"Gente em Ação" nº64 - janeiro 2014

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Distribuição gratuita

Diário de Bordo I Ao contrário do que é habitual e devido ao curto espaço de tempo que mediou o último dia de aulas do 1º período e a reunião de pais e encarregados de educação, este número do nosso jornal apenas será distribuído no início de janeiro. E o que nos traz o novo ano? Aparentemente, mais do mesmo... O dia-a-dia dos portugueses continua a ser marcado por uma palavra: austeridade. Apesar de alguns setores já vislumbrarem alguns sinais de “retoma” e uma ténue luz ao fundo do túnel, as incertezas são ainda muitas em relação ao futuro. II Na vida do nosso Agrupamento, há que destacar fortíssimos sinais de esperança para os próximos tempos. Apesar de todas as dificuldades por que todos temos passado, da desmotivação que grassa pelas escolas, no final do 1º período, o balanço da atividade educativa é francamente positiva: a) Os resultados académicos, apesar de ainda não corresponderem aos nossos anseios, são animadores (no que se refere ao número de alunos em situação de retenção) em relação ao ano passado, nesta mesma altura; b) Os nossos professores e alunos tiveram desempenhos absolutamente brilhantes em vários projetos e concursos a nível local, regional e nacional, dos quais damos conhecimento nestas páginas. Há motivos para iniciarmos este novo ano com renovada esperança no futuro. Com trabalho, perseverança e dedicação é possível atingir e até superar os resultados desejados. Assim trabalhemos todos nesse sentido. E, como não sabemos o que o futuro nos trará, nada melhor do que preparar as nossas crianças e jovens com as ferramentas para se adaptarem a todos os cenários. III O novo Presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão iniciou o seu primeiro mandato com sinais evidentes de que atribui a maior importância à escola e às crianças e jovens do concelho. Desde logo, pela realização da primeira sessão de câmara na escola-sede do Agrupamento (ver notícia na página 6). Também, na grande entrevista concedida em exclusivo ao nosso jornal (páginas 4 e 5), Luís Miguel Pereira deixa antever as linhasmestras da sua atuação durante os próximos quatro anos: uma grande preocupação com a fixação da população no concelho, benefícios para os agregados familiares cujas crianças e jovens frequentem as suas escolas e a beneficiação das instalações escolares. Trata-se de boas notícias para todos quantos se preocupam com a qualidade do ensino ministrado no concelho e com o futuro da sua população.

A Direção

Págs. 4/5

Entrevista ao novo Presidente da Câmara

Apostar nos jovens e na escola

Pág. 8

Canteiros que deram sorrisos!

Págs. 6, 7 e 20

Namorar com Fair Play AEVVR vence concurso!

APOIOS:

www.aevvr.pt


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Gente em Ação

Entrevista (1)

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (10)

Andreína Ramos Redação do Gente em Ação O jornal Gente em Ação publica, em cada um dos seus números, uma entrevista com antigos alunos que concluíram a sua formação académica e estão inseridos no mundo do trabalho. Nesta edição, entrevistamos Andreína Gaspar Ramos, licenciada e mestre em Engenharia Química, que desenvolve a sua atividade na empresa multinacional Delphy Automotive System, na cidade de Castelo Branco.

Bilhete de Identidade

Nome: Andreína de Fátima Gaspar Ramos Data de nascimento: 10 de maio de 1988 Frequentou a escola de VVR: De 1994 a 2003 Média de conclusão do 9º Ano: 4,4 Profissão: Engenheira Química

Quando é que frequentou a escola em Vila Velha de Ródão? No período de 1998 até 2003. Era boa aluna? Tentava ser sempre boa aluna, era o meu dever como estudante! O que é que achava da escola? Para mim, a escola era como uma missão importante. Fazia parte da minha vida e iria ser a responsável pelo meu futuro.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Qual ou quais eram as suas disciplinas preferidas? Sempre adorei Química, Ciências e Matemática. No entanto, gostava de todas. Lembra-se de algum professor ou professora que a tenham marcado especialmente? Lembro-me de vários... Do professor Luís Costa, pelo lado amigo que transmitia aos alunos. Da professora Graça, pela dinâmica com que ensinava Ciências da Natureza. Com a professora Helena, Português era uma fácil poesia! Com a professora Luísa, as aulas de História eram tão reais! Ainda hoje falo com carinho a todos quantos foram meus professores. Para além das atividades letivas, que outras iniciati-

vas a escola lhe oferecia e nas quais participava? A escola oferecia viagens didáticas, clube de ciências, clube de teatro, desporto escolar, convívios entre alunos e corpo docente. Eu era fã do clube de teatro, participei em todas as peças. Mantém o contato com os antigos colegas de turma / escola? Claro que sim! Apesar de o tempo e a vida nos terem separado, ainda mantenho contato com muitos colegas e amigos. Acha que esta escola contribuiu para o seu sucesso pessoal e profissional? De que forma? Sem dúvida, incutiu-me a paixão pela Química, ensinou-me a crescer com objetivos bem definidos e a saber o que queria para o meu futuro. Recorda-se de algum episódio que tenha vivido na escola e do qual guarde uma especial recordação? Muitos... Muitos mesmo! Vou contar um deles: a ida ao parlamento no âmbito da atividade “ser deputado por um dia”, na qual fui eleita e representei a escola. Foi uma experiência marcante e inesquecível. Vou contar só mais uma: a viagem de finalistas. Esta viagem representou o fim de uma etapa e o início de outra, o fim de algumas vivências pessoais

e o empurrão para outras. Mas ficaram as lembranças, as fotografias, os professores que nos ajudaram a realizar o sonho… Após o ensino básico, qual a via que seguiu no prosseguimento de estudos? Porquê? Segui o ensino secundário e depois ingressei no ensino superior. Que diferenças sentiu ao mudar desta escola para aquela onde frequentou o ensino secundário? Não senti diferenças. Apenas senti que o nível de dificuldade do ensino secundário era mais elevado. Fale-nos um pouco do seu percurso escolar e profissional. Após ter saído desta escola, segui para a Escola Secundária Nuno Álvares, em Castelo Branco. Três anos depois, segui viagem para a Covilhã onde entrei na Universidade da Beira Interior, a qual frequentei durante cinco anos. Após a licenciatura, entrei no mundo do trabalho e, com força de vontade, conciliei a ida para mestrado e o emprego na área de engenharia. Recentemente, comecei a trabalhar numa multinacional, faço parte do departamento de Engenharia Industrial da Delphi Automotive System. Uma novidade fresquinha é que voltei a estudar, porque sou insaciável: quanto mais estudo, mais quero estudar. O que mais a motiva na atividade profissional que hoje desenvolve? A responsabilidade de estar a representar o meu cur-

so, Engenharia Química. Acompanha a atividade da escola? Que opinião tem hoje da escola? Sim, hoje em dia é mais fácil estar a par dos acontecimentos, visto que a escola tem Facebook, o que torna mais fácil a visualização das atividades. Costuma ler o nosso jornal e conhece a nossa página no Facebook? Nem sempre consigo ler o jornal, pois nem sempre te-

nho acesso a ele. Mas o Facebook, como referi anteriormente, costumo visualizar. Que mensagens ou sugestões gostaria de deixar aos nossos jovens leitores? Aproveitem tudo o que a vossa escola dos pode oferecer e ofereçam também o máximo de vós, pois o vosso percurso passa a voar e o tempo jamais volta atrás. Muito obrigado!

Uma das turmas de Andreína; de partida para uma visita de estudo a Tomar. Junto ao “bilhete de identidade”: Numa atividade no CENTA


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Receção ao Corpo Docente e aos Pais e Encarregados de Educação

Visita à Europa No passado mês de novembro, o Diretor e a Subdiretora do Agrupamento participaram numa visita de multiplicadores de opinião a Bruxelas. A iniciativa partiu do Centro de Informação Europe Direct da Beira Interior Sul, cujo objetivo foi dar a conhecer às entidades locais como funcionam as instituições europeias e fortalecer os laços entre as entidades, para que a informação sobre a União Europeia (UE) possa chegar ao cidadão. Durante a visita à Comissão Europeia, o grupo representante da Beira Interior Sul teve oportunidade de participar em várias sessões de trabalho com a finalidade de ficar a conhecer os tra-

ços gerais da política europeia para os próximos anos (com particular destaque para o novo programa “Erasmus+”), bem como partilhar os anseios e preocupações do cidadão comum. Já na visita ao Parlamento Europeu, o deputado Carlos Coelho, que recebeu a comitiva, deu conta das preocupações com o futuro da UE e da necessidade de mobilizar os cidadãos em torno do projeto europeu, aspeto reforçado pelos dois deputados da Assembleia da República que integravam a comitiva (Carlos Costa Neves e Carlos S. Martinho). Carlos Coelho lembrou que as eleições europeias que se aproximam irão realizar-se em contexto de crise, da qual

Gente em Ação

AEVVR EM BRUXELAS

Prof. Luís Costa

Redação do Gente em Ação

“só sairemos todos juntos. (…) Nem mesmo a Alemanha está em condições de sair sozinha deste desafio”. Afirmou, ainda, que “os partidos que são verdadeiramente europeístas devem ajudar a construir soluções duradouras”, reforçando ainda que “grande parte dos partidos antieuropeístas são racistas ou xenófobos”, pelo que “temos que voltar a fazer a educação dos valores da solidariedade e da tolerância, não deixando que a humanidade seja espezinhada” e que “nunca será possível oferecer aos portugueses melhores níveis de qualidade de vida e de crescimento económico fora da União Europeia”.

No passado dia 5 de setembro realizou-se a tradicional receção ao corpo docente do Agrupamento, que este ano teve lugar no “Lagar de Varas”. Os professores foram recebidos pela Presidente da Câmara, pelo Vice-Presidente e pelo Vereador da Educação e Cultura. Após os desejos de boas-vindas e de um bom ano letivo, os docentes foram convidados para um welcome drink, tendo visitado de seguida o referido lagar/museu, bem como o ateliê de trapologia e tecelagem do Centro de Formação Artística Manuel Cargaleiro, onde tiveram oportunidade de observar (e adquirir) algumas peças muito originais. Antes do almoço-convívio com professores e funcionários do Agrupamento, os docentes foram convidados pela autarquia a realizar um passeio de barco no Tejo, momentos sempre muito agradáveis e onde se descobre sempre algo de novo. “Queremos uma escola melhor, onde ao grupo dos bons alunos se juntem cada vez mais outros jovens com recursos, mas que nem sempre encontram em si, na família e na escola o estímulo para acreditar nas suas capacidades.” Este é o grande e principal desafio que decorre das palavras pronunciadas pelo Diretor do nosso Agrupamento, na sessão de abertura do ano letivo, realizada no dia 6 de setembro. Este desafio e o consequente compromisso foi assumido perante a comunidade educativa, representada pelos pais e encarregados de educação, pelos professores, assistentes técnicos e operacionais e perante a autarquia.

Prémios de Mérito Académico 2012/2013 Pelo terceiro ano consecutivo, foram entregues, no dia de abertura das atividades letivas, os prémios de mérito relativos ao ano letivo anterior. Foi com satisfação que o Diretor do Agrupamento apresentou os alunos galardoados, cujo número tem vindo a aumentar ao longo destes três anos, apesar do número total de alunos do Agrupamento continuar a diminuir. Foram distinguidos os seguintes alunos: 1º Ciclo:

Linha Direta para a Europa Os Centros de Informação Europe Direct foram criados para permitir, a nível local, que os cidadãos disponham de informações, orientação, assistência e respostas a perguntas sobre as instituições, legislação, políticas, programas e possibilidades de financiamento da União Europeia. Estes centros têm também promovido debates sobre a União Europeia. Existem atualmente 19 gabinetes “com ligação direta à Europa”. A ADRACES acolhe o Centro de Informação Europe Direct - Beira Interior Sul durante o período de 2013-2017. Contactos: Clarisse Santos | Rua Dr. Henrique Carvalhão, Lote 13, Loja 2, 6000-235 Castelo Branco. Telefone: 272 347 126. E-mail: europedirect-bis@adraces.pt | Website: http://www.europedirect-bis.pt

Sara Filipa Mendes Rei (5º ano); Ana Rita Figueiredo Ferro Pereira (6º ano); João Gonçalo Lopes Barateiro (6º ano); Margarida dos Santos Diogo (6º ano); Maria Gregório Faustino (6º ano – melhor aluno do 2º ciclo). 3º Ciclo Bruna Sofia Flores Martins (7º ano); Rui Pedro Marques Tavares (7º ano); Edgar Isaías Belo (8º ano); João Ricardo Filipe Martins Gouveia (9º ano – melhor aluno do 3º Ciclo).

