Jornal Júnior de Vila Franca nº1

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JORNAL JÚNIOR da EB1/JI de Vila Franca Edição nº 1

Agrupamento Vertical de Escolas de Darque

As Janeiras

Fevereiro de 2011

Nesta Edição: .Escola Ativa: .Assembleia de escola- pág. 2; .Declaração Universal dos Direitos Humanos- pág. 3; .Visita técnica sobre a compostagem- pág 5; .As Janeiras- pág. 6; .Rastreio visual e observação do olho- pág. 7; .A nossa sala de aula: .Sala dos Amigos- pág. 8; .Escola/Família- pág. 9; .Cidadania- pág. 10; .Cientistas Geniais: .Sala dos Fixes- pág. 12;

, No dia 12 de Janeiro, fomos cantar as Janeiras à creche, ao lar de Vila Franca e ao café. Deram-nos rebuçados e bolachas de chocolate e depois fomos para a escola. Pela estrada, cruzamo-nos com uma senhora que nos deu dinheiro. No Sábado, dia 22 de Janeiro, fomos à missa cantar as Janeiras. Levámos uma rosa e demos um beijinho ao menino Jesus. Eu gostei muito! A parte que eu mais gostei foi da missa! Adorei as Janeiras!

.Ler a Brincar: .”A que sabe a lua?”, de Michael Grejnec- pág. 14 .AECs: .Ensino do Inglês- pág. 15; .Ensino da Música- pág. 16; .TIC- pág. 17; .Hora do Recreio: .Passatempos- pág. 20.

Maria (2º ano) Ficha Técnica: Coordenação e composição:Liliana Fernandes Colaboradores:Alunos, Professores titulares de turma, Educadores, Professores das AECs e Assistentes Operacionais 1


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Fevereiro de 2011

Escola Ativa Assembleia de Escola No dia 28 de Janeiro, realizámos a nossa Assembleia de Escola como vem sendo hábito, uma vez por mês. Nestas conjunto,

Assembleias

reflectimos,

sobre os comportamentos

em

menos

correctos, encontramos soluções e recordamos acontecimentos vividos durante o mês em curso. Neste dia, logo de manhã, tivemos de votar para o novo Presidente e Secretário que presidirá as Assembleias de Escola do 2º período. Cada sala apresentou os candidatos e sua frase de campanha.

À

tarde

ficamos

a

saber

os

resultados e o Marcelo foi nomeado presidente da Assembleia.

Resultados da 1ª volta:

Resultados da 2ª volta

Marcelo - 25 votos Ariana - 25 pontos Bruna - 12 votos

Marcelo - 61 votos Ariana - 28 votos

Guilherme - 12 votos Margarida - 9 votos Lourenço - 7 votos Cada turma propôs um nome para o nosso jornal digital, votámos e foi escolhido

“Jornal Júnior”. Turma do 4º ano “Janela Aberta” 2


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Declaração Universal dos Direitos Humanos A 10 de Dezembro de 2011, assinalaram-se os 63 anos da Declaração Universal do Direitos Humanos (DUDH). Um marco histórico para todos os que respeitam e defendem a dignidade humana, uma vez que este foi e continua a ser, um instrumento de referência na defesa dos direitos humanos de todos. Para comemorar esta data, cada uma das turmas da nossa escola selecionou um dos 30 direitos da DUDH e trabalhou-o na sua sala de aula. Aqui apresentamos a atividade desenvolvida pela turma do 1º ano, no âmbito desta temática.

