta”, seguiu-se Henriques, 1º rei de Portugal, demorou doze meses a ser outro livro “O Reino do Silêncio”. Ambos conduzem para escrita e ilustrada. dentro dum mundo de sonho e de imaginação, crianças e As suas histórias revelam muita imaginação, mas a forma adultos.

como desenha é bastante criativa, como nos demonstrou ao

Hoje, tem várias obras publicadas, todas elas muito fazer um desenho, em poucos minutos, sobre “A fuga da engraçadas e que nos divertem, associando sempre as ações ervilha”. Esta história relata a viagem de uma ervilha pelo dos objetos e dos animais às ações e atitudes das pessoas, sistema digestivo, história bastante elucidativa para os alunos nomeadamente “Porque é que os animais não conduzem?”. do 3º ano que estudam este tema, no Estudo do Meio. Outras obras muito interessantes são “Maria Botelha”, “João Neste momento, o escritor já se encontra a escrever outra Papelão e Felismina Cartolina”, “O Palhaço Avaria e o Planeta obra baseada nos afetos, nas relações entre pai e filho, que Bateria” e “Chico Fantástico”. Estas histórias foram escritas e tem por título: “As gravatas do meu pai”. ilustradas por Pedro Seromenho que se encontra envolvido Ficamos à espera do lançamento deste livro, no dia do pai, num projeto chamado «reciclo Mania» e que tem como conforme nos foi dito pelo próprio autor. Estamos curiosos!... objetivo alertar-nos para a proteção do ambiente fazendo a

Turma do 3ªA - EB1

No passado dia 14 de março, um grupo de 5 alunos, do 9º e 10º ano, do Agrupamento de Escolas de Condeixa, participou no 10º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, que decorreu na cidade do Fundão. Essa participação apenas se concretizou porque a Câmara Municipal, gentilmente, facultou transporte para os alunos, uma monitora do ATL e uma professora de Matemática. O nosso muito obrigado à Câmara Municipal. Estavam em competição cerca de 200 escolas/agrupamentos

com alunos de diferentes idades, desde o 1º ciclo ao ensino secundário que disputavam três jogos diferentes em cada ciclo. Os nossos alunos participaram nos jogos: Hex, Avanço e Rastro. A participação dos nossos alunos não os levou à final, mas apreciaram muito a experiência e vieram motivados a continuar a treinar na escola, com vista à preparação e participação nas competições do próximo ano. Nunca é de mais referir que a parceria que se vem registando, ao longo destes anos, entre os professores de Matemática e as monitoras do ATL da Escola Secundária Fernando Namora, na dinamização de atividades na área da Matemática, é de grande importância para a concretização das mesmas e muito enriquecedora para todas as partes.

março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 9


NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

TRADIÇÕES LOCAIS NO CARNAVAL DA CÁRITAS 1200 CRIANÇAS, JOVENS E IDOSOS NO CARNAVAL Realizou-se, no dia 3 de março, o já habitual Desfile de Carnaval da Cáritas Diocesana de Coimbra. Os cerca de 1000 participantes dos Centros de Atividades de Tempos Livres (CATL) da Cáritas encheram de cor e animação as ruas da Solum, em torno do Centro Comercial Dolce Vita, durante a manhã. A animação continuou pela tarde fora no Pavilhão do União de Coimbra, onde, ao som de um DJ convidado, as crianças dançaram e conviveram. Coreografias ao som da música e insufláveis fizeram as delícias das centenas de crianças e jovens dos CATL’s que participaram.

Nós estivémos lá! Vestidos a rigor, levámos aquilo que Condeixa O ATL em estilo… Realizou-se, no passado dia 14 de fevereiro, na Escola

tem de mais representativo: Conímbriga. Por isso, Romanas e Romanos levaram “ fortuna e festa” a mais um desfile da CDC, sob

Fernando Namora, a Comemoração do dia de São Valentim com um workshop diferente intitulado “Sou uma estrela”. Contou com a presença de 26 alunos da Escola de Cabeleireiros de Coimbra, que pentearam, depilaram e maquilharam a face e as unhas das nossas utentes. O objetivo a que nos propusemos foi atingido, uma vez que foi criado um visual diferente para uma ocasião muito especial. Proporcionámos momentos felizes e emocionantes que foram do agrado dos utentes. Certamente, será uma atividade para repetir.

“SOU UMA ESTRELA!” DIA DE S. VALENTIM

COM A ESCOLA ABC - CABELEIREIROS E ESTÉTICA

10 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014

a égide de “vini, vidi, vici” e “panis et circenses”. Havemos de voltar no próximo ano.


:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES O que é ?

Quando surgiu o Carnaval?

O carnaval é

Até agora, os estudiosos não conseguiram chegar a uma resposta

considerado uma

precisa sobre esta questão.

das festas populares mais animadas e representativas do mundo.

Uns dizem que a festa surgiu no antigo Egito, outros que foi na

Tem a sua origem no entrudo português, quando, no passado, as

Europa medieval... Mas, para a maioria dos pesquisadores é

pessoas jogavam umas nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo

provável que o Carnaval tenha a sua origem no Império Romano,

acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um

ainda antes do nascimento de Cristo. Nessa época, celebravam-se as

significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até aos dias

Saturnálias, festas em homenagem ao deus do tempo, Saturno.

de hoje no Carnaval.

Aconteciam nos meses de novembro e dezembro, e todos os da sociedade participavam. Desde os membros da História do Carnaval elementos nobreza aos escravos, todos se misturavam nas ruas para as

O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa, em países como Itália e França.

O carnaval ocorria em forma de desfiles urbanos, em que os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a Colombina, o Pierrot e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem europeia. No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas fantasiavam-se, decoravam os seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está aí a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais. No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais

uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado. A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir de então o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual a escola de samba que era a mais bonita e animada.

comemorações, que incluíam muita comida, bebida, música e

dança. As pessoas representavam papéis e fingiam ser o que não eram. Por isso, com o passar do tempo, veio o costume das máscaras, trazidas do teatro clássico grego.

Elas

personagens,

representavam seres

outros

diferentes

do

normal, geralmente relacionados com o sobrenatural,

monstros,

morte,

mistério... Mais tarde, porém, essas festividades correram o risco de acabar. A poderosa Igreja quis cancelar as Saturnálias devido aos excessos das festas (muita comida, bebida e desordem) que iam contra as recomendações de um comportamento moderado. Para não perderem os fiéis, no ano 325, foi decidido que os quarenta dias antes da Páscoa deveriam ser guardados apenas para orações e jejuns - intervalo de tempo que ficou conhecido como Quaresma. As festividades seriam comemoradas antes do início desse período a mesma data atual - e ganharam o nome de Carnevale, que, no idioma da época, significava "adeus à carne", ou seja, uma despedida aos excessos que caracterizavam as Saturnálias e eram, como ainda são, reprovados pela Igreja. Trabalho de pesquisa do 4º B Escola EB de Condeixa Nº3

De acordo com o PAA do nosso Agrupamento e o projeto que estamos a desenvolver na EB1

“Da janela do meu quarto…

viagens na minha terra”,

decidimos festejar o entrudo, reavivando uma das tradições culturais do nosso país. Deste modo, associámo-nos à Casa de Saúde Rainha Santa Isabel e à APPCDM e, no dia 28 de fevereiro, realizámos o tradicional desfile de Carnaval e fomos até à Praça da República “brincar ao entrudo”. março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 11


INFANTIL A - MASC.

DESPORTO ESCOLAR::

Corta-Mato Distrital do Desporto Escolar

Class Nome 20º CARLOS LIMA 85º HUGO ALBINO 86º BRUNO PITA 94º JOÃO MATOS 128º MÁRIO ROSA 204º RUI GASPAR

INFANTIL B - MASC.

Este ano letivo, o corta-mato distrital do Desporto Class Nome Escolar realizou-se no dia 17 de fevereiro na vila de 3º ANDRÉ COSTA Maiorca (Figueira da Foz), mais propriamente no Parque do Lago. A organização do evento esteve a cargo da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, Direção de Serviços Região Centro, – Desporto Escolar de Coimbra e Agrupamento de Escolas Figueira Norte.

INFANTIL A - FEM.

Tempo Class Nome 0:03:34 6º INÊS RODRIGUES 0:03:58 43º SOFIA CRUZ 0:03:58 77º JULIANA SILVA 0:04:01 102º ANA MARTINS 0:04:14 145º CLAUDIA TORRES 0:04:57 170º RITA PITA

INFANTIL B - FEM.

Tempo 0:05:14 54º RAFAEL ALMEIDA 0:05:59 56º TIAGO NARCISO 0:06:00 107º PEDRO FERREIRA 0:06:20 113º ANDRÉ MINDERICO 0:06:22 176º RUI CABETE 0:06:47

INICIADOS - MASC.

Class 14º 81º 121º 159º 176º 200º

Nome LAURA GÓIS MARIA GARRIDO

Tempo 0:06:19 0:07:16 VIRGÍNIA GONÇALVES 0:07:32 SARA RODRIGUES 0:08:00 BEATRIZ FIGUEIREDO 0:08:11 ANA ACÚRCIO 0:08:47

INICIADOS - FEM.

Foi ao longo de uma manhã muito chuvosa que cerca Class Nome Tempo Class Nome de um milhar de alunos dos vários estabelecimentos de 107º DANIEL SANTO 0:09:36 49º DIANA OLIVEIRA 0:10:04 51º MARIANA COUTINHO ensino do distrito de Coimbra disputaram, num 151º JOSÉ PINTO percurso com muita lama, os lugares que davam acesso ao campeonato nacional.

223º DIOGO SANTOS 0:12:09

JUVENIS - MASC.

