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cinema Cinema africano FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN INSTITUTO FRANCÊS DE PORTUGAL ISCTE-INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA
Isabel Guedes
Em junho, África cabe em Lisboa. A cultura e o cinema do terceiro maior continente vão estar em destaque em vários espaços da cidade. No Instituto Francês de Portugal (IFP), África, Mostra-se!. Na Gulbenkian, as noites são Egípcias e Marroquinas. E no ISCTE-IUL há AfrikPlay – Filmes à Conversa. Três ciclos que dão a conhecer a diversidade e a contemporaneidade de um cinema que se tem afirmado nos circuitos internacionais. Da programação sobressaem nomes como o do senegalês Ababacar Samb Makharam (1934-1987), realizador de Kodou, Jom (ou L’Histoire d’un Peuple) e Et la Neige N’Était Plus, em exibição, dia 14, no IFP; do egípcio Youssef Chahine (1926-2008), aclamado realizador de Alexandria, Porquê?, um filme autobiográfico pleno de nostalgia, e do marroquino Faouzi Bensaidi, realizador da multipremiada curta A Falésia, em exibição ao ar livre, no Anfiteatro Gulbenkian, nas noites de 26 e 27, respetivamente. Num registo diferente, AfrikPlay é uma mostra de documentários dirigidos por cineastas europeus que através das suas imagens interpretam uma África vasta, complexa e contemporânea. Cada sessão (dias 5, 14, 20 e 27) é acompanhada por um convidado que debaterá com o público a temática do filme exibido. junho Vários locais