Turma do 1º ano:

Artigo 3º: Direito à Vida, Liberdade e Segurança

Os alunos do 1º ano disseram:

As pessoas estão felizes porque não há guerra e a família pode estar toda reunida.(Inês)

Todos devemos ser felizes: que todos tenham casa; que todos tenham de comer; que todos possam ter carro e que não haja guerra.(Bárbara)

O menino é feliz porque ganhou um prémio. O médico trata dos doentes. Nada de pistolas. (Rodrigo Oliveira)

As crianças estão felizes, sorriem a jogar à apanhadinha.(Nelson)

Os meninos estão a brincar porque são livres.(Rodrigo Ribeiro)

É preciso sermos Amigos. A vida é bonita quando somos namorados.(Ana Maria) 3


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Somos livres, brincamos e somos felizes. Não há guerra na minha terra e estamos em segurança. (Lourenço)

As crianças estão alegres porque podem brincar felizes, sem medo da violência e da guerra.(Joana)

É bom que o Polícia nos guarde. Não devemos praticar ações incorretas.É preciso haver amor para haver vida, segurança e liberdade. (Gonçalo Carvalho)

A menina está triste, porque há guerra na sua terra. Não pode haver segurança, nem vida em países onde há guerra. É muito triste!(Rodrigo Arieiro)

A vida é bonita quando somos livres e vivemos em segurança.(Maria João)

Os meninos estão alegres porque na terra deles não há guerra. Eles sentem-se seguros e felizes.(João Manuel)

Não à violência. A guerra é má. Não há meninos felizes, nem borboletas, se houver pistolas.(Paulo José)

A Polícia faz falta para contar do trânsito e na guerra também toma conta das pessoas.(Afonso)

O Polícia é bom. Ele está a tomar conta dos carros. Assim há segurança.(Gonçalo Leitão)

O Polícia está aqui para comandar o trânsito, para que o menino possa ir buscar a bola em segurança. O menino é livre e por isso é muito feliz.(Alexandre)

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Visita Técnica sobre a Compostagem

No passado dia 27 de Janeiro, pelas 11 horas

da

manhã,

tivemos

a

visita

da

engenheira da CMIA para realizarmos uma experiência sobre a presença ou ausência de oxigénio no processo da Compostagem.

A compostagem é um processo biológico processo

aeróbio,

ou

através

seja da

é

um qual

microrganismos e insectos decompõem a matéria orgânica (casca de fruta e legumes, folhas secas, relva entre outros), na presença de oxigénio, numa substância

homogénea,

de

cor

castanha, com aspecto e cheiro a terra – o composto. Mas será o oxigénio um elemento fundamental

no

processo

da

compostagem? Vamos descobrir…

Todos

os

alunos

participaram

activamente nos procedimentos desta experiência.

Turma do 4º ano “Janela Aberta”

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As Janeiras Este ano, como vem sendo hábito em anos anteriores, fomos cantar as Janeiras para a comunidade, no passado dia 22 de Janeiro. Estiveram presentes os

alunos,

professoras,

educadoras,

auxiliares, pais, avôs e amigos. Tocámos

bombo,

cantámos,

encantámos e aplaudiram-nos. De seguida, entramos na igreja para beijar o Menino Jesus e oferecer, cada um de nós, uma rosa que foi colocada numa jarra, em frente ao altar.

Muito obrigado pela vossa presença e oferta para a nossa escola! Até para o ano!

Turma do 4º ano “Janela Aberta”

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Rastreio Visual e Observação do Olho O que aprendemos sobre o olho? No dia 3 de Fevereiro, o pai do Miguel veio à nossa sala de aula, explicar-nos sobre o que o olho tem por dentro. Aprendemos que o olho tem um líquido transparente. Falamos sobre a pupila que, quando estamos ao sol, fica mais pequena e, quando estamos à sombra fica maior. Sabíamos que as pálpebras são aquela coisa que fecha, mas é sempre bom recordar! No dia anterior, dia 2 de Fevereiro, fiz o rastreio visual. Eu via bem as letras, mas tenho de marcar uma consulta para este mês. Eu gosto que me vejam os olhos, para não ficar cega.