Tempo 0:03:39 0:04:18 0:04:33 0:04:46 0:05:03 0:05:23

55º INÊS ISUSI 62º Mª FRANCISCA RODRIGUES 106º SARA SILVA

Tempo 0:08:29 0:08:31 0:08:32 0:08:38 0:09:19

Nome Tempo O nosso agrupamento esteve representado por 34 Class alunos, nos diferentes escalões etários. Todos eles 145 LUIS NUNES 0:16:30

tiveram um desempenho e um comportamento muito

JUVENIS - FEM.

meritório. Em termos de classificações, há a destacar os Class seguintes alunos: Carlos Lima, nº6 - 5ºD (20º lugar);

72

Nome DIANA INOCENTES

Tempo 0:15:07

Inês Rodrigues, nº10 - 5ºE (6º lugar); André Costa, nº4 7ºF (3º lugar) e Laura Góis, nº14 - 7ºE. Em termos coletivos, a nossa escola também obteve resultados de

relevo. O aluno André Costa do 7º F, ao alcançar o 3º lugar no escalão infantil B masculino, conseguiu o apuramento para participar no campeonato nacional de corta mato do Desporto Escolar, que se realiza no dia 15 de março, em Portalegre. Professor Mário Teixeira

Megasprinter

A atividade do Desporto Escolar, intitulada Megasprinter, realizou-se no nosso agrupamento no dia 5 de fevereiro de 2014, com a presença de cerca de meia centena de alunos. Realizaram-se as provas de velocidade e de salto em comprimento, nos variados escalões etários. Este evento ainda serviu para selecionar os alunos que foram representar o nosso agrupamento na fase distrital, que se realizou em Coimbra no dia 26 de fevereiro de 2014.

Na página seguinte apresentamos os resultados alcançados: 12 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014


FASE ESCOLA

::DESPORTO ESCOLAR

Turma 5ºE 5ºD 5ºE 5ºA 5ºC

Nome Tempo Paulo Manaia 6’'47 Carlos Lima 6''52 José Augusto 6''84 Filipe Veríssimo 6''93 Diogo Sabino 8''01 Infantil A - Feminino

Class. 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 5º lugar

Turma 5ºE 5ºE 5ºF

Nome Tempo Inês Rodrigues 6''55 Sofia Cruz 6''87 Rita Alexandra 7''92 Infantil B - Masculino

Class. 1º lugar 2º lugar 3º lugar

Turma 6ºE 7ºF 6ºB 6ºB 6ºA 6ºB 5ºD

Nome Tempo André Mindrico 5''64 André Costa 6''22 Pedro Ferreira 6''42 Eduardo Amado 6''58 Rafael Silva 6''88 Leandro Borba 7''02 João Ferreira 7''04 Infantil B - Feminino Nome Tempo Sara Rodrigues 6''53 Virgínia Gonçalves 6''63 Rafaela Mendes 6''93 Lara Cardoso 6''99 Carolina Simões 7''09 Iniciado - Masculino Nome Tempo Francisco Calhindro 5''43 João Pereira 5''64 Hugo Oliveira 5''87 Tiago Rodrigues 5''89 Francisco Palrilha 6''11 Guilherme Nunes 6''11 Daniel Santos 6''38 Francisco Frota 6''43 Ricardo Ferreira 6''80 José Mota 6''97 Iniciado - Feminino Nome Tempo Diana Oliveira 5''24 Ana Miranda 6''16 Ana Simões 6''75 Andreia Mesquita 7''19 Juvenil - Masculino

Class. 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 5º lugar 6º lugar 7º lugar

Turma 7ºF 7ºF 5ºF 7ºF 6ºD Turma 8ºD 8ºD 8ºD 8ºA 8ºB 8ºB 6ºA 8ºB 6ºC 6ºB Turma 8ºC 9ºD 8ºC 7ºA Turma 6ºA

Nome Carlos Fernandes

Tempo 6''03

Class. 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 5º lugar Class. 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 5º lugar 6º lugar 7º lugar 8º lugar 9º lugar 10º lugar Class. 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar

Infantil A - Masculino

RESULTADOS MEGASPRINTER – SALTO EM COMPRIMENTO

RESULTADOS MEGASPRINTER – CORRIDA DE 40 METROS

Infantil A - Masculino

Turma

5ºD 5ºE 5ºA Turma

5ºE Turma

7ºF 6ºB 6ºA 5ºF 6ºB 5ºD 5ºA 7ºF 7ºF 6ºD Turma

8ºD 8ºB 8ºB 8ºB 8ºA 6ºB Turma

8ºC 9ºD 6ºA

Class. 1º lugar 2º lugar 3º lugar

Nome Sofia Cruz

1º salto 2º salto 2,22 2,54 Infantil B - Masculino

Class. 1º lugar

Nome 1º salto 2º salto André Costa 3,60 3,18 Leandro Borba 2,95 3,18 Rafael Silva 3,15 2,85 Diogo Gonçalo 3,10 2,65 Pedro Ferreira 2,90 2,70 João Ferreira 2,62 2,73 Nelson Grilo 2,35 2,58 Infantil B - Feminino Sara Rodrigues 2,80 2,90 Lara Cardoso 2,24 2,76 Carolina Simões 2,25 2,53 Iniciado - Masculino Nome 1º salto 2º salto 4,16 4,43 Francisco Calhindro Francisco Palrilha 3,75 3,66 Guilherme Nunes 3,10 3,75 Francisco Frota 3,53 3,45 Tiago Rodrigues 3,50 3,50 José Mota 2,50 2,37 Iniciado - Feminino Nome 1º salto 2º salto Diana Oliveira 3,25 3,41 Ana Miranda 3,10 3,18 Juvenil - Masculino

Class. 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 5º lugar 6º lugar 7º lugar

Carlos Fernandes

1º lugar

3,70

3,56

1º lugar 2º lugar 3º lugar Class. 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 5º lugar 6º lugar Class. 1º lugar 2º lugar

Corrida de velocidade - Juvenil - Feminino Turma

Class. 1º lugar

Nome 1º salto 2º salto Carlos Lima 3,40 3,30 Paulo Manaia 2,75 2,90 Filipe Veríssimo 3,18 2,84 Infantil A - Feminino

10ºA 8ºC

Nome Bárbara Rodrigues Diana Inocentes

Tempo

Class.

6''11 7''17

1º lugar 2º lugar

março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 13


DESPORTO ESCOLAR:: Entrevista ao aluno André Costa do 7ºF apurado para representar o nosso Agrupamento no corta-mato nacional do desporto escolar. Somos alunos da turma 2º/4º C da EB Nº 1 de Condeixa e hoje vamos entrevistar o André Costa, aluno do 7ºF da EB Nº 2 de Condeixa, para o jornal do agrupamento e vamos falar sobre atletismo. O André ganhou o Corta-Mato Escolar. 1º Como te sentiste quando ficaste em 1º lugar? Senti-me bem. Fiquei contente por ter ficado em 1º lugar. Estive a corrida toda em 1º lugar e continuei a esforçar-me para chegar ao fim na mesma posição.

5º Agora vamos falar um pouco sobre como apareceu este gosto por correr. Como surgiu o gosto pelo atletismo? No 5º ano eu inscrevi-me no corta mato escolar e fiquei em 1º lugar e comecei a gostar de correr e a perceber que era bom a correr e achei que ia conseguir obter bons resultados. 6º E no 6º ano ficaste bem posicionado no Corta-Mato? No 6º ano fiquei em 2º lugar porque estivemos a correr contra mais velhos e o meu resultado não foi tão bom, mas eu fiquei orgulhoso por ter conseguido ficar pelo menos em 2º lugar a correr contra mais velhos. 7º Quem te incentivou? Os teus pais? Os teus professores? Ao início fui eu que me quis inscrever, mas depois os meus pais e os meus professores começaram a dizer-me para eu continuar e para fazer cada vez melhor e eu segui os conselhos deles. 8º Há quanto tempo é que participas em provas? Participo em corta-matos desde o 5º ano, há dois anos. 9º O que sentes quando corres? Quando eu corro sinto-me bem, sinto-me livre. Eu gosto de correr, e quando eu estou a correr é como se deitasse tudo cá para fora, como se estivesse a largar as coisas más da minha vida e gosto muito de correr.

2º Sabemos que foste ao Corta Mato Distrital. Em que lugar ficaste? Fiquei em 3º lugar. 3º Estavas à espera de conseguir um resultado tão bom? Não. No início não estava mas … 2 corridas antes da minha fui logo para o local da partida para conseguir partir em 1º lugar. E estive quase a corrida inteira em 1º lugar, mas depois os que ficaram em 1º e 2º lugar ultrapassaram-me e passei para 3º. No final da corrida, caí ao chão, escorreguei na lama, mas levantei-me logo e comecei a correr o máximo que pude para conseguir chegar à meta em 3º lugar. 4º No próximo sábado, dia 15, vais participar no Corta Mato Nacional, em Portalegre. Quais as tuas expetativas para esta prova? O que seria para ti um bom resultado? Eu nesta prova gostava de conseguir chegar ao fim, de não cair nem me aleijar, gostava de pelo menos não ficar em último lugar e de fazer o melhor que conseguir.

10º Achas importante os jovens praticarem desporto e porquê? Eu acho que é bom os jovens praticarem desporto para serem saudáveis, para não ficarem sempre fechados em casa sem fazer nada, para não passarem a vida sempre à frente do computador, para apanharem ar puro e para puderem fazer o mesmo que eu, correrem e largarem as coisas más da vida e sentirem-se bem. 11º Queres deixar alguma mensagem de incentivo a todos os jovens para praticarem este tipo de modalidade ou desporto em geral ? Queria dizer que sim, que pratiquem desporto e que experimentem o atletismo.

Obrigado e desejamos-te sorte para a próxima prova! Rita Veríssimo, Maria Ana Lima e Pavlo Klymchuk 2º/ 4ºC da EB1

Campeonato Nacional de Corta-mato do Desporto Escolar Mil e duzentos alunos oriundos de todas as regiões do país, participaram no dia 15 de março, em Portalegre, no Nacional de Corta-Mato Escolar, que pelo sexto ano consecutivo se realizou em articulação com as provas do Desporto Federado e Universitário. Destaque para a estreia dos alunos do escalão Infantis B, a nível individual. O nosso agrupamento esteve

representado pelo aluno André Costa do 7ºF, no escalão de Infantis B masculino. O André teve uma prestação muito meritória, tendo alcançado o 47º lugar. Parabéns André!