Reportagem fotográfica completa.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Em cima: sessões de trabalho na Comissão Europeia (CE) e Parlamento Europeu (PE); um dos edifícios do PE. À esquerda: reunião com o deputado Carlos Coelho

Beatriz Isabel Semedo Ribeiro (2º ano); Dinis Pinto Gonçalves (2º ano); Renato Henriques Marques (2º ano); Carolina Filipa Rei Santos (3º ano); Patrícia Alexandra dos Santos Afonso (3º ano); Tomás Fonseca Esteves (3º ano) e Tomás Carrilho Vicente (3º ano - melhor aluno do 1º Ciclo); 2º Ciclo


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Entrevista (2)

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL

Luís Miguel Pereira Mariana Santos, Bianca Almeida, João Barateiro e Rodrigo Barradas

O Dr. Luís Miguel Pereira, licenciado em Contabilidade e Gestão, pertence aos quadros do Mi-

nistério das Finanças. Natural e residente em Vila Velha de Ródão, apresenta um perfil empreendedor e desenvol-

ve uma parte da sua atividade pública desempenhando outros cargos de responsabilidade em instituições de solidariedade social. Desde 1997 que faz parte dos executivos municipais e, nos últimos doze anos, desempenhou o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. No dia 29 de setembro, encabeçando a lista do PS, foi eleito presidente da Câmara Municipal e

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

iniciou o seu primeiro mandato à frente dos destinos de Vila Velha de Ródão.

Porque se candidatou ao cargo de presidente da Câmara? Iniciei esta atividade há dezasseis anos, primeiro como vereador da Câmara Municipal e depois como vice-presidente. Portanto, já tenho dezasseis anos de experiência. E, ao longo desse tempo, foi constituído um grupo de trabalho bastante coeso que eu acho que acrescentou muito a Vila Velha de Ródão. E esse grupo apoioume bastante para que eu fosse candidato. Senti também que, da parte da população, tinha esse apoio. Eu nasci em Vila Velha de Ródão, sempre aqui vivi, estou muito ligado à autarquia e ao concelho e senti que agora também tinha uma oportunidade de dar um pouco do meu contributo para o desenvolvimento desta terra. E foi da conjugação destes fatores que nasceu esta candidatura: o apoio das pessoas, deste grupo que está comigo e também da minha vontade de dar uma ajuda ao concelho onde nasci e onde vivo. Quais as principais funções que um presidente da Câmara desempenha? O presidente da Câmara tem, antes de mais, a responsabilidade de definir uma estratégia e um projeto de desenvolvimento para o concelho. Cabelhe fazer a articulação com as pessoas da sua equipa para debater as ideias que constam desse projeto de desenvolvimento, deve acompanhar a sua implementação, coordenando os serviços da Câmara. Para além disso, cabe ao presidente representar a Câmara Municipal fora do concelho e

nas atividades sociais. Qual a atividade a que mais gosta de se dedicar enquanto presidente da Câmara? Gosto imenso de sair do gabinete, de contactar com as pessoas, de ver os problemas, de tentar procurar soluções para os problemas identificados, de acompanhar os trabalhos que se fazem e que vão ao encontro das necessidades das pessoas. Sinto-me profundamente realizado quando vejo que conseguimos dar resposta aos problemas. É isso que me satisfaz mais, é estar no terreno com as pessoas e ver o dia-a-dia da Câmara na pática, as consequências que têm os nossos projetos e as nossas obras para a melhoria das condições de vida das pessoas. Realizou, recentemente, uma reunião de Câmara na nossa escola. Por que motivos? Antes de mais, porque acho que a escola é um parceiro importante da Câmara Municipal e depois porque estão lá vocês, que são o futuro do concelho e são o futuro do país. E, num concelho como o nosso, um concelho envelhecido onde as pessoas não têm oportunidade de se fixar, nós temos de olhar para a escola como um meio para inverter esta tendência e apostar em vocês, os jovens, para começarmos realmente a modificar um pouco o paradigma deste concelho que, de todos os concelhos do interior, é o que está mais envelhecido. Queremos apostar nos jovens e apostar na escola como um parceiro para inverter essa situação. E foi isso que nos

levou a realizar essa reunião, pois queremos dar um sinal de esperança para o futuro. Que importância atribui à escola e como pode a Câmara Municipal colaborar com ela? A escola tem uma importância fundamental na vossa formação, na preparação de um futuro diferente e a Câmara e a escola podem fazer mais do que aquilo que se tem feito e nós queremos ir mais longe. E foi um pouco para dar já esse sinal de proximidade, de fortalecimento de uma relação e de procurarmos aproximar a escola da comunidade e a Câmara da escola, que foi realizada esta reunião. Assim, tudo isto foi pensado para termos uma estratégia comum, no sentido de desenvolver projetos que possam acrescentar mais ao progresso do concelho. Que melhorias a Câmara pretende fazer na nossa escola? Eu estive a tentar reunir as ideias resultantes da reunião que tivemos na escola onde foram apontados alguns problemas, nomeadamente a questão da biblioteca, a questão da ligação entre os pavilhões e a questão da cobertura de fibrocimento. Por agora, posso dizer-vos que, até ao final do ano, vamos eliminar uma parte das coberturas de fibrocimento. Posteriormente, vamos também resolver a ligação entre os pavilhões e os problemas que existem na biblioteca. O que espera de nós como alunos?

De vós, espero que se apliquem, que apostem na vossa formação, que se valorizem e que sejam bons cidadãos, que tenham uma perspetiva da comunidade, que sejam capazes de pensar também um pouco nos outros e de dar um pedacinho de vós em prol da comunidade. Apostem em vocês, mas nunca percam este sentido de comunidade. Em termos de apoios sociais, como é que a câmara ajuda as pessoas que batem à sua porta? Nós criámos um gabinete de ação social que, mais do que estar à espera que as pessoas venham à nossa porta, procura ir ao terreno e perceber as suas necessidades. Ainda existe muita gente que tem muitas dificuldades em expor os seus problemas e nós percebemos isso e criámos esse gabinete para perceber o que se passa no nosso concelho. Para além disso, temos três IPSS que cobrem todo o concelho e que trabalham em colaboração com a Câmara Municipal. Neste momento, apesar do agravamento substancial da qualidade de vida da população, conseguimos, de alguma forma, ir atenuando as dificuldades das pessoas. Temos também um conjunto de programas que já preparámos, para dar resposta às situações mais complicadas, principalmente nas questões de emprego e de residência. Logo no início do ano, vamos implementar um conjunto de apoios significativos às famílias, nomeadamente no apoio à frequência da creche e no subsídio de residência das famílias numerosas. Assim, através destes instru-

mentos, procuraremos atenuar um pouco as dificuldades que as pessoas estão a sentir neste momento. Qual o apoio que a autarquia pode dar aos jovens que queiram viver no concelho? Tentamos apoiar as suas ideias, através de alguns mecanismos que disponibilizamos. Existe, neste momento, um projeto que nós lançámos - o projeto “Finicia” – que ajuda os jovens empreendedores que queiram montar aqui uma empresa ou um negócio. A Câmara Municipal também ajuda pessoas que queiram fixar-se aqui, nomeadamente através do apoio à fixação e do apoio à recuperação de habitações degradadas. Se quiserem fixar aqui a sua residência, as pessoas têm o apoio da Câmara Municipal, quer a nível financeiro (de 2.500€ a 3.000€), quer a nível de isenção das taxas de licenciamento das obras; se optarem por arrendar aqui uma casa e preencherem os requisitos, também terão apoio na renda. E, para além disso, a Câmara realizou protocolos com empresas sediadas no concelho, que estabelecem que o recrutamento de novos empregados privilegiará os jovens que estão dispostos a fixar aqui a sua residência. Penso que este conjunto de instrumentos permite-nos ter aqui uma oferta alargada e uma oportunidade para os jovens que queiram residir em Vila Velha de Ródão. Acha que os jovens do concelho podem ter um futuro

Continua na pág. seguinte


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Gente em Ação

«Queremos apostar nos jovens e na escola para inverter o envelhecimento do concelho.» Continuação da pág. anterior aqui? Eu penso que sim, pelo menos estamos a trabalhar nesse sentido, senão não estaria aqui. A nossa aposta é, essencialmente, criar condições para que as pessoas aqui possam fixar a sua residência, tentando contrariar a tendência geral de afastamento das pessoas do interior do país. Sabendo que este concelho é um dos mais envelhecidos do país, que soluções a Câmara vai arranjar para chamar mais juventude para viver aqui? Essa é uma área em que, sinceramente, nós nos sentimos um pouco a navegar contra a corrente, porque os sinais que são dados pelo governo central vão no sentido de afastar e estimular as pessoas a abandonarem o interior para irem para os grandes centros. Tudo o que nós pudermos fazer para tentar inverter isso, vamos fazer. O que há a fazer em Vila Velha de Ródão é apostar no cluster industrial que aqui temos, dinamizá-lo no sentido de conseguirmos mais investimentos, pois este é um polo industrial extremamente forte. Tudo faremos para que haja mais investimentos em Vila Velha de Ródão e estamos a trabalhar nesse sentido, nomeadamente através do Plano de Ordenamento do Território e através da aquisição de terrenos. O objetivo final a concretizar será a implementação de novas empresas que permitirão a criação de postos de trabalho no concelho.

Quais os projetos que pretende pôr em prática?

Um dos projetos que nós temos neste momento diz respeito à recuperação das piscinas do Fratel, uma vez que estão bastante degradadas, pois já foram construídas há mais de 20 anos, têm tido uma grande procura e são um polo importante de apoio turístico do concelho. Vamos concluir a requalificação do Cabeço das Pesqueiras e vamos também concluir o projeto do Lagar de Varas, depois vamos avançar com a requalificação urbana em Vila Velha de Ródão, levando a que as casas recuperadas sejam habitadas pelas pessoas, revitalizando a vila. São estes os principais projetos em que a autarquia se vai envolver. Qual o maior problema a necessitar de resolução no concelho? A minha maior preocupação é o envelhecimento da população do concelho. Portanto, em todos os projetos que desenvolveremos haverá sempre essa preocupação subjacente. Tentaremos fixar aqui mais pessoas, sobretudo jovens, no sentido de invertermos um pouco esta tendência de despovoamento que nos preocupa imenso, porque o concelho está a perder população, tal como todos os outros concelhos do interior do país. Acha que, durante o seu mandato, conseguirá satisfazer todos os anseios da população? Seguramente que não, porque as coisas são mesmo assim, as pessoas estão sempre a criar novas necessidades. Mas espero cumprir todos os compromissos que agora assumi. Espero que as pessoas sintam que eu não defraudei as suas expetativas e que, no final do mandato, eu a minha equipa tenhamos a sensação de dever cumprido.