Bruna (2º ano)

Lara (2º ano)

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Fevereiro de 2011

A Nossa Sala de Aula Sala dos Amigos (Pré-Escolar)

Para comemorar o dia Mundial da Não Violência e da Paz (30 de Janeiro de 2011), os pais escreveram uma mensagem na pomba branca. As crianças adoraram ouvir a história de GANDHI (1869-1948) que foi o idealizador e fundador do Moderno Estado Indiano e o maior defensor do princípio da Não Agressão.

O Inverno Com a chegada do frio todas as crianças resolveram fazer um boneco de neve

com

material

de

desperdício.

Temos artistas!

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Escola/Família - 1º ano Os alunos da turma do 1º ano trabalham com os seus Pais.

No Natal enfeitámos as estrelas.

No fizemos

mês o

de

boneco

Janeiro de

neve.

Ficaram bem bonitos!

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SABES O QUE É …

3º ANO ... CIDADANIA?

É um conjunto de direitos e de deveres, perante a lei e perante os outros. Tens direito a ser tratado com respeito, a ter os cuidados próprios para a tua idade a ser defendido por polícias e advogado... Mas tens o dever de te esforçares para vires a ser um cidadão que respeita os outros.

A. NA TUA CIDADE? • Honestidade Tens o direito de entrar nas lojas...mas tens o dever de pagar e não roubar. • Respeito Tens o direito de te divertir e brincar...mas tens o dever de não incomodar os outros com as

tuas brincadeiras. • Zelo Tens o direito de utilizar lugares públicos...mas tens o dever de não estragar. • Tolerância Tens o direito de dizer o que pensas com firmeza...mas tens o dever de falar delicadamente e respeitar a opinião dos outros. • Limpeza Tens o direito de utilizar as ruas e jardins...mas tens o dever de não poluir, de pôr o lixo nos sítios próprios (incluindo os dejetos do cão). • Proteção Tens o direito de ser protegido contra abusos sexuais...mas tens o dever de não permitir que te toquem, te tirem fotografias ou obriguem a dizer ou fazer o que não queres.

B. NA TUA ESCOLA? • Formação Tens o direito ao ensino ...mas tens o dever de o aproveitar ao máximo para seres um cidadão informado e responsavel. • Tolerância Tens o direito a não seres ofendido...mas tens o dever de não julgar ninguém pela aparência, raça, crença, etc.

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Liberdade Tens o direito de expor as tuas ideias...mas tens o dever de o fazer com calma e de ter em concideração as ideias dos outros.

• Pacifismo Tens o direito de discordar de injustiças... mas tens o dever de não intervir com violência. Tens o direito a um bom ambiente escolar...mas tens o dever de ser pontual, simpático e cumprir regras. • Escolha Tens o direito de conhecer... mas tens o dever de não aceitar, ou te deixar influênciar porque não é correto (uso de drogas, fumar, fazer bulling etc). • Ajuda Tens o direito à tua privacidade... mas tens o dever de ajudar colegas em dificuldade. • Justiça Tens o direito de não te esforçar... mas tens o dever de não perturbar o professor e quem quer trabalhar. • Respeito Tens o direito a ser respeitado pelos professores...mas tens o dever de lhe obedecer.

C. NA TUA CASA • Informação Tens o direito de saber o que se passa no mundo, em livros, televisão, internet...mas tens o dever de pedir orientaçao para compreenderes e selecionares. • Liberdade Tens o direito de pensar, seguir uma religião, escolher amigos, seguir um curso...mas tens o dever de acatar os concelhos. • Colaboração Tens o direito de usufruir do conforto da tua casa...mas tens o dever de colaborar nos trabalhos domésticos. • Submissão Tens o direito aos cuidados e à educação...mas tens o dever de aceitar a repreensão e o castigo merecidos. • Legalidade Tens o direito de ouvir música e ver filmes...mas tens o dever de não os copiar sem licença. • Compreensão Tens o direito a ser criança...mas tens o dever de acarinhar os membros da família, incluindo os velhinhos. 11