Professor Mário Teixeira Coordenador do Desporto Escolar

14 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014


::DESPORTO ESCOLAR variar entre os 30 minutos e as 2 horas. Os meus treinos normalmente são treinos de corrida contínua e, duas vezes por semana, realizo treino de caráter mais específico. Frequentemente também faço treinos no ginásio, como forma de reforçar os músculos e articulações, evitando assim o surgimento de possíveis lesões.

Descida do rio Mondego em canoa Olá Sr. Professor! Como começou a praticar atletismo e porquê?

Que tipo de cuidados tem com a sua alimentação, para Comecei a praticar atletismo na escola (desporto escolar), com poder treinar e fazer provas de Atletismo? 10 anos de idade, porque tinha a curiosidade de experimentar as diferentes especialidades do Atletismo. Tenho alguns cuidados com a alimentação. Não ingiro gorduras, bebo muitos líquidos e como muitos alimentos ricos O que é para si o Atletismo? em hidratos de carbono, vitaminas e proteínas. O Atletismo para mim é um desporto extremamente completo, Se alguém seu amigo/ onde podemos realizar provas, que vão desde corridas, saltos conhecido quisesse iniciar esta e lançamentos. modalidade, que conselhos lhe Representa algum clube na modalidade de Atletismo? daria? Represento o Sporting Clube de Portugal.

Que se dirigisse a um clube com a modalidade de Atletismo e que Em que provas oficiais já participou? O que ganhou para treinasse com um treinador com além de experiência e de mais gosto pelo Atletismo? formação. Depois, seguir com e dedicação as Já participei em provas de âmbito distrital, nacional e empenho internacional. Destaco aqui as provas internacionais, que foram orientações do treinador. em campeonatos do mundo e da europa, em representação da Obrigado por esta entrevista e seleção nacional. desejo-lhe muitas provas bem sucedidas.

Quanto tempo treina por semana? Como são os seus treinos?

Paulo Banaco, nº17 / 6ºC

fase distrital

Megasprinter

Durante a semana realizo 10 sessões de treino, que podem O dia 26 de fevereiro foi a data agendada para a realização da final distrital do Projeto MegaSprinter 2014. Cerca de seiscentos alunos, representando mais de quarenta escolas, disputaram com muito afinco, os títulos de melhores do distrito nas provas de 40 metros, salto em comprimento, lançamento do peso e 1000m. A nossa delegação marcou presença com dezassete alunos distribuídos pelos diferentes géneros e escalões etários. Aos alunos participantes, que muito se esforçaram na defesa das nossas cores, PARABÉNS pelos resultados obtidos.

Professor Mário Teixeira Coordenador do Desporto Escolar

Balanço das atividades do Desporto escolar O Clube do Desporto Escolar do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, teve uma atividade (treinos e competições) bastante intensa, ao longo do 2º período letivo, nas diferentes modalidades que o constituem (Badminton, Ténis de Mesa, Natação, Basquetebol e Futsal). Assim, e em termos de treinos, os alunos na sua grande maioria foram assíduos e empenhados. Em termos de competições, as diferentes equipas do agrupamento participaram, até ao momento, em treze momentos competitivos. Os resultados alcançados até à data, na generalidade das modalidades, foram extremamente positivos e a demonstração disso mesmo foi a qualificação de duas alunas do 9º A (Inês Isusi e Maria Francisca Rodrigues) para o campeonato distrital de Badmínton, que se realizou no dia 2 de abril em Miranda do Corvo. Na modalidade de Ténis de Mesa, o campeonato distrital disputou-se no dia 29 de março no pavilhão Municipal de Condeixa-a-Nova, e teve a presença de 5 alunos do agrupamento: Rodrigo Bulha, Raquel Mendes, Catarina Portugal, Ana Tenente e Andreia Freitas. Muito obrigado a todos os alunos e professores que dinamizam o Clube do Desporto Escolar. Professor Mário Teixeira, Coordenador do Desporto Escolar março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 15


NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

Je

t’aime

en chocolat

No dia 14 de fevereiro a Turma A especialidades caseiras foi atribuído um nome francês. do sétimo ano dinamizou uma “doce

atividade”

O grande objetivo desta iniciativa visava o estreitar

para de laços afetivos e empáticos entre os professores e os

comemoração do Dia de São alunos, aspeto fundamental no desenvolvimento do Valentim.

Esta

iniciativa,

no processo de ensino-aprendizagem. Visava ainda trazer

âmbito da disciplina de Francês, um pouco de alegria à Escola, nestes tempos de cuja lecionação está a cargo da conjuntura

social

tão

cinzenta

e

depressiva

e

professora Anabela Estêvão, contou com o apoio da proporcionar um dia diferente com a comemoração do Coordenação

da

Escola

EB

2/3,

na

pessoa

da Dia de São Valentim, sem que para tal os alunos

professora Sandra Galante ,que organizou um mapa tivessem que se ausentar do seu espaço escolar.

que permitiu que todas as turmas do 2º e 3º Ciclo se

O balanço da implementação foi muitíssimo positivo,

dirigissem, ao longo do dia, à “banca do chocolate”, tendo os objetivos traçados sido plenamente atingidos. na “Sala do Aluno”, para comprar uma iguaria caseira Novas iniciativas deste género serão organizadas pela confecionada pelas famílias às quais se ficou a dever turma com o intuito de trazer dias felizes à Escola. grande parte do êxito desta atividade. A cada uma das

Rodrigo Machado-7F, Bruna Brito-6B e Carolina Pinto-6B a interpretar poesias de António Gedeão

A DT, do 7ºA, Anabela Estevão

Na sessão distrital do Parlamento dos Jovens realizada em Oliveira do Hospital, que decorreu no passado dia 24 de março, foram eleitos os deputados Andreia Filipa Travasso Sousa e Miguel Maria Ferreira Carvalho (à direita na foto) para a Sessão Nacional do Parlamento de Jovens, facto para o qual contribuiu o empenho e dedicação da professora Sónia Cristina Silva Vidal Pires (ao centro), coordenadora do projeto. Todo o Agrupamento está de parabéns na prestação destes seus dois ilustres representantes. E PARABÉNS aos nossos dois deputados nacionais! Boa sorte para a próxima disputa!

16 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014


25 De abril de 1974

::40 anos de ABRIL O que foi?

Descida do rio Mondego em canoa

Foi uma revolução, organizada pelos militares portugueses no dia 25 de abril de1974.

Por que é que aconteceu? Aconteceu porque um grupo de militares, na sua maioria capitães, se revoltou contra o regime de Salazar. Organizaram-se e criaram o MFA (Movimento das Forças Armadas). Os principais objetivos do MFA eram acabar com a guerra colonial, dar a independência às colonias e acabar com o regime autoritário, transformando Portugal num país democrático.

O que aconteceu? O plano militar foi feito por Otelo Saraiva de Carvalho e teve o nome “Fim-regime”. Começou na madrugada de 25 de abril de 1974 e as senhas para os militares saberem quando avançar foram lançadas na rádio. A 1ª foi a música “e de pois do Adeus”, de Paulo Carvalho, e a 2ª foi “Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso. O objetivo era tomar conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da TV. As forças armadas do MFA, liderados pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo. O golpe militar foi bem recebido pela população, que veio para as ruas sem medo. Os militares colocaram cravos nos canos das armas, significando o renascer da vida e da mudança.

Os Principais protagonistas: -Capitão Salgueiro Maia -Major Otelo Saraiva de Carvalho -General António de Spínola -Major Ernesto Melo Antunes

Que mudanças provocou? Acabou a censura: os presos políticos foram libertados; foi negociada a independência das colónias; foi autorizada a formação de partidos políticos e sindicatos; organizaram-se eleições livres; aprovou-se uma nova Constituição da República.

Portugal tornou-se num país livre e democrático.

O que foi?

Leonor Marcelino – 4º B Escola EB de Condeixa Nº3

português, denominando-se como "dia asila no Brasil. da Liberdade" ao feriado instituído em O general António de Spínola assume a Portugal para comemorar a revolução. Presidência. A população festeja o fim da ditadura distribuindo cravos - a flor À meia-noite do dia 25 de abril de nacional - aos soldados rebeldes, que 1974, a Rádio Renascença começou a os colocaram nos canos das armas. Os políticos, inclusive o tocar uma música que era a senha para partidos Comunista, são legalizados e é extinta esta Revolução: "E Depois do Adeus" de Paulo de Carvalho, e às 0h20 a a PIDE, que foi a polícia política do rádio começou a tocar uma música salazarismo. O novo regime mergulha proibida: "Grândola, Vila Morena" de Portugal numa agitação revolucionária. Zeca Afonso. Era a senha para o início Spínola fracassa na tentativa de do movimento dos capitães, que ficou controlar a força política e militar da conhecido como a Revolução dos esquerda e renuncia, em setembro de 1974. O Governo passa a ser dominado Cravos. A decadência económica de Portugal e pelo Movimento das Forças Armadas o desgaste com a guerra colonial (MFA), fortemente influenciado pelo Comunista. Angola, provocam descontentamento no Partido interior das Forças Armadas. A 25 de Moçambique, Cabo Verde e Guinéabril de 1974 eclode a Revolução dos Bissau obtêm a independência. Fontes de Pesquisa: "Wikipédia" Cravos: oficiais de média patente Paulo Banaco, nº17 - 6ºC derrubam o governo de Caetano, que se

Revolução dos O que aconteceu? Cravos

A revolução dos Cravos foi um golpe militar que derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. O golpe militar foi conduzido pelos oficiais intermediários da hierarquia militar, o MFA (Movimento das Forças Armadas), na sua maior parte capitães, que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo

março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 17


40 anos de ABRIL::

GOSTO DE TI

O POVO QUE NÃO QUERIA SER CINZENTO

A liberdade passou e disse: Gosto de ti E o cravo Sorriu na espingarda.