Como sabe, Vila Velha de Ródão é afetada por alguns problemas ambientais. De que forma a Câmara a que preside vai procurar harmonizar a existência das fábricas e a qualidade de vida das pessoas? Infelizmente, essa é uma matéria que afeta esta vila e que é recorrente. As questões ambientais estão muito ligadas a Vila Velha de Ródão. Eu conheço o problema de perto, pois sempre cá vivi e sei que ainda há muito a fazer, mas esta já foi uma questão bem mais preocupante. Isto não significa que agora o problema não seja grave mas, nos últimos anos, foram envidados esforços junto das empresas para tentar minimizar e tentar resolver esse problema. As empresas, neste momento, sabem que, se realmente quiserem ter um bom relacionamento com a população e com a Câmara Municipal, a questão do ambiente tem que ser uma preocupação constante. É notório que as empresas têm essa preocupação e que estão a fazer esforços sérios no sentido de resolver os problemas ambientais. Quando se desloca às várias localidades, como é recebido pelas pessoas? O facto de sermos um concelho com uma dimensão algo reduzida, quando chegamos a qualquer aldeia, somos bem recebidos pelas pessoas, pois conhecemo-las e elas conhecem-nos, portanto há uma proximidade muito grande e isso permite-nos pensar que somos quase uma família. Há uma facilidade de contato muito grande, as pessoas estão muito à vontade para expor os seus problemas, há um excelente relacionamento entre elas e eu acho que isso é uma vantagem.

E as pessoas, especialmente os jovens, deviam estar mais interessados na política? Eu penso que sim. Se houvesse mais interesse pela política, se as pessoas participassem mais e se entendessem a política como algo que também lhes diz respeito, esta seria uma atividade que seria valorizada. A política é a forma de tentarmos resolver os problemas de todos nós, não é a forma de os outros nos resolverem os nossos problemas e não podemos estar sempre à espera que os outros resolvam os nossos problemas, nós temos também a obrigação de participar na atividade política e de dar a nossa opinião. Acho que a política deve ser entendida desta forma. A vida de um presidente da Câmara deve ser muito exigente e cansativa. Como consegue conciliar a gestão autárquica com a vida familiar? Costuma-se dizer que “quem corre por gosto não cansa” e eu, realmente, não sinto que a vida política seja mais cansativa que outra vida qualquer. Eu já fui funcionário público, já tive uma vida empresarial, agora estou na atividade política, estou também ligado à atividade social, através da Santa Casa da Misericórdia, e gosto de me dedicar intensamente a todos os projetos em que estou envolvido. Não é difícil conciliar as coisas.

tido a possibilidade de ter aqui trabalho e por ter aqui a minha residência. Sinto que sou um privilegiado por viver num sítio de que gosto muito.

O que significa o slogan de campanha: “Um novo tempo, o mesmo rumo”? Foi um slogan debatido e, no fundo, aquilo que pretendíamos dizer às pessoas é algo tão simples como isto: vamos ter pela frente tempos de muita exigência, tempos difíceis, mas Vila Velha de Ródão, nestes últimos doze anos, teve um ciclo de desenvolvimento notável, apesar das adversidades que sabemos que vamos ter pela frente, tudo vamos fazer para continuar esse ciclo. Foi um pouco essa mensagem positiva que nós pretendemos transmitir às pessoas.

Tem Facebook? Não e não vou ter, porque não gosto sinceramente do Facebook. Eu acho que o e-mail permite-nos comunicar com as pessoas de forma fácil e eu utilizo-o bastante. Quanto ao Facebook, dá-nos muita exposição e, de alguma forma, talvez tenha sido criado para combater o isolamento das pessoas, mas eu acho que comunicar virtualmente não é algo que eu aprecie. Eu prefiro o contato pessoal, prefiro sair de casa, ir ter com os meus amigos e estar com eles. Prefiro comunicar dessa forma e isso não me fez fã do Facebook.

Qual é o seu clube de futebol favorito? É o Sporting.

Quando era miúdo, o que pensava vir a ser quando fosse crescido? Acho que sempre me vi como uma pessoa com liberdade de movimentos, como um empresário, uma pessoa com capacidade de ter iniciativa própria. Quando andava a estudar ainda pensei seguir Direito mas, sinceramente, não me estou a ver hoje a seguir essa carreira. Se tivesse seguido esse curso, acho que não o teria concluído.

Gosta de viver em Vila Velha? Porquê? Sempre gostei muito de viver em Vila Velha de Ródão. Foi aqui que nasci, é aqui que tenho os meus amigos e sintome bem aqui. Esta é uma vila pequena e tranquila, onde estamos perto de todos. Sinto uma enorme felicidade por ter

Para terminar, agradecemos a disponibilidade manifestada para dar esta entrevista ao nosso jornal e desejamos-lhe as maiores felicidades no cumprimento das suas funções. Eu é que vos agradeço e desejo-vos o maior sucesso. Disponham sempre.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Quais vão ser as prioridades da autarquia para melhorar a vida da população? Nos últimos anos, fizemos um investimento muito forte a nível cultural, desportivo e social. Agora, vamos direcionar os nossos esforços sobretudo para questões relacionadas com a recuperação e a construção de habitações, com preços atrativos. É óbvio que não poderemos esquecer a dinamização das atividades culturais, recreativas e desportivas procurando, dessa forma, que as condições de vida nesta terra sejam apelativas e agradáveis.

Qual a importância que atribui à atividade politica? A atividade política é uma atividade instrumental, que nos dá a possibilidade de podermos pôr em prática as nossas ideias e os projetos em que acreditamos, em conjunto com equipas de trabalho que executam os projetos. Para mim, a atividade política é isto.


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Atividades | Projetos

Alunos brilham em concurso de fotografia

A professora Mafalda inscreveu os alunos do Ensino Especial num concurso de fotografia intitulado: ”A chegada do outono”. Os alunos ficaram muitos contentes, pois puderam sair da escola, levando as máquinas fotográficas, com o objetivo de tirar fotos de todas as coisas que lembrassem o outono. Assim, tirámos fotografias às árvores com as suas folhas amareladas, ao rio Tejo cuja cor azul refletia as cores do outono, ou seja: amarelo, castanho, avermelhado… Quando chegámos à escola, vimos todas as fotos que tirámos e

enviámos para o concurso aquelas que achamos mais bonitas. O júri considerou que as nossas fotografias tinham grande beleza e atribuiu-nos o 1º lugar, cujo prémio é uma máquina fotográfica.

Sónia Nunes; Bruna Fontelas

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Bruna Fontelas (9ºA) e Sónia Nunes (8ºA) O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência comemora-se anualmente a 3 de dezembro. Esta celebração realiza-se desde 1998, ano em que a Organização das Nações Unidas avançou com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. A comemoração desta data tem como principal objetivo a motivação para uma maior compreensão dos assuntos

relativos à deficiência e a mobilização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem- estar das pessoas. No nosso Agrupamento, os alunos de Educação Especial elaboraram um cartaz para assinalar este dia que nos mostra que não devemos discriminar as pessoas com deficiência.

projeto “Namorar com Fair play“ 8º Ano: Gravação da canção Acredita em mim!

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Bianca Almeida 8ºA No passado dia 12 de novembro, os alunos do 8ºA deslocaram-se à localidade de Benquerenças para gravar uma música alusiva ao tema: “A violência nas relações amorosas”, inserido no projeto “Namorar com Fair Play”. O primeiro passo foi escrever a letra para uma música sobre o tema proposto. A canção chamou-se: “Acredita em mim!” e a música foi feita pelos animadores que trabalharam com a turma. O 8ºA dirigiu-se ao estúdio de gravação de autocarro, onde chegou pelas 13:30 horas. A turma foi dividida em grupos, uns foram gravar e os outros aguardaram pacientemente. Após o primeiro grupo ter efetuado a

gravação, o segundo grupo dirigiuse ao estúdio e foi fazer “provas” de canto. Dessas mesmas provas foram escolhidos 4/5 alunos para irem gravar na “salinha do castigo”. Esta sala é conhecida assim por ser um sítio onde os cantores gravam sozinhos. No final dos trabalhos, pudemos ver as imagens da gravação e ouvir a canção no Youtube. Opinião Em mim mesma, descobri uma parte que não conhecia, por isso posso afirmar que a experiência foi maravilhosa e muito enriquecedora a nível pessoal. Mais notícias na pág. seguinte

Reportagem em vídeo da gravação da música do 8ºA e o filme do 9ºA;

Bandeira Verde 2013 Sara Rei (6ºA) O nosso Agrupamento, mais uma vez, foi galardoado com a Bandeira Verde no âmbito do Programa Eco Escolas, do qual fazemos parte. Esta distinção vem reconhecer o trabalho desenvolvido, no ano letivo de 2012/2013, em termos ambientais, envolvendo toda a comunidade educativa. O aspeto mais relevante deste

programa é que, partindo de temas base, é feita uma auditoria ambiental para detetar pontos fracos sobre os quais podemos e devemos atuar. A partir daí, é desenvolvido um trabalho, com atividades e prática curricular, tendo como objetivo uma escola mais amiga do ambiente. As boas práticas ambientais também são uma questão de cidadania.


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A saúde e o Fair Play A O.M.S. define “saúde” como o estado de bem-estar a nível físico, psicológico e social. Assim, a saúde extravasa a visão cartesiana/ simplista dominante para implicar uma visão sistémica que nos envolve a todos. No centro desta definição está o respeito. O respeito que levará cada um de nós a manter um sentimento positivo de estima por si refletir-se-á na estima pelos outros e pela vida. A abordagem clássica da promoção da saúde pretende promover este respeito através da utilização de conhecimentos científicos para estimular a adoção de comportamentos de proteção face aos riscos em presença - consumo de substâncias psicoativas, IST, etc.. Esta abordagem tem-se revelado muito pouco eficaz, pois não tem em conta a dimensão da complexidade na qual a violência é um fator determinante. É certo que a violência faz parte da natureza humana. Mas tal significa que não há nada a fazer? Que temos de nos sujeitar a ela passivamente? Ou significa apenas aceitar a impossibilidade de a erradicar e a urgência, cada vez mais premente, de a limitar? E não será a partir daqui, de aceitar a impossibilidade de a erradicar, que podemos criar o espaço que engendre o gesto capaz de a manter em níveis compatíveis com o bem-estar de cada um? Foi esta possibilidade que se explorou no projeto “Namorar com Fair Play” - criar condições para o nascimento deste gesto. Todo o trabalho se centrou, simultaneamente, no reforço das capacidades de cada aluno e no fortalecimento das relações interpessoais. Aquilo que não parecia possível,

Em que consiste este projeto?

Professora Graça Passos *

Professora Graça Passos *

realizou-se. Tal aconteceu, porque a equipa do projeto e os professores envolvidos criaram condições para os alunos sintonizarem as suas capacidades na realização de uma tarefa comum. Foi um momento mágico para todos que desmascarou a ficção das impossibilidades. Para sermos realistas, há que desejar o impossível. Esta linha de fuga à mesmice instalada atualmente é a grande mais-valia do projeto. A violência está tão disseminada que o direito a ser feliz é naturalmente posto de lado. Vivemos mergulhados na ficção de que o sofrimento é o preço a pagar por estarmos vivos. Deixámos de nos questionar, deixámos de lutar. Obcecados pelo resultado final e tolhidos pelo medo de falhar assumimos que se trata de uma batalha perdida à partida. Esquecemos que, neste caso, não há resultados finais, mas apenas a luta constante, o trabalho diário de conter a violência e o medo de forma a preservarmos a nossa saúde. Este projeto criou condições para os nossos alunos não desistirem da luta pelo seu bem-estar. Estão de parabéns!

O Projeto “Namorar com Fair Play” é da responsabilidade do Instituto Português do Desporto e da Juventude, em parceria com a D.G.E., que opera na prevenção da vitimização de jovens e da violência simbólica relacionada com as desigualdades de género. Na nossa escola, as turmas do 8º e 9º anos foram as escolhidas para trabalharam no projeto. Este ano, finalizou-se a parte teórica que serviu de base à realização de um trabalho prático enviado para o concurso nacional e que está publicado no Facebook do Agrupamento. A qualidade atingida deve-se ao empenho dos alunos, estimulado pelo apoio dos professores, nomeadamente das disciplinas de T.I.C., E.M.R.C, Ciências Naturais, Físico-química, Inglês, em particular da disciplina de Português e das diretoras de turma e potenciado pela qualidade e empenho da equipa do projeto coordenada pela psicóloga Ana Catarina Pulga. * A Coordenadora do Projeto Educação para a Saúde

AGRUPAMENTO DE VVR VENCE CONCURSO!!! Durante a festa de Natal do agrupamento (ver última página), recebemos a mais fantástica prenda: a notícia, em primeira mão, de que vencemos o 1º lugar da zona centro!!!