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Cientistas Geniais Sala Fixe (Pré-Escolar) APRENDER PELA EXPERIÊNCIA - NA “SALA FIXE” É ASSIM… A proposta do Dia dos Desafios era fazer uma experiência de dissolução / evaporação para descobrir se o arroz, o açúcar e o sal se dissolviam na água ou, por outras palavras, se eram ou não solúveis. Para isso seguiu-se o Protocolo da Experiência: 1. Levantamento das concepções prévias das crianças Após a apresentação oral da experiência a realizar e dos materiais a utilizar, inquiriu-se o grupo acerca daquilo que pensavam que ia acontecer e registaram-se as suas ideias:

- A água vai desaparecer… - O açúcar é que vai desaparecer! - A água vai ficar branca. 2. Realização da experiência de dissolução: Apresentação da experiência em grande grupo: Colocou-se em 3 taças de vidro iguais 20 ml de água (em cada); Colocaram-se 2 colheres de sobremesa de açúcar na primeira e mexeu-se bem; Colocou-se 1 colher de sobremesa de sal na segunda e mexeu-se bem; Colocou-se 1 colher de sobremesa de arroz na terceira e mexeu-se bem.

Observou-se aquilo que foi acontecendo. Conclusão: pediu-se às crianças para tentarem explicar o que aconteceu e porquê:

- O sal está a desaparecer… - Mas o arroz não desaparece, a água é que ficou branca! - O arroz não desaparece porque os bocados não são pequenos… - A água chupou o açúcar! - Ou, se calhar, o açúcar chupou a água!

Então baralharam-se as taças e procuramos a forma de descobrir qual era qual. Depois de verificarem que os olhos não nos davam essa informação, pois a água era toda transparente (incolor) e que o nariz também não a dava, pois a água não tinha cheiro (inodora), tiveram que recorrer à boca e usar o sentido do paladar: colocaram o dedinho e provaram, identificando dois sabores diferentes: o salgado era da taça onde se pôs o sal e o doce era o da taça onde se colocou açúcar.

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Passou-se então à concretização individual da experiência de dissolução: Cada criança recebeu 3 pequenos copos plásticos, onde colocou 20 ml de água, medindo-a pelo copo medida. Depois foram distribuídos os ingredientes necessários: arroz, sal e açúcar e cada uma procedeu à experiência misturando o arroz, o sal e o açúcar na água e mexendo bem. Observou-se que aconteceu o mesmo que na experiência anterior. 3.

Realização da experiência da evaporação

(revertendo assim o processo de dissolução): Colocaram-se as 3 taças sobre uma fonte de calor, neste caso um radiador, até a água secar: surgiram cristais de açúcar e de sal ( não se aplicou ao arroz, pois este não se dissolveu, uma vez que não é solúvel na água). Conclusão: procurar explicações para o que observaram: A água secou e o sal e o açúcar que lá estavam apareceram outra vez! −

No final, os meninos mais crescidos fizeram a representação gráfica da dissolução e os mais pequenos fizeram o registo da evaporação.

Esta foi uma actividade integrada num projecto de pesquisa sobre a origem destes 3 elementos, a partir da pergunta “Como nasce o açúcar? … o arroz? … e o sal?” feita por uma criança, que proporcionou aprendizagens significativas no âmbito da Área do Conhecimento do mundo / abordagem ao conhecimento científico / química, às 17 crianças de 5, 4 e 3 anos que compõem este grupo.