Era uma vez um rei grande, num país pequeno. No país viviam homens, mulheres e crianças. Mas o rei nunca falava com elas, só dava ordens. E como não falava com eles, não sabia o que eles queriam; e, se por acaso alguma vez o sabia, não ligava nenhuma. O rei do país pequeno dava ordens, mandava fazer isto e aquilo e mais aqueloutro, que falassem e que não falassem, que fizessem assim e assado. Tantas ordens deu que um dia não sabia mais o que mandar. Então, pensou, pensou e decidiu: “Vou mandar toda a gente pintar as casas de cinzento.” E toda a gente pintou as casas de cinzento. Toda a gente…menos UM, que estava sentado a olhar para o céu e viu passar uma pomba verde, vermelha e amarela. “Oh, que bonita!” disse maravilhado. “Vou pintar a minha casa de verde, vermelho e amarelo!”. E pintou. Quando o rei olhou da sua torre e viu, entre as casas cinzentas, uma verde, vermelha e amarela, caiu para trás uma vez, mas levantou-se logo e ordenou aos guardas: “Tragam imediatamente UM que pintou a casa de verde, vermelho e amarelo!” Os guardas prepararam os olhos para ver tudo, os ouvidos para ouvir melhor e marcharam. Mas, enquanto iam à casa de UM, outro que vivia numa casa ao lado, disse: “Que linda casa! Também vou pintar a minha assim!” E quando os guardas chegaram, não sabiam qual era a casa de UM e qual era a casa de OUTRO, e voltaram para contar ao rei. “-Não poder ser!” gritou o rei. E caiu para trás duas vezes, mas levantou-se logo e ordenou aos guardas: “Tragam UM e OUTRO, imediatamente! Mas já um terceiro tinha visto as casas verdes, vermelhas e amarelas e num instante, pintou a sua. Quando os guardas contaram ao rei, ele caiu para trás três vezes, mas levantou-se e ordenou: “Tragam imediatamente UM, o OUTRO e o OUTRO!” Mas quando os guardas desceram, não havia três casas pintadas. Havia 333.333! Quando acabaram de contar as casas, os guardas foram contar ao rei, que caiu para trás quatro, oito, dezasseis, trinta e duas, sessenta e quatro vezes, enquanto gritava: “Tragam tudo o que for verde, vermelho e amarelo!” E os guardas desceram. Na cidade, havia 333 333 casas coloridas, os cães metiam o rabo nas latas de tinta e logo os sacudiam e pintavam as árvores e os cavalos que, a galope, pintavam os caminhos, e as pombas molhavam as patitas nas poças de tinta e voavam pintando tudo de verde, vermelho e amarelo. Tudo…menos o castelo, o rei e os guardas! -“Tudo o que for verde, vermelho e amarelo deve vir imediatamente ao castelo!”- gritaram os guardas - “É o rei que manda!” E todos, homens e mulheres, crianças e velhos, cavalos, cães e pássaros, gatos e pombas, todos marcharam até ao castelo. Eram tantos, tantos e estavam tão entusiasmados que, num instante, o castelo, o fosso, as muralhas, a bandeira 18 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014

Oliveira Salazar passou e disse: Gosto de ti Mas a menina Não dançou para ele. A pomba passou e disse: Gosto de ti E a espingarda Lançou o cravo ao ar.

A liberdade passou e disse: Gosto de ti E a paz entrou no coração das pessoas. O soldado passou e disse: Gosto de ti E a menina Deu-lhe um abraço. As crianças passaram e disseram: Gostamos de ti E o soldado Largou a espingarda para o chão.

A população passou e disse: Gosto de ti e as crianças Dançaram a paz. Ana Carolina Oliveira - 4º B Poema à maneira de Leonor de Santa Rita Escola EBNº 3 de Condeixa

e os estandartes ficaram verdes, vermelhos e amarelos. E os guardas também! Então, o rei caiu para trás uma vez só, mas com tanta força que não se levantou mais! E as pombas voaram, voaram e levaram a boa nova às cidades vizinhas, e, todos juntos, decidiram que nunca mais queriam ser cinzentos! Adaptado pela turma A do JI da EB n.º 1 de Condeixa, a partir de um texto de Beatriz Doumerc


::40 anos de ABRIL

HistóriaDescida do meudopaís rio Mondego em canoa O meu país viveu, durante 48 anos, numa ditadura

fascista,

em

que

os

portugueses

viviam sem liberdade: - As pessoas não podiam escrever nem dizer o que pensavam e eram perseguidas pela polícia politica (PIDE); - As pessoas não se podiam reunir livremente; - Muitas pessoas tiveram de se refugiar noutros países (o exílio) para não serem presas; - Proibiram-se os partidos políticos; - Obrigaram os jovens a partir para a guerra

em África… Nesse regime, destacou-se Dr. António de Oliveira Salazar, que foi o chefe do governo

Prof. Oliveira Salazar

durante muitos anos. Devido ao descontentamento da população portuguesa e cansados África,

da

guerra

os

em

portugueses

revoltaram-se na madrugada do dia 25 de Abril de 1974 e

tendo como senha a canção do cantor Zeca Afonso: “Grândola, Vila Morena”, um grupo de

capitães derruba o Governo, pondo assim fim à ditadura. A revolução ficou conhecida pela revolução dos cravos, porque o povo saiu para a rua e colocou cravos nos canos das espingardas dos soldados. O

25 de Abril restitui

a

Liberdade e

a

Democracia aos portugueses. Hoje,

vivemos

em

Democracia,

porque

-Até à revolução do 25 de abril de 1974 a escola só era obrigatória até à 4ª classe. Era complicado continuar a estudar depois disso. -Os professores podiam dar castigos mais severos aos seus alunos. Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial). -Somente após do 25 de abril é que as mulheres passaram a ser cidadãs plenas, ou seja, passaram a ter acesso a todas as profissões, a votar e ser votadas, a ter contas bancárias, possuir passaporte e sair do país sem autorização escrita dos maridos, o que antes da revolução de 1974 era impensável. -Na escola, as meninas e os meninos não podiam brincar juntos, nem andar na mesma turma. Eram separados por muros para não se falarem. As raparigas não podiam vestir calças nem andar sem meias -Era proibido fazer greve. -Era proibido fazer-se reuniões ou criar associações de qualquer tipo, incluindo, as Associações de Estudantes. -As raparigas eram educadas para serem mães e donas de casa, não podiam estudar para ser médicas, advogadas ou juízas. -As manifestações eram proibidas. -Muitos alunos do ensino primário ao secundário, pertenciam à Mocidade Portuguesa, e aprendiam a obedecer ao chefe do governo e a defender a ideologia do regime. Francisco Coelho – 4º B Escola EB1 de Condeixa Nº 3

podemos eleger os nossos governantes através de

eleições

livres.

Deste

modo,

o

povo

readquiriu o direito à liberdade de reunião, as

Passados 40 anos, Portugal está hoje

pessoas começaram a poder dizer o que mergulhado queriam e o que sentiam, libertaram-se os presos políticos, os portugueses que tinham sido expulsos do país regressaram a Portugal e as colónias portuguesas (Cabo Verde, Guiné,

numa

grave

crise

económica e com uma grande taxa de desemprego. É pedido um novo “25 de Abril”

e

a

canção

“Grândola

Vila

São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique) Morena” voltou a ser de novo muito tiveram o direito à sua independência.

utilizada.

A partir dessa data, tão importante, esse dia

Apesar disso, podemos concluir que

tornou-se feriado nacional e é comemorado

Portugal está hoje mais aberto ao

todos os anos com muita alegria.

mundo,

Rafael Pessoa Oliveira Duarte - 4º B Escola EB1 de Condeixa Nº 3

mais

evoluído

e

mais

democrático. 6C - n19, Rita Simões

março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 19


40 anos de ABRIL ::

O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março

Parafraseando Vitorino Nemésio:

E com ele celebramos a diversidade do diálogo, a livre criação de ideias através das palavras, criatividade e inovação. A data visa fazer uma reflexão sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades criativas de cada pessoa.

“Se bem me lembro”…

A poesia contribui para a diversidade criativa, usando as palavras e os nossos modos de perceção e de compreensão do mundo.

Recuando quarenta anos, no ano letivo de 73/74, eu, com os meus primaveris e joviais vinte e dois anos, em início de carreira, encontrava-me a lecionar na antiga Escola Comercial e Industrial da Marinha Grande, cujo edifício era partilhado com o Liceu. Ali tinha sido colocada (quase apenas com aulas noturnas) nos cursos comerciais e industriais. A grande maioria dos meus colegas pertencia a uma juventude marcada pela crise académica de 69 em Coimbra e, tal como eu, também ex-alunos daquela Universidade. O meio social da Marinha Grande era complexo, diverso, mesclado de todas as classes sociais, de enormes contrastes entre ricos e pobres. Nós, os jovens conimbricenses, a lecionar na escola, estávamos praticamente todos alojados numa pensão, onde convivíamos após o trabalho, revivendo os nossos dias de estudantes, ainda tão recentes. Naquela noite (24 de abril), quando me dirigi para o meu quarto, talvez pelas onze da noite, depois de uma boas partidas de King, na suite de uns colegas, o sono tardava em chegar e eu, que não tinha por hábito contar cordeirinhos para adormecer, resolvi ligar o rádio que era a minha companhia em noites de insónia. Estava sintonizada na “Rádio Renascença” que costumava passar música, na sua maioria, popular portuguesa. Foi com um certo espanto que ouvi Zeca Afonso (cantor de intervenção) a cantar “Grândola Vila Morena” naquela estação de rádio. Como a continuação das músicas do programa não me despertavam interesse, peguei no rádio e pus-me à procura de outra estação que tivesse uma musiquinha mais a meu gosto. Sintonizei, então, a estação “Rádio Clube Português” que raramente passava música portuguesa e muito me admirei de ter ouvido, naquela frequência de rádio, “E depois do adeus”, interpretada por Paulo de Carvalho que tinha ganho poucos dias antes o Festival da Canção da RTP. “Se bem me lembro”, naquela altura pensei: ”Anda tudo doido, na rádio: Zeca na Renascença e “E depois do Adeus” no Rádio Clube”!!!! E adormeci… Foi nos dias seguintes que tive a resposta às minhas dúvidas da alteração do alinhamento musical das estações de rádio que costumava sintonizar :tinham sido as senhas para o arranque da “Revolução dos Cravos” Afinal, eu tinha tido razão quando me questionei sobre as escolhas musicais dos radialistas de serviço!!!! Profª Helena Araújo

A história portuguesa apresenta muitos poetas cuja obra literária é mundialmente conhecida. Luís de Camões, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, José Régio, Florbela Espanca, Natália Correia, Eugénio de Andrade, Cesário Verde, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner Andersen são alguns dos poetas portugueses mais conhecidos. Poesia não é a mesma coisa que Poema, mas a Poesia está presente no Poema. Poesia – “Arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados.” Poema – “Obra em verso ou não, em que há poesia.” A poesia usa diversos recursos para expressar a linguagem de modo especial, diferente do normal, provocando diversos efeitos de sentido em quem recebe a mensagem. É responsável por dar vida e sentimentos às palavras contidas em determinada obra. É o sabor, imagens, emoção. Esses vários recursos também incluem os recursos sonoros (ritmo, rima, aliteração etc.) e o uso da linguagem para sugerir imagens (metáforas, personificações etc.), entre outros.