9º ano: filme sobre a violência no namoro Turma do 9ºA pera. Todos os alunos se dedicaram muito a este projeto, o que fez com que as turmas se tornassem mais unidas. Nós pensamos que as “aulas” teóricas que tivemos em relação à violência nos permitiram ficar mais informados acerca de pequenos detalhes que muitos de nós não sabíamos. A parte que nós mais gostámos destas sessões foi o filme que nós vimos, ficámos bastante espantados quando vimos que o bullying pode levar a atos de muito mau gosto. Na nossa opinião quando nós “entramos” numa brincadeira com um colega temos, primeiro que tudo, de respeitar essa pessoa e só podemos continuar com a brincadeira se o nosso colega gostar.

VISITA A LEIRIA Seminário do Projeto “Namorar com Fair Play” Carolina Cruz, Tatiana Barata, Iolanda Tavares, Edgar Belo (9º ano) e Rodrigo Barradas (8º ano) No dia 5 de dezembro, de manhã bem cedo, nós, os alunos do 8º e 9º anos, levantámo-nos dos lençóis quentinhos para chegarmos a Leiria, ao Auditório do I.P.D.J., para participar num seminário no âmbito do projeto “Namorar com Fair Play”. De manhã, assistimos às palestras. Foi interessante, pois falámos dos motivos que nos levaram lá. Depois, fomos almoçar a um restaurante excelente. É importante referir que comemos uma boa comida tradicional - carne de porco à alentejana. Na parte da tarde, realizaram-se workshops, onde os alunos se inscreveram previamente, para abordar quatro temas: desigualdade de género, relações saudáveis, namorar com Fair Play e violência no namoro.

Neste workshop, conseguimos aprender a distinguir os fatores que contribuem para uma boa relação e os fatores que contribuem para as más relações. Também aprendemos que, quando arranjamos um(a) companheiro(a) temos de o(a) respeitar como é, e pensar nos dois. O trabalho realizado e as conclusões de cada grupo foram apresentados a todos, no final do seminário. Os temas abordados foram bastante interessantes. Infelizmente, algumas das situações são reais e acontecem cada vez com mais frequência entre os jovens. Ao longo do dia, os alunos das escolas reunidas criaram ligações e até mesmo amizades se formaram, partilharam ideias e experiências.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Na criação do texto para a peça, juntámo-nos em grupos e cada grupo escrevia a cena em que entrava. Usamos algumas aulas do apoio de Português para escrever o texto. Depois, no dia das gravações, ninguém ainda sabia as suas falas, por isso estivemos à pressa a tentar decorá-las, o que levou a muitos enganos e improvisos. Foi muito engraçado quando estávamos a gravar, porque enganávamo-nos muitas vezes e também porque era uma coisa que nós não estávamos habituados a fazer. Sinceramente, acho que poderia ter ficado pior, mas até ficou “porreiro”. Os colegas do 8º ano fizeram a banda sonora e o trabalho final foi compatível com o que estávamos à es-

Gente em Ação

projeto “Namorar com Fair play“


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Opinião | Atividades

Sessão de Câmara no Agrupamento Redação do Gente em Ação

Dando cumprimento a uma intenção manifestada por ocasião da tomada de posse do novo executivo da Câmara de Vila Velha de Ródão, o seu presidente, Luís Pereira, promoveu no passado dia 25 de outubro, no espaço da escola-sede do nosso agrupamento, uma sessão de câmara aberta ao público escolar. Esta sessão especial – pelo ineditismo do local de realização – contemplou o esclarecimento dos alunos sobre o papel das autarquias locais, os seus desafios, as suas competências e o seu modo de funcionamento. Esta iniciativa de grande interesse pedagógico constituirá, no nosso entender, um estímulo para que a comunidade educativa, especialmente os alunos, se motivem para participar mais no dia-a-dia da sua comunidade e para desenvolver um trabalho de qualidade que possibilite a obtenção de uma melhor preparação pessoal e académica, fundamentais para que possam, no futuro próximo, dar um contributo efetivo para o desenvolvimento do concelho. Esta iniciativa, na qual participaram todos os membros do executivo

camarário e alguns dos seus técnicos, demonstrou, de uma forma clara, o reconhecimento do papel da educação e da escola pública na promoção da igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos, situação evidenciada através da aprovação de um regulamento de bolsas de estudo para alunos que frequentam instituições de ensino superior e aos quais o município de Ródão pretende ajudar na concretização dos seus projetos de vida. A postura dos alunos foi reveladora de um grande interesse pelo desenrolar dos trabalhos e, quando lhe foi dada a palavra, chamaram a atenção dos responsáveis para algumas situações que gostariam de ver resolvidas na escola que atualmente frequentam e que, na sua opinião, poderiam ajudar a melhorar o bem-estar dos elementos da comunidade escolar. Também o Diretor do Agrupamento, professor Luís Costa, apresentou algumas solicitações de apoio da autarquia para a melhoria das condições de trabalho nas escolas do concelho, em relação às quais o executivo mostrou ser mui-

to sensível, tendo afirmado que algumas das intervenções solicitadas

serão realizadas ainda durante este ano letivo.

Canteiros que deram sorrisos Idosos e Rita Hungria (Animadora Sociocultural da SCMVVR) No dia 17 de outubro, os utentes do Lar I e do

No dia 17 de outubro, numa quinta-feira à

Lar II juntaram-se aos utentes da Casa de Re-

tarde, os alunos do Clube de Jardinagem fo-

pouso Dr. Francisco Pinto Cardoso para uma

ram ao lar número 3 da Santa Casa da Mi-

tarde diferente. Este dia estava reservado à plantação de flores e arbustos em conjunto com os

sericórdia e levaram vasos com flores para

alunos de Necessidades Educativas Especiais

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Bruna Matos (9ºA) e Sónia Nunes (8ºA)

do Agrupamento de Escolas do nosso concelho.

tornar mais bonitos e agradáveis os jardins.

Esta ação tinha como objetivo criar uma parceria

Os idosos da Santa Casa, o engenheiro e

entre os mais velhos e os mais jovens, parceria

dois empregados da Câmara Municipal aju-

esta que estreitou laços e promoveu uma troca de saberes.

daram a professora Mafalda e os alunos a

Entre sacholas e ancinhos foram-se trocando risos e opiniões, pois os mais velhos quiseram demonstrar que, apesar da avançada idade, ainda se sentem capazes de fazer aquilo que muitos deles fizeram toda a vida. Estas iniciativas são de valorizar, pois estamos perante um concelho bastante envelhecido, mas não esquecido. Ações como estas permitem ligar

o presente ao passado para que deste não se perca a memória. Aqui deixamos o nosso sincero agradecimento à comunidade escolar, à nossa Câmara Municipal e ao Clube de Jardinagem “A minha Escola é um Jardim” por ter proporcionado aos utentes da Santa Casa da Misericórdia este convívio.

fazer a plantação. Os idosos queriam a sua casa mais bonita e os jardins arranjados. Todos os moradores do lar ficaram agradecidos e felizes por terem os canteiros arranjados e floridos. Tudo ficou muito mais bonito!


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Notícias | Talentos A Scutvias na nossa escola

Eu sou um livro... Alunos do 2º Ano Gosto de contar histórias e de ser lido. - Isaura Gosto da escola, de trabalhar e de estudar. - Ana Catarina Gosto de fazer rir os meninos e meninas. - Dinis Gosto de conhecer outros livros. - Ana Margarida Gosto de viajar e de diversão. – João Pedro Gosto de animais, de bailarinas e de reis e rainhas. - Leonor Gosto de brincar, de dançar e de cantar. – Mariana Pereira Não gosto que me rasguem ou risquem as folhas. – Mário Filipe Não gosto que me atirem ao chão. – Joaquim Manuel Não gosto que se zanguem comigo. - Tiago Não quero que ninguém fique triste. – Mário Miguel

Alunos do 3º e 4º anos No dia 9 de dezembro, no âmbito do Projeto “SegurArte” (Segurança Rodoviária), vieram à nossa escola duas artistas para desenvolverem atividades lúdicas, no terreno, com os alunos da nossa turma. As orientadoras trouxeram muito material didático relacionado com segurança rodoviária. Em situações de jogo, brincámos simulando a vida real, em que nós, as crianças, fomos peões, passageiros e ciclistas. Foram formadas duas equipas:

Era uma vez... no Natal!

Gente em Ação

TALENTOS

“Os aventureiros” e os “Estrelas Seguras”. Durante os jogos, iam-nos fazendo perguntas sobre segurança rodoviária, respondíamos às perguntas e, ao mesmo tempo, relembrávamos regras e normas de segurança e de trânsito. Porque todos nós aprendemos brincando, esta foi, sem dúvida, uma atividade muito gratificante em termos de diversão e de aprendizagem, simultaneamente.

João Pedro (2º Ano) Numa noite muito fria, nasceu, numa cabana, uma criança muito pobre chamada Jesus. Mais tarde, os Reis Magos, guiados por uma estrela brilhante, foram conduzidos até ao Menino Jesus e entregaram-lhe os seus presentes: ouro, mirra e incenso. No Natal, as pessoas gostam de enfeitar as árvores com luzinhas, bolas, fitas, estrelas, pinhas… Todas as crianças gostam de receber prendas. Numa aldeia distante, uma menina gostaria de ter uma boneca de corda mas, como os seus pais eram pobres, não a podiam comprar. Estava ela a brincar com os seus amigos, com um ar muito triste e apareceu o Menino Jesus que lhe perguntou o que ela tinha. - Estou triste, porque não tenho uma boneca de corda. Jesus foi ao encontro do seu amigo Pai Natal para lhe pedir ajuda na construção da boneca. O Pai Natal e os seus ajudantes duendes trabalharam toda a noite para fazer a tal boneca. No dia seguinte, o Pai Natal e o Menino Jesus deslocaram-se no trenó e foram entregar a boneca à menina. A menina ficou muito feliz e foi o melhor Natal da sua vida. É este o espírito de Natal!

O dia do idoso Rita Nascimento (4º Ano)

Os idosos do lar Ficaram muito contentes E nós até lhes levámos Alguns presentes Com danças e cantares Nós fomos participar Com a professora Terezinha Que nos esteve sempre a orientar Para nos agradecer Os idosos estiveram a fazer Deliciosos bolinhos Que acabámos por comer.

Poema de Natal Tomás Vicente (4º Ano)

Carolina Santos (4º Ano) O meu animal preferido é o cavalo. Posso brincar com ele E até animá-lo. Gosto muito dele, Ele é fofinho, Ele é fiel, Tem muito pelinho E não é cruel! Montar um cavalo Seria um regalo Muitas aventuras teria No meu dia-a-dia!

O Natal é bestial E o Pai Natal é brutal Ele gosta de voar E vai a cantar! Tem presentes para entregar Fáceis de montar E depois é só brincar Sem ninguém se magoar. O que ele gosta de entregar É a máquina de faturar, E a bola de futebol Até vem logo o sol! Eu adoro o Natal! Fico logo fenomenal. Podemos estar com a família Até vem a tia Emília.

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O dia do idoso Nós fomos festejar Com uma ida ao lar Os idosos fomos alegrar

O meu animal preferido


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A Página dos Mais Pequenos

“Animal que nã o hiberna” (Luna MendesJI Sala 2)

l“ a de Nata 2) “A Prend la a S nso - JI (Jorge Afo

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Sem título 1) eira - JI Sala (Nádia Ferr

de Natal 2013 O nosso cartão JI Sala 2) (Eva Tavares -

Sem título (Matilde Fernan des - JI Sala 1)

Sem título (Matilde Ribeir o - JI Sala 1)


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1 DE OUTUBRO

Dia Internacional do Idoso

Gente em Ação

A Página dos Mais Pequenos | Noticias

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Professora Luísa Morgado

Foi um dia de convívio e de entretenimento para todos os utentes dos lares da Santa Casa da Misericórdia e dos alunos do 1º Ciclo. A nossa escola não deixou passar este dia em branco e foram realizadas várias atividades, como cantares, danças e a ”Caça ao tesouro”, cujo propósito foi promover a educação intergerações, pois é importante incentivar as nossas crianças à amizade, à partilha e ao respeito pelos idosos. Depois deste dia, o respeito pelos mais velhos saiu reforçado e deve continuar a ser incentivado para bem de todos e para a construção de uma sociedade com valores, como o respeito e a partilha de saberes.