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Ler a Brincar Os alunos da turma do 2º ano leram uma história encantadora

“A que sabe a lua?”, de Michael Grejnec. Primeiro, começaram por explorar a capa e o título e imaginaram como seria a história que iriam ouvir. Quando a professora lhes perguntou “A que sabe a lua?”, responderam:

. A neve, porque a lua é branca e fria como a neve. (Hugo) . A gelado de nata, porque a lua é branca e a girafa serve de pau. (Raúl) . A baunilha, porque é branca amarelada como a baunilha. (Lara) .A morango, porque o morango é bom. (Sara) .Não sabe a nada, porque a lua não tem cheiro. (Maria) .A uva, porque a lua é roxa como as uvas. (Bruna) .A amora, porque a amora é boa e é bonita. (Joana) .A morango, porque a lua tem a língua da cor do morango. (Letícia) .A terra, porque a lua tem crateras lunares. (Afonso) .Não tem sabor, porque está no céu. (Beatriz) .A morangos com açúcar, porque o açúcar é branco. (Tiago) .A algodão doce, porque a lua é branca e fofa. (Eduardo) .Sabe bem, porque é parecida com o açúcar. (Ana Beatriz) .A açúcar, porque a lua é branca como o açúcar. (Diogo)

Depos da professora ler a história, os alunos preencheram a ficha de leitura e fizeram um belo cartaz.

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AECs l

Ensino do Inglês No início do período escolar corrente, o grupo de Inglês desenvolveu com os alunos da escola de Vila Franca um projecto sobre a família. O projecto visava desenvolver a consciência dos alunos para os diferentes tipos de família existentes, desenvolver a sua capacidade criativa e assimilar vocabulário em inglês de forma divertida. Com base em imagens aleatórias criámos uma família, a cada membro, atribuímos um nome e personalidade. Ficamos a conhecer tão bem esta família que decidimos fazer um álbum com as suas “fotografias” para não mais os esquecermos. Este foi o resultado...

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Ensino da Música Uma família na Música Este mês, a professora Joana, de Música, contou-nos uma história muito engraçada. Foi a história de uma família que existe na música. É uma história muito simples que a professora criou para nos dar a conhecer algumas figuras musicais. Nós, meninos curiosos que somos, vamos agora partilhar com vocês aquilo que aprendemos. “Há muitos, muitos anos, vivia num país muito distante, no País da Música, uma bela família constituída pelo pai, pela mãe e pelos filhos gémeos. O pai chamava-se Senhor Tá, a mãe era a Senhora Ch, e os filhos eram os gémeos ti-ti. Esta família especial tinha uma casa muito especial também, que se chamava Pauta. Para se entrar na casa desta família era necessária uma chave muito especial, a Clave de Sol”. Estão confusos é? Não sabem bem de quem estamos a falar? A história é mesmo muito simples mas agora nós vamos conta-la com a linguagem musical que depois aprendemos. ““Há muitos, muitos anos, vivia num país muito distante, no País da Música, uma bela família constituída pelo pai, pela mãe e pelos filhos gémeos. O pai chamava-se Semínima, a mãe era a Pausa de Semínima, e os filhos eram as duas colcheias”. E assim com estes nomes já percebem? Pois é, no mês de Janeiro nós aprendemos o nome de algumas figuras musicais, que são utilizadas para escrever belas melodias em linhas próprias, as pautas e daí a Pauta chamar-se a casa das figuras musicais. Vocês sabem que para escrever música numa pauta é necessário colocar uma Clave para as notas se puderem posicionar nas linhas e espaços correctos? Na música tudo tem o seu lugar e a Clave coloca-se logo no início da pauta. É como uma chave, assim sabemos onde temos de colocar as notas. Como nós gostamos muito de aprender sobre esta família a professora Joana trouxe barro para a aula e deu a cada um de nós um bocadinho. Com esse bocadinho criamos senhores Tá, senhoras Ch, gémeos ti-ti, ou melhor, semínimas, pausas de semínima, colcheias e ainda a Clave de Sol. Foi muito divertido aprender. Agora com as figuras musicais que conhecemos já conseguimos fazer pequenos ritmos. Qualquer dia estamos profissionais da música. Para vocês verem como foram divertidas estas aulas, partilhamos com vocês o resultado final dos trabalhos em barro, com uma pequena fotografia. Esperamos que gostem do nosso trabalho, porque nós divertimo-nos muito a faze-lo.