Não me Importo com as Rimas Não me importo com as rimas. Raras vezes Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra. Penso e escrevo como as flores têm cor Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me

Porque me falta a simplicidade divina De ser todo só o meu exterior.

NASCER

TILA

Mãe! Que verdade linda O nascer encerra: Eu nasci de ti, Como a flor da Terra!

Com tanto amor te sonhei Com tanto amor eu te quis, Olho e comovo-me, Que do pranto que chorei Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado, Nasceste flor de raiz! E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento... Matilde Rosa Araújo, in O Livro da Tila – Cantigas pequeninas, atlântica editora, 1973

20 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014

7-3-1914 Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XIV" Heterónimo de Fernando Pessoa


:: Na Biblioteca acontece...

Descida do na rio Biblioteca Mondego em2014 canoa Poesia Encontra-se em decurso o IV Concurso de Poesia 2014, Poesia na Biblioteca, atividade promovida pela Rede concelhia das Bibliotecas de Condeixa (Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Condeixa e Biblioteca Municipal). O concurso visa, entre outros, sensibilizar a comunidade mais jovem do concelho para a escrita poética, englobando 4 escalões: 1º Escalão – dos 6 aos 10 anos; 2º escalão– dos 11 aos 12 anos; 3º escalão – 13 aos 15 anos; 4º escalão – 16 aos 17 anos. Decorre também um Concurso paralelo destinado à população adulta (> 17 anos), promovido pela Biblioteca Municipal. Receção dos trabalhos: de 22 de março a 15 de abril Anúncio dos vencedores: no dia 24 de abril será publicada a lista dos candidatos vencedores, no Concurso destinado a crianças e jovens, no portal do Agrupamento de Escolas de Condeixa. Sessão de entrega dos prémios: dia 25 de abril, na Biblioteca Municipal. A leitura atenta dos regulamentos poderá ser efetuada nos seguintes endereços: http://www.aecondeixa.pt/ e http://www.cm-condeixa.pt/

Concurso de Leitura

“Ouvir ler? Que Prazer!” - 2014 Realizou-se no auditório da Escola Básica nº2, no dia 26 de março, a 2º eliminatória da IIª Edição do Concurso de Leitura, "Ouvir Ler? Que prazer!", atividade promovida em parceria entre as Bibliotecas escolares do Agrupamento de Condeixa e a Biblioteca Municipal e que se insere no projeto concelhio de promoção da leitura. Nesta 2º eliminatória, havia que selecionar, no caso das escolas inseridas na vila de Condeixa, quais os alunos que iriam representar as suas escolas e o respetivo ano de escolaridade que frequentam, do 3º ao 9º ano, na eliminatória final do Concurso (dia 30 de abril, na Biblioteca Municipal). Todos se empenharam bastante, temos excelentes leitores, mas os júris constituídos pelas coordenadoras/ representantes dos estabelecimentos da EB nº1, EB nº2 e EB nº3, bem como a Coordenadora do Departamento do 1º CEB, tinham que selecionar apenas um. Assim, foram apurados, nesta fase, os seguintes alunos (ver quadro lateral). Na eliminatória final, serão selecionados os vencedores por ciclo de ensino.

ESCALÃO

3º ANO

ESCOLA/ TURMA

Mário Batista Lousada

EB nº1 - 3A

Laura José Henriques

EB nº3 - 3B Sebal - 3B

Rita Veríssimo

EB nº1 - 4C

Dinis Diogo

EB nº3 - 4B

Aluno da turma 4º A - Sebal

Sebal - 4A

5º ANO

Rita Pita

EB nº2 - 5F

6º ANO

Bruna Pinto

EB nº2 - 6B

7º ANO

Inês Escaroupa Sobral

EB nº2 - 7D

8º ANO

Mariana Fonseca

EB nº2 - 8F

9º ANO

Inês Silva

ESFN - 9A

4º ANO

3º CEB

ALUNO

Aluno da turma 3º B - Sebal

1º CEB

2º CEB

Ler é Bom!

ANO DE ESCOLARIDADE

março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 21


Na Biblioteca acontece... :: Na semana dos afetos (de 10 a 14 de fevereiro) por sugestão da Biblioteca Escolar lemos e analisámos três obras diferentes: “O amor o que é?” de José Letria “A amizade explicada às crianças” de Jean-Luis Ducamp “Porque é que gostas de mim?” de Oscar Brenifier Aqui ficam alguns testemunhos dos alunos desta turma sobre as impressões que os livros causaram:

Eu gostei mais da obra “ Porque é que gostas de mim?”, porque é um livro infantil, engraçado e no fundo fala da amizade e do amor. Este livro é cativante e relaciona-se comigo, pois também faço essa pergunta (porque é que gostam de mim?) a mim próprio. O livro diz-nos que, na verdade, a amizade é um mistério e não há resposta para essa pergunta. As pessoas gostam de outras, porque gostam… Não há explicação possível para os nossos sentimentos. 4ªA-Ricardo Pedrosa “A amizade explicada às crianças” foi a obra que eu mais gostei, porque explica melhor o que é a amizade. Explica os pequenos gestos que vieram dos nossos antepassados, como estender a mão que significa dar a sua amizade. Explica o que são os verdadeiros amigos, são aqueles que acompanham no bom e no mau. 4ªA-Margarida Gonçalves A história “ O que é o amor” dizia o que é o amor em versos e fez-me pensar nas vezes que os meus pais me castigam ou ralham e eu fico a pensar que não gosto deles, e não penso que eles só querem que eu seja educada. Estas três histórias puseram-me a pensar melhor na amizade e no amor. 4ªA-Maria Gorgulho Por fim, entusiasmados com o debate sobre os sentimentos, resolvemos criar um poema que expressasse melhor aquilo que sentíamos:

O que é a amizade? É um elo de ligação Não olha às diferenças nem à idade. Provoca compaixão Por vezes dor… Mas é consolação Na desilusão. A mão estendida Que derrota a solidão, Leal e amiga Aquece o coração. Não encontra na razão Palavra ou definição Que responda à minha questão. 4.ºA - EB n.º3 de Condeixa-a-Nova 22 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014

O Amor o que é? O Amor é tudo o que nos acontece. Este livro despertou-me a atenção porque me faz lembrar coisas que me aconteceram e que me irão acontecer; é muito poético e tem versos lindos. O verso que eu mais gostei foi “Na palavra Amor as letras são feitas de chocolate” gostei deste verso porque está engraçado, interessante e demonstra que o Amor é uma coisa séria e por isso transmitiu-me o sentimento de sabor intenso, ternura, compreensão e alegria. Maria Beatriz Rodrigues - 4ºB do Centro Educativo

Eu gostei mais do texto do livro “Por que é que gostas de mim?”. Fala de uma forma geral do que é o amor e mostra que ele está mesmo perto de nós. Também gostei do livro “O amor o que é?” porque me expressou mais sentimentos e fez-me reparar que o amor se encontra por

todo o lado, basta estarmos atentos. Achei aborrecido o livro “A amizade explicada às crianças” porque só dava informação e não tinha desenhos como eu estou habituada a ver nos livros. Beatriz Paixão – 4º B do Centro Educativo

A amizade explicada às crianças: Este livro tem muita informação mas começa a ser muito aborrecido ouvi-lo. Ele explica todo o tipo de amizade que existe e aprendi que a palavra “amigo” vale mais que a palavra “colega” ou camarada... Porque é que gostas de mim?: Neste livro vejo que ninguém pode explicar porque gosta de outro. Nós sabemos mas não queremos ou não sabemos explicar. O amor o que é?: Este livro fala que o amor é tudo o que nós sentimos dentro de nós. O amor, na realidade, é tudo o que nós sentimos, escrito no nosso coração, mas temos medo de o dizer, por isso, ficamos calados. Ana Leonor Marcelino – 4º B do Centro Educativo


:: Na Biblioteca acontece... Leitores da Biblioteca da EB nº1, Semana dos Afetos

O Museu dos Contos

de Perrault Leitora da EB nº 2, Semana dos Afetos

Biblioteca Centro Educativo na Semana dos Afetos

Declaração de Amor do Lobo Mau Semana dos Afetos

A Biblioteca FN na Semana dos Afetos

Trabalho do 1ºB- Centro Educativo na Semana dos Afetos

Trabalhos do 1ºC- Centro Educativo na Semana dos Afetos

O Gato das Botas - Xavier 2ºB

Em janeiro comemorámos o aniversário de Charles Perrault, o “Pai da Literatura Infantil", na Biblioteca da EB 3 com uma pequena exposição: “O Museu dos Contos de Perrault” apresentou algumas ilustrações de Gustave Doré que pertenciam ao livro original “Contos da Mãe Gansa”, assim como alguns objetos que as personagens dos contos nos cederam: o sapato da Cinderela, as botas do Gato ou a capa vermelha e a cesta do lanche do capuchinho... Os alunos do Centro Educativo deliciaramse na Hora do Conto a ouvir as histórias do Barba Azul, As Fadas, o Gato das Botas, o Pequeno Polgar, o Capuchinho Vermelho ou a Cinderela. E até o nosso Lobo Mau esteve a ouvir tudo, muito sossegado, já com a Avozinha dentro da barriguinha! Foram momentos estimulantes e que nos remeteram para o imaginário destas sempre fantásticas histórias tradicionais.