“Dia do Idoso“ Carolina Santos (4º Ano)

Finalmente a Paz! Alunos do 3º e 4º Anos * A guerra terminou e finalmente chegou a paz àquele canto do planeta. As pessoas parecem ter encontrado o bem-estar e a tranquilidade, chorando apenas os seus mortos e os seus bens. Todos tentam esquecer o sofrimento através de pensamentos positivos! É tempo de enterrar tudo o que faz lembrar armas, gritos e destruição. As pessoas uniram-se e tornaramse solidárias ajudando, em primeiro

lugar, quem mais precisava. A amizade entre as pessoas tornou-se cada vez mais forte e o sol parecia brilhar de forma mais serena e tranquila; aos poucos, a felicidade ia tomando conta das pessoas, os seus interesses e vontades eram outros! Havia que esquecer o passado! Guerra, nunca mais! O mundo sem guerra é mais feliz.

* Depois de terem debatido o tema “A paz depois da guerra”.

“Finalmente a Paz“ Rodrigo Reis (3º Ano)

No passado dia 1 de outubro, como vem sendo habitual, as crianças do Jardim de Infância de Porto do Tejo, com os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, educadoras, professores, e assistentes operacionais, uma vez mais, comemoraram o “ Dia Internacional da Pessoa Idosa”. Desta forma, proporcionou-se, na Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão, um dia bem diferente aos “avós” que ali se encontram. Os meninos do Jardim de Infância interagiram com os idosos, através

de uma dança e de uma canção, sempre com muita cor e movimento. Após estas atividades, as crianças ofereceram uma bonita tela estampada com as suas próprias mãozinhas. Por sua vez, e em jeito de reconhecimento, também eles foram presenteados com saborosos bolinhos. Despedimo-nos com a certeza que, desta forma, contribuímos para uma manhã animada e divertida, deixando assim todos mais felizes.

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As Educadoras de Infância


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Biblioteca | Centro de Recursos Mês Internacional da Biblioteca Escolar – outubro de 2013 Professora Luísa Filipe

Sob o lema “Biblioteca Escolar – uma porta para a vida”, comemorou-se mais uma vez, em outubro, o Mês Internacional da Biblioteca Escolar, por decisão da I.A.S.L. (International Association of School Libraries). Pretendeu-se, com esta iniciativa, lembrar o papel fundamental que ocupam nas escolas as suas bibliotecas, como importantes centros de recursos, abertos a toda a comunidade escolar que delas queiram usufruir. Entidades promotoras do livro e da leitura por excelência, mas igualmente da livre circulação de ideias e de informação, as bibliotecas escolares têm vindo a transformar-se, a abrir-se ao exterior, prontas a colaborar com todas as áreas do saber, a servir de ponte com a biblioteca pública formando os leitores que a irão frequentar: por isso, elas são uma porta aberta à vida. Queremos, cada vez mais, formar os alunos como utilizadores autónomos da biblioteca (ou melhor, das bibliotecas), explicando-lhes

o seu modo de organização e funcionamento, proporcionando-lhes um maior domínio das técnicas de pesquisa e elaboração de trabalhos, incentivando-os à utilização otimizada dos recursos e serviços que dispõem na sua biblioteca. Com esta finalidade pretendeu-se que todas as turmas desde o 1º ao 3º ciclo, durante o mês de outubro estivessem presentes na biblioteca da escola e através de uma breve palestra, com a ajuda da equipa, foram dadas aos alunos informações úteis sobre o seu horário, a forma como se organiza, os serviços disponíveis, regras e funcionamento. De uma forma lúdica, através de um bibliopaper, tentou-se motivar igualmente os alunos para a descoberta deste espaço. Ainda no presente ano letivo, assinalando o dia 28 de outubro em particular como o Dia das Bibliotecas Escolares, os alunos e professores dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão estiveram envolvidos numa atividade conjunta de comemoração da data, centrada na leitura de um conjunto

As bibliotecas Bianca Almeida (8ºA)

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“Todas as coisas do mundo podem ser chamadas a comparecer à força das palavras, para existirem diante de nós como matéria da imaginação. As bibliotecas são do tamanho do infinito e sabem toda a maravilha.” Valter Hugo Mãe E é isto. Um amor pelos livros, um caso sério de bibliofilia não se explica, por muitas e belas palavras que uma biblioteca nos possa dar. Uma biblioteca é uma máquina do tempo encantada. Podemos estar sentados com um livro de princesas e histórias de encantar no colo e viajar na mente, um processo tão delicioso para a imaginação e frutífero para nós. Assim que entramos numa biblioteca, é nos feito o aviso: apertem os cintos que está na hora de viajar! Muitas vezes, um livro pode ser o nosso melhor amigo, que ouve sem dizer nada e nos dá tudo o que tem, sem mais nada pedir em troca. Ler é muito bom! Com a leitura de muitos livros adquirimos o nosso próprio vocabulário e alargamos o nosso saber que não ocupa lugar.

Um leitor faz parte dum universo que muitos tentam atingir e poucos conseguem. Depois de ler um livro, temos a sensação de missão cumprida. Quando começamos a ler uma coleção de livros, a emoção capta-nos tanto a mente e o nosso silêncio que não somos capazes de largar o livro. E, quando pensamos que já nada nos pode surpreender, somos convocados às cortes para anunciar que chegaram mais livros. É uma alegria! Uma biblioteca é um lugar que tanto pode ser de lazer, como de trabalho ou até de viagens. Uma biblioteca é sempre grande, por mais pequena que possa parecer ser. 1livro = um amigo 1biblioteca = o mundo mais puro e dócil que se pode habitar Ler é viver!

diversificado de textos emblemáticos sobre a importância dos livros e das bibliotecas. À volta de autores como Alice Vieira, Valter Hugo Mãe, António Torrado e Luísa Dacosta, os participantes tiveram a oportunidade de conversar e escrever, em cada escola, sobre a biblioteca, enquanto porta para a vida e enquanto espaço insubstituível na vida dos alunos. Cada escola selecionou as modalidades de leitura que melhor se adequaram ao seu público, mas o foco da atividade foi transversal a todas as iniciativas e a todos os estabelecimentos envolvidos: a promoção da leitura, do livro e da biblioteca, numa perspetiva de partilha alargada de uma experiência que foi certamente um momento único e diferente na jornada diária das escolas. Os alunos puderam dar também a sua opinião sobre os textos lidos e foram realizados trabalhos muito interessantes. A culminar a semana e em colaboração com a Biblioteca Municipal, os alunos mais novos, do 1º ano, foram visitá-la e realizaram um jogo didático para aprender os comportamentos adequados que devem adotar na biblioteca (Queres ser um rato de biblioteca?) A equipa da Biblioteca Escolar agradece a todos os que com ela colaboraram nestas iniciativas, lembrando que o espaço está sempre de portas abertas a todos os que nela querem aprender! OPINIÕES DOS ALUNOS “Para mim, um livro é um amigo e, quando começo a ler, sinto-me fora de mim. A leitura faz-me entrar num mundo de imaginação sem fim e a biblioteca é a porta por onde entramos e um lugar para descobrir e, mal lá entro, sinto-me cheio de curiosidade. Eu adoro a leitura!” - Samuel (4º ano) “Para mim, a Biblioteca Escolar e os livros são uma emoção às vezes tão grande, tão grande, tão grande que eu queria ter uma só para mim, muito grande e cheia de livros bonitos!” - Rafael Martins (4º ano) “Um livro, para mim, é como o amor que anda pelo ar e, às vezes, nos cai no colo de repente. A biblioteca é muito importante para nós lermos e aprendermos!” - Tomás Vicente (4º ano) “O livro, para mim, é um colega que nos dá uma grande ajuda todos os dias.” - Ruben (4º ano) “Eu gosto muito dos livros, porque eles ajudam-me nos meus traba-

lhos. Com eles, a minha cabeça fica mais rica e com mais ideias.” - Mariana (3º ano) “Quando lemos um livro de poesia parece que estamos a cantar!” - Daniela (3º ano) “Para mim, os livros são portas para aprender a realidade. A leitura faz-nos crescer, sermos grandes como pessoas que sabem mais. A biblioteca é boa porque nos oferece tantos livros giros e engraçados para nós lermos…” - Salomé (5ºA) “Gosto de ler. Acho que a biblioteca é um sítio calmo onde se pode estar sossegado a ler e trabalhar. A leitura é muito importante para alargar o nosso vocabulário e conhecimento.” - Dénis (6ºA) “Os livros são a fonte da nossa imaginação! Com a leitura viajamos para lugares nunca vistos e a biblioteca é o aeroporto onde embarcamos!” - Maria Faustino (7ºA) “A Biblioteca Escolar é mais do que as soluções do exame final. É um telejornal de livros. Os livros são um tubo de cola que não se gasta. São uma fonte que deita muita água. Eles não se fartam de ser lidos e os leitores não se fartam de os ler.” João Barateiro (7ºA) “Com a leitura aprendemos de tudo. A nossa biblioteca tem um pouco de tudo e, por isso, vamos sempre ter o que ler sem nunca nos cansarmos!” - Mariana Santos (8ºA) “Os livros, para mim, são um aeroporto onde a fantasia não tem limites. A leitura é uma sala de aulas onde se aprende todos os dias algo de novo. A Biblioteca Escolar é a minha segunda casa. É onde eu descanso, mas onde a aventura começa.” - Ricardo Pereira (8ºA) “Os livros podem-nos levar para outros mundo, apesar de continuarmos no mesmo sítio.” - Rodrigo Pires, (8ºA) “Uma biblioteca é uma nave que transporta sonhos!” - Beatriz Cardoso (8ºA) “Para mim, começar a ler um livro é entrar num mundo novo, o mundo para onde o livro nos transporta!” Bruna Martins (8ºA) “Para mim, os livros são importantes porque nos ajudam, de certo modo, a dar largas à imaginação. Os livros são poços de magia. A biblioteca contém todos esses poços e está cheia de surpresas à espera de serem descobertas”. - Edgar Belo, (9ºA)

Mais opiniões no blog da BECRE, em www.aevvr.pt


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XXII Feira do Livro Professora Luísa Filipe Como já vem sendo tradição no nosso Agrupamento, realizou-se, entre 6 e 13 de dezembro, a Feira do Livro. Com o objetivo de tornar os livros e a leitura um hábito e um prazer entre os nossos alunos, aliando esse fator aos preços mais em conta a que se podem comprar os livros, pretendemos que a leitura seja vista como um hábito natural e um prazer. E, como a leitura começa sempre pelo ouvir contar histórias, o dia de abertura da nossa feira iniciou-se com um contador – José Craveiro – que contou e encantou. Desde os alunos do 1ºano aos do 9º, todos ficaram encantados com as suas histórias que tinham sempre um ensinamento ao jeito das antigas histórias tradicionais. A vinda do contador foi suportada pela Associação de Estudos do Alto Tejo, a quem aproveitamos para deixar o nosso especial agradecimento. Durante a semana, todas as turmas visitaram a feira e puderam fazer as suas escolhas por entre a variedade de livros existentes. No dia 11 de dezembro, em colaboração com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, organizou-se o já tradicional “Chá com Livros”, que reuniu em convívio os pais, professores e outros membros da comunidade educativa. Este convívio contou com uma animação

musical da responsabilidade de algumas alunas do Conservatório Regional de Música de Castelo Branco, bem como uma pequena representação dramatizada feita pelos nossos alunos dos 8º e 9º anos. Mais uma vez, a Feira do Livro registou uma adesão significativa por parte dos alunos e dos pais/encarregados de educação e restante comunidade educativa que a visitaram, ultrapassando as expectativas, o que só prova o interesse crescente dos mesmos pelo livro e pela leitura.