Texto construído pelos alunos do 2º Ano da EB1 Vila Franca, com a ajuda da professora de Música Joana Vale. 16


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TIC 1ยบ Ano

2ยบ Ano

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TIC - 3º Ano A cigarra e a formiga Era uma vez uma formiga e uma cigarra que eram muito amigas. Durante todo o Outono, a formiga trabalhou sem parar, a fim de armazenar comida para o período de Inverno. Não aproveitou nada do Sol, da brisa suave do fim da tarde, dos lindos pôr-do-sol do Outono, nem da conversa com as amigas. Só vivia para o trabalho! Enquanto isso, a cigarra não desperdiçou um minuto sequer: cantou durante todo o Outono, dançou, aproveitou os tempos livres, sem se preocupar muito com o Inverno que estava a chegar. Então, passados alguns dias, começou a arrefecer. Era o Inverno que estava a bater à porta. A formiga, exausta, entrou na sua singela e aconchegante toca, repleta de comida. Entretanto, alguém chamava pelo seu nome do lado de fora da toca e, quando abriu a porta, ficou surpresa: era a sua amiga cigarra, que estava vestida com um maravilhoso casaco de lã e com uma mala e uma guitarra nas mãos. - Olá, amiga! - Cumprimentou a cigarra. - Vou passar o Inverno em Paris. Será que você podia cuidar da minha toca? - Claro! Mas o que aconteceu para você ir para Paris? A cigarra respondeu-lhe: - Imagine você que, na semana passada, eu estava a cantar num restaurante e um produtor gostou tanto da minha voz que fechei um contrato de seis meses para fazer espectáculos em Paris. A propósito, amiga, deseja algo de lá? A formiguinha respondeu: - Desejo, sim. Se você encontrar por lá um tal de La Fontaine, que escreveu a nossa história, mande-o tomar banho em urtigas...

Trabalho realizado por Ivo e Daniel (3º ano)

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TIC - 4º Ano

Lua Nova: É quando o hemisfério lunar voltado para a Terra não reflecte nenhuma luz do Sol. Dizemos também que a Lua está em conjunção com o Sol. A Lua Nova só é visível durante os eclipses do Sol que, aliás, só acontecem quando é Lua Nova. Nessa fase, o ângulo entre Sol, Terra e Lua é praticamente zero. A Lua Nova nasce por volta das seis horas da manhã e põe-se às seis da tarde. Ou seja, ela transita pelo céu durante o dia.

Lua Crescente Cerca de sete dias e meio depois da Lua Nova, a Lua deslocou-se 90° em relação ao Sol e está na quadratura ou primeiro quarto. É o quarto-crescente. A Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e põe-se à meia-noite. O seu aspecto é o de um semicírculo voltado para o Oeste. Vista do hemisfério Sul, a aparência do quartocrescente lembra a letra “C”, de crescente. Mas no hemisfério Norte, ao contrário, a Lua crescente se parece um “D”.

Lua Cheia Passados 15 dias da Lua Nova, dizemos que a Lua está em oposição ao Sol. É Lua Cheia. Os raios solares incidem verticalmente sobre o nosso único satélite natural, iluminando 100% do hemisfério voltado para a Terra. O ângulo Sol-Terra-Lua agora é de 180 graus. Lua e Sol estão em lados diametralmente opostos do céu.

Lua Minguante Uma nova quadratura surge quando a diferença angular é de 270°. Neste dia, o aspecto da Lua é de um semicírculo voltado para o Leste. A Lua nasce à meia-noite e põe-se ao meio-dia, aproximadamente. O quarto-minguante é também conhecido como quarto-crescente e, visto do hemisfério Sul, a Lua lembra uma letra “D” (de decrescente).

Trabalho realizado por Agostinho e Diogo (4º ano)

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Hora do Recreio

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