Barba Azul - Vitória 2ºB março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 23


Na Biblioteca acontece... ::

Foi uma achimpação!

Francisco Coelho - 4B

No passado dia 28 de fevereiro, a professora bibliotecária deu-nos a conhecer a obra que ganhou o prémio em 2013 de Melhor Livro Infantojuvenil da Sociedade Portuguesa de Autores, cujo título é “achimpa”. Esta obra foi escrita e ilustrada por Catarina Sobral; falanos da descoberta de uma nova palavra: ACHIMPA, encontrada por acaso num velho dicionário. Como ninguém sabia ao certo o que significava, nem a que classe de palavras pertencia, as pessoas utilizavam-na de várias formas. Após conversarmos um pouco sobre a história, foi-nos lançado o desafio de inventarmos uma nova palavra, dizer a que classe pertencia e fazer um desenho onde a aplicássemos. Gostámos muito desta história porque nos dá uma perspetiva original e engraçada das diferentes classes de palavras. Texto Coletivo 4.º A - EB3

Nicole Palminha - 4C

Na Biblioteca da Escola Básica nº 2, os alunos da Escola Básica nº 1 (JI e 1º CEB) e da Escola Básica nº 2 (2º e 3º CEB) tiveram, em janeiro, a oportunidade de viver o inverno em pleno e de viajar para as regiões polares (Ártica e Antártica). A iniciativa, que partiu da Associação de Pais da Escola Básica nº 1, no âmbito do Projeto “Clube do Mar”, teve a parceria da Biblioteca Escolar e, numa exposição de imagens bastante envolventes que “narravam“ algumas das experiências vividas pelos cientistas, alguns deles, como José Xavier, colaboradores deste projeto ligado ao mar, e entre atividades como animação da leitura, visionamento/ explicitação de recursos vídeo e áudio, os alunos aprenderam mais sobre as caraterísticas das regiões visadas e foram sensibilizados para a importância da atuação pessoal para travar as terríveis consequências ambientais, presentes e futuras, que a mão destruidora do Homem tem vindo a provocar, a partir do século XX, nessa região e no mundo. A existência da vida neste planeta azul depende de cada um de nós!

Caros leitores, com vista à comemoração da Semana da Leitura, que decorrerá de 23 de abril a de 2 de maio no nosso agrupamento, as Bibliotecas Escolares estão a preparar para vós um vasto leque de surpresas, muito interessantes, didáticas e divertidas. Aguardem! E passem uma PáscoaFeliz ! 24 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014


:: Na Biblioteca acontece...

Ana Paula Mabrouk

No dia 7 de Março comemorou-se na Escola Secundária Fernando Namora o dia da Mulher. Numa ação surpresa, um grupo de mulheres, a aluna do 11ºTAP, Ana Rita Gamboa, a chefe dos funcionários, Teresa Gonçalves, a professora bibliotecária, Ana Rita Amorim e a diretora do nosso Agrupamento, Anabela Lemos, entraram em algumas salas de aula para declamarem poemas. Poemas escritos por mulheres, como Florbela Espanca ou a poetisa Ana Paula Mabrouk, pseudónimo de Ana Paula Amaro, professora no nosso agrupamento, ou ainda, no caso do poema Calçada de Carriche, de António Gedeão, que retrata a vida de uma mulher trabalhadora no contexto da década de 60, da época da maquinização, da indústria e do movimento. Foi uma atividade interessante, que pretendeu fazer a comunidade refletir sobre a igualdade, a condição feminina, a evolução histórica cultural e social e as condições de vida das mulheres portuguesas.

Nº 6874

821.111 (73) BRO

“Anjos e Demónios” de Dan Brown é um livro extremamente interessante que procura relacionar duas antigas arqui-inimigas: a ciência e a religião. Seguindo Robert Langdon, professor de simbologia em Harvard, embarcamos numa viagem vertiginosa e alucinante que leva o nosso cérebro a trabalhar horas extraordinárias para relacionarmos pistas e somos como que transportados para dentro da história até sentirmos que estamos, na verdade, a pisar o “Caminho da Iluminação” ou a correr dentro da Basílica de S. Pedro. Poderão a ciência e a religião coexistir? Poderão os Iluminati, depois de tantos anos ocultos, reclamar o domínio sobre a Igreja? Será tudo uma questão de fé e amor? Ou razão e inteligência? Ou será tudo uma ilusão? Aconselho cautela a ler o livro devido a algumas cenas bastante descritivas de mortes e cadáveres. Um romance de caráter científico para mentes viajantes e mentalidades imparciais ou a tombar mais para o lado religioso ou para o lado científico. Um excelente livro que inspirou um excelente filme. Nº 6876

821.111 (73) BRO

“Fortaleza Digital” de Dan

Vejam só as novas capas dos Kobos, da biblioteca escolar Fernando Namora, que o ATL das Cáritas confecionou para nos oferecer! ESTÃO MUITO GIRAS E AJUDAM A PROTEGER ESTES NOVOS APARELHOS DE LEITURA ELETRÓNICA! Obrigada ATL… Estão todos convidados a vir requisitar e experimentar os nossos novos formatos de LEITURA. Estamos à vossa espera.

Brown, como o antecedente que li deste autor, é um livro extremamente cativante e inteligente que se baseia na vertente científica, neste caso a informática e a descodificação de códigos. Susan Fletcher, chefe de departamento da agência obscura da NSA (não confundir com a NASA!), e o seu noivo, David Becker, professor de Línguas em Harvard, são confrontados por uma situação inimaginável quando se preparam para partir de férias. David vê-se arrastado para o outro lado do Atlântico e perseguido por um homem de óculos com aros metálicos, enquanto Susan é mantida com um gigante, numa cúpula de seis andares, quase deserta, que explode em chamas. Toda a ação, apesar de extensa, se passa em 24 horas, mais coisa menos coisa. Um autor de excelência, Dan Brown tem a capacidade alucinante de nos transportar para dentro da história e de nos imprimir sentimentos idênticos aos das personagens, situação que se espelha neste livro. Lentamente, está-se a tornar um dos meus autores favoritos que me deixa sempre um gostinho por mais. Um livro que não falha a reputação do autor, um excelente acompanhante para horas de aventura e emoção que nos prende a respiração. Miriam Acúrcio, 11ºA - Monitora da biblioteca escolar março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 25


Se me dessem a escolher Entre amor e amizade Escolhia-te a ti És a minha mais-que-metade

Produção de textos :: A qualquer hora… Poetas, escritores, senhores… Amantes, ministros, doutores… Gente… gente de grandes amores, Intensos, verdadeiros… Loucos, impetuosos… Atormentados, conflituosos… Lutas sangrentas Ai!... coração… Era uma vez… Eva e Adão Romeu e Julieta Pedro e Inês…

Gosto de ti! A luz passou e disse Gosto de ti. E a alegria que pairava No ar multiplicou-se. O amor passou e disse Gosto de ti. E a Paixão ficou loucamente Apaixonada.

Com quem tanta História se fez… Anabela Vitorino

A vida A vida sobe e desce degraus, Sobe um degrau de cada vez E desce logo dois ou três. Esta palavra pode ter quatro letras Mas tem uma grande dimensão. Temos vida, precisamos de viver Para um dia podermos renascer. Renascença essa Que um dia irá fortalecer O nosso percurso Para sobreviver. A vida é mais longa do que se fala, Viver, Renascer, Sobreviver e Fortalecer, Quatro palavras que Um dia irão percorrer.

Os amigos passaram e disseram Gosto de ti. E fizeram uma nova Amizade. A família passou e disse Gosto de ti. E na mesa de jantar Houve mais confraternização. O regador passou e disse Gosto de ti. E a flor sem água Cresceu muito mais. Lara Tatiana- 4º B Poema à maneira de Leonor Santa Rita EB nº3

A vida vale muito Vale mais que dinheiro, Se o queres saber, Vive a vida sem preconceito. Ana Rita Gamboa, 11ºTAP

"A liberdade não consiste em

Portugal Portugal país pequenino,

fazer o que se quer, mas o que se deve."

Mas cheio de praias, sol e mar.

"A liberdade não é um fim, é um meio."

Bom povo e o Zé-povinho.

Temos também bom vinho,

"É liberdade fazer tudo o que não prejudica os outros.”

A nossa língua é o português

Quem tem saúde e liberdade, é rico e não o sabe."

Temos também bom comer

Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá -os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade. Miguel Torga

E o fado é a nossa música. E somos simpáticos no receber. Gosto do meu país, Gosto da minha gente, Só quem é de Portugal É que sabe, e é que sente! Bruna Neves- 4ºB

26 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014

Quero ser Como Julieta e Romeu Para sempre Quero que sejas meu Preciso de ti Como abelhas de mel Quero que sejas tu O Dono do meu anel És tu o motivo De estar contente Quero que contigo Seja para SEMPRE

Luísa Ferreira, nº 13, 7.º D

És linda, simpática, tão atraente! Derretes-me todo com o teu olhar inocente! Palavras na tua boca parecem brisa, Tu não andas, tu deslisas. Enfeitiçaste-me no dia em que te conheci. Fico fulo da vida, quando os outros olham para ti. Quem me dera estar contigo! Tu és perfeita. Fica comigo! Te amei no Passado Te amo no Presente, Se o Futuro permitir, Te amarei eternamente. Bruno Fernandes, n.º 4, 7.º D

Chegamos à conclusão Que a ética reflete sobre a ação humana, sendo esse o seu objetivo, mas será que é o nosso auxilio? Na sociedade pode haver perigo, nela existem padrões de comportamento, as normas sociais elevam os indivíduos, o ser humano será instintivo? E se não houvesse normas?! Poderíamos ser alguém? Não, não podíamos… Então seríamos NINGUÉM. Só de pensar no caos social Se não houvesse normas. Como agiríamos Para alcançar os nossos objetivos? E o bem-estar social, Como ficaria? Já existem grupos e etnias diferentes Que insultam os problemas. Dignidade?! Sim, temos (digo eu) Mas,.. e o resto? Como vai ser? Ana Rita Gamboa, 11ºTAP