Bibliopaper Bianca Almeida (8ºA)

Alunos do 3º e 4º Anos

A Feira do Livro é um evento que ocorre todos os anos, na nossa escola, com duração de uma semana. É um período em que somos convidados a desenvolver várias atividades: ouvir histórias, conhecer vários tipos de livros (se quisermos, também podemos comprar), tomar chá, assistir a leitura dramatizada, música… Este ano, tudo começou numa segunda-feira, dia 9 de dezembro, novamente, na Biblioteca Escolar. Nesse mesmo dia e, nesse local, ouvimos duas lindas histórias contadas por José Craveiro. Ele contouas sem livro, até nos pareciam tradicionais. Na quarta-feira, dia 11 de dezembro, ocorreu o “Chá com Livros”, altura em que tivemos oportunidade de assistir a um momento musical protagonizado por três alunas do Conservatório Regional de Castelo Branco e pudemos ainda assistir à leitura dramatizada da história: “Uma cadela amarela e os amigos dela”, feita pelos nossos colegas do 8º e 9º anos - Bianca, Iolanda, Jéssica e Ricardo -, que contaram a história acompanhada com sons dos animais. Foi uma semana muito rica: tomámos contacto com muitos livros, comprámos alguns e divertimo-nos com atividades diferentes. Desejamos que a Feira do Livro se repita para o ano, com atividades idênticas e outras diferentes para nos surpreender a todos.

Reconto de uma história contada por José Craveiro Alunos do 3º e 4º Anos “Era uma vez uma menina que costumava desobedecer sempre à sua mãe. Esta não queria que ela fosse pela mata, pois era perigoso, mas sim pela estrada. Uma vez, enquanto dormia, uma coruja foi bater-lhe à janela do seu quarto dizendo-lhe que havia uma festa na mata e pediu-lhe que a acompanhasse até lá. Ela lá foi e encontrou uma velha que a queria transformar em bicho feio ou árvore seca, por ter desobedecido, uma vez mais, à sua mãe. Entretanto, a velha foi dormir e, nesse momento, apareceu uma fada que, com a ajuda da menina, conseguiu que a velha perdesse o feitiço. Assim, das árvores secas e bichos feios começaram a aparecer meninos e meninas, que também antes tinham desobedecido e até a velha era uma linda rapariga. Nesse momento “truz, truz”, batem à porta, a menina acorda, olha para o relógio e vê que são horas de se levantar e ir para a escola.”

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No passado dia 28 de outubro, no âmbito das comemorações do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, todas as turmas do 3ºCiclo jogaram o bibliopaper. Foi-nos feito um quiz para apurar os nossos conhecimentos e para ver quão bem conhecemos a nossa biblioteca. Foi uma atividade muito interessante que nos permitiu ficar a conhecer uma perspetiva habitualmente desconhecida da biblioteca. Agradeço à equipa da Biblioteca Escolar por ter organizado esta atividade tão emocionante e didáctica. Uma coisa para, de certeza, repetir!

Gente em Ação

Biblioteca | Centro de Recursos

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Atividades Natal da Biblioteca Municipal

Mais um dia diferente na Biblioteca Municipal!

Graça Batista *

O Natal chegou à Biblioteca Municipal José Baptista Martins logo no dia 5 de dezembro, pela mão do ator Paulo Lages que ali apresentou, para as crianças que frequentam os 3º, 4º e 5º anos no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, a leitura encenada do livro «A noite de Natal» de Sophia de Mello Breyner Andresen. A atividade, apoiada pela DireçãoGeral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas, decorreu de forma extraordinária, cativando todos os participantes para a beleza do texto. No decurso da leitura, foi dada a possibilidade aos atentos ouvintes de entrarem em cena, lendo, representando e convivendo com os belíssimos adereços que integravam o cenário. No dia 9, foi a vez de a árvore de Natal ser a protagonista de um espetáculo apresentado pelo grupo A Casa dos Dias Felizes às crianças do 1º e 2º anos do Agrupamento. O espetáculo «Yulé – A árvore do

Natal», inspirado na origem do culto da árvore de Natal - que remonta à mitologia pagã e às celebrações do solstício de inverno-, propôs, com muita arte e especial sensibilidade, uma abordagem criativa e responsável da natureza.

* Bibliotecária da Biblioteca Municipal José Batista Martins

Alunos do 3º e 4º anos Nesta época natalícia, fomos convidados a ir à Biblioteca Municipal para vermos uma peça de teatro baseada no livro de Sofia de Mello Breyner, intitulado “A noite de Natal”. Esta peça foi-nos apresentada por um artista muito brincalhão que interagia connosco. O espaço/ambiente convidava e fomos espetadores e atores, consoante o momento. A primeira parte da peça falava sobre um amigo. A Joana encontrou um amigo pobre chamado Manuel. A menina mostra-lhe o seu jardim e explica-lhe que brincava debaixo de um cedro. Depois, juntos, foram buscar pedras, paus e musgo e fizeram a casa do rei dos anões. O Manuel confidenciou à menina que morava num pinhal e dormia numa cabana junto à vaca e ao burro. A segunda parte da história mostra a festa, altura em que vieram os primos para passar o Natal com a Joana. O ambiente foi todo preparado para festejar o Natal: árvore de Natal, fitas, bolas e até as refeições preparadas pela cozinheira Gertrudes. Nesta altura, a Joana foi espreitar os armários que estavam fechados todo o ano com lindas loiças e outras coisas mais, maravilhosas e

extraordinárias… Lá fora tudo era festa: luzes bolas, estrelas cintilantes velas, bolas de vidro… Chega a altura da consoada, era igual à de todos os anos! Era linda a árvore de Natal. Joana recebeu três presentes: uma bola, uma boneca e livros para pintar com aguarelas. Foi nessa mesma noite que Joana resolveu ir levar brinquedos ao Manuel, pois Gertrudes tinha-lhe dito que os pobres não têm prendas. Na terceira parte, a estrela, a Joana sai de casa, atravessa descampados, sobressalta-se com ruídos, com sombras e com brisas, mas não desiste, continua o seu caminho. Vem em sua ajuda uma estrela que a guia. Encontra os três Reis Magos: Gaspar que levava incenso, Baltasar que levava mirra e Belchior que levava ouro. Todos juntos e felizes seguiram até ao menino que dormia nas palhinhas entre a vaca e burrinho. Joana reconhece ali o seu amigo Manuel. Como se aperceberam, é uma história muito interessante e emotiva, por isso, aconselhamos a sua leitura a todas as pessoas, qualquer que seja a sua idade!

Dia da alimentação

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Mariana Pereira (2º Ano)

“A Noite de Natal”

de Sophia de Mello Breyner Andresen Alunos do 5ºA A convite da Biblioteca Municipal José Batista Martins, deslocaram-se até ao local, no dia 5 de dezembro, para assistir à leitura encenada do conto “A noite de Natal”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, os alunos do 3º, 4º e 5º anos de escolaridade. A peça foi encenada e interpretada pelo ator Paulo Lages que, trajando de forma alusiva à época natalícia, assumiu-se como leitor e animador do conto: lendo ele próprio em voz

alta, solicitando a participação de todos os alunos e até a representação de alguns. Para desempenhar o papel da protagonista da história foi escolhida uma criança e outras foram-se juntando, tomando o lugar dos Reis Magos e da estrela, na visita ao Menino Jesus. A todos foi dada a possibilidade de seguir o conto pelo próprio livro, uma vez que foi distribuído um exemplar a cada aluno, à entrada do espetáculo.

No dia 16 de outubro comemorouse o Dia Mundial da Alimentação. Nós não podemos viver sem alimentos. Há muitas pessoas que têm fome e não têm nada para comer. A alimentação deve ser equilibrada e variada: devemos beber leite, comer carne, peixe, muitos legumes, fruta e beber muita água. Assim, todos podemos viver melhor.

Na escola, comemos uma sopa de legumes deliciosa feita com cenoura, nabo, batata, cebola, nabiça, … que trouxemos de casa. O lanche foi uma espetada de fruta feita por nós. Também fizemos algumas atividades, entre elas um jogo em que entravam alimentos saudáveis e não saudáveis.


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Atividades Gente em Ação

HISTÓRIA AO VIVO

“Andakatu”

Turma do 5ºA OPINIÕES DOS ALUNOS Prof.ª Luísa Filipe

Decorreu, no dia 5 de novembro, no polivalente do Agrupamento, uma atividade sobre o tema da Pré-História que tinha como principal objetivo proporcionar aos alunos dos 5º e 7º anos uma oportunidade de verificar ao vivo as técnicas de fabrico de utensílios em pedra, a produção do fogo (uma das descobertas mais importantes dos primeiros homens), o fabrico da cerâmica e o fabrico de tintas com corantes naturais, bem como a técnica usada nas pinturas rupestres. Esta demonstração, da responsabilidade do arqueólogo do Museu de Mação, captou o interesse dos alunos que compreenderam, através da prática, como é que o homem evoluiu e como desenvolveu técnicas cada vez mais aperfeiçoadas para conseguir sobreviver num ambiente que lhe era hostil. Prendeu bastante a atenção dos alunos a forma como estes homens faziam o fogo, como fabricavam os primeiros instrumentos em pedra, como fabricavam

as primeiras peças em cerâmica e também como eram produzidas as tintas que eram depois usadas para fazer as pinturas rupestres. Os alunos puderam tocar em todas as peças, bem como nos materiais que eram usados para produzir esses utensílios, o que pensamos ter contribuído para uma melhor consolidação dos conteúdos já lecionados na disciplina de História.

“Eu aprendi que, com os primeiros utensílios feitos de pedra, eles podiam fazer muitas coisas. Por exemplo, uma dessas pedras tinha quatro funções que eram raspar, furar, esmagar e alisar. Aprendi também como faziam os vasos de cerâmica e as tintas para pintar a arte rupestre. Pudemos, com esta atividade, compreender melhor como estes primeiros povos conseguiam sobreviver e tudo o que eles tinham que enfrentar. Gostei muito de aprender como eles faziam o fogo e como fabricavam os instrumentos em pedra, mas o que eu mais gostei de ver fazer foram os vasos de cerâmica. Outra coisa interessante foi que podíamos mexer, tocar, sentir como eram estes instrumentos, os vários materiais de que eram feitos e ficámos a perceber melhor o que já tínhamos aprendido sobre estes povos.” - Leonor Araújo “O senhor arqueólogo mostrounos como eram os homens no iní-

cio e depois como evoluíram. Depois, aprendi como eles faziam o fogo e as tintas para pintar nas rochas. Gostei muito de ver como eles, a partir das pedras, faziam os seus utensílios. Mas, o que mais gostei nesta atividade, foi de aprender como faziam o fogo e os vasos de cerâmica. Foi muito interessante.” - Salomé Trindade “O que eu aprendi com esta atividade foi ver como os primeiros povos faziam o fogo, faziam as tintas para a arte rupestre, faziam os objetos de barro, faziam as armas em pedra e outras em osso e madeira e moíam os cereais para fazer o pão. Mas, o que eu mais gostei, foi de poder ver e sentir esses objetos e materiais que eram passados de mão em mão e acho que assim aprendi melhor.” - Bruno Pereira “O que eu aprendi sobre os primeiros povos foi como os povos recolectores faziam os utensílios de pedra, osso e madeira e como faziam o fogo para se aquecerem, cozinharem e afastarem os animais ferozes. Também aprendi que as comunidades agro-pastoris já tinham foices para ceifar os cereais e já faziam farinha, pois sabiam moer esses cereais. O que eu mais gostei foi de ver o senhor fazer um vaso com o barro e também de ver como faziam o fogo, porque era muito incrível.” - Gonçalo Rei

Visita à CELTEJO

Halloween

Bianca Almeida (7º A)

Bruna Martins (8ºA No passado dia 23 de outubro, o 8º e o 9º anos fizeram uma visita de estudo à fábrica CELTEJO, localizada em Vila Velha de Rodão. Quando entraram nas instalações da fábrica, foram encaminhados para um hall de entrada, onde estava a ser posto o banquete comemorativo dos 40 anos da CELTEJO, que foi fundada a 23/10 de 1971. Antes da visita guiada às instalações, os alunos visionaram, no auditório da empresa, um filme sobre a história da fábrica. Após este momento, foi-lhes oferecido um bloco de notas e uma caneta. Quando se iniciou a vista às instalações da fábrica, os alunos foram informados que teriam que respeitar as normas de

segurança, usando capacete e colete retrorrefletor. Durante a visita, os alunos foram fazendo perguntas aos guias, as quais foram sendo respondidas com toda a prontidão. O mais importante foi perceber como é que se produz o papel. Finda a visita, os alunos regalaram-se com o banquete!

Opinião:

Aprendi uma coisa fundamental com esta visita: “nunca se deve julgar o livro pela capa.” Todos nós achamos que a CELTEJO prejudica o meio ambiente em Vila Velha de Rodão. Isso é verdade. Mas também é verdade que dá postos de trabalho à população e tem práticas de trabalhos sustentáveis.

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No passado dia 30 de outubro comemorou-se o dia das bruxas, na nossa escola. Organizou-se o desfile mais assustador, “The Scariest Halloween Fashion show”. Nele participaram os alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos. Os participantes estavam muito assustadores: eles eram bruxas, zombies, vampiros, fantasmas… O aluno vencedor, do 1º Ciclo foi a Soraia Cardoso, do 2º Ciclo, a Susana Silva e a Ioana Padure e do 3º ciclo, a Bianca Almeida. Foi um dia das bruxas muito assustador e muito divertido.


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Sugestões de leitura O Homem de Constantinopla

Autor: José Rodrigues dos Santos Edição: 2013 Editora: Gradiva Páginas: 504

Este romance foi publicado recentemente por José Rodrigues dos Santos. A personagem principal desta história chama-se Kaloust Gulbenkian, nascido no Império Otomano e vindo de uma família conhecida na sua cidade natal, Istambul. A sua família decidiu ir para Constantinopla devido a uma guerra entre os arménios e os muçulmanos. O seu pai era o patrão de um negócio de petróleo que viria a crescer um dia nas mãos do seu filho. Kaloust, com apenas nove anos, faz o primeiro negócio que mudará a sua vida. Ele começa a interessar-se por arte e o seu pai decide que o seu filho deveria estudar francês em Marselha, onde acaba por desenvolver uma paixão passageira por madame Duprés, que é a sua professora de francês. Mais tarde, o seu pai decide que ele deve iniciar os estudos de inglês e manda-o para Inglaterra. Kaloust já era agora mais velho e decide, por si próprio, iniciar os estudos de engenharia do petróleo, apesar do pai discordar. O tempo foi passando e Kaloust, mais velho, conhece alguns grandes empresários da indústria do petró-

Ricardo Pereira (8ºA) leo, começando a ganhar dinheiro com as suas empresas. Kaloust desenvolve uma grande paixão por uma rapariga arménia que vive com os pais em Londres. Para poder casar com ela, Kaloust teve de conquistar a confiança do pai dela, o que conseguiu. Depois de casarem, foram os dois viver para Constantinopla, mas a guerra ainda não tinha acabado e foi lá que nasceu o seu filho, Nubar Sarkis. Por causa da guerra, ele e a sua família fugiram para Londres. Kaloust Gulbenkian ficou conhecido por toda a Europa como sendo um dos homens mais ricos do mundo. E o seu nome ficou definitivamente ligado a Portugal e à Fundação que tem o seu nome.

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Sou a Sara, tenho 11 anos e moro no Marmelal. Para mim o livro “Os cinco na ilha do tesouro”, de Enid Blyton, é um livro muito engraçado e também muito empolgante, porque eu gosto muito de livros de aventuras, em especial os da coleção “Os cinco”. Gosto muito das personagens e de como elas agem perante as situações em se encontram. Este livro fala sobre uma aventura que os cinco tiveram na ilha de kirrin, que pertence à Zé, que é uma das personagens. Eu recomendo a todas as pessoas que gostam de Aventuras, a coleção dos livros “Os cinco”.

Bianca Almeida (8ºA)

Autor: Júlio Magalhães Data: 2010 Editora: Esfera dos Livros

Breve síntese: António nasceu marcado pelo nome. Fora chamado assim para homenagear o Dr. António de Oliveira Salazar, o mesmo homem que era não só o seu vizinho nas traseiras, como era também o homem que governava o país com pulso de ferro. Mas de nada lhe valeu o seu nome. Como muitos inocentes homens, foi enviado para Angola, para defender uma pátria que não era sua. Desolado, deixou para trás uma mãe inconsolável e uma noiva triste, que se recusava a esquecê-lo e que, quando ele deixou de dar notícias, enterrou um caixão sem corpo. António, ao regressar de Angola, veio marcado por anos de guerra que o deixaram um homem diferente. De Angola trouxe um filho, fruto de um amor de guerra. O amor de Amélia e António sobreviveu e tornou-se um amor em tempos de guerra para enfrentar tudo e todos.

Opinião: Gostei de ler este livro, porque aprendi muitas coisas sobre a guerra colonial e sobre Portugal no tempo da ditadura.

O Recruta

Os Cinco na Ilha do Tesouro Sara Rei (6ºA)

Um Amor em Tempos de Guerra

Autor: End Blyton Edição: 2011 Editora: Oficina do Livro Coleção: Os Cinco Faixa etária: A partir dos 10 anos

Este livro faz parte de uma coleção de 12 livros, dum autor que é, na minha opinião, um dos melhores autores infanto-juvenis da atualidade. Neste livro, o nosso herói chamase James Becket e tem uma irmã chamada Lauren Becket. Depois da morte da sua mãe, os dois são recrutados para uma agência britânica de espionagem, chamada Cherub. Esta agência recruta crianças e não adultos, pois acha-se que os adultos, como espiões, dão nas vistas. Para efeitos oficiais estas crianças não existem! James, agora o espião James Adams, deve fazer uma recruta de cem dias com o odioso instrutor Large. James consegue passar na recruta e torna-se um agente que vai na sua primeira missão. Esta missão consiste em infiltrar-se num grupo de terrorismo chamado “Ajudem a Terra”, em Fort Harmony. Esta é o começo de uma aventura inesquecível e a não perder.

Ricardo Pereira (8ºA) Autor: Robert Muchamore Data: 2013 Editora: Porto Editora Coleção: Cherub 1


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Os Parabéns à Convenção!

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EFEMÉRIDE

Alunos do 3º Ano

Professora Anabela Santos Tendo por objetivo assinalar a comemoração do 24º aniversário da Convenção dos Direitos da Criança (20 de novembro), o Agrupamento, por iniciativa da sua representante na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), Anabela Santos, realizou, com os 3º e 4º anos, uma atividade de animação de leitura intitulada “Uma Aventura na Terra dos Direitos”, de Paula Guimarães, no passado dia 15 de novembro, na Biblioteca Escolar. Os alunos assistiram a uma leitura dramatizada da obra que deu nome à atividade e exploraram, com as personagens da história, conceitos inerentes aos seus direitos, como o respeito, o carinho, o amor, o bemestar, a família, a saúde, a casa, a escola… que ilustraram individualmente, no final, com vista à produção de um cartaz de grupo que evidenciou a participação e empenho de todos. Esta atividade contou com a preciosa colaboração da animadora Dulce Santana, demonstrando-se, mais uma vez, que o envolvimento da comunidade nas atividades do Agrupamento constitui sempre uma mais-valia na defesa do bem-estar e enriquecimento da criança.

No passado dia 15 de novembro, para festejar os 24 anitos da Convenção dos Direitos da Criança, fizemos uma “viagem” muito divertida! Fomos todos, os meninos do 3º e do 4º anos, com a professora Anabela Santos e a animadora Dulce Santana, até à Terra dos Direitos. Começámos por fazer a nossa identificação, pois percebemos que ter um nome também é um direito! Assistimos à leitura dramatizada da história do encontro de um menino chamado João com a menina Convenção (“São” para os meninos que dela ficaram amigos!). Viajamos com eles pela Terra dos Direitos. Que direitos? Os nossos, os de qualquer criança: menino ou menina, português ou de qualquer par-

Tarde de jogos matemáticos

Prof.ª Carla Nunes No dia 4 de dezembro, a turma do 9º ano deslocou-se ao laboratório de Robótica da Escola Superior de Tecnologia, em Castelo Branco (EST). Esta visita inseriu-se nas atividades do projeto ROBOT@ESCOLA, financiado pelo Projeto Ciência Viva, cujo objetivo foi a interação entre o ensino superior e o ensino básico/secundário, através da realização de atividades integradas na Semana Europeia de Robótica. Os alunos realizaram diversas atividades: construíram um robô; tiraram fotografias em 3D; dedicaram-se à construção e programação de um robô para

este se desviar de obstáculos…Tiveram ainda a oportunidade de ver trabalhos realizados por alunos da EST, no domínio da automação industrial, utilizando pneumática e autómatos programáveis. Os alunos acompanharam, realizaram e corresponderam de forma ativa e interessada às explicações e aos desafios colocados. A sessão foi extremamente enriquecedora, não só pelas experiências de aprendizagem mais diversificadas que os alunos puderam explorar, mas também pela partilha que este género de ações proporciona.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

“rastros”; o “superTmatik” de “quiz” e “cálculo mental”. Todos os alunos do 1º Ciclo podiam jogar o “superTmatik”. Esta panóplia de jogos serviu somente para os alunos treinarem! Porque é com 10 letras que se escreve a palavra Matemática, uma ciência exata, mas nela podemos sempre encontrar a mais pura diversão!

te do mundo…Relembrámos que todos temos direito a uma família, a um cantinho confortável para viver, a brincar, a comer, a ser tratado quando está doente…e até a ir à escola! É que há meninos em sítios do mundo que gostariam muito de ir, mas não os deixam, porque não há escolas ou porque há pessoas crescidas que os obrigam a trabalhar ou a treinar para as guerras! Descobrimos ainda que a Convenção, que juntou os nossos direitos mais importantes para os espalhar pelo mundo, nasceu há 24 anos; então, cantámos-lhe os parabéns, o que foi “uma patetice engraçada” (mas somos crianças e temos que brincar!!!). De presente, cada um de nós desenhou e escreveu uma “palavra doce” a ilustrar os nossos direitos e os nossos deveres, e colámos as palavras num cartaz enorme! Desta viagem, temos que nos lembrar que devemos respeitar os outros e tudo o que está à nossa volta, mas nunca nos devemos esquecer que também temos que pedir que nos respeitem, porque… somos crianças e seremos, mais tarde, o que nos deixarem, com respeito, ser!