No contexto da semana dos Afetos da Biblioteca escolar, entre os dias 10 e 21 de Fevereiro, foi proposto aos alunos do 2º/3º ciclo e secundário a elaboração de uma carta de amor/amizade… estes foram os textos premiados. As cartas e poemas de amor são tudo, exceto ridículas…

:: Produção de textos Condeixa, 14 de Fevereiro de 2014 por isso. Além de tornares todos à tua

Olá! Penso que deveria começar com um “Olá!”. Hoje em dia já é tão raro escrever uma carta, quanto mais uma que comece de forma tão alegre, como esta! Mas, perdoa-me se infrinjo Temos escritores! quaisquer regras para a escrita de cartas. Como eu disse, é raro escrever cartas. Carta de amor, carta de amor… Bem, e isto é uma estreia, sabes? Nunca encontrei o meu “Felizes para sempre” que os contos infantis e romances lamechas de Roberts ou Sparks tanto gostam de impingir às pessoas (pelo menos, não até agora!). Mas poderemos nós ter o nosso “felizes para sempre”? Ou é apenas mais um conjunto de palavras que mandamos para o ar? Eu gostaria de te prometer que, apesar de não existir “para sempre”, eu adoraria passá-lo contigo e prometo que a felicidade não irá escassear. São só sonhos infantis, eu sei, mas, às vezes, é só o que é preciso. Ah, Deus, estou a ficar lamechas, prepara-te que a partir daqui só piora. Continuando, eu gosto dos teus olhos (que cliché, não achas?). Eles brilham, apesar da noite mais escura ou do tempo mais enfadonho! Os promovido pela biblioteca escolar teus olhos brilham! Tu és uma daquelas luzes que Quero-te simplesmente nunca se apagam. És capaz de levantar o ânimo e passar o triste mais triste a um feliz radiante. E o Mais do que ontem teu sorriso, tão brilhante como os teus Menos do que amanhã, pequenos espiões, é um fator constante Pois a cada dia cresce na tua vida! Mesmo triste, a chorar ou a Este meu querer-te. morrer por dentro, o sorriso nunca abandona os teus lábios. Eu invejo-te

Concurso de escrita criativa

Quero-te, Porque teus olhos são mares Em que me perco. São mares que me prendem Nas suas águas profundas. Quero-te, Não sabendo bem porquê Ou talvez saiba. Talvez saiba Que são esses lábios Que chamam Docemente os meus Que outros nunca querem, Nunca Senão os teus.

Filipa Carvalho, 8º F

Coimbra, 14 de Fevereiro de 2014

A ti… Sei que nada sei acerca do amor… sei que é algo simples, delicado, como uma gota de orvalho pela manhã. Amor… Amor tão belo como aquele que sinto por ti, sentimento divino, sentimento abstrato. Amor… que mais hei-de dizer que outros não tenham dito…? Palavras que agora escrevo, outros já escreveram…

Amor tal, capaz de matar sem violência… amor tal, capaz de dar vida a outros seres… Amor tal, que nem ciência ou religião conseguem descrever… Será amor, aquilo que por mim sentes? Ou paixão apenas?

volta felizes, tu estás sempre feliz. A tua capacidade de o realizar deveria ser considerada sobrenatural. Sabes sempre dar uma palavra amiga, um abraço, e tens sempre um ombro para chorarmos, e eu invejo-te. Estás sempre a ajudar aqueles que te tratam mal, e és forte, não cais em falsas amizades nem em mentiras disparatadas. És uma excelente companhia e a honestidade, simpatia e humildade com que te diriges às pessoas deveriam ser consideradas a 8ª maravilha do Mundo. E eu invejo-te. Essas qualidades, que qualquer pessoa se mataria por ter, tu tens, mas não és arrogante ou snobe por elas e, mais uma vez, eu invejo-te. Mas não penses que a inveja é o único sentimento que nutro por ti. É principalmente amor e irritação. Não por tua culpa, só que, tu sabes, sou uma pessoa complicada! Bem, nunca fui capaz de acabar nada da maneira como comecei. Todos aqueles floreados, descrições, engenhos para maximizar uma história encontramse ausentes no final das minhas missivas. E esta carta não é exceção. Por isso para concluir, só tenho mais uma coisa a dizer: eu amo-te! “Todas as cartas de amor são / Ridículas. / Não seriam cartas de amor se não fossem / Ridículas. / (…) As cartas de amor, se há amor, / Têm de ser / Ridículas. / Mas, afinal, / Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor / É que são / Ridículas. “

Miriam, 11ºA P.S. Desculpa por esta carta ser tão extensa! É que gosto de escrever, apesar de não ter nada para dizer, não saber como o fazer e a minha gramática e português fazerem Camões revirarse no caixão.

Será o orvalho a escorrer pelas folhas de um amor-perfeito, pela manhã, ou uma corrente marítima pelo crepúsculo? Será? Não será? Mas ei-la, eis a questão. Será possível amar neste mudo de mentiras, sangue e melancolia? Ei-la, aquela a que muitos não conseguiram responder. E eu também não creio que consiga a resposta a tão horrenda pergunta. Amor… Amor, Amor, Amor, palavra que ainda muito intriga… Amor, Amor, Amor, aquilo que sinto por ti e aquilo que sentes por mim? Será amor? Ou paixão apenas…? Ana Leonor, 9ºD

março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 27


DIVERSÕES ::

Preenche os espaços em branco: 1- _________________ Caetano, chefe do Governo que, no dia 25 de Abril de 1974, se refugiou no quartel da GNR, no Carmo, mas se rendeu com medo de que o poder “caísse na rua” 2- ______________, Vila Morena, uma das canções que simbolizam o 25 de Abril de 1974, interpretada por José Afonso. 3- Salgueiro___________________. jovem capitão de Cavalaria, que dirigiu as tropas revolucionárias de Santarém até Lisboa, foi uma das figuras-chaves da revolução de 25 de Abril de 1974. 4- __________________ Saraiva de Carvalho, major que coordenou as tropas no 25 de Abril de 1974. 5- António de _________________acumulou funções de presidente da Junta e de presidente da República após o 25 de Abril de 1974, mas apenas durante alguns meses. 6- E Depois do ______________, uma das canções que simboliza o 25 de Abril de 1974, interpretada por Paulo de Carvalho. 7- Os _____________ são as flores que simbolizam o 25 de Abril de 1974. 8- ________, sigla de Movimento das Forças Armadas, que em 25 de Abril de 1974 derrubou a ditadura.

SOPA DE LETRAS

Soluções: Marcello; Grândola; Maia; Spínola; Adeus; cravos; MFA

28 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014

Numa das primeiras campanhas eleitorais, depois do 25 de Abril, um partido de direita, para captar a simpatia dos alentejanos, prometeu que, se fosse Governo, os alentejanos só trabalhariam seis meses por ano. Os partidos de esquerda, para não ficarem mal vistos, começaram a prometer que, se fossem Governo, os alentejanos só trabalhariam um mês por ano. Num dos comícios em que só se falava em trabalhar um mês por ano, um alentejano, mais velho e desconfiado, pergunta a outro: - Ó compadre, estou a ouvir bem??!! O nosso candidato está a prometer que se for Governo só vamos trabalhar um mês por ano? - É verdade, compadre. Só vamos trabalhar 30 dias por ano. - Ó compadre, e desses 30 dias quantos dias vamos tirar para férias?


Saudades da minha escola :: Crónica Vélia Carvalho, aluna do curso de Jornalismo da Universidade de Coimbra. Ex– aluna do nosso Agrupamento

Foram dias, foram anos

O meu primeiro contacto com a história do 25 de Abril foi nos inícios do ensino básico, ainda era eu uma criança. Não foram os meus pais que me contaram, ou os meus avós, embora ouvisse eu, estes, muitas vezes, a pronunciarem-se sobre a falta que fazia Salazar à frente do Governo do nosso país. Tudo começou com um livro. Um livro pequeno, de poucas páginas e aspeto um tanto duvidoso, segundo me lembro. Era um livro infantil, que contava o modo triste de viver do povo português durante a ditadura, recorrendo a bastantes eufemismos, pois claro, assim como a omissões e também a ficções, não fosse este ser uma história para crianças. As suas páginas falavam-nos de pessoas que visitavam Portugal e muito se espantavam com aquele povo que encontravam bastante recatado, calado, enfiado nas suas casas, amedrontado. O povo que não falava. O povo que vivia com medo, assustado, sempre pensando que alguém os poderia ouvir, sempre vivendo na sombra, porque o sol parecia não nascer para todos. Recordo-me pouco dos pormenores, apenas ficou para sempre aquela impressão de que durante aqueles anos nós eramos pessoas oprimidas, desprovidas de liberdade, o que não foge à verdade.