Robot@Escola

Bianca Almeida (8ºA) No passado dia 27 de novembro, realizou-se, na escola sede do nosso Agrupamento, a tarde de jogos matemáticos destinada aos alunos do 1º,2º e 3º ciclos. Estes jogos foram dinamizados pelas professoras de Matemática Carla Nunes, Filomena Conceição e Olga Almeida. Os jogos que se podiam jogar somente para treino eram: o “hex”; o “cães e gatos”; o “semáforo”; o

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Atividades | Talentos S. Martinho Bianca Almeida (8ºA)

A LENDA

Diz a lenda que Martinho, nascido na Hungria em 316, era filho de um soldado romano. O seu nome foi-lhe dado em homenagem a Marte, deus da guerra e protetor dos soldados. Num certo dia de novembro, muito frio e chuvoso, estando em França ao serviço do Imperador, ia Martinho no seu cavalo a caminho da cidade de Amiens quando, de repente, começou uma terrível tempestade. A certa altura, surgiu à beira da estrada um pobre homem a pedir esmola. Como nada tivesse, Martinho, sem hesitar, pegou na espada e cortou a sua capa de soldado ao meio, dando uma das metades ao pobre para que este se protegesse do frio. Nessa altura, a chuva parou e o sol começou a brilhar, ficando, inexplicavelmente, um tempo quase de verão. Terá sido uma visão de Jesus que o levou a dedicar-se à religião cristã. Faleceu a 8 de novembro de 397, em Tours. S. Martinho foi, durante toda a Idade Média e até uma época recente, o santo mais popular de França. O seu túmulo, abrigado desde o séc. V por uma Basílica (sucessivamente destruída e reconstruída) em Tours, era o maior centro de peregrinação de toda a Europa Ocidental. A sua generosidade e humildade, aliadas a uma enorme fama de milagreiro, fizeram dele um dos santos mais queridos da população. NO PRESENTE

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O magusto escolar

Em Portugal, todos os anos, esperamos o verão de S. Martinho. E a verdade é que S. Martinho raramente nos decepciona. Em sua homenagem, comemoramos o dia 11 novembro com as primeiras castanhas do ano, acompanhadas de vinho novo. É o magusto, que faz parte das tradições do nosso país. O facto de o seu dia coincidir com a época do ano em que se celebra o culto dos antepassados e com a altura do calendário rural em que terminam os trabalhos agrícolas e se começa a usufruir das colheitas (do vinho, dos frutos, dos animais) leva a que a festa deste santo tenha toda uma componente de exuberância que actualmente tende a prevalecer. O dia de S. Martinho é invocado nas cerimónias religiosas dos locais de culto dos antepassados e o seu espírito de solidariedade é lembrado, quanto mais não seja, através do relato do episódio em que partilhou a sua capa com um pobre; mas de resto, e por todo o lado, as pessoas andam ocupadas nas atividades mencionadas: assam-se castanhas, prova-se o vinho...

Bianca Almeida (8ºA) e Sara Rei (6ºA)

No dia 13 de novembro, realizou-se, como já é tradição, o magusto na escola sede do nosso Agrupamento. A direção da nossa escola convidou várias entidades para o evento, entre as quais o Presidente da Junta de Freguesia. Aquando da hora marcada para o início (16 horas), os alunos dirigiram-se ao espaço em frente dos pavilhões do Prosepe onde já se estavam a ser assadas, tanto as carnes como as castanhas. Durante o magusto escolar recolheram-se várias opiniões, tais como: Professora Filomena: “Fazemos o magusto por ser um momento de convívio entre a comunidade escolar e as entidades convidadas.” Professora Manuela Cardoso: “Está um verdadeiro verão de S.Martinho, está

melhor tempo do que no ano passado e está a ser um magusto muito agradável.” Jéssica Moreira (8ºA): “O magusto está ótimo, a comida está boa e eu acho que o objetivo de unir a comunidade escolar foi cumprido.” Professor Batista: “O magusto é uma atividade tradicional nesta escola que já se realiza há muitos anos e é um momento de convívio, união e que reforça o sentimento de pertença à escola. Reaviva na memória as tradições mais populares.” Professora Anabela Estrela: “Aprecio o magusto. Porém, a única coisa de que não gostei foi ver os alunos deitarem as cascas das castanhas para o chão.” Alina Gomes (9ºA): “É muito giro haver este convívio e esta confraternização numa escola tão pequena.”

AGRADECIMENTO A Direção do AEVVR vem por este meio agradecer aos seguintes fornecedores que gentilmente ofereceram os seus artigos para o magusto. A todos, o nosso bem-haja!

Danone Sabores de Ródão Beira sumos Maria do Rosário Cardoso & Filhos

Castanha Joana Oliveira (Nutricionista) Fruto típico do Outono, é adorado por miúdos e graúdos! Como alimento, tem uma composição que a distingue dos seus familiares: é o facto de ter um teor de gordura significativamente inferior e um alto teor em hidratos de carbono complexos. Por 100g de alimento: - cerca de 200 kcal - 50% de água - 40% de hidratos de carbono, na sua maioria complexos, permitindo uma saciedade prolongada - 3% de proteína - 2% de gordura - 50 mg de Vitamina C, ajudando assim a fortalecer o sistema imunitário As castanhas são ricas em minerais, vitaminas do complexo B, fibras, cálcio, magnésio, fósforo

e potássio. Não contêm glúten e, por isso, são toleradas por pessoas com doença celíaca. Apesar dos seus benefícios e de ter um valor calórico inferior aos outros frutos amiláceos, é preciso moderação na sua ingestão: apenas 7 - 8 castanhas equivalem a 4 colheres de sopa de arroz cozido ou a um pão de trigo (1 carcaça). Assim, as castanhas devem ser consumidas de preferência como acompanhamento da refeição, substituindo o arroz/massa/batatas ou leguminosas, ou como complemento destes, e não como substituto da fruta, como tradicionalmente se faz. E que tal uma sopa de castanhas, um assado com castanhas, ou um puré de castanhas? Experimenta novas receitas e comemora o São Martinho!


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Desporto

Corta-mato escolar

Profª Nair Santos O corta-mato escolar decorreu durante a manhã do dia 13 de dezembro. Realizaram a prova 87 alunos de todos os anos de escolaridade (do 1º ao 3º ciclos). Sendo uma das atividades do desporto escolar, pretendeu-se, com esta prova, efetuar o apuramento dos melhores atletas para representarem a escola no corta-mato distrital, a realizar no mês de fevereiro, em Castelo Branco. Aos três primeiros alunos de cada escalão foram entregues as respetivas medalhas: Benjamins Masculinos: 1º João Fernandes 2º Rafael Gonçalves 3º Dinis Carmona Benjamins Femininos: 1º Isaura Vicente 2º Leonor Ribeiro 3º Bárbara Levita Infantis A Masculinos: 1º Tomás Esteves 2º Tomás Carrilho 3º Ricardo Rodrigues Infantis A Femininos: 1º Leonor Araújo 2º Patricia Afonso 3º Soraia Cardoso Infantis B Masculinos: 1º Fernando Mendes 2º Denis Pop 3º Gonçalo Correia Infantis B Femininos: 1º Maria Faustino 2º Tânia Pinguêlo 3º Ana Rita Pereira Iniciados Masculinos: 1º Edgar Belo 2º Rodrigo Barradas 3º André Pina

Iniciadas Femininas: 1º Bruna Martins 2º Beatriz Cardoso 3º Iolanda Tavares Juvenis Masculinos: 1º Rodrigo Carmona 2º Rodrigo Pires Juvenis Femininos: 1º Alina Gomes 2º Ana Encarnação

Torneio de Basquetebol Bianca Almeida (8ºA) No dia 15 de novembro realizou-se, no pavilhão gimnodesportivo da nossa escola, o Torneio Inter Turmas de Basquetebol 3x3. As classificações das equipas a concurso foram as seguintes: 2º ciclo Equipas Femininas: 1ª Sara Rei – 6ºAno, Bárbara Carmona – 6ºAno e Georgiana Padure 6ºAno 2ª Tânia Pinguelo- 6ºAno, Margarida Pina – 5ºAno e Ana Beatriz- 7ºAno Equipas Masculinas: 1º Henrique Barreto – 6ºAno, Bruno Canelas- 6ºAno e João Pires- 6ºAno 2ºGonçalo Correia- 6ºAno, Bruno Pereira – 5ºAno, Fernando Mendes5ºAno e João Martins – 7ºAno 3º João Gil- 6ºAno, João Palhares- 6ºAno, Denis Pop- 6ºAno e Gonçalo Santos 6ºAno. 3º ciclo Equipas Femininas: 1ª Bruna Martins- 8ºAno, Maria Faustino- 7ºAno, Ana Carolina- 8ºAno e Leonor Araújo- 5ºAno 2ª Alina Gomes- 9ºAno, Carolina Cruz- 9ºAno, Jéssica Mourato- 9ºAno e Tatiana Barata- 9ºAno 3ª Ana Rita Pereira- 7ºAno, Bianca Almeida- 8ºAno, Margarida Diogo7ºAno e Ana Beatriz 7ºAno. Equipas Masculinas: 1º Alexis Afonso- 9ºAno, André Ribeiro – 9ºAno, Rodrigo Pires- 8ºAno, Edgar Belo- 8ºAno e João Pedro Diogo 7ºAno 2º Rodrigo Barradas- 8ºAno, Rui Tavares- 8ºAno, Paulo Rodrigues8ºAno, Duarte Rodrigues- 8ºAno e Ricardo Pereira – 8ºAno.

Telefone: +351 272 541 041 Fax: +351 272 541 050 E-Mail: direcao@aevvr.pt Serviços Administrativos: sa@aevvr.pt

Grafismo e PAginação Professor Luis Costa Professor Helder Rodrigues Colaboradores Professores, Alunos, Pessoal Não Docente, Associação de Pais e Encarregados de Educação, Comunidade Educativa IMPRESSÃO Jornal Reconquista - Castelo Branco

E-MAIL gente.vvr@gmail.com Na INTERNET NOVA Webpage do Agrupamento (Beta - Online a 6/01/2013) http://www.aevvr.pt Plataforma Moodle (NOVO SERVIDOR E URL) http://moodle.aevvr.pt Facebook www.facebook.com/Agrevvr

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Coordenação Professora Anabela Afonso E-Mail: anabelaestrela@aevvr.pt

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA VELHA DE RÓDÃO Avenida da Achada 6030-221 Vila Velha de Ródão

Reportagem fotográfica completa.


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Última Página

O Natal

Festa de Natal Alunos do 2º Ano

Alunos do 2º Ano

O Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão encerrou o primeiro período com a sua tradicional festa de Natal que se realizou na Casa de Artes, no dia 17 de dezembro. A festa decorreu durante a manhã num ambiente de euforia por parte de todos os intervenientes: alunos, professores, pessoal auxiliar e encarregados de educação. Do programa constaram autos de Natal, canções natalícias e outras, dramatizações de textos e recitação de poesias. As actuações foram protagonizadas pelos alunos, professores e também pelos pais e avós. No final, houve um almoço convívio onde não faltaram os doces tradicionais de Natal e a distribuição de prendas. Foi uma festa em que esteve presente o espírito de Natal, ou seja, a partilha, a solidariedade e o amor entre os homens (mensagem de Cristo).

A celebração do Natal surge em meados do século IV da nossa era, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do nascimento do Menino Jesus. A explicação para a escolha desta data prende-se com o facto de esta coincidir com as festas saturnais dos romanos e com as festas célticas e germânicas do solstício do inverno. A igreja fez aproveitamento destas festas pagãs, cristianizando a data. Com S. Francisco de Assis, a partir de 1233, aparecem os primeiros presépios que reconstituem a cena do nascimento de Cristo. A árvore de Natal surge mais tarde, já no século XVI, sendo enfeitada com luzes (símbolo de Cristo, Luz do Mundo). Os madeiros, que têm grande expressão nas nossas aldeias do interior e a troca de presentes que são dados pelo Menino Jesus ou pelo Pai Natal, dependendo da tradição dos países, são também tradições desta festa. A celebração do Natal nos nossos dias é a festa da família, é uma época de harmonia e de paz.

Momentos da festa na Casa de Artes, com destaque para a notícia (dada em primeira mão) que os nossos alunos venceram o concurso do projeto “Namorar com Fair Play” Colóquio / Debate

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Violência no Contexto Escolar com Teresa Ribeiro De que falamos quando falamos de violência no contexto escolar? De que forma o ambiente e a vivência escolar espelha os valores e a cultura social, como promove o crescimento e o sentido crítico, fundamentais a um ser humano integro e de que forma vai ao encontro das novas demandas que o tempo actual coloca a todos? Qual é o nosso papel enquanto educadores? Quais os cuidados que prestamos, de que forma o fazemos e não menos importante, quais as dificuldades que enfrentamos e como vemos realizadas as nossas necessidades, enquanto pessoas e enquanto profissionais. Propõe-se um encontro de reflexão e partilha, destacando alguns dos elementos chave, cruciais na análise das ideias e das práticas educativas e do desenvolvimento pessoal.

Reportagem fotográfica da festa, almoço e ceia de Natal.

15 de janeiro | 16:00 horas Biblioteca Municipal José Batista Martins


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