Já os meus avós não concordam. Pessoas habituadas ao campo, ao cultivo da terra na sua aldeia, não se cansam de repetir, ao verem as notícias televisivas, de como faz falta Salazar! Referem-se a esse homem com respeito, dizendo que jamais teria deixado chegar a situação onde presentemente se encontra, que não deixaria aumentar os preços de alimentos como o pão, tão essenciais para as classes mais pobres. Este ano celebram-se quarenta anos desde que, pacificamente, a ditadura tombou e se ergueu a República. O descontentamento era crescente, necessitava-se de mudança e Portugal uniu-se para reclamar liberdade e alterar o estado de coisas. Determinação. Persistência. Gente que se cansou de um regime político que nada de novo trazia, que estava já saturado. Hoje, apenas conformismo. Um fraco sentimento de revolta que não chega para fazer mudar a História. Falta ao povo de hoje o espírito ativo, determinado, do povo da Revolução dos Cravos. Não se trata de violência, trata-se de uma união a nível nacional, trata-se de os portugueses se fazerem ouvir acima das vozes do Governo. Estamos numa democracia. Supostamente. Porém, numa democracia em que o povo é um organismo passivo e conformado. Muitos dizem que se deve fazer algo, mas poucos são aqueles que tomam a iniciativa. Devíamos olhar para o exemplo da revolução do 25 de Abril e ganhar alento para mudar o rumo do nosso país. No entanto, esta é apenas a perspetiva de uma estudante universitária que não sabe o que esperar do futuro num Portugal cada vez mais mergulhado em crise. março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 29


Crónica:: A força das palavras

”O Povo saiu à rua num dia assim” por Ana Paula Amaro Se tivesse que responder à pergunta do jornalista Batista poder viajar sem o consentimento dos maridos, não poder … Bastos – “Onde estavas tu no 25 de Abril?” – saberia

Esta geração que nasceu a achar que todos os direitos lhe

exatamente o que dizer. No dia 25 de Abril de 1974 saía, são devidos, sem ter que responder perante nenhuma conjuntamente com o meu irmão de 4 anos e a minha mãe, do obrigação ou responsabilidade, não entende a necessidade de Hospital da Universidade de Coimbra, após ter sido operada às uma revolução. amígdalas. Tinha seis anos e era uma miúda normalíssima que

Hoje também, quando olho para o êxodo da nova geração de só queria ir para casa, tarefa que se afigurou muito difícil neste emigrantes que sangra este país, confesso que penso estar na dia. Como provenho de uma família humilde e os meus pais hora de uma outra revolução. De que serve a liberdade sem o

nunca possuíram um carro, encontrava-me nas traseiras de um sustento básico nem a dignidade de uma vida decente, sem ter táxi, presa no engarrafamento, tentando atravessar a cidade de que recorrer a artimanhas ou ao crime? Encurralados numa Coimbra. Não percebia o que se passava e relembro um misto política económica global que nos asfixia e nos rouba os sonhos de sentimentos. A minha mãe estava completamente mais básicos do ser humano, como o direito a viver no próprio apavorada e só gritava: “baixem a cabeça”. Para ela a revolução país ou a proporcionar uma boa educação aos nossos filhos, que era sinónimo de guerra e a sua preocupação única era pôr os liberdade é esta? E de novo me lembro de uma outra canção. filhos a salvo. Eu, por outro lado, na inocência da minha tenra Desta vez Liberdade de Sérgio Godinho – “Só há liberdade a idade, não percebia a sua preocupação. Ouvia-se música alegre sério quando houver/ A paz, o pão, habitação, saúde, educação” no interior do carro. “Uma gaivota voava voava” – eram os – pilares de uma sociedade justa e verdadeiramente versos entoados por uma cantora. Mais tarde vim a saber que a democrática para todos. Vivemos tempos difíceis nos quais as canção se chamava “Somos livres”, letra e música de Ermelinda ideologias pouco valem perante a dureza do dia-a-dia. O Duarte. Lá fora, ouvia-se mais canções em altifalantes fixos e cidadão comum sente na pele o roubo dos seus direitos, todos móveis. Lembro-me de ouvir “E depois do Adeus” do Paulo os dias, e cada vez mais o orgulho de ser português é uma Carvalho, a canção que serviu de primeira senha noção aplicada somente aos jogos de futebol… à revolução de 25 de Abril de 1974. Com letra de José Niza e

No entanto a semente da revolução aflora, de quando em música de José Calvário, acabaria por ficar em último lugar vez, nas palavras de “Grândola, Vila Morena” de Zeca Afonso. nesse ano no festival da canção da eurovisão, nada que Não é o povo quem mais ordena, mas é o povo que tem que retirasse todo o seu valor histórico. A outra imagem que me levantar o rabinho do cómodo sofá, não para ir aos jogos de ficou gravada na memória foram as escadas da estação de futebol, mas para lutar por um futuro no qual a palavra comboios de Coimbra A, repletas de manifestantes com liberdade faça todo o sentido. cartazes e bandeiras gigantescas que agitavam energicamente.

Remato com as palavras de um poema de Fernando Pessoa: O taxista falava entusiasticamente sobre a revolução e um país “Cumpriu-se o Mar e o Império se desfez/ Senhor, falta novo, sobre o fim da ditadura e da guerra colonial, sobre a cumprir-se Portugal!”

noção de liberdade. Eu, ajoelhada no banco de trás e de cara

(…)

colada ao vidro traseiro do táxi, desobedecendo às ordens da Vivemos tantos anos a falar pela calada minha mãe, lembro-me de pensar que alguma coisa de muito Só se pode querer tudo quando não se teve nada importante estava a acontecer. E estava, de facto. 40 anos volvidos, quando conto esta história aos meus

Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Só há liberdade a sério quando houver

alunos, a única coisa que lhes ocorre dizer é : “Eh pá, a A paz, o pão professora é muita velha!” Pois, respondo muitas vezes. É difícil habitação fazer entender a uma geração nascida após o 25 de abril a saúde, educação importância desta revolução. Fazer entender o que era não poder falar abertamente, não poder reunir livremente, não

Só há liberdade a sério quando houver Liberdade de mudar e decidir quando pertencer ao povo o que o povo produzir (…)

30 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014


Grândola Vila Morena Zeca Afonso

A

Grândola, vila morena Terra da fraternidade

:: Ainda não sabiam?

violência

O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade

Violência significa

Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade

usar a agressividade de forma intencional

Grândola, vila morena

e excessiva para ameaçar ou cometer

Em cada esquina, um amigo Em cada rosto, igualdade Grândola, vila morena Terra da fraternidade

algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico. A violência manifesta-se de diversas

Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada rosto, igualdade O povo é quem mais ordena

maneiras,

em

guerras,

conflitos

torturas,

étnico-religiosos,

preconceito, assassinato, fome, etc.

À sombra duma azinheira

Pode ser identificada como violência

Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola, a tua vontade

contra a mulher, a criança e o idoso, violência sexual, violência urbana, etc. Existe também a violência verbal, que

Grândola a tua vontade Jurei ter por companheira À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade

causa danos morais, que muitas vezes são mais difíceis de esquecer do que os danos físicos.

Somos livres

Basta, basta a violência! Quem

Ermelinda Duarte

quer a violência quer que as pessoas

Ontem apenas fomos a voz sufocada dum povo a dizer não quero; fomos os bobos-do-rei mastigando desespero. Ontem apenas fomos o povo a chorar na sarjeta dos que, à força, ultrajaram e venderam esta terra, hoje nossa. Uma gaivota voava, voava, asas de vento, coração de mar. Como ela, somos livres, somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia, grito vermelho num campo qualquer. Como ela somos livres, somos livres de crescer. Uma criança dizia, dizia "quando for grande não vou combater". Como ela, somos livres, somos livres de dizer.

que são inocentes sofram por coisas que não cometeram.

Bruna Neves – 4º B Escola EB de Condeixa Nº 3

A Morte Saiu à Rua José Afonso

A morte saiu à rua num dia assim Naquele lugar sem nome pra qualquer fim Uma gota rubra sobre a calçada cai E um rio de sangue dum peito aberto sai O vento que dá nas canas do canavial E a foice duma ceifeira de Portugal E o som da bigorna como um clarim do céu Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual Só olho por olho e dente por dente vale À lei assassina à morte que te matou Teu corpo pertence à terra que te abraçou

Aqui te afirmamos dente por dente assim Que um dia rirá melhor quem rirá por fim Somos um povo que cerra fileiras, Na curva da estrada há covas feitas no chão parte à conquista do pão e da paz. E em todas florirão rosas duma nação Somos livres, somos livres, não voltaremos atrás.

março de 2014 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 31


Laura murtinho - 2B

Alda Sofia Simões - 2B

Vitória da Cunha - 2B

Mara Palminha - 2B

Miguel silva- 2B

O Ditado e a composição Era uma vez um Jardim. Um Jardim é um sítio onde as flores vivem e onde aprendem coisas muito importantes sobre a vida. É assim uma espécie de escola para as flores. Este Jardim, o jardim da nossa história, é um jardim muito florido, e nesse jardim vivem muitos cravos. Lá, nesse jardim, os cravos aprendem todos os dias coisas muito importantes, trabalham muito e também passam muito tempo a brincar… Nesse Jardim há um cravo mais velho, o Cravo Grande, que t em sempre muito para ensinar… e todos os anos nascem cravos novos, que são sempre muito curiosos e muito interessados nas histórias e ensinamentos do Cravo Grande. Este ano na primavera surgiu uma interessante e importante conversa. As flores falaram do dia da Liberdade… Cravo Grande - Sabem porque é que este dia, o 25 de Abril é um dia especial? Cravo Pequeno - Sei. Porque foi o dia em que tu nasceste. Cravo Grande - Que ideia! Não é especial por eu ter nascido. É porque foi o dia em que nasceu a Democracia. Cravo Pequeno - A quê? Cravo Grande - Democracia, não sabes o que é a Democracia? E Ditadura? Cravo Pequeno - Também não. Só sei o que é ditado. Cravo Grande - Muito bem. Explica-me lá o que é ditado. Cravo Pequeno - Uma pessoa dita e tu tens de escrever o que ele dita. Se não for igualzinho tens má nota. Cravo Grande - E se quiseres dar a tua opinião? Cravo Pequeno - Isso é uma composição! Posso escrever o que quero. Cravo Grande - É isso mesmo. A ditadura é como o ditado, tens de fazer o que te dizem sem reclamar, se não podes ser preso. A Democracia é como uma composição, podes dar a tua opinião, podes escolher falar do que quiseres. Cravo Pequeno - E o que é que isso tem a ver com o 25 de Abril? Cravo Grande - É que em Portugal, antes de 25 de Abril de 1974, que foi o dia em que eu nasci, havia uma Ditadura e, nesse dia, uns militares que não queriam aquela ditadura, fizeram a revolução e então nasceu a Democracia. Cravo Pequeno - É por isso que te chamam 25? Cravo Grande - Sim, é por esse motivo. Cravo Pequeno - Eu acho que deviam ter-te chamado composição.

32 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - março de 2014

texto adaptado pela professora Ana Rita Amorim para o 2ºB da Ebnº3 da autoria de Teresa Paixão escrito para o programa de televisão Rua Sésamo.


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